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A PSICOTERAPIA NA INFÂNCIA E SUAS ESPECIFICIDADES
Joyce da Rocha Souza1
Cláudia Cardoso dos Santos2
Elizabete Rodrigues Coelho3
RESUMO
O presente artigo tem o objetivo de discutir o conhecimento acerca da psicoterapia
infantil e de algumas das especificidades que essa modalidade da clínica apresenta. Para tanto,
foram relacionados aspectos teóricos com algumas vinhetas da prática de estágio curricular na
área clínica, que está sendo realizado no Instituto Wilfred Bion. Pretende-se inicialmente
descrever a entrevista inicial com os pais, destacando a importância deste momento para o
posterior trabalho com a criança. Além disso, objetiva-se relatar alguns aspectos do setting
terapêutico e a função do brinquedo na psicoterapia para crianças, como uma forma de
comunicação, assim como demonstrações de fantasias infantis, que podem ser abordadas em
tratamento. Consideramos a importância da aliança terapêutica como uma ferramenta de
fundamental importância para a psicanálise, que está associada ao sucesso da técnica. Diante
disso, pode-se perceber que o tratamento psicanalítico com crianças é um assunto bastante
amplo e complexo, necessitando de constante estudo e aprofundamento por parte daqueles
que o praticam. Sendo assim, a psicoterapia psicanalítica infantil é uma ferramenta de grande
eficácia na prevenção de doenças e promoção de saúde, porém exige a capacidade de o
terapeuta colocar-se a disposição do mundo infantil.
PALAVRAS-CHAVE: Psicoterapia Infantil, Psicanálise, Estágio de Clínica.
INTRODUÇÃO
O tratamento psicoterápico com crianças é repleto de especificidades que o diferem do
tratamento do adulto, exigindo, portanto, habilidades diferentes do terapeuta. A criança é
dependente dos seus responsáveis, o que pode ocasionar a interferência de terceiros no
vínculo psicoterápico. Neste sentido, conforme Castro, Stürmer e col. (2009) exige mais
flexibilidade do profissional, assim como cuidado especial com a neutralidade e o sigilo. No
entanto, nessa fase do desenvolvimento, os pais são indispensáveis, devendo ser incluídos no
processo psicoterápico, a fim de proporcionar o suporte necessário à manutenção do
tratamento, mas também para contribuir com um maior entendimento dos processos
familiares que cercam a criança.
1
Acadêmica do Curso de Psicologia da ULBRA Guaíba
Psicóloga do Instituto Wilfred Bion e supervisora local de estágio
3
Professora e supervisora acadêmica de estágio do Curso de Psicologia da ULBRA Guaíba
2
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Outro ponto importante está associado à solicitação do tratamento, que geralmente é
efetuada pelos pais e/ou responsáveis. Normalmente os pais mostram-se seguros em relação
aos argumentos e queixas que os fazem buscar atendimento. O que se percebe na prática é
que, em muitos momentos, estes costumam trazer uma realidade distorcida, fruto da dinâmica
familiar que os abrange. Neste ponto, reside um dos primeiros desafios: desvencilhar os
familiares dessa distorção, apresentando-lhes a realidade, o que pode ser uma tarefa difícil. O
terapeuta deve ter muito cuidado, pois é possível que com o tratamento da criança, a família
fique vulnerável a perceber os conflitos e, em função disso, aumentam as resistências que
podem dificultar o processo. Porém, com um bom vínculo, essas questões podem ser
minimizadas.
O setting, o brinquedo e a aliança terapêutica, demonstram ser conceitos importantes
no que se refere ao tema. Neste sentido, o profissional atuante neste seguimento da clínica,
deve estar preparado para lidar com situações inusitadas, que poderá exigir posicionamentos
rápidos, assertivos, e para tal é necessário dispor de conhecimento técnico, supervisão e
tratamento pessoal. Estes auxiliam na instrumentalização e no manejo com este tipo de
paciente, que se mostra repleto de especificidades. Assim, sendo, Castro, Stürner e col. (2009)
acreditam que com a aquisição de experiência, aliada ao tripé psicanalítico, o terapeuta possa
contribuir para uma base teórico-clínica de qualidade, sendo mais um aspecto a possibilitar a
eficácia do trabalho.
ENTREVISTA COM OS PAIS
Ao abordar o tratamento infantil em psicanálise, não há como desconsiderar o papel
dos pais no processo. Neste sentido, antes de tomar a criança para o atendimento, deve ser
feita uma boa avaliação do caso através das famílias, o que auxilia o terapeuta não somente na
obtenção dos dados necessários para o início do tratamento, mas, também, no estabelecimento
do vínculo, que facilita o seguimento da psicoterapia.
Para Grespan & Grespan (1993) as entrevistas iniciais exigem que o terapeuta esteja
atento, observando detalhes da conduta dos pais, pois as informações coletadas dessa forma
são de grande valia para o entendimento do funcionamento dos pais. Para tanto, o ideal é
estimular a livre associação.
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Corroborando com autores acima, Sei et. al. (2008) nos diz que: “há situações em que
a linguagem verbal torna-se insuficiente para comunicar algo e os comportamentos assumem
esta função de comunicação (p. 198)”. Neste sentido, a maneira como conduzem a situação,
trazem indicações de como exercem a função de pai e mãe (GRESPAN & GRESPAN, 1993).
Cabe aqui um exemplo prático acerca da primeira entrevista de um dos pacientes que estão
em atendimento neste momento: F., mãe de um menino que 4 anos, busca atendimento pela
maneira adulta com que o filho se comporta: “parece ter 18 anos (sic)”. Traz um grande
número de dados, mas não os aprofunda, buscando evitar entrar em contato com os reais
sentimentos maternos, por isso, mostra-se racional e até mesmo fria ao falar da queixa. A
partir dessa percepção e de outros dados colhidos nas entrevistas foi possível identificar o
pouco afeto que demonstra para com o filho. A lei, controle, transmissão de valores e castigos
são consideradas por esta mãe como funções maternas, sendo pouco afetiva com a criança.
Sendo assim, houve no setting, uma representação de como essa mãe relaciona-se com seu
filho.
Ainda, conforme os autores citados acima parece interessante também, avaliar como
os pais relacionam-se entre si, enquanto um casal. Pensando no mesmo caso já referido, os
pais apresentam um relacionamento estável, porém as funções de pai e de mãe estão
invertidas. Com isso, a mãe torna-se a referência para educação e o pai para afeto e
maternagem. Durante as entrevistas, F. não deixa o esposo falar e a partir disso, ele se anula,
aceitando a condição. Esse funcionamento estende-se também ao filho, causando confusões
para a criança, que já percebe essa inversão de papéis. É válido entender como eles percebem
um ou outro: “A F. é muito mandona... Eu já estou acostumado, mas o nosso filho tenta bater
o pé, até ter as suas vontades satisfeitas (sic)”, essa foi uma colocação feita pelo pai, que
trouxe um dado importante que veio a clarear a interação entre mãe e filho neste caso.
Ao entender a dinâmica familiar e conhecer o lugar e os papéis desenvolvidos pelos
membros da mesma, podemos perceber que as crianças muitas vezes são direcionadas a
lugares de ação central nessa dinâmica. Isso torna o trabalho do psicoterapeuta difícil, pois
com o tratamento da criança, esse padrão tende a romper, criando novas demandas, que se não
forem contidas pelo bom vínculo pais-terapeuta, podem acarretar até mesmo na interrupção
prematura do tratamento (GRESPAN & GRESPAN, 1993).
Devido ao funcionamento familiar, em que o sintoma da família pode aparecer na
criança, é importante que o terapeuta possa pensar em indicar os pais para tratamento,ou, em
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situações mais amenas, em que um acompanhamento possa ajudar, o ideal é vincular com os
pais, fazendo com que eles participem do tratamento. Este processo facilita na diferenciação
das demandas do paciente e aquelas que são postas nele (SEI et. al., 2008). Na prática de
estágio, os pais dos pacientes são acompanhados quinzenalmente ou mensalmente,
dependendo da demanda. O objetivo é diminuir os níveis de ansiedade e o fortalecimento do
vínculo pais-terapeuta.
Avaliar cuidadosamente questões referentes ao desenvolvimento, pensando nos
aspectos típicos e atípicos envolvidos, é importante. Após a obtenção dos dados, começam a
surgir hipóteses sobre o caso, que devem obviamente, serem passadas para os pais. Neste
momento é necessária cautela, sendo fundamental que o terapeuta mostre que não está
levantando os erros cometidos pelos pais, mas sim pontuando questões que estão
desadaptadas para serem discutidas, formando um trabalho em conjunto. É importante ter em
mente que neste momento, as resistências se fazem presentes e é tarefa do terapeuta, entendelas e suportá-las, favorecendo o vínculo (GRESPAN & GRESPAN, 1993).
A primeira ação que a criança realiza no setting traz dados a respeito de como funciona
no restante dos contextos em que se insere (ABERASTURY, 1986). Pode-se exemplificar
esse aspecto com o relato da conduta inicial de um dos pacientes, um menino de 8 anos, que
ao ser chamado para a primeira sessão, recusa-se a entrar sem a mãe, insistindo de forma
veemente para que a mãe o acompanhasse. Depois de combinarmos que após o
reconhecimento do local, poderia permitir que a mãe deixasse a sala, aceita entrar. Porém, não
age como o combinado e somente após a mãe tomar a iniciativa e retirar-se, consegue deixa-la
ir, mas verbaliza: “queria que a mãe ficasse, porque hoje não vou ver mais ela, ela tem aula
(sic)”. A partir desse comportamento inicial, associado a outros dados coletados, pode-se
perceber o funcionamento da díade. A mãe traz que por vezes fica cansada de estar com o
filho e este, bastante solicitante, pede por sua presença. Por isso, uma observação atenta do
paciente, assim como relacionar informações, pode ser muito útil já no início do tratamento.
Portanto, conforme Castro, Stürner e col. (2009), o terapeuta infantil deve considerar
trabalhar em dois níveis. O primeiro seria o trabalho psicoterápico com a criança
propriamente dita, considerando o mundo interno do paciente, passível de conflitos e
sofrimentos. O segundo seria dar lugar a participação dos pais, considerando o lugar que a
criança ocupa na família, prestando um suporte nas questões que se referem às mudanças
ocasionadas pelo tratamento, para que estes possam suportá-las e aceitá-las.
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O SETTING TERAPÊUTICO E O BRINQUEDO
O setting para atendimento de crianças possui características específicas que o diferem
do local de atendimento de um paciente adulto. É importante atentar para essas
especificidades, pois são elas que poderão facilitar a comunicação com a criança. Neste
sentido, conforme refere Aberastury (1986) é necessário que a criança tenha a sua disposição
material gráfico, jogos e brinquedos que favoreçam a comunicação não verbal. É importante
ter um móvel com gavetas, para que seja guardado o material individual de cada paciente, que
será fechado no final de sessão e somente reaberto na próxima. O objetivo é que o consultório
seja convidativo e acolhedor, fomentando atitudes mais espontâneas e, portanto, inconscientes
por parte da criança.
Poderá acontecer de o paciente pedir para levar algum brinquedo do setting, que na
regra deve ser negado, pois o material que existe no consultório é de uso do tratamento, sendo
conveniente, portanto, mantê-lo em sigilo. Porém, quando entender-se que essa ação poderá
proporcionar uma evolução no tratamento, poderá ser permitido, em caráter de exceção
(ABERASTURY,1986).
É importante permitir que crianças menores tenham acesso a tinta, pois elas mostramse bastante à vontade no manuseio deste material. Considerando ainda o paciente de 4 anos,
que certa vez, esparramou sobre uma folha de papel, tinta branca, verde e vermelha uma em
cima da outra e disse: “óia, tá tudo misturado (sic)”, permitindo fazer uma relação a respeito
da inversão de papéis evidenciados pelos pais, assim como a confusão da condição de criança
do paciente. Para Fulgencio (2008), o brincar é a maneira que a criança possui de expressar o
seu mundo interno, assim como suas fantasias. Por isso, interpretando o brinquedo, poder-seia interpretar as fantasias e ansiedades infantis, ocasionando melhoras nas angústias e nas
questões desadaptativas. É evidente que interpretações em relação ao brinquedo devem ser
utilizadas com cautela, para que a devolução faça sentido para o paciente.
Por fim, cita-se Felice (2003), quando refere que o brincar na psicoterapia, deve focar
em duas áreas, o brincar do paciente e o brincar do terapeuta. No tratamento de crianças a
sugestão é que o brinquedo tenha mais importância do que as interpretações. Neste sentido,
interpretar quando o paciente tem dificuldades para brincar é ineficiente e pode causar
confusões ao paciente.
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ALIANÇA TERAPÊUTICA
Para Sousa (2009), o início do processo psicoterápico pode ser compreendido como o
encontro de duas pessoas desconhecidas que se aproximam devido à queixa trazida pelo
paciente, que deve ser acolhida pelo terapeuta. Neste sentido, o trabalho somente pode ter
êxito, se o terapeuta for capaz de comportar-se de forma empática e confiável, para que
através disso, o paciente possa vincular-se a este, dando início ao vínculo, que mais tarde será
denominado de aliança terapêutica.
A aliança terapêutica (AT) é um processo de suma importância para o tratamento,
podendo até mesmo ser caracterizado como um dos aspectos que garante o sucesso na
psicoterapia. Neste sentido, Gomes et. al. (2008) definem a AT como uma relação estável e
positiva entre paciente e terapeuta, proporcionando as condições necessárias para que o
tratamento possa existir. Sugere-se que essa aliança tenha suas raízes em outros tipos de
relações estáveis e de confiança, estando, portanto, embasada nas relações objetais iniciais
que tenham acontecido de maneira saudável. Como exemplo disso, pode-se pensar em uma
relação continente entre o cuidador e o bebê.
Estima-se que uma aliança terapêutica adequada possa já estar formada a partir da
terceira sessão, acontecendo independentemente das intervenções feitas pelo terapeuta e da
personalidade do paciente. Para Gomes et. al. (2008), algumas ações do terapeuta, no entanto,
podem agilizar a formação da aliança, como por exemplo, adequar as suas intervenções aos
mecanismos de defesa já percebidos do paciente. Alguns estudos comprovam que
determinadas características do terapeuta como: flexibilidade, atenção, empatia, honestidade,
confiabilidade, acolhimento e valorização da experiência de vida do paciente são aspectos
fundamentais no estabelecimento da AT.
Existem autores que concordam no apontamento de três aspectos relacionados com a
AT, a saber: o vínculo (sensação de confiança e empatia entre paciente e terapeuta), o objetivo
(concordância mútua a respeito dos objetivos que se quer alcançar) e a tarefa (empenho mútuo
em ações que facilitarão o alcance dos objetivos terapêuticos), conforme Sousa (2009).
Atualmente, pesquisadores demonstram interesse em investigar preditores de sucesso
no processo psicoterápico, e alguns apontam para a qualidade da AT como um dos aspectos
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motivadores de bons resultados. Neste sentido, uma boa qualidade de AT está relacionada a
um desfecho de psicoterapia bastante positivo, segundo Sousa (2009).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao finalizar este artigo é possível perceber que a psicoterapia infantil é um tema
bastante amplo, que inspira dedicação, estudo, habilidade e capacidade de entrega por quem a
pratica. Porém, revela um excelente retorno no que se refere à prevenção e promoção de saúde
mental, na medida em que consegue trabalhar questões importantes em uma fase de ainda
estruturação e desenvolvimento.
Neste sentido, é um grande desafio, mas também imensamente gratificante poder
presenciar a evolução infantil diante do tratamento e da resolução dos conflitos que são por
eles expressados de forma lúdica.
Questões como a entrevista com os pais, o setting, a função do brinquedo e a aliança
terapêutica são conceitos fundamentais quando se trata de psicoterapia infantil. São aspectos
que facilitam o processo e devem ser utilizados com assertividade, favorecendo a
manifestação de aspectos inconscientes que podem ser trabalhados pela dupla pacienteterapeuta.
Além disso, é indispensável valer-se do tripé psicanalítico, associado à supervisão do
caso, pois essas ferramentas atuam como facilitadores no manejo das ansiedades e dúvidas
evidenciadas no início da prática clínica. Com base nisso, a supervisão acadêmica, que
acontece em grupo favorece troca de conhecimentos e diferentes experiências, enriquecendo a
graduação. A supervisão local, que ocorre semanalmente e de forma individual, permite o
aprofundamento dos casos atendidos, auxiliando no estabelecimento de metas e objetivos para
o tratamento.
Por fim, pode-se concluir que o atendimento de crianças na abordagem psicanalítica é
algo instigante e desafiador, mas que exige uma série de cuidados para que suas
especificidades possam ser compreendidas e adequadamente utilizadas. Neste sentido, este
artigo que teve como objetivo aprofundar o conhecimento sobre o tema é apenas o início de
uma longa trajetória de estudos e aquisição de experiências.
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