África: Raízes de uma grande História Berberes: Os nômades do deserto Travessia pelo Saara Importante papel na integração da África. Atravessavam o Saara em caravanas, ligando as pessoas que viviam ao norte e ao sul do deserto. Sua travessia era difícil. Território muito extenso, repleto de pedras e areia. A princípio, os berberes usavam cavalos, mas a partir do séc. I passam a usar camelos, trazidos da Arábia. A viagem de uma ponta a outra do deserto durava cerca de 3 meses! Comércio à base de troca: levavam sal e cobre para trocar por ouro e noz de cola. O sal era muito valorizado por conservar os alimentos. Em algumas regiões ele valia como ouro! Com o tempo a variedade de produtos aumentou: escravos, plumas de aves, esmeraldas, animais selvagens, vinho, cerâmica, vidro, tecidos e metais. Mas... O principal “produto” das trocas eram as IDEIAS! intercâmbio cultural. Os Soninké de Gana: o povo do ouro Um dos primeiros impérios ao sul do Saara(corresponde atualmente aos territórios de Mali, Mauritânia e Senegal) No princípio eram aldeias da etnia Soninké, que viviam da agricultura e da criação de animais. A partir do séc. IV: aldeias se uniram formando um reino. E mais tarde, um império. Império de Gana: muita extração de ouro! Viviam da pecuária, agricultura, extração de ouro e do comércio. Gana era um importante entreposto comercial dos berberes. Império de Gana- sociedade Os imperadores de Gana eram chamados de ganas ou caia-magas. Sociedade estratificada: Nobres Homens-livres Servos Escravos Todos os Soninké pagavam impostos ao caia-maga soldados, funcionários para pecuária e lavradores; os soldados pagavam protegendo o reino. Congo: um grande reino banto Há milhares de anos a etnia banto vivia entre o rio Nilo e o lago Chade ( hoje Nigéria e Camarões). Os primeiros bantos viviam da agricultura, caça e metalurgia. Suas armas eram melhores que de povos vizinhos, pois eram de ferro. Por terem armas melhores, os bantos conseguiram se expandir, espalhando-se por várias regiões da África. • Aos poucos, aldeias do sul do rio Congo foram se agrupando e formando tribos. Séc. XIV: união das tribos sob uma única liderança ( manicongo) REINO DO CONGO. Embora se submetessem ao rei, as aldeias eram autônomas. Seus chefes distribuíam os deveres aos moradores e cobrava impostos, que eram repassados ao manicongo. Para os moradores do Congo, o manicongo tinha poderes sagrados. Por isso, pagar impostos a ele era uma forma de receber proteção divina O que o manicongo fazia com os impostos? Uma parte era guardada em celeiros, para ser utilizada em época de seca e má colheita. Outra parte era para sustentar sua guarda. E ainda, uma boa quantia era usada para que o manicongo pudesse ostentar seu poder. O Reino sobrevivia da agricultura e da pecuária. Em regiões menos férteis praticavam a pesca e a caça. Cidades: - artesanato ( cerâmicas, escultura em madeira, cestos, tecelagem, ferro); - Comércio : excedente trocado com caravanas de comerciantes que passavam pela região. Trocavam por: marfim, cerâmica, jóias de cobre, etc. * Moedas: Sal e Zimbo ( concha) Sociedade do Congo Nós e a África Dominação portuguesa no século XVII. Escravos: trouxeram elementos da cultura africana.