FLUXO DE CAIXA CASH FLOW Cristiane Aparecida Alves dos Santos - [email protected] Maria Cristina Rodrigues Barreto - [email protected] Vanessa Cássia Pinheiro Videschi - [email protected] Prof. M.Sc. Ricardo Yoshio Horita - [email protected] RESUMO A importância do fluxo de caixa para as pequenas empresas tem tomado um amplo espaço na gestão dos empreendedores. O presente trabalho visa demonstrar a tais empresas os benefícios da implementação da ferramenta do fluxo de caixa para tomadas de decisões direcionadas a investimentos. O fluxo de caixa adaptado à empresa analisada propõe evidenciar através de estimativas, seus riscos e perspectivas. Demonstra antecipadamente a realização das disponibilidades assim como previne danos e perdas com tempo hábil para captação de recursos com melhores vantagens. O estudo permite ao gestor a visualização das reais necessidades e melhorias que obterá em projetos futuros. Baseando-se em dados de anos anteriores e estimativa de crescimento do mercado, os gestores poderão determinar quanto a organização dispõe de recursos, bem como utilizar as disponibilidades da melhor forma. Por fim, as análises e estimativas apresentadas oferecem dados imprescindíveis para um planejamento e gestão de caixa para novos investimentos. Palavras-chave: Fluxo de caixa. Investimento. Planejamento de caixa. ABSTRACT The importance of the cash flow for the small companies has been taking a wide space in the entrepreneurs’ management. The aim with this study demonstrate that such companies the benefits of implementing the tool flow for making decision targeted investments. The cash flow adapted to the company intends to evidence through its estimates risks and perspectives. It demonstrates the accomplishment of the readiness in advance as well as it prevents damages and losses with skilled time for reception of resources with better advantages. The study allows to the manager the visualization of the real needs and improvements that will obtain in future projects. Basing on data of before years and estimates of growth of the market, the managers can determine as the organization has resources, as well as to use the readiness in the best way. Lastly, the analyses and presented estimates offer indispensable data for a planning and cash of management for new investments. Keywords: Cash flow. Investment. Planning Cash. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 1., n.1, jan/jun de 2010 INTRODUÇÃO Uma das grandes preocupações dos empreendedores é a saúde financeira da empresa. O atual mercado competitivo no qual as empresas estão inseridas obriga os gestores a assumirem estratégias cada vez mais eficientes. Considerando os fatos, cada ferramenta de análise tem seu papel fundamental para o sucesso da empresa e uma delas é o fluxo de caixa. Esta ferramenta é de fundamental importância em todas as etapas da gestão empresarial, seja no planejamento, na execução das atividades ou na avaliação do desempenho dos administradores e na análise do resultado. Por meio do fluxo de caixa, é possível ter uma visão antecipada das necessidades de numerários para atender pagamentos dos compromissos que a empresa costuma assumir, podendo o administrador financeiro planejar com antecedência os problemas que venham a surgir no decorrer das operações e direcionar possíveis excedentes. O objetivo do presente trabalho é utilizar as informações fornecidas pelo fluxo de caixa de uma empresa como ferramenta que permite avaliar a viabilidade de se investir na ampliação de seu empreendimento. Para atingir o objetivo desejado, foi elaborada uma pesquisa bibliográfica e realizado um estudo de caso. 1 DEFINIÇÃO DO FLUXO DE CAIXA De acordo com Silva (2005), a demonstração do fluxo de caixa permite avaliar as alternativas de investimentos e as razões que provocam as mudanças da situação financeira das empresas, as formas de aplicação do lucro gerado pelas operações e até mesmo os motivos das eventuais variações do capital de giro. Assaf Neto e Silva (1997 p. 38) explicam que fluxo de caixa, de maneira ampla, “é um processo pelo qual a empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias atividades”. Para Zdanowicz (2000), fluxo de caixa é o instrumento que permite demonstrar as operações financeiras que serão realizadas pela empresa, facilitando a análise e a decisão de comprometer os recursos financeiros, de relacionar as Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 1., n.1, jan/jun de 2010 linhas de crédito menos onerosas, de determinar o quanto a organização dispõe de capitais próprios, bem como utilizar as disponibilidades da melhor forma possível. Tofoli (2008 p.69) diz que o fluxo de caixa é um instrumento (planilha) pelo qual são planejadas as entradas e as saídas de dinheiro do caixa da empresa. Funciona como uma agenda sofisticada onde são registrados todos os recebimentos esperados e pagamentos programados, num certo período. Em conjunto dos conceitos apresentados, o fluxo de caixa visa às atividades desenvolvidas através das entradas e saídas de caixa, assim como operações financeiras do ativo circulante, disponibilidades e liquidez da empresa. Diante preocupação dos gestores em obter informações mais precisas para ter uma boa administração, a ferramenta que melhor demonstra a disponibilidade de recursos imediatos é o fluxo de caixa. É de fundamental importância em todas as etapas da gestão empresarial, seja no planejamento, na execução das atividades ou na avaliação do desempenho dos administradores e na análise do resultado. “É importante ressaltar que o caixa é o centro dos resultados, para tomada de decisões financeiras, e representa a ‘disponibilidade imediata’ ou seja, é diferente do ‘resultado econômico contábil’”. (SILVA, 2005, p. 11) Para Frezatti (1997), o Fluxo de Caixa é de fácil captação para todos os interessados. Dá condições para a tomada de decisões com relação aos recursos, tornando a empresa mais competitiva e proporcionando um ambiente adequado para a atração de investimentos e também para a obtenção de financiamentos, tanto no presente como para o futuro. Cenários macroeconômicos devem ser previstos e analisados, simulando as informações na aproximação das metas estabelecidas. Nesse ambiente, a presença do risco induz o empreendedor ser mais cauteloso em suas decisões. Para Silva (2005), uma empresa que quer manter-se no mercado de maneira saudável ou crescer de maneira sustentada, precisa ter uma visão ampla, não se comprometendo apenas com a tesouraria (caixa), mas também com aspectos como: coordenar integralmente o fluxo de caixa, buscar melhores oportunidades de aplicação de recursos nas atividades operacionais, manter o nível de liquidez em consonância com objetivos da empresa, entre outros. Por meio do fluxo de caixa, é possível ter uma visão antecipada das necessidades de numerários para atender pagamentos dos compromissos que a Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 1., n.1, jan/jun de 2010 empresa costuma assumir, podendo o administrador financeiro planejar com antecedência os problemas que venham a surgir ao decorrer das operações. Conforme Assaf Neto; Silva (1997), o Fluxo de caixa não deve ser visto como uma preocupação única do setor financeiro, mas deve ter o comprometimento de todos os setores da organização com os resultados líquidos de caixa. O controle e planejamento do fluxo de caixa completam-se, um acompanha, o outro previne. Um acompanhamento diário reduz as margens de erro e permite corrigir em tempo hábil, eventuais medidas corretivas. As projeções são capazes de prevenir e direcionar recursos. 2 GESTÃO DE CONTAS A PAGAR E RECEBER O gerenciamento de entrada e de saída de seus recursos está intimamente relacionado com a gestão do caixa, sendo assim, um importante instrumento de apoio às decisões. Para Silva (2005), fluxo de caixa realizado tem como principal objetivo informar como será o fluxo de entradas e saídas de recursos financeiros de um determinado período. Uma boa análise do fluxo de caixa realizado é fundamental para construir um fluxo de caixa projetado, pois o realizado mostra as tendências e serve como base para a projeção futura. Tofoli (2008) afirma que a gestão das contas a pagar está diretamente ligada ao caixa. Ele é um dos assuntos mais atuantes no setor. Sendo assim, faz-se necessário o uso de planilhas e relatórios para se obter um controle de caixa qualificado, apurando as receitas despesas, visualizando de forma organizada e antecipada o cumprimento de suas obrigações e necessidades com os fornecedores. Para José Netto (1999), o setor de contas a receber é de extrema importância para as empresas, pois é esse setor que irá fornecer informações sobre o quanto a empresa tem a receber de seus clientes, assim alimentando o fluxo para as disponibilidades do período. Junto com esse setor nasce mais uma atividade que é a cobrança. Esta é responsável por deixar a sua carteira em dia. Uma venda só é considerada duplicatas a receber mediante a fatura gerada no momento da emissão da nota fiscal de venda. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 1., n.1, jan/jun de 2010 3 TIPOS DE FLUXO DE CAIXA A concorrência das empresas exige que elas tenham eficiência na gestão de seus recursos financeiros. A empresa precisa ter uma visão detalhada e objetiva das finanças. Este é um dos fatores mais importantes para sua permanência no mercado. Para isso existe o fluxo de caixa planejado que auxilia nas tomadas de decisão e é capaz de antecipar as ações a serem executadas para não serem surpreendidas por estarem desprevenidas, assim alcançando metas satisfatórias. “O objetivo básico do fluxo de caixa planejado é projetar as entradas e saídas de recursos financeiros, num determinado período, avaliando as necessidades de capturar recursos ou aplicar os excedentes de caixa.” (TOFOLI, 2008, p. 69) Com o fluxo de caixa planejado, o gestor poderá antecipar suas ações e destinar as sobras de caixa ou até mesmo evitar possíveis problemas como pagamento de fornecedor atrasado, pagamento de juros, entre outras coisas que podem trazer transtornos na administração de suas disponibilidades financeiras. No caso do fluxo de caixa real, o gestor alimenta planilhas para constatar o que entrou e o que saiu no dia e, em seguida, comparar se o que foi planejado está de acordo com o fluxo real. Comparando os dois fluxos, planejado e real, os gestores têm resultados concretos para tornar a administração mais eficiente para a empresa. “As projeções do fluxo de caixa devem ser atualizadas com base em fluxo efetivo, fazendo os ajustes nas premissas e condições do mercado, para chegar o mais perto possível do resultado financeiro efetivo.” (SILVA, 2005, p. 61) 4 CICLO OPERACIONAL E FINANCEIRO De fundamental importância no controle gerencial e gestão de negócios, o ciclo operacional e financeiro demonstra com objetividade os prazos com que a empresa opera. “Ciclo Operacional: compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Ciclo Financeiro: também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas.” (TOFOLI, 2008, p.71) Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 1., n.1, jan/jun de 2010 É importante para a empresa sempre buscar alternativas que resultem em ciclos financeiros reduzidos, observando as limitações do mercado e o setor econômico inserido. Com ciclos menores, tem-se o aumento do giro de negócios, proporcionando maiores retornos sobre os investimentos. As análises das variações servem como um histórico para poder identificar as possíveis divergências, apontando informações que auxiliam nas decisões. Para Silva (2005), fluxo de caixa realizado tem como principal objetivo informar como será o seu fluxo entradas e saídas de recursos financeiros de um determinado período. Uma boa análise do fluxo de caixa realizado é fundamental para construir um fluxo de caixa projetado, pois o realizado mostra as tendências e serve como base para a projeção futura. Segundo Tofoli (2008), fluxo de caixa projetado pode ser de curto ou de longo prazo. Em curto prazo, pode identificar as sobras ou falta de recursos da empresa, podendo assim, traçar melhores estratégias. Em longo prazo, além de identificar as sobras ou a falta de recursos, pode também verificar a capacidade da empresa de gerar recursos para se autofinanciar, identificar a capital de giro necessário para o período, mostrar o quanto a empresa é dependente de capital de terceiro. Um equilíbrio financeiro traz para a empresa grande satisfação. Possíveis excedentes poderão direcionar o caminho que a empresa planeje seguir. Argumenta-se que a decisão de se avaliarem projetos de investimentos com base nos resultados de caixa, e não no lucro econômico, é devida a uma necessidade econômica, relevando a efetiva capacidade da empresa em remunerar o capital aplicado e reinvestir os benefícios gerados. (KASSAI et al.,1999, p.60) 5 ESTUDO DE CASO O fluxo de caixa permite que as decisões empresariais sejam tomadas com informações que possibilitam a avaliação dos riscos, uma vez que opera a partir de dados reais. Os conceitos apresentados citam definições e métodos capazes de levar o gestor a uma análise detalhada, permitindo fazer comparações e tendo informações essenciais para direcionar projeções. A utilização do fluxo de caixa traz grandes benefícios para empresa que busca atingir suas metas através de decisões eficientes. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 1., n.1, jan/jun de 2010 Para analisar uma aplicação fluxo de caixa foi realizado um estudo de caso em uma empresa que atua no ramo do comércio de confecções, onde há o interesse da abertura de uma nova unidade similar à já existente. Com base em um levantamento prévio estimou-se que o valor necessário para a abertura deste novo empreendimento seria de aproximadamente R$ 65.000,00, conforme quadro abaixo. Fonte: Dados da empresa Quadro 1: Abertura de Empresa – 2009 Para a análise de viabilidade desta nova loja, foi levantado o fluxo de caixa mensal apresentado em 2009 da unidade existente, apresentado no quadro abaixo: Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 1., n.1, jan/jun de 2010 FLUXO DE CAIXA ANUAL - PROJEÇÃO 2009 Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun 8.906,00 6.187,50 8.584,00 9.655,03 11.999,00 10.245,00 8.906,00 6.187,50 8.584,00 9.655,03 11.999,00 10.245,00 250,00 250,00 250,00 250,00 250,00 250,00 1.209,77 137,95 159,08 157,20 1.205,20 137,97 163,35 104,80 1.202,20 137,97 163,65 104,80 1.265,00 137,95 167,90 110,00 215,39 355,66 707,15 382,62 1.265,00 137,95 172,70 110,00 9,00 114,77 392,98 736,79 356,24 247,50 1.165,97 137,97 167,90 105,20 18,00 218,38 341,55 43,83 343,36 444,00 444,00 444,00 444,00 4.508,44 1.688,05 3.500,24 2.195,09 ENTRADAS VENDA A VISTA TOTAL SAIDAS ALUG PRÉDIO DECIMO TERCEIRO SALÁRIO SERV CONTÁBEIS INSS FGTS ÁGUA LUZ TELEFONE CSLL DARF SIMPLES TX DE LICENÇA PRÓ LABORE COMPRAS A VISTA IMPR MAT P/ ESC USO E CONSUMO ASS. APOIO TOTAL 184,21 383,80 116,46 444,00 479,96 444,00 5.708,62 1.972,40 21,00 8.174,28 5.439,38 6.443,34 5.452,25 8.767,94 4.955,78 ENTRADAS – SAIDAS 731,72 Fonte: Elaborado pelos autores 748,12 2.140,66 4.202,78 3.231,06 5.289,22 Quadro 2: Fluxo de Caixa Anual: Jan a Jun/2009 O resultado líquido de Entradas – Saídas para os meses de Julho a Dezembro/2009 são apresentados no Quadro 3. Meses Jul Ago ENTRADAS - SAIDAS 6.040,6 4.385,72 Fonte: Elaborado pelos autores Set 9.522,72 Out 1.090,3 Nov 1.356,24 Dez 8.476,64 Quadro 3: Fluxo de Caixa Anual: Entradas – Saídas (Jul a Dez/2009) Com os dados obtidos, foi calculado o valor do VPL, considerando uma taxa de juros de uma aplicação financeira conservadora, 0,6% a.m. Para tanto foi utilizado o modelo de cálculo apresentado por Samanez (2006) com auxílio do Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 1., n.1, jan/jun de 2010 aplicativo MS-Excel. O valor obtido foi distribuído uniformemente em 12 meses obtendo-se o valor mensal uniforme de R$ 3.906,06. Para a análise da viabilidade deste novo investimento, será considerado apenas o valor incremental do fluxo de caixa devido à abertura desta segunda unidade. Assim, estimando que cada unidade consiga manter um fluxo de caixa líquido equivalente a 85% do previsto para a única loja existente em 2009, ou seja, 85% de R$ 3.906,06, o mesmo resulta em R$ 3.320,15 mensalmente. Desta forma, o fluxo de caixa incremental mensal previsto será de R$ 2.734,24 conforme demonstrado no quadro 4 a seguir. (1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=(4)-(1) Única unidade Unidade 1 Unidade 2 Total 2 unid. FC INCREMENTAL R$ 3.906,06 R$ 3.320,15 Fonte: Elaborado pelos autores R$ 3.320,15 R$ 6.640,30 R$ 2.734,24 Quadro 4: Análise considerando as duas unidades em funcionamento Caso as expectativas se confirmem, o prazo médio de recuperação de capital, payback descontado cujo método é apresentado por Samanez (2006), será de aproximadamente 26 meses, considerando uma taxa mínima de atratividade de 0,6% am. Como parâmetro de análise, foi estimado o valor do Fluxo de Caixa Líquido mensal incremental necessário, em função do tempo desejado para a recuperação de capital e da taxa de desconto mensal estimado em 3%, 5% e 7%, apresentando seus resultados no quadro 5. Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 5: Retorno de Investimento em Função da taxa mínima de atratividade Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 1., n.1, jan/jun de 2010 CONCLUSÃO Através da análise realizada utilizando o fluxo de caixa, foi possível fornecer aos gestores parâmetros para avaliar o retorno do investimento. O fluxo de caixa apresentado no estudo foi considerado uniforme, ou seja, igual em todos os meses, o que na prática não ocorre. Para avaliar um resultado mais próximo ao real seria necessário um histórico anterior do fluxo de caixa líquido da empresa, pois durante os meses do ano há uma variação deste fluxo. A taxa mínima de atratividade foi estimada pelos autores, podendo ser diferente conforme o interesse de cada gestor. Com a pesquisa realizada, concluiu-se que a empresa poderá prever o retorno do investimento em função de um fluxo de caixa líquido estimado e uma taxa de retorno desejada. Foi possível fazer uma simulação verificando qual deveria ser o fluxo de caixa médio mensal necessário para se recuperar o capital levando-se em conta o tempo de recuperação, pay back descontado e a taxa de desconto envolvido. Para trabalhos futuros, sugere-se a elaboração de um histórico do fluxo de caixa da unidade existente e uma pesquisa relativa ao mercado atual da atividade desenvolvida pelo empreendimento. Obtidos estes dados é possível avaliar com maior precisão a viabilidade do novo investimento. REFERÊNCIAS ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração de capital de giro. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1997. FREZATTI, F. Gestão do fluxo de caixa diário: como dispor de um instrumento fundamental para o gerenciamento do negócio. São Paulo: Atlas, 1997. JOSÉ NETTO, E. Olho no caixa: como desenvolver sua visão sobre a administração financeira. São Paulo: Nobel, 1999. KASSAI, J. et al. Retorno de Investimento: Abordagem matemática e contábil do lucro empresarial. São Paulo: Atlas, 1999. SAMANEZ, C.P. Matemática Financeira. 4 ed. São Paulo:Pearson Education, 2006. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 1., n.1, jan/jun de 2010 SILVA, E.C; Como administrar o fluxo de caixa das empresas: São Paulo, Atlas, 2005. TÓFOLI, I. Administração financeira empresarial: uma tratativa prática. Campinas: Arte Brasil, 2008. ZDANOWICZ, J. E. Fluxo de Caixa. 8. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 1., n.1, jan/jun de 2010