AVALIAÇÃO DO ÂNGULO Q EM MULHERES QUE FREQUENTAM A CLÍNICA DE FISIOTERAPIA EVALUATION OF ANGLE IN Q WOMEN ATTENDING THE PHYSICAL THERAPY CLINIC Cintia Maria Vieira da Silva - [email protected] Clovis Alves Oliveira Filho - [email protected] Náthali Brenda Rdorigues Valbom - [email protected] Marco Aurélio Gabanela Schiavon - [email protected] Jonathan Daniel Telles - [email protected] Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium RESUMO A proposta deste estudo foi verificar a diferença da angulação em Valgo do joelho de mulheres que freqüentam clinica escola de fisioterapia do Unisalesiano Lins através da mensuração clínica do ângulo Q. Foram avaliadas 18 mulheres (36 joelhos), divididas em (2) dois grupos sendo 9 que já tiveram gestação e 9 que não tiveram gestação do sexo feminino, com idade entre 18 e 70 anos. As mensurações foram realizadas individualmente e bilateralmente por um único examinador. Palavras-chave: Angulo Q. Valgo. Gestação. Joelho. INTRODUÇÃO O ângulo Q é formado entre as retas que passam pelo centro patelar, a tuberosidade tibial, o centro patelar e a Crista Ilíaca Superior Anterior (CISA). É maior nas mulheres, pois estas apresentam maior distância horizontal entre as CISAs. O ângulo Q (quadríceps) é uma medida de alinhamento patelar global, trata-se do ângulo entre uma linha que se estende da espinha ilíaca ântero-superior até o centro da patela e uma que se estende do centro da patela até o centro da tuberosidade tibial. OBJETIVOS Avaliar o ângulo Q em mulheres que já tiveram gestação com as que não tiveram e que freqüentam a clinica de fisioterapia do Unisalesiano. METODOLOGIA Foram recrutadas 18 voluntárias divididas em (2) dois grupos sendo 9 que já tiveram gestação e 9 que não tiveram gestação do sexo feminino, com idade entre 18 MISSÃO SALESIANA DE MATO GROSSO – MANTENEDORA UNISALESIANO LINS – Rua Dom Bosco, 265 – Vila Alta – CEP 16400-505 – Fone (14) 3533-5000 Site: www.unisalesiano.edu.br - E-mail: [email protected] 1 e 70 anos, todas pacientes e estagiarias da clinica escola de fisioterapia do Unisalesiano Lins. Algumas voluntárias apresentavam queixas de dor no joelho, antecedentes traumáticos, cirúrgicos ou patologia envolvendo articulação dos membros inferiores. Antes das avaliações, as voluntárias foram esclarecidas sobre o procedimento da pesquisa . Instrumentos: Goniômetro, fita métrica e lápis demográfico. Procedimento: Com o paciente posicionado em decúbito dorsal sobre a maca, com os joelhos em extensão total, solicitou-se que os membros inferiores fossem mantidos em estado de relaxamento. Com a fita métrica verificar o ponto médio patelar, com o lápis demográfico marcar com ponto os marcos anatômicos da espinha ilíaca ântero-superior (EIAS), ponto médio patelar (PMP) e tuberosidade anterior da tíbia (TAT). Utilizar a fita para fazer uma linha femoral (que pode ser imaginaria) entre espinha ilíaca ântero-superior e o ponto médio patelar, com o centro do goniômetro em cima do ponto médio patelar e o braço fixo em cima da linha femoral, trazer o braço móvel em direção do ponto da tuberosidade da tíbia, observando quantos graus que o goniômetro apontou, dando se assim o angulo Q do examinando. As mensurações foram realizadas individualmente e bilateralmente por um único examinador. RESULTADO MISSÃO SALESIANA DE MATO GROSSO – MANTENEDORA UNISALESIANO LINS – Rua Dom Bosco, 265 – Vila Alta – CEP 16400-505 – Fone (14) 3533-5000 Site: www.unisalesiano.edu.br - E-mail: [email protected] 2 CONCLUSÃO Concluímos com a coleta de dados que a perna direita entre os dois grupos teve uma diferença de 7% e a perna esquerda de 10%, nas mulheres que já tiveram gestação a media da perna direita foi de 21 enquanto nas mulheres que não tiveram gestação de 22,5, então o Valgo direito no presente estudo foi menor nas mulheres que já tiveram gestações. Com relação a perna esquerda ocorreu o contrário o Valgo esquerdo nas mulheres que já tiveram gestação é maior com uma média de 25,3 contra 22,7. REFERÊNCIAS Belchior, A.C.G. et al, Efeitos na medida do ângulo Q com a contração isométrica voluntária máxima do músculo quadricipital, Rev Bras Med Esporte v.12 n.1 Niterói jan./fev. 2006 Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151786922006000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pthttp://www.scielo.br/scielo.php?script =sci_arttext&pid=S1517-86922006000100002 Acessado: 08/05/2015 Cunha, P.H.D, REEQUILÍBRIO DO ÂNGULO Q PATELAR EM ATLETAS DE FUTEBOL ATRAVÉS DE SESSÕES DE ALONGAMENTOS DETERMINADAS ATRAVÉS DE UMA AVALIAÇÃO POSTURAL, Revista NovaFisio 2015, Disponível em: http://www.novafisio.com.br/reequilibrio-do-angulo-q-patelar-em-atletas-defutebol-atraves-de-sessoes-de-alongamentos-determinadas-atraves-de-umaavaliacao-postural/ Acessado em: 28/05/2015 Domingues, E.D et al MENSURAÇÃO DO ÂNGULO “Q” EM INDIVÍDUOS ASSINTOMÁTICOS: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTE OS SEXOS., UNIFENAS, 2004, Disponível em: http://www.unifenas.br/pesquisa/semic/iiisemic/anais/trab/Fisioterapia/resumos/fisio2. PDF Acessado: 06/05/2015 Marangon, M.S; Damázio, L.C.M, Avaliação do ângulo Q e incidência de dor em praticantes de spinning em academias na Cidade de Ubá, MG; Revista Digital. Buenos Aires, p 15, Nº 152, 2011, Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd152/avaliacao-do-angulo-q-e-dor-em-praticantes-despinning.htm Acessado: 16/05/2015 MISSÃO SALESIANA DE MATO GROSSO – MANTENEDORA UNISALESIANO LINS – Rua Dom Bosco, 265 – Vila Alta – CEP 16400-505 – Fone (14) 3533-5000 Site: www.unisalesiano.edu.br - E-mail: [email protected] 3