Abertura financeira e desenvolvimento Estrutura do do Balanço Balanço de de Pagamentos Pagamentos Estrutura A) Transações Correntes B) Transações de Capital 1- Balança Comercial - exp. de mercadorias - imp. de mercadorias 4- Capitais Autônomos - empréstimos/amortiz. - investimentos diretos - inv. de portfólio 2- Balança de Serviços - viagens - transporte/seguros - governo - renda de capitais lucros juros 5- Capitais Comp. - crédito/débito - ouro monetário - reservas 3- Transferências Sistema financeiro internacional: Características recentes • globalização financeira • liberalização cambial (conversibilidade) • vulnerabilidade externa (países em desenvolvimento) Globalização financeira • maior integração entre os sistemas financeiros nacionais (países em desenvolvimento + economias emergentes) • acirramento da concorrência (bancos e instituições financeiras não-bancárias) • avanço do processo de internacionalização da produção de serviços financeiros (novos instrumentos financeiros, novas estratégias de diversificação dos investidores institucionais, instabilidade do SMI e do SFI após a ruptura de Bretton Woods) Conversibilidade • Lato sensu: acesso ao mercado de divisas no país (política cambial) e acesso ao mercado internacional de bens, serviços e fatores (política comercial, IED, etc) • Stricto sensu: compra e venda de ativos monetários (moeda estrangeira), ativos financeiros (títulos, ações, etc) denominados em moeda estrangeira e ativos reais Conversibilidade: Stricto sensu • Acesso ao mercado de divisas e movimento internacional de capitais • determinação da taxa de câmbio não afeta necessariamente o acesso ao mercado: centralização de câmbio, racionamento, lista de espera, tributação, etc Vulnerabilidade externa • Baixa capacidade de resistência a pressões, fatores desestabilizadores e choques externos • Custo do ajuste externo Vulnerabilidade externa: Dimensões • • • • financeira comercial tecnológica produtivo-real Soberania nacional • A probabilidade do governo de um determinado país realizar sua própria vontade, independentemente da posição e atuação de gentes econômico-políticos residentes em outros países Liberalização cambial • acesso ao mercado de divisas (conversibilidade): livre ou limitado (tipo e altura das barreiras à entrada e saída) • processo de formação de preço (determinação da taxa de câmbio) : forças de mercado (livre flutuação) ou interferência governamental (câmbio fixo ou administrado) Conversibilidade • quando há livre entrada e saída do mercado de divisas • conversibilidade inclui: comércio de bens e serviços, remuneração de fatores de produção, compra e venda de ativos monetários, financeiros e reais denominados em moeda estrangeira Determinantes no investimento de portfólio, empréstimos e financiamentos no Brasil • liberalização na regulação • ganhos nas bolsas de valores • diferencial de taxas de juro Liberalização cambial: Marcos do processo • Criação do segmento de taxas flutuantes (dez. 1988): viagens, educação, saúde, cartão de crédito, transf. unilaterais • Sistema de câmbio dual (mar, 1990): câmbio livre e flutuante • Melhores condições operacionais para bancos no mercado cambial (câmbio flutuante) (fev. 1989); ampliação dos limites de posição comprada e vendida dos bancos Liberalização cambial (cont.) • Não identificação do vendedor no segmento de câmbio flutuante: “ponte” entre os mercados oficial e paralelo • CC5 (nova regulamentação jul. e out. 1992): nãoresidentes abrem contas com livre movimentação (compra e venda de divisas) • Maiores facilidades administrativas para remessas (199192) • redução do imposto pago sobre remessas de lucros e dividendos (de 25% para 15%) • revogação da proibição de pagamento de royalties e assistência técnica entre matriz e filial Liberalização cambial (cont.) • Novas regras para estimular o investimento externo ((ago-set. 1994): permissão para aquisição de imóveis no exterior • Criação dos Fundos de Investimento no Exterior (set. 1994) • Expansão do lançamento de títulos denominados em moeda estrangeira por empresas brasileiras • Expansão da entrada de investidores estrangeiros no mercado de captais brasileiro (maior 1991) Determinantes dos fluxos internacionais de capitais: início dos anos 1990 • Oferta: maior mobilidade internacional de capitais: – liberalização financeira nos países desenvolvidos no final dos 1980s – avanços nas telecomunicações e informática – desenvolvimento de produtos financeiros e produtos derivativos – excesso de liquidez internacional – queda da taxa de juro – estratégia de diversificação dos investidores institucionais Determinantes dos fluxos internacionais de capitais: início dos anos 1990 (cont.) • Demanda: – política de juros internos altos e elevação da margem de arbitragem (out. 1991...) – baixo de nível de endividamento das empresas brasileiras – investimento externo em bolsas: nova regulamentação (mar. 1997 e, principalmente abr. 1991) – Anexo IV (mai. 1991): aplicações em valores imobiliários por investidores institucionais estrangeiros (bolsa de valores e outras aplicações) – Fundos de renda fixa: regulamentação nov. 1993 Estímulos ao movimento internacional de capitais • “redução de restrições quanto à composição de carteiras, prazos mínimos de permanência no país e flexibilidade de movimentação do capital externo no mercado de capitais brasileiro, incluindo a possibilidade de operar com instrumentos de hedge com derivativos financeiros (mercados futuro e de opções).” (RG) Liberalização cambial e financeira no Brasil: Duas questões • O país teria as pré-condições necessárias para a realização de um amplo e profundo processo de liberalização cambial via conta de capital? • Até que ponto o processo de liberalização cambial foi gradual ou, contrariamente, foi um processo abrupto? Pré-condições • Reforma fiscal com resultados sólidos e permanentes: controle do déficit público • reforma financeira: eficácia e segurança na organização e funcionamento do sistema financeiro nacional • manejo macroeconômico convergente comas expectativas dos agentes econômicos Brasil: Única pré-condição • Eficaz aparato de regulação, supervisão e intervenção no sistema financeiro nacional, que tem como órgão executor o Bacen Processo rápido de liberalização • “Enxurrada”de capitais externos: primeira metade anos 1990 • “Ruídos” ocasionais quanto a necessidade de intervenção mais direta e de mudanças nas regras do jogo em decorrência do excesso de oferta Benefícios da liberalização financeira • Oportunidades para o desenvolvimento do sistema financeiro nacional: economias de escala, estímulo à concorrência, produtividade • Fonte alternativa de financiamento: escassez de crédito interno e custos elevados • Diversificação de portfólio: protege investidores domésticos das flutuações na economia nacional Custos da liberalização financeira • Maior volatilidade da taxa de câmbio e das reservas internacionais • maior volatilidade no preço de ativos financeiros • tendência à apreciação cambial em condições de excesso de liquidez internacional • aumento dos riscos e incertezas nas atividades de exportação e importaçã7o Custos da liberalização financeira (cont.) • nível geral de preços: afetado pela volatilidade e pelo desalinhamento cambial - hedge para compensar risco cambial - efeito ricocheteio (ratchet) • desalinhamento: sinaliza erroneamente os preços relativos • Apreciação cambial: aumenta pressão por medidas protecionistas • Volatilidade cambial: provoca intervenções mais freqüentes no mercado de câmbio Custos da liberalização financeira (cont.) • Exige um volume maior de reservas: custo de manutenção das reservas • Problema de ajuste na composição do passivo externo frente a geração de divisas (captação e exportação): flutuação cambial das principais moedas internacionais • Uso da poupança doméstica (escassa): financiar investimentos no exterior • Capitais especulativos: maior instabilidade Vulnerabilidade No caso de países que apresentam uma vulnerabilidade externa significativa (esferas produtiva-real, tecnológica e comercial), a liberalização cambial e financeira deve ser vista como um problema sério e cumulativo Síntese • O Brasil realizou um amplo e significativo processo de liberalização cambial-financeira desde 1989 • O país não apresentava as condições necessárias para realizar uma ampla, rápida e profunda liberalização • Os resultados (apreciação cambial e acúmulo de divisas) foram determinados, em grande medida, pela globalização financeira no contexto de liquidez internacional até 1993 Síntese (cont.) • O impacto macroeconômico da liberalização foi negativo no longo prazo • A vulnerabilidade externa do país tornou-se ainda mais crítica no contexto da globalização financeira com liberalização cambial-financeira • Aumento do passivo externo • O retrocesso do processo da liberalização cambial-financeira tem sido a opção mais apropriada de política econômica Passivo externo e vulnerabilidade Passivo externo bruto Dívida externa total Investimento externo direto Investimento de portfólio Ativo externo Reservas internacionais Haveres externos dos bancos Passivo externo líquido 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 218 239 256 307 360 396 383 405 146 148 159 180 200 241 241 231 62 66 73 86 106 136 117 147 10 25 24 41 53 19 25 27 40 32 54 39 61 52 72 60 62 52 60 44 53 36 50 33 8 15 9 12 10 16 17 17 178 185 195 235 298 336 330 355 Globalização financeira • Instabilidade dos fluxos internacionais de capitais • Volatilidade das taxas de juro IPEADATA EUA - taxa de juros - Notas do Tesouro - maturidade 3 meses EUA - taxa de juros - Prime 2002 T3 2001 T2 2000 T1 1998 T4 1997 T3 1996 T2 1995 T1 1993 T4 1992 T3 1991 T2 1990 T1 1988 T4 1987 T3 1986 T2 1985 T1 1983 T4 1982 T3 1981 T2 1980 T1 1978 T4 1977 T3 1976 T2 1975 T1 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 http:/ / www.ipeadata.gov.br IPEADATA _C-Bond - spread em pontos-base 2003 05 2002 12 2002 07 2002 02 2001 09 2001 04 2000 11 2000 06 2000 01 1999 08 1999 03 1998 10 1998 05 1997 12 1997 07 1997 02 1996 09 1996 04 1995 11 1995 06 1995 01 2.000 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 http:/ / www.ipeadata.gov.br 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 IPEADATA _Conta capital e financeira - conta financeira 2002 2000 1998 1996 1994 1992 1990 1988 1986 1984 1982 1980 1978 1976 1974 1972 1970 0 http:/ / www.ipeadata.gov.br Fluxo internacional de capitais • Assunção de passivo no exterior por residentes • Aquisição de ativos no exterior por residentes • Aquisição de ativos no país por nãoresidentes • Assunção de passivo no país por nãoresidentes Assunção de passivo no exterior por residentes • Redução dos empréstimos bancários sindicalizados e aumento da emissão de títulos • Aumento da captação direta pelas empresas – títulos de renda variável (os recibos de depósito - depositary receipts - ADRs e GDRs) Aumento da dívida externa • Anos 1980: “estatização” • Anos 1990: “privatização” 240.000 220.000 200.000 180.000 160.000 140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 IPEADATA _Dívida externa 2002 2000 1998 1996 1994 1992 1990 1988 1986 1984 1982 1980 1978 1976 1974 1972 1970 1968 1966 1964 1962 1960 1958 1956 0 http:/ / www.ipeadata.gov.br 240.000 220.000 200.000 180.000 160.000 140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 IPEADATA _Dívida externa _Dívida externa - privada - registrada _Dívida externa - pública - registrada 2002 2000 1998 1996 1994 1992 1990 1988 1986 1984 1982 1980 1978 1976 1974 1972 1970 1968 1966 1964 1962 1960 1958 1956 0 http:/ / www.ipeadata.gov.br 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 1988 1987 1986 1985 1984 1983 1982 1981 1980 0 IPEADATA http:/ / www.ipeadata.gov.br _Conta financeira - investimentos estrang. em carteira - receitas _Conta financeira - investimentos estrang. em carteira - títulos renda fixa _Conta financeira - investimentos estrang. em carteira - títulos renda fixa - bônus 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 IPEADATA _Serviços e rendas - rendas - juros - despesas _Serviços e rendas - rendas - lucros e dividendos - despesas 2002 2000 1998 1996 1994 1992 1990 1988 1986 1984 1982 1980 1978 1976 1974 1972 1970 0 http:/ / www.ipeadata.gov.br Aquisição de ativos no exterior por residentes • Investimento externo direto • Fundos de investimento estrangeiro • Carta Circular No. 5 (CC5) 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 IPEADATA _Conta financeira - investimentos diretos - brasileiros no ext. - saídas 2002 2000 1998 1996 1994 1992 1990 1988 1986 1984 1982 1980 1978 1976 1974 1972 1970 1968 0 http:/ / www.ipeadata.gov.br 2.000 1.000 0 -1.000 -2.000 -3.000 -4.000 -5.000 -6.000 -7.000 -8.000 -9.000 IPEADATA _Usos e fontes - fontes - ativos brasileiros no exterior 2002 T4 2001 T3 2000 T2 1999 T1 1997 T4 1996 T3 1995 T2 1994 T1 1992 T4 1991 T3 1990 T2 1989 T1 1987 T4 1986 T3 1985 T2 1984 T1 1982 T4 1981 T3 1980 T2 1979 T1 -10.000 http:/ / www.ipeadata.gov.br Aquisição de ativos no país por não-residentes IPEADATA _Conta financeira - investimentos estrang. em carteira - ações 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 1988 1987 1986 1985 1984 1983 1982 1981 1980 7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 http:/ / www.ipeadata.gov.br 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 IPEADATA _Conta financeira - investimentos diretos - estrang. no país 2001 1999 1997 1995 1993 1991 1989 1987 1985 1983 1981 1979 1977 1975 0 http:/ / www.ipeadata.gov.br IED no Brasil • privatização • fusões e aquisições de empresas brasileiras (parcela reduzida de greenfield) • concentrado em non tradeables 10.000 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 IPEADATA _Conta financeira - investimentos diretos - estrang. no país - saídas 2002 2000 1998 1996 1994 1992 1990 1988 1986 1984 1982 1980 1978 1976 1974 0 http:/ / www.ipeadata.gov.br Principais mudanças nos fluxos de capitais externos • 1990-92: predomínio dos empréstimos de CP • 1993-94: investimento de portfólio • 1995-96: financiamento de longo prazo • 1996-2001: investimento externo direto Mecanismos amplificadores de vulnerabilidade financeira externa • • • • Cláusula de PUT OPTION CC-5 desnacionalização do setor bancário substituição monetária PUT OPTION “...até 1997, cerca de metade do valor das emissões [de títulos de dívida externa] possuía put option. Em 1998, essa cláusula fez parte de 75% do total dos títulos emitidos” (RC, p. 290) CC-5 (nova regulação) 1992: “permitiu que os bancos aceitassem depósitos em moeda nacional, convertendo-os em depósito em moeda estrangeira no exterior” 1996: “dispensou a exigência de documentação para operações de repatriação de recursos e também para a constituição de disponibilidades no exterior” (RC, 271) CC-5 Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Ingresso 3678 6523 6416 11418 12477 22475 5102 5568 7531 9057 8523 Remessa 8370 11513 9970 17239 16367 24398 19515 29452 39285 20235 17526 Saldo -4692 -4991 -3555 -5821 -3891 -1923 -14413 -23884 -31753 -11178 -9003 Desnacionalização do setor bancário Ano 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Participação percentual de bancos com controle estrangeiro Ativos Depósitos Créditos 8,4 7,2 8,4 9,8 12,8 18,4 23,2 23,9 4,8 4,6 5,4 4,4 7,5 15,1 16,8 18,3 6,6 5,2 5,7 8,6 11,7 14,9 19,8 20,3 Substituição monetária (dolarização da dívida pública) Dívida mobiliária interna em poder do público, por indexador, 1997-2001 (distribuição percentual) Ano 1997 1998 1999 2000 2001, junho Variável Prefixado Câmbio 34,8 69,1 61,1 52,4 26,4 40,9 3,5 9,2 15,3 10,9 15,4 21,0 24,2 21,7 26,4 Síntese: Abertura financeira e balanço de pagamentos nos anos 1990s • • • • Déficits extraordinários no BOP Volatilidade da conta de capital Instabilidade das reservas internacionais Aumento do passivo externo – Vulnerabilidade financeira externa IPEADATA _Conta capital e financeira - saldo 2002 T4 2001 T3 2000 T2 1999 T1 1997 T4 1996 T3 1995 T2 1994 T1 1992 T4 1991 T3 1990 T2 1989 T1 1987 T4 1986 T3 1985 T2 1984 T1 1982 T4 1981 T3 1980 T2 1979 T1 20.000 15.000 10.000 5.000 0 -5.000 -10.000 -15.000 http:/ / www.ipeadata.gov.br 5.000 0 -5.000 -10.000 -15.000 -20.000 -25.000 IPEADATA _Transações correntes - saldo 2002 2000 1998 1996 1994 1992 1990 1988 1986 1984 1982 1980 1978 1976 1974 1972 1970 -30.000 http:/ / www.ipeadata.gov.br IPEADATA _Reservas internacionais - caixa 2002 01 2001 04 2000 06 1999 08 1998 10 1997 12 1997 02 1996 04 1995 06 1994 08 1993 10 1992 12 1992 02 1991 04 1990 06 1989 08 1988 10 1987 12 1987 02 1986 04 1985 06 1984 08 1983 10 1982 12 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0 http:/ / www.ipeadata.gov.br Empréstimos do FMI (US$ milhões) 1982 544,00 1983 2.648,00 1984 3.967,00 1985 4.608,00 1986 4.490,00 1987 3.938,00 1988 3.075,00 1989 2.439,00 1990 2.206,00 1991 1.173,00 1992 739,00 1993 305,00 1994 186,00 1995 142,00 1996 68,00 1997 32,00 1998 4.794,94 1999 8.834,19 2000 1.771,26 2001 8.346,35 2002 20.792,91 Brasil- Indicadores Macroeconômicos 1995-2002 1995 1996 1997 1998 1995-1998 1999 2000 2001 2002 1999-2002 1995-2002 PIB (variação anual em %)* 4,2 2,7 3,3 0,1 2,6 0,8 4,4 1,4 1,5 1,7 2,1 Desemprego aberto (média anual em %)** 5,0 5,8 6,1 8,3 6,3 8,3 7,8 6,8 7,9 7,7 7,0 10,6 7,4 2,0 -0,5 4,8 -5,5 -1,2 -3,4 -4,0 -3,1 1,6 22,4 9,6 5,2 1,7 9,4 8,9 6,0 7,7 12,5 8,8 9,1 -0,3 0,1 1,0 0,0 0,8 -3,2 -3,5 -3,6 -4,0 -14,3 -13,5 29,3 32,0 33,2 37,8 6,0 49,1 49,3 51,6 56,9 19,0 25,0 -2,6 -3,0 -3,8 -4,2 -3,4 -4,7 -4,0 -4,5 -1,7 -3,7 3,6 Passivo Ext. Liquido/Exportações** 3,4 4,0 4,9 5,9 4,6 7,5 6,2 5,6 4,9 6,0 5,3 PEL curto prazo/Reservas líquidas** Fonte: IBGE, BCB, SOBEET 1,1 1,3 1,6 1,8 1,5 3,1 2,1 2,0 2,5 2,4 1,9 Rendimento médio real (variação anual em %)* Inflação (IPCA anual em %)* Saldo primário em % do PIB*** Dívida líquida do setor Público (% do PIB)**** Saldo em Transações Correntes (% do PIB)** * Taxas de crescimento médias para os períodos ** Dados dos períodos são médias dos anos *** Dados de períodos referem-se aos acumulados nos anos ****Dados de períodos referem-se as variações entre os anos extremos