Oswald de Andrade
André Volpato
Giselle Fylyk
Mateus Netzel
Willian Funke
Vida

José Oswald de Sousa de Andrade

Dado à luz em 11/01/1890, São
Paulo

Bacharel em Direito pela Faculdade
de Direito do Largo do São Francisco

Foi um dos promotores da Semana
da Arte Moderna
Vida

Considerado o
elemento mais rebelde
do Modernismo
brasileiro

Amigo de longa data
de Mário de Andrade

Foi casado com
Tarsila do Amaral
Vida

Durante sua relação com
Patrícia Galvão, passou a
participar de reuniões operárias
e filiou-se ao Partido Comunista

Falecido em 22/10/1954, São
Paulo

Seu nome pronuncia-se
“Oswáld”
Características

Estilo extrovertido e provocador

Misturou elementos da cultura popular e erudita

Sua obra caracteriza o Modernismo de 1ª Fase

Voltou-se contra as formas cultas e conservadoras
da arte

Análise crítica da classe burguesa
Características

Em viagens à Europa, teve contato com algumas das
vanguardas europeias: Futurismo e, especialmente, o
Cubismo

Suas ideias influenciaram o Tropicalismo e o Concretismo,
também da década de 60

Seus romances apresentaram uma técnica de composição
revolucionária

“Colcha de retalhos”

Poemas pequenos com apelo visual (poema-pílula)
Obra




Autor do Manifesto da Poesia
Pau-Brasil(1924)
“Tarsiwald” foi responsável
pelo lançamento da
Antropofagia
Autor do Manifesto
Antropófago(1928)
Em 1937, publicou O Rei da
Vela, peça que só foi
encenada trinta anos depois,
devido a seu caráter pouco
convencional
Canto de Regresso à Pátria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os pássaros daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo
Vício na Fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
Metalúrgica
1300° à sombra dos telheiros retos
12000 cavalos invisíveis pensando
40 000 toneladas de níquel amarelo
Para sair do nível das águas esponjosas
E uma estrada de ferro nascendo do solo
Os fornos entroncados
Dão o gusa e a escória
A refinação planta barras
E lá embaixo os operários
Forjam as primeiras lascas de aço
A Descoberta
Seguimos nosso caminho por este mar de longo
Até a oitava da Páscoa
Topamos aves
E houvemos vista de terra
os selvagens
Mostraram-lhes uma galinha
Quase haviam medo dela
E não queriam por a mão
E depois a tomaram como espantados
primeiro chá
Depois de dançarem
Diogo Dias
Fez o salto real
as meninas da gare
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muito bem olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha.
Poemas-Pílula
Bonde
O transatlântico mesclado
Dlendlena e esguicha luz
Postretutas e famias sacolejam
O capoeira
— Qué apanhá sordado?
— O quê?
— Qué apanhá?
Pernas e cabeças na calçada.
Títulos
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Poesia:
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Romance:
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Pau-Brasil (1925);
Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade (1927);
Cântico dos cânticos para flauta e violão (1945);
O escaravelho de ouro (1945).
Os condenados (trilogia) (1922-34);
Memórias sentimentais de João Miramar (l924);
Serafim Ponte Grande (1933);
Marco Zero - a revolução melancólica (1943).
Teatro:
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
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O homem e o cavalo (1934);
A mona (1937);
O rei da vela (1933).
Referências

De Nicola, José. Literatura brasileira: das origens aos
nossos dias – São Paulo: Scipione, 1998.

http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/Mo
dernismo22/OSWALD_DE_ANDRADE_poesia.htm; em
29/09/09

http://br.geocities.com/poesiaeterna/poetas/brasil/oswal
ddeandrade.htm; em 29/09/09

http://www.revista.agulha.nom.br/oswal.html, em
28/09/09

http://www.culturabrasil.pro.br/oswald.htm; em 27/09/09
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