Divisão Técnica de Segurança no Trabalho Coordenador: Eng. Jefferson D. Teixeira da Costa Vice-Coord.: Engª Priscila Thomazelli Secretária: Eng. Marcos Abrão Divisão Técnica de Qualidade e Produtividade Coordenador: Eng. Guilherme Miragaia Vice-Coord.: Eng. Carlos César Micalli Cantú Palestra: Sistema Integrado de Gestão – PAS 99:2006 Expositor: Eng. Eduardo Alfano Vieira Data: 10/03/10 - Horário: 19h às 20h30 1 OS BENEFÍCIOS DE UM SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO BENEFÍCIOS ESTRATÉGICOS – TODOS OS SISTEMAS SÃO VISTOS COMO PARTE DE UM SISTEMA DE GESTÃO GLOBAL, CONTRIBUINDO PARA A MELHORIA CONTÍNUA DE RESULTADOS DA ORGANIZAÇÃO. OBJETIVOS E PLANOS SÃO CONSISTENTES E ALINHADOS COM O PLANO DE NEGÓCIO GLOBAL. BENEFÍCIOS GERENCIAIS – SISTEMAS DE GESTÃO SEPARADOS SÃO PREJUDICIAIS PARA TODOS POR NÃO POSSIBILITAR A MELHOR SINERGIA E GANHOS NAS AÇÕES. A UNIDADE DE PROPÓSITO CONTRIBUI PARA UM TRABALHO EMEQUIPE TÃO NECESSÁRIO PARA ATINGIR OS RESULTADOS. REDUÇÃO DE CUSTOS FINANCEIROS – ATINGIDO ATRAVÉS DA UNIFICAÇÃO DO ATENDIMENTO DE REQUISITOS COMUNS DOS SISTEMAS , TAIS COMO AUDITORIA, CONTROLE DE DOCUMENTOS E AÇÕES. OS BENEFÍCIOS DE UM SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO BENEFÍCIOS OPERACIONAIS – SISTEMAS INTEGRADOS AJUDAM A ASSEGURAR QUE AS CONSEQÜÊNCIAS DE QUALQUER AÇÃO ESTÃO SENDO LEVADAS EM CONTA PARA TOMADA DE DECISÃO (p. ex. a alteração do projeto pode não somente impactar na qualidade do produto, mas também no meio ambiente). BENEFÍCIOS LOGÍSTICOS – AO ADOTAR MAIS DE UM SISTEMA DE GESTÃO, A IMPLEMENTAÇÃO SERÁ MAIS FÁCIL E POSSIVELMENTE MAIS ECONÔMICA. CONFLITO DE DISCIPLINAS É TAMBÉM É EVITADO POIS AS RESPONSABILIDADES SÃO MAIS CLARAS. QUAL O PROBLEMA OBSERVADO? A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE GESTÃO PASSOU A SER DESENVOLVIDA ATRAVÉS DOS REQUISITOS COMUNS DAS NORMAS CONSIDERADAS NO SIG política objetivos (painel de bordo único) controle de documentos controle de registros auditorias não-conformidades ações A ABORDAGEM DE CONTEMPLAR EXCLUSIVAMENTE OS REQUISITOS COMUNS DAS NORMAS NÃO PERMITE A EFETIVA INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO. DEVE = RISCO RISCO SIG Qualidade da saída do processo Impacto ambiental negativo Lesão/doença ocupacional CONTROLES DO SIG PERIGOS DANOS RISCOS CONTROLE FALHAS EFEITOS RISCOS CONTROLE ASPECTOS IMPACTOS RISCOS CONTROLE RISCOS AVALIAÇÃO E DETERMINAÇÃO - Típico Muito Improvável Não Provável Raramente Ocorre Ocorre Ocasionalmente Ocorre Regularmente Sem efeito Efeito Desprezível Efeito Pequeno Efeito Considerável Efeito Grande Efeito Muito Grande Risco Tolerável Risco Alto – necessita controle Risco Muito Alto – necessita de ações de redução de risco Risco Intolerável – necessita de permissão para o trabalho PAS 99:2006 SPECIFICATION OF COMMON MANAGEMENT SYSTEM REQUIREMENTS AS FRAMEWORK FOR INTEGRATION PAS 99 É UMA ESPECIFICAÇÃO QUE CONTÉM REQUISITOS PARA INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO. ELA APRESENTA SETE REQUISITOS COMUNS PARA SISTEMAS DE GESTÃO, ALINHADOS COM O ISO GUIDE 72 (GUIA PARA ESCREVER NORMAS SOBRE SISTEMAS DE GESTÃO). A PAS 99 SEGUE A ABORDAGEM PDCA PRESENTE NA MAIORIA DAS NORMAS SOBRE SISTEMAS DE GESTÃO. SEU PROPÓSITO É O DE ENCORAJAR ORGANIZAÇÕES COM MAIS DE UM SISTEMA DE GESTÃO A TER UMA VISÃO HOLÍSTICA SOBRE ELES E PROPICIAR UM GERENCIAMENTE DE SUAS OPERAÇÕES MAIS EFICIENTE. PORQUE O PAS 99 FOI DESENVOLVIDO? ANTES DO LANÇAMENTO DO PAS 99 NÃO HAVIA “REQUISITOS” PARA SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO. HAVIA MUITA INCERTEZA SOBRE O QUE REALMENTE CONSTITUIA UM SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO. ATUALMENTE MUITAS ORGANIZAÇÕES TEM MAIS DE UM SISTEMA DE GESTÃO IMPLEMENTADO E PORTANTO TEM INTERESSE EM INTEGRAR EFETIVAMENTE SEUS SISTEMAS. QUEM SE INTERESSA POR INTEGRAR OS SISTEMAS DE GESTÃO? ORGANIZAÇÕES QUE TEM MAIS DE UM SISTEMA DE GESTÃO E DESEJA OBTER O MÁXIMO VALOR DELES. ORGANIZAÇÕES QUE AINDA NÃO TEM NENHUM SISTEMA DE GESTÃO IMPLEMENTADO MAS DESEJA TER UM SISTEMA HOLÍSTICO PARA GERENCIAR SUA ORGANIZAÇÃO. ORGANIZAÇÕES QUE DESEJAM IMPLEMENTAR VÁRIOS SISTEMAS DE GESTÃO SIMULTANEAMENTE. ORGANIZAÇÕES QUE TEM UM SISTEMA DE GESTÃO IMPLEMENTADO E DESEJA INTRODUZIR OUTRO(S). PORQUE SISTEMAS DE GESTÃO DEVEM SER INTEGRADOS? PARA DIMINUIR CUSTOS. PARA ALINHAR REQUISITOS DE VÁRIAS NORMAS UTILIZADAS. PARA EVITAR REDUNDÂNCIAS E BUROCRACIA. PARA REDUZIR PROCESSOS E PROCEDIMENTOS ONDE ESSES PODEM SER COMBINADOS. PARA APRIMORAR A EFICIÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO. PARA AUXILIAR OS COLABORADORES E CONTRATADOS NO CORRETO ENTENDIMENTO E NECESSIDADES DO SISTEMA DE GESTÃO E COMO ELES PODEM CONTRIBUIR EM SUA EFETIVIDADE. TABELA DE CORRELAÇÃO Standards General Requirements Management system policy Planning 9001 4.1 5.1, 5.3 14001 4.1 4.2 18001 4.1 4.2 5.2,5.3b,5.4.1, 5.4.2, 5.5, 7.2.1,7.2.2,8.3 4.3.1, 4.3.2, 4.3.3, 4.4.1, 4.4.7 Implementation and Operation Performance assessment 4.2,5.3d,5.5.1, 4.4 5.5.3,6,7 8.1, 8.2.3, 4.5 8.2.2, 8.2.4,8.3 4.3.1,4.3.2, 4.3.3,4.4.1, 4.4.7, 4.6.1.2 4.4, 4.5.4 Improvement Management Review 8.5 5.6 4.5.3 4.6 4.5.1,4.5.2, 4.5.3, 4.5.5 4.5.3 4.6 MODELOS DE SISTEMAS DE GESTÃO 9001 14001 18001 PAS 99 MODELO DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO PAS 99 MODELO DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO ACT Requisitos Gerais Análise Crítica Melhoria CHECK Avaliação do desempenho PLAN Política Sistema de Gestão Implementação e operação Planejamento DO 9001 14001 SGI 18001 • • • • • • • 4.1 – Requisitos Gerais 4.2 - Política 4.3 - Planejamento 4.4 - Implementação e Operação 4.5 - Avaliação do Desempenho 4.6 - Melhoria 4.7 - Análise Crítica • 4.1 – Requisitos Gerais Identificação dos processos do SIG Determinação da sequência e interação dos processos Determinação de critérios e métodos para operação e controle Disponibilidade de recursos e informação para operação e controle Monitorar, medir e analisar os processos Implementar ações para melhoria contínua • 4.2 – Política do Sistema de Gestão Definida pela Alta Direção Apropriada às atividades, aos produtos e aos serviços Inclui compromisso em atender todos os requisitos relevantes Inclui compromisso em melhorar continuamente a efetividade do SIG Provê estrutura para estabelecer e analisar criticamente os objetivos Comunicada para todos os envolvidos Regularmente analisada para contínua adequação 4.3 – Planejamento 4.3.1 – Identificação e avaliação de aspectos, impactos e riscos Procedimento para identificar os aspectos das atividades, produtos e serviços relevantes ao escopo do SIG. Procedimento para avaliar os riscos para a Organização. Determinar e registrar os aspectos que tem ou podem ter um impacto significativo. Assegurar que os aspectos significativos são considerados quando do estabelecimento, implementação e manutenção do SIG 4.3 – Planejamento 4.3.2 – Identificação de requisitos legais e outros Procedimento para determinar os requisitos legais e outros relacionados com as atividades, produtos e serviços relevantes ao escopo do SIG. Assegurar que os requisitos legais e outros são considerados quando do estabelecimento , implementação e manutenção do SIG 4.3 – Planejamento 4.3.3 – Planejamento para contingências Procedimento para identificar e responder a qualquer evento não planejado, emergência potencial e desastre. Prevenção ou mitigação de consequências de tais ocorrências. Considerar a continuidade da operação. 4.3 – Planejamento 4.3.4 – Objetivos Estabelecer objetivos considerando os aspectos significantes, requisitos legais, outros requisitos aplicáveis e seu compromisso com a melhoria contínua. Objetivos devem ser mensuráveis. Estabelecer, implementar e manter programas para atendimento dos objetivos. 4.3 – Planejamento 4.3.5 – Estrutura Organizacional, Funções, Responsabilidades e Autoridades Representante da Alta Direção. Identificar, documentar e comunicar as funções, responsabilidades e autoridades aos envolvidos com o SIG e suas inter-relações. 4.4 – Implementação e Operação 4.4.1 – Controle operacional Assegurar que operações associadas aos aspectos significativos são desenvolvidas sob condições controladas. Essas condições devem assegurar o atendimento à Política e Objetivos da Organização, além de requisitos aplicáveis. 4.4 – Implementação e Operação 4.4.2 – Gestão de recursos Competências das pessoas Avaliar a eficácia das ações desenvolvidas para garantir a competência Sensibilização sobre a relevância e importância das atividades Conscientização sobre atendimento de objetivos Determinar recursos de infra-estrutura para atingir os objetivos. 4.4 – Implementação e Operação 4.4.3 – Requisitos de Documentação Escopo do SIG. Normas constituintes do SIG. Política e Objetivos. Manual do SIG. Procedimentos e registros definidos pelas normas que compõe o SIG e outros definidos pela Organização. Procedimento documentado para controlar os documentos do SIG. Procedimento documentado para controlar os registros do SIG. 4.4 – Implementação e Operação 4.4.4 – Comunicação Comunicação interna em vários níveis da Organização. Receber, registrar e responder comunicações relevantes das Partes Interessadas. Registro da decisão sobre a comunicação com Partes Interessadas externas. Estabelecer e implementar métodos de comunicação com Partes Interessadas externas. 4.5 – Avaliação do Desempenho 4.5.1 – Monitoramento e medição Implementar atividades de monitoramento e medição para determinar a extensão na qual requisitos aplicáveis são atendidos. Registrar informação para rastrear o desempenho do controle operacional e para avaliar a conformidade com os objetivos e a capacidade dos processos em atingir resultados planejados. 4.5 – Avaliação do Desempenho 4.5.2 – Avaliação da conformidade Avaliação periódica sobre o atendimento de requisitos legais que são relevantes para o escopo do SIG. Registrar o resultado dessa avaliação. 4.5 – Avaliação do Desempenho 4.5.3 – Auditoria interna Estabelecer e manter um programa de auditoria baseado na significância dos aspectos, riscos, desempenho da Organização e resultados de auditorias anteriores. Avaliar o atendimento ao SIG e das normas constituintes. Avaliar se o SIG está corretamente estabelecido, implementado e mantido. Auditor independente das funções auditadas. 4.5 – Avaliação do Desempenho 4.5.4 – Tratamento de não conformidades Não conformidades identificadas Ação para mitigar seu impacto. 4.6 – Melhoria 4.6.1 – Geral Melhoria contínua da efetividade do SIG Definir responsabilidade e autoridade pelas ações de melhoria. 4.6 – Melhoria 4.6.2 – Ação de melhoria, corretiva e preventiva Análise crítica das não conformidades reais e potenciais, incluindo comentários de Partes Interessadas. Determinar a causa. Avaliar a necessidade de ação em função dos riscos encontrados. Determinar e implementar ação necessária. Registar o resultado da ação tomada. Avaliar a eficácia da ação tomada. 4.7 – Análise Crítica 4.7.1 – Geral Alta Direção conduz a análise crítica em intervalos planejados. Propósito é assegurar a contínua adequação, pertinência e efetividade. Inclui avaliação de oportunidades de melhoria do SIG e alteração da Política e Objetivos. Manter registros das análises críticas. 4.7 – Análise Crítica 4.7.2 – Entradas Resultados de auditorias. Realimentação de Partes Interessadas. Situação de ações corretivas e preventivas Acompanhamento de ações anteriores. Situações de mudança relacionadas aos aspectos da Organização e riscos associados. Recomendações para melhoria. Dados e informações do desempenho da Organização. Resultados da avaliação da conformidade legal e outros requisitos. 4.7 – Análise Crítica 4.7.3 – Saídas Registar decisões e ações relacionadas a: Melhoria da efetividade do SIG. Melhoria relacionada aos requisitos das Partes Interessadas. Necessidade de recursos para melhorar o SIG e seus processos. Obrigado.