- PROJETO PRELIMINAR - Segurança se faz com cidadania e participação 1. Premissas - Participação no Governo Lula • Mecanismos de participação: Conferências, Conselhos, • • • • Consultas públicas, PPA, Ouvidorias, Mesas de Negociação. 19 Conselhos Nacionais criados no Governo Lula 09 Conselhos Nacionais foram Reformulados no Governo Lula até 2006 Realização de 50 Conferencias Nacionais entre 2003/2007; Participação de mais de quatro milhões de brasileiros/as nas conferências. Premissa: O dinamismo da participação social se traduz cada vez mais em políticas públicas inclusivas e ampliadoras da cidadania. 1. Premissas - Experiências de Participação Social em Segurança Pública • Conselhos Comunitários de Segurança (1982) • Experiências municipais de Participação • “Conferência” Nacional Segurança, Justiça e Cidadania (1997) • Rede Desarma Brasil (2005) • Referendo (2005) • Fórum da Cidadania contra a Violência – SP (2006) • Movimento Polícia que queremos – RJ (2006) • Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2006) • 1ª Conferência Estadual de Segurança Pública de Pernambuco (2008) CONCLUSÃO: CAPITAL SOCIAL CRESCENTE 1.Premissas – A participação em políticas públicas de saúde • • • Paradigma biológico/médico-centrado • Pouca integração entre os diferentes profissionais da área de saúde; • Usuário reduzido a objeto da intervenção; • Foco na doença (reativo); • Desintegrado e especializado, sem totalidade; • Difícil acesso e baixa confiança da população; • Mobilizações corporativas baseadas apenas nos interesses da própria categoria; • Ambiente propício para a substituição do serviço público por serviços particulares. Conferência Nacional de Saúde • Primeira em 1937 (especialistas) • A partir da CF/88 torna-se o espaço de formulação da Política Nacional; Conselho Nacional de Saúde • Criado em 1937, apenas caráter consultivo; • A partir de 1990 com caráter deliberativo e vinculado a Política Nacional. Novo Paradigma: SUS, PARTICIPAÇÃO E PREVENÇÃO 1. Premissas - Bases •Constituição Federal de 1988 •SUSP •Reorganização Institucional; •Gestão do Conhecimento; •Valorização e formação profissional; •Estruturação e modernização das perícias; •Prevenção; •Controle Externo e participação social; •Integração Prática das agências de justiça criminal. •PRONASCI •Ações integradas baseadas em prevenção, controle e repressão da criminalidade com foco nas raízes sócio-culturais da violência; •Articulação de ações de Segurança Pública, políticas sociais; •Integração entre União, Estados e municípios. •Foco: etário (jovens), territorial (áreas conflagradas) e social (grupos sociais vulneráveis). UM NOVO PARADIGMA NECESSITA DE UM NOVO DESENHO INSTITUCIONAL 2. Objetivos da Conferência a. Constituir um espaço público qualificado para a discussão da segurança pública; b. Colocar em discussão os conceitos centrais de um novo modelo de políticas públicas de segurança pública; c. Promover o reconhecimento entre os diferentes atores inseridos na situação atual da segurança pública; d. Consolidar mecanismos de participação social no âmbito do SUSP; e. Formular os princípios e diretrizes da Política Nacional de Segurança Pública; e f. Pactuar uma agenda compartilhada. 2. Resultados Esperados Ao final do processo esperamos constatar: • Cidadãos e cidadãs mobilizado(a)s por uma cultura de segurança pública no país. • Construídas as idéias-força (princípios e diretrizes) que nortearão a Política Nacional de Segurança Pública. • Cadastro nacional de conselhos de segurança ativo. • CONASP reformulado e fortalecido como órgão protagonista desta política. • CNPCP reformulado. 3. O processo e suas dinâmicas Conferências deliberativas Mobilização Conferências Livres Encontros Consultivos Conferência Nacional 3. O processo e suas dinâmicas Etapas Deliberativas Objetivo: identificar propostas e representantes para as etapas Estaduais e Nacional. Etapa Nacional Etapa Estadual Etapa Municipal/Intermunicipal 3. O processo e suas dinâmicas Etapas Deliberativas Estrutura do Processo (Municípios) • Todos os Municípios podem fazer a Conferências; • Todos os Municípios incluídos no Pronasci devem fazer Conferências (um representante nato para a etapa Nacional); • Quando o Município não organizar a Conferência, a sociedade civil ou o Estado poderá organizá-la. 3. O processo e suas dinâmicas Etapas Deliberativas Comissões Organizadoras Estaduais (COEs) Em cada Estado será composta uma Comissão Organizadora, contemplando as principais instituições da área. Cada COE terá o papel de: • mobilizar, orientar e apoiar municípios na realização de conferências municipais. • coordenar todas as atividades da Conferência Estadual. • sistematizar as discussões do Estado e enviar para a Coordenação Nacional, conforme os parâmetros da metodologia. Os Conselhos de Segurança têm papel estratégico na organização das Conferências 3. O processo e suas dinâmicas Fase de Mobilização Lançamento Municipais e Intermunicipais Estaduais Nacional Oficinas de Capacitação e Mobilização Sistematização Mobilizadores Texto-base Materiais Orientadores Conferências Livres Atividades de reflexão e debate WEB Encontros Consultivos Atividades Culturais Conferência Virtual 4. Composição de Representantes As conferências serão compostas pela seguinte representação: A. Sociedade Civil. B. Servidores da Segurança Pública. C. Gestores de políticas públicas • Representantes (2000 representantes eleitos nos estados) - Membros do Fórum são representantes natos. • Convidados Nacionais e Internacionais (300) • Recorte de gênero (proposta 30%) 4. Composição Servidores em Segurança Pública Municipais X% guardas municipais – Efetivo 49.000 Estaduais X% Policia Militar (Oficiais e Praças) – Efetivo 402.416 X% Policiais Civis (Delegados e Agentes*) – Efetivo 122.682 X% Peritos (criminal, papiloscopista e médico legista) – Efetivo 3.552 X% Bombeiros (Oficiais e Praça) – Efetivo 47.464 X% Agentes Penitenciários X% Defensores Públicos Federais X% polícia federal (Delegado, Agente/escrivão, Peritos/papiloscopista, Administrativos) X% polícia rodoviária federal X% Agentes Penitenciários Federais X% Defensores Públicos Federais » QUAL A PROPORCIONALIDADE ENTRE CADA UM Não se pode partir da questão corporativa Deve-se levar em conta o tamanho do estado Importa a representação e não a representatividade 5. Eixos de discussão: Eixo 1 - Federalismo e Integração Sistêmica na Segurança Pública: Papéis federativos e agendas comuns • Preponderância da esfera estadual no combate à criminalidade • Papel da União nas políticas de segurança • Papel do Município nas políticas de segurança (marcos legais e atuação fática) • SUSP: Avanços necessários, pactos possíveis e agendas comuns Eixo 2 - Gestão Democrática e Controle Social: Democracia, processos participativos e segurança pública • Mecanismos de transparência da atuação policial • Conselhos, conferências e gestão democrática • Agências de controle formal (corregedorias, ouvidorias, inspetorias, MP, etc.) • Mecanismos de participação no planejamento, formulação, execução e monitoramento das políticas de segurança • Prestação de contas de resultados 5. Eixos de discussão: Eixo 3 - Gestão do Conhecimento, Qualificação e Valorização Profissional • Produção de conhecimento • Mecanismos de aferição de resultados obtidos (indicadores) • Estratégias de planejamento das ações de segurança a longo prazo • Avaliação do trabalho policial • Combate à corrupção policial • Estratégias de formação permanente • Matriz curricular • Estruturação de carreiras • Condições de trabalho dos operadores da segurança pública Eixo 4 - Repressão qualificada da criminalidade • Reforma dos modelos organizacionais • Estratégias de diminuição da letalidade policial • Integração de informações • Unidades policiais especializadas • Repressão policial e grupos sociais vulneráveis • Gestão orientada por resultados: planejamento, formulação, execução e monitoramento das políticas de segurança pública • Novos modelos de persecução • Gabinete de Gestão Integrada • Articulação com o Sistema de Justiça 5. Eixos de discussão: Eixo 5 - Prevenção social do crime e da violência • • • • • • • • Ações preventivas não-policias focadas na redução do crime e da violência (políticas sociais) Ações preventivas policiais Estratégias de desarmamento Boas práticas na promoção da segurança com cidadania Polícia comunitária Gabinete de Gestão Integrada Municipal Iniciativa privada, responsabilidade social e prevenção da violência Acesso à Justiça Eixo 6 - Plano Diretor do Sistema Penitenciário • • • • • Perfil profissional Gestão padronizada Articulação Institucional Assistência Jurídica Alternativas à prisão 6. Metodologia das discussões TEXTO BASE ETAPAS MUNICIPAIS ETAPAS ESTADUAIS LIVRES VIRTUAL PÚBLICO ESPECÍFICO POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA DOCUMENTO SÍNTESE ETAPA NACIONAL 7. Estrutura de Organização Espaços/Instâncias Atribuições Conferência Nacional de Segurança Pública Espaço maior de deliberação da Política Nacional de Segurança Pública, a ser composta pelos representantes eleitos de cada segmento (sociedade, servidores e gestores), através das etapas municipais e estaduais. Fórum Nacional Preparatório para a Conferência Mesa Nacional, de caráter consultivo, composta por atores de diversos segmentos com a finalidade de orientar a preparação da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública. Comissão Organizadora Nacional Comissão com composição tripartite, 30 membros, com poder de deliberar sobre questões relativas ao processo da Conferência. Coordenação Executiva Órgão vinculado ao Ministério da Justiça (integrado por dirigentes da Secretaria Nacional de Segurança Pública e do Gabinete do Ministro), responsável pela execução da Conferência Conselho Nacional de Segurança Pública (CONASP) O CONASP será reformulado ao final da Conferência, quando passará a ter em sua composição a representação dos segmentos relacionados a política pública de segurança pública, com poder deliberativo. 8. Composição do Fórum Conselhos de Estado Especialistas e Institutos de Pesquisa Governo Federal Redes da Sociedade Civil Governos Estaduais Igrejas Municípios Mídia Poder Legislativo Relações de Produção Poder Judiciário e Ministério Público Organismos Internacionais Servidores em Segurança Pública (Associações) Membros Convidados: Todas as Fundações dos Partidos Todas as Secretarias Estaduais 9. Cronograma Geral • Discussão preliminar: Dezembro de 2007 • Grupo de Trabalho do MJ: Janeiro a Abril de 2008 • Comissão Organizadora Nacional: - Agosto de 2008 a Setembro de 2009 • Reuniões do Fórum Nacional: - 15 de Julho; - 18 e 19 de Novembro de 2008. • Ato de assinatura do Decreto Presidencial: - 19 de Novembro 2008 • Etapas Deliberativas (2009): – Municipais: Março – Maio; – Estaduais: Junho – Julho; – Nacional: 27 a 30 de Agosto CONTATO WWW.MJ.GOV.BR/CONFERENCIA [email protected] [email protected]