Contabilidade Empresarial Prof. Dr. José Carlos Marion Nova Lei das Sociedades Anônimas www.marion.pro.br 1 Contabilidade Empresarial Vivemos o melhor momento da Contabilidade no Brasil Não mais a profissão do futuro, mas do presente O Brasil passou para o grau de investimento. Impedimento para entrada de Dólares ... Em 2007: 70 empresas abriram capital (IPO) Democracia R$ Estável Abertura Comercial Convergências para as normas internacional de Contabilidade 2 Tender para um mesmo ponto Contabilidade Empresarial Lei n°. 11.638/2007 Nova Lei Anônimas Leidas n°.Sociedades 11.638/2007 Contabilistas - 407.000 Seminários Cursos Debates Fóruns de Discussão Escritórios individuais e sociedades - 70.000 Escolas superiores de contabilidade - 1000 Sistema de Contabilidade Federal: Decreto No. 6976/10/09 3 Adoção deste sistema busca padronizar e consolidar as contas nacionais e convergir aos padrões internacionais de Contabilidade, mas levando em Contabilidade Empresarial conta os aspectos formais e conceituais da legislação vigente Necessidade de uma Lei Moderna Passado Atualmente Escrituração Contábil Contabilidade Formal Contabilidade Burocrática Gerar informações Contabilidade Fiscal • Econômica • Financeira • Física • Produtividade • Social Necessidade de uma Lei Moderna 4 Contabilidade Empresarial Fim de Um Ciclo 68 anos D. Lei 2627/40 Modelo Europeu – Olhava para os donos da empresa Não acionista Lei 6404/76 Modelo americano Adequar aos acionistas brasileiros, padrões nacional Lei 11.638/07 Contabilidade para o mundo: alcança as sociedades de grande porte: Lei No. 11.941/09 • Diversas alterações da Lei n°. 6.404/76 nestes 30 anos. • Esfera contábil – exceto a extinção da correção monetária: estagnada. • Estávamos distantes de uma contabilidade globalizada. 5 Contabilidade Empresarial Nova Lei das Sociedades Anônimas Nova Lei das Sociedades Anônimas aprovada no Congresso Nacional: Lei n°. 11.638 de 28.11.2007 • Nova realidade brasileira: extinção Leasing = Aluguel • Abertura de capitais: 2/3 de capital externo • Globalização da economia: linguagem dos negócios • Mais transparência. Extinção de Lucros Acumulados • Facilitar a interpretação por parte dos usuários: Extinção do Diferido, Resultado de Exercícios Fututros, RLP • Convergências Contábeis: IASB (IFRS):Reavaliação 6 Contabilidade Empresarial Avanços na Convergência Contábil Internacional 2006 – BACEN Instituições Financeiras: DFs Consolidadas IFRS até 2010 2005 – CFC/1.055 Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC 2001 - IASB 07/07 – CVM Normas Internacionais de Informação Financeira - IFRS A mesma meta empresas abertas Últimas Décadas EUA – US GAAP 7 Contabilidade Empresarial O CPC e a Convergência aos Padrões Internacionais de Contabilidade - IFRS Analistas Mercado de Capitais Cias. Abertas APIMEC Bolsa de Valores BOVESPA ABRASCA O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC é a principal entidade no Brasil CPC que atua na convergência ao IFRS e tem por objetivo hoje, o estudo e a Órgão de Classe Academia/ Pesquisa divulgação de princípios, normas, padrões de contabilidade e de auditoria. CFC FIPECAFI IBRACON Auditores CPC 01:Redução do valor recuperável do Ativo CPC 03: DFC CPC 02: Conversão das DFs. CPC 04: Ativos Intangíveis CPC 06: Leasing 8 Contabilidade Empresarial NOVA LEI DAS S/As PRONUNCIAMENTOS CPC HARMONIA APROVADO Nos. ASSUNTO 01 Redução ao valor recuperável de ativos 527/07 1.110/07 36 02 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis 534/08 1.120/08 21 03 Demonstração do Fluxo de Caixa 547/08 1.125/08 7 04 Ativo Intangível 553/08 1.139/08 38 05 Divulgação sobre Partes Relacionadas 560/08 1.145/08 24 06 Operações de Arrendamento Mercantil 554/08 1.141/08 17 9 CVM Delib CFC RES. IAS / IFRS 9 Contabilidade Empresarial NOVA LEI DAS S/As PRONUNCIAMENTOS CPC HARMONIA Nr ASSUNTO 07 APROVADO CVM Delib CFC/ RES IAS/ IFRS Subvenção e Assistência Governamentais 555/08 1.143/08 20 08 Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários 556/08 1.142/08 39 09 Demonstração do Valor Adicionado 557/08 1.138/08 - 10 Pagamento Baseado em Ações 562/08 1.149/09 2 11 Contratos de Seguro 563/08 1.150/09 4 10 12 Ajuste a Valor Presente 564/08 1.151/09 10 - Contabilidade Empresarial NOVA LEI DAS S/As PRONUNCIAMENTOS CPC APROVADO HARMONIA Nr ASSUNTO CVM Delib CFC / RES. IAS / IFRS 13 Adoção Inicial da Lei 11.638/07 e MP 449/08 565/08 1.152/09 - 14 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação. 566/08 1.153/09 - 15 Combinação de Negócios - - 3 16 Estoques 575/09 1.170/09 2 17 Contratos de Construção 576/09 1.171/09 11 11 20 Custos de Empréstimos 577/09 1.172/09 11 23 Contabilidade Empresarial Sociedades de Grande Porte S/A Capital Aberto + S/A Capital Fechado Empresas ou conjunto de empresas com: Devem escriturar e elaborar as demonstrações financeiras previstas na nova lei. + Empresas de Grande Porte • Ativo superior a R$ 240 milhões; ou • Receita bruta superior a R$ 300 milhões (no ano anterior). Estão sujeitas também à auditoria independente (registro na CVM). Abrange as limitadas e S/A fechadas. Para as limitadas: não há menção à obrigatoriedade de publicação. 12 Contabilidade Empresarial Sociedades de Grande Porte São ou tornaram-se limitadas, por exemplo: Bayer, Bosch, Firestone, Carrefour, Coca-Cola, Daimler-Chrysler, Dow, Eli Lilly, Ericsson, Ford Motors, Gates, General Motors, Goodyear, Honda, IBM, Intel, Johnson & Johnson, Kimberly Clark, Mangels, Microsoft, Mitsubishi, Monsanto, Motorola, Nestlé, Nortel, Pfizer, Procter & Gamble, Rhodia, Scania, Schering, Siemens, Timken, Toyota, Unilever, Volkswagen, Wal-Mart. 13 Contabilidade Empresarial As Demonstrações Básicas Lei n°. 6.404/76 Lei n°. 11.638/2007 Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras • Balanço Patrimonial • Demonstração do Resultado do Exercício • Demonstração de Lucros (Prejuízos) Acumulados Ou • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido • Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos • Notas Explicativas • Balanço Patrimonial • Demonstração do Resultado do Exercício • Demonstração de Lucros (Prejuízos) Acumulado: saldo zero Ou • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido • Demonstração dos Fluxos de Caixa (PL < R$ 2.000.000 não precisam publicar) • Demonstração do Valor Adicionado (só para companhias abertas) • Notas Explicativas 14 Contabilidade Empresarial Ativo Lei 6.404/76 Lei No. 11.638/07 MP 449/08 e Lei 11.941/09 Circulante Circulante Circulante Realizável a Longo Prazo Realizável a Longo Prazo Não Circulante Permanente Permanente • Investimentos • Imobilizado • Diferido • Investimentos • Imobilizado • Intangível • Diferido • Realizável • Investimentos • Imobilizado • Intangível 15 Contabilidade Empresarial Imobilizado – propriedade versus controle Tipicamente, nossa contabilidade foi fortemente influenciada pela visão de que ativos devem ser de propriedade da empresa. Mudanças Relevantes A visão moderna de ativos é que são recursos controlados pela empresa, capazes de gerar benefícios futuros. 16 Contabilidade Empresarial Imobilizado – uma visão mais moderna Leasing Financeiro Era contabilizado como despesa... ... agora é contabilizado como ativo da empresa Benefícios Riscos Controle Deve-se considerar os empregados da empresa como ativo? 17 Contabilidade Empresarial Recuperabilidade do Imobilizado e Intangível Ativos Imobilizado, Intangível são recursos investidos com o objetivo de geração de benefícios futuros. Portanto, seus valores devem ser recuperáveis nas operações. Nova Lei das S/A exige que periodicamente seja analisada a capacidade de recuperação desses valores, em linha com o impairment test das normas internacionais. CPC já emitiu pronunciamento técnico a esse respeito (CPC01). 18 Contabilidade Empresarial Alterações no Ativo Valorização do Ativo Intangível Até a década de 70 era privilegiado o Ativo Tangível • Marcas • Fundo de Comércio • Concessões A Lei n°. 11.638/2007 o coloca como subgrupo do Ativo Permanente 19 Contabilidade Empresarial Alterações no Ativo Parte Visível Parte facilmente relatada pela Contabilidade. Parte Invisível (Parasitas e outros problemas que podem atacar as raízes ou nutrientes, umidade, etc., que fortalecerão a árvore e seus produtos.) Troncos, galhos, folhas e frutos (parte visível). Evidências sobre a saúde da árvore. Raízes que poderão modificar a saúde da árvore em anos futuros. Parte oculta, nem sempre relatada pela Contabilidade. 20 Contabilidade Empresarial Passivo Lei 6.404/76 Lei No. 11.638/07 MP 449/08 e Lei 11.941/09 Circulante Circulante Circulante Exigível a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo Não Circulante Resultado de Exercícios Futuros Resultado de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido • Capital Social • Reserva de Capital • Reserva de Reavaliação • Reserva de Lucros • Lucros ou Prejuízos Acumulados • Exigível a Longo Prazo (Inclui lucros não realizados) Patrimônio Líquido • Capital Social • Reserva de Capital • Ajustes de Avaliação Patrimonial • Reserva de Lucros • Ações em Tesouraria • Prejuízos Acumulados Patrimônio Líquido • Capital Social • Reserva de Capital • Ajustes de Avaliação Patrimonial • Reserva de Lucros • Ações em Tesouraria • Prejuízos Acumulados 21 Contabilidade Empresarial Alterações e Adequações nas Demonstrações Financeiras Alterações no Passivo As contas de passivo sofrerão alterações no momento em que forem avaliadas a valor presente. (Assim como no Ativo) Alterações no Patrimônio Líquido • Eliminação da Reserva de Reavaliação. • Eliminação da Reserva de Capital – Prêmio na Emissão de Debêntures. • Criação da conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial. • Eliminação da conta Lucros Acumulados. 22 Contabilidade Empresarial Alterações e Adequações nas Demonstrações Financeiras A extinção da conta de reserva de reavaliação • A nova lei deu a opção às companhias de manterem os saldos existentes dessa reserva, que deverão ser realizados de acordo com as regras atuais, ou de estornarem esses saldos até o final do exercício social em que a lei entrou em vigor, ou seja, até o final do exercício de 2008. Criação da conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial • Esta conta foi criada exclusivamente para abrigar a contrapartida de determinadas avaliações de ativos e passivos a preço de mercado, especialmente a avaliação dos instrumentos financeiros e os ajustes de conversão em função da variação cambial de investimentos societários no exterior. 23 Contabilidade Empresarial Ajuste a Valor Presente de Ativos e Passivos Ajuste a Valor Presente dos Ativos e Passivos A nova Lei das S/A define que os ativos e passivos (especialmente os de longo prazo) deverão estar aos seus valores presentes. 24 Contabilidade Empresarial Exemplo de Contabilização pelo Valor Presente A empresa vende um bem a ser pago em 30 dias por R$ 100. Antes da Nova Lei • No momento da venda registra uma receita e um Contas a Receber de R$ 100. • No momento do recebimento, baixa o recebível de R$ 100 pela entrada de caixa dos mesmos R$ 100. Depois da Nova Lei • Sabendo-se que o preço a vista é de R$95, a empresa registrará no momento da venda receita de vendas de R$95 e um recebível pelo mesmo montante. A diferença de R$5 é de natureza financeira e está associada ao valor do dinheiro NO TEMPO, que ainda não foi transcorrido. • Passado o prazo concedido, a empresa registrará um acréscimo no seu recebível de R$5 e uma receita financeira nesse mesmo montante, equivalente ao efeito financeiro do tempo transcorrido em que o cliente foi financiado. 25 Contabilidade Empresarial Descrição Per.01 Per. 02 AJUSTE A VALOR PRESENTE Vendas................ 100.000 ( - ) AVP............... ( 20.000) REC. LÍQUIDA.... 80.000 (+ ) Rec. Juros.... -oLUCRO LÍQUIDO. 80.000 EXEMPLO: DUPL A RECEBER 100.000 20.000 20.000 100.000 REC DE VENDAS 100.000 Caixa / Bancos 100.000 50.000 -o-o-o20.000 20.000 V. VISTA = 80.000 C. PRAZO= 43.000 FORNECEDORES 7.000 50.000 50.000 7.000 REVERSÃO - Sem reflexo tributário - RTT AVP (Resultado) Receita Financeira 20.000 20.000 Despesa Financeira 7.000 AVP (ativo / resultado) 7.000 26 26 Contabilidade Empresarial Ajuste a Valor Presente de Ativos e Passivos Portanto, ativos e passivos deverão estar expressos aos seus valores presentes. Os efeitos financeiros serão reconhecidos ao longo do tempo, por regime de competência. Além de modificar o patrimônio da empresa, a DRE refletirá melhor a eficiência. 27 Contabilidade Empresarial ESTRUTURA PLANO DE CONTAS 1. ATIVO 1.1 1.1.1 1.1.1.01 1.1.1.01.001 1.1.1.01.002 1.1.1.02 1.1.1.03 1.1.1.04 1.1.1.05 ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Caixa Geral Caixa Matriz Caixa Filial 1 Bancos C/Movimento Créditos Estoques Despesas Antecipadas 1.2 1.2.1 1.2.2 1.2.3 1.2.4 2. 2.1 2.1.1 2.1.1.01 2.1.1.01.001 2.1.1.02 2.1.1.03 2.1.1.03 2.1.1.04 PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Dívidas Diversas Fornecedores Nacionais Fornecedor A Obrigações com o Pessoal Obrigações Fiscais Financiamentos – CP Obrigações Diversas 2.2 2.2.1 2.2.1.01 2.2.1.02 2.2.1.03 PASSIVO NÃO CIRCULANTE Dívidas de Longo Prazo Financiamentos Dívidas c/ Pessoas Ligadas Outras Obrigações 2.2.2 Resultado Exercício Futuro 2.2.2.01.001 Receita Futura 2.2.2.01.002 ( - ) Custo Futuro 2.3 ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.3.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 2.3.02 2.3.03 Investimentos 2.3.04 Imobilizado 2.3.04.01 Intangível 2.3.04.02 2.3.04.03 2.3.05 2.3.06 PATRIMÔNIO LIQUIDO Capital Social Reservas de Capital Ajuste Avaliação Patrimonial Prejuízo Acumulado Prejuízo Acumulado Lucro/Prej.Líquido Exercício Distribuição Antecipada28 Reservas de Lucros 28 Contabilidade Empresarial ( - ) Ações em Tesouraria Outras Demonstrações Demonstração do Resultado do Exercício Receita Bruta (-) Deduções Receita Líquida (-) Custos de Vendas Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais De Vendas Administrativas Financeiras Outras Receitas ou Despesas Operacionais (=) Lucro Operacional Demonstração dos Fluxos de Caixa • Indica: – A origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa (caixa + bancos + aplicações de curtíssimo prazo); – Aplicações de todo o montante que saiu em determinado período; e –Resultado do Fluxo Financeiro. • Apresenta três fluxos de caixa: – Das operações; – De financiamento; e – De investimentos. • Pode ser modelo Direto ou Indireto (obrigatório desde 1988 nos EUA) Demonstração do Valor Adicionado • Apuração do Valor Adicionado – VA • Valor Adicionado é o mesmo da economia utilizado para o cálculo do Produto Nacional Bruto – PNB ou PIB. • Valor da produção menos os consumos intermediários (compra a outras empresas) num determinado período. • Distribuição do Valor Agregado: – Salários – Acionistas – Juros – Tributos – Reinvestimentos 29 Contabilidade Empresarial RES. CFC nr. 1.138 de 21.11.08 DVA DEMONSTRAR Art. 188, II Excluir inciso III: Origens e aplicações de recursos Excluir inciso IV: saldo inicial e final de AC e PC 1. O Valor da riqueza gerada pela Cia; 2. A distribuição entre os elementos que contribuiram para a geração dessa riqueza: • Empregados; • Financiadores; Estrutura da DVA • Acionistas; • Governo; • Outros; • Parcela da riqueza não distribuída. Poderá ser elaborada e divulgada com bas nas orientações contitas no item 1.12 30 do ofício Circular CVM / SNC / SEP nr. 1, de 14.02.07, enquanto a CVM 30 não Contabilidade Empresarial emitir norma específica regulando a matéria – (art. 6º. Da Instr.CVM 469/08) DESCRIÇÃO DVA – MODELO (NBC 3.7 / 2.005) 2.010 % 2.011 % 1. Receitas (inclui os Impostos sobre vendas) 1.1 Venda de mercadorias, produtos e serviços.............. 1.2 Provisão (reversão) p/ devedores duvidosos............. 1.3 Resultados não operacionais.................................... 10.000.000 (100.000) 50.000 18.000.000 100.000 150.000 2. 2.1 2.2 2.3 2.4 Insumos adquiridos de terceiros Materiais consumidos................................................ Outros materiais e custos de produtos/serviços........ Energia, serviços 3ºs e outras despesas.................. Perda na realização de ativos................................... empregados (3.000.000) (2.000.000) (500.000) (300.000) (6.000.000) (3.500.000) (1.000.000) ( 500.000) 3. Retenções 3.1 Depreciação, amortização e exaustão...................... (350.000) (700.000) 4. VA LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE......... 3.800.000 5. 5.1 5.2 5.3 6. Valor Adicionado Recebido em Transferência Resultado de Equivalência Patrimonial..................... Receitas Financeiras (todas).................................... Receitas de Aluguéis e Royalties............................. VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR.................... 290.000 140.000 30.000 4.260.000 100 6. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7.1 Empregados (salários + encargos) + diretoria.......... 7.2 Governo (municipal, estadual e federal)................... 7.3 Financiadores (juros,aluguéis,JSPL,dividendos)...... 7.4 Lucros Retidos (prejuízo do exercício)...................... 7.5 VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO...................... 1.400.000 2.500.000 260.000 100.000 4.260.000 89 6.550.000 98 (150.000) 230.000 60.000 6.690.000 100 33 2.500.000 37 59 3.500.000 53 6 490.000 31 7 2 200.00031 3 Contabilidade Empresarial 100 6.690.000 100 DVA – Algumas Empresas Aleatórias por País Países Alemanha França EUA Brasil Salários 79,3% 61,3% 51,0% 21,0% Acionistas 0,7% 5,6% 15,0% 5,9% Juros 1,9% 6,1% 9,0% 20,0% Tributos 14,5% 6,1% 16,0% 49,4% Reinvestimentos 3,6% 21,9% 9,0% 3,7% TOTAL 100% 100% 100% 100% 32 Contabilidade Empresarial Contabilidade Tributária vs. Contabilidade Societária Historicamente, a contabilidade societária sofre no Brasil forte influência de critérios fiscais. A Lei n°. 6.404 tinha a iniciativa de separar a contabilidade tributária e a contabilidade societária. A lei então determina que se separem as contabilidades tributária da societária. A lei atual mantém esta separação 33 Contabilidade Empresarial Contabilidade Tributária vs. Contabilidade Societária Contabilidade Tributária Usuários Finalidade Ajustes de Harmonização Contabilidade Societária Fisco Investidores, Credores, Clientes, Fornecedores, Empregados, etc. Fundamentalmente, tributação da Renda (Valor Agregado, Lucro) Fornecer informação útil para a tomada de decisão econômica, acerca do montante, prazos e riscos dos fluxos de caixa futuros. 34 Contabilidade Empresarial Contabilidade, uma profissão empolgante Problemas para a Convergência ser realidade Educação, treinamento, traduções tempestivas e impecáveis, absorção das . normas: Pelas empresas, auditores, educadores, reguladores, analistas de crédito e investimentos, agências fiscalizadoras governamentais, entre outros. 35 Contabilidade Empresarial Concluindo... Análise das principais mudanças Boa qualidade Convergência para os padrões internacionais Lei n° 11.638/2007 36 Contabilidade Empresarial