PELA VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DOCENTE E
CONTRA A PRECARIZAÇÃO E MERCANTILIZAÇÃO DE SEU
TRABALHO
ADUERN Gestão 2015-2017
Trabalhadoras e trabalhadores docentes da
UERN:
Quando olhamos para a situação do ensino
superior público no Brasil vemos a crise e as
E
stamos vivenciando um momento
contradições se alastrarem, uma vez que
desfavorável, não só para nosso
problemas semelhante são compartilhados pelas
segmento mas para toda a classe
Instituições de Ensino Superior (IES) de diferentes
trabalhadora do Brasil. Na conjuntura atual
esferas, municipais, estaduais e federais. Cada
assistimos a perdas de conquistas trabalhistas ao
vez mais nos deparamos com a realidade da
mesmo tempo que recai sobre nossos ombros os
precarização e da mercantilização do trabalho
encargos da crise econômica. Leis aprovadas
docente. Cada vez mais nos são incutidos
nos últimos meses oriundas tanto do poder
conceitos como: produtividade; performance;
Executivo (MP 664 e 665) quanto do Legislativo
competência;
(PL 4.330/04) resultam em ofensiva sobre direitos
individualismo; eficácia; produto; qualidade total;
trabalhistas
cliente; marketing e por ai vai.
e
previdenciárias
afetando
sobremaneira a vida da classe trabalhadora.
excelência;
empreendedorismo;
Vivemos a era da editalização da vida
Esse caráter negativo e sem perspectiva de
acadêmica, onde além de nos preocuparmos com
mudanças ocorre, dentre outras coisas, pela
a atividade docente de ensino ainda temos que
eleição de um Congresso Nacional socialmente
nos preparar para a disputa com os colegas pelas
conservador e economicamente liberal. As forças
migalhas dos editais dos órgãos de fomento, haja
mais progressistas perderam espaços, ao mesmo
vista a necessidade de nos Qualis(ficarmos).
tempo em que ocorreu redução da bancada
Assim sendo, quanto mais alto o nível (A1, A2...),
sindical, tornando possível a aprovação de
melhor será a qualidade de seu produto e,
medidas que contrariam os interesses da classe
consequentemente a aceitação no mercado. A
trabalhadora e a resistência ao avanço de
educação como processo emancipador do ser
programas sociais. No mesmo sentido o poder
humano deixa de ser prioridade, sendo substituída
executivo tem respaldado sua política de
pelos interesses do capital.
enfrentamento da crise com cortes absurdos nas
verbas destinadas a saúde e educação.
E nós que fazemos a UERN, como vamos
agir diante do quadro desafiador e crítico que
estamos vivenciando? Infelizmente a realidade
vivida por outros setores da classe trabalhadora
pública, gratuita, democrática, inclusiva, laica e de
não mais bate em nossa porta, mas já adentrou
qualidade para todos, como direito social e dever
em nossas salas. Precisamos mais do que nunca
do Estado, combatendo todas as formas de
adotar uma postura crítica e autônoma frente às
precarização decorrentes das iniciativas que vêm
medidas que ameaçam nossas conquistas e
sendo impostas a título de reforma universitária, a
tentam barrar nossas reivindicações.
partir das leis de mercado que defende o Estado
Por isso questões por demais importantes
mínimo para o social e máximo para o capital.
estão na pauta de nossa luta, entre elas a
Ao lado da luta contra a precarização e
realização de concurso público para professores,
mercantilização do trabalho docente, elencamos
que é uma conquista relativamente recente para
como desafio prioritário da Associação dos
nossa universidade e representa o cunho
Docentes da Universidade do Estado do Rio
democrático e republicano de nossa instituição; o
Grande do Norte (ADUERN) a intensificação das
combate ao aumento no número dos contratos
ações que garantam a nossa universidade não
temporários; a implementação de planos e
apenas autonomia didático-científica, mas também
acordos salariais; o combate ao incremento da
administrativa e de gestão financeira e patrimonial.
lógica produtivista, dominada pelo fazer mais
Mediante essa realidade, assumimos o
rápido e mais rentável como ocorre nos processos
compromisso de avançar no fortalecimento da
industriais em suas linhas de produção; a garantia
ADUERN como legitimo espaço de representação
da
e
das demandas e lutas da categoria docente. Para
aposentados, resguardando o poder aquisitivo dos
tanto, conclamamos todas (os) associadas (os) a
proventos, além de todos os direitos e vantagens
respaldarem, através do voto, nesse dia 22 de
percebidos, dentre outras questões essenciais
julho de 2015 a chapa VALORIZAR E NÃO
para o bom desempenho de nossa instituição.
PRECARIZAR O TRABALHO DOCENTE.
isonomia
e
paridade
entre
ativos
No âmbito geral da luta contra as ações dos
governos estadual e federal e as investidas da
classe empresarial sobre os direitos da classe
trabalhadora, nos restará tão somente à unidade
da luta e o fortalecimento do movimento sindical.
Sendo assim, a bandeira de luta do
movimento sindical docente deve ser pela garantia
das condições para que as IES públicas cumpram
a sua responsabilidade de oferecer uma educação
PROPOSTAS















Lutar contra a precarização e mercantilização do trabalho docente: melhores condições de trabalho;
remuneração; segurança e saúde;
Intensificar a luta pela autonomia de gestão financeira da universidade;
Exigir e acompanhar junto à Reitoria, a efetivação das conquistas alcançadas pela categoria;
Integrar e fortalecer as lutas sociais em defesa de uma universidade pública, gratuita, laica, de qualidade
e socialmente referenciada;
Implantar ações de formação político-sindical para os associados da ADUERN;
Fortalecer a ação sindical nas faculdades e nos campi avançados da UERN, mediante visitas
programadas e articulações permanentes;
Apoiar as demais organizações sindicais e movimentos sociais em nível local, regional e nacional que se
colocam na defesa dos interesses dos trabalhadores;
Apoiar os movimentos sociais que lutam pelas causas étnico-raciais, de gênero, diversidade sexual ou
qualquer outra forma de combate à discriminação ou preconceito;
Combater políticas de gratificações que impliquem em disparidades salariais entre funções de mesma
carreira;
Fortalecer a ação dos representantes da categoria junto aos conselhos da universidade;
Manter interlocução com as demais categorias que compõem a comunidade acadêmica da UERN
(discentes e técnico-administrativos) de forma a estabelecer um processo permanente de mobilização em
torno das reinvindicações comuns;
Lutar pela garantia da isonomia e paridade salarial entre docentes ativos e aposentados;
Envolver os aposentados em todas as atividades político-sindicais da categoria;
Oferecer apoio jurídico aos associados da ADUERN no combate a qualquer tipo de assédio,
discriminação e desrespeito aos seus legítimos direitos no exercício da profissão docente no âmbito da
UERN;
Ampliar programas de melhoria da qualidade de vida dos associados através de ações nas áreas de
saúde, lazer e cultura.
Cargo
Presidente
Vice-presidente
Secretário
Secretária-adjunta
Tesoureiro
Tesoureiro-adjunto
Diretor de cultura, esporte e lazer
Diretor-adjunto de cultura, esporte e lazer
Diretora do setor de aposentados
Diretor-adjunto do setor de aposentados
Nome
Lemuel Rodrigues da Silva
Antônio Gautier Farias Falconieri
Alcivan Nunes Vieira
Patrícia Batista Barra Medeiros Barbosa
Alexsandro Donato Carvalho
Josenildo Oliveira de Morais
Alysson Mendes de Oliveira
João Lima Rocha Neto
Francisca Otília Neta
Raimundo Braz dos Santos
Download

Carta Programa VALORIZAR E NÃO PRECARIZAR