PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL 2014 Página |2 Sumário 1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................................................................. 4 1.1. CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO ................................................................................................. 4 1.1.1. IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................... 4 1.1.2. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................................ 4 1.1.3. MISSÃO ........................................................................................................................................... 6 1.1.4. INSERÇÃO REGIONAL ....................................................................................................................... 6 1.1.5. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO ........................................................................................... 19 1.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .......................................................................... 23 1.3. OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................................................... 28 1.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................................................................................................... 29 1.5. ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................................................. 34 1.6. CONTEÚDOS CURRICULARES ............................................................................................................. 41 1.6.1. 1.7. EMENTAS....................................................................................................................................... 43 METODOLOGIA .................................................................................................................................. 76 1.7.1. ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – APS´S ....................................................................... 77 1.7.2. VISITAS TÉCNICAS .......................................................................................................................... 79 1.7.3. PROJETO SOCIAL ............................................................................................................................ 81 1.7.4. SISTEMA RM .................................................................................................................................. 84 1.8. APOIO AO DISCENTE .......................................................................................................................... 85 1.8.1. PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO AO ESTUDANTE (PROE)................................................................... 86 1.8.2. PROGRAMAS DE MONITORIA E DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ............................................................ 88 1.8.3. NÚCLEO DE OPORTUNIDADES ....................................................................................................... 88 1.8.4. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS ............................................................................................ 90 1.8.5. CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS ......................................................................................................... 91 1.9. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ................................................... 91 1.10. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC’S) NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM . 93 1.11. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM .............................. 94 1.12. NÚMERO DE VAGAS .......................................................................................................................... 96 2. CORPO DOCENTE ................................................................................................................................... 97 2.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE................................................................... 97 2.2. ATUAÇÃO DO COORDENADOR .......................................................................................................... 98 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Página |3 2.3. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR. ............................................................................................................................................ 99 2.4. REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO ................................................................... 100 2.5. CARGA HORÁRIA DA COORDENAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 100 2.6. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................................................................... 100 2.7. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – PERCENTUAL DE DOUTORES ................................... 101 2.8. REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE................................................................................... 101 2.9. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE .......................................................................... 102 2.10. EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ....................................................... 102 2.11. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE .................................................... 106 2.12. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA. ................................................. 107 3. INFRAESTRUTURA ................................................................................................................................ 108 3.1. GABINETE DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL - TI .............................................. 108 3.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ...................... 108 3.3. SALA DE PROFESSORES .................................................................................................................... 108 3.4. SALAS DE AULA ................................................................................................................................ 109 3.4.1. ACESSIBILIDADE A PORTADORES COM DEFICIÊNCIA .................................................................... 109 3.5. ACESSO DOS ALUNOS AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ....................................................... 112 3.6. POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DE LIVROS DA BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR ......................... 114 3.7. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS .......................................................................................................... 115 3.8. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS .................................................................................. 119 3.8.1. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ................................................................................................ 119 3.8.2. LABORATÓRIO DE GESTÃO AMBIENTAL ...................................................................................... 120 3.8.3. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DO LABORATÓRIO ........................... 123 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Página |4 1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1.1. Contexto Educacional do Curso 1.1.1. Identificação Mantenedora: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE INDAIATUBA LTDA CNPJ: 03.791.661/0001-70 Mantida: Faculdade Max Planck Endereço: Avenida Nove de Dezembro, 460, Jardim Pedroso – Indaiatuba/SP 1.1.2. Histórico da Instituição A Faculdade Max Planck, localizada à Av. Nove de dezembro, no. 460 na cidade de Indaiatuba, SP, mantida pelo Instituto de Ensino Superior de Indaiatuba Ltda, teve o seu funcionamento autorizado em 31/01/2002, Portaria nº 319, sob denominação Faculdade Treze de Maio a qual foi alterada para Faculdade Max Planck em 24/12/2002, pela Portaria nº 3844. Seu lançamento em Indaiatuba aconteceu em 28 de maio de 2002, tendo como mantenedora a AESI - Associação de Ensino Superior de Indaiatuba. O primeiro Processo Seletivo da Faculdade Max Planck aconteceu em julho de 2002, para o curso de Administração de Empresas. Em julho de 2004 a faculdade criou a sua CPA - Comissão Própria de Avaliação, qualificando seus indicadores de análise. Em 2008, seis anos após sua fundação, já bem estabelecida e mostrando grande potencial de desenvolvimento, a instituição contava com aproximadamente 900 alunos distribuídos em 5 cursos de Graduação: Administração, Direito, Marketing, Redes de Computadores e Letras. Em dezembro do mesmo ano, a antiga UNOPEC – Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Indaiatuba, integrou-se com a Faculdade Max Planck, tornando-se a sua unidade 3. Foram incorporados à sua grade, assim, 7 novos cursos: Ciências PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Página |5 Contábeis, Finanças, Pedagogia, Relações Internacionais, Sistemas de Informação, Comércio Exterior e Recursos Humanos. A partir de 18 de novembro de 2010, conforme portaria 1922, DOU n° 221 - seção I, páginas 14 e 15, passa a mantença para a Associação de Ensino Superior de Indaiatuba (CNPJ nº 03.791.661/0001-70), entidade jurídica de direito privado, de fins educacionais, sem fins lucrativos ou de objetivos econômicos para seus associados. Constituída na forma do Código Civil Brasileiro, de seu estatuto e pela legislação vigente que lhe for aplicável, conforme dispositivos legais pertinentes, e tem como sede e foro a cidade de Indaiatuba, Estado de SP. O ano de 2010 trouxe um novo movimento para um grande salto de crescimento da faculdade, que passou a oferecer mais 8 novos cursos autorizados pelo MEC: Gestão Ambiental, Logística, Educação Física (Bacharel e Licenciatura), Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Produção, Nutrição, Medicina Veterinária e Farmácia. Em 2013, foram autorizados: Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, Fisioterapia, Arquitetura e Urbanismo e Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia. A partir de 31 de dezembro de 2012, a Faculdade Max Planck, assume responsabilidade integral pelos cursos em funcionamento e regularmente autorizados da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Indaiatuba, através da portaria 310 de 27 de dezembro de 2012, garantindo a manutenção da qualidade e todos os registros acadêmicos sem prejuízo para os alunos regularmente matriculados. Para sustentar toda essa demanda de desenvolvimento, a Faculdade Max Planck foi ampliada para acolher todos esses novos cursos. Foram construídos mais dois andares sobre o prédio já existente, totalizando três andares, que comporta, aproximadamente, 1600 alunos. O projeto de expansão vai além da obra atual, e deve finalizar até 2014. Novos prédios para salas de aula estão sendo construídos, com capacidade para aproximadamente 5 mil alunos, além de Hospital Veterinário, Laboratórios, Bibliotecas e Auditório, entre outros. Essa expansão da Faculdade Max Planck é uma conquista e contempla os melhores e mais modernos recursos pedagógicos e tecnológicos, incluindo: laboratórios de informática, biblioteca com variado acervo, estrutura curricular moderna e atualizada, com foco em conteúdos interdisciplinares e atividades práticas – que incluem atendimento à população sob supervisão de professores, visitas técnicas a empresas e outros empreendimentos, projetos interdisciplinares com atualização constante dos alunos por PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Página |6 meio de seminários, palestras e workshops com convidados especiais, programa de estágios com empresas de ponta, Programa de Orientação ao Estudante – PROE, com cursos de idiomas e outras ações, como a oferta de cursos de nivelamento, durante todo o semestre letivo, de Matemática Básica, Português, Cálculo, Física, Química, entre outros e é através do PROE que se percebe uma sensível melhora no rendimento acadêmico dos alunos que frequentaram os cursos. A atuação em projetos sociais da cidade também passou a ser uma das prioridades da instituição, pois é um fator fundamental para a formação holística de nossos alunos. Dessa maneira, todos os anos, os alunos têm participado de projetos sociais visando a extensão universitária e aproximação da comunidade local. Desde a sua criação a Max Planck tem se destacado na formação de profissionais, bem como nos altos conceitos obtidos nas avaliações realizadas pelos órgãos governamentais. 1.1.3. Missão A Faculdade Max Planck tem como missão a atividade educacional formativa, para desenvolver e preparar profissionais e cidadãos livres e conscientes que visem desenvolver seus projetos de vida, participativos, responsáveis, críticos e criativos, que desenvolvam, construam e apliquem o conhecimento para o aprimoramento contínuo da sociedade em que vivem e de futuras gerações. A Faculdade tem por objetivo formar cidadãos e profissionais qualificados, compromissados com o seu desenvolvimento pessoal e profissional e com o crescimento socioeconômico da Região Metropolitana de Campinas – RMC, do Estado de São Paulo e de toda a região Sudeste e do País. Os objetivos também estão concentrados na oferta de um ensino de qualidade que busca desenvolver nos formandos uma sólida base de conhecimentos, conceitos, posturas e práticas profissionais, para que possam desenvolver habilidades e competências com vistas à implementação dos seus projetos de vida. 1.1.4. Inserção Regional A Região de Governo (RG) de Campinas é composta por 22 municípios, de um total de 90 cidades que compõem a Região Administrativa (RA) de Campinas. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Página |7 Os 22 municípios da Região de Governo de Campinas são: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itapira, Jaguariúna, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e Vinhedo. Através da Lei Complementar nº 870 de 19/07/2000 do Governo do Estado de São Paulo, foi criada a Região Metropolitana de Campinas (RMC), sendo a 3ª região do Estado, compreendendo 19 municípios assim distribuídos: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e Vinhedo, conforme apresentado na Figura 1. Figura 1 – Composição da Região Metropolitana de Campinas (RMC). FONTE: Secretaria de Desenvolvimento de Indaiatuba, 2013. A RMC abrange uma área de 3.816 Km², com uma população de 2.920.130 habitantes, sendo a nona maior região metropolitana do Brasil (2013). PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Página |8 O município de Campinas representa 41,5% da região, seguido de Sumaré com 8,4%, Americana com 7,8%, Santa Bárbara D’Oeste 7,3%, Hortolândia 6,5% e Indaiatuba 6,3%, sendo que os restantes 13 municípios representam 22,2% de toda a RMC. A RMC possui elevado nível de desenvolvimento econômico, sendo um dos polos de maior desenvolvimento do país. Os setores de serviço, industrial e o comércio impulsionam a sua economia, que, se comparada às regiões metropolitanas do país, posiciona a RMC como a sexta força econômica do país . Os setores de comércio e serviços preveem, com a abertura de novos estabelecimentos e reformas dos já existentes. O Produto Interno Bruto (PIB) estimado da Região é de R$ 105,4, representando cerca de 12,5% do PIB estadual e 5,9% do PIB nacional. Apesar do alto investimento efetuado junto ao setor industrial, observa-se que os setores de serviços e comércio se destacam e representam, aproximadamente, 55% do PIB da RMC. Isso representa um total aproximado de 92.000 estabelecimentos e 180.000 empregos. Só Campinas conta com 20.000 estabelecimentos e 60 mil empregos diretos. A RMC apresenta um PIB estimado de US$ 26,7 bilhão, cerca de 5,9% do PIB nacional, representando cerca de R$ 78 bilhões em geração de bens e serviços na região. A localização estratégica de Campinas, a facilidade logística tanto para o consumidor como para as empresas e o alto poder aquisitivo do consumidor, são importantes fatores para a expansão dos dois segmentos. Nos últimos anos, a região vem ocupando e consolidando uma importante posição econômica nos níveis estadual e nacional. Situada nas proximidades da Região Metropolitana de São Paulo, comporta um parque industrial abrangente, diversificado e composto por segmentos de natureza complementar. Possui uma estrutura agrícola e agroindustrial bastante significativa e desempenha atividades terciárias de expressiva especialização. Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das pesquisas científica e tecnológica, bem como do Aeroporto de Viracopos – o segundo maior terminal aéreo de cargas do País, localizado no município de Campinas. A produção industrial diversificada – com ênfase em setores dinâmicos e de alto input científico/tecnológico, notadamente nos municípios de Campinas, Americana, Paulínia, Sumaré, Indaiatuba, Santa Bárbara d'Oeste e Jaguariúna, vem resultando em crescentes ganhos de competitividade nos mercados interno e externo. A região exibe um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 77,7 bilhões/ano. Sua renda per capita é bastante significativa se comparada à do estado de São Paulo ou Brasil (Região PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Página |9 Metropolitana de Campinas = R$ 19.822,97, Estado de São Paulo = R$ 17.977,00 e Brasil = R$ 11.658,00). Sistema Viário: A Região conta com amplo sistema viário, bastante ramificado, e que apresenta os seguintes eixos principais: a Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia Anhanguera, que ligam a cidade de São Paulo ao interior paulista, cortando RMC; a rodovia SP-304, rumo a Piracicaba, a Rodovia Santos Dumont, rumo a Sorocaba e a Rodovia Dom Pedro I, que faz a ligação com o Vale do Paraíba, entre outras. Entre as rodovias que servem de ligação entre as cidades da RMC (figura 2), se destacam: 1) Rodovia Professor Zeferino Vaz (Campinas/Paulínia/Cosmópolis/Artur Nogueira/Conchal); 2) Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença (Campinas/Hortolândia/Capivari); 3) Rodovia Prefeito José Lozano Araújo ou Rodovia 330-110 (Paulínia/Sumaré/Hortolândia); 4) Rodovia Adhemar de Barros (Campinas/Mogi Mirim/Mogi Guaçu); 5) Rodovia Doutor Roberto Moreira (Paulínia/Campinas); 6) Rodovia Miguel Melhado Campos (Vinhedo/Campinas); 7) Rodovia Miguel Noel Nascentes Burnier (Mogi-Mirim/Campinas); 8) Rodovia Santos Dumont (Indaiatuba/Campinas). PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 10 Figura 2: Sistema viário. FONTE: Secretaria de Desenvolvimento, 2013. Panorama Econômico: A evolução socioeconômica e espacial da região transformou-a em um espaço metropolitano com uma estrutura produtiva moderna, com alto grau de complexidade e grande riqueza concentrada em seu território. A infraestrutura de transportes, a proximidade do maior mercado consumidor do país, que é a RMSP, o sofisticado sistema de ciência e tecnologia, a mão-de-obra altamente qualificada, entre outros, deram à RMC vantagens para instalação de novas empresas e para formação de arranjos produtivos nas áreas de petroquímica, têxtil, cerâmica e flores, entre outros. A localização geográfica e o sistema viário foram fatores primordiais no desenvolvimento da agroindústria, ao permitirem a ligação com regiões produtoras de matérias primas e os grandes mercados consumidores e terminais de exportação. O setor agropecuário tornou-se moderno e diversificado, possuindo forte integração com os complexos agroindustriais e elevada participação de produtos exportáveis ou PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 11 destinados ao mercado urbano de maior poder aquisitivo. Seus principais produtos são cana-de-açúcar, laranja, suinocultura, avicultura, horticultura, fruticultura e floricultura. A produção regional tem aumentado sua participação no total estadual com a instalação de novas fábricas de setores intensivos em tecnologia, o que indica a posição privilegiada da região para a localização industrial, transformando-a no terceiro maior parque industrial do país, atrás apenas das Regiões Metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro. A indústria abriga setores modernos e plantas industriais articuladas em grandes e complexas cadeias produtivas, com relevantes participações na produção estadual. Uma das divisões mais representativas é a de alimentos e bebidas, que responde por cerca de um quarto da produção estadual. Sobressaem, ainda, os ramos mais complexos, como o de material de transporte, químico e petroquímico, de material elétrico e de comunicações, mecânico, de produtos farmacêuticos e perfumaria e de borracha. A existência de instituições de ensino e pesquisa e de inúmeras escolas técnicas e a consequente disponibilidade de pessoal qualificado foram fundamentais para a presença de grande número de empresas de alta tecnologia, que atuam principalmente nos setores de informática, microeletrônica, telecomunicações, eletrônica e química fina, além de um grande número de empresas de pequeno e médio porte fornecedoras de insumos, componentes, partes, peças e serviços. O dinamismo regional assegura aos municípios da RMC escala para desenvolver um conjunto de atividades tradicionalmente encontradas apenas nas grandes capitais do país: grande rede de serviços educacionais e bancários; hospitais e serviços médicos especializados; setor terciário moderno; comércio diversificado e de grande porte e estrutura hoteleira de ótima qualidade. O setor terciário é dinâmico e avançado, apresentando interação com os demais setores da economia. Abriga modernos equipamentos de comércio, empreendimentos de grande porte em alimentação, entretenimento e hotelaria, além de uma variada gama de serviços, como os profissionais e os voltados para empresas. Na área da saúde, a RMC dispõe de importantes equipamentos públicos e privados, com destaque para o Hospital das Clínicas da Unicamp. A região possui, também, a maior concentração de instituições de P&D do interior brasileiro, com a presença do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD), com papel estratégico no setor de telecomunicações, da Fundação Centro Tecnológico para a PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 12 Informática (CTI), da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec), do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), do Instituto Tecnológico de Alimentos (ITAL) e do Laboratório Nacional de Luz Sincroton (LNLS). Aspectos urbanos: A malha viária permitiu uma densa ocupação urbana, organizada em torno de algumas cidades de portes médio e grande, revelando processos de conurbação já consolidados ou emergente sendo que as especificidades dos processos de urbanização e industrialização ocorridos na Região provocaram mudanças muito visíveis na vida das cidades. A Região Metropolitana de Campinas possui o melhor Índice de Desenvolvimento Humano entre as regiões metropolitanas do Brasil, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Conhecendo um pouco da História de Indaiatuba Do ponto de vista administrativo, o século XIX foi decisivo para Indaiatuba. Em 1830, além da mudança de denominação (de Cocais para Indaiatuba), houve a elevação do povoado à categoria de Freguesia do Distrito da Vila de Itu (decreto Imperial de 9 de dezembro), em terras desmembradas de Itu, Jundiaí e São Carlos (Campinas). A partir daí, Indaiatuba passou a participar das eleições para a Câmara de Itu e eleger o juiz de paz responsável pela administração da Freguesia. A primeira eleição na cidade aconteceu em 7 de setembro de 1832, no recinto da matriz, como era habitual na época. Em 1859, pela Lei Provincial nº 12 de 24 de março, Indaiatuba foi elevada à categoria de Vila, desvinculando-se, portanto, de Itu, e emancipando-se política e administrativamente: constituiu sua própria Câmara Municipal e passou a eleger seus vereadores. A primeira eleição para a Câmara de Indaiatuba ocorreu em 3 de julho de 1859 - sete vereadores foram eleitos, sendo empossados em 31 de julho do mesmo ano. Em 1873, com a criação do Termo de Indaiatuba, o município passou a ficar sob a jurisdição de um juiz de fora para resolver suas pendências judiciais. Com o advento da República, o poder local começou a ser exercido por duas instâncias distintas: a Câmara Municipal (Legislativo) e a Intendência Municipal (Executivo). PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 13 Posteriormente, a Intendência foi substituída pela estrutura da Prefeitura e as funções do antigo intendente tornaram-se as do prefeito. Em 1906, Indaiatuba foi elevada à categoria de cidade (Lei Estadual nº 1.038). Em 1963, foi criada a Comarca de Indaiatuba (Lei nº 8.050 de 31 de dezembro), desmembrada de Itu; tornou-se Comarca da 2ª Entrância em 1969. Localização: O município de Indaiatuba está situado na região sudoeste do Estado de São Paulo, pertencendo à região administrativa de Campinas. Apresenta as seguintes coordenadas geográficas: 23º05' de latitude e 47º13' de longitude. A cidade, de 297 km2 de área, possui um grande complexo industrial e está numa posição estratégica de acesso a diversos municípios e capitais. Dista 99 km de São Paulo, 22 km de Campinas e 24 km de Itu. Faz limites ao norte com Monte Mor e Campinas; ao Sul, com Salto e Itu; ao leste, com Itupeva e a oeste, com Elias Fausto. Apresenta uma localização privilegiada, a 10 quilômetros do Aeroporto Internacional de Viracopos. Possui boa infraestrutura e bons indicadores de qualidade de vida. Com uma população de aproximadamente 210 mil habitantes e é a 4ª maior da Região Metropolitana de Campinas e a 37ª maior do estado de São Paulo (IBGE 2012). Outras informações: Nível do mar: 620 metros de altitude. Hidrografia: Rios Jundiaí, Piraí e Capivari-Mirim; Córrego Barnabé, Córrego Barrinha, Ribeirão Santa Rita, Ribeirão da Grama, Córrego Cachoeira, Córrego Brejão, Ribeirão Buru e Córrego Mato Dentro. Clima: temperatura média anual: 22º C, o clima é temperado, de inverno seco e verão chuvoso. Os ventos predominantes são sul, seco e frio, e o noroeste, portador de chuvas. Umidade relativa do ar: entre 60 e 80%. Índice pluviométrico: média anual entre 1.110 e 1.300 mm; 30 mm no mês mais seco e 300 mm no mais chuvoso. Relevo: dominantes as formas de planície aluvial, colinas, morros e morrotes. Segundo o Atlas IDH 2000 da PNUD, a cidade possui os seguintes índices demográficos: o Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 12,9 o Expectativa de vida (anos): 72,9 o Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,9 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 14 o Taxa de Alfabetização: 92,3% o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,9486 o IDH-M Renda: 0,9394 o IDH-M Longevidade: 0,9479 o IDH-M Educação: 0,9585 Figura 3: Vista aérea de Indaiatuba . FONTE: http://www.indaiatuba.sp.gov.br/. A Cidade em Números – Síntese Dados Gerais do Município Tabela 1: Dados Gerais do Município. População Total 210.696 Total de homens 104.609 Total de mulheres 106.087 População com menos de 15 anos (%) 20,16 População com 60 anos ou mais (%) 10,95 Pessoas residentes em área urbana 207,556 Densidade demográfica (hab/km²) 621,72 (SAEDE, 2010) Graus de urbanização (%) 99,01 (SAEDE, 2010) (2011) PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 15 Taxa de Crescimento Anual da População 2,36% Taxa de Crescimento Anual do Estado 0,87 Área Territorial 312,04 Km² População Total da RMC 2.876.957 pessoas Fonte: SEADE, 2012 Figura 4 - Evolução Populacional – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012. Área da Saúde: Unidades de Atendimento: 33 incluindo Unidade Básicas de Saúde (UBS), programas de Saúde da Família (PSF), ambulatórios, farmácias, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), etc. Exames laboratoriais: aproximadamente 80 mil/mês (realizados no Laboratório Municipal). Hospital Dia (Centro de Especialidades): de 300 a 500 cirurgias / mês cerca de 15 mil atendimentos/mês. Nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jd. Morada do Sol - previsão de inauguração no final do 1º semestre de 2013. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 16 Novo Pronto Socorro do HOAC, inaugurado em dezembro de 2012: cerca de 15 mil atendimentos / mês. Figura 5 – Estabelecimentos de Saúde – Indaiatuba (Municipais e privados). Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012. Área da Educação IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2011 – 6.0 Média Brasileira – 4.7 (Anos iniciais do Ensino Fundamental na Rede Municipal) Média Brasileira Total – 5.0 (Anos iniciais do Ensino Fundamental) Quantidade de Escolas Municipais o Fundamental: 18 o Fundamental com Infantil: 10 o Infantil: 14 o Creche com Infantil: 2 o Infantil com Creche: 1 o Creche Municipal: 16 o Creche Conveniada: 14 o Total: 75 Quantidade de alunos na rede municipal : 20.450 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 17 Figura 6 – Matrículas por série – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012. Figura 7 – Número de escolas por série – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 18 Qualidade de Vida Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal: Em 2010, dentre os 5.565 municípios brasileiros, Indaiatuba classificou-se como 1ª cidade do Brasil. IPRS - Índice Paulista de Responsabilidade Social : Municípios com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais: 43° Riqueza 157° Longevidade 93° Escolaridade IDHM - Índice Desenvolvimento Humano Municipal Longevidade + Educação + Renda = 0,788. Do Brasil 0,728 em 2011 Área de Segurança COI - Centro de Operações e Inteligência - Sistema de monitoramento com: 173 câmeras em 91 pontos. 83 câmeras para monitoramento urbano. 90 câmeras para 37 pontos de monitoramento veicular. Redução de 70% nos furtos e roubos de veículos de 2008 (antes do sistema) para 2012 Homicídios queda de 6,7% Roubos queda de 26,30% Empregos Formais por Setor Tabela 2: Empregos formais e setores. Setor Frequência Percentual Construção Civil 3.565 7% Indústria de Transformação 25.496 38% Comércio 13.682 20% Serviços 18.531 28% 653 1% 4.689 5% 765 1% Agropecuária Administração Pública Outros Total de empregos formais em Indaiatuba: 67.381 Fonte: MTE – CAGED 2011 - IBGE – Censo 2010 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 19 Produto Interno Bruto – PIB Figura 8 - Produto Interno Bruto – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013 1.1.5. Justificativa da Oferta do Curso A RMC teve um acentuado crescimento nas últimas décadas. Cidades como Sumaré, Americana, Santa Barbara d’Oeste, Hortolândia e Indaiatuba, possuem de 140 a 200 mil habitantes. Atualmente, vivem cerca de 2,9 milhões de pessoas distribuídas por dezenove municípios que ocupam 3.673 km² do território paulista, destacando-se como um dos centros inovadores no campo das pesquisas científicas e tecnológicas, além de contar com um dos maiores Centros universitários do Brasil, com mais de 48 mil alunos matriculados no Ensino Superior. Ainda assim há grande carência de profissionais qualificados, o que justifica a atuação da Faculdade Max Planck e a grande aceitação pela comunidade, não apenas de Indaiatuba, mas de todos os municípios vizinhos. A FMP recebe estudantes de, aproximadamente, 45 municípios, fato que demonstra a inserção regional da IES. O parque produtivo da RMC caracteriza-se pelo perfil bastante complexo de atividades econômicas, destacando-se pela presença de grandes e modernas empresas articuladas em complexas cadeias produtivas, como, por exemplo, as montadoras de veículos e do setor de telecomunicações. Além disso, o maior aeroporto do País (Viracopos) em movimento de cargas está PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 20 localizado no município de Campinas, transportando uma dentre três toneladas de mercadorias importadas e exportadas, tornando a RMC um entroncamento estratégico de transporte de cargas. Por contar com complexa infraestrutura para transações comerciais e servindo ainda de centro de apoio ao desenvolvimento agropecuário, possuidora de um moderno parque industrial já instalado, é alvo de investimentos diversificados por parte do capital estrangeiro. Por outro lado, o crescimento das cidades, tal como em outros aglomerados urbanos nacionais, vem sendo marcado por desigualdades sociais que requerem políticas urbanas para enfrentamento de graves problemas, tais como: transporte, saúde, educação, moradia, dentre outros, incluindo aos impactos ambientais decorrentes de tal desenvolvimento, na contramão do que preconizado nas Convenções Internacionais da ONU como a ECO92 e Rio+20. Para tanto, a RMC estabeleceu, em 2007, o Decálogo de Metas e Compromissos com a Sustentabilidade Ambiental, sob a marca do compromisso com a integridade e responsabilidade pela vida, considerando a preservação da diversidade biológica, a proteção das águas, o direito ao ar limpo, o direito à moradia em condições dignas de saneamento e a uma educação e comunicação para a sustentabilidade. Assumindo, portanto, um compromisso com a plena sustentabilidade ambiental, considerando os direitos das atuais e futuras gerações à qualidade de vida. Definiu-se metas que o conjunto de cidadãos, organizações e poder público buscarão atingir, no prazo de dez anos, para consolidar o esforço metropolitano pela sustentabilidade local, regional, nacional e planetária. São elas: 1. Estruturar o sistema metropolitano de planejamento e monitoramento ambiental, que irá considerar a importante contribuição dos centros de ciência e tecnologia localizados na RMC. O sistema metropolitano será responsável pela formulação de planos, programas e projetos voltados a saneamento, conservação e recuperação de áreas verdes, proteção da biodiversidade e qualidade das águas e outros aspectos ambientais de abrangência regional. 2. Estruturar um abrangente programa de educação ambiental, que contribua para as mudanças culturais necessárias à conquista da sustentabilidade. O programa metropolitano PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 21 de educação ambiental deve ser um componente transversal da ação de os todos órgãos públicos e da sociedade civil. 3. Recuperar as matas ciliares, expandir a mancha verde urbana com árvores de grande porte e estruturar um sistema metropolitano de Unidades de Conservação e de bancos de áreas rurais e urbanas voltados para o reflorestamento. O sistema metropolitano irá contemplar a recuperação e proteção das Áreas de Preservação Permanente, o incentivo a Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), a instalação de corredores ecológicos, o cadastramento da biodiversidade regional, um banco com informações sobre a aplicação de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo e a criação de uma nova categoria de Unidades de Conservação UCs, tais como os parques metropolitanos. 4. Estruturar um sistema metropolitano para a sustentabilidade dos recursos hídricos e o pleno abastecimento público de água, contemplando o tratamento de 100% dos esgotos urbanos, o estímulo ao uso racional dos recursos hídricos, ações para o reuso domiciliar de água e captação das águas de chuva e uma ativa participação da RMC na renegociação do Banco de Águas vinculado à operação do Sistema Cantareira. O sistema metropolitano irá reforçar o controle do uso das águas subterrâneas pela população e setor produtivo. 5. Viabilizar um sistema metropolitano de resíduos sólidos, contemplando a formulação de um Plano Socioambiental Metropolitano de Resíduos Sólidos, a produção consorciada de biocombustíveis a partir da coleta de óleos usados e a realização de um Fórum Metropolitano de Inclusão Socioeconômico e Ambiental dos Catadores de Materiais Recicláveis. O sistema regional irá contemplar a viabilização de uma central metropolitana de reciclagem e compostagem, em sinergia com as estruturas dos atuais aterros sanitários da RMC, e também a instalação de uma rede de ecopontos para produtos descartáveis, para resíduos sólidos e inertes, pneus, baterias, pilhas e outros produtos perigosos. As informações sobre resíduos sólidos estarão completamente disponíveis e atualizadas com acesso amplo para os cidadãos. 6. Estruturar um sistema metropolitano de transportes coletivos, incentivando o transporte sobre trilhos e contemplando o uso de biodiesel 5% na frota de ônibus das empresas concessionárias e também em toda frota do serviço público, incluindo automóveis, máquinas e tratores. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 22 7. Implantação de um sistema regional com rotas alternativas para transporte de produtos perigosos que não atravessem, quando possível, as áreas urbanas da RMC. 8. Implantar, em conjunto com o Poder Legislativo, uma central de base de dados sobre leis ambientais aprovadas nas Câmaras Municipais da RMC. O diálogo com o Poder Legislativo deve incluir a proposta de incentivos fiscais para empreendimentos ambientais, manutenção de áreas verdes, implantação de tecnologias limpas e outras atividades de sustentabilidade ambiental. 9. Estabelecimento de convênios em parceria entre as Guardas Municipais, visando à prevenção e combate aos crimes ambientais na RMC, como no caso das queimadas. 10. Diálogo e apresentação de proposta ao Poder Judiciário, no sentido de incentivo à aplicação de penas alternativas para crimes ambientais. A sustentabilidade almejada, considerando seu tripé (crescimento econômico e os aspectos sociais, os aspectos ambientais) somente será possível com políticas públicas, tecnologia e principalmente de profissionais capacitados para promoção deste tipo de desenvolvimento em todos os setores produtivos e de serviços. Havendo um amplo mercado a ser explorado pelo Curso Superior de Tecnologia Gestão Ambiental buscando a transversalidade e multidisciplinaridade. Desta forma, compromissados com o futuro, a diversidade, a sustentabilidade da vida, a Faculdade Max Planck forma profissionais capacitados para desenvolver projetos e ações para evitar, reduzir e eliminar a poluição das águas, a destruição das matas nativas, a contaminação do ar e a degradação do solo, bem como auxiliando no planejamento do crescimento de cidades, a ocupação de terrenos, a melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos e a redução do impacto das chuvas. Em áreas com alto grau de degradação, recuperar o solo, implantar sistemas de compostagem e de tratamento de lixo. Avaliar os impactos ambientais das ações das empresas, controlar a adoção de tecnologias limpas e o cumprimento das normas de proteção ambiental, implantar e acompanhar projetos de exploração de recursos naturais, adotando métodos e técnicas não poluentes, tratar efluentes e dejetos industriais, implementar programas de reciclagem de materiais e redução de desperdício de matérias primas, sempre procurando melhorar o desempenho econômico e ambiental dos processos produtivos. Programas de reciclagem, a coleta PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 23 seletiva de lixo e a educação ambiental, complementam o profissional que o Curso de Gestão Ambiental forma para o mercado de trabalho que, durante os semestres do Curso, desenvolvem. Os alunos implementam projetos que, supervisionados pelos professores do Curso, compõem o Projeto “Mãe” denominado FACULDADE SUSTENTÁVEL que se encontra descrito mais adiante e amplamente evidenciado a parte deste documento. 1.2. Políticas Institucionais no âmbito do curso O termo “projeto” vem do latim e, em seu sentido mais estrito, significa “lançar para adiante”. Estruturar um Projeto Pedagógico é planejar o trabalho de formação humana em seu sentido mais amplo. A Faculdade Max Planck (FMP) entende que o Projeto Pedagógico dos seus Cursos representa muito mais do um documento estruturado e estático que norteia as ações de formação humana e profissional da instituição. É antes a representação da sua visão acerca de como o futuro se apresenta e a consequente tradução e incorporação desta visão nas ações que norteiam e circunscrevem os seus Projetos Pedagógicos. Em outras palavras a construção das diretrizes para formar as pessoas para o futuro acontece no presente. Daí a importância, ao propor Projetos Pedagógicos, de se levar em conta as condições atuais e de se confrontar as mesmas com o que a instituição julga ser necessário. É nesta perspectiva que se insere a concepção da FMP acerca dos seus Projetos Pedagógicos; é do confronto entre as condições atuais e as desejáveis que surge a melhor forma de construir o que é possível na formação humana e profissional. O possível neste âmbito significa a exploração dos limites do real tendo como instrumento de transformação da realidade a identificação de alternativas de ação. A elaboração de um Projeto Pedagógico para a FMP implica em analisar o contexto real e escolar definindo ações, estabelecendo o que alcançar, criando percursos e fases para o trabalho, definindo tarefas para os atores envolvidos e acompanhando e avaliando a trajetória percorrida e os resultados parciais e finais. Esta função não pode ser assumida, na visão da FMP, sem que haja uma efetiva articulação com outros instrumentos que sinalizam a direção institucional para o alcance de compromissos sociais. Assim torna-se imprescindível a implementação do Plano Desenvolvimento Institucional (PDI) que junto com o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) sustenta o cumprimento da missão institucional e social da Faculdade. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 24 O Plano Desenvolvimento Institucional (PDI) define princípios que orientam os agentes responsáveis pela sua operacionalização. É um instrumento que estabelece o pensamento institucional acerca das concepções da instituição sobre educação - é a construção da identidade institucional. Implica numa análise coletiva tanto da sua história (a que lhe deu as características que apresenta no momento) quanto das direções intencionais que serão assumidas em função das definições tomadas pelo Projeto Pedagógico dos Cursos. O PDI contribui efetivamente para tornar os Projetos Pedagógicos dos Cursos da FMP um instrumento de condução do presente e do futuro. O PDI na Faculdade Max Planck é um instrumento que serve de guia para a prática pedagógica dos cursos e promove a unidade pedagógica que expressa a sua filosofia educacional. A Diretoria é o principal agente articulador dos Projetos tanto Institucional quanto Pedagógico. É a partir da atuação destes atores que se está permanentemente ligando e articulando as ações de ambos os projetos visando a potencialização das suas relações e a composição da teia curricular que circunscreve cada um dos Projetos Pedagógicos dos Cursos. A implementação do Plano Desenvolvimento Institucional da FMP norteia a ação transformadora da realidade e viabiliza as ideias inseridas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. A articulação entre o Plano Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico se dá a partir de várias dimensões. De um lado os responsáveis principais da FMP articulam ações para promover as relações entre ambos e de outro o compromisso e envolvimento dos Coordenadores dos Cursos e do corpo docente no sentido de tornar concretas as ações consignadas no Projeto Pedagógico dos Cursos. A reflexão permanente e o exercício das ações traçadas em ambos os documentos vão delineando a construção e a reconstrução das diretrizes curriculares. A FMP entende que tanto o PDI quanto o PPC são frutos de uma reflexão consciente de todos os atores envolvidos na sua implementação. Acredita que esta concepção oferece unidade, singularidade e especificidade aos Cursos que possui. Assim assume o compromisso de promover a contínua construção, avaliação e reelaboração de ambos visando torná-lo uma expressão atualizada da visão que adquire sobre educação superior, sobre universidade e sua função social, sobre o curso, sobre o ensino, sobre a pesquisa e sua relação com o ensino, sobre a extensão e sua relação com o currículo, sobre a relação teoria e prática. Compromete-se a abrir espaços institucionalizados para a discussão e troca de informações visando à promoção do acompanhamento da articulação entre PDI e PPC. Compromete-se também a gerar instrumentos que efetivamente sinalizem a necessidade de alteração das concepções e ações inseridas no PDI e PPC. Estes compromissos de PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 25 acompanhamento das ações consignadas em ambos os documentos e sua articulação entre si e com os demais instrumentos é percebido como uma ação de grande relevância à medida que pode revelar as características da instituição, nos cursos e entre os cursos, do sistema educacional superior e do contexto social do qual faz parte. O PDI é um instrumento que mapeia a organização e o planejamento institucional da FMP, bem como indica um conjunto de objetivos, estratégias e ações básicas para viabilizar sua reestruturação. É um instrumento que oferece condições da Faculdade executar seus Plano Desenvolvimento Institucional e Pedagógicos dos Cursos. O PDI serviu de alicerce para a conformação da grade curricular e dos correspondentes conteúdos programáticos, na medida em que se contemplou a realidade das relações humanas no mercado de trabalho e as formas de distribuição física de bens tangíveis e intangíveis, através dos canais de distribuição e as suas multirrelações intrínsecas e extrínsecas, num contexto globalizado, visando atender as necessidades organizacionais no desenvolvimento local, regional, nacional e internacional. Os Projetos Pedagógicos, em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento, são acompanhados pela Coordenação de Curso, Direção e Professores em um compromisso conjunto pela qualidade. A Coordenação de Curso tem como uma das principais atribuições acadêmicas, o acompanhamento e a análise do andamento do projeto pedagógico. Contudo, a Direção e os Professores também são responsáveis pela consolidação e pela qualidade do mesmo. A Direção, sobretudo, na logística institucional administrativa para o desenvolvimento de cada projeto de curso da faculdade e os professores especificamente, encaminhando a parte voltada para a dimensão didático-pedagógica do curso. Todos com a consciência coletiva de responsabilidade de avaliar constantemente os trabalhos desenvolvidos e a qualidade dos cursos oferecidos. Tal avaliação é formalizada através do Programa de Avaliação Institucional onde todos terão a oportunidade de registrar suas críticas e sugestões. As Atividades Acadêmicas permanentes de ensino, pesquisa e extensão estão integradas de forma a se reforçarem mutuamente. O compromisso maior da Faculdade Max Planck é com o Ensino de qualidade. Assim, a pesquisa na Instituição tem característica empírica de aplicação prática. Contam como pesquisa: os trabalhos discentes de conclusão de curso (Trabalho de Curso – TC), as pesquisas de iniciação científica (PIC), as atividades desenvolvidas nas disciplinas de Pesquisa, Atividades Complementares (PAC) e de Integração Profissional. A extensão é incentivada pelas semanas de estudos e jornadas que são organizadas anualmente sob a responsabilidade de cada coordenadoria de curso, as visitas técnicas desenvolvidas por professores fora e dentro do Campus. A natureza da PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 26 pesquisa possível nesta realidade educacional é voltada quase que inteiramente para as questões do Ensino, estando aí a integração legítima entre Pesquisa e Ensino. A construção da estrutura curricular da proposta pedagógica do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental constitui-se de um conjunto encadeado de disciplinas teóricas e práticas cuja carga horária perfaz um total de 1720 horas, distribuídas em 4 semestres. Todas estas ações e outras complementares visam atender as especificações contidas no PDI e são detalhadas na tabela 1. Neste quadro estão descritas as correlações entre o PDI e as ações tomadas para sua implementação no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, descritos em seu PPC. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 27 Quadro 1 - Articulação entre gestão institucional e a gestão do curso para implementação do PDI no CST em Gestão Ambiental. Indaiatuba, 2014. TÓPICO DO PDI* Missão, objetivos e metas na sua área de atuação. Metas e Ações Institucionais Estrutura Organizacional da Instituição SEÇÃO NO PDI* 1.2 1.2.3 7.1 Projeto Pedagógico da Instituição 2 Histórico e Desenvolvimento da Instituição de Ensino Procedimentos de Auto avaliação Institucional 1.1 Perfil do Corpo Docente e Corpo TécnicoAdministrativo Estrutura Organizacional da Instituição Procedimentos de Atendimento aos Alunos Implantação e Desenvolvimento da Instituição: programa de Abertura de Cursos de Pós-Graduação e Extensão Infraestrutura e Instalações Acadêmicas 7.3 6 TÓPICO DO PPC - Objetivos do Curso - Perfil do Egresso - Produção Científica, Cultural, Artística e Tecnológica - Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) - Funcionamento do Colegiado de curso ou equivalente - Contexto Educacional - Políticas Institucionais no âmbito do Curso - Histórico da IES - Justificativa da Oferta do Curso - Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso - Corpo Docente SEÇÃO PÁGINA DO DO PPC PPC 1.3 1.4 2.13 28 29 107 2.1 97 2.12 106 1.1 1.2 04 23 1.1.2 1.1.5 04 19 1.9 91 2. 97 7.1 - Atuação do coordenador 2.2 98 7.2 - Apoio ao Discente 1.8 85 3 - Metodologia - Visitas Técnicas 1.7 1.7.2 76 79 8 - Infraestrutura - Acessibilidade a Portadores com Deficiência - Política de Aquisição de Livros da Bibliografia Básica e Complementar - Laboratórios Didáticos Especializados 3 3.4.1. 108 109 3.6 114 3.8 119 Fonte: PDI Período 2012 a 2016 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 28 1.3. Objetivos do Curso Objetivo Geral A educação nacional, concebida como fator de transformação social para formar cidadãos com competências e habilidades para a participação ativa no processo de desenvolvimento da sociedade, deve promover o desenvolvimento das dimensões técnicocientífica (saber conceber e fazer), social (saber conviver), moral (saber ser), política (saber agir) e estratégica (saber pensar e agir prospectivamente). Consubstanciada na LDB, a educação tem, entre suas finalidades, o pleno desenvolvimento do ser humano e seu aperfeiçoamento e, o preparo do cidadão para a compreensão e o exercício do trabalho, mediante acesso ao conhecimento científico e tecnológico, conhecimentos fundamentais que capacitam o homem para o exercício de uma profissão. Dentre os objetivos do ensino superior, destaca-se a capacitação do homem para o exercício de uma profissão e para o exercício da reflexão crítica e participação na produção. Sendo assim, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Faculdade Max Planck foi concebido com o objetivo de formar profissionais: Aptos a entender a complexidade ambiental e capacitados a estudar, desenvolver e aplicar as tecnologias para atender às questões ambientais. Capazes de elaborar e desenvolver projetos em conformidade com as Leis Ambientais e propondo soluções baseados nos princípios do “desenvolvimento sustentável”. Sempre transversalizando com as questões econômicas e sociais. Capazes de interagir com o ambiente de trabalho e conscientes da influência de suas atividades em relação à capacidade de produzir mudanças na sociedade. Objetivos Específicos Como principais objetivos específicos oriundos dos gerais e considerando as dimensões do conhecimento, das habilidades e das atitudes, cita-se: PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 29 Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, promovendo a aberta participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes destes achados; Integrar as diversas disciplinas curriculares pela sua aplicação em projetos que viabilizem uma visão sistêmica das organizações e relacionem todo↔partes↔todo de forma a proporem soluções adequadas à realidade; Propiciar que o aluno vivencie os aspectos inerentes à Gestão Ambiental dentro de um ambiente controlado e sob a orientação de profissionais capacitados; Permitir a sistematização do conhecimento desenvolvido pelos alunos, além de capacitá-los a integrarem os conceitos, teorias, dados, fatos, procedimentos, técnicas, metodologias e rotinas para estruturarem estratégias de intervenção na sua área de atuação; Estimular o conhecimento do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestando serviços específicos à comunidade frente às suas demandas, e estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade; Formar profissionais para promover a educação ambiental a indivíduos ou grupos populacionais, com dedicação à prevenção do meio ambiente. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento, entendendo que o saber é um processo que está em construção e passível de contestações e mudanças; 1.4. Perfil Profissional do Egresso O perfil do egresso foi construído a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Superiores de Tecnologia e difundido nas discussões coletivas realizadas pelos docentes do Curso de Gestão Ambiental da IES, sob a coordenação do Núcleo Docente Estruturante, podendo ser sintetizado como: Gestor ambiental, com formação generalista, eticamente comprometido, dotado de conhecimentos teóricos/práticos necessários ao exercício profissional de maneira eficaz e responsável, aptos a aplicar seus conhecimentos, competências e habilidades específicas, desenvolvidas no respectivo curso, atuando com percepção crítica da realidade social, econômica, cultural e política, PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 30 O Curso capacita o profissional com conhecimentos que lhe permitirá analisar as inter-relações entre o homem, a sociedade, sua cultura e o meio ambiente. Oferece métodos e técnicas coerentes com abordagem teórica da gestão e educação ambiental para programas de conservação e recuperação do meio ambiente, possibilitando-lhe integrar equipes multidisciplinares de gestão de instrumentos de preservação, controle e avaliação do meio ambiente, exercendo o papel de agente de multiplicação, conscientização, transformação e planejamento, junto aos setores primário, secundário e terciário, além do educacional. A formação desejada para o egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Faculdade Max Planck está assim alicerçada na capacidade de tratar as variáveis ambientais no contexto socioeconômico e de desenvolver a gestão ambiental nas organizações, visando ao desenvolvimento sustentado e o equilíbrio da ação humana no meio ambiente. Pretende dotar o profissional de conhecimentos que fundamentem competências e habilidades gerais e específicas, conforme segue: Competências Gerais: Questões ambientais: planejar, elaborar e coordenar projetos e serviços, diagnosticando e propondo soluções de problemas na área ambiental, bem como desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas. Avaliar impactos ambientais em diversas atividades e viabilidade econômica de projetos, bem como aplicar os conceitos adquiridos para o desenvolvimento sustentável; Tomada de decisões: estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado e eficácia da força de trabalho, equipamentos, procedimentos e práticas. Para este fim, devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; Comunicação: ser acessíveis e manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais e público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de tecnologias de comunicação e informação; Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais deverão estar aptos a assumirem posições de liderança que envolve compromisso, PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 31 responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a se tornarem empreendedores de seu próprio negócio. Demonstrar a compreensão do todo administrativo, de modo integrado, sistêmico e estratégico, bem como de suas relações com o ambiente externo; Educação permanente: compreender a necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional e do desenvolvimento da autoconfiança. Os profissionais devem ser capazes de aprender, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os gestores ambientais ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais. Competências e habilidades específicas O profissional formado pelo Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Faculdade Max Planck pode atuar na administração pública municipal, estadual e federal, organizações não governamentais, unidades de conservação ambiental, empresas rurais, empresas privadas, inclusive de assessoria e de consultoria, e entidades afins. Nas empresas privadas, o Gestor Ambiental atua na avaliação dos impactos ambientais das ações da organização, implanta e acompanha projetos de exploração de recursos naturais, adotando métodos e técnicas não poluentes, trata efluentes e dejetos industriais, implementa e programas de reciclagem de materiais e redução de desperdício de matérias primas, dentre outros. No setor público, desenvolve projetos e ações para evitar, reduzir e eliminar a poluição das águas, a destruição das matas nativas, a contaminação do ar e a degradação do solo. Trabalha também planejando o crescimento de cidades, a ocupação de terrenos, a melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos e a redução do impacto das chuvas. Na comunidade de um modo geral, desenvolve programas PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 32 de reciclagem, a coleta seletiva de lixo e a educação ambiental, atividades de suma importância. É um agente facilitador do processo de transformação que, ao longo do curso, deve internalizar valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional, e desenvolver as seguintes competências e habilidades: Aplicar as tecnologias ambientais e implantar programas de gestão ambiental; Realizar auditorias ambientais, vistoria, avaliação, laudo e parecer técnico; Utilizar e avaliar indicadores da gestão ambiental no SGA e projetos ambientais; Elaborar, implantar e auditar o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e Sistema de Gestão Integrado (SGI) baseada na melhoria contínua e sustentável; Implantar ISO 14.000 nas empresas; Elaborar e implantar projetos de Responsabilidade Socioambiental; Elaborar e implantar projetos de Educação Ambiental empresarial e na sociedade; Gerenciar processos e projetos ambientais baseados nas ferramentas de Gestão Ambiental e de Gestão de pessoas; Avaliar técnica e economicamente as tecnologias e práticas gerenciais para minimização dos impactos ambientais adversos; Utilizar a legislação ambiental local, nacional e internacional para promover a conformidade das empresas e do setor público e elaborar comunicados técnicos; Participar da elaboração de estudos e relatórios de impactos ambientais; Interagir com profissionais de outras áreas, a partir de sua formação interdisciplinar, Contribuindo na elaboração de projetos, inclusive EIA (Estudos de Impactos Ambientais) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental); Aplicar as normas de qualidade ambiental e conhecer os processos para certificação; Participar da elaboração de programas de gestão de unidades de conservação, de identificação de poluentes e na recuperação de áreas degradadas; Conscientizar a comunidade quanto a participação na conservação do meio ambiente, por meio de campanhas; Avaliar os métodos e as técnicas utilizadas para a análise, conservação e controle ambiental; Identificar impactos e riscos ambientais e implantar soluções para Gestão Estratégica dos “desafios” e “problemas” ambientais, visando o atendimento de interesses interpessoais e institucionais; PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 33 Analisar os parâmetros ambientais que o permitirão escolher/propor a tecnologia apropriada para solucionar uma determinada questão ambiental; Avaliar os processos ambientais de maneira integrada, global, e sem barreiras geográficas; Analisar as relações homem-natureza dentro do processo de desenvolvimento e suas implicações, entendendo o homem como ser integrante desse ambiente e que se relaciona de acordo com suas peculiaridades socioculturais, políticas e econômicas; Cooperar na pesquisa de desenvolvimento de tecnologia limpa de interesse para as empresas e a sociedade; Avaliar processos produtivos e seus efeitos no meio ambiente, com vistas a maximizar a reciclagem, otimizar o consumo de recursos naturais e minimizar os impactos ambientais decorrentes, preconizando o Desenvolvimento Sustentável. Avaliar as causas e efeitos dos impactos ambientais no meio ambiente e na economia e propor medidas que levem a diminuição desses efeitos; Atuar na gestão de resíduos ambientais e auxiliar no planejamento, execução e coordenação de equipes de monitoramento; Planejar, implantar e coordenar sistemas de gestão ambiental em organizações, segundo as normas técnicas em vigor; Acompanhar e auxiliar a desenvolver projetos ambientais; Organizar e atuar em campanha de mudanças, adaptações culturais e transformações de atitudes e condutas relativas ao meio ambiente; Realizar auditorias ambientais em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005. É importante ressaltar que este conjunto de habilidades e competências pode ser atendido através de disciplinas específicas presentes na grade curricular. No entanto, outros devem ser entendidos como objetivos presentes na formação para o adequado exercício profissional. Portanto, são trabalhados através das metodologias, recursos e práticas de ensino para operacionalização das disciplinas previstas. As capacidades de se adaptar ao trabalho em equipes multidisciplinares, de utilizar metodologias nas diversas áreas e acompanhar as evoluções tecnológicas, adquiridas com aulas expositivas, laboratoriais, projetos e seminários, visitas técnicas e trabalhos PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 34 desenvolvidos individualmente ou em equipe. A formação humanista é obtida, sobretudo pelas disciplinas Integração Profissional I, II e III, desenvolvidas extraclasses e convalidadas através de relatórios e apresentações em workshop. A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem por alvo a formação de cidadãos empenhados em promover condições de igualdade no exercício de direitos sociais, políticos, econômicos, dos direitos de ser, viver e pensar, próprios aos diferentes pertencimentos étnico-raciais, indígenas e sociais. Em outras palavras, persegue o objetivo precípuo de desencadear aprendizagens e ensinos em que se efetive participação no espaço público, isto é, em que se formem homens e mulheres comprometidos com e na discussão de questões de interesse geral, sendo capazes de valorizar questões de mundo, experiências históricas, contribuições de diferentes povos que têm formado a nação. A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é oferecida como disciplina optativa do curso. A Faculdade, através do PROE (Programa de Orientação ao Estudante) oferece regularmente cursos de LIBRAS abertos a todos os estudantes interessados, em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005. 1.5. Estrutura Curricular A área de Gestão Ambiental é uma das áreas do conhecimento humano cuja evolução se mostra especialmente rápida. Neste sentido, torna-se imprescindível que o Corpo Docente, fundamentado pelo seu Núcleo Docente Estruturante (NDE) realize constantes atualizações no Projeto Pedagógico do curso, particularmente em sua estrutura curricular. Leva-se em consideração a velocidade significativa com que novas tecnologias e metodologias de ensino que suplantam outras que até a pouco se mostravam absolutas. A matriz curricular do curso apresenta-se de forma flexível e interdisciplinar, abordando os conteúdos contextualizadamente. Com isso, as disciplinas são trabalhadas na prática e os docentes conhecem a demanda dos alunos. As disciplinas incorporam o núcleo específico das áreas de atuação do Gestor Ambiental, com o objetivo de contemplar a diversidade do conhecimento ao qual o aluno deve ter acesso como referência para reflexão. Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 35 A Faculdade Max Planck adota como princípios didático-pedagógicos a flexibilidade curricular e a interdisciplinaridade. O primeiro é entendido como a qualidade do percurso acadêmico livre, embora orientado pelo curso, a escolha do aluno. Para tanto, a Faculdade oferece ao aluno uma matriz curricular sequenciada que já é por si mesma um modo de orientação para as matriculas de disciplinas. Se o aluno quiser cursar uma disciplina mais adiantada porque lhe é conveniente, contará com a Coordenação de Curso e com os docentes para orientá-lo nessa decisão, analisando com ele a melhor via acadêmica a ser percorrida. Finalmente, o aluno percebe, ainda, as características da flexibilidade do seu curso ao realizar as atividades complementares. O segundo princípio, a interdisciplinaridade, resulta dos projetos de estudo envolvendo várias disciplinas ou campos de saber aos quais o aluno se dedicará ao longo do curso, em situações especificas, como: projetos integrados, visitas técnicas, redação de artigos para publicação, relatórios, palestras, preparação de material para a participação nos encontros científicos internos e externos, etc. Tal organização visa à articulação entre a teoria e a prática e, portanto, a aproximação do estudante com diferentes cenários de atuação profissional. Os semestres se organizam em unidades que, por sua vez, são constituídas por disciplinas optativas e obrigatórias, bem como outras atividades que irão possibilitar a integralização hora/aula. Ressalta-se que as disciplinas que integram o currículo se inter-relacionam viabilizando o conhecimento circular de forma dinâmica nas diferentes unidades, conforme ilustrado na figura 9. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 36 Figura 9: Configuração das inter-relações entre as disciplinas dentre e entre os semestres do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Faculdade Max Planck 1º SEMESTRE 2º SEMESTRE 3º SEMESTRE 4º SEMESTRE Comunicação Empresarial (80 h/a) Gestão de Pessoas (80h/a) Tecnologia e Gestão da Informação (40ha/a) Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais (80 h/a) Direito e Legislação (40h/a) Educação Ambiental (40ha) Ética, Responsabilidade Social e M.A. (40h/a) Certificação e Auditoria Ambiental (80h/a) Fundamentos de Gestão Ambiental (80 h/a) Ecologia, Desenvolvimento e M.A.(40ha) Gestão de Res. Atm. e Hídricos (80h/a) Optativa (40h/a) Gestão Empreendedora (40h/a) Gestão de Recursos Naturais (80h/a) Química Ambiental (40h/a) Planejamento Ambiental (80h/a) Matemática e Estatística (80h/a) Gestão de Unidades de Conservação (80h/a) Recuperação de Áreas Degradadas (80ha) Políticas Públicas (40h/a) Processos Gerenciais (80h/a) Logística Reversa (40h/a) Gestão de Resíduos Sólidos (80h/a) Projetos Ambientais (80h/a) Marketing Ecológico (40ha/a) Economia e Mercado (40h/a) Integração Profissional I (40h/a) Integração Profissional II (40h/a) Integração Profissional III (40h/a) Fonte: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, 2014. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 37 Disciplinas Básicas e Profissionalizantes Esta Matriz Curricular foi construída com a participação do grupo docente e discente, considerando um curso coerente e possível o trabalho interdisciplinar. Possibilitando realização de ensino-aprendizagem prazeroso, significativo, que resultem em um aluno crítico, criativo, capaz de analisar situações encontradas no território, assim como propor ações eficazes. As disciplinas são agrupadas em quatro eixos que proporcionam integralidade das ações em Gestão Ambiental, a saber: Eixo I: Gestão Administrativa Eixo II: Desenvolvimento Sustentável Eixo III: Diagnóstico e Mitigação de Impactos Ambientais Eixo IV: Gestão Ambiental Estes eixos e as disciplinas relacionadas estão representados na figura 10. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 38 Figura 10: Grandes Áreas de conhecimento para formação do Gestor Ambiental da Faculdade Max Planck Desenvolvimento Sustentável Fund. Gestão Ambiental; Ed. Ambiental; Ecologia, Meio Ambiente e Desenvolvimento; Economia e Mercado; Direito e Legislação; Ética, Resp. Social e Meio Ambiente Diagnóstico e Mitigação de Impactos Ambientais Gestão Administrativa Comunicação Empresarial; Gestão Empreendedora; Processos Gerenciais; Gestão de Pessoas; Tecnologia e Gestão da Informação Gestão Rec. Naturais; Gestão Unid. Conservação; Gestão Resíduos Atmosféricos e Hídricos; Gestão Resíduos Sólidos; Rec. de Áreas Degradadas; Aval. Impactos e Riscos Ambientais CST em GESTÃO AMBIENTAL Gestão Ambiental Fundamentos em Gestão Ambiental; Logística Reversa; Marketing Ecológico; Planejamento Ambiental; Projetos Ambientais; Certificação e Auditoria Ambiental; Políticas Públicas Fonte: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, 2014. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 39 Certificações Intermediárias de Qualificação Profissional O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental possibilita que os alunos obtenham certificados de qualificação profissional a partir do segundo semestre. Ao final de cada período os alunos que tiverem aprovação nas disciplinas do semestre somada as aprovações no primeiro, receberão o certificado de qualificação profissional, a saber: O módulo I + o módulo II confere o certificado de: “Analista de Educação 1) Ambiental”. Baseado principalmente nos pilares econômico, social e ambiental, apresentados e trabalhados (conhecimento e ferramentas) para a promoção da Gestão Ambiental Responsável e ético, visando o Desenvolvimento Sustentável em todos os segmentos sociais. O módulo I + o módulo III confere o certificado de “Analista de Meio Ambiente”. 2) Desenvolve competências técnicas sobre os problemas ambientais, buscando e propondo soluções técnicas, éticas e de forma sustentável. O módulo I + o módulo IV confere o certificado de “Analista de Políticas 3) Ambientais”. Desenvolve habilidades específicas do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), bem como de Certificação e Auditoria Ambiental para atuação em empresas públicas, privadas e terceiro setor. Quadro 2: Certificações Intermediárias Conclusão do Módulo Certificação Intermediária I II X X III IV Certificado de Qualificação Profissional de Analista de Educação Ambiental. X X Certificado de Qualificação Profissional de Analista de Meio Ambiente. X X Certificado de Qualificação Profissional de Analista de Políticas Ambientais. Fonte: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, 2014. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 40 A conclusão de todos os módulos ensejará a terminalidade ampla do curso, a ser comprovada por diploma do Curso Superior de Tecnologia Gestão Ambiental. A figura 11 traz o fluxograma referente às certificações intermediárias. Figura 11: Fluxograma do curso Processo Seletivo Módulo I Básico Certificado “Analista de Educação Ambiental” Módulo II Certificado “Analista em Meio Ambiente” Módulo III Certificado Módulo IV “Analista em Políticas Ambientais” Diploma de Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Fonte: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, 2014. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 41 1.6. Conteúdos Curriculares Quadro 3: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental: DISCIPLINAS 1° SEMESTRE CARGA HORÁRIA Teoria Prática Total Comunicação Empresarial 60 20 80 Direito e Legislação 30 10 40 Fundamentos em Gestão Ambiental 40 40 80 Gestão Empreendedora 20 20 40 Matemática e Estatística 80 - 80 Processos Gerenciais 60 20 80 TOTAL 280 120 400 Certificação de Qualificação Profissional: Analista em Educação Ambiental 2° SEMESTRE Teoria Prática Total Ecologia, Desenvolvimento e Meio Ambiente 20 20 40 Educação Ambiental 20 20 40 Gestão de Pessoas 60 20 80 Gestão de Recursos Naturais 40 40 80 Gestão de Unidades de Conservação 40 40 80 Logística Reversa 20 20 40 Marketing Ecológico 30 10 40 - 40 40 Integração Profissional I PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 42 TOTAL 230 210 440 Certificação de Qualificação Profissional: Analista em Meio Ambiente 3° SEMESTRE Teoria Prática Total Economia e Mercado 30 10 40 Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente 20 20 40 Gestão de Resíduos Atmosféricos e Hídricos 40 40 80 Gestão de Resíduos Sólidos 40 40 80 Química Ambiental 20 20 40 Recuperação de Áreas Degradadas 40 40 80 Tecnologia e Gestão da Informação 40 - 40 - 40 40 230 210 440 Integração Profissional II TOTAL Certificação de Qualificação Profissional: Analista em Políticas Ambientais 4° SEMESTRE Teoria Prática Total Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais 40 40 80 Certificação e Auditoria Ambiental 60 20 80 Optativa (*) 30 10 40 Planejamento Ambiental 40 40 80 Políticas Públicas 30 10 40 Projetos Ambientais 40 40 80 - 40 40 Integração Profissional III PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 43 TOTAL 240 200 440 CARGA HORÁRIA TOTAL 980 740 1720 Libras 30 10 40 Criatividade na solução de Problemas 30 10 40 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena 30 10 40 Disciplinas Optativas Fonte: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, 2014. 1.6.1. Ementas 1° SEMESTRE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Objetivo Capacitar o aluno a ler de forma crítica e a redigir seguindo padrões e regras da comunicação empresarial. Promover o desenvolvimento de recursos de análise de texto, de situações e de exposição oral ou visual. Assegurar que, quando necessário, consiga transformar positivamente a comunicação interna ou externa do local de trabalho. Ementa Processos de comunicação. Comunicação formal e informal. Fluxos de redes. Comunicação administrativa. Estratégias e integração. Ruídos e eficácia. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 44 Bibliografia Básica ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antônio. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 1999. BLIKSTEIN, Izidoro.Técnicas de Comunicação Escrita. 20 ed. São Paulo: Ática, 2005. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2000 Bibliografia Complementar CARVALHO, S. E. R. Compreensão e produção de textos. Rio de Janeiro: Vozes, 2005 FIORIN, Jose Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: Leitura e redação. São Paulo: Ática, 2006. FRANÇA, A. S. Comunicação escrita nas empresas: teoria e práticas. São Paulo: Atlas, 2013. MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial. São Paulo: Atlas, 1998. THEREZO, G. P. Redação e leitura para universitários. Campinas: Alinea, 2008 DIREITO E LEGISLAÇÃO Objetivo O aluno terá conhecimento sobre a Constituição da República Federativa do Brasil combinado com as leis ambientais, especialmente a lei de crimes ambientais, noção básica sobre Direito (Fontes, Princípios, Essência e Tradição), saber interpretar e respeitar hierarquicamente as Leis, a ponto de saber discernir sobre as condutas adequadas a serem tomadas no dia a dia. Ementa Formalismo do Direito, Essência e Tradição, Respeito à lei, Jurisprudência, Hierarquia de Leis, Conceitos. Bibliografia Básica ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 14.ed. São Paulo: Atlas, 2012. COTRIM, Gilberto Vieira. Direito e legislação: introdução ao direito. 21.ed. São Paulo: Saraiva, 2000. (5º reimpressão de 2002). MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 16.ed. Rio de Janeiro: Malheiros, 2008. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 45 Bibliografia Complementar COELHO, F. U. Curso de direito comercial: direito de empresa. São Paulo: Saraiva, v. 1. 2007. DINIZ, M. H. Compêndio de introdução à ciência do direito. 14ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 2001 MONTORO, A. F. Introdução a ciência do direito. São Paulo: RT, 2008. NADER, Paulo. Introdução ao Estudo de Direito, Ed. Forense, 2003 PINHO, R. R.; NASCIMENTO, A. M. Instituições de direito público e privado: introdução ao estudo do direito: noções de ética profissional. São Paulo: Atlas, 2000. FUNDAMENTOS EM GESTÃO AMBIENTAL Objetivo Formar cidadãos com pensamento mais abrangente e multidisciplinar. Introduzir conceitos gerais do âmbito de Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, bem como seus instrumentos de ação. Tornando o aluno apto a analisar quanto às questões ambientais locais, nacionais e mundiais de forma mais crítica e com maior preocupação técnica para propor e realizar soluções. Ementa Desenvolvimento sustentável. Histórico da Gestão ambiental. Instrumentos da gestão ambiental. Instrumentos de abrangência micro e macro, esfera pública e privada. Instrumentos econômicos de gestão ambiental. Meteorologia e Climatologia. Bibliografia básica PANTANO FILHO, R.; ROSA, D. dos S.; IRIAS, L. J. M. Desenvolvimento sustentável. Itatiba: Berto Editora, 2009 SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 sistema de gestão ambiental: implantação objetiva e econômica. São Paulo - SP: Atlas, 2005. 2 ex. VESILIND, P.A., MORGAN, S.M. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Cengage Learning, 2011. Bibliografia Complementar ABRANTES, J. S. Bio (sócio) diversidade e empreededorismo ambiental na Amazônia. Rio de Janeiro: Garamond, 2002 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 46 SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010. SEIFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. 1.ed. – 3 reimpressão. São Paulo: Atlas, 2010. SHIGUNOV NETO, A.; CAMPOS, L. M. de S.; SHIGUNOV, T. Fundamentos da gestão ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009 VAREJÃO-SILVA, M. A. Meteorologia e climatologia - versão digital 2. Recife: UFAL. 2006. Disponível em: http://www.icat.ufal.br/laboratorio/clima/data/uploads/pdf/METEOROLOGIA_E_CLIMATOLO GIA_VD2_Mar_2006.pdf. Acessado: em 20/02/2011. GESTÃO EMPREENDEDORA Objetivo Propiciar ao educando uma visão a respeito da iniciação de uma atividade empresarial. Despertar para a importância da Gestão de Empresas, baseando-se na prática administrativa aplicada à Gestão de Negócios Sustentáveis. Garantir o entendimento quanto às políticas e programas de gestão e noção para identificar problemas e soluções nas organizações. Ementa: Da criatividade à liderança. Estratégias e criatividades. Fundamentos e práticas do empreendedorismo. Implementação de negócios. Franquia. Bibliografia básica CHIAVENATO, I., Empreendedorismo-São Paulo –Saraiva- 2004 DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999 DRUCKER, P.F, Inovação E Espírito Empreendedor (Intrepreneurship)- São Paulo Pioneira 2000 Bibliografia Complementar BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009 DEGEN, Ronald. O Empreendedor - Fundamentos da Iniciativa Empresarial – São Paulo: Editora Makron Books, 2000. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo - Transformando ideias em negócios Rio de Janeiro: Editora Campus, 2001 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 47 HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009 OLIVEIRA, M. A. Valeu! Passos na trajetória de um empreendedor. São Paulo: Nobel, 1995 MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Objetivo Levar em conta o caráter formativo (desenvolver capacidades especificas), seu aspecto instrumental (as aplicações na realidade e nas ciências) e seu status como ciência (métodos próprios de pesquisa e validação, bem como sua organização). Relacionar de forma dupla a Matemática e Tecnologia, a primeira como instrumento para ingresso no universo tecnológico e a segunda como fonte de transformações na educação matemática. Ementa Funções e Limites, Conceitos básicos: população, amostra, amostragem, variáveis aleatórias. Séries estatísticas. Índices. Tabelas e Gráficos. Medidas de posição e de variabilidade. Regressão e Correlação: linear e múltipla. Ajuste e previsão. Probabilidade. Estimação. Testes de Hipóteses. Bibliografia básica CRESPO, A. A. Estatística Fácil. São Paulo: Saraiva, 1996. PIOVESANA, C. I.; SANTOS, V. P. et al. Matemática Básica. Itatiba, Berto, 2009. VERAS, L. L. Matemática Aplicada À Economia. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. Bibliografia Complementar HARIKI, S.; WEBER, J. E. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra, 2001 KAZMIER, L.J. Estatística aplicada a economia e administração São Paulo Makron books 1982. MUROLO, A. C.; BONETTO, G. A. Matemática aplicada a administração, economia e contabilidade. São Paulo: Pioneira, 2004 SILVA, Sebastiao Medeiros Da. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo - SP: Atlas, 2001. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 48 ZELMANOVITS, Nei Schilling. Matemática aplicada a gestão de negócios. Rio de Janeiro: FGV, 2005 PROCESSOS GERENCIAIS Objetivo O aluno deverá compreender os conceitos de administração e desenvolver o senso crítico na análise de filosofias da Administração, aplicando a questões ambientais. Ementa Tópicos da Administração do Ocidente e do Oriente. Da Administração da época clássica à Moderna. Conceitos de integração administrativa. Ideias que forneceram os alicerces para as abordagens administrativas. Bibliografia básica ALMEIDA, A. T. de. Processo de decisão nas organizações: construindo modelos de decisão multicritério. São Paulo: Atlas, 2013. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da escola científica à competitividade na economia globalizada. São Paulo: Atlas, 2000; 2004; 2006; 2008. Bibliografia Complementar CHIAVENATO, I. Iniciação à Administração Geral. Manole, 2009 DE SORDI, J. O. Gestão por processos: uma abordagem da moderna administração. São Paulo: Saraiva, 2005 FRANCISCO FILHO, G. (org.). Tópicos essenciais em administração. Campinas: Alínea, 2007. FRANCISCO FILHO, G; SILVA, F. G. Teorias da administração geral. Campinas: Alínea, 2006. SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010 2° SEMESTRE PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 49 ECOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE Objetivo Compreender conceitos específicos e aplicados de ecologia e suas interações para buscar soluções que compatibilizem desenvolvimento socioeconômico e meio ambiente de forma a viabilizar o manejo ambiental necessário com menor impacto ambiental. Construir uma visão crítica do gestor ambiental apto a considerar aspectos socioambientais na sua elaboração de pareceres e projetos técnico-científicos. Ementa Ecologia e Meio Ambiente: A biosfera e os ecossistemas, conceitos fundamentais. A ecologia e o desenvolvimento das sociedades. Populações; Comunidades tradicionais e étnico-raciais; Processos Ecológicos. Ecologia industrial. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia básica ODUM, E.P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. ROSA, D. dos S.; PANTANO FILHO, R. Meio ambiente: múltiplos olhares. Campinas: Companhia Da Escola, 2005. TRIGUEIRO, A. (Coord.). Meio ambiente no século 21. Campinas: Autores Associados, 2008 Bibliografia Complementar CAPRA, Fritjof. Ecologia Profunda. In: Teia da Vida. São Paulo: Cultrix, 1996. GOLDEMBERG, José. Energia, meio ambiente e desenvolvimento. São Paulo: Edusp, 2001. MIOTTO, L.B., FUJII, M.de F.F. “Educação Ambiental, é dever, é legal!”. São Paulo: DDM Editora & SOLU Multimídia. 2008. RISERIO, A. A utopia brasileira e os movimentos negros. São Paulo: Editora 34, 2007. SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010 EDUCAÇÃO AMBIENTAL Objetivo PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 50 Discutir o momento social, histórico, econômico e cultural em que surgiu a questão ambiental, no âmbito do desenvolvimento industrial da era moderna; Entender a dinâmica ambiental; Conhecer, entender e utilizar os conceitos ecológicos; Compreender a relação de dependência entre os seres vivos em diferentes ambientes. Ementa O surgimento das questões ambientais trouxe mudanças significativas na forma como a natureza e as próprias relações humanas devem ser compreendidas. Neste contexto, quanto ao aspecto conceitual, surgiram novas abordagens sobre as relações entre os seres humanos entre si e destes com a natureza. Para tanto, há a necessidade de formular estratégias que diminuam os impactos oriundos de suas atividades, preservando recursos naturais e promovendo o uso sustentável dos mesmos; desenvolvendo ações educacionais, sociais e éticas conscientizando ações ecologicamente corretas e estimulando o exercício da cidadania. Neste cenário, é fundamental o uso da informação e do conhecimento através da formação de educadores. Bibliografia básica CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2006 DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9ed. São Paulo: Gaia, 2004. PHILIPPI JR., A.; PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo: Manole, 2014 Bibliografia Complementar GRÜN, MAURO. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. 6. ed.. São Paulo - SP: Papirus, 2002. LOUREIRO, C. F. B. (org.) Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. São Paulo: Cortez, 2002 REIGOTA, M. (org.) Verde cotidiano: o meio ambiente em discussão. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. RUSCHEINSKY, Aloísio. Educação ambiental: abordagens múltiplas. 1.ed.. Porto Alegre RS: Artmed, 2002. SATO, M.; CARVALHO, I. Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 51 GESTÃO DE PESSOAS Objetivo O curso visa contribuir para a formação humanística dos aprendizes e lhes oferecer uma visão crítica e histórica de alguns dos principais conceitos de Psicologia Geral, focalizando principalmente os processos intrapsíquicos individuais, a fim de oferecer-lhes os prérequisitos necessários para a compreensão das relações interpessoais e comportamento dos indivíduos e grupos dentro das organizações. Ementa História da psicologia e da Psicologia Industrial/Organizacional. Diferenças individuais e de personalidade. Principais escolas de pensamento em Psicologia: Behaviorismo, Psicanálise e Psicologia Humanista/Positiva. Atitudes, percepção e percepção social. Bibliografia Básica: CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008 CHIAVENATO, I. Recursos humanos: ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 2000 VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2009 Bibliografia Complementar CARVALHO, A. V. de; SERAFIM, O. C. G. Administração de recursos humanos. São Paulo: Pioneira, 1995 CHIAVENATO, I. Gerenciando com as pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 DUTRA, J. S. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2007 LUCENA, M. D. da S. Planejamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1995 TACHIZAWA, T.; FERREIRA, V. C. P.; FORTUNA, A. A. M. Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios. Rio de Janeiro: FGV, 2001 GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS Objetivo A disciplina tem como objetivo favorecer as ações de gerenciamento dos recursos naturais, facilitando a gestão ambiental. Desenvolver, nos laboratórios da instituição e/ ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 52 Ementa Os conceitos e objetivos da Gestão dos recursos naturais. Conceitos de química inorgânica: ácidos, bases, sais e óxidos. Estudo das ligações químicas. Misturas, proporções, balanço de massa, adsorção, reações químicas. Oferta e demanda de recursos naturais. Mediação tecnológica e a mediação sócio-política. Gestão dos recursos naturais no Brasil considerando as estratégias de desenvolvimento e desenvolvimento sustentável. Bibliografia básica CAMPOS, L. M. de S.; LERIPIO, A. de A. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestao. São Paulo: Atlas, 2009. DIAS, R. Eco-Inovação: caminho para o crescimento sustentável. São Paulo: Atlas, 2014 RUSSEL, John Blair. Química Geral 2ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1994. Vol.1. Bibliografia Complementar CUNHA, S. B. da; GUERRA, A. J. T. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand, 2005. FELTRE, Ricardo. Química. 7ed. São Paulo: Moderna, 2008. MACHADO, Carlos José Saldanha. Gestão de águas doces. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. SACHS, Ignacy. Desenvolvimento Includente, Sustentável e Sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2004. http:\\www.fea.unicamp.br/fea/ortega/livro/index.htm. Acessado em julho de 2011. SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. 1.ed. – 3 reimpressão. São Paulo: Atlas, 2010. GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Objetivo Capacitar o aluno fazer o reconhecimento de diferentes ambientes dentro de Unidades de Conservação. Capacitar o aluno a desenvolver um Plano de Manejo com todas as suas etapas. Capacitar o aluno na interpretação de mapas Ementa Princípios de cartografia e geoprocessamento. Técnicas de Georreferenciamento. Áreas protegidas, Unidades de Conservação e sua importância. Relações etnoraciais em Unidades de conservação. Categorias de manejo, uso e atividades das Unidades de Conservação, PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 53 Instrumentos de gestão de Unidades de Conservação e Plano de Manejo de Unidades de Conservação. Bibliografia básica MIRANDA, E. de; GAMBARINI, A. Natureza, conservação e cultura: ensaio sobre a relação do homem com a natureza. São Paulo: Metalivros, 2003. MORSELLO, Carla. Áreas protegidas públicas e privadas: seleção e manejo. 2.ed. São Paulo: Annablume, 2001. WANG, L. K.; SHAMMAS, N. K. Abastecimento de águas e remoção de resíduos. Rio de Janeiro: LTC, 2013 Bibliografia Complementar CÂMARA, Gilberto; DAVIS, Clodoveu; MONTEIRO, Antônio Miguel Vieira. Introdução à ciência da geoinformação. Disponível em: http://mtc-m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/sergio/2004/04.22.07.43/doc/publicacao.pdf. COSTA, P. C. Unidades de conservação: matéria prima do ecoturismo. São Paulo: Aleph, 2002 IBAMA, 2002. Roteiro metodológico de planejamento: Parque Nacional, Reserva Biológica, Estação Ecológica. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/images/stories/imgs-unidadescoservacao/roteiroparna.pdf Acessado em: 10/07/2011. MAZOLLENIS, E. Política municipal de meio ambiente: propostas e reflexões para uma sociedade sustentável. Jaboticabal: Fábrica da Palavra, 1998 PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: E. Rodrigues, 2001 LOGÍSTICA REVERSA Objetivo Capacitar os discentes a entender e compreender a importância da Gestão dos Resíduos Sólidos gerados na empresa, para o mercado atual, uso correto das ferramentas de gestão, como trabalhar as ideias e a criatividade. Capacitar os alunos para o estudo de classificação, armazenamento, destinação, disposição e controle e propiciar aos alunos o contato com casos reais de planejamento, elaboração, aplicação e análise dentro da Área Ambiental Empresarial e a importância para os negócios. Garantir o entendimento quanto às políticas e programas de gestão e noção para identificar problemas e soluções nas organizações. Ementa PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 54 Fundamentos da Logística. Princípios da Logística Reversa, avaliação do ciclo de vida. Logística Reversa na Solução de Problemas Ambientais e como Estratégia Empresarial. PNRS – Política Nacional de Resíduos sólidos. Relacionar ferramentas específicas da Logística ao Meio Ambiente. Bibliografia básica ALVARENGA, Antônio Carlos e N.NOVAES, Antônio Galvão. Logística Aplicada Suprimentos e Distribuição Física. São Paulo: Editora Blucher, 2008. LEITE, Paul Roberto. Logística Reversa: Meio Ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 sistema de gestão ambiental: implantação objetiva e econômica. São Paulo - SP: Atlas, 2005. 2 ex. Bibliografia Complementar PHILIPPE, Pierre Dornier e ERNEST, Ricardo e FENDER, Michel e PANOS, Kouvelis. Logística e Operações Globais – Textos e Casos. São Paulo: Editora Atlas, 2007. BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. São Paulo: Editora Saraiva,2003. LERÍPIO, Alexandre de Ávila; CAMPOS, Lucila Maria de Souza. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestão. 1.ed. São Paulo - SP: Atlas, 2009. SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010 SILVA, Luiz Augusto Tagliacollo. Logística no comércio exterior. São Paulo: Elsevier,2007. MARKETING ECOLÓGICO Objetivo Aprofundar os principais conceitos e metodologia relacionados ao marketing ecológico. Executar o gerenciamento do marketing ecológico desde suas tarefas básicas como detectar, analisar e planejar; aprimorar as estratégias voltadas ao mercado, alcançar excelência nos resultados. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 55 Ementa Conceito de marketing geral e ecológico. Conceito de produto verde. Impactos dos movimentos ecológicos no marketing. Estratégias de marketing aplicadas aos produtos e serviços com “rótulo verde”. O ecobusiness e o desenvolvimento sustentável. Políticas ambientais no Brasil e o mercado interno e externo para produtos ambientalmente corretos. Instrumentos de gestão ambiental e marketing ecológico. Marketing institucional para empresas com programas de preservação e recuperação ambiental. Premiações ecológicas. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia básica DAHLSTROM, R. Gerenciamento de marketing verde. São Paulo - SP: Cengage Learning, 2011 KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. São Paulo: Pearson, 2003. OTTMAN, J. A. As novas regras do marketing verde. São Paulo: M. Books, 2012 Bibliografia Complementar SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010 FARIAS, T.; LUNA, R. G. de; PAZ, R. J. da. Gestão ambiental: o caminho para a sustentabilidade. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, v. 1. 2010 CHURCHILL JUNIOR, G. A. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000 KOTLER, P. Marketing de A à Z: 80 conceitos que todo profissional precisa saber. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e Responsabilidade Social corporativa – Estratégias de Negócios Focadas na Realidade. Atlas, 2009. INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL I Objetivo PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 56 Possibilitar o desenvolvimento e reconhecimento de habilidades, conhecimento e competências no aluno, adquiridas dentro e fora da sala de aula, abrangendo a prática de técnicas e métodos de gestão ambiental em caráter multidisciplinar vinculado às ações de cidadania social do Projeto FACULDADE SUSTENTÁVEL. Desenvolvimento da autonomia intelectual do aluno para resolução de problemas na área de formação. Incentivar e promover a participação do aluno em atividades de extensão e da vida comunitária Ementa Disciplina de caráter integrador; reúne atividades que procuram integrar através de ações específicas os conhecimentos das diversas disciplinas do semestre e/ou oferecidas até àquele semestre. Bibliografia básica LEITE, J. R. M. Dano ambiental na sociedade de risco. São Paulo: Saraiva, 2012 PANTANO FILHO, Rubens; STÁVALE Júnior, Pedro. Indaiatuba Século 21: reflexões e propostas para um desenvolvimento sustentável. Itatiba: Berto Editora, 2010. VALLE, R.; SOUZA, R. G. Logística reversa: processo a processo. São Paulo: Atlas, 2014 Bibliografia Complementar SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010 KORMONDY, E. J.; BROWN, D. E. Ecologia humana. São Paulo: Atheneu, 2002 CAMARGO, L. O. de L. Perspectivas e resultados de pesquisa em educação ambiental. São Paulo: Arte e Ciência, 1999 SHIGUNOV NETO, A.; CAMPOS, L. M. de S.; SHIGUNOV, T. Fundamentos da gestão ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009 BRAGA, Benedito et al. Introdução a engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 3° SEMESTRE ECONOMIA E MERCADO Objetivo Direcionar a compreensão da leis econômicas e sua importância para a formação intelectual dos alunos do curso de tecnologia em gestão ambiental, mostrando a importância que a PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 57 Economia possui dentro da área externa e internamente nos países e evidenciando esta dicotomias entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, salientando que é possível conciliar a evolução econômica com desenvolvimento sustentável. Ementa Noções básicas das ciências econômicas. Evolução dos Pensamentos Econômicos. Visão geral das questões econômicas fundamentais: mercado, preços, população, meios de subsistência e renda nacional. Macroeconomia: Medida do produto e da renda nacional. Teoria da determinação da renda. Introdução à teoria monetária. Desenvolvimento econômico verde. Microeconomia: Teoria do comportamento do consumidor e da demanda. Teoria da produção e dos custos. Estrutura de mercado e formação de preços. A consciência ecológica: teoria do crescimento zero, economia do estado e estado não ecodesenvolvido. Bibliografia básica ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra, 1997. MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. ADMINISTRACAO. São Paulo - SP: Saraiva, 2001. Bibliografia Complementar FURTADO, M. B. Síntese da economia brasileira. 7. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2000. PASSOS, C. R. M.; NOGAMI, O. Princípios de economia. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. PINHEIRO, R. M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. 3.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. SECURATO, J. R.; SECURATO, J. C. Mercado financeiro: conceitos, cálculo e análise de investimentos. 3.ed. São Paulo: SAINT PAUL, 2009. SILVA, F. G.; JORGE, F. T. Economia aplicada à administração. São Paulo: Futura, 1999. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 58 ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE Objetivo Oferecer raciocínio fundamental ao estabelecimento de ações, programas e políticas de conduta ética e de RSE. Compreender a importância das Relações etnoraciais na sociedade. Compreender os princípios que regem a ética empresarial, analisando suas aplicações. Identificar conceitos-chave para políticas e programas de RSE com foco em competitividade sustentável. Ementa Conhecimento e discurso éticos. Valores morais / Verdade / Liberdade. Responsabilidade moral e liberdade. Questões éticas contemporâneas, diversidade social. A ciência / A política / Ética da Administração: Código de ética. Relações etnoraciais na sociedade e nas empresas. Responsabilidade socioambiental na sociedade e nas empresas Mercado e ação socioambiental empresarial: balanço social. Normas e certificação RSE. Bibliografia básica DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2011. PASSOS, E. S. Ética nas organizações. São Paulo: Atlas, 2004. PONCHIROLLI, O. Ética e responsabilidade social empresarial. Curitiba: Juruá, 2007. Bibliografia Complementar ARRUDA, M. C. C. de. Código de ética. São Paulo: Negócio, 2002. BAHIA, M. S. Responsabilidade social e diversidade nas organizações: contratando pessoas com deficiência. Rio de Janeiro, 2006. GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. RISERIO, A. A utopia brasileira e os movimentos negros. São Paulo: Editora 34, 2007. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 6.ed.. São Paulo: Atlas, 2010. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 59 GESTÃO DE RESÍDUOS ATMOSFÉRICOS E HÍDRICOS Objetivo Conhecer as condições de equilíbrio dos ambientes hídricos e atmosféricos, bem como as alterações que alteram esse equilíbrio. Entender a importância da gestão na manutenção dos ambientes hídricos e atmosféricos Ementa Legislação Especifica - Código das Águas. Planejamento de recursos hídricos: metodologias, poluentes. Planos de gestão e manejo em Unidades de Conservação. Composição e estrutura da atmosfera. Classificação dos poluentes. Fontes e efeitos da poluição atmosférica. Padrões de qualidade. Aspectos Meteorológicos da poluição atmosférica. Transporte e dispersão de poluentes atmosféricos. Monitoramento da qualidade do ar. Técnicas e equipamentos de medição de concentração de diversos poluentes atmosféricos. Processos e equipamentos de controle da poluição atmosférica Bibliografia básica NASCIMENTO NETO, P. Resíduos sólidos urbanos. São Paulo: Atlas, 2013. VESILIND, P.A., MORGAN, S.M. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Cengage Learning, 2011. WANG, L. K.; SHAMMAS, N. K. Abastecimento de águas e remoção de resíduos. Rio de Janeiro: LTC, 2013 Bibliografia Complementar BATTALHA, B. L.; PARLATORE, A. C. Controle da qualidade da água para consumo humano: bases conceituais e operacionais. São Paulo: Cetesb, 1998. BRANCO, S. M. Água: origem, uso e preservação. São Paulo: Moderna, 2001 DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo: Signus, 2000 RICHTER, C. A.; AZEVEDO NETTO, J. M. de. Tratamento de água: tecnologia atualizada. São Paulo: Edgard Blucher, 2005 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 60 SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. Gestão das águas: 6 anos de percurso. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 1997. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Objetivo Capacitar o aluno para entender os diferentes aspectos ligados aos resíduos sólidos do setor público e, privado, com ênfase nos principais mecanismos para a gestão desses resíduos. Estudo do gerenciamento integrado dos resíduos sólidos municipais, analisandose as principais alternativas tecnológicas utilizadas desde a geração até o tratamento e disposição final. Ementa A origem e os impactos ambientais e socioeconômicos dos resíduos. A gestão dos resíduos sólidos como diretriz de gestão ambiental nas indústrias. Caracterização e classificação. Gestão de resíduos sólidos urbanos: coleta regular e coleta seletiva; tratamento e destino final de resíduos domiciliares. Gestão de resíduos da construção civil. Gestão de resíduos de serviços de saúde. Gestão de resíduos industriais. Estudos de caso. Bibliografia básica NASCIMENTO NETO, P. Resíduos sólidos urbanos. São Paulo: Atlas, 2013. SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. 1.ed. – 3 reimpressão. São Paulo: Atlas, 2010. VALLE, R.; SOUZA, R. G. Logística reversa: processo a processo. São Paulo: Atlas, 2014 Bibliografia Complementar ANDREOLI, C. V. (Coord.). Usos alternativos de lodos de estações de tratamento de água e estações de tratamento de esgoto. Rio de Janeiro: ABES, 2006 CASTILHOS JUNIOR, A. B. de (Coord.). Tratamento, recuperação e disposição integrados de resíduos sólidos urbanos, com ênfase na proteção dos corpos d'água. Rio de Janeiro: ABES, 2006 PHILIPPE, Pierre Dornier e ERNEST, Ricardo e FENDER, Michel e PANOS, Kouvelis. Logística e Operações Globais – Textos e Casos. São Paulo: Editora Atlas, 2007. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 61 SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. Resíduos sólidos. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 2010 SISINNO, C. L. S.; OLIVEIRA, R. Resíduos sólidos, ambiente e saúde: uma visão multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000 QUÍMICA AMBIENTAL Objetivo Capacitar o aluno para compreender os aspectos da química no cotidiano e relacionar os processos relacionados à disciplina com seus impactos no meio ambiente, caracterizar e classificar os principais poluentes encontrados em ecossistemas. Ementa Introdução à Química Ambiental. Ciclos Biogeoquímicos. Química dos poluentes em ecossistemas terrestres e aquáticos: poluição da água, solo, ar. Reações químicas oxirredução, síntese e decomposição. Tratamento de resíduos. Alterações dos processos naturais provocadas por poluentes. Substâncias tóxicas. Tecnologias para atenuação do efeito dos poluentes. Bibliografia básica BAIRD, Colin. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre - RS: Bookman, 2002 MAHAN, Bruce; MAYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. São Paulo: Blucher, 1995. VESILIND, P.A., MORGAN, S.M. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Cengage Learning, 2011. Bibliografia Complementar BRAGA, Benedito et al. Introdução a engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul M.; WEAVER, Gabriela C. Química Geral e reações químicas. v.1. São Paulo: Cengage Learning, 2009. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 62 LUNA, A. S. Química analítica ambiental. Rio de Janeiro: Eduerj, 2003 MOZETO, A. A.; JARDIM, W. de F. Química ambiental no Brasil. Quim. Nova, v. 25, supl. 1, p. 7-11, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/qn/v25s1/9406.pdf. Acesso em 20 nov. 2011. ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução a química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Objetivo Capacitar o aluno para trabalhos de recuperação de áreas degradadas no contexto de projetos de adequação ambiental de propriedade, licenciamento ambiental e outros. Para tanto, os alunos aprenderão sobre diagnóstico e recuperação de áreas degradadas em diversos contextos e conforme a legislação ambiental vigente. Sabendo os princípios técnicos de uso do solo. Ementa Pedologia: formação do solo; tipos e classificação de solo, formas de uso do solo. Aplicação do Geoprocessamento. Degradação ambiental e processos de recuperação / restauração destas áreas. Interpretação ambiental, ecologia de ecossistemas, engenharia ambiental, planejamento e legislação na Recuperação de Áreas Degradadas. Bibliografia básica EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2ª.ed. Brasília: EMBRAPA. 2006. Disponível em: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/338818/1/sistemabrasileirodeclassificac aodossolos2006.pdf. Acesso em 20 nov. 2011 RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. Matas Ciliares: Conservação e Recuperação. 3. ed. São Paulo: EDUSP/FAPESP, 2004. RODRIGUES, R.R, BRANCALION, P.H.S., ISERNHAGEN, I. Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. Referencial dos conceitos e ações de restauração florestal. 2009. Instituto BioAtlântica. 264p. Disponível em: PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 63 http://www.lerf.esalq.usp.br/divulgacao/produzidos/livros/pacto2009.pdf. Acesso em 20 nov. 2011 Bibliografia Complementar BRADY, N. C. Natureza e propriedades dos solos. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1989. CHIAVENATO, J. J. O massacre da natureza. São Paulo: Moderna, 2004 MORSELLO, Carla. Áreas protegidas públicas e privadas: seleção e manejo. 2.ed.. São Paulo: Annablume, 2008. SMA/Instituto Florestal. Conceitos e definições correlatos a ciência e prática da restauração ecológica. IF Sér. Reg. n. 44 p. 1-38 ago. 2011. Disponível em: http://www.pactomataatlantica.org.br/pdf/conceitos_definicoes.pdf. Acesso em 20 Nov. 2011 Sociedade Internacional para a Restauração Ecológica. Fundamentos da restauração ecológica. 2004. Disponível em: http://www.lerf.esalq.usp.br/divulgacao/recomendados/outros/rodrigues2004.pdf. TECNOLOGIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO Objetivo Capacitar o aluno a: Conhecer as origens da gerência de recursos informacionais e do conhecimento; Estabelecer a ligação entre informação, conhecimento e planejamento estratégico; Caracterizar a gestão da informação sob uma perspectiva organizacional abrangente; Identificar os elementos básicos da formulação e implementação de uma estratégia informacional; Conhecer princípios de codificação do conhecimento organizacional; Conhecer funções e qualificações de profissionais da área de informação e do conhecimento; Identificar problemas de gestão da informação e do conhecimento e suas possíveis soluções. Ementa O uso da informação em contextos profissionais: conceitos e metodologia. O valor da informação. Comportamento informacional de gerentes e profissionais. Diferenciação entre: dado, informação e conhecimento. O uso da informação em contextos profissionais: conceitos e metodologia. O valor da informação. Princípios básicos das redes de comunicação, focalizando nos serviços; conceitos relativos a Telecomunicações e Redes; PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 64 Internet, Intranets, e Extranets; Web (Web Semântica) e Comércio Eletrônico; padrões e técnicas para armazenar e estruturar a informação com vistas a sua disseminação. Bibliografia básica LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: Pearson, 2007 OLIVEIRA, D. de P. R. Sistemas, organização e métodos. São Paulo: Atlas, 2001 STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação. Rio de Janeiro: LTC, 1998. Bibliografia Complementar BATISTA, E. de O. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2006 CASSARRO, A. C. Sistemas de informações para tomada de decisões. São Paulo: Pioneira, 1988. O'BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões na era da internet. São Paulo: Saraiva, 2010 OLIVERA, D. de P. R. de. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 2002 TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006 INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL II Objetivo Possibilitar o desenvolvimento e reconhecimento de habilidades, conhecimento e competências no aluno, adquiridas dentro e fora da sala de aula, abrangendo a prática de técnicas e métodos de gestão ambiental em caráter multidisciplinar vinculado às ações de cidadania social do Projeto FACULDADE SUSTENTÁVEL. Desenvolvimento da autonomia intelectual do aluno para resolução de problemas na área de formação. Incentivar e promover a participação do aluno em atividades de extensão e da vida comunitária. Ementa PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 65 Disciplina de caráter integrador; reúne atividades que procuram integrar através de ações específicas os conhecimentos das diversas disciplinas do semestre e/ou oferecidas até àquele semestre. Bibliografia básica BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2011. DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9ed. São Paulo: Gaia, 2004. PHILIPPI JR., A.; PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo: Manole, 2014 Bibliografia Complementar SOFFIATI, A. Ecologia: reflexões para debate. São Paulo: Paulinas, 1988 PANTANO FILHO, Rubens; STÁVALE Júnior, Pedro. Indaiatuba Século 21: reflexões e propostas para um desenvolvimento sustentável. Itatiba: Berto Editora, 2010. SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010 ROSA, D. dos S.; PANTANO FILHO, R. Meio ambiente: múltiplos olhares. Campinas: Companhia Da Escola, 2005. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e Responsabilidade Social corporativa – Estratégias de Negócios Focadas na Realidade. Atlas, 2009. 4° SEMESTRE AVALIAÇÃO DE IMPACTO E RISCOS AMBIENTAIS Objetivo Formação crítica e técnica das conformidades Legais dos Impactos e riscos ambientais; capacitar o aluno ao estudo, planejamento e execução do EIA-RIMA. Ementa PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 66 Histórico da temática ambiental; Fatores socioambientais na avaliação dos riscos e impactos ambientais numa perspectiva de desenvolvimento sustentável; Sociedade de risco e responsabilidades socioambientais – conceitos e concepções sobre riscos e aceitabilidade do risco; Proteção jurídica do ambiente na sociedade mundial do risco – danos ambientais e processo de licenciamento ambiental; Norma Cetesb P4.261 - Manual de orientação para a elaboração de estudos de análise; EIA-RIMA - limitações e possibilidades, avaliação de processos produtivos e de alterações ambientais. Comunicação de riscos – conhecimento como resposta à crise ambiental. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia básica ROMEIRO, A. R. Avaliação e contabilização de impactos ambientais. Campinas: Unicamp, 2004 SANCHEZ, L E. Avaliação de Impacto Ambiental. Oficina de Textos, 2008. BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 1997. Bibliografia Complementar SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. 1.ed. – 3 reimpresso. São Paulo: Atlas, 2010. MIRRA, A. L. V. Impacto ambiental: aspectos da legislação brasileira. 4. ed. São Paulo: Juarez De Oliveira, 2008. JACOBI, P. Cidade e meio ambiente: percepções e práticas em São Paulo: São Paulo: AnnaBlume, 2000 VICTORINO, C. J. A. Canibais da natureza: educação ambiental, limites e qualidade de vida. Rio de Janeiro: Vozes, 2000 SANTOS, R F. Planejamento Ambiental - Teoria e Pratica. Oficina de Textos, 2007. CERTIFICAÇÃO E AUDITORIA AMBIENTAL Objetivo Conscientizar e capacitar o aluno quanto às normas técnica de certificação e auditoria ambiental empresarial. Capacitar o aluno a implementar a norma da série da ISO 14.000, bem como formular os relatórios ambientais. Ementa PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 67 Conceitos de certificação ambiental. Princípios gerais: normas ISO 14000 e 14001. Análise e Implantação de SGA. Levantamento e avaliação de aspectos e impactos ambientais. Levantamento legislativo. Conceitos e tipos de auditoria ambiental. Diretrizes para auditoria ambiental: legislação e normas. Procedimentos de auditoria e perícia ambiental. Certificação de auditores ambientais. Relatórios de auditoria ambiental. Práticas: metodologias e simulações. Percepção ambiental de SGA Implantado. Bibliografia básica BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2011 CAMPOS, L. M. de S.; LERIPIO, A. de A. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestão. São Paulo: Atlas, 2009 SEIFFERT, M. E. B. Sistemas de gestão ambiental (ISO 14001) e saúde e segurança ocupacional (OHSAS 18001): vantagens da implantação Integrada. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar CUNHA, S. B. da; GUERRA, A. J. T. Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand, 2004 DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Editora Atlas, 2007. LERÍPIO, A. de Á.; CAMPOS, L. M. de S. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestão. São Paulo: Atlas, 2009. PENTEADO, Silvio Roberto. Certificação Agrícola: Selo Ambiental e Orgânico, 2008 Disponível em: http://www.viaorganica.com.br/livrocertifica.htm Acessado em: 20/11/2011. VALLE, Cyro Eyer. Qualidade Ambiental – ISO 14.000. São Paulo: SENAC São Paulo, 2002 PLANEJAMENTO AMBIENTAL Objetivo PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 68 Apresentar e proporcionar a reflexão sobre o processo de planejamento ambiental brasileiro a partir de análises que envolvam a base conceitual, a relação com os modelos de desenvolvimento e com o desenvolvimento sustentável, a sua previsão legal, os instrumentos existentes, a sua estrutura metodológica, a diversidade de temas envolvidos, a necessidade de estruturação de um sistema de informações e de indicadores para a geração do conhecimento ambiental, as formas de participação pública, o processo de tomada de decisão, a sua fase de monitoramento e avaliação, além de estudos de caso que apresentem a sua realidade prática. Ementa Conceitos e teoria de Planejamento. Espaço e tempo: escalas do planejamento ambiental; Geoprocessamento Ambiental, cartografia ambiental. Planejamento ambiental, organização do espaço e sustentabilidade do desenvolvimento regional. Contextualização do planejamento ambiental no Brasil, visão pública e privada. O pensamento estratégico. Planejamento estratégico na gestão ambiental. Metodologia do planejamento ambiental. Níveis de planejamento e suas inter-relações. Identificação de aspectos ambientais e impactos significantes. Diagnóstico estratégico. Construção de cenários. Projetos e planos de ação, controle e avaliação do planejamento ambiental por órgãos públicos e pela iniciativa privada. Práticas: metodologias e simulações Bibliografia básica ALMEIDA, J. R. de. Planejamento ambiental: caminhos para participação popular e gestão ambiental para nosso futuro: uma necessidade, um desafio. Rio de Janeiro: Thex, 1999. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007 SILVA, JORGE XAVIER DA; ZAIDAN, RICARDO TAVARES. Geoprocessamento e meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011. Bibliografia Complementar CÂMARA, G.; DAVIS, C; MONTEIRO, A. M. V. Introdução à ciência da geoinformação. Disponível em: http://mtc-m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/sergio/2004/04.22.07.43/doc/publicacao.pdf Acessado em: 02/04/2012. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas. São Paulo: Atlas, 2008 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 69 OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 22.ed. São Paulo: Atlas, 2005. VARGAS, H. C.; RIBEIRO, H. (org.). Novos instrumentos de gestão ambiental urbana. São Paulo: Edusp, 2004. XAVIER, C. M. da S. et al. Metodologia de gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: Brasport, 2009. POLÍTICAS PÚBLICAS Objetivo Fundamentar o conhecimento das políticas públicas nacionais, estaduais, regionais e municipais para promoção de trabalhos de desenvolvimento sustentável em diferentes setores. Ementa Políticas públicas, aspectos históricos e conceituais. Metodologias de formulação, análise e avaliação de políticas públicas. A política nacional do meio ambiente, SISNAMA. Políticas ambientais: áreas temáticas, novos bens públicos e agências de regulação. Os processos de planejamento e implementação das políticas públicas ambientais. Atores e instrumentos da política ambiental. Análise e avaliação de políticas ambientais. As políticas públicas ambientais e o desenvolvimento econômico do setor privado. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia básica ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 14.ed. São Paulo: Atlas, 2012. BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros, 2003. MEDAUAR, O. Direito administrativo moderno. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. Bibliografia complementar AZAMBUJA, Darcy. Introdução à Ciência Política, São Paulo: Globo. 2001. GUERRA, Antônio José Teixeira. Questão Ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand, 2005. JANNUZZI, G. de M.; SWISHER, J. N. P. Planejamento integrado de recursos energéticos. Campinas: Autores Associados, 1997. PHILIPP Júnior, Arlindo. Curso interdisciplinar de direito ambiental. Barueri: Manole, 2005. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 70 SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. 1.ed. – 3 reimpressão. São Paulo: Atlas, 2010. PROJETOS AMBIENTAIS Objetivo Capacitar o aluno gerenciar, elaborar e implementar projetos socioambientais nos setores privados e públicos. Ementa Conceitos e fundamentos de Projeto. Tipos de projetos. Técnicas de elaboração e análise de projetos ambientais. A análise receptiva versos análise para demanda gerada. O projeto visto pelo ângulo interno: recursos humanos, financeiros, tecnológicos e processo decisório. O projeto visto pelo ângulo externo: o meio ambiente, social, cultural, econômico, político e físico. A análise econômica, social e política dos projetos ambientais e seu gerenciamento. A operacionalização: objetivos e metas. Supervisão, execução monitorado. Projeto econômico e projeto ambiental. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia básica GASNIER, D. G; Guia pratico para gerenciamento de projetos: manual de sobrevivência para os profissionais de projetos. São Paulo - SP: Imam, 2000. VALERIANO, D. L. Gerencia em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São Paulo - SP: Makron Books, 1998. VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo - SP: Editora Atlas S.A., 2000. Bibliografia complementar BRUCE, A. Como gerenciar projetos. São Paulo - SP: Publifolha, 2000. CASAROTTO FILHO, N. Gerência de projetos / engenharia simultânea. São Paulo: Atlas, 1999. KEELLING, R. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo - SP: Saraiva, 2005. TAVARES, M. C. Gestão estratégica. São Paulo: Atlas, 2000. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 71 WRIGHT, P. Administração estratégica: conceitos. São Paulo - SP: Atlas, 2000. INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL III Objetivo Possibilitar o desenvolvimento e reconhecimento de habilidades, conhecimento e competências no aluno, adquiridas dentro e fora da sala de aula, abrangendo a prática de técnicas e métodos de gestão ambiental em caráter multidisciplinar vinculado às ações de cidadania social do Projeto FACULDADE SUSTENTÁVEL. Desenvolvimento da autonomia intelectual do aluno para resolução de problemas na área de formação. Incentivar e promover a participação do aluno em atividades de extensão e da vida comunitária. Ementa Disciplina de caráter integrador; reúne atividades que procuram integrar através de ações específicas os conhecimentos das diversas disciplinas do semestre e/ou oferecidas até àquele semestre. Bibliografia Básica ROSA, D. dos S.; PANTANO FILHO, R. Meio ambiente: múltiplos olhares. Campinas: Companhia Da Escola, 2005. BRAGA, Benedito et al. Introdução a engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. ODUM, E.P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Bibliografia Complementar FUJII, Maria de Fátima Fernandes; MIOTTO, Luciana Bernardo. Recicladinho e sua turma em: educação ambiental, é dever, é legal!. São Paulo - SP: [s.n.], 2008. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e Responsabilidade Social corporativa – Estratégias de Negócios Focadas na Realidade. Atlas, 2009. CORSON, W. H. (Ed.). Manual global de ecologia. São Paulo: Augustos, 1996 SAVITZ, Andrew; WEBER, Karl. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com responsabilidade social e ambiental. São Paulo: Campus, 2010 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 72 ROSA, D. dos S.; PANTANO FILHO, R. Meio ambiente: múltiplos olhares. Campinas: Companhia Da Escola, 2005. DISCIPLINAS OPTATIVAS LIBRAS Ementa: A disciplina pretende oferecer um estudo teórico-prático sobre os aspectos fundamentais da Libras (língua brasileira de sinais). Desta forma trabalhará conceitos linguísticos e culturais da Libras e da comunidade surda, apresentando aspectos específicos da estrutura gramatical da língua de sinais brasileira. Essa disciplina atende à determinação do decreto 5.626/05 que reconhece a língua de sinais e obriga seu ensino nos cursos de licenciatura. Bibliografia básica ALMEIDA, E. C. de. Atividades ilustradas em sinais de libras. Revinter, 2004. QUADROS, R. M. de. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre - RS: Artmed, 2004. SCKLIAR, C. Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2010 Bibliografia Complementar CAPOVILLA, Fernando Cesar; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em libras. São Paulo: Edusp, 2004. 4 vols. HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary L. Esclarecendo as deficiências: aspectos teóricos e práticos para contribuir com uma sociedade inclusiva. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008. HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary L. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. LACERDA, C. B. F. de. Interprete de libras. Mediação, 2009. PEREIRA, M. C. C. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson Education, 2011. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 73 CRIATIVIDADE NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS Objetivo Assessorar os escalões da empresa, gerenciando setores e pessoas, facilitando o fluxo de informações, utilizando novas tecnologias, inovando e criando, estar apto para enfrentar mudanças culturais, econômicas, políticas, sociais e profissionais, com sensibilidade e lucidez para diagnosticar conflitos e resistência a mudanças, com visão empreendedora e proativa, capaz de promover novos conhecimentos e promover mudanças, trabalhando com ideias inovadoras, visando a melhoria contínua. Visão dinâmica e consistente em tomar decisões sobre objetivos e recursos dentro dos processos ou atividades, inerentes a qualquer situação em que haja pessoas envolvidas. Ementa Criatividade e empreendedorismo. Inovação tecnológica. Habilidades e competência. Estratégias de inovação. Conceito de criatividade. Estudos sobre a importância da Inovação e da Criatividade como Estratégia Empresarial, visando inovar e criar novos produtos ou serviços. O uso de ferramentas específicas de Inovação e Criatividade em todas as atividades empresariais. Bibliografia básica ALMEIDA, A. T. de. Processo de decisão nas organizações: construindo modelos de decisão multicritério. São Paulo: Atlas, 2013. BODEN, M. A. (Org.). Dimensões da criatividade. Porto Alegre: Artmed, 1999. EBOLI, Marisa et. Al. Educação corporativa: fundamentos, evolução e implantação de projetos. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar DUAILIBI, R.; SIMONSEN JR, H. Criatividade e marketing. São Paulo: Makron Books, 1990. KANAA, Roberto; ORTIGOSO, Sandra. Manual de treinamento e desenvolvimento do potencial humano. São Paulo: Atlas, 2010. PREDEBON, J. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente: um caminho para o exercício prático dessa potencialidade. São Paulo: Atlas, 2010 SENN, F.; FALON, P. Criatividade: espremendo a laranja. São Paulo: Makron Books, 2007. TURTCHIN, Michel; ZUGMAN, Fábio. Criatividade sem segredos. São Paulo: Atlas, 2010. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 74 História e cultura afro-brasileira e indígena Ementa: Possibilitar ao aluno a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história. A superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados. Expressões culturais afro-brasileiras e indígenas. Cultura e educação das relações étnico-raciais. Bibliografia básica LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes, 2001. NASCIMENTO, E. L. (Org.). A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro (Summus), 2008. Bibliografia Complementar COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2002. DIRETRIZES curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de historia e cultura afro-brasileira e africana. 1.ed.. Brasília - DF: MEC/INEP, 2005 FUNARI, P. P.; PINON, A. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto, 2011. IANNI, Octavio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. RISERIO, A. A utopia brasileira e os movimentos negros. São Paulo: Editora 34, 2007. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 75 Quadro 4: Processo e critérios de avaliação da disciplina “Integração Profissional”. Disciplina Critérios de Avaliação Forma de avaliação Integração Profissional I Frequência e participação em eventos técnicopráticos. Desenvolvimento e apresentação de Trabalhos do Projeto Faculdade Sustentável. Relatórios Acadêmicos das atividades desenvolvidas. Frequência e participação em eventos técnicopráticos. Desenvolvimento e apresentação de Trabalhos do Projeto. Relatórios Acadêmicos das atividades desenvolvidas Apresentação de Relatórios Acadêmicos das atividades desenvolvidas. Composição de horas de atividade a serem realizadas. Avaliação da atuação no Projeto Faculdade Sustentável. Professores das disciplinas do 2º.semestre e o Coordenador de Curso Composição de horas de atividade a serem realizadas. Avaliação da atuação no Projeto Faculdade Sustentável. Apresentação e participação do Simpósio de Meio Ambiente Empresarial Conceito de suficiência e insuficiência para os critérios estabelecidos. Composição de horas de atividade a serem realizadas. Critérios de suficiência e insuficiência para os critérios estabelecidos. Professores das disciplinas principais do 3º. semestre e Coordenador de Curso Integração Profissional II Integração Profissional III Desenvolvimento de Projeto. Pesquisa técnica em campo (coleta e análise de dados) Apresentação de Relatórios Acadêmicos das atividades desenvolvidas Responsável(is) pela avaliação Professores das Disciplinas principais do 4º.semestre e Coordenador de Curso Fonte: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, 2014. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 76 1.7. Metodologia Parte-se da concepção de que um ensino eficaz deve ser de qualidade e, portanto, organizado em função dos alunos aos quais é dirigido de forma a assegurar que o tempo concedido para o trabalho em sala de aula seja efetivamente dedicado à aprendizagem. A metodologia desenvolvida no curso está baseada na interação entre a reflexão teórica e vivência profissional, que visa levar o aluno a desenvolver as habilidades de compreensão, análise, comparação e síntese das informações gerando autonomia para propor soluções baseadas em análises críticas. A organização do currículo prevê dois momentos distintos e Inter complementares: 1. Alunos em atividades de ensino junto com o professor: neste momento é o professor quem direciona o processo ou as relações de mediação entre o conteúdo e o aluno, no qual o professor, dentre outras coisas, orienta o desenvolvimento de atividades de estudo. 2. Alunos sozinhos ou em grupos em atividades supervisionadas de aprendizagem, ou seja, em contato direto com o objeto do conhecimento: neste momento é o próprio aluno quem conduz seu processo de aprender, por meio das relações de estudo e a partir das orientações recebidas em sala de aula. Estes aspectos estão em consonância com a concepção do curso que se pauta na construção do conhecimento, onde o discente deixa de ser um “consumidor” passivo de conhecimentos e informações transmitidas pelos docentes e passa a ser o construtor de seu conhecimento, de forma crítica e reflexiva, tendo o docente como um mediador deste processo de ensino-aprendizagem. Os princípios metodológicos que dão sustentabilidade a esta organização curricular são: O ensino e, portanto, a aprendizagem extrapola as atividades desenvolvidas em sala de aula; O saber não é pré-fabricado, mas tem necessidade de ser (re)construído por cada aluno; O processo de (re)construção do saber precisa ser conduzido / guiado / orientado para o sujeito aprende a assumi-lo como seu (relações de mediação); PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 77 Nas relações de mediação acontece o desenvolvimento das operações lógicas (ativação dos processos mentais) e das operações estratégicas (influencia o desenvolvimento das atividades intelectuais); Não é o professor quem faz as aprendizagens e sim o aluno: o aprender depende muito do envolvimento pessoal do aluno; A aprendizagem é um processo contínuo e intencional que exige esforço pessoal do aluno, e não está limitada a reprodução do conteúdo; Os professores precisam ter capacidade para orientar a organização do tempo do aluno, por meio do planejamento de atividades que orientem os momentos de estudo; Enfim, acredita-se na necessidade do aluno assumir uma postura de apropriação e compreensão do conteúdo em estudo, o que exige do professor o planejamento das preleções semanais e também de atividades de fixação, reforço e revisão da matéria para serem desenvolvidas de forma individualizada, ou em grupos, pelos alunos após cada encontro didático em sala de aula. Vale a pena ressaltar que o corpo docente promove sempre que necessário, a adequação das práticas didático-pedagógicas a especificidade da situação de deficiência. Os docentes contam ainda com diversos equipamentos de apoio aos portadores de deficiência como: softwares ampliadores da comunicação DOSVOX e NVDA, Scanner Book Reader V200, Texto impresso e ampliado, lente de aumento, régua de leitura, etc. O curso conta com um docente intérprete de Libras para acompanhamento dos discentes e auxílio dos docentes. 1.7.1. Atividades Práticas Supervisionadas – APS´s A concepção de educação priorizada pela Faculdade Max Planck procura contemplar a sociedade da informação e do conhecimento que cada vez mais exige a aprendizagem mediada pela tecnologia. Com esse objetivo criou-se um programa de autoaprendizagem, composto por Atividades Práticas Supervisionadas (APS) que ampliam o Plano de Ensino de cada disciplina, esclarecendo mais detalhadamente sobre as atividades que serão desenvolvidas pelos alunos (orientadas/supervisionadas pelo professor) como preparação, implementação e/ou enriquecimento das aulas presenciais. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 78 Para tanto, são consideradas Atividades Práticas Supervisionadas: Apresentação de seminários; Projetos interdisciplinares (Em grupos e individuais); Produção e realização de Estudo de Caso; Realização de Estágios (não obrigatórios); Utilização de resultados das atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas pelos professores e alunos em sala de aula; Desenvolvimento de feiras temáticas; Exercícios de fixação de conteúdo. Objetivos das Atividades Práticas Supervisionadas Servir de “ponte” ao estudo autônomo e continuado; Ampliar e consolidar os conhecimentos adquiridos; Complementar e dinamizar o ensino presencial; Incentivar a interação aluno/aluno e aluno/professor; Estimular uma nova postura do aluno frente a própria aprendizagem. Há forte incentivo para que o aluno participe de atividades que não ocorrem no âmbito e sob a coordenação da IES. Cursos de extensão ou mesmo disciplinas cursadas em outras instituições, participação em eventos científicos ou ainda, em atividades desenvolvidas pelas entidades profissionais, após exame e avaliação pela coordenação, poderão ser aproveitados para a integralização do curso. Para o curso de Gestão Ambiental, as APS’s semestrais, com a respectiva carga horária, estão no quadro 5. Ressalta-se que a cada semestre, um docente do curso sugere, com previsão no respectivo Plano de Ensino, a leitura de um livro da literatura mundial ou nacional, que guarde relação com o conteúdo discutido na disciplina em questão ou com o curso. Assim como para as demais APS’s, a forma de avaliação desta leitura também é contemplada no plano de ensino e envolve, discussão, seminário, resenha entre outras. Com a estratégia pedagógica das APS’s, regulamentada pela Resolução 01/2009, do Conselho Pedagógico (COP), integraliza-se a carga horária do curso nos termos da resolução nº 3, de Julho de 2007. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 79 Quadro 5: Distribuição das atividades práticas supervisionadas de acordo com o semestre e a carga horária, 2014. 1º Semestre APS 2º Semestre CH APS CH Leitura de livro/artigos 10 Leitura de livro/artigos 10 Seminários 10 Seminários 10 Ciclo de Estudos da FMP 10 Encontro Nacional de Iniciação 10 Científica – ENIC (participante) Estudos individuais 10 Estudos individuais 10 Avaliações Integrativas 05 Avaliações Integrativas 05 Total 45 Total 45 3º Semestre APS 4º Semestre CH APS CH Leitura de livro/artigos 10 Leitura de livro/artigos 10 Seminários 10 Seminários 10 Ciclo de Estudos da FMP 10 Encontro Nacional de Iniciação 10 Científica – ENIC (participante) Estudo dirigido ou estudo de caso 10 Estudo dirigido ou estudo de caso 10 Avaliações Integrativas 05 Avaliações Integrativas 05 Total 45 Total 45 1.7.2. Visitas Técnicas Visitas técnica é definida como uma atividade pedagógica extra-classe, utilizada como estratégia de ensino, visando à observação e reflexão da realidade social/profissional; à ampliação do conhecimento em determinado assunto, aplicação de conceitos teóricos e/ou ao desenvolvimento de habilidades. As visitas técnicas são atividades de campo que permitem ao aluno observar as aplicações práticas dos conceitos estudados e são particularmente importantes para a motivação do alunado. As visitas são negociadas com os alunos e pensadas de modo a contemplar também alunos dos diferentes semestres. Foram realizadas diversas visitas técnicas no curso, entre elas destacamos Aterro Sanitário Corpus, Estação de Tratamento de Água de Indaiatuba e Centro de Controle de Operações, Usina de Angra dos Reis (RJ), Usina de Biodiesel, Viveiro de Mudas Nativas, PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 80 Reserva Biológica de Mogi Guaçu, Valeo Sistemas Automotivos – Unidade Campinas, dentre outras. Figura 12: Visita Técnica SAAE – Usina de Biodiesel Figura 13: CORPUS – Aterro Sanitário Figura 14: Estação de Tratamento de Água (ETA) I e Centro de Controle de Operações (CCO) Figura 15: Valeo Sistemas Automotivos – Campinas PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 81 1.7.3. Projeto Social Os projetos sociais são um exercício de cidadania, pois envolvem as pessoas para além do seu campo de vivência, permitindo a transposição de barreiras e preconceitos em benefício do outro. Eles são um meio para que haja maior conscientização do indivíduo diante do papel que ele desempenha na sociedade, além de despertar o sentimento de solidariedade. Desta forma, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental proporciona aos alunos o envolvimento com projetos sociais para desenvolvimento pessoal e profissional. Através dos projetos sociais o aluno entende a sua importância como cidadão, futuro profissional e vivencia a prática da profissão de uma forma humanista e solidária. Projeto: “FACULDADE SUSTENTÁVEL” O século XXI iniciou com a grande preocupação em relação às questões ambientais devido a grandes crises como efeito estufa, anomalias climáticas mundiais, esgotamento dos recursos naturais, contaminações ambientais, saúde ambiental e qualidade de vida. Esta preocupação crescente visa à Sustentabilidade de atividades para preservação da vida no planeta. A população possui alguma consciência quanto a essa temática, mas pouco se têm implementado em seu cotidiano. Esta dificuldade pode ser assessorada com ações da faculdade que tem também o papel de mostrar os meios de se conseguir realizar a prática de atitudes sustentáveis. Objetivo: O desenvolvimento sustentável é tema de muitas áreas de conhecimento, mas ainda muito recente na realidade profissional. Os profissionais necessitam de mais informações e ferramentas para atuarem cada vez mais focados em práticas sustentáveis dentro e fora da sua área de trabalho. Desta forma, tornando-se cidadãos conscientes e profissionais realmente comprometidos com o desenvolvimento do futuro do planeta. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 82 Este projeto é constituído de um conjunto de ações que tem como objetivo promover uma maior conscientização da população de Indaiatuba e da própria faculdade quanto às práticas SUSTENTÁVEIS possíveis no cotidiano. Possibilita aos alunos expor na prática o que aprenderam em sala de aula, atendendo ao lema da faculdade que é “seu futuro na prática”. Os projetos são desenvolvidos durante os semestres letivos mediante necessidades identificadas e encontram-se descritos e evidenciados em pasta específica separadamente a este documento. Alguns deles: Ações de Conscientização em Praças e Parques: o Praça Prudente de Moraes: Poda de Árvores, Reciclagem EPS, Descarte de Resíduos Sólidos e PET (utilização e reaproveitamento do material) – 2011. o Praça Prudente de Moraes: Descarte de pilhas, baterias e lâmpadas – 2012. o Parque Ecológico: Distribuição de mudas e orientações de cultivo – 2013. Projeto Criar Floresta: Ecofactory (Toyota): Plantio de Mudas - 2011 Workshop: Desenvolvimento de Competências - 2012 Biomonitoramento de Liquens das Praças do Município – 2013 e 2014 Desafio Desperdício Zero (+ Água + Vida) – 2014 o Praça Prudente de Moraes: Dia Mundial da Água – Uso consciente dos recursos hídricos – 2014. o Status dos Mananciais: Exposição de fotos e dados - 2014 Indaiatuba ECO: Promovida pela Prefeitura de Indaiatuba – 2014 Figura 16: Stand GA NA Indaiatuba ECO PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 83 Os projetos desenvolvidos pelo Curso de Gestão Ambiental vêm ampliando seu espectro de atuação de modo a cumprir seu papel de facilitador dos processos de mudanças sociais. Segundo especialistas, os cálculos para se obter o total de impacto social alcançado pelos projetos, consideram pessoas diretamente envolvidas e aquelas que acessadas por estas, consideradas público indireto. Em 2013, os projetos contemplaram 8.040 pessoas envolvidas (figura 17). Durante o primeiro semestre de 2014, os números apontam para 14.867 pessoas impactadas, conforme figura 18. Os dados encontram-se detalhados em pasta específica dos projetos. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 84 1.7.4. Sistema RM A Faculdade Max Planck tem um sistema para o acompanhamento sistemático dos objetivos, o Sistema de Gestão Acadêmica RM, da TOTVS. O Sistema de Administração Escolar é composto por várias rotinas, tais como, curso, professor, currículos, horários de aula, histórico escolar, entre outras, a fim de gerenciar informações de maneira rápida e eficiente. É um sistema que pode ser operado por qualquer tipo de usuário, não necessitando de pessoal com formação em processamento de dados. O Sistema permite que alunos, professores, coordenadores e diretores consultem, on-line, a base de dados do sistema, via terminal de consulta ou via internet. A organização acadêmico-administrativa está apoiada no Sistema de Gestão Acadêmica RM, da TOTVS. A plataforma de operação do sistema é baseada num Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGDB) que garante a unicidade e a confiabilidade das informações, além de contar com um sistema de backup da base de dados. O sistema RM transcende a esfera acadêmica, sendo responsável pela gestão financeira, contábil e patrimonial da Instituição, operando como um sistema ERP (Enterprise Resourcing Planning). Para melhor controle, distribuição e recuperação das informações, e para facilitar o acesso aos usuários, o sistema divide-se em módulos integrados, assim distribuídos: Classisnet; Biblios, Labore, Agilis, Bis, Fluxus, Nucleus, Saldus, Portal. Como ferramenta de gestão, o RM permite que os professores, coordenadores de curso e diretores das unidades acadêmicas acompanhem os apontamentos de notas e faltas de seus alunos, através dos módulos Portal, Classisnet e Agilis. Coerente ao projeto pedagógico e ao controle acadêmico, o módulo Biblios permite: Identificar a comunidade usuária; Catalogar livros e periódicos; Cadastrar editoras e fornecedores; Consultar o acervo (conforme critérios definidos – local ou via internet); Controlar a circulação de empréstimos, retiradas e renovações; Controlar reservas; PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 85 Estabelecer políticas de empréstimo diferenciadas por grupos de usuários e tipos de materiais; Controlar multas por atraso na devolução, de acordo com o regulamento da Biblioteca; Emitir relatórios variados. Além disso, o acesso por meio da Internet permite aos alunos acessar informações importantes para o acompanhamento de sua vida acadêmica e financeira, utilizando diferentes módulos. Organização do controle acadêmico A Secretaria Geral é composta pelos setores de Controle Acadêmico, Central de Atendimento, e Arquivo Permanente. A Secretaria de Controle Acadêmico (SCA) mantém sob sua guarda todos os registros de escrituração escolar, arquivos, prontuários dos alunos e demais documentos direta ou indiretamente relacionados ao funcionamento regular da Faculdade. Competem, ainda, a este departamento, a expedição de documentos e a confecção dos diplomas e dos certificados parciais dos cursos de graduação. A Central de Atendimento é local destinado a solicitações e disponibilização de informações sobre importantes e diversos processos institucionais, tais como: requerimentos de serviços, documentações acadêmicas e financeiras, informações sobre matrículas, transferências, cursos e programas, FIES, PROUNI, convênios, bolsas, entre outros. Este setor trabalha em conjunto com o Apoio Docente, que tem por finalidade prover os docentes em tudo o que é necessário para o encaminhamento diário às aulas. 1.8. Apoio ao Discente As ações de atendimento aos estudantes da Faculdade, em conformidade com o disposto em seu PDI, dão cobertura às políticas de seleção e acesso, de apoio à permanência e à educação continuada e de orientação à vida profissional posterior à formação acadêmica. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 86 Acesso e seleção A Faculdade utiliza os resultados do ENEM na composição do resultado final de seu processo seletivo de ingresso em cursos de graduação, como forma de valorizar essa ação governamental. O ingresso nos cursos de pós-graduação, extensão e outros obedece a critérios próprios. Buscando promover o acesso da parcela economicamente menos favorecida da população ao ensino superior, a instituição mantém convênio com os programas governamentais de concessão de auxílio financeiro – FIES, PROUNI e ESCOLA DA FAMÍLIA. Apoio ao desenvolvimento acadêmico Entre as ações de apoio ao desenvolvimento acadêmico realizado pela instituição, destacam-se: Atuação dos coordenadores de curso, com horas dedicadas ao atendimento discente. Programa de Orientação ao Estudante – PROE que objetiva oferecer ao aluno serviço especializado de orientação pedagógica, profissional e psicológica, de modo a promover seu desenvolvimento social, pessoal e emocional, visando um melhor rendimento acadêmico. 1.8.1. Programa de Orientação ao Estudante (PROE) A Faculdade Max Planck dispõe ao docente do Programa de Orientação ao Estudante (PROE). Trata-se de um programa subsidiado pelas Instituições que compõem o Grupo POLIS Educacional e contribui para uma formação acadêmica e profissional diferenciada. Entre as diversas atividades realizadas o PROE se destaca por oferecer: Orientações de estudos; PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 87 Curso de Libras; Oficinas de aprimoramento acadêmico e profissional; Orientação profissional; Promover ações de acessibilidade através do NIAC; Elaboração de Currículos; Cursos de língua estrangeira (Inglês, Francês, Italiano, Espanhol, etc.); Programas de aperfeiçoamento e nivelamento: Informática, Matemática, Leitura e Interpretação de Textos, Cálculo, Física, Química, entre outros; Promoção de cursos, palestras e workshops; Dinâmicas de grupo; Orientação sobre Bolsas de Estudos. Através de ações do PROE, logo no primeiro semestre do curso, o aluno passa por um processo de nivelamento na área de Língua Portuguesa e Matemática. A intenção desse processo é procurar sanar qualquer tipo de defasagem trazida pelo aluno e que possa prejudicá-lo no decorrer dos semestres iniciais do seu curso, principalmente pela falta de conhecimentos conceituais e procedimentais básicos necessários. Apoio Psicopedagógico O PROE aborda as questões pertinentes ao campo pedagógico, com referência direta aos processos de ensino-aprendizagem, rendimento escolar e didático, atuação e postura de professores e alunos na dinâmica do cotidiano acadêmico. As questões de cunho psicológico são atendidas e encaminhadas para profissionais da área de Psicologia. Alunos portadores de necessidades educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos) também recebem atendimento especializado e personalizado. O PROE é ainda responsável pelo NIAC – Núcleo de Inclusão e Acessibilidade da FMP que tem os seguintes objetivos: Propor e viabilizar uma educação superior inclusiva aos estudantes com deficiência física, visual, auditiva e mental por meio de eliminação de barreiras atitudinais, PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 88 físicas, pedagógicas e de comunicação. A ideia é respeitar as diferenças, buscando recursos e tecnologias assistivas para acesso a todos os espaços ambientais, ações e processos educativos desenvolvidos pela Instituição; Propor e viabilizar soluções de acessibilidade em todas as dimensões aos colaboradores portadores de necessidades especiais. 1.8.2. Programas de Monitoria e de Iniciação Científica Além de promover a interação entre a comunidade acadêmica, os Programas de Iniciação Científica e de Monitoria da Faculdade tem por objetivo despertar no aluno o interesse pela carreira científica e pela docência. Atendendo à resolução do Conselho Pedagógico esses programas destinam bolsas de estudos a alunos que desenvolvem pesquisas de iniciação científica ou que realizam atividades de monitoria, sempre sob a orientação de docentes da instituição. O valor das bolsas chega a 20% da mensalidade escolar, e são oferecidas mais de 220 bolsas anualmente. Ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental de são destinadas duas bolsas de Iniciação Científica e duas de Monitoria. 1.8.3. Núcleo de Oportunidades O Núcleo de Oportunidades, criado em 2009 funciona em duas frentes - Mercado de Emprego/Trabalho e disponibilização de oportunidades para a prática do aluno, foco principal e prioridade da faculdade. O Núcleo de Oportunidades tem como objetivo captar e divulgar vagas no mercado no Mural da Oportunidade e/ou por e-mail. Os discentes contam ainda com o NUCEMP – Núcleo de Empregabilidade, programa de extensão universitário, ligado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos que oportuniza atendimento aos alunos da Faculdade Max Planck, orientações sobre elaboração de currículo, planejamento da carreira, dicas para postura na entrevista de emprego e etiqueta profissional. Os atendimentos são realizados de forma a responder as demandas apresentadas, podendo ser individuais ou coletivos. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 89 Max Oportunidades – Feira de Empregos Além dos Núcleos de Oportunidades e Empregabilidade, a Faculdade Max Planck, disponibilizando sua estrutura física, professores e coordenadores de cursos, promoveu a denominada Max Oportunidades – Feira de Empregos com o objetivo de: Promover a aproximação dentre oportunidades de trabalho e oferta de mão-de-obra qualificada de alunos da Faculdade nos mais diversos cursos e comunidade em geral. Potencializar as chances de inserção profissional no mercado competitivo. Oportunizar momentos de desenvolvimento de competências imprescindíveis ao cenário atual. As dependências da Faculdade foram ocupadas por empresas que apresentaram suas posições, captarão currículos e realizaram, inclusive, entrevistas individuais. A Max Oportunidades contou ainda com palestras e atividades de orientação ao profissional, tais como Dicas de Entrevista, Elaboração de Currículo, entre outros. Números da Max Oportunidades – Feira de Empregos: Empresas participantes: 10 Número de visitantes: 1.500 Vagas com candidatos pré-selecionados na Feira: 36 entrevistas agendadas Vagas preenchidas durante a Feira: 25 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 90 Figura 19: Visitantes conferem painel de vagas Figura 20: Visitantes da Feira de Empregos 1.8.4. Acompanhamento dos egressos O acompanhamento dos egressos é entendido no âmbito institucional como ação que favorece a inserção dos profissionais no mercado de trabalho, estimula a formação continuada e alimenta os processos institucionais de avaliação da formação oferecida, reestruturação de currículos e do perfil dos cursos, diagnóstico de demandas e direcionamento do marketing. A CPA – Comissão Própria de Avaliação juntamente com o PROE acolhem o cadastro de egressos da Instituição para conhecimento de sua situação profissional, suas demandas por continuidade da formação e atualização, suas expectativas e necessidades. Vale ressaltar que os serviços de Apoio e Orientação ao acadêmico se estendem aos PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 91 Egressos que podem contar, ainda, com a política institucional de estímulo à formação continuada, pela concessão de bolsas de estudos em cursos de extensão e pós-graduação, além da bolsa Segunda Graduação. 1.8.5. Condições institucionais Além de toda a infraestrutura física e tecnológica e da boa qualificação dos recursos humanos que viabilizam a realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão, merecem destaque algumas das condições institucionais que participam mais diretamente da manutenção e do aprimoramento constantes da qualidade dessas atividades: Acervo atualizado das bibliotecas, com política de aquisição que contempla o atendimento dos projetos pedagógicos dos cursos e também a ampliação do acervo; Atualização e conservação dos equipamentos dos laboratórios; Áreas de convivência e áreas de estudo acolhedoras e em ótimo estado de conservação; Promoção de eventos acadêmicos, culturais e esportivos; Disponibilização de serviços de apoio: cantinas/restaurantes, e serviço de reprografia; Adequação das instalações viabilizando o acesso e a permanência de portadores de necessidades especiais (rampas, sanitários, corrimãos, bebedouros, vagas em estacionamento); Fortalecimento do serviço de ouvidoria - acolhendo as manifestações estudantis que chegam por essa via e dando os encaminhamentos pertinentes. 1.9. Ações decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso Os cursos da Faculdade Max Planck, tendo em vista a manutenção e melhoria da qualidade do ensino oferecido, promovem um processo sistemático e periódico de avaliação e acompanhamento da efetivação de seus projetos pedagógicos bem como das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 92 Por meio de instrumentos informatizados, em cuja base está as dimensões do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), realiza-se o processo de auto avaliação do curso organizado nas seguintes áreas: docentes, discentes, funcionários, infraestrutura e relacionamento intra e interinstitucional. E seus resultados das avaliações são publicados periodicamente de acordo com o calendário aprovado pela Diretoria da Faculdade. Todo o processo de auto avaliação do curso é gerenciado e desenvolvido por uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), constituída por membros designados pelo Diretor, constituindo parte integrante da Diretoria. Esse programa estrutura as condições para a efetivação do sistema de auto avaliação, envolvendo toda a comunidade acadêmica, num esforço de diagnosticar as possíveis falhas ou os pontos de qualidade dos aspectos pedagógicos, administrativos e de infraestrutura. A partir desse diagnóstico elabora-se um Plano de Melhorias para cada período letivo, considerando-se as ações para atender os quesitos que não atingiram o nível mínimo de satisfação do aluno (nota 3). O plano de melhoria é assumido como meta executiva pelos segmentos institucionais, considerando suas especificidades. Ao final de cada período de vigência do Plano avalia-se o alcance e efetivação de seus objetivos, comparando-o com o resultado da avaliação institucional subsequente, num processo constante de busca pela melhoria da qualidade dos serviços educacionais oferecidos, bem como os de qualificação institucional. A CPA desenvolve suas atividades com apoio operacional da Diretoria e a participação dos membros da comunidade acadêmica (alunos, professores e pessoal técnico-administrativo), dirigentes e egressos e busca manter estreita articulação com as Coordenações de Cursos. Sendo assim, cabe à CPA: Implantar e alimentar o banco de dados institucional, de forma a estabelecer os indicadores que serão utilizados no processo de auto avaliação; Analisar o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e sua adequação ao contexto da Instituição, no que se refere à: missão institucional, concepção dos cursos, currículos, além da factibilidade do que foi projetado em termos de crescimento quantitativo e qualitativo, considerando a evolução da unidade; Avaliar o processo de implantação proposto, o nível de cumprimento das metas estabelecidas, ano a ano, e as principais distorções; Analisar os resultados de processos avaliativos realizados pelo MEC, como os exames nacionais de curso, os dados dos questionários-pesquisa respondidos pelos PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 93 alunos que se submeterem aos exames, os resultados das Avaliações das Condições de Ensino. O Exame Nacional do Ensino Superior (ENADE) é um instrumento que se soma ao processo de avaliação discente no sentido de acompanhar as aprendizagens dos alunos. Seu resultado é analisado pela CPA e norteia a eventual necessidade de alteração do processo de ensino-aprendizagem. 1.10. Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) no processo ensino aprendizagem O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental articula as Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC´s através de três componentes: A instalação de ambientes tecnológicos (Laboratórios, impressoras, Internet sem fio, lousas digitais, etc.); A formação continuada dos professores e outros agentes educacionais para o uso pedagógico das tecnologias; A disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídias digitais, soluções e sistemas, tais como: Portal – sistema RM; Sistema Moodle para a disponibilização de material, chats e fórum eletrônico; Redes sociais (Facebook e Twitter); Blogs; Wordpress; Sistemas de telefonia; A disponibilização de recursos educacionais destinados a alunos portadores de necessidades especiais como: Softwares (DOSVOX e NVDA); Scanner Book Reader V 200; PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 94 Texto impresso e ampliado; Lente de aumento; Régua de leitura. 1.11. Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem O rendimento acadêmico é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas atividades acadêmicas ao longo dos períodos letivos. Os critérios para verificação do rendimento acadêmico em estágio supervisionado, prática de ensino, trabalho de curso, monografia e demais atividades com características especiais constam de regulamentos específicos. As atividades acadêmicas para fins de avaliação progressiva do rendimento acadêmico poderão constituir-se como provas parciais escritas, trabalhos de pesquisa, exercícios, arguições, relatórios de aulas práticas e visitas técnicas, seminários, viagens de estudo, estágios e outras formas de verificação previstas no Plano de Ensino da disciplina. As avaliações aplicadas aos portadores de necessidades especiais respeitam a especificidade do aluno, adequando essa prática pedagógica às instruções encaminhadas pelo Núcleo de Inclusão e Acessibilidade – NIAC. A Avaliação de Aprendizagem (regida pela Circular Normativa – CN-DA n° 01) é realizada por meio do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas escritas ou trabalhos de avaliação de conhecimento, nos exercícios de classe ou domiciliares, nas outras atividades escolares e provas parciais. Compete ao professor da disciplina ou ao Coordenador do Curso, quando for o caso, elaborar os exercícios escolares sob a forma de provas de avaliação e demais trabalhos, bem como julgar e registrar os resultados. Os exercícios escolares e outras formas de verificação do aprendizado previstas no plano de ensino da disciplina, e aprovadas pelo órgão competente, sob a forma de avaliação, visam à aferição do aproveitamento escolar do aluno. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota expressa em grau numérico de ZERO a DEZ, com variação de 0,1 ponto, não havendo arredondamento nas notas 1 e 2 e substitutiva. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 95 Há durante cada ano letivo, para as disciplinas semestrais, duas avaliações oficiais, para verificação do aprendizado em cada disciplina, aplicadas ao longo do período letivo, conforme consta do Calendário Escolar. Outros trabalhos escritos, orais, desempenho em apresentação de seminários, artigos ou outras formas complementares de apuração do rendimento escolar podem ser exigidos dos alunos e ponderados em cada avaliação oficial, a critério do professor, após a aprovação da Coordenação. Atendida a exigência do mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais atividades programadas, o aluno é considerado aprovado na disciplina quando obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis inteiros). A média final é obtida através da média aritmética simples das notas das avaliações oficiais, através do arredondamento universal, com o resultado final devidamente arredondado para múltiplos de 0,5 ponto. Há uma única prova substitutiva de cada disciplina, por semestre, como alternativa para o aluno que faltar à prova escrita oficial de avaliação ou desejar substituir a menor das notas obtidas nos bimestres anteriores, realizada ao final do semestre letivo, com matéria cumulativa, desde que requerida no prazo definido. A nota da prova substitutiva substitui apenas uma das notas oficiais. A nota da prova substitutiva, qualquer que seja ela, substitui a menor das notas oficiais. Avaliação integrativa: A Avaliação Integrativa é um instrumento de integração horizontal e vertical que busca desenvolver no aluno o conhecimento amplo e não apenas específico, posto que os alunos devem relacionar os conteúdos ministrados nas disciplinas para poder resolver os questionamentos elaborados pelos docentes do curso. Após a aplicação da avaliação, os professores trabalham com os alunos as deficiências e os pontos positivos detectados pela prova, fato que consideramos vital para o processo de ensino-aprendizagem efetivo – o feedback. Trata-se de uma avaliação que contempla todas as disciplinas do semestre vigente. Acontecem duas avaliações durante o semestre, sendo uma de Conhecimentos Gerais e a outras de Conhecimentos Específicos. A organização da prova depende do comprometimento do professor, assim pede-se para que todos os prazos e diretrizes sejam PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 96 cumpridas. Cabe salientar que esta atividade de Avaliação Integrativa está regulamentada pela Instituição e deverá ser orientada pelo coordenador do curso. Atividades de recuperação de ensino: A todo discente é assegurada a realização de atividades de recuperação de ensino em uma perspectiva contínua e diagnóstica. Essas atividades de recuperação devem ser oferecidas ao longo do semestre, conforme o respectivo plano de ensino. Reserva-se ao docente o direito de definir quais as atividades de recuperação que serão adotadas, bem como o tempo previsto para a execução das mesmas. São consideradas atividades de recuperação de ensino: Listas de exercícios; Estudos de caso; Grupos de estudos; Atendimento individualizado; Oficinas de aprendizagem; Atividades de monitoria; Avaliações. Além disso, o PROE disponibiliza, por solicitação do Coordenador ou de alunos, programas de recuperação de aprendizagem. 1.12. Número de Vagas O curso possui 80 vagas totais anuais, em turmas de 40 alunos, no turno noturno. Integralização Curricular Mínimo: 04 semestres Máximo: 08 semestres PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 97 2. Corpo Docente 2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE O Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental é o órgão de coordenação didática integrante destinado a elaborar e implantar a política de ensino, pesquisa e extensão e acompanhar sua execução, ressalvada a competência dos Conselhos Superiores, possuindo caráter deliberativo em sua esfera de decisão. É composto por pelo menos cinco docentes do curso incluindo o Coordenador do curso, que respondem diretamente pela concepção, implementação e consolidação do PPC (Resolução CONAES 1/2010). São atribuições do NDE: Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) definindo sua concepção e fundamentos. Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso. Atualizar periodicamente o PPC. Supervisionar e acompanhar as formas de avaliação do curso. Conduzir trabalho de reestruturação curricular, para aprovação do COP, sempre que necessário. Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares. Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos no PPC. Acompanha as atividades do corpo docente. Coordenar a elaboração e recomendar a aquisição de títulos bibliográficos e outros materiais necessários ao curso. Composição do NDE O NDE é composto por 5 docentes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental com 100% de suas titulações obtida em programas de pós-graduação stricto PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 98 sensu reconhecidos pela CAPES/MEC dentre os quais, 40% são doutores, conforme quadro 6. Quadro 6: Composição do NDE do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental (2014). Nome do Professor Titulação Formação Acadêmica Regime de Trabalho Mylene Dias Rezende Mestre Psicologia Integral Rosa Virgínia Diniz Mestre Direito Parcial Especialista Biomedicina Parcial Doutor Engenharia Parcial Doutor Administrador Parcial Maria de Fátima Fujii Thales Coelho Borges Lima Robson Assis Paniago 2.2. Atuação do Coordenador A Coordenação do Curso está sob a responsabilidade da Professora Mylene Dias Rezende, Mestre em Administração e Negócios pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2001) e Graduada em Psicologia pela PUCCAMP (1987). O modelo de gestão adotado na coordenação de curso é participativo e visa incentivar a cooperação de professores e alunos na efetivação do Projeto Pedagógico do Curso, procurando aumentar progressivamente o interesse de todos pelas questões pedagógicas, no intuito de envolvêlos cada vez mais no processo de consolidação do curso, com qualidade reconhecida. Como representante do Curso, a coordenação tem a obrigação de participar das reuniões de colegiados e de representantes de classe que, na Faculdade, acontecem regularmente a cada bimestre. Também, deve atender aos alunos e professores sempre que haja uma solicitação. A disponibilidade da Coordenadora de Curso abrange sua atuação no horário de funcionamento do curso e também sempre que houver a necessidade de representatividade em eventos diversos, reuniões com entidades de classe e associações vinculadas ao curso. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 99 Nome: Mylene Dias Rezende Titulação: a) Mestrado: Curso: Administração e Negócios – Ênfase em Estratégia Empresarial IES: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC/RS Ano de Conclusão: 2001 b) Graduação: Curso: Psicologia IES: Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUCCAMP Ano de Conclusão: 1987 2.3. Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do Coordenador. A coordenadora formou-se em Psicologia em 1987 quando já atuava na área de Recursos Humanos, perfazendo 27 anos de experiência. Durante esse período foi responsável pela gestão e implantação da área (definição de políticas, práticas e gestão de processos seletivos, programas de desenvolvimento, responsabilidade social, segurança do trabalho e meio ambiente, dentre outros) em empresas dos segmentos de indústria e serviço. Em 2001 concluiu seu Mestrado em Administração e Negócios pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e, em 2002, iniciou sua trajetória acadêmica, compondo o corpo docente da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Instituição de grande porte com sede no Rio Grande do Sul. Foi, até final de 2009, titular nas disciplinas ligadas à Gestão de Pessoas do Curso de Psicologia, supervisora acadêmica de estágios curriculares e orientadora de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Lecionou ainda nos cursos Graduação em Administração de Empresas e Pós-graduação em Psicologia Organizacional na mesma IES. Foi responsável pela concepção e gestão da Oportuna Consultoria em RH, programa de extensão universitária ligado ao Curso de Psicologia da ULBRA que viabilizava estágio aos acadêmicos do último ano do curso. Durante o período de setembro de 2007 a março de 2010, foi conteudista e docente da disciplina “Pessoas, Liderança e Empreendedorismo” do Curso de Pós-graduação EaD em Gestão Pública da ULBRA e da disciplina “Gestão de Pessoas” pertencente ao Curso de Pós-graduação em Gestão Pública da Universidade Castelo Branco do Rio de Janeiro. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 100 Em Campinas desde janeiro de 2010, a professora lecionou na Faculdade de Jaguariúna (FAJ), na POLICAMP (Campinas) e, em 2013 assumiu a coordenação Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão Ambiental e Gestão em Recursos da Faculdade Max Planck em Indaiatuba. 2.4. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso O regime de trabalho da coordenadora do curso é integral (40 horas) contemplando, atendimento ao discente, planejamento pedagógico e reuniões com a direção. 2.5. Carga horária da Coordenação do Curso A Coordenadora do Curso possui 40 horas de dedicação à Instituição, sendo 20 delas destinadas integralmente à Coordenação do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental. 2.6. Titulação do Corpo Docente do Curso As ações de valorização e capacitação continuada dos recursos humanos e de promoção de condições adequadas de trabalho são entendidas, pela Faculdade Max Planck como mecanismos de garantia da qualidade dos serviços e do estímulo à permanência. O perfil do corpo docente e o perfil do corpo técnico-administrativo constantes do PDI orientam desde a contratação de pessoal até a implementação de ações de capacitação e formação continuada, seja pela promoção de atividades e institucionalização de ações com essa finalidade, seja pelo incentivo e apoio, viabilizando a participação do pessoal docente e técnico-administrativo em atividades de formação e aperfeiçoamento. Como é possível, observar na tabela 3, o corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental é composto por quarto doutores, oito mestres e três especialistas, sendo, portanto, constituído por 80 % de professores com pós-graduação stricto sensu. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 101 2.7. Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de Doutores O corpo docente atual é constituído por quatro doutores (26,67%) do total de 15 docentes do curso de Gestão Ambiental. Tabela 3: Titulação do corpo docente. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE Titulação Total Percentual Doutorado 4 26,67% Mestre 8 53,33% Especialistas 3 20,00% 15 100 TOTAL Além de atender ao disposto no PDI, o quadro de docentes permite o pleno desenvolvimento dos cursos e programas oferecidos pela instituição. 2.8. Regime de Trabalho do Corpo Docente O Corpo Docente do curso possui o seguinte regime de trabalho: 1 docente (6,67%) em regime de tempo integral e 66,67 % em regime de tempo parcial. O regime de trabalho e a respectiva proporção será apresentada na tabela 4. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 102 Tabela 4: Regime de trabalho do corpo docente. Indaiatuba, 2014. REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE Regime Total Percentual Tempo Integral 1 6,67 Tempo Parcial 10 66,67 Horista 4 26,66 15 100 TOTAL 2.9. Experiência Profissional do Corpo Docente Com relação à experiência profissional, 100% dos docentes do curso contam com pelo menos três anos de experiência profissional fora do magistério em sua área de formação. 2.10. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente Com relação à experiência profissional, 93,33% dos docentes do curso contam com pelo menos três anos de experiência no magistério superior. O quadro 7 apresenta a síntese das informações descritas no que se refere ao corpo docente. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 103 Quadro 7: Experiência do Corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental. CORPO DOCENTE Nome Exp. Magistério Exp. Profissional Titulação Ana Paula Andreo Urbano Antônio Carlos Hilsdorf Cury 13 10 Mestre 15 27 Doutor José Jorge Tannus Júnior 17 15 Mestre José Roberto Saccomani Leandro Machado de Moura 24 9 Mestre 1 10 Especialista Luciane Orlando Raffa 14 8 Doutora Maria de Fátima Fujii 19 9 Especialista Mylene Dias Rezende 12 28 Mestre Robson Assis Paniago 37 12 Doutor Regime de Trabalho Disciplinas Ministradas Horista o Química Ambiental Parcial o Gestão de Recursos Naturais o Gestão de Unidades de Conservação o Fundamentos de Gestão Ambiental Parcial o Direito e Legislação o Políticas Públicas Parcial o Economia e Mercado Horista o Recuperação de áreas Degradadas o Planejamento Ambiental Horista o Comunicação Empresarial o Gestão de Pessoas Parcial o Gestão de Resíduos Atmosféricos e Hídricos o Projetos Ambientais Integral o Integração Profissional I o Integração Profissional II o Integração Profissional III Parcial o Processos Gerenciais N° produção docente* 14 3 55 0 34 11 0 13 136 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 104 Horista o Tecnologia e Gestão da Informação Parcial o Ecologia, Desenvolvimento e Meio Ambiente o Educação Ambiental o Avaliação de Riscos e Impactos Ambientais o Certificação Ambiental o Ética Resp. Social e Meio Ambiente Parcial o Matemática e Estatística Rogério Prado Colferai 10 18 Mestre Rosa Virgínia Wanderlei Diniz 6 15 Mestre Rosani Gardin 23 4 Mestre Thales Coelho Borges Lima 19 8 Doutor Parcial Vittório Gilbertoz 5 29 Especialista Parcial Viviane Di Battisti * Últimos 3 anos 14 6 Mestre Parcial 1 19 0 o Gestão Empreendedora o Criatividade na Solução de Problemas o Logística Reversa o Gestão de Resíduos Sólidos 0 o Marketing Ecológico 9 0 Quadro 8: Percentual de publicação do corpo docente. Nº de Docentes do Curso 15 Nº de Docentes com mais de 9 publicações (3 anos) 08 % 53,33 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 105 Apoio ao Docente Formação Continuada de Docentes - FOCO O Programa de Formação Continuada para Docentes (FOCO) tem por objetivo a capacitação do corpo docente visando o desenvolvimento e a atualização das práticas pedagógicas. Este programa tem agenda semestral a partir das demandas internas, com aulas geralmente aos sábados, e usualmente um dia por mês, quando professores convidados ministram conteúdos relacionados à prática docente, tais como dinâmicas de grupo para sala de aula, métodos de avaliação do aprendizado, relação professor-aluno, programas de capacitação docente, entre outros. O FOCO já capacitou, desde 2008, mais de 1000 docentes. A Faculdade oferece ainda: Cursos de Graduação e Pós-graduação Apoio Psicológico Benefícios como: Plano de Saúde, auxílio combustível e pedágio, auxílio à participação de eventos, etc. Programa Institucional de Capacitação Docente – PICD A política de qualificação docente da Instituição está centrada no Programa Institucional de Capacitação Docente, denominado PICD, que proporciona aos inscritos em programas de pós-graduação, o oferecimento de bolsas-auxílio, como forma de incentivo ao docente, para que seus estudos tenham continuidade, buscando seu aperfeiçoamento acadêmico. O Programa propicia, também, o aperfeiçoamento e capacitação didáticopedagógico de seus docentes, através de um treinamento contínuo com especialistas da área de educação, visando o aprimoramento das metodologias usadas, além de trazer para o debate as novas tendências da área do ensino-aprendizagem, e propicia também uma ajuda de custo para participação em congressos ou eventos científicos, tecnológicos ou culturais. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 106 2.11. Funcionamento do Colegiado de Curso ou equivalente De acordo com o artigo 31, capítulo VI do Regimento da IES, temos: Art.31. O Colegiado de Curso é a menor fração da estrutura da Faculdade para todos os efeitos da organização administrativa. §1º O Colegiado de Curso é constituído de todos os docentes de um curso de graduação e um representante discente, para efeito de realização do planejamento didático-pedagógico, planos de ensino e aprendizagem e de avaliação do desempenho dos respectivos cursos e de seus agentes. §2º O curso, que compreende um conjunto de disciplinas que constam do seu currículo pleno e seu projeto pedagógico de formação profissional, terá um Coordenador, que deve justificar-se pela natureza e amplitude do campo de conhecimento abrangido e pelos recursos materiais e humanos necessários ao seu funcionamento. §3º O Coordenador pode agregar e coordenar vários cursos, em função de suas afinidades ou características gerais de organização, de acordo com a aprovação da Diretoria Geral. Art.32. O Colegiado de Curso reunir-se-á, para suas funções, ordinariamente duas vezes por ano, cuja convocação será feita pelo Diretor da Faculdade, por escrito, com antecedência mínima de 08 (oito) dias, com ordem do dia indicada. ... Art.36. São competências do Colegiado de Curso: I - elaborar, pelos seus docentes, os planos de ensino, cronogramas de aulas e atividades, programas, bibliografia e ementas de cada disciplina, conforme as exigências do projeto pedagógico do curso, antes do início do período letivo, com a devida atualização, para aprovação do Conselho Pedagógico; II - sugerir medidas para aperfeiçoar o perfil profissional de cada curso, em função de suas características profissionais e sociais; III - planejar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos escolares a serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do Curso, de acordo com o Calendário Escolar; IV - sugerir e propor para o Coordenador do Curso, cursos extraordinários, seminários ou conferências julgadas necessárias ou úteis à formação profissional dos alunos; PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 107 V - indicar ao seu Coordenador, bibliografia específica necessária aos planos de ensino, em tempo hábil para constar do plano orçamentário; VI - promover o entrosamento das matérias e/ou disciplinas de sua área com as demais, propiciando o bom andamento dos conteúdos programáticos; VII - zelar pela execução das atividades e dos planos de ensino das disciplinas que o integram; VIII - propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão, bem como do próprio pessoal docente; IX - exercer as demais funções previstas neste Regimento ou que lhe sejam delegadas. 2.12. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica. Na IES são realizados diversos programas de incentivo à Produção Científica, tanto para docentes quanto discentes. A FMP possui o Programa de Iniciação Cientifica (PIC) que é um instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação, potencialmente mais promissores, na pesquisa cientifica. É a possibilidade de colocar o aluno desde cedo em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. Nesta perspectiva, a iniciação científica caracteriza-se como instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de um projeto de pesquisa e constitui um canal adequado de auxílio para a formação de uma nova mentalidade no aluno. Em síntese, a iniciação científica pode ser definida como instrumento de formação. A IES proporciona e incentiva a participação de docentes e discentes no Encontro de Iniciação Científica (ENIC) que se constitui em um espaço privilegiado para apresentação e discussão de saberes nas diversas áreas do conhecimento afins com os cursos de graduação e pós-graduação das diversas faculdades integrantes do Grupo Polis Educacional: Faculdade Max Planck e Faculdade de Jaguariúna – FAJ Ainda neste âmbito é incentivada a partição dos docentes e discentes no Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC) que é o que tem por objetivo identificar talentos e estimular a transformação de ideias em realidades, promovendo o interesse pela pesquisa nos campos da Ciência e da Tecnologia. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 108 A produção do corpo docente do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental é apresentada em termos quantitativos nos quadros 7 e 8 e evidenciadas nas pastas funcionais. 3. INFRAESTRUTURA 3.1. Gabinete de Trabalho para Professores Tempo Integral - TI Os integrantes do NDE e os docentes em tempo integral e parcial possuem duas salas específicas com 36,0 m2 e 24 m2 localizadas no andar térreo e 3º. andar do bloco 1 da Faculdade, também com computadores com acesso à internet, ramal telefônico, acesso a rede sem fio e apoio técnico-administrativo. 3.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos A coordenação do curso está instalada em uma sala de 70,0 m2, com computador com acesso à internet e acesso a rede sem fio, mesa, telefone, armário para a guarda de documento e demais acessórios pertinentes à sua atividade. Tem também apoio técnicoadministrativo. 3.3. Sala de Professores A IES possui uma sala de professores equipadas com computadores com acesso à internet e também com rede sem fio. A sala dispõe de cadeiras e mesas para que o trabalho do docente tenha a comodidade necessária às atividades desenvolvidas. É disponibilizada ainda uma sala de reuniões, ampla e arejada para as atividades a que se propõem cujo uso depende de agendamento prévio. Todas as salas são adequadamente iluminadas, ventiladas e com as dimensões necessárias ao bom desenvolvimento das atividades do curso. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 109 3.4. Salas de Aula Todas as salas de aula estão equipadas com carteiras em excelente estado de conservação. Possuem quadro branco, tomadas para a instalação de equipamentos didático-pedagógicos (TV, DVD, Datashow, entre outros) e tela de projeção. Possuem ventiladores e iluminação com lâmpadas fluorescentes em quantidade adequada para garantir o conforto dos alunos. 3.4.1. Acessibilidade a portadores com deficiência As ações voltadas à Educação Inclusiva convergem com os registros legais do MEC, sobretudo com o que preconiza o Decreto-Lei 5296 de 2 de Dezembro de 2004. A instituição compreende que a permanência dos acadêmicos com necessidades especiais depende de fatores relacionados a concepções pessoais e institucionais, de caráter social, cultural e pedagógico, que oportunizem matrícula, permanência e conclusão dos cursos da FMP. A Política Institucional de Educação Inclusiva, atenta para a importância de ações sociais direcionadas a esta demanda, apresenta de planos de acessibilidade que vão além das barreiras arquitetônicas. Tais políticas facilitam o acesso, através da utilização de materiais adaptados, específicos para cada necessidade especial dos acadêmicos, como as adaptações específicas para acadêmicos com deficiência física, visual e auditiva. Essas adaptações devem atender as necessidades dos acadêmicos de forma gradativa, acompanhando o avançado crescimento de matrículas. Portanto, adota-se a disponibilização de apoio pedagógico, com equipe especializada nas adaptações de materiais e suporte pedagógico; a formação continuada para supervisores de disciplina, professores-tutores internos e externos, articuladores e coordenação de cursos e atendimento psicopedagógico através do PROE. A instituição compreende o processo de implementação de uma Política de Educação Inclusiva como ação em constante desenvolvimento, pois depende de fatores imprescindíveis como as inovações tecnológicas para o avanço nas melhorias no atendimento e na garantia de acessibilidade a todos os acadêmicos. É necessário quebrar barreiras arquitetônicas e atitudinais, haja vista que nossos acadêmicos estão matriculados e lutando pelo direito de permanência no ensino superior, PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 110 afinal não basta garantir a matrícula: inclusão implica garantir a permanência e garanti-la com qualidade, respeitando e valorizando a diversidade. A seguir, apresentam-se as principais ações para a inclusão de acadêmicos com necessidades especiais no Núcleo de Inclusão e Acessibilidade - NIAC da Faculdade Max Planck: Formação continuada sobre educação inclusiva para professores-tutores internos e externos, supervisores de disciplina, coordenadores, articuladores e intérprete educacional (Parceria com o PROE – Programa FOCO), GT de educação inclusiva (discussões, estudos e pesquisa sobre inclusão e acessibilidade); Adaptação de materiais para acadêmicos cegos e com baixa-visão; Adaptação de provas para acadêmicos cegos; Contratação de intérprete educacional para acompanhamento nas atividades presenciais e no estágio do acadêmico surdo, bem como de acadêmicos com necessidades especiais; Acompanhamento e orientação de acadêmicos com necessidades especiais, através do serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE); Implantação na Biblioteca de uma sala de estudos equipada e preparada para acadêmicos com necessidades especiais. Formação para professores-tutores internos, supervisores de disciplinas, articuladores e coordenadores sobre as especificidades semânticas da escrita do acadêmico surdo, garantindo flexibilidade na correção de provas. Projeto MASSUr – Mobilidade e Acessibilidade Sustentáveis em Saúde Urbana O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental entende que não é possível padronizar as práticas pedagógicas a partir de um aluno ideal e preocupado com a formação de “um novo modo de ser professor” trabalha incansavelmente buscando a adoção de novos encaminhamentos avaliativos, estratégias metodológicas, interface com profissionais da saúde, parceria com a família, dentre outros. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 111 O Curso está diretamente envolvido no programa de pesquisa aplicada chamado “Projeto MASSUr”, que abrande diversas áreas do conhecimento de forma transversal e que possibilita um grande avanço da inclusão social e da valorização da diferença humana. O Projeto MASSUr visa o desenvolvimento de pesquisas na área de Mobilidade e Acessibilidade Sustentáveis com foco na Saúde Urbana. Foi implementado a partir de Maio 2011 e terá duração de 3 anos, tendo término previsto para Maio de 2014. O projeto abrangerá pesquisas sobre transporte em duas cidades membros da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis, Conchal e Santa Bárbara do Oeste. Este projeto tem como intenção criar uma parceria entre instituições educacionais, comunidade, setor privado e administração municipal na busca do desenvolvimento de estudos na área de mobilidade e acessibilidade sustentável. O projeto MASSUr conta ainda com a parceria da Universidade de Michigan, que desenvolve o projeto SMART, exemplo norteador ao projeto MASSUr. Objetivos do Projeto Colaborar com o processo de desenvolvimento de políticas públicas saudáveis, através do projeto MASSUr proporcionando ensino, pesquisa e extensão nas regiões onde a pesquisa será realizada. Definir campos de pesquisa e realização de levantamento sócio demográfico das cidades envolvidas na pesquisa; Identificar através de pesquisa bibliográfica ideias inovadoras na área de transporte que estão sendo desenvolvidas ou implementadas no território nacional; Desenvolver uma ferramenta de avaliação que permite identificar as necessidades relacionadas com a mobilidade e a acessibilidade das cidades envolvidas no projeto; Mapear os pontos de acesso nos municípios participantes; Realizar mapeamento do sistema existente (sobreposição modalidades, serviços, infraestrutura e conveniências); Identificar e desenvolver um piloto da rede integrada; Mobilizar e conscientizar os alunos sobre o tema da mobilidade sustentável e de acessibilidade; Criar impacto no contexto nacional na área do transporte. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 112 3.5. Acesso dos Alunos aos Equipamentos de Informática Os Laboratórios da Faculdade são utilizados para aulas práticas, ministradas pelo professor da disciplina, com apoio operacional de um funcionário do núcleo de informática ou de um monitor. Os usuários também podem utilizar os laboratórios fora de seus horários normais de aula. Os laboratórios estão disponíveis para que os alunos desenvolvam suas habilidades, realizem seus trabalhos acadêmicos e façam pesquisas e atividades complementares. Os equipamentos e a rede da Faculdade são atualizados de acordo com as necessidades tecnológicas existentes. A Faculdade mantém em seu orçamento um percentual mensal da receita para ser gasto com equipamentos e investimentos em laboratórios. Em casos especiais, quando da necessidade de verba extra, a Diretoria se reúne e o percentual pode ser aumentado. A maior parte das atualizações tecnológicas feitas nos laboratórios partem de solicitações feitas pelo diretor e coordenadores de cada área à Diretoria Administrativa, que toma ciência e coloca no plano orçamentário para ser executado. A instituição tem como objetivo a atualização de seus laboratórios fazendo a troca dos equipamentos dos mesmos a cada três anos ou quando se fizer necessário. Neste caso, a instituição se responsabilizará pela montagem de laboratórios específicos para as disciplinas que os necessitarem, sempre atendendo as sugestões do Diretor da Faculdade e seus coordenadores. Todos os setores e departamentos da Faculdade são munidos de equipamentos informatizados e ligados em rede a fim de proporcionar que as informações acadêmicas e administrativas trafeguem de forma rápida e eficiente. A Instituição utiliza a solução ERP RM da TOTVS que consiste em uma plataforma completa de produtos e serviços para ampliar a capacidade competitiva, otimizar processos, reduzir custos, aumentar a captação de alunos e manter uma excelente qualidade de ensino. Permite atuar de forma integrada o módulo de Gestão Acadêmica como ERP BackOffice. A Gestão Acadêmica é constituída por diversas rotinas, a saber: processo seletivo, matrículas e rematrículas, notas e faltas, requerimentos, requerimentos on-line, horários de aula, histórico escolar, entre outros, a fim de gerenciar informações de maneira rápida e eficiente. É um sistema que pode ser operado por qualquer tipo de usuário, não necessitando de pessoal com formação em processamento de dados. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 113 A ferramenta de BI contém painéis de gestão totalmente personalizados que permitem uma visão clara dos principais indicadores da Instituição, apoiando a tomada de decisões. Além do sistema de ERP RM integrado, tem-se o Portal da Instituição, Serviços de suporte on-line, Ferramenta de ensino à distância Moodle integrada ao RM e Avaliação Institucional. A estrutura do fluxo de controle acadêmico da Faculdade pode ser descrita considerando o seguinte: Os alunos ingressam na Faculdade através de processo seletivo, que tem o objetivo de classificar os concorrentes dentro do número de vagas oferecidas por curso e turno, conforme o edital que prevê prazos de inscrição, critérios de classificação, esclarece sobre a documentação exigida e apresenta demais informações. Este edital é aprovado e publicado pela Diretoria Acadêmica da Faculdade. Após o ingresso os alunos formalizam seu vínculo com a instituição através da matrícula efetuada na Secretaria da Faculdade. O Controle acadêmico RM funciona conforme descrito abaixo: O Sistema permite que alunos, professores, coordenadores e diretores consultem, on line, a base de dados do sistema, via terminal de consulta ou via internet. O banco de dados deste sistema é alimentado pelo setor de Controle Acadêmico e os outros setores utilizam as informações para consultar a situação acadêmica dos alunos, além das diversas informações sobre o corpo docente de cada curso oferecido. O sistema pode ser utilizado também para a consulta e operacionalização de planos de estudos já que armazena todas as informações referentes às matrizes curriculares dos cursos e disciplinas já cursadas pelos alunos. O acesso aos recursos e equipamentos é permitido aos discentes e aos docentes através dos laboratórios de informática. A utilização de equipamentos multimídia acontecem de acordo com o planejamento via apoio pedagógico – setor criado também para auxiliar na organização prévia da utilização dos equipamentos e na locomoção dos aparelhos dentro da Faculdade. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 114 A IES também conta com outros equipamentos, tais como lousa digital, DVD, TV, conforme descrição constante no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da IES. Cada setor e cada funcionário possuem uma conta de e-mail utilizada tanto para contatos externos (Internet) como internos (Intranet). O acesso à Internet é liberado a todos os funcionários e alunos desde que para uso administrativo ou acadêmico. O controle de acesso é realizado pelo núcleo de informática da FMP. 3.6. Política de aquisição de livros da Bibliografia Básica e Complementar A Política de formação do Acervo Bibliográfico da Faculdade procura atender sua missão institucional, disponibilizando os meios necessários para que os estudantes possam “desenvolver seus projetos de vida como cidadãos conscientes dos seus direitos, deveres e responsabilidades sociais”. Assim, possui um acervo de qualidade, constantemente atualizado e formado por obras e fontes das mais diversas, que se constitui em ferramenta indispensável para subsidiar a formação dos alunos tanto nos aspectos educacional, como cultural. Processo de Aquisição A atualização do acervo é feita por meio de um trabalho conjunto com os coordenadores de cursos, professores e bibliotecária da unidade. Os Planos de Ensino das disciplinas são o ponto de referência para a atualização. Por meio de trabalho articulado detectam-se os títulos que são objetos de maior demanda e que necessitam de compra. Este trabalho é feito no início de cada semestre, sendo elaborada uma lista de solicitação de compra, padronizada para cotação de preço junto aos fornecedores, encaminhada para compra após análise conjunta entre Coordenador de Curso e Bibliotecário. A aquisição é feita em 30 (trinta) dias úteis, conforme disponibilidade das obras as editoras e após a análise e aprovação da Diretoria Acadêmica, que defere as solicitações junto ao Departamento de Compras. No decorrer de cada semestre, outras sugestões podem ser feitas pelos coordenadores, colaboradores, professores e alunos, sendo que as obras são adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação orçamentária. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 115 Contextualização da biblioteca Com mais de 35 mil exemplares, a Biblioteca da Faculdade possui acervo adequado às demandas dos cursos e é constantemente atualizado. Os serviços são informatizados e gerenciados pelo Sistema de Biblioteca da Faculdade, que tem por objetivo facilitar o acesso dos usuários aos serviços de consulta ao acervo, solicitação de renovação de empréstimos, reservas dos materiais e agendamento das salas de estudos, entre outros. A Biblioteca da Faculdade disponibiliza, também, mais de 10 mil periódicos on line, nas diversas áreas do conhecimento, por meio da base de dados EBSCO. O Acesso ao acervo “on-line” é feito pelo portal da instituição, link “Serviços” – “Acervo on-line” para o Professor e para o Aluno. O acesso é livre, sem a necessidade de senha. Horário de atendimento: Segunda a sexta: 7 às 22h30hs; Sábado das 8 às 12hs. Infraestrutura: A biblioteca possui salas de estudo individuais e em grupo, microcomputadores com acesso à Internet para consulta e pontos de acesso para notebook. Possui uma sala de acessibilidade com microcomputador, Scanner Book Reader V200, Texto impresso e ampliado, lupa e régua de leitura. 3.7. Periódicos especializados Alunos e professores tem acesso a mais de 10 mil revistas eletrônicas nos campos de Negócios, Engenharia, Direito, Saúde e outros. O acesso é disponibilizado pela EBSCO Information Services, empresa que fornece assinaturas de impressos, periódicos eletrônicos, e-books, jornais, revistas, ferramentas de gerenciamento de recursos eletrônicos, bases de dados em texto completo e resumo, além de serviços relacionados a todos os tipos de pesquisa. A interface de busca permite consultas em português ou inglês e os resultados podem ser traduzidos de uma língua para outra. Através dela, tem-se acesso PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 116 a uma poderosa ferramenta, que permite vários recursos, desde uma busca simples, como se faz nos buscadores da Web, a pesquisas sofisticadas, com operados booleanos, wildcards e truncations. Bases de Dados EBSCO: Academic Search Elite - texto completo de mais de 2.100 revistas especializadas. Business Source Elite - base de dados de negócios fornece o texto completo de aproximadamente 1.000 publicações de negócios. Mais de 10.100 perfis de empresas significativas de Datamonitor também estão incluídos. Regional Business News Esta base de dados fornece cobertura abrangente de texto completo de mais de 80 publicações regionais da área de negócios. Newspaper Source fornece texto completo de capa a capa de mais de 40 (EUA) jornais internacionais e texto completo seletivo de 389 jornais regionais (EUA). Além disso, são fornecidos roteiros de notícias de rádio/televisão de texto completo. Periódicos específicos do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental Nas bases de dados EBSCO Host, ScienceDirect, Portal de Periódicos CAPES e Scielo, os alunos de Gestão Ambiental e docentes podem consultar os artigos publicados em periódicos da área. Além destes, os docentes incentivam e solicitam leitura de artigos ou periódicos científicos disponíveis em base de dados on-line de acesso gratuito, conforme lista a seguir: Periódicos on-line EMBRAPA http://www.cnpf.embrapa.br/biblio/periodic.htm SCIENCE DAILY http://www.sciencedaily.com SCIENTIFIC AMERICAN http://www.scientificamerican.com PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 117 CICLOS GLOBAIS DE CARBONO, NITROGÊNIO E ENXOFRE: A IMPORTÂNCIA NA QUÍMICA DA ATMOSFERA http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/sbq/cadernos/05/quimica_da_atmosfer a REVISTA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL http://www.revistargsa.org/rgsa REVISTA GESTÃO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/gestao_ambiental REVISTA ELETRÔNICA EM GESTÃO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA AMBIENTAL http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget REVISTA RBRH – REVISTA BRASILEIRA DE RECURSOS HÍDRICOS http://www.abrh.org.br/SGCv3/index.php?PUB=1 REGA - REVISTA DE GESTÃO DE ÁGUA DA AMÉRICA LATINA http://www.abrh.org.br/SGCv3/index.php?PUB=2 REVISTA BRASILEIRA DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL http://www.agriambi.com.br/ REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIA E SOLO http://www.sbcs.org.br/revista/revista-online/ REVISTA ANAIS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIA http://www.abc.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=52 REVISTA ÁRVORE http://revistas.cpd.ufv.br/arvoreweb/index.php SISTEMAS E GESTÃO – REVISTA ELETRÔNICA http://www.uff.br/sg/index.php/sg PRODUCTION http://www.prod.org.br/ REVISTA DE GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE – GEAS http://www.revistageas.org.br/ojs/index.php/geas REVISTA ELETRÔNICA DE GESTÃO E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS http://www.portalseer.ufba.br/index.php/gesta REVISTA DIREITO AMBIENTAL E SOCIEDADE http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/direitoambiental REVISTA RECURSOS HÍDRICOS http://www.aprh.pt/rh/index.html ACTA AMAZONICA https://acta.inpa.gov.br/index.php PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 118 REVISTA INTERNACIONAL ELETRÔNICA - TECSI FEA/USP http://www.jistem.fea.usp.br/index.php/jistem RAE ELETRÔNICA (FGV-SP) http://www.rae.com.br/eletronica/index.cfm RAUSP (USP) http://www.rausp.usp.br/ READ (UFRGS) http://www.read.ea.ufrgs.br/ RAC (ANPAD) http://www.anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1 UNICAMP http://libdigi.unicamp.br/ REVISTA NACIONAL TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO http://www.revistati.com.br OLHAR DIGITAL http://olhardigital.uol.com.br REVISTA TECNOLOGIA E SOCIEDADE http://files.dirppg.ct.utfpr.edu.br/ppgte/revistatecnologiaesociedade/ Periódicos impressos: RAEP – Administração, Ensino e Pesquisa RBGN – Revista Brasileira de Gestão de Negócios Bases de dados, nacionais e internacionais disponíveis para acesso na instituição. EBSCO Host; Portal de Periódicos CAPES; SCOPUS; Scielo; ScienceDirect. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 119 3.8. Laboratórios Didáticos Especializados 3.8.1. Laboratório de Informática Os equipamentos e a rede da Faculdade são atualizados de acordo com as necessidades tecnológicas existentes, sendo feita a execução de testes de performance, de velocidade, e ao se instalar novos aplicativos e programas, verifica-se a possibilidade de Upgrade nos equipamentos e na rede. Figura 21: Laboratório de Informática A Faculdade mantém em seu orçamento um percentual mensal da receita para ser gasto com equipamentos e investimentos em laboratórios. Em casos especiais, quando da necessidade de verba extra, a Diretoria se reúne e o percentual pode ser aumentado. A maior parte das atualizações tecnológicas feitas nos laboratórios parte de solicitações feitas pelo diretor e coordenadores de cada área à Diretoria Administrativa, que toma ciência e coloca no plano orçamentário para ser executado. A instituição tem como objetivo a atualização de seus laboratórios fazendo a troca dos equipamentos dos mesmos a cada três anos ou quando se fizer necessário. Neste caso, a instituição se responsabilizará pela montagem de laboratórios específicos para as disciplinas que os necessitarem, sempre atendendo as sugestões do Diretor da Faculdade e seus coordenadores. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 120 3.8.2. Laboratório de Gestão Ambiental O Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental possui um laboratório para suas aulas práticas equipado com: Jar test (marca Nova Ética): Estabelece alguns parâmetros de operações de estações de tratamento de água, usado principalmente para determinar a dosagem de coagulante e o pH de coagulação no tratamento de água. Bomba à vácuo (marca Químis): Usado para na filtração por meio de sucção. Em conjunto usa-se duas vidrarias o kitassato e o funil de Buchnner. Estufa para cultura Bacteriológica (marca Odontobrás): Estufa para cultura de microorganismos (fungos e bactérias) podendo ser usada como estufa de secagem também. Estufa com circulação de ar (Marca Nova Ética): Estufa de secagem com circulação de ar, proporciona uma secagem mais uniforme, pois a ventilação em seu interior leva para fora a umidade evaporada do material analisado. Cone Imhoff 1000mL + suporte: Cone usado para a sedimentação de sólidos em água. Autoclave (marca Bio Eng): Usada para esterilização de materiais bacteriológicos. pH metro de bancada (Marca Analyser e TS): Usado para a mediação de pH da água ou demais procedimentos químicos. Tamises 20,60 e 80: Peneiras granulométricas para padronizar os grânulos de solo analisados. Chapa Aquecedora com agitação Magnética: Usada no Aquecimento e Agitação de reações que necessitem do método. Balanças Semi-Analítica (marca BEL): Usada para as pesagens de reagentes e amostras quando necessário. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 121 Figura 22: Visão geral do Laboratório de GA Algumas aulas práticas desenvolvidas: Disciplina: Química Ambiental: Objetivo: Determinarem o pH de águas, assim como verificar a presença de cloretos. Descrição: Os alunos mediram o pH de soluções de ácido clorídrico e hidróxido de sódio, bem como pH de água destilada e da água tratada que chega nas torneiras do laboratório usando papel indicador de pH (papel universal) e pHmetro. Verificaram a presença de íons cloreto (determinação qualitativa) através da adição de solução de nitrato de prata. Figura 23: Aula de Química Ambiental - pH de águas - presença de cloretos – Profa. Ana Paula Andreo PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 122 Disciplina: Recuperação de Áreas Degradadas: Objetivo: Demonstrar de forma simplificada as etapas de coleta e ensaio para caracterização granulométrica de uma amostra de solo por peneiramento, conforme norma NBR7181/84. Descrição: Os alunos coletaram a Realizar a coleta da amostra, secar a amostra coletada em estufa, desmancharam os torrões (cuidadosamente) e homogeneizaram a amostra. Quartearam, peneiraram e pesaram cada sub-amostra retida nas peneiras Figura 24: Disciplina Recuperação de Áreas Degradadas - coleta e ensaio para caracterização granulométrica – Prof. Leandro Moura PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 123 3.8.3. Responsabilidades e atribuições dos profissionais do laboratório Todos profissionais envolvidos com os laboratórios, ou seja, encarregados de laboratórios, técnicos de laboratórios, auxiliares técnicos de laboratórios, professores e alunos devem estar cientes sobre os procedimentos e atribuições, bem como saber aplicálos corretamente. Encarregado de Laboratório Supervisionar os laboratórios e assegurar que os procedimentos sejam cumpridos. Cuidar da estrutura geral dos laboratórios: funcionários, equipamentos, materiais, almoxarifado e instalações. Assegurar o funcionamento de cada um desses itens; Responder pela segurança e bom funcionamento dos laboratórios; Estar cientes das técnicas especiais ou ações a serem tomadas em acidentes incomuns que possam ocorrer; Fazer o controle patrimonial dos bens dos laboratórios, bem como fornecer informações ao Sistema de Controle Patrimonial conforme os formulários próprios do respectivo setor. Cuidar de transferências, empréstimos, obsolescências (materiais em desuso), consertos, furtos e/ou danos desses bens; Coordenar e organizar os calendários das aulas práticas de cada laboratório para que haja um atendimento eficiente aos professores e alunos; Fazer o pedido de compras de materiais para as aulas práticas, no prazo estipulado pela assessoria de compras, conforme o formulário Analisar as solicitações de empréstimo externo e interno de equipamentos e materiais. Somente depois da análise, as solicitações devem ser encaminhadas Fazer os relatórios referentes a qualquer acidente ou incidente que venha a ocorrer nos laboratórios. Técnico de Laboratório Assegurar que os procedimentos sejam cumpridos; Cuidar da estrutura geral dos laboratórios: funcionários, equipamentos, materiais, almoxarifado e instalações. Assegurar o funcionamento de cada um desses itens; Responder pela segurança e bom funcionamento dos laboratórios; PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 124 Coordenar e organizar os calendários das aulas práticas de cada laboratório para que haja um atendimento eficiente aos professores e alunos; Fazer os relatórios referentes a qualquer acidente ou incidente que venha a ocorrer nos laboratórios; Verificar a disponibilidade do laboratório para não haver conflito de horários entre as aulas práticas; Utilizar corretamente os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) necessários e seguir as normas de segurança; Permanecer nos laboratórios durante as aulas; Montar as aulas práticas, acompanhar os professores e dar assistência aos alunos; Manter os equipamentos sempre testados e em perfeitas condições de uso; Não deixar caixas com materiais ou vazias em cima de armários, no chão ou em bancadas; Manter o inventário sempre atualizado; Relatar ao encarregado os acidentes ou incidentes ocorridos no laboratório. Professores Comparecer no início do semestre nos laboratórios para discutir agendas de aulas práticas e verificar a disponibilidade dos mesmos; Entregar o roteiro de aula com 30 dias úteis de antecedência; Simular os experimentos antes de cada aula; Orientar e exigir o cumprimento dos procedimentos e instruções de segurança do laboratório; Manter a ordem dentro dos laboratórios; Permanecer no laboratório até saída do último aluno; Respeitar o horário de trabalho dos funcionários e de funcionamento dos laboratórios; Fazer a lista de materiais que serão utilizados nas aulas práticas. Alunos Permanecer e utilizar os laboratórios somente com a presença de um professor ou técnico; Seguir os procedimentos e instruções de segurança do laboratório; Não trazer crianças para as aulas nos laboratórios; PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 125 Levar para a bancada de trabalho somente o material necessário para as anotações e realização da aula; Sempre manter a bancada de trabalho organizada; Se durante ou no final da aula perceber algum problema com equipamentos comunicar o fato aos técnicos de laboratório. Normas Básicas de Segurança do Laboratório A segurança no laboratório é uma responsabilidade que deve ser assumida por professores, monitores e alunos. Desta forma, 1. É proibido comer, beber ou fumar no laboratório. 2. Evite trabalhar sozinho no laboratório, a presença de outras pessoas será sempre uma valiosa ajuda em caso de acidentes. 3. Prepare-se antes de tentar realizar os experimentos. 4. Procure ler e entender os roteiros experimentais; 5. Consulte a literatura especializada. Em caso de dúvidas, discuta o assunto com o professor antes de iniciar o experimento. 6. Utilize, sempre que necessário, materiais que possam garantir a maior segurança no trabalho, tais como: luvas, pinça, óculos de segurança, etc. 7. Mantenha o jaleco limpo. 8. Conserve sempre limpos os equipamentos, vidrarias e sua bancada de trabalho. Evite derramar líquidos, mas se o fizer, limpe o local imediatamente. 9. Ao término do período de laboratório, lave o material utilizado, limpe sua bancada de trabalho, seu banco, a pia e outras áreas de uso em comum. Verifique se os equipamentos estão limpos e desligados e os frascos reagentes fechados. Coloque o banco no lugar. PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental P á g i n a | 126 10. Lave suas mãos frequentemente durante o trabalho prático, especialmente se algum reagente químico for respingado. Ao final do trabalho, antes de deixar o laboratório, lave as mãos. 11. Leia com atenção os rótulos dos frascos de reagentes químicos para evitar pegar o frasco errado. Tenha certeza de que o reagente contido no frasco é exatamente o citado no roteiro experimental. Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Abril de 2014 PPC | Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental