Patrícia Ferreira Abreu – Maio de 2006
Parcerias
14/05/2006: 186.250.031 brasileiros
(75% utilizam o SUS)
 5.507 municípios
 - > 500 mil: 32
 - 100 – 500 mil: 194
75%
 - 20 – 100 mil: 1.275
 - 5 – 20 mil: 2688

Programas incentivados pelo
Governo Federal (PAB ampliado)
Imunizações
 DST/AIDS
 Hanseníase
 Tuberculose
 Hipertensão Arterial
 Diabetes
 Asma

E a Doença
Renal?
CADÊ?
Dados Brasileiros do Ministério da Saúde
população > 40 anos
1.

HAS
17 milhões (35%)
2ª causa Terapia
Renal Substitutiva
IDOSOS
• 14,5 milhões (8,6%
da população total)
• Dobrar em 20 anos
1.
2.
3.



DM
5 milhões (11%)
90% DM tipo 2
Principal causa
- cegueira
- amputação
- Terapia Renal
Substitutiva
Grupo conhecido de Risco para DRC
Estado de São Paulo - 2005
5.156.236
3.591.383
1.417.965
> 60 Anos
Hipertensão
Diabetes
Total 10.165.584
SONESP -2006
DRC DIALÍTICA NO BRASIL
Nefrologistas
Pts em TRS
60000
58464
54523
50000
46557
48806
40000
30000
20000
10000
2409
2540
2812
2785
2000
2001
2002
2003
0
Romão Jr. SBN, 2004
2006
Distribuídos em 315 municípios
DOENÇA RENAL CRÔNICA
FG
(mL/min/1,73 m2)
5
FALÊNCIA RENAL
 ALBUMINÚRIA
<15
4
15-29
3
30-59
2
60-90
1
>90
AJKD, 39 (2), Suppl 1, 2002
A grande epidemia
deste milênio
Prof. Dr. Natalino Salgado Filho
Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário - UFMA
04/2006
INTEGRAÇÃO DOS NÍVEIS DE ATENÇÃO À DRC
A DRC É UM PROBLEMA DE
SAÚDE PÚBLICA
MARCUS G. BASTOS
BRASÍLIA, 2006
Critérios para uma doença ser considerada
um problema de saúde pública
Doença com grande impacto no sistema de saúde
Acomete muitas pessoas
Vem aumentado nos últimos anos
Provavelmente continuará a aumentar
Experimentada em termos de mortalidade/morbidade,
qualidade de vida e custo
Percebida como uma ameaça ou fora de controle
Distribuição irregular
Evidências de que estratégias de prevenção podem
reduzir o fardo
Evidências de que estratégias preventivas ainda não
estão sendo implementadas
GRUPOS DE RISCO PARA DRC
DIABÉTICOS
HIPERTENSOS
FAMILIARES DE Pts EM TRS
IDADE 60-65 anos
TRANSPLANTADOS
OUTROS: nefrites, doenças
hereditárias, neoplasias
Fonte:
Ministério da Saúde
Secretaria de Assistência à Saúde
Departamento de Controle e Avaliação de Sistemas 2006
A DIMINUIÇÃO DA FG SE ASSOCIA COM AUMENTO
DA
MORTALIDADE E COM OS EVENTOS CV
40
35
Óbito por qualquer causa
30
Eventos cardiovasculares
36,60
25
21,80
20
15
14,14
11,29
10
5
0
0,76
2,11
60
3,64
11,36
4,76
1,08
45-59
30-44
15-29
FGE (mL/min/1,73 m2)
<15
Modified from: Go AS et al. N Engl J Med 2004;351:1296-1305
A DIMINUIÇÃO DA FG SE ASSOCIA COM
AUMENTO DA TAXA DE INTERNAÇÃO
160
144,61
Taxa de hospitalização
(por cem pessoas)
140
120
100
86,75
80
60
45,26
40
20
0
13,54
60
17,24
45-59
30-44
15-29
FGE (mL/min/1,73 m2)
<15
Modified from: Go AS et al. N Engl J Med 2004;351:1296-1305
Pts com DRC tem maior probabilidade de
evoluir para óbito do que progredir para TRS
50
45
40
35
30
% 25
20
15
10
5
0
45,7
TRS
Óbito
24,3
19,5
19,2
10,2
1,0
69-89
Prot (-)
60-89
Prot (+)
1,2
30-59
15-29
FGE (mL/min/1,73 m2)
Adaptado de Keith D, et al. Arch Int Med 2004;164:659-663.
09/ 03/2006
“Chronic kidney diseases and vascular
diseases will kill 36 million people by the
year 2015” International Society of Nephrology (ISN) and the
International Federation of Kidney Foundations (IFKF)
“Support World Kidney Day and help save
them”
www.worldkidneyday.org/index.html
1ª Oficina no Brasil
04/2006
Participação da
SBN
171 milhões de diabéticos no mundo
Fonte: Organização Mundial da Saúde
3,2 milhões de mortes por ano
 1 / 20 mortes é por complicações do
DM
 6 mortes por minuto
 Duplicar em 2030: envelhecimento,
obesidade
 Países em desenvolvimento: 35 – 64
anos
 50% não sabem que tem a doença

DOENÇA RENAL CRÔNICA NO BRASIL
1. Quem são os principais grupos de risco: DM, HAS, idoso
2. Quantos são no Brasil:
HAS – 17 milhões
População acima de 40 anos
DM – 5 milhões
Idosos – 14, 5 milhões
3. Quantos em terapia renal substitutiva: cerca de 70 mil
4. Quantos nefrologistas: cerca de 2.637
QUEM IRÁ DIAGNOSTICAR?
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
nutricionista
Grupo de enfermagem
médico
psicólogo
Assistente Social
Agente comunitário
Adaptado de Rachel Bregman/UERJ
Evolução da Implantação do Programa
Saúde da Família – Ministério da Saúde
1998
2005
Ideal: Ação global de Saúde Renal
coordenada pelo Ministério da Saúde





Divulgar o conceito, classificação e
complicações da DRC para a população
Captar grupos de risco: especialmente
diabéticos, hipertensos e idosos
Capacitação e educação continuada no PSF
utilizando a SBN (diagnóstico precoce,
tratamento)
Estimular a prevenção
Programa eficaz de geração de informação
Campanhas do Ministério da Saúde
Clique aqui
Clique aqui

No Brasil, cerca de 38
milhões de brasileiros
com mais de 20 anos
estão acima do peso.
Desse total, mais de 10
milhões são considerados
obesos, de acordo com
os padrões estabelecidos
pela Organização Mundial
de Saúde (OMS) e pela
Organização para a
Alimentação e Agricultura
(FAO).
Departamento de Atenção Básica
1.
2.
3.
4.
- MS
Revisão e atualização dos protocolos de
HAS e DM
Criação de um novo caderno: Prevenção
de Doenças Cardiovasculares e RENAIS
por Risco Global
Os 3 cadernos deverão estar na rede
básica ainda neste semestre
A SBN participou ativamente na
confecção dos 3 protocolos
INTEGRAÇÃO DOS NÍVEIS DE ATENÇÃO À DRC
DIAGNÓSTICO DA DRC POR MÉDICOS DE
ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE
FGE (C-G),
mL/min
Préintervenção
Pósintervenção
p
<78
13,9%
69,3%
<0,001
<60
22,4%
85,1%
<0,001
Akbari A e cols. 2004;164:1788-1792
INSERÇÃO DO PSF
NO MANUSEIO DA DRC
RFG
(mL/min/1,73
60
59
30
29
15
14
0
Implementar as medidas
para retardara progressão
Dx e Rx comorbidades
Avaliar e tratar as
complicações
Preparar para
TSR
TSR
ATUAÇÃO NEFROLÓGICA
90
89
ATUAÇÃO DO PSF
120
m 2)
Estágio
Identificação dos grupos de risco. Rastrear a DRC.
Iniciar a Prevenção Primária
1
2
3
4
5
I CAMPANHA DE PREVENÇÃO DE
DOENÇA RENAL CRÔNICA DE
MOGI DAS CRUZES
(Coordenada pela Dra Altair de Oliveira Lima)
Objetivos:
1. Alertar a população para os fatores de risco de
DRC.
2. Orientar a população sobre os recursos
disponíveis no município, para diagnóstico
precoce e tratamento da DRC.
3. Rastreamento epidemiológico de DRC na
população de Mogi das Cruzes.
Prof. Dr. Natalino Salgado Filho
Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário - UFMA
04/2006
PREVENÇÃO DA PR0GRESSÃO DA DRC
MUDANÇAS DE HÁBITOS DE VIDA
SAL
TABAGISMO
OBESIDADE
Evolução natural
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Glicemia
Pressão arterial
Lipídeos
Fumo
Álcool
Atividade física
Estilo de vida
Ritmo de Filtração Glomerular

Clearance de Creatinina:
Clear Cr (ml/min) =Cr urinária
x volume U
Cr plasmática
Clearance de Creatinina Estimado (fórmula de
Cockcroft):
Clear Cr (ml/min)=(140 – idade) x peso *
Cr plasmática x 72
* mulheres x 0,85
Lesão endotelial



Albuminúria normal até 30 mg
Microalbuminúria: 30 – 300 mg
Proteína no exame de urina: > 150 mg
Grupo de risco para DRC
Exame de Urina
Proteína
Negativa
Positiva
Microalbuminúria
proteinúria de 24 horas
Controle e eventos no diabetes
0
Stroke
Any Diabetic
Endpoint
DM
Deaths
Microvascular
Complications
% Reduction In Relative Risk
5%
-10
10%
12%
-20
24%
*
-30
32%
*
-40
-50
32%
*P <0.05 compared to tight glucose control
44%
*
Tight Glucose Control
(Goal <6.0 mmol/l or 108 mg/dL)
37%
*
Tight BP Control
(Average 144/82 mmHg)
Bakris GL, et al. Am J Kidney Dis. 2000;36(3):646-661.
Inibidor de ECA em diabéticos
normotensos
100
% with
doubling of
baseline
creatinine
Baseline creatinine >1.5
mg/dL
75
Placebo
n=202
50
P<.001
25
Captopril
n=207
0
0
1
2
3
4
Years of follow-up
Lewis EJ, et al. N Engl J Med. 1993;329(20):1456-1462.
100
combined endpoint*
% of patients without
REIN Study: ACE Inhibition in Proteinuric
Non-Diabetic Nephropathy
80
Ramipril
60
40
P=0.02
20
0
Placebo
0
6
12
18
The GISEN Group. Lancet. 1997;349:1857–1863.
24
30
36
REDUÇÃO DA PRESSÃO
ARTERIAL
NORMALIZAÇÃO DA
GLICEMIA
EVITAR DROGAS
NEFROTÓXICAS
NORMALIZAÇÃO DOS
LÍPEDES
“Não houve talvez tempo
suficiente, desde que a
doença renal atraiu nossa
atenção, para dizer até
que ponto a vida pode
ser possível quando
sobre a sua influência;
porém, eu acredito que
com cuidado, seus
efeitos fatais podem ser
controlados, e a vida
protegida por muitos
anos. Se o cuidado for
negligenciado, a chance
de sobrevivência será
diminuída de forma
importante”

Richard
Bright, 1843
Richard Bright (1789 – 1859), the Father of Nephrology
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Slide 1 - Sociedade Brasileira de Nefrologia