REGIME MILITAR NO BRASIL
1964 – 1985
Humberto de Alencar Castelo Branco
Arthur da Costa e Silva
Emílio Garrastazu Médici
Ernesto Geisel
João Batista Figueiredo
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GOLPE MILITAR
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Queda de João Goulart : 31 de março de 1964
Destruição dos prédios da UNE e do jornal Última
Hora
Criação de Atos Institucionais: medidas com força de
lei, impostas pelo governo
AI- 1: decretado estado de sítio, cassado o direito
político dos cidadãos.
Novo presidente: Humberto de Alencar Castelo
Branco
Presidente eleito pelo Congresso sob pressão dos
militares.
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GOVERNO DE CASTELO
BRANCO
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1964- 1967
Reconhecido de imediato pelos Estados Unidos
Rompeu relações diplomáticas com Cuba
Seguia a Doutrina de Segurança Nacional: combate ao comunismo
e segurança do país
Perderam direitos políticos e foram cassados: líderes sindicais,
estudantes, intelectuais, funcionários públicos e integrantes de
partidos políticos
“subversivos”
Criado o Serviço Nacional de Segurança: SNI, dirigido pelo General
Golberi de Couto e Silva.
Decretado o AI- 2: eleições indiretas para presidente, fim dos
partidos políticos e a criação da ARENA (governo) e MDB (oposição
–limitada e controlada).
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Criação do bipartidarismo: fachada democrática
Criação do AI-3: eleições indiretas para governadores. O presidente
escolhia o governador e este escolhia o prefeito.
Povo sem direito de escolher seus representantes
Lei da Imprensa: censura aos jornais e revistas
Constituição de 1967: maior poder ao presidente, sem direito as
greves
NA ECONOMIA:
Queda dos salários, aumento da inflação, mais impostos
Fim da estabilidade no emprego
Criação do FGTS
Empréstimos no estrangeiro: EUA
Facilidades para instalação de multinacionais
Permissão para remessa de lucros para o exterior
Economia volta a crescer: sacrifício do trabalhador
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GOVERNO DE COSTA E SILVA
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1967 – 1969
Manifestações populares contra o regime
Crescimento do movimento estudantil
Passeata dos Cem Mil – RJ
Prisão de 700 estudantes: Congresso da
UNE
Greves e prisões de operários
Criação do AI- 5: mais radical e opressor
dos atos da ditadura.
Ditadura declarada: fechamento do
Congresso, mandatos cassados, prisão de
exílio de milhares de opositores ao governo.
Afastado por motivos de doença.
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PASSEATA DOS CEM MIL
E O AI-5
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GOVERNO DE MÉDICI
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1969 -1974
Mais repressivo da história
Universidades invadidas
Professores, jornalistas, artistas, estudantes, religiosos e militares
contrários à ditadura eram perseguidos
Rigorosa censura aos meios de comunicação.
Órgãos de repressão foram aperfeiçoados
Grupos de oposição: luta armada
assaltos a bancos, sequestros
Ex-deputado Carlos Marighella: agia na cidade
mortos pela
Ex-capitão Carlos Lamarca: agia no campo
ditadura
Órgãos de repressão: uso da tortura
Uso constante da propaganda: “Brasil: ame ou deixe-o”
Brasil: tri-campeão mundial de futebol.
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MILAGRE ECONÔMICO
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Economia: altas taxas de crescimento anual
Inflação baixa
Causas: empréstimos externos;
investimentos estrangeiros
expansão industrial
aumento das exportações agrícolas e industriais
Delfim Neto: ministro da Fazenda
economia baseada no
endividamento externo e na diminuição real dos salários
Aumento das diferenças sociais: concentração de renda
1973: crise do “milagre econômico”
Final: aumento da dívida externa
décima potência capitalista
últimos lugares em relação a concentração de renda,
mortalidade infantil, acesso á saúde, educação e lazer.
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GOVERNO GEISEL
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1974 – 1979
Favorável a abertura política: lenta, gradual e segura
Queria o apoio da imprensa e da sociedade.
Suspendeu a censura do jornal O Estado de São Paulo
Permitiu propaganda eleitoral entre deputados e senadores da ARENA e
MDB.
Vitória do MDB
Militares da “linha dura” alegaram apoio dos comunistas
Começa a perseguição aos simpatizantes do Partido Comunista
Morte de Wladimir Herzog: jornalista de renome no meio
Manifestação de protesto na Catedral da Sé: USP, OAB, CNBB, cerca
de 8 mil pessoas.
Retrocesso no processo de abertura política: fechamento do Congresso
e Pacote de Abril
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ECONOMIA
Lançou o 2º PND: queria atingir
altas taxas de desenvolvimento
econômico
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Fim dos Atos Institucionais
Consolidação da abertura
Substituição gradual: gasolina
por álcool
Construção de hidrelétricas:
Itaipu, Tucuruí, Sobradinho
Acordo para a instalação de
usinas nucleares: Alemanha
Empréstimos no estrangeiros
Aumento da inflação e da dívida
externa
O movimento estudantil volta a
aparecer publicamente
Defendem uma abertura com
anistia ampla,geral e irrestrita
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Usina de Itaipu-PR
Usina de Sobradinho- BA
Angra
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2- RJ
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GOVERNO DE JOÃO
FIGUEIREDO
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1979 – 1985
Deu continuidade ao processo de abertura
Protestos contra o regime militar
Greve dos trabalhadores das indústrias: ABCD paulista
Metalúrgicos: apoio as liberdades democráticas
Liderança do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do
Campo e Diadema: presidido por Lula
Anistia aos presos políticos e exilados
Fim do bipartidarismo e formação de novos partidos
Criação do PT: originário do sindicalismo paulista dos anos
70
Restabelecimento das eleições diretas para governador
Nas eleições para governador, o MDB venceu em
importantes estados
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Economia:
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Crise econômica devido aos empréstimos
Desaceleração do crescimento
Desemprego urbano
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Diretas Já
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Campanha para eleições diretas para presidente
PMDB: liderou o movimento pela volta imediata das eleições diretas
Emenda Dante de Oliveira: boicote por parte de Paulo Maluf.
Eleições indiretas: 1985
Paulo Maluf: candidato do regime militar
Tancredo Neves: candidato pela Frente Liberal (oposição)
Vitória de Tancredo Neves: não chegou a tomar posse pois foi
internado nas véspera da posse e morreu em 21 de abril de 1985
Com a eleição de um civil para a presidência, teve fim o período de
DITADURA MILITAR
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IMAGENS DO PERÍODO MILITAR
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O cartoon é de Carlos Latuff. A
imagem remete à morte do jornalista
Wladimir Herzog (”suicidaram” o
jornalista em 1975),
Brasil tri campeão mundial
de futebol - 1970
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CURIOSIDADES
O monumento, da
artista plástica
Cristina Pozobon,
possui painéis com
as fotos de
estudantes mortos
na época da
ditadura e a lista
com os nomes dos
estudantes presos
durante o Congresso
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DIRETAS JÁ
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POSSE E MORTE DE
TANCREDO NEVES
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