Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓSGRADUAÇÃO: Paradigmas e Perspectivas. João Fernando Gomes de Oliveira Comissão das Engenharias III Novembro de 2005 COBEM – Ouro Preto Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Tópicos: • Apresentação • Visão Geral dos desafios da Avaliação nacional • Questões: – – – – – Qualis, Critério atual: limitações e possibilidades. NRD6/participação/novas regras, Valor de contribuições técnicas e publicações, Mestrado profissional, • Conclusões Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Desafios: • Conciliar necessidades específicas de cada área com a política de um único sistema nacional de avaliação. • Desenvolver métodos e critérios que contemplem as especificidades. • Evoluir sempre (tenis vs frescobol) Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Desafios: • Conciliar necessidades específicas de cada área com a política de um único sistema nacional de avaliação. • Desenvolver métodos e critérios que contemplem as especificidades. • Evoluir sempre (tenis vs frescobol) Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Metodologia de Trabalho • Divisão dos Programas entre equipes de 2 consultores ( 8 a 9 Programas/equipe e 2 consultores/Programa) • Cada consultor faz uma leitura completa do programa • Análise do quesito “Proposta do Programa” e dos demais quesitos previamente analisados • Compartilhamento das análises e discussão • Relato para o grupo • Análise final da avaliação Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Metodologia de Trabalho • Consolidação Final • Análise conjunta da distribuição de notas • Repasse por Programa explorando aspectos positivos e negativos • Emissão de nota • Para os programa com nível 5, avaliação da possibilidade de receber conceito 6 ou 7 • Preenchimento final das Fichas de Avaliação Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Metodologia de Trabalho • Princípios: • Os consultores não representam seus Programas nem suas instituições • A avaliação deve contribuir para a evolução dos Programas • A avaliação não deve ter caráter punitivo • Contemplar as especificidades dos Programas, sem perder de vista a uniformidade do sistema de avaliação • Estamos sempre em busca de pessoas capazes, equilibradas e conciliadoras. Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação QUALIS Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Caracterização do QUALIS • Classificação de veículos de divulgação da produção intelectual (bibliográfica) dos Programas de Pós-Graduação para a fundamentação das avaliações dos mesmos • Atende aos objetivos específicos e exclusivos do processo de avaliação promovidos pela CAPES • É elaborado por Comissão de Consultores coordenada pelos respectivos Representantes de Área • Reflete os critérios de cada Área • Constituí-se em classificação temporária Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Na avaliação das publicações é considerado fortemente o patrocínio de Sociedades Científicas ! Desafios do Qualis: • Como valorizar publicações de impacto na transformações industriais. • Como estimular o desenvolvimento de periódicos fortes no Brasil. • Evitar que o Qualis represente um estímulo exagerado à concentração de submissões aos mesmos periódicos IA e IB • Como podemos melhorar os critérios de classificação? O critério atual Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Valores da Avaliação, • Desafios: – Como certificar a qualidade de valores mais relacionados à inovação e apoio à empresas no Brasil? – Como avaliar a qualidade dos RH`s formados na PG brasileira? Proposta das Engenharias • Proposta do Programa (20%) • Corpo Docente (20%) • Teses e Dissertações (30%) • Produção Intelectual (30%) A todos os itens serão atribuídos pesos e conceitos (inclusive na Proposta do Programa) Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Núcleo de Referência Docente Classificação dos Docentes (Engenharias) • Docentes Permanentes • Docentes Colaboradores • Outros Participantes Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Inserção Internacional Indicadores de Inserção Internacional Produção Intelectual: • Apresentar publicação de circulação internacional • Distribuição da produção intelectual/científica de forma equilibrada entre os docentes • Publicação qualificada de livros e capítulos de livros • Evidência de impacto da produção como número de citações, impacto regional, impacto em políticas públicas e outros indicadores Indicadores de Inserção Internacional Participações Internacionais: • Participação em comitês e diretorias de associações, sociedades científicas e programas internacionais • Participação qualificada em eventos científicos internacionais • Colaborações internacionais importantes tais como consultoria internacional docente e editoria de periódicos qualificados de circulação internacional • Participação como convidado em eventos internacionais Indicadores de Inserção Internacional Participações Internacionais (continuação): • Participação em intercâmbios e convênios de cooperação internacional • Captação de recursos nacionais e internacionais em situação de competitividade em projetos de pesquisa (PRONEX, Instituto do Milênio, National Science Foundation, etc.) Indicadores de Inserção Internacional Indicadores Discentes: • Participação de alunos estrangeiros no Programa • Inserção destacada dos egressos do Programa Indicadores Diversos: • Número expressivo de pesquisadores CNPq-I no Programa • Premiações nacionais e internacionais qualificadas • Realização de eventos internacionais Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Critérios Quantitativos Mínimos para Nível 7 • Ter produção científica em periódicos IA de 0,5 publicações por docente por ano • Pelo menos 50% do Corpo Docente Permanente deve satisfazer o requisito anterior • Ter formado em média 1 Mestre a cada dois anos e 1 Doutor a cada quatro anos, por docente permanente • Pelo menos 50% do Corpo Docente Permanente deve satisfazer o requisito anterior Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Estatísticas das Engenharias III Engenharias III Quesito VI-3 18 16 2001 2002 2003 Freqüência 14 12 10 8 6 4 2 0 0 0-0,5 0,5-1 1-1,5 1,5-2 Titulados/NRD6 2-2,5 2,5-3 Mais Engenharias III Quesito VI- Item 4 8 6 4 2 Orientandos/NRD6 s M ai 10 a 9 9 8 a 8 a 7 6 a 7 6 5 a 5 4 a 4 a 3 2 a 3 2 a 1 a 1 0 0 Freqüência 10 Engenharias III Freqüência Quesitos VII- Item 2 16 14 12 10 8 6 4 2 0 00,1 0,1- 0,2- 0,3- 0,4- 0,5- 0,6- 0,7- 0,8- 0,90,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 Periódicos/Docentes e Pesquisadores 1,0 x Int. A + 0,75 x Int. B + 0,5 x Nac. A Engenharias III Produção qualificada/(docentes+pesquisadores) 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 1998 1999 2000 2001 2002 1,0 x Int. A + 0,75 x Int. B + 0,5 x Nac. A 2003 Engenharias III Quesito VII- Item 3 25 20 15 10 5 Publicações/NRD6 Mais 6a7 5a6 4a5 3a4 2a3 1a2 0 0a1 Freqüência 30 Engenharias III Programas mais Produtivos no Triênio: 1. Eng. Aero. ITA (0,78) 2. Eng. Esp. INPE (0,74) 3. Eng. Mec. UFRJ (0,66) 4. Eng. Mec. UNICAMP (0,63) 5. Eng. Mec. PUC/RJ (0,57) (1,0 x Int. A + 0,75 x Int. B + 0,5 x Nac. A) / Docente NRD6 Corrigido Engenharias IV Produção Intelectual - Cursos de Doutorado e Mestrado 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 UNESP-IS UFSM UNB CEFET-PR Triênio UFRN UFES 2003 UFPA USP-SC USP-POLI 2002 UNICAMP UFU UFSC UFRJ-ELE UFRJ-BIO UFCG UFMG PUC-RJ ITA EFEI 2001 Engenharias II Média dos 53 Programas da Área Indicador 96/97 98/99/00 01/02/03 Mestres Titulados/Docente/ano 0,42 0,62 0,59 Doutores Titulados/Docente/ano 0,14 0,25 0,26 Periódicos Internacionais Totais/Docente/ano 0,50 0,80 1,15 Periódicos Internacionais A /Docente/ano 0,42 0,71 0,93 Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Conclusões: • O Sistema Nacional de Pós-Graduação representa um amadurecimento de 50 anos de PG • Avaliação da Pós-Graduação nacional é dinâmica, se aprimora constantemente e deve continuar aprimorando-se, com auxílio da comunidade. • A PG em engenharia nacional tem elevado seus padrões de qualidade e exigência Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação Conclusões (cont.): • A avaliação das engenharias tem procurado unificar seus critérios de avaliação e seus padrões de qualidade • Além de parâmetros científicos, parâmetros tecnológicos deverão ter importância crescente nas próximas avaliações das engenharias • As Engenharias III precisam aumentar sua produção científica mais nobre associada às contribuições com o setor empresarial brasileiro