ID571 Análise da dificuldade na realização de atividades cotidianas com relação ao prejuízo da função física em indivíduos tabagistas: Um estudo controlado Email: [email protected] Antonio A. M. Castro, Ariádne M. P. do Lago, Thiago Lara, Aurizângela A. Soares Contextualização: Diversos fatores relacionados ao tabagismo influenciam para a diminuição do bem estar desses indivíduos. Esses fatores têm influência na capacidade de realização de atividades do dia-a-dia. Objetivo: Verificar a percepção da função física em indivíduos tabagistas e não tabagistas. Métodos: Estudo transversal e controlado com uma população de idade entre 20 a 60 anos. Cem indivíduos não-tabagistas e 100 tabagistas foram analisados. Um questionário de Dificuldade Percebida, Satisfação e Importância com a função física foi utilizado. Resultados: O grupo tabagista apresentou maior dificuldade em realizar as atividades (p=0,0002) do que o grupo não tabagista. Os valores individuais para cada atividade na qual houve pior dificuldade de realização do grupo tabagista foram: subir e descer escadas (p=0,005), atual capacidade de andar (p=0,001), caminhada de longo percurso (p=0,0001), realizar trabalhos manuais (p=0,09), realizar e carregar compras (p=0,003), participar de eventos demorados (p=0,03). O grupo tabagista também apresentou menor satisfação com a função física (p=0,0001) para as mesmas atividades realizadas. Não houve diferença quanto à importância de cada atividade realizada entre os grupos (p=0,2). O sexo feminino tabagista apresentou uma maior chance de perceber sua dificuldade em relação a sua função física com 1,3 (1,09-2,04, p=0,02) e tabagistas com idade maior que 35 anos com 1,9 (1,023,34, p=0,001). Conclusão: Indivíduos tabagistas têm maior dificuldade percebida e menor satisfação com a função física do que não tabagistas. O sexo feminino e a idade maior do que 35 anos influenciam em maior dificuldade percebida da função física em indivíduos tabagistas. Palavras-chave: Percepção da dificuldade; satisfação; função física. Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 511