ENSINO E A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA: POR QUE A
AVERSÃO A RESPEITO DA DISCIPLINA?
ÉRIKA KAZUE OKUMA
PROFª. Ms FÁTIMA ELIANA FRIGATTO BOZZO.
LINS - SP
2009
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ENSINO E A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA: POR QUE A
AVERSÃO A RESPEITO DA DISCIPLINA?
RESUMO
O presente trabalho tem por finalidade buscar elementos que permitem entender as
razões pelas quais o aluno tem alcançado resultados insatisfatórios no estudo da
matemática escolar. O objetivo da pesquisa será analisar as possíveis causas das
dificuldades na apropriação dos conhecimentos matemáticos; A metodologia da
pesquisa será bibliográfica, a partir de material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos, levantamentos. Mediante análise
quantitativa as conclusões correspondentes aos dados coletados serão feitas
análise qualitativa. O método de abordagem da pesquisa será realizado pelo método
hipotético dedutivo acerca da qual formula hipótese e, pelo processo de dedutiva. A
pesquisa ainda não apresenta resultados por estar em andamento. Concluí-se, até o
momento que uma das causas da ojeriza dos alunos pela matemática pode ser
devido à falta de interação do professor com a sala, as vezes a sua linguagem não
seja adequada ao processo de ensino aprendizagem da matemática.
Palavra-chave: Processo ensino aprendizagem. Metodologia. Paradigmas. Préconceitos.
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INTRODUÇÃO
O ensino e aprendizagem da matemática muitas vezes mecânica e repetitiva
se tornam difícil, causando ojeriza nos alunos, ocorrendo o desencanto com a
matemática.
O primeiro e determinante estímulo para iniciar tal reflexão surgiram da
preocupação do porque não gostar da disciplina matemática?
Investigar as variáveis envolvidas na produção de respostas emocionais
negativas ligadas ao ensino e à aprendizagem da matemática escolar. Conhecer os
sentimentos dos alunos em relação à disciplina que ministra é de suma importância,
considerando o aluno como um ser global.
Acredita-se que é importante que o professor conheça os sentimentos de
seus alunos em relação à disciplina que atua, a fim de que possa desenvolver
práticas educativas que considerem o aluno como um ser global, desenvolvendo
estratégias que tragam à tona um conjunto de valores que orientem as escolhas do
mesmo, tornando-o autônomo, não apenas no que se refere ao conteúdo, mas
também em relação à própria vida, pois de acordo com Piaget (1991) o
desenvolvimento intelectual se pauta em dois componentes: um cognitivo e outro
afetivo.
Acredita-se, que o professor pode despertar nos alunos atitude positiva ou
negativa, refletida pelo ambiente estabelecido na classe. Tanto as atitudes como o
ambiente em sala de aula poderá favorecer ou desfavorecer a aprendizagem,
colaborando para gerar aversão ou gosto pela disciplina, influenciando também o
desempenho na mesma.
O presente trabalho tem por finalidade buscar elementos que permitem
entender as razões por que os alunos têm alcançado resultados insatisfatórios no
estudo da matemática escolar.
Pretende-se apresentar e discutir diversos aspectos da problemática do
ensino da matemática. O problema será analisado a partir da realidade encontrada
na Instituição escolar.
A preocupação com o ensino da Matemática é um assunto que vem sendo
discutido há muito tempo, tentando encontrar soluções para o mesmo. O ensino
tradicional da didática da Matemática tem a preocupação apenas em transmitir os
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conteúdos básicos que devem ser memorizados não se preocupando com as
habilidades que podem ser desenvolvidas de maneira que o aluno desenvolva o
pensamento lógico para a resolução de problemas avaliando o resultado de sua
própria ação.
Muitas vezes o professor ensina coisas que podem ter sido interessantes e
úteis numa determinada época, mas que hoje se ministrada estão totalmente
desvinculada do cotidiano das crianças.
O ensino da matemática, muitas vezes continua sendo ministrado de maneira
obsoleta, inútil e desinteressante por isso tem sido marcado por constantes
problemas como: excesso de reprovação falta de interesse e aversão à disciplina, se
deparando como terror dos alunos.
Nessa perspectiva de ensino e aprendizagem para se obter resultado positivo,
quanto mais as crianças tiverem oportunidade de realizar experiências concretas,
vivenciando dinamicamente os conteúdos que lhe forem propostos, respondendo
positivamente ao mundo que o cerca, estarão interiorizando os conceitos e os
significados envolvidos na linguagem da matemática de forma mais abrangente
possível.
Dos conceitos teóricos à prática educativa dos professores, há um longo
caminho a percorrer, adentrar num campo sumamente problemático, infestado de
incertezas, requer uma análise comparativa de propostas didáticas apoiadas em
diferentes correntes de ensino em termos de alcances e limitações de modelos
teóricos, podendo assim analisa e melhorar a própria prática.
Reorganizar os sentidos dados à Matemática deveria ser papel do educador,
pois é na escola que estes sentidos se manifestam, prejudicando a relação de
ensinar e aprender a disciplina.
Este trabalho quanto aos procedimentos será bibliográfica que é desenvolvida
a partir de material já elaborada, constituído principalmente de livros e artigos
científicos, levantamentos, pois se caracteriza pela interrogação direta das pessoas
cujo comportamento se deseja conhecerem. Procede-se a solicitação de informação
a um grupo significativo de pessoas acerca de problema estudado para, em seguida,
mediante análise quantitativa obterem-se as conclusões correspondentes aos dados
coletados.
Quando ao método de abordagem essa pesquisa será realizada pelo método
hipotético dedutivo que se inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos
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acerca da qual formula hipótese e, pelo processo de dedutiva, testa predição da
ocorrência de fenômeno abrangida pela hipótese.
No método do procedimento essa pesquisa usará o histórico que consiste em
investigar acontecimentos, processos e instituição do passado para verificar a sua
influencia na sociedade de hoje, comparativo é usado tanto para comparação de
grupos no presente no passado ou entre os existentes e os do passado ou entre
sociedades de iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento e estatístico que
significa redução de fenômenos sociológicos, políticos, econômicos a termos
quantitativos e a manipulação estatística que permite comprovar as relações dos
fenômenos entre si, e obter generalizações sobre a natureza, coerência ou
significado.
DESENVOLVIMENTO
O aluno, trás um discurso pré-construído sofrendo com isso as conseqüências
dos seus efeitos.
Os professores da disciplina identificam na voz do aluno que ela é
considerada chata e misteriosa, que assusta e causa pavor, e por conseqüência, o
aluno sente medo da sua dificuldade e vergonha por não aprendê-la. Como
resultado de tantos sentimentos ruins que esta disciplina proporciona ao aluno,
somado ao bloqueio em não dominar sua linguagem e não ter acesso ao seu
conhecimento vem o sentimento de ódio pela matemática. Ódio, porque ela é difícil.
Mudar estes sentidos dados à Matemática deveria ser papel do educador,
pois é na escola que estes sentidos se manifestam, prejudicando a relação de
ensinar e aprender a disciplina. Portanto, a escola é o lugar propício para que faça a
desconstrução deste sentido de dificuldade, pois é preciso desmistificar esta relação
que é significativa entre os efeitos deste discurso pré-construído e a aprendizagem.
Quando o processo de aprendizagem não for bem aplicado, desenvolvido
pode gerar nos alunos efeitos desagradáveis, desde uma ojeriza e até mesmo
aversão à disciplina causando problemas inclusive no seu desenvolvimento
psicológico e até mesmo na sua vida profissional.
Uma das causas da ojeriza dos alunos pela matemática pode ser devido à
falta de interação do professor com a sala, às vezes a sua linguagem não seja
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adequada ao processo de ensino aprendizagem da matemática O diálogo na classe
capacita os alunos falarem de modo significativo, conhecer suas experiências,
testarem novas idéias, conhecerem o que eles realmente sabem e o que mais
precisam aprender.
A relação entre o educando e o educador, são muito importante no processo
do ensino e aprendizagem da matemática, o papel do professor na construção do
conhecimento contribui para desenvolver no educando a capacidade de um
autonomia de ação e reflexão.
Ser capaz de diferenciar os objetos matemáticos de suas representações,
compreender as condições nas quais uma representação funciona como
tal, identificar nos procedimentos e representações que os alunos usam
maneiras distintas de tratar e de conhecer os objetos e suas
representações e dispor de conhecimentos didáticos para gerir um ensino
que os faça evoluir são considerados saberes necessários para realizar
uma gestão da classe favorável à construção do sentido dos
conhecimentos por parte dos alunos. (PANIZZA, 2006, p.10)
Infelizmente o processo de aprendizagem nem sempre tem resultados
positivos, às vezes causam a aversão à matemática, bloqueando os raciocínios
lógicos, causando dificuldade no entendimento da matéria, inclusive no seu
desenvolvimento psicológico, cria-se um bloqueio mental não deixando que seja
natural o processo de aprendizagem, causando vários sentimentos na hora da
execução da atividade.
Há necessidade de despertar o aluno para a indispensável mudança que
deve ocorrer, precisam ser ajudados a construir um sentido para o estudo, passando
pela tríplice articulação: compreender o mundo em que vive, usufruir as conquistas
histórico-culturais e colocar este conhecimento a serviço da construção de uma
realidade melhor. Esta tarefa não é absolutamente fácil no atual contexto.
A auto-imagem diante das matemáticas, e, mais geralmente, diante do
saber e da escola, diante do mundo adulto e do futuro é um assunto
terrivelmente sério... O assunto é psicológico, muito profundamente e
cultural, porque o que é cultura senão a capacidade de nos situarmos como
autônomos, ativos e criadores no mundo que nos rodeia? Esse assunto
também é social e político. (PARRA, 2006, p. 14).
A aquisição de conhecimento e da aprendizagem da matemática passa por
uma nova dimensão da prática escolar que hoje vem tendo um grande interesse
entre os estudiosos.
Fazer das aulas de matemática algo divertido, empolgante, estimulando a
autonomia das crianças, mudando o papel do professor de autoridade onisciente
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para aquele que pede sugestões, tirando o foco de si mesma como figura principal.
Piaget chamou de “descentralização”, desafiando o professor a pensar sob a ótica
da criança. Deve haver uma verdadeira metamorfose no processo da aprendizagem
da matemática, para que as aulas sejam empolgantes.
As crianças, desde cedo, estão dentro de um universo em que os
conhecimentos matemáticos são partes integrantes de sua vida. É preciso que o
professor seja capaz de propiciar oportunidades e contextos em diferentes
momentos, para que a linguagem matemática seja eficaz. Uma educação que leve o
aluno a compreender o que faz e o que acontece no mundo.
Há uma constatação de que a matemática já aparece na vida da criança
desde que ela começa a perceber o mundo à sua volta; ela analisa seus brinquedos,
compara-os, separa-os em grupos e mesmo começa a identificar suas formas, cores
e tamanhos. Quando ela ingressa na escola, a professora deve ter o máximo de
cuidado em explorar o seu potencial, as suas experiências a fim de que a
Matemática seja assimilada de uma maneira prazerosa e não tomar aversão por
esta disciplina.
Os pilares de aprender a conhecer, fazer, ser e conviver aponta para o
diálogo entre as duas dimensões: da teoria a prática. É necessário que o professor
se perceba construtor da Educação presente no discurso e nas suas intenções.
Bons professores ensinam seus alunos a explorar o mundo em que estão,
do imenso espaço ao pequeno átomo. Professores fascinantes ensinam os
alunos a explorar o mundo que são, o seu próprio ser. Sua educação
segue as notas da emoção. (CURY, 2003, p.66)
Aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver são alicerces que são
construídos a partir da resignificação da escola enquanto espaço de refletividade.
Há diversos caminhos possíveis de se trilhar quando se deseja organizar na
escola uma proposta com as preocupações até aqui esboçadas.
É importante propor atividades nas quais os alunos sintam-se capazes de
vencer as dificuldades com as quais se defrontam e possam ter iniciativa de
começar a desenvolvê-las de modo independente, permitindo que percebam seu
progresso e sintam-se estimulados a participar ativamente. Esse processo exige que
as atividades contemplem oportunidades dos educandos aplicarem sua capacidade
de raciocínio e justifiquem os próprios pensamentos durante a busca por resolver as
questões que se apresentam.
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Os alunos mesmo sem conhecer a disciplina, mostram certa resistência,
devido a crenças e convenções sociais e culturais. Impedindo de reconhecerem a
matemática como parte integrante de suas vidas, sabendo que a matemática é um
instrumento necessário para diversas áreas do conhecimento, procura-se buscar
entender e superar essas concepções errôneas de modo a conduzir a uma ruptura
através de postura didática por meio de um trabalho contextualizado, comunicativo e
interdisciplinar.
Pesquisas recentes afirmam que, em todos os níveis, os estudantes devem
aprender a se comunicar matematicamente, que os professores devem
estimular o espírito de questionamento e levar os seus alunos a pensar a
comunicar idéias. (SMOLE, 2008, p.112).
Os avanços nas pesquisas sobre o desenvolvimento e aprendizagem da
matemática, vêm permitindo a descoberta de novos caminhos no trabalho que
incidem no desenvolvimento de estruturas do pensamento lógico-matemático se o
educador não interagir com a sala, e não se sentir motivado para que ocorram essas
mudanças dentro dela por primeiro, não facilitará para que ocorra a diminuição da
crença de que a matemática é chata.
[...] o ensino de Matemática prestará sua contribuição, à medida que forem
exploradas metodologias que priorizem a criação de estratégias, a
comprovação, a justificativa, a argumentação, o espírito crítico, e
favoreçam a criatividade, o trabalho coletivo, a iniciativa pessoal e a
autonomia advinda do desenvolvimento da confiança na própria
capacidade de conhecer e enfrentar desafios (BRASIL, 2000, p. 31).
Para que a aprendizagem ocorra, devem ser significativa e relevante, através
da compreensão de significados, de vivências pessoais, experiências anteriores,
dando possibilidade ao aluno para que ele possa organizar, explorar e esclarecer
seus pensamentos.
O modelo tradicionalmente usado na escola consiste na apresentação de
conceitos, seguidos da exemplificação e dos exercícios de fixação. É assim que em
geral se ensina matemática.
A metodologia seria adequada se aprender fosse sinônimo de memorizar, de
repetir, de reproduzir. Se gasta muito tempo, na escola, aplicando fórmulas e
efetuando cálculos, dedica-se pouco ou quase nenhum tempo para pensar sobre o
significado dos mesmos!
O que é mais importante afinal, saber a fórmula que calcula a área ou pensar
matematicamente, fazendo estimativas, compreendendo o significado dos números,
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quando relacionados a diferentes dimensões de medida? Parece que as escolas
estão ainda muito preocupadas em transmitir informações do que em trabalhar com
o conhecimento.
Enquanto o trabalho com a matemática continuar privilegiando o ensino de
fórmulas e de técnicas que serão usados posteriormente para resolver os
exercícios propostos, a escola não passará de uma instituição transmissora
de informações. (STAREPRAVO, 2004 p.19)
É possível modificar esse quadro, o primeiro passo consiste na modificação
do modelo usado tradicionalmente para se ensinar matemática. Embora os
professores tivessem como modelo enquanto estudantes de uma matemática
mecanicista onde se constituía como “bicho papão”, é necessário que haja uma
transformação no pensar matemático, um novo olhar no processo ensino
aprendizagem da disciplina, onde requer do professor uma nova postura.
A pesquisa de um novo campo no ensino da matemática requer uma
mudança de mentalidade para
que o terreno seja preparado para um comum
acordo por meio do diálogo aberto e interdisciplinar modificando a interpretação da
disciplina dada como difícil.
Faz-se urgente, então, modificar o paradigma da
informação ao conhecimento, porque não se trata mais de passar informação, mas
de considerar em quais situações os conhecimentos são adquiridos.
Outras maneiras de pensar e falar da relação entre aluno e matemática, se dá
por conta da eliminação das barreiras e preconceitos da disciplina, se abre um
âmbito totalmente inédito para os próprios educadores e alunos, no qual é possível
conciliar modalidade diversificada levando ao conhecimento, princípio básico da
aprendizagem.
Outro ponto que merece atenção é o olhar atento que o educador deve ter,
criando rede de relações sempre mais abrangentes, intensas, envolventes, com a
finalidade não apenas de transmitir conteúdos, mas de instaurar uma série de
vínculos, tendo em vista o alcance de objetivos que levem ao conhecimento.
Desta forma, quanto mais os alunos têm oportunidades de refletir
determinado assunto, falando, escrevendo ou representando, mais elas o
compreendem. Da mesma forma, a comunicação será cada vez mais acentuada,
objetiva e elaborada à medida que o aluno compreender melhor o que está
comunicando. O dialogo na sala de aula capacita os alunos a falar de modo
significativo, conhecer outras experiências, testar novas idéias, conhecer o que eles
realmente sabem e o que mais precisam aprender.
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É necessário um aprofundamento, partilha de uma proposta de ensino
aprendizagem em relação à matemática, tanto como conteúdo quanto como método,
precisam ser fortalecidos e ter uma continuidade, sobretudo na formação de
professores da disciplina, qualificá-los de modo que estes tenham uma nova
mentalidade.
Sabe-se que na lógica dos processos, cada meta atingida é somente o ponto
inicial de um caminho sucessivo. Neste sentido, é importante primar pelo diálogo,
com os professores pesquisadores que primam por uma educação mais realista.
Os atuais avanços com relação ao ensino da matemática vêm sendo
discutidos por vários educadores de renome como Kammi, Smole, Panizza, a
discussão das questões é importante, pois permite, entre outras coisas, mostrar que
elas são passiveis de mudanças.
Os princípios da pedagogia de Paulo Freire são as palavras articuladas do
pensamento crítico e a pedagogia da pergunta. É questionando que as palavras
geradoras restabelecem o tecido social da linguagem. Daí a importância da
comunicação também no processo ensino aprendizagem da matemática, a relação
do educador na mediação com o aluno é de suma importância, para que haja a
verdadeira sintonia entre teoria e prática nos conceitos matemáticos, levando ao
verdadeiro conhecimento.
CONCLUSÕES
O processo de ensino e aprendizagem da matemática vem apresentando
certa carência, restringindo apenas em transmitir informações causando certo
bloqueio cada vez mais em relação ao conhecimento matemático, pois está longe do
alcance dos alunos.
É urgente a necessidade de transformação de paradigmas criados sobre a
matemática, a começar pelos próprios educadores que mantém ainda uma
concepção abstrata, formal, mecânica na transmissão de conteúdo.
Faz-se necessário à mudança de mentalidade quanto ao processo de ensino
e aprendizagem da matemática para os alunos, a começar pela grade curricular da
disciplina. Quanto mais próxima da realidade do educando mais apropriação do
conhecimento haverá.
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Há diversos caminhos possíveis de se trilhar, com propostas pedagógicas
interessantíssimas, onde a matemática passa a ser uma das disciplinas mais
atraente, basta aderirmos a elas.
Assim, pode-se concluir que, de maneira geral, o ensino e aprendizagem da
matemática devem ser iniciados na Educação Infantil, trabalhando rigorosamente de
forma lúdica, aproveitando as experiências que a criança traz de casa e procurando
incentivá-la para os cálculos matemáticos.
Romper com as barreiras e tabus criadas de geração em geração sobre a
matemática é um desafio que deixamos a todos os educadores apaixonados pela
disciplina.
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TEACHING AND LEARNING OF MATHEMATICS: WHY AVERSION ABOUT
DISCIPLINE?
ABSTRACT
This study aims to find elements that explain the reasons why the student has
achieved poor results in the study of mathematics education. The aim of the research
will examine the possible causes of difficulties in the appropriation of mathematical
knowledge; The research methodology is literature, from those already established,
consisting mostly of books and papers, surveys. Through quantitative analysis of the
findings related to the data collected will be made qualitative analysis. The method of
approach to research will be performed by the method of hypothesis testing about
which formulates hypothesis and, by deductive process. The survey does not present
results to be in progress. It is concluded so far that one of the causes of students'
dislike for mathematics may be due to the lack of interaction with the classroom
teacher, sometimes his language is not appropriate for the teaching of mathematics
learning.
Keyword: Teaching learning. Methodology. Paradigms. Preconceptions.
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REFERÊNCIAS
BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros
Nacionais Matemática. V. 3, 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
Curriculares
PANIZZA, M. Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais:
análise e propostas. Porto Alegre, Artmed, 2006.
SMOLE, K. S.; DINIZ,. M. I. Ler, escrever e resolver problemas: habilidades
básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.
SMOLE,K.S. Escola para crianças de 4 a 6 anos. Brasília: Cisbrasil,2008.
STAREPRAVO, A.R. et al O que a Avaliação de Matemática tem revelado aos
Professores: Conhecimentos Construídos ou Informações Acumuladas? Congresso
Internacional sobre Avaliação na Educação. Curitiba-Paraná. Futuro Congresso e
Eventos Ltda, 2004.
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Autora:
Érika Kazue Okuma – Graduando em Pedagogia
[email protected] – fone: (14)3522 6244
Orientador:
Prof.Ms. Fatima Eliana Frigatto Bozzo – Mestre
[email protected] – Fone: (14) 35232784
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ENSINO E A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA