Auditoria Cidadã da Dívida IX ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA POLÍTICA VITÓRIA, UFES, 15 de junho de 2006 CENÁRIO MUNDIAL A DÍVIDA EXTERNA é um mecanismo de transferência de riqueza do Sul para o Norte Organizaciões Financeiras Internacionais controlam o sistema financeiro, lideradas pelo FMI Dívida Externa dos Países em Desenvolvimento 2001 - (Bilhões de dólares) Mapa extraído do Livro 50 Perguntas/ 50 Respostas sobre a dívida, o FMI e o BM, de Eric Toussaint e Damien Millet Transferência Líquida - Dívida Externa 1998-2001 (Bilhões de dólares) Mapa extraído do Livro 50 Perguntas/ 50 Respostas sobre a dívida, o FMI e o BM, de Eric Toussaint e Damien Millet Serviço da Dívida Externa - 2001 (Bilhões de dólares) Mapa extraído do Livro 50 Perguntas/ 50 Respostas sobre a dívida, o FMI e o BM, de Eric Toussaint e Damien Millet Depósitos dos ricos nos bancos do Norte - 2000 (Bilhões de dólares) Mapa extraído do Livro 50 Perguntas/ 50 Respostas sobre a dívida, o FMI e o BM, de Eric Toussaint e Damien Millet A DÍVIDA É O PANO DE FUNDO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS NACIONAIS - O volume do endividamento é assustador - Ritmo de crescimento cada vez mais acelerado - Recordes de arrecadação, com a tributação injusta - Não há recursos para investimentos sociais efetivos - Injustiça social e concentração de renda, desemprego - Reformas de cunho neoliberal; liberalização comercial e financeira, privatizações - Modelo agrícola exportador, impeditivo da necessária reforma agrária - Enfraquecimento do Estado e grave ameaça à soberania. A DÍVIDA NÃO TEM SERVIDO PARA FINANCIAR O DESENVOLVIMENTO - Tem sido um mecanismo de transferência de riqueza e renda. Um grande negócio para especuladores nacionais e estrangeiros, especialmente para os grandes bancos e empresas transnacionais. - Tem sido um processo de usura, uma contínua estratégia de espoliação e de dominação, articulada e engendrada a partir das elites do Norte, que contaram com a cumplicidade dos que negociaram em nosso nome. Dívida: IMPEDE A VIDA DIGNA e o atendimento aos DIREITOS HUMANOS •De onde veio toda essa dívida pública? • Quanto tomamos emprestado e quanto já pagamos? • O que realmente devemos? • Quem contraiu tantos empréstimos? • Onde foram aplicados os recursos? • Quem se beneficiou desse endividamento? • Qual a responsabilidade dos credores e organismos internacionais nesse processo? Somente uma AUDITORIA poderia responder a essas questões, dentre tantas outras. SITUAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL Relatório de Desenvolvimento Humano (ONU, 2005) - O Brasil está em 63º lugar no IDH, mas cairia 52 posições (para 113º) caso o IDH fosse calculado considerando-se a renda dos 20% mais pobres - O Brasil tem a oitava pior distribuição de renda do mundo, atrás apenas da Guatemala, Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia SITUAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL 56 MILHÕES DE MISERÁVEIS - FAMINTOS (com renda até R$ 79 mensais - gasto necessário para garantir a ingestão mínima de alimentos) Fonte: “Mapa do Fim da Fome II” de 2004, FGV, baseada no Censo Demográfico de 2000 4 MILHÕES DE FAMÍLIAS SEM-TERRA DÉFICIT HABITACIONAL: 6 MILHÕES DE CASAS (12 milhões de casas com alguma carência de infra-estrutura) SITUAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL Filas do INSS, de madrugada Filas nos hospitais Análise do pagamento anticipado da Dívida ao FMI, pelo Brasil • Adiamento do pagamento da dívida social, histórica e ecológica • Pagamento de dívidas imorais, ilegítimas, odiosas e já pagas • Brasil: acelera endividamento caro e paga dívida mais “barata”, por meio da emissão acelerada de títulos de dívida externa e interna, com taxas de juros bem maiores que as cobradas pelo FMI Artigo IV do Estatuto do FMI • Cada Estado-membro deve colaborar com o FMI e com os outros Estados-Membros para garantir políticas cambiais ordenadas e estáveis • O FMI está investido de poderes para supervisionar o cumprimento dessas obrigaciões • As consultas entre o corpo técnico do FMI e cada Estado- Membro são a forma do FMI fazer sua supervisão. Os relatórios relativos a estas consultas são discutidos anualmente pelo Conselho de Administração do FMI. Nota Oficial - 13/12/2005 • “Todos os candidatos à presidência afirmaram, em agosto de 2002, que respeitariam o acordo que o Governo Brasileiro firmasse com o FMI, afastando qualquer possibilidade de descontinuidade institucional ou de risco de que a República não cumprisse seus compromissos externos.” Gestão Temerária: Compromisso x Prática DÍVIDA EXTERNA PÚBLICA Compromisso de emissão em 2005 US$ 6 bilhões* Prática: Emissões Efetivas Títulos em Euros Títulos em US$ 500 milhões (*1) 3,85 bilhões 500 milhões 10,36 bilhões (*2) Títulos em Reais 0 3,4 bilhões * Do compromisso de (*1) Corresponde a 650 emissão de até US$ 6 bilhões de dólares bilhões, US$ 1,5 bilhões foram emitidos antecipadamente em 2004, com taxas de 8,875 e 10,5% US$ 13,3 bilhões (*2) Incluindo a troca de US$ 4,4 bilhões de C-Bond por A-Bond * TODOS OS TÍTULOS EMITIDOS NA ERA MEIRELLLES CONTEM CLÁUSULA DE AÇÃO Gestão Temerária: Contradição Inexplicável DÍVIDA EXTERNA PÚBLICA CUSTO DAS EMISSÕES DE TÍTULOS EM 2005 Títulos em Euros 7,375 % ao ano Títulos em US$ 8,2% ao ano, em média Títulos em Reais 12,75 % ao ano Custo financeiro do empréstimo do FMI: CERCA DE 4% AO ANO “...objetivo de minimizar os costos de financiamento...” ??? Gestão Temerária: Contradição Inexplicável DÍVIDA INTERNA PÚBLICA CUSTO DAS EMISSÕES DE TÍTULOS EM 2005 Títulos em Reais Dívida em 31.12.2005 19,13 % ao ano R$ 1,002 Trilhão Taxa para estrangeiros 35 % ao ano (1,1913 de juros internos multiplicados por 1,134 da valorização do Real) Custo financeiro do empréstimo do FMI: CERCA DE 4% AO ANO “...objetivo de minimizar os costos de financiamento...” ??? Pagamento antecipado de Bradies US$ 6,64 bilhões em março de 2006 Argumentos do Governo: • Títulos de baixa liquidez e com herança de “default” dos anos 80; • A renegociação da dívida externa feita em 1994 refere-se ao “default” do Brasil em 1987. Assim, vamos “virando a página” dos anos 80. Muita gente não se recorda deles, mas eles existiram e deixaram marcas. Joaquim Levy • Estratégia de melhora do perfil da dívida externa. • Queda do risco-país. • Brasil se move em trajetória de crescimento sustentável e a expectativa é que está acima da média dos últimos anos. Henrique Meirelles Na VERDADE... • A crise da dívida dos anos 80 foi consequência da alta unilateral das taxas de juros pelos Estados Unidos • Não houve o propagado “calote” em 1987. Houve somente uma moratória técnica, que durou poucos meses e envolveu somente a parcela da dívida com os bancos comerciais; • O surgimento dos bonos Bradies em 1994 foi resultado da securitização - operação que transformou os questionáveis e ilegítimos contratos de endividamento em papéis negociáveis no mercado de títulos; Na VERDADE... • Está sendo feita troca de dívida externa por dívida interna, que tem as maiores taxas de juros do mundo e prazos curtíssimos. • Está sendo feita brutal transferência de recursos públicos para os detentores de títulos • Para incrementar as reservas cambiais e permitir os pagamentos antecipados para os credores internacionais, o governo brasileiro vem comprando dólares no mercado, financiados com a emissão de títulos da dívida interna. (De outubro 2005 a março 2006 comprou US$13,7 bilhões) Bom negócio para quem? Bonos Bradies pagos antecipadamente y respectivas tasas de interés Bonus Par Discount Valor pago (US$ Tasa de interés Tasa de Interés Anual (%) en mil millones) fev/2006 1,42 6% ao ano 6,00 1,29 FLIRB 0,33 DCB 2,87 NMB 0,73 TOTAL 6,64 Libor Semestral 13/16% ao ano Libor Semestral 13/16% ao ano Libor Semestral 7/8% ao ano Libor Semestral 7/8% ao ano + 5,63 + 5,63 + 5,70 + 5,70 5,74 Fuente: Ministerio de las Finanzas y Banco Central Custo financeiro dos títulos da dívida externa externa emitidos em 2005: Juros de 7,375% até 12,75% O LUCRO DOS BANCOS Esta política econômica está muito boa...Para quem? Lucro dos bancos em 2005 e incremento frente a 2004 Bradesco...... R$ 5,5 bilhões (incremento de 80%) Itaú ............... R$ 5,3 bilhões (incremento de 39%) Unibanco..... R$ 1,8 bilhões (incremento de 43%) BANCOS NACIONAIS TOMAM EMPRÉSTIMOS EXTERNOS PARA COMPRAR TÍTULOS DA DÍVIDA INTERNA E AINDA GANHAM COM A SOBREVALORIZAÇÃO DO REAL POR OUTRO LADO, QUEM PERDE COM A SOBREVALORIZAÇÃO DO REAL? PREJUÍZO DO BANCO CENTRAL EM 2005 R$ 10,455 bilhões •Prejuízo pago pelo Tesouro Nacional • Os prejuízos do Banco Central não estão sujeitos aos limites da “Lei de Responsabilidade Fiscal” • O Tesouro Nacional emitiu R$ 12,953 bilhões em Títulos Públicos e forneceu ao Banco Central, em janeiro, para compensar os resultados negativos Fonte: Folha de São Paulo de 24.02.2006 A DÍVIDA EXTERNA Dívida Externa (US$ bilhões) Lula: US$ 228 bi 300 250 200 150 FHC: US$ 148 bi Plano Real 100 50 Fonte: Banco Central 2005 2003 2001 1999 1997 1995 1993 1991 1989 1987 1985 1983 1981 1979 1977 1975 1973 1971 0 A QUEM INTERESSOU A OPÇÃO PELO ENDIVIDAMENTO EXTERNO?? COMISSÃO DO SENADO PARA A DÍVIDA EXTERNA Relatório – Fernando Henrique Cardoso “O possível confronto entre os países produtores-exportadores e países consumidores de petróleo foi evitado, assim, pelo endividamento dos países em desenvolvimento através da reciclagem dos petrodólares. O engajamento dos países em desenvolvimento nesse processo foi possibilitado, obviamente, pelos bancos internacionais, que concediam os empréstimos; endossado pelo FMI, que acompanhava e avaliava, anualmente, as economias dos seus membros; e encorajado pelos governos dos países credores, que deram apoio político à estratégia de crescimento econômico com financiamento externo. Torna-se evidente, desta perspectiva, que a crise da dívida externa do Terceiro Mundo envolve a co-responsabilidade dos devedores e dos credores.” Análise dos contratos de endividamento (1964 – 2001) Feita pela Auditoria Cidadã da Dívida Das 815 operações mencionadas nas Resoluções do Senado Federal, encontramos apenas 238 contratos Analisando-se estes contratos, verificamos: - 92% do valor financiado teve juros flutuantes - 49% do valor financiado era regido pela cláusula RENÚNCIA À SOBERANIA - 38% do valor financiado obrigou o Brasil a adotar um programa do FMI ou do Banco Mundial. Análise dos contratos de endividamento (1964 – 2001) Feita pela Auditoria Cidadã da Dívida Outras Cláusulas Abusivas Concessão de empréstimos externos vinculados à adoção de políticas econômicas anti-sociais, à aquisição de produtos específicos e/ou de fornecedores predeterminados Fixação de foro estrangeiro em caso de litígio Cobrança de juros anuais sobre a parcela NÃO desembolsada dos empréstimos. OS CICLOS DE ENDIVIDAMENTO Quem ganha com a dívida??? Transferencia Neta para los Deudores (Mil millones de dolares) 40 30 Alta dos juros flutuantes 20 10 0 -10 -20 Crise do Petróleo -30 -40 -50 Crises Financeiras Nova oferta de oferta de capitais financeira 19 70 19 72 19 74 19 76 19 78 19 80 19 82 19 84 19 86 19 88 19 90 19 92 19 94 19 96 19 98 20 00 20 02 -60 -70 Fuente: Banco Mundial Transferência líquida para os credores (1998 – 2003) Conjunto dos países em desenvolvimento (US$ bilhões) 0 -50 -53 -51 -89 -100 -101 -132 -119 -150 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Fonte: Banco Mundial, 2004. Global Development Finance, Washington. A SANGRIA DA DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA - Dívida em 1978: US$ 52,8 bilhões - Transferência líquida para os credores, de 1978 a 2005: US$ 241,7 BILHÕES - Dívida em 2005: US$ 188 BILHÕES (Fonte: Banco Central) SOMOS CREDORES Caso as taxas de juros tivessem sido mantidas em 6% ao ano desde 1978, seríamos credores de uma dívida de US$ 211,8 BILHÕES!!! ANOS 90: LIBERALIZAÇÃO FINANCEIRA - Redução Progressiva dos mecanismos de controle do fluxo de capitais, hoje extintos - Dívida Externa em mãos de brasileiros e “dívida interna” nas mãos de estrangeiros - Altas taxas de juros, para atrair o capital externo - Explosão da “Dívida Interna” - Dificuldade de implantação de Tributação Justa A DÍVIDA “INTERNA” Dívida mobiliária interna federal - R$(milhões) Lula: R$ 1,02 trilhão 1.200.000 1.000.000 Lula: R$ 623 bilhões 800.000 600.000 FHC: R$ 62 bilhões Plano Real 400.000 200.000 Fonte: Banco Central jul/05 jul/04 jul/03 jul/02 jul/01 jul/00 jul/99 jul/98 jul/97 jul/96 jul/95 jul/94 0 A SANGRIA DA DÍVIDA INTERNA Dívida Interna Federal: Dívida em Dez/1994: R$ 62 bilhões Juros pagos, de 1995 a 2005: R$ 377 bilhões Dívida em Dez/2005: R$ 1 TRILHÃO Fonte: Tesouro Nacional Dívida Interna Federal: Reciclagem da Dívida Externa De out/2005 a abr/2006: - Pagamento de cerca de US$ 24 bilhões de antecipação de dívida externa - Compra de cerca de US$ 21 bilhões de dólares pelo BC Crescimento acelerado da Dívida Interna: De set/2005 a maio/2006, a Dívida Interna cresceu de R$ 970 bi para R$ 1,088 trilhão!!! DÍVIDA INTERNA Quem detém os títulos da Dívida Interna Federal: Resposta do ex-ministro Palloci ao Dep. Babá Composição: - 34% Bancos, Nacionais [27] e Estrangeiros [7] - 18% Fundos de Pensão [Fundos Invest. 14] - 36% Fundos de Investimentos - 12% Empresas não financeiras e outros MF não respondeu à solicitação de informação sobre a distribuição de frequência. Sabe ou não? EVOLUÇÃO DO SUPERÁVIT PRIMÁRIO 94 90 81 5 80 66 R$ bilhões 70 60 3,2% 50 40 6 4,8% 4 52 38 44 3 31 % do PIB 100 2 30 20 1 10 0 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Fonte: Banco Central. Inclui União, Estados e Municípios. OBTIDO ÀS CUSTAS DE ENORME SACRIFÍCIO: Aumento da carga tributária e corte dos gastos sociais PARA PAGAR A DÍVIDA, A CARGA TRIBUTÁRIA CRESCEU Carga Tributária (% do PIB) Carga Tributária Brasileira União, Estados e Municípios (% do PIB) Acordo com FMI 40 35 Superávit Primário 30 25 20 15 10 Gastos não Financeiros 5 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Fonte: Secretaria da Receita Federal e Banco Central. Elaboração: Assessoria Econômica do Unafisco Sindical AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA: SOBRE QUEM RECAI? Carga Tributária por Tipo de Tributo União, Estados e Municípios (% do PIB) 37% 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 Tributos: Imp. Importação, IPI, IOF, CPMF, Cofins, PIS, CIDE, ICMS, ISS, IRPF, IRRF CONSUMO E RENDA DO TRABALHO RENDA DO CAPITAL OUTROS Tributos: IR Capital, CSLL PATRIMÔNIO Outros (inclui INSS e FGTS) 0,00 Tributos: ITR, IPVA, ITCD, IPTU, ITBI 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Fonte: SRF, Banco Central, Confaz. Elaboração: Assessoria Econômica do Unafisco Sindical Obs: O “IR Capital” representa a soma do IRPJ, IRRF Capital, IRRF Remessas para o Exterior e IRRF Outros. Obs: A carga tributária municipal de 2005 foi estimada, mantendo-se a carga de 2004 NÃO HÁ RECURSOS PARA AS ÁREAS SOCIAIS Governo Lula (2003-2006) Gastos Selecionados - R$ bilhões 800 700 600 500 400 300 200 100 0 DÍVIDA PÚBLICA Saúde Educação Transporte Reforma Agrária Segurança Ciência e Pública Tecnologia Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional e Projeto de Lei Orçamentária para 2006. Os gastos com a dívida se referem aos juros e amortizações das dívidas interna e externa, exceto o refinanciamento. AS REFORMAS DO FMI / BANCO MUNDIAL E OS TRABALHADORES Empréstimos para garantir o pagamento da dívida IMPÕEM: • Reforma da Previdência - 2003 • Reforma Tributária (para servir ao Capital) - 2003 • Privatizações (Bancos Federalizados) – 2003 • Reforma Sindical / Trabalhista – 2004 • Lei de Falências - 2004 • Independência do Banco Central – MP Meirelles - 2004 • Parceria Público Privada • ALCA PERDA DE DIREITOS TRABALHISTAS E PRIVILÉGIO TOTAL À DÍVIDA O “RISCO-PAÍS” Instrumento de controle político Qualificações feitas por empresas transnacionais com uma influência formidável sobre governos locais Se um país se dispõe a aceitar políticas ortodoxas e realiza reformas neoliberais, seu “risco” tende a cair, mesmo que tais medidas se mostrem recessivas e venham a comprometer seriamente a economia do país e gerem necessidade de contratar mais dívida. PROPOSTAS DO GOVERNO “Déficit Nominal Zero” - Redução das “Despesas Correntes Primárias” - Aumento da DRU - Revogação da EC 29, permitindo a redução dos recursos com a Saúde - Nova Reforma da Previdência - “Super Receita” - Fusão da SRF com SRP, concentrando toda a arrecadação no Min. Fazenda AUDITORIA DA DÍVIDA • Prevista na Constituição Federal de 1988 • Plebiscito realizado no ano 2000, do qual participaram mais de seis milhões de pessoas. • Enquanto o Congresso Nacional se omite... AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA Campanha Jubileu Sul Obrigada Maria Lucia Fattorelli Carneiro www.divida-auditoriacidada.org.br