A ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE EM ÁREAS ENDÊMICAS PARA MALÁRIA NA REGIÃO DA AMAZÔNIA LEGALBRASIL Dissertação de Mestrado Aluna: Ana Cristina Soares Ferreira Orientadora:Dra. Mônica Rodrigues Campos Co-orientadora: Dra. Claudia Garcia Serpa Osorio de Castro ABRIL, 2008 INTRODUÇÃO AB na Amazônia Legal Atenção Básica em áreas endêmicas para malária há a ampliação da rede de Atenção Básica para auxiliar no controle integrado da malária conforme sugere a SVS1 na região? Características da Atenção Básica o que os usuários do sistema de saúde portadores de malária informam em relação a algumas dimensões essenciais da AB2 ? Justificativa Na região amazônica, além das necessidades comuns à AB, há grande demanda por ações de constante vigilância epidemiológica da malária e de assistência a grande número de portadores desta endemia pelos serviços de saúde. 1- Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.. Situação Epidemiológica da Malária no Brasil. http : // 200 .214 .130 .38/ portal /arquivos /pdf/folder_ malaria_ 2007_web.pdf (acessado em 01/jul/2007). 2-Starfield B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Unesco Brasil, Ministério da Saúde; 2002. A MALÁRIA OMS: 350 milhões de novos casos da doença, quase 2 milhões morte/ano (principalmente na África Subsaariana)3 A Amazônia Legal: 99% dos casos do Brasil4 . Em 2002 este país era responsável por 53,6%; dos casos notificados nas américas5 Maioria em áreas rurais, mas também periferias áreas urbanas Vetor / parasito / diagnóstico / grupos de risco 3-World Heath Organization. The global malaria situation: current tools for prevention & control 2002. 55th. World Health Assembly. Global Fund to Fight AIDS, Tuberculosis & Malaria, WHO document no. 55 Available at: http://www.who.int/gb/ebwha/pdf_files/WHA55/ea55id6.pdf. (Acessado em 31/Ago/2006). 4-Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.. Situação Epidemiológica da Malária no Brasil. http : // 200 .214 .130 .38/ portal /arquivos /pdf/folder_ malaria_ 2007_web.pdf (acessado em 01/jul/2007). 5--Ministério da Saúde. Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília: 2003. AVALIAÇÃO DA AB Tipos de avaliação: estudos de casos, grandes pesquisas em vários municípios, serviço específico, análises históricas Poucas pesquisas relacionadas com avaliação organizacional ou desempenho da Atenção Básica6 Avaliação das dimensões da AB: Almeida e Macinko6; Ibañez7, Elias et al8. Pacto de Indicadores da AB 6-Almeida C, Macinko J. Validação de uma metodologia de avaliação rápida das características organizacionais e do desempenho dos serviços de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) em nível local. Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde; 2006 7-Ibañez N, Rocha J S Y, Castro P C, et al. Avaliação do desempenho da atenção básica no Estado de São Paulo. Ciência e saúde coletiva 2006: vol.11 n.3 Elias P E, Ferreira C W, Alves M C G , Cohn A, Kishima V, Júnio A E, et al. Atenção Básica em Saúde: comparação entre PSF e UBS por estrato de exclusão social no município de São Paulo. Ciência e saúde coletiva 2006;11: (3): 633-641. 9- Ministério da Saúde. Datasus. Indicadores do Pacto de Atenção Básica. http:// tabnet.datasus. gov.br /cgi/deftohtm.exe?siab /pacto2006/ pacbr.def. (Acessado em 10 de Jun de 2006) 8- DIMENSÕES DA AB (Starfield,2002) Atributos da atenção primária (Starfield , 2002) - acesso e porta de entrada – 1º contato c/ sistema A lei 8080/90: princípio da universalidade de acesso e conceito AB do MS - atenção voltada p/ a comunidade “(...)ações de caráter individual e coletivo (...)” Tanser e Starfield, Pandhi & Saultz, Nutting et al : vínculo / continuidade interpessoal do cuidado Calnan: fragmentação, problemas de comunicação e cooperação / integração Atenção Primária e Atenção Secundária; sistema de gatekeeping -Lei no. 8080. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e dá outras providências. Diário Oficial da União1990; 19 de set. -Tanser, F. Methodology for optimising location of new primary health care facilities in rural communities: a case study in KwaZulu-Natal, South Africa. J Epidemiol Community Health 2006; 60 (10):846-850. -Pandhi N, Saultz JW. Patients’ Perceptions of Interpersonal Continuity of Care. J Am Board Fam Med 2006; 19: 390 –397. -Nutting P A, Goodwin MA , Flocke SA, Zyzanski SJ, Stange KC. Continuity of Primary Care:To Whom Does It Matter and When? Annals of Family Medicine 2003; 1(3):149-155 -Calnan M, Hutten J, Hrvoje T. The challenge of coordination: the hole of primary care professionals in promoting integration across the interface. In: Saltman R; Rico A, Boerma WGW, editors. Primary Care in the Driver´s Seat. Organizational reform in European primary care, chapter five. European Observatory on Health Systems and Policies. Open University Press, 2005. AB e Malária Discussão reforma dos sistemas desde 1987 Grarcéz, 1985: A experiência da Costa Rica na Integração Programas de Combate à Malária e Atenção Básica. Integração desde o nível central. Dias , 1986: doença de Chagas -Organização Mundial da Saúde. Primary health care in practice. World Health Forum 1987; 8(1):56-66. -Garcez J. Colaboraçäo entre os serviços primários de saúde e a campanha de erradicaçäo da malária de Costa Rica.Rev. bras. malariol. doencas trop 1985; 37(supl):167-70. -Dias, JCP. Integração das Ações de Controle das Endemias com Rede Básica de Saúde: Doença de Chagas. Rev. bras. malariol. doenças trop 1986; 38:77-85 OBJETIVOS Geral Verificar características da Atenção Básica em municípios de regiões endêmicas para a malária na perspectiva dos usuários do sistema Específicos Identificar se os pacientes portadores de malária têm acesso aos serviços da atenção básica utilizando a UBS como “porta de entrada”. Identificar se os pacientes da comunidade estão vinculados à UBS e aos profissionais de saúde. Identificar se há articulação entre os diferentes níveis de complexidade. Identificar se há ações dos profissionais de saúde voltadas para a família e para a comunidade. Materiais e Métodos Projeto “Mafalda” Inquérito transversal e pesquisa em banco de dados Amostra Municípios “Modelo de Avaliação para Assistência Farmacêutica em Endemias Focais Na Amazônia Legal, Brasil: Prescrição,Dispensação e Adesão ao tratamento de Malária não complicada por P. Vivax e P. Falciparum em Municípios de alto risco” – projeto Mafalda,. CNPQ – processo Nº 402822/2005-6; 2006. MANAUS E PRESIDENTE FIGUEIREDO CRUZEIRO DO SUL E RODRIGUES ALVES PORTO VELHO E ARIQUEMES INDICADORES DIMENSÕES INDICADORES Proporção Acesso de pacientes que utiliza a UBS como "porta de entrada" Proporção de pacientes que utiliza a UBS territorializada Proporção da pacientes que refere ser coberta pelo PSF Proporção da pacientes que obtém o tratamento medicamentoso completo Proporção Vínculo Referência e contrareferência de pacientes que possui prontuário na UBS Proporção de pacientes que é assistido pelo mesmos profissionais Proporção de pacientes que teve consulta de retorno agendada Proporção de pacientes que procurou a UBS por outro motivo diferente da malária no último ano Proporção de pacientes que relata que durante a consulta na UBS há tempo para sanar dúvidas •Proporção de pacientes que informa que o profissional fez anotações em prontuário médico •Proporção de pacientes que é encaminhado ao especialista pela UBS com relatório médico Proporção de pacientes que consulta com especialista e retorna à UBS com relatório médico sobre sua doença Proporção Abordagem comunitária de pacientes que recebe visita domiciliar Proporção de pacientes que relata que durante a consulta os profissionais perguntam sobre as condições de vida Proporção de pacientes que acha que os profissionais sabem sobre problemas de saúde mais importantes da comunidade Proporção de pacientes que acha que os profissionais da UBS trabalham com outras organizações da comunidade Proporção de pacientes que participou de alguma atividade educativa sobre prevenção da malária ESTUDO PILOTO Tucuruí-PA. Dificuldade de localização de endereços e de encontrar os pacientes no domicílio Antes do piloto: treinamento de entrevistadores e aprovação do CEP DELIMITAÇÕES DO ESTUDO Não abrangeu áreas de distância maior que 50km Pacientes portadores de malária Excluídas gestantes e pacientes abaixo de 15 anos Não incluído inquérito gestores e profissionais da AB. Não foram abordadas todas as dimensões da AB. RESULTADOS INDICADORES DO PACTO DA ATENÇÃO BÁSICA Indicadores que regulam relações PACTO e Governo Federal – PAB variável Série histórica 2001 a 2006 INDICADORES DO PACTO DA ATENÇÃO BÁSICA TABELA 1: INDICADORES DO PACTO NOS MUNICÍOS DO ESTUDO. Brasil,2006 Indicadores Razão entre exames citopatológicos cérvico-vaginais em mulheres de 25 a 59 anos e a população feminina nesta faixa etária Média anual de consultas médicas por habitante nas especialidades básicas Proporção de nascidos vivos de mães com 4 ou mais consultas de pré-natal 2001 0,93 29,89 - 70,6 2002 0,83 24,42 0,20 69,4 2003 0,63 52,40 0,09 67,5 2004 0,80 48,15 0,24 58,6 2005 0,76 68,84 0,13 61,4 2006 0,54 - 0,13 59,8 2001 0,78 11,6 - 33,2 2002 0,82 21,0 0,24 32,8 2003 0,89 23,8 0,11 37,3 2004 1,02 25,0 0,22 39,0 2005 0,95 27,3 0,19 48,5 2006 0,09 - 0,14 48,4 2001 1,46 83,2 - 21,2 2002 1,46 84,0 0,24 40,1 Série Histórica /Tendência Muncípio Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família Tendência esperada Cruzeiro do Sul-AC Rodrigues Alves-AC Manaus-AM INDICADORES DO PACTO DA ATENÇÃO BÁSICA TABELA 1: INDICADORES DO PACTO NOS MUNICÍOS DO ESTUDO. Brasil,2006 (CONT.) Indicadores Série Histórica /Tendência Muncípio Razão entre exames citopatológicos cérvico-vaginais em mulheres de 25 a 59 anos e a população feminina nesta faixa etária Média anual de consultas médicas por habitante nas especialidades básicas Proporção de nascidos vivos de mães com 4 ou mais consultas de prénatal 1,80 60,6 - 27,6 2,70 63,6 0,23 37,6 2,14 76,5 0,18 46,4 1,57 78,4 0,14 48,6 1,79 81,0 0,24 57,4 1,95 - 0,17 63,9 0,99 77,9 - 9,0 0,82 78,0 0,18 11,0 0,80 79,5 0,14 10,4 0,86 76,8 0,11 8,5 0,58 73,3 0,11 10,4 0,92 - 0,14 14,8 1,26 72,9 - 17,7 1,26 73,8 0,17 18,7 1,47 75,8 0,07 20,4 Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família Tendência esperada 2001 2002 2003 Pres. Figueiredo-AM 2004 2005 2006 2001 2002 2003 Porto Velho-RO 2004 2005 2006 2001 2002 2003 RESULTADO INDICADORES DO PACTO DA ATENÇÃO BÁSICA MUNICÍPIOS DO ESTUDO Tendência crescente cobertura PSF, exceto Cruzeiro do Sul – capacidade de gestão / desafios locais Heterogeneidade nas médias anuais de consultas médicas / hab. nas especialidades básicas, muitas vezes tendência decrescente – carência e rotatividade de médicos % de nascidos vivos de mães com 4 ou + consultas de prénatal: tendência crescente maioria municípios – sucesso políticas Razão entre exames citopatológico cérvico-vaginais em mulheres entre 25 e 59 anos e a população feminina nessa faixa etária: tendência decrescente – aumento da cobertura e prevenção PREVALÊNICA DE MALÁRIA NA REGIÃO NORTE Tabela 2: Prevalência de malária na região Norte no ano 2007 (por mil hab.). UF Pop. AC 703.432 48.245 68,6 AM 3.389.072 197.798 58,4 Gráfico 1: Prevalência de malária por UF da região Norte- 2007 (por mil hab.) hab) Prevalência (IPA) por mil hab Total Positivos 80 69 636.654 16.795 26,4 PA 7.249.160 73.561 10,1 60 RO 1.590.001 73.484 46,2 RR 415.281 13.437 32,4 TO 1.358.922 49 0,0 NORTE 15.342.522 423.369 27,6 Fonte: SIVEP-Malaria, 2008 Prevalência (por mil) AP . 58 46 40 32 28 26 20 10 • MAIOR PREVALÊNCIA ACRE, AMAZONAS E RONDÔNIA •MÉDIA REGIÃO NORTE = 28 CASOS POR MIL HAB 0 0 AC AM Fonte: SIVEP-Malaria, 2008 AP PA RO RR TO Reg NO PREVALÊNCIA DE MALÁRIA NOS MUNICÍPIOS DO ESTUDO Tabela 3: Prevalência de malária nos municípios do estudo- 2007 (por mil hab.) Município População Total Positivos GRÁFICO 3: Prevalência de malária por município do estudo,2007 (por mil hab.) Prevalência (IPA) por mil hab. 800 88.799 3615 41 700 P. VELHO 371448 33022 89 600 CRUZ. SUL 89095 28322 318 R. ALVEZ 10181 7707 757 PRES.FIGU. TOTAL 1731993 49833 29 25912 4311 166 2317428 126810 233 Fonte: SIVEP-Malaria, 2008 • A PREVALÊNCIA DE MALÁRIA EM RODRIGUES ALVES-AC FOI A MAIS ELEVADA = 757 POR MIL HABITANTES • MANAUS E PORTO VELHO (CAPITAIS) APRESENTARAM AS MENORES PREVALÊNCIAS DENTRE MUNICÍPIOS DO ESTUDO Prevalência (por mil) MANAUS a ARIQUEME S 757 500 400 318 300 166 200 89 100 41 29 0 ARIQUEMES P. VELHO Fonte: SISMAL, 2008. CRUZ. SUL R. ALVEZ MANAUS PRES.FIGU. COBERTURA PSF REGIÃO NORTE Gráfico 2: Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família na região Norte (% Pop Cober PSF) - Brasil 2006 78,5 80 • MÉDIA DA REGIÃO (48,55) ACIMA DA MÉDIA NACIONAL 70,1 70 60 50 • MAIORES COBERTURAS NO TOCANTINS, RORAIMA, ACRE, AMAZONAS •MENOR COBERTURA PARÁ (27%) % 48,5 51,5 44,0 41,1 40,9 40 27,0 30 30,6 20 10 0 Brasil Norte Fonte: DATASUS/SIAB, 2008 AC AM AP PA RO RR TO • PRESIDENTE FIGUEIREDO-AM APRESENTOU A MAIOR COBERTURA (63,8%) • MÉDIA DA REGIÃO N (45,1%) PRÓXIMA À NACIONAL 80 63,8 59,8 60 51,7 48,5 48,8 44,0 % • AS CAPITAIS MANAUS E PORTO VELHO APRESENTARAM AS MENORES COBERTURAS Gráfico 4: Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família nos municípios do estudo (% pop cober PSF) - Brasil 2006 40 32 20 14,8 0 A BR SIL AC M - RO -AM -RO -AC ULRTE HO ES DO S-A L S E O U M VES E R N A E O I L V U N E D A O . IQ MA R. IG U RT UZ AR P.F PO CR Fonte: DATASUS/SIAB, 2008 Gráfico 05: Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família ou PACS referida pelos pacientes (% pop cober PSF) - 2007 •A COBERTURA REFERIDA PELOS PACIENTES TAMBÉM FOI MENOR NAS CAPITAIS MANAUS E PORTO VELHO • E MAIS ELEVADA EM PRESIDENTE FIGUEIREDO 100 91,3 80 60 50,0 % 50,0 39,1 40 20 28,2 9,4 0 -A - AM do us e a r i n ue Ma Fig . s Pr e M rt Po o elh V o -RO Fonte: Projeto MAFALDA,2007 q Ari RO esm ue C uloS d o e ir ruz AC R es gu i r od C s-A e v Al Proporção dos locais onde a população procura atendimento quando adoece nos municípios do estudo, 2007. 2,6% 8,6% 0,0% 1,1% Trata-se em casa 23,5% UBS Hospital público 24,3% Plano saúde Pago próprio bolso 39,9% Farmácia Outros • A maioria procura a UBS •Em seguida o hospital e tratam-se em casa • Nenhum paciente informou pagar do próprio bolso •1,1% informou plano de saúde Fonte: Projeto MAFALDA, 2007. Tabela 09: Tempo gasto entre o deslocamento da residência à unidade de saúde para atendimento de saúde (em minutos) nos municípios do estudo, 2007. Quanto tempo gasta da residência à Unidade de Saúde (em minutos) Médi a Mediana Desv.Padr. Mínim o • Parâmetro 30 min. (Forrest e Starfield, 1996) Máximo 29 15 45,1 1 360 Quantos dias se passam entre sentir-se mal e a primeira consulta (em dias) Média Median a Desv. Padr. Mínimo Máxi mo 2,3 2 2,4 0 18 Fonte: Projeto MAFALDA, 2007. Gráfico 7: Motivos da procura por atendimento em saúde no último ano, exceto por malária, nos municípios do estudo, 2007. 5% 23% 11% • Maior procura por exames e Controle Ca uterino •Menor procura por Pré-natal parto e puerpério 14% 39% 15% % Hipertensão/diabetes Exames Imunização Acidentes Controle Ca uterino Pré-natal/parto/puerpério Fonte: Projeto MAFALDA, 2007 Gráfico 08: Proporção da população que recebeu prescrição médica na consulta nos municípios do estudo, 2007. 17,4% 82,6% Recebeu prescrição Não recebeu prescrição Gráfico 09: Proporção da população que recebeu todos os medicamentos prescritos na unidade nos municípios do estudo, 2007. Fonte: Projeto MAFALDA, 2007. 37,6% 62,4% Obteve todos medicamentos na UBS Fonte: Projeto MAFALDA, 2007. Não obteve todos medicamentos na UBS Dimensão Vínculo entre profissionais de saúde e os pacientes dos municípios do estudo, 2007. Foi agendado retorno 34% É consultado pelo mesmo médico 35% É consultado pelo mesmo enfermeiro 34% Pelo mesmo aux. de enfermagem • Os mesmos profissionais próximo à 30% • 50% recebe visita domiciliar 31% 56% Há tempo p/ sanar dúvidas Gráfico 11: Proporção dos pacientes que relata ser cadastrados no PSF ou PACS que recebe visita domiciliar nos municípios do estudo, 2007. 50% Recebe visita domiciliar Fonte: Projeto MAFALDA, 2007. 85,8 • Houve diferença significativa entre cadastrados ou não PSF/PACS para visita domiciliar a nível de 10%. (Único indicador c/ dif. sig.) 76,5 90 75 60 % 45 30 23,5 14,2 15 0 Cadastrado no PSF ou PACS Recebe visita domiciliar Não cadastrado no PSF ou PACS Não recebe visita domiciliar Fonte: Projeto MAFALDA, 2007. Gráfico 12 : Sistema de referência e contra-referência (coordenação) para atendimento especializado nos municípios do estudo, 2007. Profissional anotou em prontuário Foi encaminhado ao especialista Recebeu relatório p/ o especialista 66,5% 13,1% 41,2% Consultou com o especialista Recebeu relatório p/ o médico US Fonte: Projeto MAFALDA, 2007. 58,8% 31,6% Gráfico 13: Abordagem comunitária da saúde pelos profissionais da atenção básica nos municípios do estudo, 2007. Perguntam condições vida 29,4% Sabem problemas comunidade Trabalham organiz.comunidade 45,7% 23,2% Soube atividade prevenção malária Participou atividade prev. malária 31,0% 21,8% Fonte: Projeto MAFALDA, 2007. 78,2% dos pacientes portadores de malária nunca assistiu a atividade educativa sobre prevenção de malária na comunidade. CONCLUSÕES Fragmentação das ações e falta de integração PNAB e PNCM PSF em expansão Necessidade de qualificação da AB