UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS DEPARTAMENTO DE DESPORTOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS PROJETO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1. TÍTULO HANDEBOL - EXERCÍCIOS EDUCATIVOS E APERFEIÇOAMENTO 1.2. CARACTERIZAÇÃO Elaboração e produção de material didático visando elaborar uma metodologia própria para ensinar e aperfeiçoar cada técnica/tática específica do handebol, através de exercícios educativos. O material produzido será destinado a profissionais da área, acadêmicos do Curso de Licenciatura em Educação Física e Ciência do Esporte, devendo ser aplicado na escola (ensino fundamental, médio e 3º grau), na iniciação esportiva e no treinamento de equipes. Serão elaborados grupos de exercícios para atender, separadamente, cada técnica/tática do handebol, os quais serão direcionados para jovens iniciantes (aquele que não tem nenhum domínio sobre o gesto) e jogadores formados ou iniciados. 1.3. PROPONENTE Prof. Elói Zamberlan 1.4. COORDENADOR Prof. Elói Zamberlan 1.5. PARTICIPANTES Andrei Guilherme Lopes Sidiclei Risso 1.6. LOCAL DE EXECUÇÃO: Universidade Estadual de Londrina Centro de Educação Física e Desportos Departamento de Desportos Individuais e Coletivos 1.7. DURAÇÃO O projeto será desenvolvido no prazo de 2 (anos), iniciando-se em 01 de julho de 2.001 e terminando em 30 de junho de 2.003. 2 Serão destinadas 12 (doze) horas para o coordenador e 02 (duas) horas para cada colaborador. 1.8. CONTRIBUIÇÃO ESPERADA 1.8.1. Melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem; 1.8.2. Utilização do referido material didático adequado e atualizado às necessidades do ensino e treinamento do Handebol no curso de Educação Física, de acôrdo com os objetivos e perfil do aluno que formamos. 1.8.3. Aperfeiçoar e especializar o aluno que buscar no handebol sua área de atuação, sendo como técnico ou pesquisador na área, contribuindo como suporte técnico-tático e pedagógico. 1.8.4. Aprofundar, no profissional, os conhecimentos técnicos e táticos a ser aplicado no treinamento escolar e/ou de alto nível. 1.8.5. Como fonte alternativa de consulta didática 1.8.6. Atender as necessidades na formação do professor e educador, que atuará na área escolar. 1.878. Com a elaboração deste material didático e consequentemente com a sua publicação esperamos ser grande valia, não só para handebolistas, mas também para prosissionais de educação física e até mesmo para atletas. 1.8.8. Esperamos com este trabalho, preencher uma lacuna, que há anos tem prejudicado a formação e o desenvolvimento de atletas de handebol. 1.9. CUSTO GLOBAL Estimamos, aproximadamente em R$ 600,00 (seicentos) reais os custos do projeto 2. DETALHAMENTO 2.1. JUSTIFICATIVA E FUNDAMENTAÇÃO A falta de informação e atualização de técnicos e dirigentes, causada pela deficiência de material didático, tanto na teoria do handebol, como na falta de metodologia para ensinar e aperfeiçoar as técnicas da modalidade, sendo um dos principais entraves para o desenvolvimento esportivo. O treinador que não se atualiza, provavelmente por falta de intercâmbio e subsídios, não tem como evoluir, principalmente que hoje são sistemáticos os avaços de metodologia para treinamento técnico, tático e físico, não se esquecendo também da iniciação do esporte que requer metodologia específica. 3 Segundo GRECO (2000) o esporte não tem somente o lado da medalha, do campeão. O esporte se manifesta de diferentes formas, na escola, como agente na educação física, contribuindo na formação da personalidade do aluno. O handebol surgiu no Brasil, por volta de 1.950/52. O grande impulso a nível nacional começou a acelerar em 1.969 quando foi introduzido nos Jogos Estudantis Brasileiros. Na Europa o handebol (de salão) teve seu inicio e impulso na década de 30, portanto, o Brasil está aproximadamente 40 anos atrás dos países da Europa que desenvolvem o handebol. O objetivo principal do handebol é conseguir a marcação de gols. Para se marcar um gol a equipe deve combinar perfeitamente as técnicas de ataque, iniciando pelo perfeito domínio dos diversos tipos de passes, recepção e fintas, além de outros recursos importantes, que colocam um jogador em condições de arremessar, após o desequilíbrio da defesa. A defesa tenta evitar que um atacante se posicione ou consiga uma situação favorável para finalizar, através do arremesso, utilizando técnicas defensivas, tais como, posição básica, deslocamentos, bloqueio e marcação. Com isto, o handebol torna-se uma luta entre defensores, que procuram provocar o erro adversário, e os atacantes que buscam constantemente uma posição ideal para a finalização. A posse de bola, no ataque, é fundamental para se conseguir a marcação de gols. Uma equipe deve evitar ao máximo perder um ataque por erro técnico (passe e recepção errada, duplo drible, mais que três passos, falta de ataque, etc.) já que neste caso o percentual de gol é zero, sendo que num arremesso, sempre existe uma chance de se marcar o gol. Com a evolução técnica e tática da defesa, que cada vez mais procura forçar o erro adversário, pelas constantes saídas e pressão nos atacantes, hoje é imprescindível o bom domínio das técnicas de ataque, pois vence o jogo quem cometer menos erros técnicos (passe e recepção errada, duplo drible, falta de ataque, mais que três passos, etc.). Prover o aprofundamento das áreas de conhecimento, de interesse e da aptidão do aluno, estimulando-o ao aperfeiçoamento continuo é o que determina a resolução 03 de 16 de junho de 87 do Conselho Federal de Educação, tendo em vista o parecer 215/87, homologado pelo Sr. Ministro de Educação em 10/06/87, que fixou os mínimos de conteúdo e duração a serem observados nos cursos de graduação em Educação Física. A disciplina de Handebol no curso de Educação Física desenvolve um programa apenas voltado para adquirir conhecimentos básicos para aplicar o Handebol nas escolas de ensino fundamental, médio e superior. Os Cursos de técnica desportivas, onde o programa era voltado para a formação do profissional para atuar como técnico especifico deixaram de serem oferecidos. O Aprofundamento, constante do currículo do Curso de Educação Física, visa novos conhecimentos ao aluno (que optou pela disciplina) num nível mais elevado. A maioria dos textos e livros de handebol editados no país, ainda é de autores estrangeiros. Existe uma grande dificuldade, hoje, de consulta bibliográfica, pela carência de uma metodologia própria para o ensino das técnicas do handebol. Existem algumas normas essenciais que o professor deve adquirir para fazer com que a criança aprenda e aperfeiçoe as técnicas específicas do handebol como: o conceito, o objetivo, a situação em que cada técnica é aplciada, descrever na teoria e 4 na prática, mas, para conseguir o obejtivo com o aluno, há necessidade da aplicação de uma metodologia adequada que leve a criança a aprender as técnicas com facilidade. Segundo JACQUIM (1963), podemos notar que a criança sofre uma eclipse parcial entre os nove e treze anos, devido a grande parte dos exercícios escolares serem tradicionais. Por outro lado, os exercícios não oferecem suficiente material, para que o aprendiz possa servir-se dele e criar algo de novo e, por outro lado, não dão imagem à fantasia, na medida em que impedem a liberdade pessoal e forçam todas as crianças a entrar numa mesma forma. Assim, os métodos passivos utilizados na escola sufocam a espontaneidade. JOLIBOIS (1977) observa que a idade escolar, ou seja, a idade da escola primária, é o período adequado para a iniciação desportiva. O mesmo autor relata ainda que com cerca de dez anos praticamente todos os desportos podem ser iniciados com êxito. A faixa etária dos dez aos doze anos compreende a idade de ouro da iniciação desportiva, devendo permitir à criança adquirir os automatismos elementares que lhe servirão durante a vida. Para desenvolver este trabalho, foi necessário realizar um estudo bibliográfico sobre o desenvolvimento da criança, uma análise do jogo de handebol, suas características e aspectos metodológicos. O problema de planejar uma eficaz abordagem de ensino-aprendizagem dos arremessos do handebol e um programa que possa atingir os objetivos educacionais, desafia a imaginação do Profissional de Educação Física e requer um estudo profundo da área. A aprendizagem, conforme MAGIL (1984) é o centro de toda educação. Para tanto, partimos do pressuposto que a mesma ocorre em três domínios do comportamento, segundo BLOOM et alli (1979): domínio cognitivo, domínio afetivo e domínio psicomotor. Para MAGILL (1984) essa classificação pode ser considerada como mutuamente exclusiva, pois ela constitui um meio conveniente de organizar os comportamentos humanos. TANI (1988), concorda com os autores acima citados, quando relata que tal comportamento classificado como sendo pertencente a um dos três domínios. Embora um determinado comportamento possa ser classificado num destes três domínios, convém esclarecer que na maioria dos comportamentos existe a participação de todos os três domínios. TANI et alli (1988), relatam que quando estudamos o comportamento humano, dois princípios devem ser considerados: o da totalidade e da especificidade. O primeiro sugere que em qualquer comportamento há a participação de todos os domínios. O segundo propõe que, embora todos os domínios estejam envolvidos, cada domínio precisa ser analisado especificamente, dada a importância de uns sobre os outros. 2.1. Domínio Cognitivo O domínio cognitivo abrange as habilidades e capacidades intelectuais do aluno, assim como seu conhecimento e sua capacidade de demonstrar esse 5 conhecimento. Para SINGER & DICK (1980) o verbo mais descritivo da cognação é saber. Para PIAGET apud PIKUNAS (1979) saber é modificar, transformar o objeto e entender desta transformação e, em consequência compreender, a maneira pela qual o objeto é constituído. PIKUNAS (1979) relata que, através da percepção o indivíduo passa a conhecer o mundo e a si próprio. Segundo PIAGET, citado por este autor, o perceber é egocêntrico sob todos os pontos de vista, já que se vincula à posição do perceber em relação ao objeto. GUILFORD (1959) apud MAGILL (1984), sugeriu que pode haver até cento e vinte capacidades humanas no domínio cognitivo. A característica comum dessas capacidades é aquilo que o organismo faz com a informação de que dispõe. Segundo BORSARI et alii (80) os objetivos específicos a serem atingidos no aspecto cognitivo deve ser observado nas várias faixas etárias. Entre 5 e 6 anos, identificar os locais de prática esportiva. Identificar os materiais usados nas aulas. Ter noção de higiene pessoal, postura, alimentação, vestuário, ordem e disciplina. Identificar diferentes ritmos. 7 e 8 anos, identificação e execução das formas de movimentação utilizadas para jogos e atividades naturais. Compreensão de instruções coletivas e normas e normas disciplinares da área. 9 e 10 anos, conhecimento das regras, movimentação e lances dos jogos praticados. Realização das capacidades, possibilidades e interesse próprio dos alunos. 11 e 12 anos, conhecimentos das técnicas e táticas em nível elementar. 13 e 14 anos, conhecer a relação entre dois ou mais exercícios ou modalidades esportivas, fazer sequências entre dois o mais exercícios. 2.2. Domínio Afetivo O ser humano nasce com capacidade para experiência e comportamento emocionais (PIKUNAS, 1979). SULLIVAN (1953) apud STROMMEN et alli (1983), argumentam que à medida que as crianças se aproximam da idade escolar, começam a sentir necessidade de companheiros de sua própria idade e a procurá-los. Muitas crianças começam a inventar companheiros por volta dessa idade, e SULLIVAN relata que as crianças que assim o fazem são aquelas que tem menos contato com outras crianças e, portanto, inventam um companheiro de modo a atender a essa nova necessidade social. ENDERLE (1985) relata que as crianças aos seis anos são petulantes, individualistas e incapazes de autocrítica, enquanto que as crianças de sete anos mostram-se mais preocupadas, independentes e autocríticas. A partir dos oito anos, as crianças fazem grandes progressos no plano social e afetivo, assim como nas habilidades recreativas e escolares. O jogo passa a ser cooperativo e o campo de interesse se amplia. Aos nove anos, conforme JACQUIM (1963), surgem os primeiros bandos. Aos dez, onze e doze anos, a melhor idade para os grupos, com uma cabeça com reais qualidades de liderança. Em termos de convívio social, ENDERLE (1985), ressalta que na idade de dez a doze anos há dificuldade de relacionamento com o sexo oposto. Segundo BORSARI et alii (80) os objetivos específicos a serem atingidos no aspecto afetivo deve ser observado nas várias faixas etárias. Entre 5 e 6 anos a criança 6 tem interesse no conhecimento do próprio corpo, parado e em movimento. Respeito a si e aos outros, sociabilidade e participação, satisfação pela prática das atividades físicas e da recreação. Entre 7 e 8 anos, integrar socialmente os dois sexos, participação expontânea nos jogos competitivos, contribuição com a equipe cooperando e incentivando os colegas. 9 e 10 anos, respeito às regras do jogo, aos adversários, árbitros e demais participantes nas atividades esportivas, organização e iniciativa no grupo de trabalho de forma produtiva ao grupo e a si próprio. 11 e 12 anos, aceitação de si mesmo, d suas medidas e qualidades, assim como dos outros, possibilitando a prática das atividades com prazer, harmonia e evolução do aprendizado, respeito às normas disciplinares individualmente e em grupo, disposição para cooperação e a responsabilidade na prática das atividades, disposição e aceitação da liderança. 13 e 14 anos, disposição para receber as instruções do professor, adequação da segurança emocional e física na realização dos trabalhos e na participação nas atividades, cooperação, organização e iniciativa para a realização das atividades, participação com lealdade, espírito esportivo, tolerância, honestidade e coragem nas atividades de grupo ou jogos. 15 a 17 anos, assumir seu papel em atividades individuais ou em equipes, segurança e interesse na realização e participação nas atividades, tomar iniciativa e liderar, se for o caso, em situações de jogos, recreação ou outras atividades, expressar qualidades morais e esportivas sob comportamento qualitativo: pontualidade, assiduidade, esportividade, respeito, etc. 18 anos em diante, responsabilizar-se pela autoconservação física e orgânica e a especialização esportiva, procurando o desenvolvimento das qualidades físicas e morais, assim como por sua aplicação adequada, tomar iniciativa e liderar com segurança. 2.3. Domínio Psicomotor O desenvolvimento é um processo contínuo que acontece ao longo da vida do ser humano. Atualmente, o domínio psicomotor tem recebido tanta atenção quanto o desenvolvimento dos outros domínios do comportamento humano. SINGER & DICK (1980), afirmam que o domínio psicomotor diz respeito a movimentos corporais onde os comportamentos podem ser caracterizados pelo verbo fazer. Para TANI et alli (1988), o desenvolvimento motor é um processo contínuo e demorado e, pelo fato das mudanças bem mais acentuadas ocorrerem nos primeiros anos de vida, existe a tendência em se considerar o estudo do desenvolvimento motor como sendo apenas o estudo da criança. Segundo LE BULCH (1983) a criança passa por grandes fases do desenvolvimento motor. O primeiro nível é a etapa do corpo submisso, onde os movimentos são estritamente automáticos, passando para etapa do corpo vivido. Nessa fase o corpo traduz a expressão de uma necessidade fundamental e básica de movimento. O terceiro nível é a etapa do corpo descoberto, onde o lado prático do comportamento está bastante refinado no plano global e, o lado gnóstico, por sua vez, vai ser submetido a uma evolução rápida, chegando no quarto nível do corpo representado. Segundo BORSARI et alii (1980) os objetivos específicos a serem atingidos no aspecto psicomotor deve ser observado nas várias faixas etárias. Entre 5 e 6 anos, expressar-se naturalmente por movimentos, tendo como ponto de referência o próprio 7 corpo, usando o próprio corpo, materiais, objetos, pessoas e coisas da natureza ou fazer imitações. 7 e 8 anos, desenvolvimento das qualidades físicas e técnicas necessárias à participação nas atividades, esportes e recreação coletiva. Coordenação geral e agilidade simples. 9 e 10 anos, prática natural das formas dinâmicas da movimentação, deslocamentos, mudanças de direção, ritmos, giros, saltos com e sem elementos e em aparelhos. Utilização correta dos fundamentos, em função do seu deslocamento em campo, dos colegas e adversários, em situações de jogos e na iniciação pré-desportiva. Manejo natural, com os pés e com as mãos, de bolas e outros elementos. 11 e 12 anos, prática da forma natural e correta dos movimentos, gestos e deslocamentos individuais e em grupo, com ou sem material. Aplicação com destreza dos movimentos, gestos e deslocamentos nas atividades esportivas. Desenvolvimento de habilidades no manejo de bola e outros materiais. 13 e 14 anos, movimentar-se e localizar-se em espaços adequados em relação à bola, ao parceiro, ao adversário e ao objetivo, nas situações de jogos e atividades esportivas individuais. Aplicar os fundamentos corretamente. Aplicar coletivamente a técnica com proveito tático nos jogos. 15 a 17 anos, localizar-se em espaços adequados taticamente nos jogos coletivos. Aplicar os fundamentos segundo técnica e tática apuradas, ao nível dos praticantes nas atividades esportivas. Ajuste físico e tático frente a situações criadas em aula, nas atividades ou pelo professor. 3. Iniciação do Handebol para Crianças Segundo NAGY-KUNSAGI (1983), existe só uma maneira para se conseguir vida longa a uma equipe, é preparando as crianças de 8 a 10 anos de idade, para as atividades esportivas. Um trabalho esportivo com as crianças deve ser consistente e significativo, para preparar futuros jogadores de alto nível. A criança não é miniatura de adulto, diz o ditado popular com muita frequência. Os interesses da criança diferem dos do adulto e também o seu desenvolvimento fisiológico e psíquico, razão pela qual a preparação da criança é diferente da preparação do adulto. O preparo da criança, deve ser simplificado por sua melhor assimilação até a categoria infantil. Como em todas as modalidades esportivas, no Handebol também, as pesquisas procuram despertar o interesse da criança pela modalidade. O trabalho com as crianças pode se iniciar já com pouca idade, observando porém, a relação de estudo e a aprendizagem esportiva, cuidando em não prejudicar um ao outro. Na pouca idade da criança podemos observar que ela não tem auto-controle para seguir certas normas exigidas pelo aprendizado. O professor deve saber o tempo exato em que a criança mostra interesse pela prática do esporte, sem ser forçado a fazê-lo e não prejudicando a sua parte físico-psiquica. As pesquisas feitas sobre o assunto provam que, no inicio deve ser levado em conta o aspecto psicológico e não o cronológico. 8 Já no inicio do trabalho, a criança deve demonstrar coordenação motora e funcional para os fundamentos exigidos pela modalidade. Ela deve ser capaz de combinar as formas básicas de correr e saltar. Na idade de 5 anos, já tem habilidade de tomar impulso para a elevação e amortecer a queda para continuar a correr. Nesta idade há ainda a capacidade de pegar e devolver a bola em movimento, mas, algumas crianças fazem, porém, com muita incerteza. Nesta idade haverá o aparecimento da coordenação do movimento dos braços, pernas e tronco, já conseguindo fazê-lo de forma harmônica. A explicação de nesta idade ser muito incerta a devolução de uma bola em movimento, é que não existe uma perfeita coordenação. Já com 7 a 8 anos tem um grande avanço neste sentido. Aos 8 a 9 anos já se movimenta bem com a bola de categoria infantil. Mostra dificuldade ainda em realizar um arremesso em movimento. Em geral, pára com o movimento de arremessar, continuando a correr após livrar-se da bola. Não possui ainda força para arremessar e colocar a bola em direção desejável. Entre 9 a 10 anos, ela sente grande satisfação na realização de movimentos generalizados, já demonstrando capacidade de aumentar a produção. Há falha ainda, nesta idade, na capacidade de se concentrar por longo tempo. Por isso o trabalho programado para esta idade tem que ser simplificado, realizar certas adaptações às regras para facilitar a aprendizagem. Nessa idade da criança, já podemos observar as tendências esportivas. O professor deve observar, em primeiro plano, a boa saúde e o desenvolvimento físico. Deve despertar o gosto pela prática de jogar handebol. Uma criança, na faixa de idade para o ingresso na escola, não gosta de sentir-se limitada, por isso devemos deixá-la mais à vontade. As regras do jogo tembém tem que ser simplificadas afim de evitar as complicações. Podemos notar coisas muito interessantes em uma criança de 10 anos. Primeiramente, aparece o instinto de competição. Ela quer sentir-se e provar que é melhor do que os outros, faz questão de demonstrar todas as técnicas que já conhece. Com este comportamento inicia-se o individualismo. Somente mais tarde conclui que não é capaz de fazer tudo sozinha e procura a ajuda dos demais. Mais tarde, começa o espírito de coletividade, procurando então, colaborar com os outros. Nesta época, o ideal é incentivar e orientar a criança no sentido de melhorar a parte técnica, aumentar a velocidade e evitar movimentos supérfluos. Os movimentos devem ser simplificados na realização combinada para o conjunto, aumentando cada vez mais, dentro do limite. Escolher táticas simples e freqüentes é muito importante para manter a continuação do interesse. Após um determinado tempo de bom trabalho, aparece um nível de desenvolvimento físico, que é fundamental para um futuro nível técnico. É muito importante saber que um bom jogador aparece através de um trabalho perfeito na época de criança. Por esse motivo o trabalho deve ser feito com muito carinho e paciência, pois dele depende o futuro bom jogador. Os fundamentos introduzidos na iniciação são assimilados pela criança, e ela os carrega já como jogador. É aconselhável levar as crianças para assistir jogos de alto nível, principalmente jogos internacionais, onde a criança aprende muito. Temos que cuidar 9 em escolher jogos com disciplina, pois a criança imita os adultos em todos os sentidos. O professor precisa de muito cuidado, devendo manter a intensidade do trabalho, pois, nessa idade, há alterações estruturais no corpo, como o aumento do peso, crescimento da força muscular e da velocidade. É preciso melhorar o reflexo também. A coordenação motora está em fase rápida de consolidação, porém, ainda está longe de seu ponto definitivo, inclusive o nível não é constante. É preciso observar com muita atenção as características individuais das crianças, principalmente, sob o ponto de vista anatômico, biológico e de assimilação. Encontrando-se em perfeita ordem os itens acima citados, somente após podemos aplicar novos esquemas técnicos e táticos. Temos que cuidar para que os jogos das crianças não tenham um caráter brusco. Nota-se que a criança faz jogo ríspido quando não consegue acompanhar o progresso técnico dos seus companheiros. Os estudos da biomedicina atestam que os exercícios de força devem iniciar entre 14 a 15 anos. Os exercícios globais são básicos em todas as idades. O professor deve aperfeiçoar-se o melhor possível para a realização dos movimentos das crianças com ambos os segmentos (esquerdo e direito). A escolha de um sistema de preparação física deve ser cuidadosa e ater-se às necessidades de saúde e modalidade esportiva. Os pesquisadores de handebol não encontram um método específico para maior rendimento, mas sim, uma mescla dos diversos métodos. É indispensável dar atenção à idade, capacidade e ao temperamento das crianças. A quantidade de repetição dos exercícios depende disso. Quando uma criança já alcançou um certo nível, onde ela é capaz de realizar certos movimentos com perfeição, imediatamente pode iniciar os próximos estágios de desenvolvimento. Se os estágios não forem iniciados imediatamente, acontecerá um avanço mais lento. Isso não é aplicado no Handebol, aplica-se também às demais modalidades esportivas e as outras situações da vida cotidiana. Por exemplo: um adulto tem mais dificuldade para aprender a nadar do que uma criança, isto porque quanto menor, mais facilmente adquiri conhecimentos. Para iniciar a criança no Handebol é preciso começar pelos fundamentos mais simples, baseando-se neles, para ajudar no amadurecimento do corpo. Os exercícios especiais devem ser aplicados progressivamente. A natureza, automaticamente, aumenta movimentos fundamentais, pelo crescimento das crianças. Após os movimentos fundamentais e os exercícios combinados, deve-se aplicar um método planejado ou idealizado. O aperfeiçoamento das formas básicas como: correr, saltar e arremessar, baseados, rigorosamente, no atletismo. Estes movimentos básicos são indispensáveis nos jogos de Handebol. Não podemos exigir o mesmo nível de exercícios que aplicamos para o masculino no conjunto feminino. Temos que respeitar as suas naturezas distintas que englobam as diferenças fisiológicas. Não é aconselhável iniciar a prática muito cedo com as meninas, pois, dificulta o andamento pedagógico. Exercícios mais complexos e que exigem maior uso da força devem ser empregados na fase da adolescência feminina, pois a lei do crescimento deve ser levada em consideração. 10 Não se pode acelerar o aprendizado, quando se nota que ainda não está em tempo, pois isto limita a criança, provocando seu desinteresse. O ensino, então, deve ser feito com base no desenvolvimento físico de cada um. Observando rigorosamente os itens acima citados, podemos iniciar o trabalho de preparar os futuros jogadores. Chamamos criança talentosa as que tem as seguintes capacidades: - capacidade de se integrar com certa continuidade; - capacidade de conseguir suportar o ritmo de trabalho; - capacidade de adquirir rapidamente o aprendizado técnico, unindo-o com suas experiências individuais; - capacidade de aumentar o rendimento sem demonstrar dificuldade na continuação do ritmo; - capacidade de suportar os próprios problemas, com boa vontade e persistência É preciso cuidar da criança para que não leve nenhum ressentimento da infância quando se tornar adulta, em relação aos treinamentos. Por isso, o seu preparo deverá ser gradativo e respeitada a sua lei de crescimento físico e psíquico. Deve-se dosar o trabalho para não exagerar e não diminuir sua aplicação, pois assim, estaremos impedindo o seu desenvolvimento natural. Devemos observar que: 1) A matéria não poderá ser muito complexa, e o preparo técnico e físico deverá ser de forma competitiva. É por isso que deverá ser aumentado e complexado gradativamente, de acordo com o aumento da idade e da capacidade. 2) A exigência deverá ser, rigorosamente, de acordo com a capacidade da criança, além de não podermos nunca menosprezá-lo ou desmoralizá-lo, pois ela se sentirá diminuída. 3) É preciso observar sempre o crescimento físico que faz aumentar, automaticamente, a capacidade. Por isso, deve-se aplicar e aumentar as nossas exigências visando sempre o interesse da criança. 4) Na seqüência da formação do futuro jogador, existem dois itens para o professor observar: a) o seu trabalho deverá ser organizado para disciplinar a criança no máximo de sua capacidade. b) O professor deverá ter conhecimento profundo do regulamento do jogo. Obs: sem esses dois itens o professor nunca formará jogadores perfeitos, nem após longos anos de trabalho. 5) Importante, ainda, observar a formação física, moral e psíquica que envolvem paralelamente. 6) É preciso incentivar e ajudar a criança que demonstra pequeno atraso em relação aos outros. O auxílio deverá ser carinhoso, pois somente assim, podemos notar o interesse da criança. 11 7) Para o aprendizado de certos movimentos, deve-se levar a criança a assistir jogos de alto nível. Ela terá mais experiência por Ter visto, facilitando muito a sua aprendizagem. 8) É preciso estar atento aos jogos das crianças para que não aconteça individualismo, pois ela, em geral, tende a isso o que não pode acontecer. Futuramente, dará muito trabalho para o professor retirar esse mau hábito. Nunca se deve cometer erro em colocar duas equipes para jogar, uma com a idade mais avançada que a outra. Sempre formar as duas equipes com a mesma idade. Trabalhar com as crianças é muita responsabilidade para o professor. Não é suficiente ter profundo conhecimento teórico e prático da modalidade; o importante, no caso, é um preparo elevado e experiência de alto nível, em trabalhar com as crianças. Entendemos que o processo ensino-aprendizagem-treinamento com crianças e adolescentes deve ser “uma orientação e controle do desenvolvimento das suas capacidades; de acordo com uma qualidade, variada e criativa, de experiências de movimentos em todas as áreas sem a especificidade do esporte, para a qual elas devem ser preparadas. Através de formas jogadas e jogos deverão ser incorporadas experiências motoras, que permitem uma integração e cooperação de técnicas para todos os esportes” (Oerter Apud Grecco, 2000 : 24) O objetivo principal é a expansão de todas as capacidades motoras em uma base ampla que sirva de reserva, para facilitar, futuramente, o aprendizado de técnicas específicas. O objetivo, portanto, “não deve ser o rápido rendimento, o qual, geralmente, tem uma curta duração, pois logo aparece uma saturação do esporte”. (martin Apud Greco, 2000 : 24) Treinamento com crianças é treinamento de formação, preparação para o alto nível, e não treinamento de alto nível, para adultos como um aspecto importante no seu contexto. Então, só então, pode-se começar um longo caminho para o produto final, com a formação das crianças e adolescentes (Orter Apud Greco, 2000 : 24). Segundo GRECO (2000) o sistema de formação esportiva inicia-se com a denominada fase pré-escolar (0 a 6-7 anos), a universal (6-7 a 12-13 anos), a de orientação (12-13 a 14-15 anos), a de direção (14-15 a 16-17 anos). A partir desta idade podemos diferenciar duas linhas com alternativas de tomada de decisão por parte do indivíduo: conforme os objetivos e interesses, uma destas volta-se para o esporte de rendimento, a outra para o esporte como um meio de manutenção da saúde, dee ocupação do tempo livre, etc. No caso do esporte de rendimento, três momentos serão importantes na sequência; nos referimo-nos às fases de especialização (15-16 a 18-19 anos), de aproximação ( 18-19 a 21-22 anos) e a fase de alto nível de rendimento que deveria iniciar-se aos 21-22 anos. Assim podemos concordar com Ramon Seco (...) Apud Greco, 2000 : 32 quando no texto pergunta: iniciação sim, porém, até quando? E responde que o momento adequado a iniciação específica deve acontecer aproximadamente aos 12-13 anos e ter sequência evolutiva a partir desse momento. 2.2. OBJETIVOS Elaborar uma forma de trabalho (metodologia) para ser aplicado no handebol; 12 Elaborar sequências de exercícios pedagógicos e educativos para as técnicas específicas; Elaborar exercícios educativos para desenvolver as ações táticas individuais e coletivas do handebol; Elaborar material didático para que o aluno e profissionais da área tenham acesso ao referido material para acompanhamento e estudo. Preencher uma lacuna pela falta de bibliografia adequada sobre o Handebol, iniciação, treinamento em escolas. Levar ao conhecimento do meio esportivo (especificamente aos profissionais da área de Handebol) estudos e teorias sobre o assunto em pauta, 2.3. METODOLOGIA A metodologia a ser adotada para a elaboração do material didático (texto) consistirá de: 1º - Revisão bibliográfica dos textos de autores nacionais e estrangeiros que tenham abrangencia sobre a obra; 2º - Revisão das normas da ABNT para documentação e editoração de textos e livros; 3º Elaboração do sumário; 4º Elaboração dos textos teóricos de cada capítulo proposto no sumário e dos problemas dos exercícios pertinentes ao assunto - parte 1 5º Elaboração dos textos teóricos de cada capítulo proposto no sumário e dos problemas dos exercícios pertinentes ao assunto - parte 2 6º Elaboração dos textos teóricos de cada capítulo proposto no sumário e dos problemas dos exercícios pertinentes ao assunto - parte 3 7º Elaboração de gráficos e desenhos necessários; 8º Elaboração de tabelas de símbolos e abreviaturas; 9º Elaboração de fotografias; 10º Edição (relatório) final dos textos através de impressora de micro-computador. 13 2.4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Stein, Hans-Gert. 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Handebol: Escolar e de Iniciação. 1ª Edição – 1999. Editora Treinamento Desportivo - Londrina. ZAMBERLAN, E. Caderno Técnico de Handebol – Graduação. 1ª Edição – 1977. Editora Gráfica Imagem – Cambé. GRECO, J.P. Caderno Técnico de Rendimento do Atleta de Handebol. Editôra Health, 2000. 16 2.5. ESPECIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS Serão aproveitados acadêmicos do Curso de Educação Física e Ciência do Esporte (Bacharelado), considerando-se como atividade acadêmica complementar para os alunos participantes, registrada em histórico escolar, conforme as disposições da Resolução Nº 2.802/95. 2.6. MATERIAL DE CONSUMO - 1 (um) milheiro de papel sulfite - 2 (dois) cartuchos para impressora (preto) - 2 (dois) cartuchos para impressora (colorido) - 1 (uma) caixa com 10 disquetes. - 5 rolos de filme preto e branco - 2 (duas) caixas de transparência (100) 2.7. MATERIAL PERMANENTE/EQUIPAMENTO - Um micro-computador - Uma impressora - Scanner 2.8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO - PREVISÃO Execução dos itens estabelecidos no inciso metodologia: Itens 1, 2 e 3 .................................. Julho à Outubro/2.001 Item 4 ............................................ Novembro/2001 à Janeiro/2002 Item 5............................................. Fevereiro à Junho de 2002 Item 6............................................. Julho à Dezembro de 2002 Itens 7, 8 e 9.................................. Janeiro à Maio de 2003 Item 10.......................................... Junho/2003 2.9. CRONOGRAMA FINANCEIRO - Previsão NOVEMBRO 2001 500 folhas de papel sulfite 1 Cartucho para impressora (preto) 1 caixa com 10 disquetes ABRIL 2002 500 folhas de papel sulfite 1 cartucho para impressora (preto) 1 cartucho para impressora (colorido) JULHO 2002 1 cartucho para impressora (colorido) 4 rolos de filme preto e branco 2 caixas de transparência 17 CRONOGRAMA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Revisão Bibliográfica Revisão das normas da ABNT Elaboração do sumário Elaboração dos textos teóricos por capítulo - parte 1 Elaboração dos textos teóricos por capítulo - parte 2 Elaboração dos textos teóricos por capítulo - parte 3 Elaboração dos gráficos Elaboração de tabelas e símbolos Elaboração de fotografias Edição (relatório) final J X X X A X X X 2001 S O N X X X X X X X DE D J X X EXECU ÇÃO F 2002 M A M J J A X X X X S O N D X X X X J 2003 F M A M X X X X X X X X X X X X X X X J X X X X 18 CURRICULUM VITAE ELÓI ZAMBERLAN Professor Adjunto 4 Disciplina - Handebol Curso – Educação Física Departamento de Desportos Individuais e Coletivos Centro de Educação Física e Desportos Universidade Estadual de Londrina. 01. Elói Zamberlan Endereço: Rua da Proclamaçao, 300 Jardim Monte Real Cep nº 86.192-530 Cambé - Paraná 02. Dados Pessoais: DN RG CPF CT PIS/PASEP REG. MEC TÍTULO RESERVISTA - 28/04/48 - Nº 801.541 (Pr) - 187.802.299-72 - Nº 67.747 Série 00005 Pr - 10091935404 - “L” - 133.886 - 21199550680 - Zona 78 - Seção 47 - Nº 052697 - Série B - 15ª CSM - 1º RM - 1º BPE 03. Formação Acadêmica 1º Grau Colégio Estadual de Cambé Ano - 1.965 2º Grau Colégio Comercial Estadual “Moraes Júnior” - Cambé Pr. Ano - 1.971 3º Grau Universidade Estadual de Londrina Licenciado em Educação Física Ano - 1.974 19 VIDA ESPORTIVA 1. NÍVEL MUNICIPAL 1.1. Jogos Universitários de Londrina Campeão em: 81 1.2. Jogos de Inverno de Londrina Campeão nos anos: 93 e 94 1.3. Jogos Abertos de Londrina Campeão em: 93 2. NÍVEL ESTADUAL 2.1. Campeonato Paranaense Adulto Regional Campeão nos anos: 81 e 85 2.2. Campeonato Paranaense Adulto Campeão nos anos: 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90,91,93, 94 2.3. Campeonato Paranaense Juvenil Regional Campeão em: 81 2.4. Campeonato Paranaense Juvenil Campeão em: 93 Vice nos anos: 83 e 84 2.5. Jogos das Escolas de Educação Física do Paraná Campeão nos anos: 81, 82, 83 e 85 2.6. Jogos Universitários Paranaense Campeão nos anos: 81, 82, 83, 84, 85 e 86 2.7. Jogos Abertos do Paraná Campeão nos anos: 83, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 93, 94 e 2000 Terceiro em: 82 Vice em: 84 2.8. Jogos Estudantis do Paraná Regional Campeão em: 83 2.9. Jogos Estudantis do Paraná Quarto lugar em: 83 2.10. Campeonato Paranaense Infanto Regional Campeão em: 82 2.11. Jogos Abertos do Estado de São Paulo - Regional Campeão em 94 3. NÍVEL NACIONAL 3.1. Taça Brasil Juvenil Campeão em: 83 3.2. Taça Brasil Adulto Campeão nos anos: 82, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90 Vice em: 91 Quinto lugar em: 94 20 3.3. Jogos Universitários Brasileiros Campeão nos anos: 82, 83 e 86 Quinto lugar em: 84 3.4. Campeonato Brasileiro de Seleções Regional Campeão nos anos: 82 e 86 3.5. Campeonato Brasileiro de Seleções Campeão nos anos: 82, 86 e 88 Vice em: 84 3.6. Campeonato Brasileiro de Clubes Regional Campeão nos anos: 90 e 91 3.7. Campeonato Brasileiro de Clubes Campeão nos anos: 87, 88, 90 e 91 Vice em: 94 3.8. Campeonato Brasileiro Juvenil Terceiro lugar em: 94 3.9. Campeonato Brasileiro da 2ª Divisão Regional Campeão em 94 3.10. Campeonato Brasileiro da 2ª Divisão Campeão em 94 3.11. Jogos Abertos Brasileiros Vice em 94 Quinto lugar em 93 3.12. Torneio Nacional de Handebol Campeão em 82 3.13. Campeonato Brasileiro de Clubes – 1ª divisão 3º lugar – 2.000 4. NÍVEL INTERNACIONAL 4.1. Campeonato Sul-americano de Clubes Campeão nos anos: 85 e 86 Vice em 87 4.2. Campeonato Sul-americano de Seleções Campeão nos anos: 83 e 84 4.3. Torneio Internacional Vice em 85 4.4. Campeonato Pan-americano Terceiro lugar nos anos: 89 e 91 4.5. Campeonato Mundial Décimo quinto lugar em 89 5. ATUAÇÃO COMO TÉCNICO DE EQUIPE 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.5. 5.6. 1.981 à 1.983 - Técnico da APUEL (Londrina) 1.981 à 1.983 - Técnico de Londrina 1.981 à 1.986 - Técnico do Curso de Educação Física 1.981 à 1.986 - Técnico da Universidade Estadual de Londrina 1.982 à 1.988 - Técnico da Seleção Paranaense Adulta 1.983 à 1.986 - Técnico da Seleção Universitária do Paraná 21 5.7. 1.983 à 1.984 - Técnico da Seleção Brasileira Adulta 5.8. 1.983 à 1.991 - Técnico da Incolustre (Cambé) 5.9. 1.983 à 1.991 - Técnico de Cambé 5.10. 1.989 à 1.991 - Técnico da Seleção Brasileira Adulta 5.11. 1.993 à 1.994 - Técnico do Grêmio Londrinense 5.12. 1.993 à 1.994 - Técnico de Londrina 5.13. 2.000 - Técnico de Londrina 5.14. 2.000 - Técnico da APUEL 22 PRINCIPAIS ATIVIDADES NA ÁREA ESPORTIVA 01. Tema Livre 1.1. VI Simpósio de Ciências do Esporte. São Caetano do Sul 15/09/78 - Avaliação da Aptidão Física em Atletas Profissionais 02. Artigos Publicados 2.1. Revista Semina - UEL Número 1 - Volume 1 01/04/78 - Avaliação do Rendimento Físico em Universitários 2.2. Revista Semina - UEL - Número 2 - Volume 1 01/07/78 - Avaliação da Aptidão Física em Atletas Profissionais 2.3. Revista da APEF - Número 18 - volume X 30/04/96 - Diagnóstico da Efetividade técnica/tática - Mundial Handebol 2.4. Revista Brasileira de Ciência e Movimento 1.991 – Parâmetros Antropométricos, Metabólicos e Motores e, Handebolistas de Alto Nível 2.5. Revista APEF 1.997 – Implantação do Curso de Ciência do Esporte 2.6. Revista Treinamento Desportivo 1.999 – Aprendizagem dos Arremessos do Handebol na Escola do Ensino Fundamental e Médio 03. Concurso Público 3.1. Universidade Estadual de Londrina 23/09/76 - Desportos Coletivos (Handebol) 3.2. Secretaria de Estado dos Recursos Humanos - Pr. 10/01/80 - Educação Física 04. Função Administrativa 4.1. Presidente da Liga Atlética do DCE 72 à 73 - UEL 4.2. Suplente de Colegiado de Curso de Educação Física 73 à 74 - UEL 4.3. Diretor da Comissão de Recreação e Esportes 1.974 - Cambé - Pr 4.4. Coordenador do Curso de Técnica Desportiva 75 à 76 - Curso de Educação Física 4.5. Sub Coordenador da Prática de Educação Física 1.976 - UEL 4.6. Assessor da UEL Junto a 18ª Inspetoria de Ensino 1.977 - Londrina 4.7. Coordenador da Prática de Educação Física 78 à 80 - UEL 4.8. Presidente da Comissão de Pesquisa do Curso de Ed. Física 1.978 - Universidade Estadual de Londrina 23 4.9. Membro do Laboratório de Fisiologia do Esforço 1.978 - CEF/UEL 4.10. Coordenador de Educação Física do Colégio Marista 80 à 81 - Londrina 4.11. Diretor Técnico da Secretaria de Esportes do Município 83 à 88 - Cambé - Pr. 4.12. Diretor Técnico da Liga de Futebol de Cambé 86 à 89 - Cambé 4.13. Chefe do Departamento de Desportos Individuais e Coletivos 86 à 87 - Curso de Educação Física - UEL 4.14. Membro da Comissão de Ensino do DIC 1.988 - UEL 4.15. Presidente da Comissão de Avaliação Docente 88 - 90 à 94 4.16. Membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adololecente. 91 à 92 - Cambé - Pr. 4.17. Presidente da Comissão de Elaboração de Regimento Interno 1.982 - CEF/UEL 4.18. Secretário Municipal de Esportes de Cambé 89 à 92 - Cambé - Pr. 4.19. Coordenador do Colegiado de Curso de Educação Física 92 à 93 - UEL 4.20. Chefe do Departamento de Desportos Individuais e Coletivos 93 à 95 - Curso de Educação Física - UEL 4.21. Presidente da Comissão de Estudo de Bacharelado 1.996 - DIC/CEF/UEL 4.22. Coordenador do Colegiado do Curso de Ciência do Esporte. 98-99-2.000 4.23. Assessor de Esportes da Fundação de Esportes de Londrina 2.000 - Londrina 5. Cursos Ministrados 5.1. Curso de alto nível em handebol 1.989 - Aracaju - SE 5.2. Curso de ciência e técnica do handebol 1.990 - Londrina 5.3. Curso de atualização técnica e tática de handebol 1.990 - Vitória - ES 5.4. Programa de capacitação do magistério - ensino de Iº grau 1.992 - Londrina 5.5. 2ª Londrina Fitness - Handebol (Iniciação e aperfeiçoamento) 1.997 - Londrina - Paraná 6. Palestras Proferidas 6.1. Universidade Estadual de Londrina 1.990 - Campeonato Mundial de Handebol na Dinamarca 6.2. Federação Paranaense de Handebol 1.994 - Encontro de técnicos e atletas 24 6.3. Hubner – Cesulon 1.999 – Perspectiva do Handebol na Universidade Brasileira 7. Livro publicado 7.1. Caderno Técnico de Handebol 1ª edição - 1.997 Gráfica Imagem - Cambé 7.2. Handebol: Escolar e de Iniciação 1ª edição – 1.999 Editora Treinamento Desportivo PLANO DE TRABALHO DOS PARTICIPANTES COORDENADOR * Seleção dos alunos participantes do projeto. * Treinamento dos alunos participantes. * Organização das ações relacionadas com o projeto. * Coordenação das reuniões a serem realizadas comos participantes. * Divulgação periódica das etapas do projeto. * Coordenação geral de todas as ações relacionadas com o projeto em andamento. * Elaboração dos relatórios de acordo com o cronaograma. * Publicação do material didático. ALUNOS PARTICIPANTES * Os participantes atuarão na coletânia de bibliografia específicas do Handebol tais como: livros, artigos, apostilas, etc. * Participarão de reuniões periódicas onde serão definidos cada etapa do cronograma. * Cada participante fará a elaboração dos textos para, em seguida concluir em conjunto com todos. * Estudo das normas do projeto * Divulgação do andamento do projeto junto aos alunos do curso de Educação Física. * Participação das reuniões periódicas com o coordenador. * Revisar a bibliografia do Handebol. * Participar da elaboração dos textos teóricos. * Participar de grupos de trabalhos. * Elaborar, com o coordenador, o relatório. CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO * A avaliação do projeto será feito, de acordo com o cronograma de execução, através de reuniões específicas onde as etapas serão revisadas e concluídas. MECANISMOS DE DIVULGAÇÃO * Após o encerramento do projeto, o mesmo será publicado em forma de Livro Didático. * Em foruns, jornasdas, seminários específicos da área. * Alunos do curso (Educação Física e Ciência do Esporte). 25 SUGESTÃO DE CONSULTORES EXTERNOS: Geancarlos G.P.A. Ramires Cesulon Avenida J.K., 1631 Aptº 202 CEP: 86.020-000 Londrina –mParaná Wanda Cristina Sanches UNOPAR - e Técnica de Handebol Rua Izaias Nunes da Silva, 70 Apto 41 - Bloco A1 Jardim Bandeirantes CEP - 86.065-405 Londrina - Paraná Júlio César Brevilheri Handebol - Cesulon Rua Cambará, 697 Aptº 502 CEP: 86.010-530 Londrina – Paraná Jayne Maria Gorim Unopar Rua Izaias Nunes da Silva, 70 Apto 41 - Bloco A1 Jardim Bandeirantes CEP - 86.065-405 Londrina - Paraná Soraya Novaes da Silva Técnica e Professora Colégio Marista Rua Waldomiro Fernandes, 460 Bloco A – Apto 101 CEP 86.060-230 Londrina - Paraná 26 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA COORDENADORIA DE ASSUNTOS DE ENSINO E GRADUAÇÃO DIRETORIA DE APOIO À AÇÃO PEDAGÓGICA DIVISÃO DE ESTÁGIOS, PROJETOS E MONITORIA RELATÓRIO - ALUNO ALUNO: Denilson Monteiro de Oliveira CARHA HORÁRIA = 360 horas NOTA DE PARTICIPAÇÃO = 100,0 CENTRO: CEFD DEPARTAMENTO: DIC PROJETO Nº : 200113 TÍTULO: HANDEBOL - EXERCÍCIOS EDUCATIVOS E APERFEIÇOAMENTO PERÍODO DE PARTICIPAÇÃO: 2003 LOCAL DE EXECUÇÃO: CEFD/UEL PROF. ORIENTADOR: Eloi Zamberlan ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: 5º Elaboração dos textos teóricos de cada capítulo proposto no sumário e dos problemas dos exercícios pertinentes ao assunto - parte 2 6º Elaboração dos textos teóricos de cada capítulo proposto no sumário e dos problemas dos exercícios pertinentes ao assunto - parte 3 Elaboração de textos teóricos: - Arremesso - Drible - Posição básica - Deslocamento - Técnica de Goleiro - Tática individual: Ofensiva e Defensiva Londrina, 07 de Julho de 2005 COORDENADOR DO PROJETO Profº. Eloi Zamberlan CHEFE DO DEPARTAMENTO