RELATO DE EXPERIÊNCIA A PARTIR DO PROJETO BRINCAR NO HOSPITAL REGIONAL DO OESTE DE CHAPECÓ/SC Marizete Lemes da Silva Matiello, Lilian Beatriz Schwinn Rodrigues,Evandro Alex Nemerski, Daniane Ziolkowski e Eduarda Nardi Professoras e Acadêmicos do Curso de Educação Física da UNOCHAPECÓ participantes do Programa Sorriso para a Vida – Projeto Brincar [email protected] Introdução: O projeto Brincar é uma das ações do projeto Sorriso para a vida desenvolvido no Hospital Regional do Oeste - HRO, nos setores de quimioterapia, oncologia e pediatria. Essa ação caracteriza-se como intervenção lúdica e recreativa para as crianças hospitalizadas visando minimizar o processo de sofrimento neste contexto. A rotina da criança hospitaliza, muitas vezes, torna-se decidida por prontuários médicos, onde os protocolos é que dirão o que esta criança pode ou não fazer. Para superar essa experiência e para que haja uma resignificação deste tempo/espaço do ambiente hospitalar, o brincar surge como importante ferramenta para o enfrentamento deste período de hospitalização, onde a criança torna-se sujeito ativo e participante das atividades realizadas pelos bolsistas de extensão deste projeto. Objetivo Geral: promover ações de reflexão e vivência de práticas corporais de forma lúdica objetivando a (re) significação do tempo/espaço da hospitalização infantil e de adolescentes em tratamento oncológico ou ambulatorial. Metodologia: Os docentes e discentes envolvidos nesse processo desenvolvem atividades a partir da metodologia apresentada por Saviani (1977) que apresenta cinco momentos: 1) leitura da realidade; 2) problematização; 3) instrumentalização; 4) nova posição em relação ao ponte de partida e 5) prática social final. As ações planejadas, as dificuldades e aceitações das crianças nas atividades são registradas em diário de campo Resultados: Constamos que as atividades que desenvolvemos junto das crianças fazem diferença no período de internação ou aplicação quimioterápica, pois as crianças se envolvem com as brincadeiras, e passam a (re)significar o tempo/espaço de permanência no hospital. Percebemos a importância das atividades realizadas na expressão alegre e nos comentários feitos pelas crianças e pelos responsáveis por elas. Ouvimos frases do gênero “eu adorei vim aqui, eu adorei vim neste hospital”. Para alguns dos responsáveis pelas crianças a recuperação delas quando participam das atividades é mais rápida. As crianças passam a ansiar o momento de brincar, inúmeras vezes encontramos pelos corredores as crianças se dirigindo à brinquedoteca com seus responsáveis para brincar. Considerações Finais: A criança hospitalizada quando submetida à situações lúdicas, pode de forma saudável, descontrair-se e encarar o tratamento com menor ansiedade e preocupação com a doença. Sendo assim, podemos concluir que as atividades que desenvolvemos são muito importantes para as crianças, pois minimizam o sofrimento muitas vezes causado pela própria doença. Palavras-Chave: Brincar, Extensão e Educação Física.