QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição 9 Capítulo 14 Cinética química David P. White © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Fatores que afetam a velocidade de reações • A cinética é o estudo da velocidade na qual as reações químicas ocorrem. ocorrem • Existem quatro fatores importantes que afetam as velocidades das reações: – o estado físico do reagente, – as concentrações dos reagentes, – a temperatura t t na quall a reação ã ocorre e – a presença de um catalisador. • Objetivo: compreender as reações químicas no nível molecular. molecular © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Velocidades de reações ç • Existem duas maneiras de medir a velocidade da reação A → B: – a velocidade l id d na quall o produto d t é formado f d (por ( exemplo, l a variação na quantidade de matéria de B por unidade de tempo); – a velocidade na qual os reagentes são consumidos (por exemplo, a variação na quantidade de matéria de A por unidade de tempo). p ) © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Velocidades de reações ç Variação da concentração com o tempo • As unidades mais utilizadas ppara a velocidade são observar a concentração em quantidade de matéria. Já que o volume é constante, a concentração em quantidade de matéria e a quantidade d matéria de é i são ã diretamente di proporcionais. i i • Considere: C4H9Cl(aq) + H2O(l) → C4H9OH(aq) + HCl(aq) © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Velocidades de reações ç © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Velocidades de reações ç Variação da concentração com o tempo – Podemos calcular a velocidade média em termos do desaparecimento do C4H9Cl. – A unidade para a velocidade média é mol/L s. – A velocidade média diminui com o tempo. – Representamos graficamente [C4H9Cl] versus tempo. – A velocidade l id d a qualquer l instante i de d tempo (velocidade ( l id d instantânea) é a inclinação da tangente da curva. – A velocidade instantânea é diferente da velocidade média. média – Geralmente chamamos a velocidade instantânea de velocidade. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Velocidades de reações ç © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Velocidades de reações ç Velocidade de reação e a estequiometria • Para a reação C4H9Cl(aq) + H2O(l) → C4H9OH(aq) + HCl(aq) sabemos que • Em geral, para aA + bB → cC + dD © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Velocidades de reações ç • Em geral, as velocidades aumentam à medida que as concentrações aumentam. aumentam NH4+(aq) + NO2-(aq) → N2(g) + 2H2O(l) © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Concentração ç e velocidade • Para a reação NH4+(aq) + NO2-(aq) → N2(g) + 2H2O(l) observamos que – à medida que a [NH4+] duplica com a [NO2-] constante, a velocidade dobra, – à medida que a [NO2-] duplica com a [NH4+] constante, a velocidade dobra, – concluímos que a velocidade ∝ [NH4+][NO2-]. ] • A constante k é a constante de velocidade. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Concentração ç e velocidade Expoentes na lei de velocidade • Para uma reação geral com a lei da velocidade dizemos que a reação di ã é de d ordem d m no reagente t 1 e n no reagente 2. • A ordem overall de reação é m + n + … • Uma reação pode ser de ordem zero se m, n, … são zero. • Observe Ob que os valores l ddos expoentes t ((ordens) d ) tê têm que ser determinados experimentalmente. Eles não estão simplesmente relacionados com a estequiometria. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Concentração ç e velocidade Uso das velocidades iniciais para determinar as leis de velocidade • Uma reação é de ordem zero em um reagente se a variação da concentração daquele reagente não produz nenhum efeito. • Uma reação é de primeira ordem se, ao dobrarmos a concentração, a velocidade dobrar. • Uma reação é de ordem n se, ao dobrarmos a concentração, a velocidade aumentar de 2n. • Observe que a constante de velocidade não depende da concentração. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Variação da concentração com o tempo Reações de primeira ordem • Objetivo: converter a lei de velocidade em uma equação conveniente i t para fornecer f as concentrações t õ como uma função f ã do d tempo. • Para uma reação de primeira ordem, ordem a velocidade duplica à medida que a concentração de um reagente dobra. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Variação da concentração com o tempo Reações de primeira ordem • Uma representação gráfica de ln[A]t versus t é uma linha reta com inclinação -k e intercepta em ln[A]0. • No caso acima utilizamos o logaritmo natural, ln, que é o log na base e. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Variação da concentração com o tempo Reações de primeira ordem ln[A ]t = −kt + ln[A ]0 © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Variação da concentração com o tempo Reações de segunda ordem • Para uma reação de segunda ordem com apenas um reagente 1 1 = kt + [A]t [A]0 • Um gráfico de 1/[A]t versus t é uma linha reta com inclinação k e intercepta 1/[A]0 • Para uma reação de segunda ordem, um gráfico de ln[A]t versus t não é linear. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Variação da concentração com o tempo Reações de segunda ordem 1 1 = kt + [A]t [A]0 © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Variação da concentração com o tempo Meia-vida • Meia-vida é o tempo que a concentração de um reagente leva para diminuir para a metade do seu valor inicial. • Para um processo de primeira ordem, t½ é o tempo gasto para [A]0 alcançar l ½[A]0. • Matematicamente, t1 = − 2 © 2005 by Pearson Education (2 ) = 0.693 ln 1 k k Capítulo 14 Variação da concentração com o tempo © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Variação da concentração com o tempo Meia-vida • Para uma reação de segunda ordem, a meia-vida depende da concentração inicial: t1 = − 2 © 2005 by Pearson Education 1 k [A ]0 Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Modelo de colisão • A maior parte das reações ficam mais rápidas à medida que a temperatura aumenta. (Por exemplo, a comida estraga quando não é refrigerada.) • Quando dois bastões de luz são colocados em água: um à temperatura ambiente e o outro em gelo, o que está à temperatura ambiente bi fi fica mais i brilhante b ilh do d que aquele l que está no gelo. l • A reação química responsável pela quimiluminescência é d dependente d t da d temperatura: t t quanto t maior i for f a temperatura, t t mais i rápida será a reação e mais brilhante será a luz. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Modelo de colisão • À medida que a temperatura aumenta, a velocidade aumenta. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Modelo de colisão • Uma vez que a lei da velocidade não contém nenhum termo de temperatura, a constante de velocidade deve depender da temperatura. • Considere a reação de primeira ordem CH3NC → CH3CN. – À medida que a temperatura aumenta de 190 °C para 250 °C a constante de velocidade aumenta de 2,52 × 10-5 s-1para 3,16 × 10-33 s-11. • O efeito da temperatura é bastante dramático. Por quê? • Observações: b as velocidades l id d das d reações são afetadas f d pela l concentração e pela temperatura. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Modelo de colisão • Objetivo: desenvolver um modelo que explique o motivo pelo qual a velocidade das reações aumenta com o aumento da concentração e da temperatura. • O modelo de colisão: para que as moléculas reajam, elas devem colidir. • Quanto maior o número de colisões, maior a velocidade. • Quanto mais moléculas estiverem presentes, maior a probabilidade de colisão e maior a velocidade. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Modelo de colisão • Quanto mais alta a temperatura, mais energia disponível para as moléculas e maior a velocidade. • Complicação: nem todas as colisões levam aos produtos. Na realidade, somente uma pequena fração das colisões levam ao produto. Fator orientação • Para que uma reação ocorra, as moléculas do reagente devem colidir com a orientação correta e com energia suficiente para f formar os produtos. d © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Fator orientação • Considere: Cl + NOCl → NO + Cl2 • Existem duas maneiras possíveis para que os átomos de Cl e as moléculas de NOCl possam colidir; uma é efetiva; a outra não é. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Fator orientação ç © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Energia de ativação • Arrhenius: as moléculas devem possuir uma quantidade mínima de energia para que elas reajam. Por quê? – Para que formem produtos, as ligações devem ser quebradas nos reagentes. – A quebra de ligação requer energia. • A energia i de d ativação, i Ea, é a energia i mínima í i necessária á i para iniciar uma reação química. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Energia g de ativação ç • Considere o rearranjo da isonitrila de metila: H3C N C H3C N C H3C C N – Na H3C-N≡C,, a ligação g ç C-N≡C dobra-se até qque a ligação g ç C-N se quebre e a parte N≡C esteja perpendicular à parte H3C. Esta estrutura é denominada complexo ativado ou estado de transição. transição – A energia necessária para a dobra e a quebra acima é a energia ç , Ea. de ativação, – Uma vez que a ligação C-N é quebrada, a parte N≡C pode continuar a girar formando uma ligação C-C≡N. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Energia de ativação • A variação de energia para a reação é a diferença na energia entre CH3NC e CH3CN. • A energia de ativação é a diferença de energia entre os reagentes, CH3NC e o estado d dde transição. i ã • A velocidade depende da Ea. • Observe Ob que se uma reação di direta é exotérmica é i (CH (C 3NC C→ CH3CN), então a reação inversa é endotérmica (CH3CN → CH3NC). NC) © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Energia de ativação • Como uma molécula de isonitrila de metila ganha energia suficiente fi i t para superar a barreira b i de d energia i de d ativação? ti ã ? • A partir da teoria cinética molecular, sabemos que, à medida que a temperatura aumenta, aumenta a energia cinética total aumenta. aumenta • Podemos mostrar que a fração de moléculas, f, com energia igual ou maior do que Ea é E f =e − a RT onde R é a constante dos gases (8,314 J/mol K). © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Energia g de ativação ç © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Equação q ç de Arrhenius • Arrhenius descobriu a maior parte dos dados de velocidade de reação que obedecem a equação de Arrhenius: k = Ae − Ea RT – k é a constante de velocidade, Ea é a energia de ativação, R é a constante dos gases (8,314 J/K mol) e T é a temperatura em K. – A é chamada de fator de freqüência. freqüência – A é uma medida da probabilidade de uma colisão favorável. – Tanto A como Ea são específicos para uma determinada reação. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade Determinando a energia de ativação • Se tivermos muitos dados, podemos determinar Ea e A graficamente reformulando a equação de Arrhenius: Ea ln k = − + ln A RT • A partir da reação acima, um gráfico de ln k versus 1/T terá uma i li inclinação de d –Ea/R / e interceptação i de d ln l A. A © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Temperatura p e velocidade © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Mecanismos de reação ç • A equação química balanceada fornece informações sobre o início e o fim da reação. • O mecanismo de reação fornece a trajetória da reação. • Os mecanismos fornecem um qquadro bem detalhado de como as ligações são quebradas e formadas durante o curso de uma reação. Etapas elementares • Etapa elementar: qualquer processo que ocorra em uma única etapa. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Mecanismos de reação ç Etapas elementares • Molecularidade: é o número de moléculas presentes em uma etapa elementar. – Unimolecular: uma molécula na etapa elementar. – Bimolecular: duas moléculas na etapa elementar – Termolecular: três moléculas na etapa elementar. • Não é comum vermos processos termoleculares (estatisticamente improvável). © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Mecanismos de reação ç Mecanismos de várias etapas p • Algumas reações ocorrem através de mais de uma etapa: NO2(g) + NO2(g) → NO3(g) + NO(g) NO3(g) + CO(g) → NO2(g) + CO2(g) • Observe que se adicionarmos as etapas acima, teremos a reação global: NO2(g) + CO(g) (g) → NO(g) (g) + CO2(g) © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Mecanismos de reação ç Mecanismos de várias etapas p • Se uma reação ocorre através de várias etapas elementares, as etapas elementares devem se adicionadas para fornecer uma equação química balanceada. • Intermediário: uma espécie que aparece em uma etapa elementar que não é um reagente nem um produto. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Mecanismos de reação ç Leis de velocidade p para etapas p elementares • A lei de velocidade para uma etapa elementar é determinada por sua molecularidade: – Os processos unimoleculares são de primeira ordem, – os pprocessos bimoleculares são de segunda g ordem e – os processos termoleculares são de terceira ordem. Leis de velocidade para mecanismos de várias etapas • Etapa determinante da velocidade: elocidade: é a mais lenta das etapas elementares. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Mecanismos de reação ç Leis de velocidade p para mecanismos de várias etapas © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Mecanismos de reação ç Leis de velocidade p para mecanismos de várias etapas • Conseqüentemente Conseqüentemente, a etapa determinante da velocidade governa a lei de velocidade global para a reação. Mecanismos com uma etapa inicial rápida • É possível que um intermediário seja um reagente. reagente • Considere 2NO( ) + Br2(g) 2NO(g) ( ) → 2NOBr(g) 2NOBr( ) © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Mecanismos de reação ç Mecanismos com uma etapa p inicial rápida p 2NO(g) + Br2(g) → 2NOBr(g) • A lei de velocidade determinada experimentalmente é Velocidade = k[NO]2[Br2] • Considere o seguinte mecanismo © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Mecanismos de reação ç Mecanismos com uma etapa p inicial rápida p • A lei de velocidade é (baseada na Etapa 2): Velocidade = k2[NOBr2][NO] • A lei de velocidade não deve depender da concentração de um intermediário (os intermediários geralmente são instáveis). • Suponha S h que NOBr O 2 seja j instável, i á l então, expressamos a concentração de NOBr2 em termos de NOBr e Br2, supondo que haja um equilíbrio na etapa 1, temos k1 [ NOBr2 ] = [ NO][Br ][ 2 ] k−1 © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Mecanismos de reação ç Mecanismos com uma etapa p inicial rápida p • Pela definição de equilíbrio: • Conseqüentemente, a lei de velocidade global se torna • Observe que a lei de velocidade final é consistente com a lei de velocidade observada experimentalmente. p © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise • Um catalisador faz variar a velocidade de uma reação química. • Existem dois tipos de catalisadores: – homogêneo e – heterogêneo. • Os átomos de cloro são catalisadores para a destruição do ozônio. Catálise homogênea • O catalisador e a reação ç estão em uma mesma fase. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise Catálise homogênea g • O peróxido de hidrogênio decompõe-se muito devagar: 2H2O2(aq) → 2H2O(l) + O2(g) • Na presença do íon de bromo, a decomposição ocorre rapidamente: – 2Br-(aq) + H2O2(aq) + 2H+(aq) → Br2(aq) + 2H2O(l). – O Br2(aq) é marrom. – Br2(aq) + H2O2(aq) → 2Br-(aq) + 2H+(aq) + O2(g). (g) – O Br- é um catalisador porque ele pode ser recuperado no final da reação. ç © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise Catálise homogênea • Geralmente, os catalisadores atuam diminuindo a energia de ativação para uma reação. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise Catalisadores homogêneos • Os catalisadores podem agir aumentando o número de colisões efetivas. • Isto é, a partir da equação de Arrhenius: os catalisadores aumentam k através é do d aumento de d A ou da d diminuição di i i ã de d Ea. • Um catalisador pode adicionar intermediários à reação. • Exemplo: l Na presença de d Br-, Br2(aq) ( ) é produzido d id como um intermediário na decomposição de H2O2. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise Catálise homogênea • Quando um catalisador adiciona um intermediário, as energias de ativação para ambas as etapas devem ser mais baixas do que a energia de ativação para a reação não catalisada. O catalisador está em uma fase diferente dos reagentes e produtos produtos. C táli h Catálise heterogênea t ê • Exemplo típico: catalisador sólido, reagentes e produtos gasosos ( (conversores catalíticos t líti em carros). ) • A maioria dos catalisadores industriais são heterogêneos. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise Catálise heterogênea • A primeira etapa é a adsorção (a ligação de moléculas do reagente à superfície fí i do d catalisador). t li d ) • As espécies adsorvidas (átomos e íons) são muito reativas. • As moléculas são adsorvidas nos sítios ativos na superfície do catalisador. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise Catálise heterogênea g • Considere a hidrogenação do etileno: C2H4(g) + H2(g) → C2H6(g), ΔH = -136 136 kJ/mol. – A reação é lenta na ausência de um catalisador. – Na presença de um catalisador metálico (Ni, Pt ou Pd) a reação ocorre rapidamente à temperatura ambiente. – Primeiro as moléculas de etileno e de hidrogênio g são adsorvidas nos sítios ativos na superfície metálica. – A ligação H-H se quebra e os átomos de H migram para a superfície do metal. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise Catálise heterogênea g – Quando um átomo de H colide com uma molécula de etileno na superfície, a ligação π C-C se quebra e uma ligação σ C-H se forma. – Quando o C2H6 é formado, ele se solta da superfície. – Quando o etileno e o hidrogênio são adsorvidos em uma superfície, necessita-se de menos energia para quebrar as ligações e a energia de ativação para a reação é reduzida. Enzimas • As enzimas são catalisadores biológicos. g • A maior parte das enzimas são moléculas de proteínas com massas moleculares grandes (10.000 a 106 u). © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise Enzimas • • • • As enzimas têm formas muito específicas. A maioria das enzimas catalisa reações muito específicas. Os substratos sofrem reação no sítio ativo de uma enzima. Um substrato se tranca dentro de uma enzima e ocorre uma rápida reação. • Os pprodutos,, então,, saem da enzima. © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise Enzimas • Apenas os substratos que cabem dentro da “fechadura” da enzima podem ser envolvidos na reação. • Se uma molécula se liga firmemente a uma enzima para que outro substrato b não ã possa desalojá-la, d l já l então ã o sítio í i ativo i é bloqueado bl d eo catalisador é inibido (inibidores de enzimas). • O número de eventos catalisados é grande para enzimas (103 - 107 por segundo). © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Catálise Enzimas © 2005 by Pearson Education Capítulo 14 Fim Fi do d Capítulo C ít l 14 Cinética química q © 2005 by Pearson Education Capítulo 14