PNH - Novos modos de cuidar e gerir em saúde Catia Paranhos Consultora da Política Nacional de Humanização NÃO se trata de HUMANIZAR O HUMANO, MAS ENFRENTAR E LIDAR COM RELAÇÕES DE PODER, TRABALHO E AFETO PRODUTORAS DE PRÁTICAS DESUMANIZADAS Método da TRÍPLICE INCLUSÃO • www.saude.gov.br/sas ACOLHIMENTO (...) um modo de operar processos de trabalho de forma a atender a todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo seus pedidos e assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e pactuar respostas mais adequadas aos usuários. Implica prestar um atendimento com resolutividade e responsabilização, orientando, quando for o caso, o paciente e a família em relação a outros serviços de saúde para a continuidade da assistência estabelecendo articulações com estes serviços para garantir a eficácia destes encaminhamentos (BRASIL, 2006, p. 89). ACOLHIMENTO Qualificar e garantir o acesso; Reorganização dos processos de trabalho e do serviços; Priorizar o atendimento pela gravidade e não por ordem de chegada; Ampliar a escuta e compartilhar saberes; Referência responsável; Tecnologia do encontro; “Acolher uma demanda significa antes de qualquer coisa, reconhecer como legítima esta interpelação - e, responder, portanto! O enunciado desta resposta pode ser sim ou não, agora ou depois, aqui ou noutro lugar, comigo ou com outra pessoa. Trata-se de um sim que surge de uma postura de responsabilização. Sim, você está dirigindo a mim, trabalhador deste serviço, a respeito de algo que você considera um problema de saúde. Seu endereçamento a mim não me aborrece nem me assusta: pelo contrário, conta com minha atenção. Isto não significa que eu vou automaticamente atender ao conteúdo do que você pede, mas com certeza vou considerar o que você diz ao avaliar o que fazer, ou seja: vou atender a sua demanda de ser escutado.Diante de seu apelo, há várias saídas a pensar e discutir: o que não se discute é o seu direito de interpelar e o meu compromisso em responder”. Antônio Gabriel Cândido Moreira psiquiatra CERSAM,PampulhaSUS/BH Modo de operar os processos de trabalho em saúde de forma a atender a todos que procuram os serviços Acolher Ouvir pedidos Escutar Analisar Demanda Dar as respostas mais adequadas aos usuários e sua rede social. ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Protocolo de Campinas, Belo Horizonte, Manchester, etc. www.saude.gov.br/sas Direito ao acompanhante e visitante Respeito aos direitos, saberes e história do usuário Presença de integrante da equipe no momento da visita PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NO COTIDIANO DOS SERVIÇOS Gerir juntos e contrariar interesses individuais e de categorias, considerando ao mesmo tempo os interesses de todos (instituição, usuários e trabalhadores). www.saude.gov.br/sas DIREITO AO ACOMPANHANTE Evidências científicas: Trabalho de parto mais curto; menores taxas de cesarianas; menor demanda por analgesia; melhores condições de saúde do RN; acompanhante empodera e protege a mulher; DIREITO AO ACOMPANHANTE DE LIVRE ESCOLHA Negação do direito ao acompanhante de livre escolha da mulher antes, durante o trabalho de parto e depois do parto; Lei 11. 108, de 7 de abril de 2005. Recomendação do Conselho Nacional de Saúde, número 009, de setembro de 2010, sobre o direito da parturiente de ter acompanhante de sua escolha durante todo o trabalho de parto, parto e pós-parto; REDE SOCIAL COMO PRODUTORA DE SAÚDE TRABALHO EM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ADEQUAÇÃO DOS ESPAÇOS FÍSICOS NAS UNIDADES DE SAÚDE REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de Qualificação das Maternidades e Redes Perinatais. 2010. BRASIL. Política Nacional de Humanização – HumanizaSUS. 2008. BRUGGEMANN et al. Evidências sobre o suporte durante o trabalho de parto/parto: uma revisão de literatura. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21 (5), setout, 2005. LANSKY, Sônia. Gestão da Qualidade e da Integralidade do cuidado em saúde para a gestante e a criança no SUS. Belo Horizonte.