CLORETOS FINALIDADE Kit para determinação de cloretos em fluidos corporais pelo método colorimétrico com tiocianeto de mercúrio. SIGNIFICADO CLÍNICO A concentração de íons cloreto em diferentes fluidos corporais, muito ligada a de íons sódio, é de grande importância devido ao seu envolvimento na regulação osmótica dos fluidos extracelulares e no equilíbrio ácido-base. Alterações renais podem causar aumento ou diminuição da sua concentração. Valores elevados estão associados à desidratação e na fibrose cística; diminuições da concentração aparecem em acidose metabólica e distúrbios gastrintestinais. A detecção de cloreto no suor é fundamental no diagnóstico de fibrose cística central devido à perda do anilao neste fluido. PRINCÍPIO DO ENSAIO Os íons cloreto da amostra liberam íons mercúrio do tiocianeto de mercúrio. Estes, na presença de íons ferro, formam um complexo colorido cuja cor é diretamente proporcional à concentração de cloreto na amostra e pode ser medida por fotometria. Este método não segue a lei de Lambert-Beer e precisa de uma curva de calibração. REAGENTES FORNECIDOS Reagente Pronto para uso. Padrão: Pronto para uso. Composição dos reagentes fornecidos: Reagente Tiocianeto de mercúrio..........4 mmol/l Nitrato férrico.......................40 mmol/l Nitrato de mercúrio..............2 mmol/l Ácido nítrico........................45 mmol/l Pedrão Cloreto de sódio 125 mmol/l (125 mEq/l), referenciado ao Standard Reference Material #909b (National Institute of Standards and Technology, USA). Conservação e estabilidade dos reagentes Conservar em refrigerador (2-8ºC). Todos os reagentes são estáveis até a data de vencimento marcada no rótulo. Sinais de instabilidade ou deterioração dos reagentes A descoloração ou a presença de material insolúvel nos reagentes indicam deterioração dos mesmos, tornando-os inapropriados para o uso. O branco do reagente não deve ser maior que 0.150 D.O. quando lido em 480 nm. Cuidados e precauções O kit é destinado somente para uso diagnóstico in vitro. O reagente é corrosivo e produz queimaduras na pele e mucosas. O tiocianeto de mercúrio é tóxico por inalação, ingestão ou contato com a pele e mucosas. A sua toxicidade é cumulativa. Em casos de contato com a pele ou mucosa, lave imediatamente e abundantemente com água e consulte um médico. A caixa e os frascos deste produto não podem ser reutilizados. Eles devem ser descartados como resíduos perigosos de acordo com a legislação vigente. O pessoal que manipulá-los deverá ser devidamente treinado para a manipulação e eliminação pela instituição ou pelo laboratório que utilizá-los. MATERIAIS NECESSÁRIOS, MAS NÃO FORNECIDOS 1. Espectrofotômetro ou fotocolorímetro capaz de medir absorbância de 480 nm. 2. Cubetas de leitura. 3. Pipetas e micropipetas para os volumes citados em PROCEDIMENTO DO TESTE. 4. Tubos de ensaio. 5. Banho-maria a de 37ºC. COLETA E OBTENÇÃO DA AMOSTRA Amostra: Soro fresco ou plasma colhido com heparina: as células ou coágulo devem ser separados por centrifugação dentro dos 30 minutos de obtenção do espécime. Urina (24 horas): deve-se coletar em recipiente livre de cloretos, lavado e enxaguado com água destilada. O espécime deve ser diluído ½ antes do ensaio. Líquido cefalorraquídeo (LCR): deve ser límpido. Condições de conservação da amostra: Temperatura ambiente (15-25ºC): 24 horas. Refrigerado (2-8ºC): 7 dias Congelado (-20 ºC): Substâncias interferentes: Anticoagulantes quelantes de matais (EDTA, oxalato, etc) interferem com o ensaio. Hemólise e algumas drogas medicamentosas interferem com este teste. É aconselhável conhecer a medicação do paciente (veja Young D. em Referências Bibliográficas). Eliminação: Todos os espécimes devem ser considerados como potencialmente infecciosos, assim como o material em contato com eles. As boas práticas laboratoriais e regulamentos locais deverão ser observados para prosseguir com sua eliminação. Um método sugerido é a autoclave a 121ºC durante 1 hora. Os líquidos devem ser eliminados em hipoclorito de sódio 5%, deixando a inativação proceder por 1 hora. CALIBRAÇÃO O método deve ser recalibrado com cada lote de reagente e pelo menos uma vez por mês ou quando os controles estiverem fora das especificações. Curva de calibração: Em 6 tubos de ensaio prepare as seguintes diluições: TUBO Água destilada Pedrão Concentração final (mmol/l) 1 2 3 4 5 100 90 75 50 25 0 10 25 50 75 100 12.5 31.2 62.5 93.7 125 0 0 6 Processe cada diluição conforme descrito em PROCEDIMENTO DO TESTE. Trace a curva de calibração com os dados de absorbância obtidos e as respectivas concentrações em papel milimetrado. PROCEDIMENTO DO TESTE Traga o reagente e espécimes para a temperatura ambiente (1530ºC) antes do uso. Ensaio: Rotule 2 cubetas B (Branco) e A (Amostra) e proceda como a seguir: B D Amostra --- 10 µl Reagente 1 ml 1 ml Homogenize. Incube a 37 ºC por 5 minutos. Leia em 480 nm (440-500 nm) acertando o zero com o branco (B). A cor é estável por 30 minutos. Aplique o dado de absorbância obtida para a curva de calibração. Se os espécimes de urina tiverem sido diluídos ½ antes do ensaio, os resultados deverão ser multiplicados por 2 Cloreto em urina (mg/dl)xdiurese (ml) Excreção diária = ------------------------------------------------100 CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO 1. Linearidade: Valores acima de 125 mmol/l, excedem à curva de calibração. Neste caso, dilua a amostra em solução salina e repita o ensaio. O resultado deve ser multiplicado pela diluição realizada. 2. Sensibilidade: 0.5 mmol/l. 3. Precisão Intraensayo Nível Médio 59.8 mmol/l 910 mmol/l 110.4 mmol/l Rango 58,4-60,8 mmol/ 89,4-92.7 mmol/l 107.1-111.3 mmol/l D.S. ± 0.70 mmol/l ± 1.20 mmol/l ± 1.30 mmol/l C.V. % ± 1.20 % ± 1.30 % ± 1.20 % Nível Médio 92.8 mmol/l 910 mmol/l 110.4 mmol/l Rango 62.6-58.7 mmol/ 90.4-95.7 mmol/l 108.1-112.8 mmol/l D.S. ± 1.50 mmol/l ± 1.80 mmol/l ± 1.80 mmol/l C.V. % ± 2.50 % ± 1.90 % ± 1.60 % Interensayo CONTROLE DE QUALIDADE As boas práticas laboratoriais recomendam processar diariamente, amostras normais e patológicas. Recomenda-se o uso de Soro Controle Qualiset GT Lab Nível 1 e 2 (código 602105 e 602205). Cada laboratório deverá desenvolver o seu próprio controle interno de qualidade e ações corretivas se exceder os limites de tolerância aceitáveis. VALORES DE REFERÊNCIA Soro ou plasma: 95-115 mmol/l LCR: 95-110 mmol/l Urina: 110-250 mmol/24h Suor: até 60 mmol/l NOTAS: 1- Visto que os cloretos são amplamente distribuídos, todos os materiais a serem utilizados devem ser cuidadosamente lavados com água desmineralizada. 2- Os volumes de amostra e reagente podem ser modificados desde que se mantenham as proporções indicadas em PROCE- DIMIENTO DO TESTE. 3- Aplicações para analisadores automáticas estão disponíveis a pedido do cliente e no site: www.genomap.com.br. APRESENTAÇÃO Código 11050:1x50 ml Código 110100: 1x100 ml Código 110200: 1x200 ml REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Guidance for the Quality of Drinking Water; World Health Organization. Geneva 1999 2. Standard Methods for the examination of Water and Wastewater. 20th Edition. 1999 INFORMAÇÃO AOS CLIENTES Garantia GT Laboratório S.R.L. fabrica e comercializa reagentes para diagnóstico in vitro sob Boas Práticas de Fabricação (Good Manufacturing Practices) certificadas de acordo com O.M.S./W.H.O. Technical Report Series 908/2003, C.E.E. Res. 91/536 e A.N.M.A.T. Disp. Nº 3623/1997, ISO 9001:2008 e ISO 13485:2003. Os termos e as condições da qualidade são absolutos dentro das responsabilidades que correspondem a GT Laboratório S.R.L. Fabricado pela GT Laboratorio S.R.L. Necochea 3274 – Rosário - Argentina Uso profissional exclusivo. Autorizado pela A.N.M.A.T. PM 121-42. Diretor técnico: Daniel Gazzola, Bioquímico INFORMAÇÕES DE CONTATO E-mail: [email protected] Site: www.gtlab.com.ar Código de revisão: 11090000 /13 Importado e distribuído por: Biosul Produtos Diagnósticos LTDA Av. 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