Maria Helena Bonilla
Faced/UFBA
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“escutar adequadamente
a voz da natureza”
observar e reconhecer
dados de forma adequada
sala de aula
meios de comunicação
a melhor maneira dos alunos
aprenderem ciência é fazendo ciência
o ensino deve basear-se em experiências
que lhes permitam investigar e reconstruir
os principais descobrimentos científicos
“ideologia do ver” – observação e experimentação
o conhecimento científico está embasado
na aplicação rigorosa do método científico
seguir os passos dos cientistas, enfrentar os mesmos
problemas que eles para encontrar as mesmas soluções
“o” processo
de trabalho
dos cientistas
experiência surge, quase sempre,
como algo episódico, ligado a um
cientista personalizado e ignorando
os contextos sociais, tecnológicos e
culturais da produção científica
Santos (1999, p. 59)
rotina
de ensino
condiciona os alunos a
associarem, sistematicamente,
ciência com experimentação
sobrestima
fazer laboratorial
papel da experimentação
controlada para
transformar, mais ou menos
automaticamente, uma
hipótese numa conclusão
(confirmação de idéias)
direções metodológicas
subestima
reflexões sobre como
as investigações se
relacionam com as
idéias desenvolvidas
a criatividade e
a imaginação humana
que estão na base da
construção científica
papel da experimentação
na superação de obstáculos
isomorfismo entre as metodologias de produção
(método do trabalho científico)
e de transmissão da ciência
(método de ensino)
o trabalho experimental é a solução
para os problemas de aprendizagem,
está relacionado com a percepção
da criança como pensador concreto,
dependente da observação direta e
da experiência real para raciocinar
Santos (1999, p. 61)
grandezas físicas contínuas
grandezas análogas a um outro conjunto
de variáveis contínuas ou discretas
alinhados, no espaço e no tempo,
o objeto, a imagem e o sujeito
Couchot (1993, p. 40)
o conhecimento científico não se extrai da realidade
a ciência não é um discurso sobre o real
A ciência é um processo socialmente definido de
elaboração de modelos para interpretar a realidade.
As teorias científicas não são saberes absolutos e
positivos, e sim aproximações relativas, construções
sociais que longe de “descobrir” a estrutura do mundo,
ou da natureza, a controem ou a modelam.
Pozo (1998, p. 24)
revolução na forma
de fazer ciência e
concebê-la
construção de modelos, e a partir deles simulação de
certos fenômenos comprovando seu grau de ajuste
ao que conhecemos da realidade
tarefa de comparar e diferenciar modelos,
e não de adquirir saberes absolutos e verdadeiros
códigos discretos arbitrários
a imagem numérica não representa o mundo real,
ela o simula, o reconstrói, fragmento por
fragmento, propondo dele uma visualização
numérica que não mantém mais nenhuma relação
direta com o real, nem física, nem energética
Couchot (1993, p.42)
experiências científicas
formulação
de hipóteses
a simulação diz respeito não a imagens fixas,
textos ou tabelas numéricas, mas a dinâmicas
complexas. A capacidade de variar com
facilidade os parâmetros de um modelo e
observar imediata e visualmente as
conseqüências dessa variação constitui uma
verdadeira ampliação da imaginação
Lévy (1999, p.166)
as fronteiras entre os três atores da representação
se esbatem. Eles se desalinham, se interpenetram,
se hibridizam. A imagem torna-se imagem-objeto,
mas também imagem-linguagem, vaivém entre
programa e tela, entre as memórias e o centro de
cálculo, os terminais; torna-se imagem-sujeito,
pois reage interativamente ao nosso contato, mesmo
a nosso olhar: ela também nos olha.
O sujeito não mais afronta o objeto em sua resistência
de realidade, penetra-o em sua transparência virtual,
entra no próprio interior da imagem.
Couchot (1993, p.42)
distante da maioria das escolas brasileiras
com a modelação sistêmica e o computador digital,
entramos no admirável mundo da simulação.
A tensão entre o digital (matemático ou teórico)
e o analógico (material ou experimental)
torna-se vertiginosa, o abstrato concretiza-se,
aproximam-se real e virtual, complexifica-se a
articulação entre o concreto e o abstrato
Tenório (1998, p.102)
as simulações produzidas com auxílio de computador,
que são ao mesmo tempo teóricas e experimentais,
abstratas e concretas, analógicas e digitais,
criam o real através do virtual, fazendo da abstrata
realidade virtual uma concreta virtualidade real
Tenório (1998, p.104)
a hipótese não está separada
da experiência, intervém
ativamente na sua preparação
dar resposta
ao que não
se sabe
instrumentos de observação (tecnologias)
relacionadas com a experimentação,
constituem aspectos muito importantes da
preparação da experimentação
Santos (1999, p. 60)
envolve idéias sobre observações e fenômenos,
a análise e interpretação dos resultados,
a reflexão sobre as implicações destes e a
avaliação da qualidade das evidências que
suportam as conclusões obtidas
tecnologias
concepções alternativas
preconceitos
hipóteses
idéias
pressupostos
modelos
virtual
imaginário
teorias
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Laboratório e simulação