REFLEXÃO E AÇÃO 2 março/2014 O lenhador e a raposa Há muito tempo havia um lenhador que acordava às seis da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, até tarde da noite. Tinha um filho lindo, de poucos meses, e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. Todos os dias, ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. À noite, ao retomar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador o alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem e, portanto, não era confiável e, se sentisse fome, comeria a criança. Sempre retrucando com os vizinhos, falava que aquilo era uma bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Insistiam eles: "Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando sentir fome, comerá seu filho!". Um dia, muito exausto do trabalho e aborrecido com esses comentários, o lenhador, ao chegar em casa, viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada... Suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça do animal. Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou o filho dormindo tranquilamente e, ao lado do berço, uma cobra morta... O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos. Se você confia em alguém, não se importe com o que os outros pensem a respeito. Siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar... Nunca tome decisões precipitadas... Histórias de vida – Parábolas para refletir Dom Itamar Vian/ Frei Aldo Colombo Paulinas – p.22.23.