PSICOPEDAGOGIA NA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues
[email protected]
Site:https://sites.google.com/site/palomaalinne/
O QUE DISCUTIMOS NAS ÚLTIMAS AULAS?
RELEMBRANDO...

Introdução:
História
da
educação
inclusiva
no
sistema
educacional mundial e brasileiro;

Definição

Educação Especial x Educação Inclusiva;

Terminologias:

Entre elas destacamos o conceito correto de Pessoa com
Deficiência e não Portador de Deficiência;

Leis relacionadas a Educação Especial:
PRINCIPAIS MARCOS LEGAIS NO BRASIL

Legislação que regulamenta a Educação Especial no Brasil

Constituição Federal de 1988 - Educação Especial

Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN

Lei nº 9394/96 – LDBN - Educação Especial

Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial

Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente

Lei nº 8859/94 - Estágio

Lei nº 10.098/94 - Acessibilidade

Lei nº 10.436/02 - Libras

Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência

Lei n.º 8.899, de 29 de junho de 1994 - Passe Livre

Lei nº 9424 de 24 de dezembro de 1996 - FUNDEF

Lei nº 10.845, de 5 de março de 2004 - Programa de Complementação ao

Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência

Lei nº 10.216 de 4 de junho de 2001 - Direitos e proteção às pessoas acometidas

de transtorno mental

Plano Nacional de Educação - Educação Especial
TIPOS DE DEFICIÊNCIA E SÍNDROMES

Deficiência Adquirida x Deficiência Congênita

Deficiência Física
Deficiência Intelectual
Deficiência Visual
Deficiência Auditiva









Síndrome de Down
Autismo
Superdotação
Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH)
Discalculia
Dislexia
DE ACORDO COM O NOSSO CRONOGRAMA HOJE
ABORDAREMOS..
Tecnologia
Assistiva
VAMOS
REFLETIR...
VAMOS REFLETIR....

Você gosta de ter autonomia?

O que você sente quando uma pessoa diz que você não é capaz de
realizar qualquer atividade, mesmo que seja a mais simples?

Você valoriza as pequenas ações que desenvolve no cotidiano,
como escovar os dentes, colocar uma colher na boca, digitar uma
palavra no computador?

Você gosta de utilizar qualquer tipo de tecnologia?

Você acha que a pessoa com deficiência (física, visual, entre outras)
pode utilizar as tecnologias?
INDEPENDÊNCIA
Segundo o Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da
língua portuguesa (1999)
independência é um estado ou condição de quem ou
do que é independente, de quem ou do que tem
liberdade ou autonomia. Independente é aquele que
está livre de qualquer dependência ou sujeição, que é
senhor das próprias decisões com autonomia.
Autonomia é a faculdade de se governar por si
mesmo, liberdade ou independência moral ou
intelectual. Do ponto de vista ético é a propriedade
pela qual o homem pretende poder escolher as leis
que regem sua conduta. Autonomia significa
autodeterminação.
TECNOLOGIA
ASSISTIVA
TECNOLOGIA ASSISTIVA

Vive-se um momento em que a tecnologia é altamente
valorizada. O mundo atual funciona a partir de tecnologias cada
vez mais sofisticadas e a crença na sua eficácia é significativa.
Sem dúvida, os recursos técnicos podem facilitar a vida
moderna do homem. No entanto, é importante estar atento ao
fato de que ela pode não contemplar a totalidade das
necessidades das pessoas.

No campo da intervenção em reabilitação de pessoas com
deficiências, incapacidades ou idosas, muitas são as
expectativas dos profissionais em relação às contribuições que a
tecnologia pode trazer para seus usuários a fim de proporcionar
independência e autonomia. Gradativamente são feitos
investimentos na direção de produzir e aplicar conhecimentos
em produtos específicos para essa população, que passaremos
a denominar de Recursos Tecnológicos (RT)
ROCHA,et.al.,2005
TECNOLOGIA ASSISTIVA

Os RTs especializados ou equipamentos de ajuda, estão sendo utilizados
e produzidos com mais frequência nos últimos anos e se cunhou alguns
termos que são utilizados ao se referir à essa produção.
ROCHA,et.al.,2005


Várias são as terminologias utilizadas no Brasil para definir o que são os
recursos tecnológicos: Tecnologia Assistiva (EUA), Tecnologia de
Assistência
(CIF/OMS)
e
Tecnologia
de
Apoio
(Comissão
Europeia/EUSTAT) e Ajudas Técnicas (Ministério da Saúde).
A Tecnologia Assistiva proporcionar à pessoa com deficiência maior
independência, qualidade de vida e inclusão social, através da
ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente,
habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família,
Sartoretto & Bersch,2012
amigos e sociedade.
TECNOLOGIA ASSISTIVA

Nos EUA, Tecnologia Assistiva foi definida em 1988, através de uma lei
pública (Technology-Related Assistance for Individuals with Disabilities Act
- Public 100-407), como:
qualquer item, peça de equipamento ou sistema de produtos, quando
adquiridos comercialmente, modificados, ou feito sob medida, que é
usado para aumentar, manter ou melhorar as habilidades funcionais do
indivíduo com limitações funcionais (MELLO, 1997).

Segundo Mello (1997), a tecnologia é considerada Assistiva quando é
usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades, reduzindo
incapacidades para a realização de atividades da vida diária e da vida
prática, nos diversos domínios do cotidiano. É diferente da tecnologia
reabilitadora, usada, por exemplo, para auxiliar na recuperação de
movimentos diminuídos.
TECNOLOGIA ASSISTIVA

Para Rocha, et.al. (2005) a Tecnologia Assistiva envolve tanto o objeto,
ou seja, a tecnologia concreta (o equipamento ou instrumento), quanto
o conhecimento requerido no processo de avaliação, criação, escolha
e prescrição, isto é, a tecnologia teórica.

Tem como áreas de aplicação: adaptações para atividades da vida
diária; sistemas de comunicação alternativa; dispositivos para
utilização de computadores; unidades de controle ambiental;
adaptações estruturais em ambientes domésticos, profissionais ou
público; adequação da postura sentada; adaptações para déficits
visuais e auditivos; equipamentos para mobilidade; adaptações em
veículos.

O conceito de Tecnologia Assistiva tem como eixo centralizador a
relação indivíduo e tecnologia, onde a segunda pretende aumentar,
manter ou melhorar as habilidades da pessoa com limitações
funcionais, em uma relação direta e circunscrita a esta
dualidade.(ROCHA et.al.,2005)
TECNOLOGIA ASSISTIVA

É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços,
estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas
encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey •
Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book,
Inc., 1995).

No Brasil, o Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA
N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propõe o seguinte conceito para
a Tecnologia Assistiva:
"Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica
interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias,
estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade,
relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência,
incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia,
independência, qualidade de vida e inclusão social"
Sartoretto & Bersch,2012
TECNOLOGIA ASSISTIVA



Os Recursos: são todo e qualquer item, equipamento ou parte
dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida
utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades
funcionais das pessoas com deficiência.
Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema
computadorizado.
Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores,
softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de
acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada,
recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de
comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais,
aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais
protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou
disponíveis comercialmente.
Sartoretto & Bersch,2012
TECNOLOGIA ASSISTIVA

Os Serviços: são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma
pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos
acima definidos.

São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência
visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia
Assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e
treinamento de novos equipamentos. Os serviços de Tecnologia
Assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais
de diversas áreas, tais como:

Fisioterapia; Terapia ocupacional; Fonoaudiologia

Educação; Psicologia; Enfermagem

Medicina; Engenharia; Arquitetura

Design; Técnicos de muitas outras especialidades
Sartoretto & Bersch,2012
TECNOLOGIA ASSISTIVA

Encontramos também terminologias diferentes que aparecem como
sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como “Ajudas Técnicas”,
“Tecnologia de Assistência“, “Tecnologia de Apoio”,“Tecnologia
Adaptativa” e “Adaptações”.

Ajudas Técnicas:segundo o Ministério da Saúde são os elementos que
permitem compensar uma ou mais limitações funcionais motoras,
sensoriais ou mentais com o objetivo de permitir-lhe superar as barreiras
da comunicação e da mobilidade e possibilitar sua plena inclusão
social.(ROCHA,et.al.,2005)

Tecnologia de Assistência: apesar de sua definição estrita referir-se
também à funcionalidade do indivíduo, está concebido numa abordagem
ampliada de saúde proposta pela Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde que "engloba todos os aspectos
da saúde humana e alguns componentes relevantes para a saúde
relacionados ao bem-estar e os descreve em termos de domínios da
saúde e domínios relacionados à saúde" (OMS, 2003, p. 18).
TECNOLOGIA ASSISTIVA

Tecnologia de Apoio: deve ser sempre considerado em conjunto
com o conceito de desenho universal que propõe que os
espaços sejam projetados de forma a atender à população,
considerando as variações de idade, sexo, tamanho, peso,
habilidades ou limitações das pessoas.

Estão envolvidos com a Tecnologia de Apoio os utilizadores
finais e outros agentes. São considerados utilizadores
finais pessoas com deficiências, com incapacidades transitórias
e os idosos, familiares, cuidadores pessoais e outros agentes profissionais de reabilitação, prestadores de serviços de TA (TA
como instrumento para a atividade profissional) fabricantes,
fornecedores, consultores de TA.
ROCHA,et.al.,2005
TECNOLOGIA ASSISTIVA

A Tecnologia de Apoio contribui com a ampliação do conceito de
"Tecnologia" para além dos objetos/equipamentos de auxilio na
independência pessoal, e da relação direta com o usuário, situando-a
em relação aos fatores humanos e socioeconômicos.

Localiza-a no âmbito dos contextos organizacionais, no de tecnologias
que ajudem a ultrapassar as limitações funcionais dos seres humanos
num contexto social, com propostas organizacionais e educativas da
comunidade como um todo.

Assim, a questão dos recursos tecnológicos deixa de ser uma questão
específica da pessoa com incapacidade e pessoas próximas
(familiares, terapeutas) e passa a situar-se no contexto ampliado da
sociedade, envolvendo Legislação/Economia, Normalização/Qualidade,
Recursos de informação, produtores, vendedores, prestadores de
serviços, organização de sistemas públicos de educação, saúde,
transporte etc.
ROCHA,et.al.,2005
CATEGORIAS DE
TECNOLOGIA ASSISTIVA
(TA)
CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
Temos as seguintes categorias de Tas:










Auxílios de Vida Diária
Adequação Postural
Sistemas de Controle de Ambiente
Auxílio de Mobilidade
Órteses e Prótese
Auxílios para surdos ou com déficit auditivo
Auxílios para Cegos ou Visão Subnormal
Audiodescrição
Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA)
Informática Acessível
AUXÍLIO DA VIDA
DIÁRIA
AUXÍLIO DA VIDA DIÁRIA

Materiais e produtos que favorecem desempenho
autônomo e independente em tarefas rotineiras ou
que facilitam o cuidado de pessoas em situação de
dependência de auxílio, nas atividades como se
alimentar, cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar
necessidades pessoais.

No contexto educacional são exemplos os materiais
escolares
especiais
ou
adaptados:
lápis,
apontador,pincel,
tesoura,
livros
de
estórias
sensoriais, virador de página, plano inclinado para
apoio de livros, etc.
AUXÍLIO DA VIDA DIÁRIA
AUXÍLIO DA VIDA DIÁRIA
AUXÍLIO DA VIDA DIÁRIA –
MATERIAL ESCOLAR
AUXÍLIO DA VIDA DIÁRIA –
MATERIAL ESCOLAR
ADEQUAÇÃO
POSTURAL
ADEQUAÇÃO POSTURAL

Adaptações para cadeira de rodas ou outro sistema
de sentar visando o conforto e distribuição adequada
da pressão na superfície da pele (almofadas
especiais, assentos e encostos anatômicos), bem como
posicionadores e contentores que propiciam maior
estabilidade e postura adequada do corpo através do
suporte
e
posicionamento
de
tronco/cabeça/membros.
Sartoretto & Bersch,2012
ADEQUAÇÃO POSTURAL
SISTEMAS DE
CONTROLE DO
AMBIENTE
SISTEMAS DE CONTROLE DO AMBIENTE

Sistemas eletrônicos que permitem as pessoas com
limitações moto-locomotoras, controlar remotamente
aparelhos eletroeletrônicos, sistemas de segurança,
entre outros, localizados em seu quarto, sala,
escritório, casa e arredores.
Sartoretto & Bersch,2012
AUXÍLIOS DE
MOBILIDADE
AUXÍLIOS DE MOBILIDADE

Cadeiras de rodas manuais e motorizadas, bases
móveis, andadores, scooters de 3 rodas e qualquer
outro veículo utilizado na melhoria da mobilidade
pessoal.
Sartoretto & Bersch,2012
ÓRTESES E PRÓTESE
ÓRTESES E PRÓTESE



Troca ou ajuste de partes do corpo, faltantes ou de funcionamento
comprometido, por membros artificiais ou outros recurso ortopédicos
(talas, apoios etc.). Inclui-se os protéticos para auxiliar nos déficits ou
limitações cognitivas, como os gravadores de fita magnética ou digital
que funcionam como lembretes instantâneos.
Na terminologia médica atual considera-se prótese a peça ou
dispositivo artificial utilizado para substituir um membro, um
órgão, ou parte dele, como, por exemplo, prótese dentária, ocular,
articular, cardíaca, vascular etc.
Órtese tem um significado mais restrito e refere-se unicamente aos
aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso externo, destinados a
alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das
partes móveis do corpo.
Sartoretto & Bersch,2012
ÓRTESES E PRÓTESE
AUXÍLIOS PARA SURDOS OU
COM DÉFICIT AUDITIVO
AUXÍLIOS PARA SURDOS OU COM DÉFICIT
AUDITIVO

Auxílios que inclui vários equipamentos, aparelhos para
surdez, telefones com teclado — teletipo (TTY), sistemas com
alerta táctil-visual, entre outros.
Despertador Vibratório Lauden
Sartoretto & Bersch,2012
AUXÍLIOS PARA SURDOS OU COM DÉFICIT
AUDITIVO
Telephone Device for Deaf (TDD), que
permite a comunicação por meio de
mensagens escritas
AUXÍLIOS PARA CEGOS
OU COM VISÃO SUBNORMAL
AUXÍLIOS PARA CEGOS OU COM VISÃO SUB-NORMAL

Auxílios para grupos específicos que inclui lupas e lentes,
Braille para equipamentos com síntese de voz, grandes
telas de impressão, sistema de TV com aumento para
leitura de documentos, publicações etc.
Sartoretto & Bersch,2012
O DEFICIENTE VISUAL
E A TECNOLOGIA
O DEFICIENTE VISUAL E A TECNOLOGIA
O DEFICIENTE VISUAL E A TECNOLOGIA

Um dos softwares mais comuns entre os Deficientes Visuais (DV) é o
Dosvox.

O DOSVOX é um ambiente para microcomputadores para uso em
ambiente Windows.


Desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE)
da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ), que se destina a
facilitar o acesso de deficientes visuais a microcomputadores no ano de
1992.
Estima-se que atualmente este sistema seja usado por milhares de
pessoas no Brasil e outros países de língua portuguesa (África e
Europa), existindo também uma versão (simplificada) em espanhol, na
intenção de atender uma crescente demanda advinda de outros países
da América Latina.
O DEFICIENTE VISUAL E A TECNOLOGIA
O DEFICIENTE VISUAL E A TECNOLOGIA
O DEFICIENTE VISUAL E A TECNOLOGIA
O DEFICIENTE VISUAL E A TECNOLOGIA

Sua grande aceitação junto ao público, principalmente brasileiro, dáse basicamente pelos seguintes aspectos:

Fala em português: foi o primeiro desenvolvimento para cegos no
mundo cuja síntese de voz se dá em idioma português (o número de
cegos brasileiros que dominam outros idiomas ainda é mínimo);

Oferece um alto grau de interatividade; seu desenvolvimento está
baseado no que chamamos de interface especializada, havendo a
preocupação em reduzir ao máximo qualquer comprometimento
técnico em grau elevado (o DOSVOX praticamente "conversa" com
seus usuários);

Seu custo: está disponível gratuitamente na Internet.

Download:http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/download.htm
O DEFICIENTE VISUAL E A TECNOLOGIA

O JAWS (Job Acess With Speech): é sem dúvida o principal leitor de telas do
mercado. Desenvolvido pela Freedom Científico o software é considerado por
muitos o melhor e mais completo leitor de telas para plataforma Windows.

Atualmente na versão 12, o software permite aos usuários cegos ou com baixa
visão acesso quase que total as principais funcionalidades do sistema, desde
manipulação de pastas e arquivos, configuração e personalização do sistema,
criação e edição de documentos no pacote de escritório Office, navegação em
sites da internet, entre outras funcionalidades.

Virtual Vision: Desenvolvido em 1997 pela empresa Brasileira Micropower, o
Virtual Vision, atualmente na versão 6.0, é o único leitor de telas totalmente
desenvolvido no Brasil.

Esse leitor roda em ambiente Windows e é capaz de interagir com os principais
programas normalmente utilizados em um computador, reconhecendo assim
Word, Excel, Internet Explorer, Outlook, MSN, Skype, entre outros.
O DEFICIENTE VISUAL E A TECNOLOGIA

O JAWS (Job Acess With Speech): é sem dúvida o principal leitor de telas do
mercado. Desenvolvido pela Freedom Científico o software é considerado por
muitos o melhor e mais completo leitor de telas para plataforma Windows.

Atualmente na versão 12, o software permite aos usuários cegos ou com baixa
visão acesso quase que total as principais funcionalidades do sistema, desde
manipulação de pastas e arquivos, configuração e personalização do sistema,
criação e edição de documentos no pacote de escritório Office, navegação em
sites da internet, entre outras funcionalidades.

Virtual Vision: Desenvolvido em 1997 pela empresa Brasileira Micropower, o
Virtual Vision, atualmente na versão 6.0, é o único leitor de telas totalmente
desenvolvido no Brasil.

Esse leitor roda em ambiente Windows e é capaz de interagir com os principais
programas normalmente utilizados em um computador, reconhecendo assim
Word, Excel, Internet Explorer, Outlook, MSN, Skype, entre outros.
O DEFICIENTE VISUAL E A TECNOLOGIA

O NVDA (Non Visual Desktop Access ) : é um leitor de telas gratuito e de
código aberto, ou seja, é um software totalmente livre de custos, indo
pela contramão do JAWS e Virtual Vision, onde o valor da licença é
inacessível à grande parte da população.

O projeto foi iniciado em meados de 2006, pelo jovem australiano
Michael Curran, mas ainda está um pouco aquém dos seus principais
concorrentes comerciais nos quesitos de funcionalidades e interação
com o sistema, no entanto o leitor está evoluindo a passos largos.

Uma característica que garante um grande diferencial ao NVDA é o fato
dele não precisar ser instalado no sistema, podendo ser levado em um
pendrive, cd ou qualquer outro disco removível.
O DEFICIENTE VISUAL E A TECNOLOGIA

O Orca : é um software gratuito e de código aberto. O
diferencial aqui é que ele roda em Sistema Operacional Linux. O
Orca além de leitor de telas é também um ampliador de
telas, possibilitando ao deficiente visual a utilização de
apenas um programa para tornar o sistema acessível.

O Orca já vem instalado como recurso de acessibilidade padrão
em algumas distribuições Linux, permitindo assim que o
deficiente visual instale o sistema sem o auxílio de um vidente.
AUDIODESCRIÇÃO
AUDIODESCRIÇÃO

A audiodescrição consiste na transformação de imagens em palavras para
que a informações-chave transmitidas visualmente não passem
desapercebidas e possam também ser acessadas por pessoas cegas ou
com baixa visão. (FRANCO & SILVA,2010)

A audiodescrição é um recurso de acessibilidade que permite que as
pessoas com deficiência visual possam assistir e entender melhor filmes,
peças de teatro, programas de TV, exposições, mostras, musicais, óperas
e outros, ouvindo o que pode ser visto. É a arte de transformar aquilo que é
visto no que é ouvido, o que abre muitas janelas para o mundo para as
pessoas com deficiência visual.(MOTTA,2010)

Com este recurso, é possível conhecer cenários, figurinos, expressões
faciais, linguagem corporal, entrada e saída de personagens de cena,
bem como outros tipos de ação, utilizados em televisão, cinema, teatro,
museus e exposições. (MOTTA,2010)
AUDIODESCRIÇÃO

A audiodescrição traz a formalidade para algo que era, anteriormente,
feito informalmente, graças à sensibilidade e boa vontade de alguns. Isso
acontece e acontecia quando as pessoas com deficiência visual, mais
curiosas, começavam a fazer perguntas, tirar dúvidas, durante o filme,
peças de teatro e outros tipos de espetáculo.

Entretanto, nem todas as pessoas que os acompanham estão
preparadas para prestar esse tipo de serviço, e, além disso, essas
pessoas também querem assistir o filme ou espetáculo e, ter que dar
informações adicionais, pode fazer com que a pessoa perca o fio da
meada, deixe de entender determinadas coisas e cenas.

Como uma atividade formal, ligada às artes visuais e ao entretenimento,
entretanto, é algo bem mais recente, tendo início nos anos 80 nos
Estados Unidos e Inglaterra.
(MOTTA,2010)
AUDIODESCRIÇÃO

Nos Estados Unidos, teve início em 1981, em Washington DC, no Arena Stage
Theater, como resultado do trabalho de Margaret e Cody Pfanstiehl. Eles fundaram
um serviço de audiodescrição que promoveu a descrição de peças de teatro e até
o final dos anos 80, mas de 50 casas de espetáculo já tinham em sua
programação
algumas
apresentações
com
descrição.

Na Inglaterra, essa prática data também dos anos 80, tendo início em um pequeno
teatro chamado Robin Hood, onde as primeiras peças foram narradas.

Hoje, há 40 teatros no Reino Unido que oferecem, regularmente, apresentações
com audiodescrição. É o país líder nesse setor, seguido pela França, com 5
teatros.

No Brasil, a primeira peça comercial a contar com o recurso de audiodescrição
foi “O Andaime”, no Teatro Vivo, em março 2007. A segunda peça com
audiodescrição, “A Graça da Vida”, estreiou em junho do mesmo ano, também
no Teatro Vivo. O teatro dispõe de aparelhos de tradução simultânea e a
audiodescrição é feita pelos voluntários do Instituto Vivo.
(MOTTA,2010)
AUDIODESCRIÇÃO

Também o cinema vem se beneficiando com a audiodescrição, em vários
países europeus. No Reino Unido, Chapter Arts Center, em Cardiff, foi o
primeiro a fazer uso do recurso com tradutores ao vivo.

Na França, a Fundação Valentin Haüy também começou a oferecer esses
serviços. Na Europa e nos Estados Unidos, já são muitos os filmes que contam
com o recurso.


No Brasil, o primeiro filme, no circuito comercial, com audiodescrição foi
“Irmãos de Fé”, do Padre Marcelo, lançado em 2005.
Outras iniciativas têm sido feitas, como o Clube do Silêncio, em Porto Alegre,
que produziu alguns filmes curta-metragem com audiodescrição, além de
trabalhos de pesquisadores, como a professora Dra. Eliana Franco, da
Universidade Federal da Bahia, e o professor Dr. Francisco Lima, da
Universidade Federal de Pernambuco.
(MOTTA,2010)
AUDIODESCRIÇÃO

Na televisão, o primeiro episódio envolvendo a audiodescrição
aconteceu em 1983, na rede japonesa NTV.

Nos anos 80, algumas experiências também foram feitas na Espanha,
mas foi nos Estados Unidos que a audiodescrição decolou com
programação produzida desde 1990 pela Media Access Group, o
Descriptive Video Service.

Esse serviço é patrocinado por doações e fundações, produzindo cerca
de 6 a 10 horas de programação com audiodescrição por semana, que
fica disponível em 50% das residências nos Estados Unidos. Estas
transmissões são possíveis devido à presença de um canal secundário
de áudio, a tecla SAP (secondary audio programme).
(MOTTA,2010)
AUDIODESCRIÇÃO

Para Motta (2010), a evolução da televisão digital e outras tecnologias
do gênero mudarão o modo como as pessoas irão acessar a
informação.

À medida que as tecnologias vão abrindo novas portas, outras poderão
se fechar para as pessoas cegas e com baixa visão, caso não sejam
dados passos que assegurem meios alternativos de navegação e a
acessibilidade nesse novo ambiente.

Em breve a televisão disponibilizará serviços interativos,
educacionais, comerciais, e de entretenimento para lares, salas de
aula, locais de trabalho e a acessibilidade para todos é um fator que
precisa ser levado em consideração.
(MOTTA,2010)
AUDIODESCRIÇÃO

Os audiodescritores precisam de um curso de formação específico
sobre o recurso que contemple informações sobre a deficiência visual,
definição, histórico e princípios da audiodescrição, noções de
sumarização e, principalmente, atividades práticas.

Precisam, também, assistir a peça, filme ou espetáculo, algumas vezes,
antes de fazer a audiodescrição, para se familiarizar com o tema,
personagens, figurino, vocabulário específico, autor e cenários. Outro
aspecto importante é a elaboração de script para audiodescrição, um
roteiro com tudo o que será inserido entre os diálogos, que, no teatro,
costuma ser aprovado pelo diretor da peça, o qual verifica a coerência e
fidelidade ao tema e linguagem da obra.

O feedback das pessoas com deficiência visual que já
experimentaram o recurso comprova a sua utilidade e eficácia – há
um aumento significativo do entendimento, o que contribui para a
inclusão social e cultural destas pessoas, ampliando, e muito, suas
opções de lazer e cultura.
(MOTTA,2010)
AUDIODESCRIÇÃO

Audiodescrição como direito:

No Brasil, a primeira definição legal foi estabelecida na Portaria Nº
310, de junho de 2006, segundo a qual a audiodescrição
“corresponde a uma locução, em língua portuguesa, sobreposta
ao som original do programa, destinada a descrever imagens,
sons, textos e demais informações que não poderiam ser
percebidos ou compreendidos por pessoas com deficiência visual”
(BRASIL, 2006).

Essa portaria previa que as emissoras de TV passassem a
veicular, dentro de até dois anos, duas horas diárias de
programação acessível em sua grade, com Libras, closed caption
e audiodescrição.
DAVID,et.al.,2012
AUDIODESCRIÇÃO

Em 2008, ao final desse prazo, as emissoras recorreram,
argumentando que a quantidade de profissionais especializados em
audiodescrição era insuficiente para suprir tal demanda. O Ministério
das Comunicações lançou, então, a Portaria Nº 466, que concedia
mais 90 dias para a qualificação desses profissionais e a
implementação dos recursos de acessibilidade.

Antes do término desse novo prazo, o Ministério das Comunicações
suspendeu novamente a obrigatoriedade, até 30 de janeiro de 2009,
para a realização de uma nova consulta pública.

Mas, em 26 de novembro desse mesmo ano, o Diário Oficial da
União publicou a minuta de uma futura portaria alterando a Norma
Complementar nº 1/2006, que reduziu de duas horas diárias para
duas horas semanais a exigência de transmissão de programas
audiodescritos.
DAVID,et.al.,2012
PRIMEIRO COMERCIAL COM AUDIODESCRIÇÃO NATURA
COMUNICAÇÃO
ALTERNATIVA
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

A área da tecnologia assistiva que se destina especificamente à ampliação de
habilidades de comunicação é denominada de Comunicação Alternativa (CA). A
comunicação alternativa destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional
ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar
e/ou escrever. (SARTORETTO & BERSCH,2012)

Comunicação alternativa é uma área clínica que se propõe a compensar
temporária ou permanentemente, por incapacidade ou deficiência, as
dificuldades de indivíduos com dificuldade severa de comunicação (Jensen,
2000; Clarke et al., 2001; Downey e Hurting, 2003).

Vários são os estudos que apresentaram a eficácia do uso da comunicação
alternativa para melhorar a comunicação de indivíduos com necessidades
especiais (Basil et al., 1994; Watson, 1995; Boose e Stinnett, 1999; Bondy e
Frost, 2001; Liddle, 2001; Sanchis, 2001; Vasconselos, 2001; Charlop-Christy et
al., 2002; Kravits et al., 2002; Pires e Limongi, 2002; Santos e Marquezine,
2003).
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

A CA pode acontecer sem auxílios externos: ela valoriza a expressão do
sujeito, como gestos, sons, expressões faciais e corporais podem ser
utilizados e identificados socialmente para manifestar desejos,
necessidades, opiniões, posicionamentos, tais como: sim, não, olá, tchau,
dinheiro, banheiro, estou bem, sinto dor, quero (determinada coisa para a
qual estou apontando), estou com fome e outros conteúdos de
comunicação necessários no cotidiano.

Mas para ampliar o repertório comunicativo que envolve habilidades de
expressão e compreensão, são organizados e construídos auxílios
externos como cartões de comunicação, pranchas de comunicação,
pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio
computador que, por meio de software específico.

Os recursos de comunicação de cada pessoa são construídos de forma
totalmente personalizada e levam em consideração várias características
que atendem às necessidades deste usuário.
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
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O termo Comunicação Aumentativa e Alternativa foi traduzido do
inglês Augmentative and Alternative Communication - AAC. Além do
termo resumido "Comunicação Alternativa", no Brasil encontramos
também as terminologias "Comunicação Ampliada e Alternativa CAA" e "Comunicação Suplementar e Alternativa - CSA".
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
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Para a confecção de recursos de comunicação alternativa como
cartões de comunicação e pranchas de comunicação são utilizados
os sistemas de símbolos gráficos.
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Esses símbolos gráficos são uma coleção de imagens gráficas
que apresentam características comuns entre si e foram criados
para responder a diferentes exigências ou necessidades dos
usuários.
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Existem diferentes sistemas simbólicos, sendo
importantes: PCS, Blissymbols, Rebus, PIC e Picsyms.
os
mais
Sartoretto & Bersch,2012
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
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O sistema Bliss de Comunicação foi desenvolvido de 1942 a 1965
por Charles K.Bliss e baseava-se na filosofia de Leibinitz,
buscava criar uma linguagem que ultrapassasse diferenças de
línguas.

Em 1971 Mcnaughton utilizou–o com indivíduos com severos
distúrbios de linguagem, adaptando o sistema e alguns de seus
símbolos.

O sistema é composto por símbolos gráficos, coloridos e derivado
de um número básico de figuras geométricas.
DELIBERATO,2000
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
Pictográficos: Semelhança com o objeto que representam. Ex.:
cadeira, casa.
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
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O sistema picto-ideográfico
PIC - Picture Ideogram
Communication foi criado no Canadá e tornou-se muito popular
nos Estados Unidos e Canadá, nos países nórdicos como a
Noruega e a Dinamarca e em Portugal.

Este sistema surgiu pelo fato de pessoas com deficiência não
terem conseguido uso efetivo de comunicação por meio da
semantografia Bliss, como no caso de usuários com retardo
cognitivo.

É um sistema organizado por meio de figuras icônicas, ou seja,
símbolos gráficos com representação mais imediata, o torna
indicado para deficientes mentais,
afásicos e paralisados
cerebrais com baixo desempenho cognitivo (CAPOVILLA et al.,
1997).
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

O Sistema de Comunicação por Intercâmbio de Figuras (PCS) é um sistema de
comunicação alternativa que foi descrito por Frost e Bondy (1996), como manual
de treinamento de comunicação alternativa para aumento progressivo das
habilidades de comunicação interpessoal, principalmente de pessoas com
dificuldades severas de comunicação.

Foi desenvolvido no Delaware Autistic Program e inicialmente, utilizado com
crianças autistas, que não se comunicavam oralmente (Bondy e Frost, 1994).

Este sistema de troca de figuras é aplicado, com a apresentação de fases, sendo
que cada uma delas é composta por objetivos específicos, arranjo ambiental,
instruções e procedimentos de treinamento (Frost e Bondy, 1996), podendo ser
utilizado de forma individual ou em grupo, em vários lugares como em casa, na
sala de aula ou na comunidade.

Sua principal vantagem diz respeito ao baixo custo (Bondy e Frost, 1994; 1998;
Frost e Bondy, 1996).
(ALMEIDA et.al.,2005)
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
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No Brasil ele foi traduzido como PCS - Símbolos de Comunicação Pictórica.

O PCS possui como características: desenhos simples e claros, de fácil
reconhecimento e adequados para usuários de qualquer idade, facilmente
combináveis com outras figuras e fotos para a criação de recursos de
comunicação individualizados, extremamente úteis para criação de atividades
educacionais.

O sistema de símbolos PCS está disponível no Brasil por meio do software
Boardmaker.

Board significa "prancha" e maker significa "produtor". O Boardmaker é um
programa de computador que foi desenvolvido especificamente para criação
de pranchas de comunicação alternativa. Ele possui em si a biblioteca de
símbolos PCS e várias ferramentas que permitem a construção de recursos
de comunicação personalizados.
Sartoretto & Bersch,2012
COMUNICAÇÃO
ALTERNATIVA
Sartoretto & Bersch,2012
TECNOLOGIA E
A DEFICIÊNCIA
TECNOLOGIA E A DEFICIÊNCIA
INFORMÁTICA
POTENCIALIZANDO A
INCLUSÃO EDUCACIONAL
OBJETOS DE APRENDIZAGEM
(OA)

Os OAs, são recursos pedagógicos digitais, lúdicos e
dinâmicos, que podem ser utilizados e reutilizados contribuindo
para o enriquecimento dos ambientes de aprendizagem.

Para o Ministério da Educação, os OAs devem oportunizar o
aprimoramento da educação presencial e/ou à distância,
incentivando a pesquisa e a construção de novos
conhecimentos para melhoria da qualidade, eqüidade e
eficiência dos sistemas públicos de ensino e a incorporação
didática das TIC na escola.

Classificação por área de conhecimento, focado em conceitos
de uma área especifica (Matemática, Português, Geografia,
História, entre outras).
OBJETOS DE APRENDIZAGEM
(OA)

Entretanto possui conceitos transversais que
podem ser utilizados por outras disciplinas que não
necessariamente sejam aquelas a qual o OA foi
confeccionado.

Um
único
OA
interdisciplinarmente
diferentes disciplinas.
pode
por
ser
utilizado
professores
de
PARA SUBSIDIAR A UTILIZAÇÃO DO OA:
Guia
do
Professor:
trás
orientações, sugestões e dicas,
para que o educador trabalhe os
conceitos implícitos e explícitos
no OA norteando o professor em
sua prática didática. Permite
orientar
os
professores
a
trabalhar interdisciplinarmente.
Manual do Usuário: utilizado
tanto pelo professor, quanto ao
aluno, pois através desse material
o usuário pode identificar de que
forma pode usufruir e utilizar os
recursos disponíveis no OA na
realização das atividades, bem
como aprender a interagir com o
mesmo.
OBJETOS DE APRENDIZAGEM
(OA)
CONHECENDO OS OBJETOS DE
APRENDIZAGEM NA PRÁTICA
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO

Os recursos de tecnologia assistiva estão muito próximos do
nosso dia-a-dia. Ora eles nos causam impacto devido à
tecnologia que apresentam, ora passam quase despercebidos.
Para exemplificar, podemos chamar de tecnologia assistiva uma
bengala, utilizada por nossos avós para proporcionar conforto e
segurança no momento de caminhar, bem como um aparelho
de amplificação utilizado por uma pessoa com surdez moderada
ou mesmo veículo adaptado para uma pessoa com deficiência.
(MANZINI, 2005, p. 82)

È fundamental compreender que, “a aplicação da Tecnologia
Assistiva na educação vai além de simplesmente auxiliar o
aluno a ‘fazer’ tarefas pretendidas. Nela, encontramos meios de
o aluno ‘ser’ e atuar de forma construtiva no seu processo de
desenvolvimento” (BERSCH, 2006, p. 92).

CONCLUSÃO

Diante disso, Mantoan pontua que:
O desenvolvimento de projetos e estudos que resultam em aplicações de
natureza reabilitacional tratam de incapacidades específicas. Servem
para compensar dificuldades de adaptação, cobrindo déficits de visão,
audição, mobilidade, compreensão. Assim sendo, tais aplicações, na
maioria das vezes, conseguem reduzir as incapacidades, atenuar os
déficits: Fazem falar, andar, ouvir, ver, aprender. Mas tudo isto só não
basta. O que é o falar sem o ensejo e o desejo de nos comunicarmos
uns com os outros? O que é o andar se não podemos traçar nossos
próprios caminhos, para buscar o que desejamos, para explorar o mundo
que nos cerca? O que é o aprender sem uma visão crítica, sem viver a
aventura fantástica da construção do conhecimento? E criar, aplicar o
que sabemos, sem as amarras dos treinos e dos condicionamentos? Daí
a necessidade de um encontro da tecnologia com a educação, entre
duas áreas que se propõem a integrar seus propósitos e conhecimentos,
buscando complementos uma na outra (MANTOAN, 2005).
CONCLUSÃO
“Para as pessoas sem deficiência, a tecnologia
torna as coisas mais fáceis.
Para as pessoas com deficiência, a tecnologia
torna as coisas possíveis” (RADABAUGH, 1993)
BIBLIOGRAFIA
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de comunicação por troca de figuras no contexto escolar. Pró-Fono R. Atual. Cient., Barueri, v. 17, n. 2, ago. 2005 .
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MANTOAN, M. T. E. A tecnologia aplicada à educação na perspectiva inclusiva. mimeo, 2005.
MANZINI, E. J. Tecnologia assistiva para educação: recursos pedagógicos adaptados. In: Ensaios pedagógicos:
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OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde
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RADABAUGH, M. P. Study on the Financing of Assistive Technology Devices of Services for Individuals with Disabilities A report to the president and the congress of the United State, National Council on Disability, Março 1993. Disponível em
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ROCHA, Eucenir Fredini; CASTIGLIONI, Maria do Carmo. Reflexões sobre recursos tecnológicos: ajudas técnicas, tecnologia
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SARTORETTO,M.L;BERSCH,R. Disponível em: http://www.assistiva.com.br/ca.html Acesso em 22 maio 2012.
ORIENTAÇÃO PARA O WORKSHOP
Definição dos grupos
Obs: Quem faltou pode fazer sozinho ou em
dupla, basta escolher qualquer recurso que
possa ser adaptado e levar para a sala para
explicar aos colegas.
GRUPOS
Recurso pedagógico para pessoas com baixa visão
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/16006
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Grupo:Ana Paula Campelo; Ana Paula Louro;
Andrelaine
GRUPOS
Materiais escolares adaptados
http://www.youtube.com/watch?v=l2qbZlxZYVg
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Grupo: Jocasta;
Francisca;Ivana;Rosana;Andreza;Monica;Claudia
Beatriz;Danielle; Laís, Thamíris
GRUPOS
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Audiodescrição
Gabriela Bono; Renata Bono; Rosangela; Patrícia;
Camila
GRUPOS
Comunicação Alternativa
Vídeo - http://www.youtube.com/watch?v=UdADUkm-qaI
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/16318
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Grupo; Célia;Eliane; Elseny;Nadja;Marineide
GRUPOS
Engrossador de lápis
http://www.youtube.com/watch?v=JzoXeBsJ1V8
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Danielle Silva; Roberta; Vilma
GRUPOS
Soroban Adaptado
http://www.youtube.com/watch?v=6IrO87Fd-Hs
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Grupo: Ariana dos Santos; Ariana
Marchi;Juliana;Janaina
ARTIGOS DA AULA DO DIA
22/06
o
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Desenvolvimento de um software de autoria para alunos com deficiências
motoras e sem oralidade no conto e reconto de histórias - Manzini et.al. –
(capítulo de livro)
Fontes de Informação sobre Tecnologia Assistiva para Indivíduos com
necessidades Educacionais especiais – Lauand e Mendes - (capítulo de
livro)
Acessibilidade de um cadeirante em uma instituição pública do ensino
superior: rotas e rotinas (artigo)
Audiodescrição de filmes:experiência, objetividade e acessibilidade
cultural – David et.al. (artigo)
Uso de sistemas de comunicação suplementar e alternativa na Educação
Infantil: percepção do professor (artigo)
Avaliação do Nível de Conhecimento dos Alunos do Ensino Médio da
cidade de João Pessoa com Deficiência Visual sobre as Grafias Química e
Matemática Braille (artigo)
Aplicação de recursos de acessibilidade eminformática para alunos com
Download

tecnologia assistiva