COMPOSIÇÃO CORPORAL EM ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO NA CIDADE DE ITAPETINGA/BA. Emilson Batista da Silva¹, Gustavo Henrique Gomes Meneses², Heli Neres Silva³. 1 Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano/[email protected] 2 Discente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano/[email protected] 3 Discente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano/ [email protected] Palavras-Chave: Corpo, Composição corporal, Saúde. INTRODUÇÃO: O corpo é um dos transmissores de nossa cultura, haja vista que o mesmo sintetiza nossas crenças em um determinado período histórico. Assim, o ideário de corpo, bem como suas inter-relações é determinado por modelos construídos geralmente em centros hegemônicos como a Europa. A busca por este modelo provoca comportamentos que se mostram, em muitos casos prejudiciais para os sistemas corporais. Existem diversos protocolos criados para mensurar índices que demonstram os níveis de saúde de um indivíduo, tomando como referência os percentuais de gordura e/ou massa magra que o compõem. Nesse sentido, o presente estudo visa analisar a composição corporal em escolares do Ensino Médio no município de Itapetinga/BA. Para McArdle et al (2001), a composição corporal se refere aos diferentes compartimentos corporais, em uma divisão que varia, segundo as diferentes abordagens, em dois, três ou mais compartimentos, que somados correspondem ao peso corporal total do indivíduo. MATERIAIS E MÉTODOS: A área de estudo é o município de Itapetinga/BA e amostra se constituirá de escolares do Ensino Médio da rede pública de ensino. A pesquisa será qualitativa, utilizando técnicas quantitativas para auxiliar a organização dos dados coletados e a elaboração de tabelas e gráficos com o auxílio de conceitos básicos da estatística, fazendo o uso do Excel. Os métodos utilizados serão o descritivo, o explicativo e o analítico. A Coleta de dados ocorrerá por meio de fontes secundarias, bem como por questionários e entrevistas. Também será realizada a coleta de dados antropométricos, considerando duas técnicas: Relação entre a cintura e o quadril – RCQ e o Índice de Massa Corporal – IMC. As tabelas 01 e 02 servirão como referência. Tabela 01 – Normas da relação entre a perimetria da cintura e do quadril Sexo (anos) Risco Baixo Homens Moderado Alto 15 0,73 0,80 0,85 16 0,75 0,81 0,86 17 0,76 0,82 0,87 18 0,77 0,83 0,88 19 0,79 0,84 0,920,94 Mulheres 15 0,65 0,72 0,77 16 0,67 0,73 0,78 17 0,68 0,74 0,79 18 0,69 0,75 0,80 19 0,71 0,76 0,820,82 Fonte: CSFT (1986) Tabela 02 – Classificação da OMC para indivíduos adultos. Condição IMC Abaixo do peso abaixo de 18,5 Peso normal entre 18,5 e 25 Acima do peso entre 25 e 30 Obeso acima de 30 Fonte: Wilmore e Costil (1993) RESULTADOS ESPERADOS: Desejamos despertar o pensamento crítico nos envolvidos na pesquisa, centrados na idéia de que o indivíduo é influenciado pelo contexto social, que o leva a buscar um corpo perfeito e submeter seus sistemas corporais a riscos. CONSIDERAÇÕES: A complexidade da sociedade contemporânea requer indivíduos pensantes diante de sua realidade, capazes de refletir sobre os ditames do capitalismo e seus reflexos sobre nós. O corpo deve exprimir as características de uma sociedade legitimadas por anseios balizados por anseios coletivos. REFERÊNCIAS: CONDE, W. L.; MONTEIRO, C. A. Body mass índex cutoff points for evaluation of nutritional status in Bazilian children and adolescents. J Pediatr(Rio J), 2006, 82(4):266–72. CSTF. Candian Standardized Test Of Fitness. Operations Manual, 1986. HARVEY, David. Condição pós-moderna. 3. Ed. São Paulo: Loyola, 1993. McARDLE, W. D; KATCH, V. L. Nutrição para o desporto e o exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agita Brasil – guia para agentes multiplicados, jul. 2001. NAHAS, Markus Vinicius. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 4. Ed. Londrina: Midiograf, 2006. QUEIROGA, M. R. Testes e medidas para avaliação da avaliação física relacionada à saúde em adultos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. WILMORE, J. H.; COSTIL, D. Exercícios na saúde e na doença; Avaliação e prescrição prevenção e reabilitação. 2ªed.:Medci; Rio de Janeiro, 1993.