UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Administração Alex Moreno da Silva Danielle Delfino da Silva Higor Henrique de Figueiredo RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E GESTÃO DE TALENTOS - Navas & Cia.Ltda LINS – SP 2008 ALEX MORENO DA SILVA DANIELLE DELFINO DA SILVA HIGOR HENRIQUE DE FIGUEIREDO RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E GESTÃO DE TALENTOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Administração sob orientação do Prof. Especialista Paulo José Manzoli Godinho e sob a orientação técnica da Profa M.Sc Heloísa Helena Rovery da Silva. LINS – SP 2008 Silva, Alex Moreno, Silva, Danielle Delfino, Figueiredo, Higor Henrique. Recrutamento, seleção e gestão de talentos: Navas & Cia.ltda. / Alex Moreno da Silva; Danielle Delfino da Silva; Higor Henrique de Figueiredo. – – Lins, 2008. 82p. il. 31cm. Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Administração, 2008. Orientadores: Paulo José Manzoli Godinho; Heloisa Helena Rovery da Silva. 1. Recrutamento. 2. Seleção de pessoas. 3. Gestão de Talentos. CDU 658 ALEX MORENO DA SILVA DANIELLE DELFINO DA SILVA HIGOR HENRIQUE DE FIGUEIREDO RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E GESTÃO DE TALENTOS Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para obtenção do título de Bacharel em Administração. Aprovada em: _____/______/_____ Banca Examinadora: Profº Orientador: Especialista Paulo José Manzoli Godinho Titulação: Especialista em Administração Hospitalar pela União de Associados de Ensino de Ribeirão Preto. Assinatura: ________________________________ 1º Prof (a): _____________________________________________________ Titulação: ______________________________________________________ ______________________________________________________________ Assinatura: _________________________________ 2º Prof (a): _____________________________________________________ Titulação: ______________________________________________________ ______________________________________________________________ Assinatura: _________________________________ AGRADECIMENTO Primeiramente a Deus, Obrigada meu deus por estar comigo, me guardar e me dar força, por estar presente em minha vida em todos os momentos, por minha vitória até aqui e pelo caminho que ainda vou percorrer. Obrigada! Danielle A meus Pais, Edna e Jefferson, Por me ensinarem a ser um ser humano digno, pelo apoio, pelo incentivo, e por acreditarem na minha capacidade. Pelo amor dedicado a mim, em cada momento da minha vida, por escrever junto comigo minha historia, e me ensinar a seguir meu caminho sempre. Amo vocês mais do que a mim mesmo. Muito obrigada! Danielle Aos meus padrastos, Carla e Rubens, Que são pessoas maravilhosas, que o Deus colocou em minha vida. Sinto-me lisonjeada, pois tenho “dois pais” e “duas mães”, não sei como agradecer por fazerem aqueles que eu amo tão feliz, e por estar na minha vida. Amo vocês. Obrigada! Danielle Aos amigos e professores, A todos os meus amigos, que são pessoas especiais em minha vida, e em especial a vocês Alex e Higor, por estarem presentes nessa etapa tão importante, muitos momentos e muitas histórias, os levarei sempre comigo. E a vocês, professores que depositaram em mim, em cada palavra de ensino, em cada gesto, a oportunidade do aperfeiçoamento e me proporcionaram as ferramentas para prosseguir com sucesso. Obrigada! Danielle AGRADECIMENTO Primeiramente a Deus, Que sempre me deu força para não desistir dos meus sonhos e objetivos, e por me ajudar a enfrentar as barreiras da vida. Pois, é ao lado dele que vou vivendo e aprendendo. Obrigado! Higor A meus pais, Nivaldo e Maria José, A vocês dedico este trabalho como forma de recompensa pelo suor que tiveram de me proporcionar esses quatro anos de faculdade e vinte e um de amor, carinho e compreensão. “Amo vocês”! Higor Aos amigos, Alex e Danielle, Que juntos passamos por experiências difíceis, mas ao mesmo tempo maravilhosas que ficaram guardadas em minhas lembranças. Muito obrigado! Higor Aos professores, Que me apoiaram e auxiliaram para a realização desse curso, em especial aos orientadores Godinho e Eloísa, que com muita dedicação nos ajudaram na realização desse trabalho. Muito obrigado! Higor. AGRADECIMENTO Primeiramente aos meus pais, Vera e Nelson, A manifestação real de Deus ocorre através das pessoas que realmente dão sentido a vida, a condição de existência e força. Primeiramente, dedico a minha família, em especial minha mãe e ao meu pai, sempre presentes, mostrando o caminho e caminhando juntos. Vocês fazem parte do que Deus preparou de melhor para a minha vida, a sua real existência. Obrigado! Alex. Aos amigos, Que compartilharam os momentos que a vida proporciona em todas as suas fases. Companheiros eternos de grandes momentos. Obrigado! Alex. Aos companheiros de trabalho, Em especial aos meus amigos, Higor e Dani, companheiros deste trabalho, e presentes nesta grande realização. Obrigado! Alex. Ao nosso orientador, Agradecemos a você, nosso professor querido Paulo José Manzoli Godinho, pela paciência e dedicação conosco, por ter nos ajudado a chegar até aqui e estar presente nesse momento tão importante em nossas vidas. Muito obrigado! Alex, Danielle e Higor RESUMO A formação de equipes com pessoas qualificadas é desafio constante das organizações, e de certa maneira esta formação é estratégica para sustentar o desenvolvimento de uma empresa. O setor de Recursos Humanos é importante para estruturar esta condição, criando a possibilidade de existência de políticas que estimulem a construção de equipes de alto desempenho. O desenvolvimento de ferramentas como o Recrutamento, a Seleção e a Gestão de Talentos dentro de uma organização, são auxiliares e relevantes para criar um ambiente satisfatório, que estimulem o auto desenvolvimento dos colaboradores. No contexto atual da economia, a procura por talentos, ou mesmo profissionais que se adaptam com facilidade a relativas atividades, tornaram-se vital nas empresas. Nota-se que as pessoas são as forças motrizes no cotidiano das organizações. Para demonstrar a importância destas ferramentas nos procedimentos de gestão de pessoas, e salientar a característica estratégica que atividades relacionadas proporcionam para o desenvolvimento das organizações, o presente trabalho foi realizado na empresa Navas & Cia.ltda. enfatizando os benefícios desses processos num contexto estratégico como possível ferramenta futura de sustentação dos anseios da empresa. O mercado em que a empresa atua, o de material de construção, está em crescimento, o que gera um momento oportuno para a alavancagem da empresa. Equipes motivadas e preparadas fazem a diferença no mercado, a sustentação da organização como um dos melhores atacadistas do país em seu setor e a estrutura desejada para dar condição oportuna de crescimento neste momento, dependem da existência de pessoas desenvolvidas e preparadas. A empresa em estudo está situada na rodovia Lins/Guaimbê, km 1 - 50m, na cidade de Lins, interior de São Paulo. Palavras–chave: Recrutamento. Seleção de pessoas. Gestão de talentos. ABSTRACT The team formation with qualified people is a constant challenge to companies; in a certain way it’s a strategic formation to support the company development. The Human Resources department is important to structure this condition, creating the politics existence possibilities that can stimulate the construction of staff team of high performance. The development of tools as Recruitment, a Selection and the Talents Administration inside a company are assistants and relevants to create a satisfactory environment that stimulate the collaborating self development. In the actual argument about economy the searching for talents, or even for professionals who can easily performance the relate activities turning to be vital for the company. It is noticed that the people are strength movement organizations everyday. To show the important of these tools in the procedure of administration people and to point out the strategic characteristic provide to the company development, the present work it was accomplished a place at Navas & Cia.Ltda Company emphasing the benefits as possible future support tool of the company arguing. It is noticed the building construction market, where this company is placed is increasing, that create a opportune moment great sustentation of the company. The motived and prepared teams do the difference at market, the organization of support as the greatest wholesale in the country in self section and wanted structured to give opportune condition of increasing in this moment. It depends on the existence of development and prepared people. The Company is located on Guaimbe/Lins Road, km 1-50m, Lins City, São Paulo Countryside. Key words: Recruitment. People Selection. Talents Administration. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Troféu excelência atacadista distribuidor 2007................. 14 Figura 2: Foto aérea da empresa de Lins......................................... 15 Figura 3: Ambiente corporativo......................................................... 15 Figura 4: Fotos dos produtos............................................................ 17 Figura 5: Estrutura setor administrativo............................................ 19 Figura 6: Estrutura setor compras.................................................... 20 Figura 7: Estrutura depósito.............................................................. 21 Figura 8: Foto do interior do depósito............................................... 22 Figura 9: Foto do interior do depósito............................................... 22 Figura 10: Estrutura do setor de vendas............................................. 23 Figura 11: Seleção de pessoal como uma comparação X e Y........... 37 Figura 12: As cinco categorias de técnicas de seleção de pessoal.... 38 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Tópicos da descrição de cargos........................................ LISTA DE SIGLAS PMK - Psicodiagnóstico Miocinético 26 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.......................................................................................... 12 CAPÍTULO I - NAVAS & CIA.LTDA........................................................ 14 1 HISTÓRICO.............................................................................. 14 1.1 Mercado de atuação.................................................................. 15 1.2 Visão.......................................................................................... 16 1.3 Missão........................................................................................ 16 1.4 Produtos..................................................................................... 16 1.5 Recursos humanos.................................................................... 17 1.6 Recrutamento............................................................................. 18 1.7 Seleção...................................................................................... 18 1.8 Cargos e salários....................................................................... 19 1.9 Estrutura organizacional............................................................ 19 1.9.1 Setor administrativo................................................................... 19 1.9.2 Setor de compra......................................................................... 20 1.9.3 Setor depósito............................................................................ 21 1.9.4 Setor vendas.............................................................................. 23 CAPÍTULO II - RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E GESTÃO DE TALENTOS................................................................................................ 24 2 FORMANDO A EQUIPE............................................................. 24 2.1 Descrição de cargos................................................................... 25 2.1.1 Tópicos da descrição de cargos................................................. 25 2.1.2 Análise de cargo......................................................................... 26 2.2 Habilidades competências - Definição do perfil do candidato.... 28 2.2.1 Habilidades................................................................................ 28 2.2.2 Competência.............................................................................. 29 2.3 Salários...................................................................................... 30 2.4 Recrutamento............................................................................. 32 2.4.1 Recrutamento externo................................................................ 32 2.4.1.1 Vantagens do recrutamento externo........................................... 34 2.4.1.2 Desvantagens do recrutamento externo..................................... 34 2.4.2 Recrutamento interno................................................................. 35 2.4.2.1 Vantagens do recrutamento interno............................................ 35 2.4.2.2 Desvantagens do recrutamento interno...................................... 35 2.5 Seleção........................................................................................ 36 2.5.1 Técnicas de seleção.................................................................... 37 2.6 Gestão de talentos...................................................................... 38 2.6.1 Plano de carreira......................................................................... 39 2.6.1.1 Crescimento vertical.................................................................... 40 2.6.1.2 Crescimento horizontal................................................................ 40 2.6.2 Treinamento................................................................................ 41 2.6.3 Avaliação de desempenho.......................................................... 42 2.7 Líderes........................................................................................ 44 CAPÍTULO III - A IMPLANTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS NA NAVAS & CIA.LTDA........................................................ 46 3 INTRODUÇÃO 46 3.1 Etapas em desenvolvimento....................................................... 47 3.1.1 Métodos...................................................................................... 47 3.1.2 Pesquisa de clima organizacional............................................... 48 3.1.3 Procedimentos administrativos................................................... 49 3.1.4 Análise e descrição de cargos..................................................... 49 3.1.5 Avaliação de desempenho.......................................................... 51 3.1.6 Plano de carreira......................................................................... 52 3.1.7 Planos de salários....................................................................... 53 3.1.8 Programa de treinamento............................................................ 55 3.2 Manutenção e desenvolvimento de procedimento...................... 55 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO............................................................... 57 CONCLUSÃO............................................................................................. 58 REFERÊNCIAS.......................................................................................... 60 APÊNDICES.............................................................................................. 61 ANEXOS.................................................................................................... 64 12 INTRODUÇÃO O crescimento acelerado da economia e o baixo nível do ensino nacional estão proporcionando uma espécie de corrida pelo ouro por talentos, e conseqüentemente, uma preocupação constante das organizações com seu capital humano. Para se adaptar a tal situação as empresas passaram a necessitar de processos mais eficazes na busca, inserção e manutenção desses profissionais em seu quadro de colaboradores, nota-se que, indivíduos de características específicas às necessidades da organização geralmente tendem a gerar resultados mais satisfatórios, adaptando-se melhor as condições existentes na empresa, garantindo continuidade nas atividades mesmo neste mercado volátil. Organizações que desenvolvem pessoas e proporcionam ambientes satisfatórios de trabalho, retém com mais facilidade profissionais acima da média. Algumas ferramentas comumente usadas para se Recrutar, Selecionar e Reter profissionais são essenciais no contexto atual da economia, afinal, a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa, sendo desenvolvida e gerando resultados satisfatórios, é o grande desafio das empresas nesse momento. As organizações escolhem as pessoas que desejam como funcionários e as pessoas escolhem as organizações onde pretendem trabalhar e aplicar seus esforços. Trata-se de uma escolha recíproca que depende de inúmeros fatores e circunstâncias. Mas para que essa relação seja possível é necessário que as empresas comuniquem e divulguem as suas oportunidades de trabalho a fim de que as pessoas saibam como procurá-las e iniciar seu relacionamento. Entende-se então que, o processo de Recrutamento e Seleção de Pessoas vem como facilitador na manutenção e otimização das atividades executadas, dando suporte a uma estrutura de Gestão de Talentos, que por ventura é um grande diferencial estratégico das organizações. Este é o papel do recrutamento: divulgar no mercado as oportunidades que a organização pretende oferecer para as pessoas que possuam determinadas características desejadas. O mercado de trabalho é dinâmico e sofre continuas mudanças. As características estruturais e conjunturais do mercado de trabalho influenciam as práticas de recursos humanos das empresas. (CHIAVENATO, 2004, p. 102) Norteado então pelo objetivo de demonstrar a relevância de tais procedimentos dentro de um contexto estratégico, esta pesquisa foi 13 desenvolvida ressaltando elementos relevantes para estruturação de um processo semelhante e suas contribuições como ferramenta estratégica. Logo, surgiu a seguinte questão: Qual a contribuição que o processo de Recrutamento, Seleção e Gerenciamento de Talentos oferece ao desenvolvimento estratégico da empresa? Para responder a questão levantada sustenta-se a hipótese de que a valorização dos bens intangíveis - principalmente o valor humano nas organizações - vem determinando características peculiares e importantes no mercado, os processos de Recrutamento, Seleção e Gestão de Talentos são as premissas para se estruturar, de forma sólida e sustentável, para os desafios existentes. Sendo assim, o presente trabalho está dividido em três partes, sendo essas assim estruturadas: Capítulo I – Relata o histórico da empresa, departamentos, mercado em que atua entre outros. Capítulo II – Descreve as diversas ferramentas do processo de recrutamento, abordando também o processo de Seleção e Gestão de talentos, procurando demonstrar objetivos, técnicas, vantagens e desvantagens, auxiliando no aprofundamento do estudo. Capítulo III – Demonstra a pesquisa realizada na empresa Navas & Cia.Ltda. correlacionado às técnicas abordadas com a implantação à política de Recursos Humanos na empresa, utilizando os métodos de estudo de caso e observação sistêmica. Finalizando apresentam-se a Proposta de Intervenção e a Conclusão. 14 CAPÍTULO I NAVAS & CIA.LTDA. 1 HISTÓRICO Navas distribuidora é uma empresa genuinamente Linense, iniciou suas atividades no ano de 1972, com o seu fundador o empresário Nelson Navas, inicialmente com uma pequena instalação de apenas 200m² e hoje se encontra em um prédio de 15.000m² com amplos galpões e um moderno centro administrativo, além de possuir uma filial em Sorocaba, que foi inaugurada no ano de 2003. Possui hoje em seu estoque, mais de 6 mil itens, com altíssimo padrão de qualidade fornecida por empresas como: 3M do Brasil, Irwin, Deca, Papaiz, Morlan, Brascola, Henkel, entre outras grandes marcas, que completam o mix de produtos da empresa, fazendo com que ela se torne referência dentro do seguimento atacadista, sendo considerada uma das 40 maiores deste setor, recebendo o certificado da ANAMACO – Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção. Em novembro de 2007, a empresa foi prestigiada com o troféu Atacadista Distribuidor, que conferiu à empresa o destaque do segmento, prêmio entregue pela Revista Revenda Construção, de circulação nacional. Fonte: Navas & Cia.Ltda. Figura 1: Troféu excelência atacadista distribuidor 2007. 15 As duas unidades da empresa geram empregos diretos e indiretos, possuindo representantes comerciais - vendedores que atuam na cobertura dos clientes em todo o território Nacional. Todo ano é realizado um grande evento com todos os representantes da organização na cidade de Lins, com palestras e festividades que ajudam na integração da equipe. Fonte: Navas & Cia.Ltda., 2008 Figura 2: Foto aérea da empresa de Lins. Fonte: Navas & Cia.Ltda., 2008 Foto 3: Ambiente Corporativo 1.1 Mercado de atuação A empresa Navas & Cia.Ltda. atua no mercado atacadista de materiais para construção e elétricos, seu foco comercial é o atendimento prioritário a um 16 nicho de mercado pouco trabalhado por grandes atacadistas: as empresas de pequeno porte e, eventualmente médio porte. Tem capacidade nacional de atuação, com participação preponderante em sua área geográfica as regiões de São Paulo, Mato Grosso e Goiás. As características peculiares dos segmentos de clientes que a organização atende identificam a linha de trabalho exercida pela empresa, como melhor relacionamento com os clientes, atendimento personalizado e margens maiores de lucros. 1.2 Visão Exercer liderança no segmento de clientes de pequeno e médio porte, onde atua de forma segura, focado em diferenciais relevantes a esse objetivo. 1.3 Missão Ser referência na distribuição de produtos e serviços de primeira qualidade, gerando empregos com responsabilidade social, aos seus colaboradores e clientes. 1.4 Produtos O portifólio de produtos é formado por aproximadamente 6.000 itens, principalmente os produtos relativos a materiais de construção que representam cerca de 60% dos itens e, materiais elétricos com participação de cerca de 30%, o restante complementam o mix de produtos. Atua com produtos de primeira linha, sempre visando atender da melhor maneira as reais 17 necessidades de seus clientes, tendo como seus principais fornecedores empresas como: 3M, Amanco, Vulcan, Garden, entre outras. Justamente por ter atuação nacional, com clientes de necessidades variadas, a necessidade de ter um grande portifólio de produtos, de variadas marcas, tornou-se essencial nas operações da empresa. A exposição e apresentação deste portifólio de produtos são feitas através de catálogos, visitas de representantes e acesso ao site da empresa que, inclusive, é atualizado sempre com as novidades dos fornecedores e as promoções vigentes. Fonte: Navas & Cia Ltda. Figura 4: Fotos dos produtos 1.5 Recursos humanos A política de Recursos Humanos tem um padrão não formalizado, por conseqüência a existência de uma estrutura definida ou padronizada para o desenvolvimento dos colaboradores é prejudicado. A ação prática atende de certa forma aos anseios de líderes de setores que, não sendo norteados por 18 uma política definida, proporcionam a não equidade entre as equipes da organização. Isto é, o comprometimento dos colaboradores é variável de seção a seção de acordo com seus líderes. A falta de padronização nos procedimentos é responsável por tal instabilidade nas ações corporativas, tornando o conhecimento institucional centralizado nos funcionários, e não armazenados na organização para utilização futura. 1.6 Recrutamento É efetuada na maioria das vezes de fontes externas, sendo feito em primeiro plano a análise de currículos, em segundo plano entrevistas de caráter técnico conduzido pelo solicitante do candidato. A não existência de uma política formal de desenvolvimento do público interno para concorrer à vaga, põe em risco a competitividade dos colaboradores em relação aos candidatos externos. Nota-se que, a não contratação do candidato com o perfil mais adequado à vaga não é admissível e, a desvantagem que o candidato interno apresenta o descaracteriza a vaga. Esse quadro ocasiona insatisfação, desmotivando a equipe. 1.7 Seleção A seleção se baseia na entrevista e nos dados coletados no recrutamento, a possibilidade de checagem dos pré-requisitos exigidos para o cargo solicitado é feita sem a padronização de uma descrição de cargos formalizada. Isto não permite a aplicação de avaliações que assegurem que o candidato possua realmente as habilidades e competências requeridas para ocupar o cargo. 19 1.8 Cargos e salários A política de cargos e salários está norteada de acordo com pesquisas sobre o nível geral de mercado sem, contudo, considerar o estabelecimento da equidade interna e das distintas complexidades envolvendo as variações de cargos de organização para organização, e de setor para setor. 1.9 Estrutura organizacional A estrutura organizacional está ordenada a princípio pelo Diretor Geral da organização, que é seu proprietário, o Senhor Norberto Navas. O quadro de gestão é constituído pelos setores de gerência administrativo e financeiro, compras, depósito e de vendas. 1.9.1 Setor administrativo Diretor geral Gerente administrativo financeiro Setor de liberação de crédito Setor financeiro e cobrança Contas a Pagar/receber Serviços gerais Faturamento Contabilidade e recursos humanos Fonte: Navas & Cia.Ltda. Figura 5: Estrutura setor administrativo 20 Setor responsável pelas operações administrativas e financeiras, controla, fiscaliza e responde pelo planejamento da estrutura organizacional. Atualmente conta com nove funcionários, na qual as principais atribuições são o controle e análise da inadimplência, os investimentos e a gestão dos recursos humanos. Deve-se salientar a importante função de comunicação interna que esse setor exerce, pois é responsável por distribuir informações relevantes nas operações dos outros setores da organização. 1.9.2 Setor de compra Diretor Geral Gerente de Compra Compras Administração de Compras Relacionamento com novos fornecedores Fonte: Navas & Cia.Ltda. Figura 6: Estrutura setor compras 21 Setor essencial na operação principal da empresa, a venda, sua atividade esta diretamente relacionada com os resultados da organização. Atualmente possuem dois funcionários, com funções de análise e aquisição de mercadorias. O bom relacionamento com os fornecedores tem caráter estratégico para empresa, pois possibilitam a acessibilidade à informações sobre novos produtos, a manutenção da credibilidade da organização, garantindo compras de melhor qualidade, prazo e preço, refletindo diretamente nas operações de vendas. 1.9.3 Setor de depósito Diretor geral Gerente Depósito Administração de estoque Recepção de mercadoria Atendimento de pedidos Distribuição Fonte: Navas & Cia.Ltda. Figura 7: Estrutura do depósito 22 É neste setor que ocorre às entradas e saídas de mercadorias, está diretamente ligado ao setor de compra e venda da organização. Atualmente possuem vinte funcionários que coordenam as atividades diárias de estoque. É importante salientar a necessidade desta área estar em harmonia com as atividades de compra e venda, pois um mau planejamento e organização do estoque prejudicam diretamente os resultados da organização, causando excesso de mercadorias com baixo giro, o risco de entrega de mercadorias divergentes do combinado com o cliente, a inexistência de produtos solicitados, a danificação dos mesmos, entre outros. Fatos estes, de grande impacto no cotidiano da empresa. Fonte: Navas & Cia.Ltda. Figura 8: Foto do interior do depósito Fonte: Navas & Cia.Ltda. Figura 9: Foto do interior do depósito 23 1.9.4 Setor de vendas Setor de maior visibilidade e força da empresa, devido à organização ter abrangência nacional de vendas, distribuindo produtos e serviços para diversos clientes, os resultados positivos de crescimento dependem muito deste ponto forte característico da Navas & Cia.Ltda. Conta atualmente com vinte e três funcionários, SAC (serviço de atendimento ao consumidor, uma pessoa), marketing (uma pessoa), representantes comerciais (treze pessoas), televendas (oito pessoas) que atendem pelo número 0800 702 8202. Mantém também um canal aberto de vendas on-line, disponibilizando inclusive canais de sugestões para melhorias propostas por clientes. Diretor geral Gerente vendas Serviço de atendimento ao consumidor Marketing Vendas Representantes autônomos Vendas de balcão Fonte: Navas & Cia.Ltda. Figura 10: Estrutura do setor de vendas 24 CAPÍTULO II RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E GESTÃO DE TALENTOS 2 FORMANDO A EQUIPE A escolha de pessoas adequadas é um desafio constante das organizações e, um processo importante para o funcionamento da empresa quando levado-se em conta o mundo competitivo e complexo onde se está inserido. Pessoas bem selecionadas proporcionam grandes benefícios para a empresa, inclusive, construir e manter efetiva organização humana na companhia é uma das mais importantes funções gerenciais. O objetivo é sempre ter a pessoa certa na posição certa. E no momento certo. A escolha da pessoa adequada sempre deve considerar as peculiaridades da organização, pois não existe equipe ideal para todas as situações, o perfil da pessoa deve ser considerado propício à aquela cultura organizacional. As técnicas modernas de administração sempre recomendam admitir os melhores e mais adaptados ao bom desempenho de um cargo, o que se percebe muitas vezes é que, as escolhas dos gestores nem sempre são relativamente adequadas, e a conseqüência é um desempenho fraco. Segundo Lacombe (2005) uma equipe ótima não é formada por gênios, e sim por pessoas competentes para o trabalho que devem executar, que são motivadas pelo que fazem e se identifiquem com a organização. Importante salientar que a formação da equipe não acaba nunca, pois o planejamento da mesma é baseado no planejamento estratégico da empresa, e quando os planos da organização mudam, mudam-se as necessidades de pessoal. Essa flexibilidade e eficácia na escolha e manutenção das pessoas adequadas dependem essencialmente de ferramentas e métodos organizacionais auxiliares que, são construídos a partir da Descrição de Cargos. 25 2.1 Descrição de cargos Segundo Paschoal (2001) cargo é a forma tradicional das organizações ordenarem e agruparem as tarefas atribuídas às pessoas que a compõem em um conjunto mais ou menos formal. A forma mais usual de se reunir as informações necessárias sobre os cargos, é através da Descrição de Cargos, onde se costumam especificar as tarefas, as responsabilidades, os requisitos, as condições de trabalho, entre outros detalhes existentes na organização. A descrição deve ser clara e organizada, pois através dela, definimos as habilidades e competências do seu ocupante, e as peculiaridades da empresa em relação a aquela função. 2.1.1 Tópicos da descrição de cargos Em geral, as descrições variam em sua configuração de uma organização para outra, segundo o modelo que for adotado. Porém, segundo Paschoal (2001) o formato mínimo deve conter um cabeçalho, com a identificação, uma descrição sumária ou uma introdução, e a descrição das tarefas ou funções que competem ao cargo. Seguem tópicos que devem conter em uma descrição razoavelmente completa: Continua Tópicos Tópicos Tópicos 1. Denominação do cargo 11. Requisitos 13. Complexidades 2. Código do cargo - Escolaridade básica 14. Liberdade de ação 3. Localização departamental - Formação 15. Condições de complementar trabalho - Conhecimentos - Esforço Físico 4. Posição na estrutura especiais - Superior Imediato - Experiência - Riscos de Acidentes - Subordinados - Idiomas - Condições ambientais 26 Conclusão - Cargos pares 12. Responsabilidades por: 5. Objetivo/sumário do cargo - Máquinas 6. Escopo da área - Produtos 7. Funções principais - Ferramentas 8. Funções do titular - Materiais 9. Contatos - Outros bens patrimoniais 10. Dimensões (pessoas na - Erros equipe, Valores impactados, etc.) - Dinheiro Fonte: (PASCHOAL, 2001, p.25) Quadro 1: Tópicos da descrição de cargos 2.1.2 Análise de cargo A Análise de Cargos é ferramenta fundamental para a formulação da Descrição de Cargos, principalmente quando a função é específica na organização ou nova no mercado de trabalho. As organizações são constituídas por cargos que precisam ser preenchidos. Análise de cargos é o procedimento pelo qual se determinam as obrigações desses cargos e as características das pessoas que devem ser contratadas para eles. A análise gera informações sobre os requisitos do cargo; essas informações são então utilizadas para desenvolver a descrição de cargo (em que constitui o trabalho) e as especificações do cargo (que tipo de pessoa deve ser contratado para preenchê-lo).O normal é que um supervisor ou especialista de Recursos Humanos faça a análise de cargo, possivelmente utilizando um questionário. As informações coletadas incluem, por exemplo, informações sobre as atividades desempenhadas (como limpar, vender, ensinar ou pintar) e informações sobre questões como as condições físicas do ambiente e o programa de trabalho. (DESSLER, 2003, p.64) Na prática, os dados para a Análise de Cargos, são coletados de múltiplos especialistas do assunto – principalmente ocupantes do cargo – e de variadas maneiras. Nota-se que os dados devem considerar alguns detalhes referentes às características de cargos iguais ocupados por funcionários que o 27 exercem em departamentos distintos, pois a pressão, restrição, ou outro fator pode caracterizá-lo de maior ou menor complexidade, alterando dados importantes para definições como remuneração ou perfil do candidato a ocupálo. As técnicas mais comuns na Análise de cargos de acordo com Dessler (2003) são: a) entrevistas: as entrevistas são as formas mais comuns para se coletar dados, elas podem ser feitas individuais com cada funcionário, em grupo, com grupos de funcionários do mesmo cargo, ou com supervisores que conheçam detalhadamente o cargo. Este método é o mais amplamente utilizado para determinar as atribuições e responsabilidades de um cargo, e reflete um importante benefício, o trabalhador pode relatar detalhes de atividades e comportamentos que de outra maneira não seriam descobertos. A desvantagem, é que as informações podem ser distorcidas, devido à falsificação ou mesmo manipulação dos resultados por parte do entrevistado, pois geralmente esse tipo de trabalho é associado a mudanças na remuneração, fazendo com que as pessoas exagerem certas responsabilidades e minimizem outras; b) questionário: formas das quais os funcionários preenchem um questionário para descrever suas responsabilidades e atribuições nas suas atividades. É importante decidir qual a estrutura técnica deste questionário, e quais perguntas serão incluídas. Em geral o questionário pode ser como listas de verificação estruturadas, com centenas de atribuições ou tarefas específicas, onde o funcionário informa se desempenha cada tarefa, e quando afirmativo o tempo que despende; ou o questionário pode ser estruturado com perguntas abertas, possibilitando maior liberdade nas respostas. Normalmente o melhor questionário costuma ficar entre os dois exemplos; c) observação: muito útil quando são analisados trabalhos de atividades físicas observáveis, como porteiro, balconista de caixa, entre outros. Não é recomendado em trabalhos onde se exigem atividades mentais não mesuráveis. A variedade de métodos é muito grande, mas os acima citados representam os mais utilizados. É importante ressaltar que a união destes 28 métodos, e outros mais característicos com a empresa ou ramo de atuação, podem aumentar a veracidade e qualidade nas informações coletadas, auxiliando em uma melhor Descrição de Cargos ou atualização das informações quando necessárias. 2.2 Habilidades e competências – Definição do perfil do candidato Após a Descrição de Cargos na organização, é necessário descrever o perfil do colaborador a ocupá-lo, as habilidades e competências necessárias para o bom desempenho na função proposta e, que atenda as exigências do cargo e aos propósitos da organização. Essa definição é importante, pois, auxilia a empresa na captação de profissionais no mercado externo, na preparação de candidatos internos e na definição de remuneração. Só é possível recrutar a pessoa certa se soubermos antecipadamente o perfil desejado, isto é, as características pessoais e profissionais. O êxito no processo de recrutamento depende desse perfil bem definido. Para isto é preciso saber o que se espera do candidato, isto é, o que ele vai fazer. Isto é estabelecido nas descrições das funções que têm como um dos objetivos proporcionar informações para facilitar o recrutamento, a seleção, e o reposicionamento das pessoas adequadas para cada função. Além disso, para chegarmos ao perfil ideal é preciso conhecer a cultura da empresa, seus valores, sua ética e suas prioridades, bem como chefe a quem o candidato vai se reportar. Se o candidato for ótimo e não tiver o perfil condizente com os valores, as expectativas e a estratégia da empresa, provavelmente não conseguirão se adaptar a organização. (LACOMBE, 2005, p.66) A importância de que o perfil do ocupante do cargo esteja de acordo com as expectativas da empresa têm caráter estratégico no cotidiano da organização e, reflete diretamente na qualidade de suas operações. A definição torna-se mais clara e eficiente quando se é definido as habilidades necessárias do ocupante e as competências exigidas para o cargo. Essas informações devem constar no documento de Descrição de Cargos, e devem ser atualizadas sempre que convir aos interesses da empresa. 2.2.1 Habilidades 29 Segundo Wood e Picarelli (2004), de forma sintética, uma habilidade pode ser definida como a capacidade de realizar uma tarefa ou um conjunto de tarefas em conformidade com determinados padrões exigidos pela organização. Isto é, o grau de competência de um sujeito concreto frente a um objetivo. Pode ser caracterizada pelos seguintes elementos: a) conhecimentos: constituem um conjunto de conceitos, técnicas, teorias e metodologias relacionadas ao trabalho. É o saber adquirido, que pode ser transmitido e aprendido; b) aptidões pessoais: relacionam-se às características do indivíduo, tais como capacidade de concentração e coordenação motora; c) aplicação prática: relaciona-se à mobilização dos conhecimentos teóricos e das aptidões pessoais, aplicados no trabalho. Em geral, as habilidades são distintas entre as pessoas e, naturais de experiências pessoais ou características natas, muitas vezes subjetivas. Por isso, a definição das habilidades deve ser determinada de acordo com a realidade de cada organização. Para uma maior exatidão nas informações, devem-se considerar as seguintes formas para a definição das habilidades de acordo com Wood e Picarelli (2004): a) com base na análise das habilidades de um grupo de especialistas ou profissionais em diferentes momentos da carreira de determinado cargo, função ou processo de trabalho; b) com base na análise de um grupo de profissionais com alto desempenho em determinado cargo, função ou processo de trabalho; c) com base na análise dos processos atuais e dos processos a serem criados ou desenvolvidos futuramente, que proverão apoio aos objetivos estratégicos da organização. 2.2.2 Competências Segundo Wood e Picarelli (2004), a competência é um agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionados, que afeta uma parte considerável da atividade de alguém. Relaciona-se com o desempenho, que 30 pode ser medido segundo padrões preestabelecidos, e que pode ser melhorado por meio de treinamento e desenvolvimento. Nota-se que as competências devem ser a descrição de parte considerável da atividade de alguém, e essa descrição deve sempre correlacionar conhecimentos, atividades e atitudes para melhor retratar o desempenho e as habilidades que se deseja para determinado cargo. Importante salientar que as competências devem ser observáveis e certificáveis. É imprescindível que sejam identificadas de forma clara às competências a serem descritas, seguem componentes básicos para auxiliarem a conceituação e descrição da mesma: a) habilidades: é o saber fazer; ou seja, é o conhecimento colocado em prática; b) atitudes: são relacionadas aos comportamentos do colaborador, a forma como ele age junto a pares, superiores e subordinados. Existem competências de caráter essencial que devem estar alinhadas com a estratégia organizacional desenvolvida, mantendo o foco do trabalho a ser aplicado na organização, sendo essas de importância relevante nas atividades relacionadas. Existem fontes adicionais de informações sobre estas competências que podem ser utilizadas. De acordo com Wood e Picarelli (2004) são: a) valor percebido pelos clientes: uma competência essencial deve permitir à empresa agregar valor de forma consistente e diferenciada a seus clientes; b) diferenciação entre concorrentes: uma competência essencial deve diferenciar a empresa de seus competidores. Precisa ser algo percebido pelo mercado como específico da marca, do produto ou da própria empresa; c) capacidade de expansão: deve abrir as portas do futuro para a empresa. Não basta que ela seja a base para os produtos e serviços atuais. É necessário que possa sustentar novos produtos e serviços. 2.3 Salários 31 No instante em que a organização detém ferramentas como uma Descrição de Cargos detalhada, contendo informações, inclusive, sobre as habilidades, competências e perfil esperado do ocupante da função, é visivelmente mais fácil determinar uma remuneração adequada, e justa. O estudo das características peculiares da organização e a pesquisa de mercado dependem desta ferramenta, pois, serve como informações norteadoras. O sucesso na determinação da remuneração é de suma importância para o bom relacionamento da empresa com seus colaboradores. Segundo Paschoal (2001) o salário tem sido o principal elemento de ligação entre organizações e trabalhadores. Evidente que existem outros fatores importantes nessa relação, porém, o de maior destaque é o salário. A remuneração pode ser analisada sob dois prismas distintos: o prisma do empregado e o da organização. Para o empregado significa retribuição, sustento, padrão de vida, reconhecimento. Para a organização representa custo e fator influenciador do clima organizacional e da produtividade. Determinar a remuneração de cada cargo na empresa beneficia processos iniciais importantes, como o recrutamento de pessoas e a seleção, pois deixa claras informações determinantes para o candidato se predispor a trabalhar na organização. E, em um plano mais distinto, é fator importante na manutenção e retenção de talentos. Certamente, o salário não deve ser considerado fator motivacional na empresa, o seu papel é o de constituir a contrapartida pecuniária pelo serviço prestado. Porém, quando mal administrado tem repercussão imediata na produtividade. As pessoas costumam dizer que “não trabalham por esporte” e, por mais imediatista que seja essa afirmação, ela mostra que, na nossa cultura e no nosso sistema de relações econômicas, a despeito de existirem outros fatores importantes, eles não são tão determinantes na decisão das pessoas como o salário. Mesmo a minoria, que não depende do salário para viver, faz muita questão de uma remuneração justa, de preferência o mais elevado possível. (PASCHOAL, 2001, p.4) E justamente por o salário ter sido sempre a questão principal entre empresas e empregados, a determinação da remuneração quando equacionada entre a Descrição de Cargos da organização e em uma pesquisa salarial, pode minimizar sensivelmente as insatisfações e proporcionar a base para estudos de remunerações por meritocracia e planos de carreiras 32 horizontais e verticais, sempre com o intuito de reter pessoas de alto desempenho na empresa. 2.4 Recrutamento Partindo do pressuposto de que a empresa detenha informações claras e de qualidade sobre os cargos existentes, os pré-requisitos necessários característicos do perfil do ocupante e a remuneração adequada para determinada atividade, é possível iniciar um processo de recrutamento de pessoas dispostas a ocupar as funções propostas. Segundo Lacombe (2005) o recrutamento abrange um conjunto de práticas e processos usados para atrair candidatos para as vagas existentes ou potencias. É uma atividade permanente, sendo apenas intensificadas nas ocasiões em que existem vagas. Nota-se que o recrutamento funciona como um processo de comunicação: a organização divulga e oferece oportunidades de trabalho ao mercado de Recursos Humanos. É em sua natureza um elo. O Recrutamento – tal como ocorre com o processo de comunicação – é um processo de duas mãos: ele comunica e divulga oportunidades de emprego, ao mesmo tempo em que atrai os candidatos para o processo seletivo. Se o recrutamento apenas comunica e divulga, ele não atinge seus objetivos básicos. O fundamental é que atraia e traga candidatos para serem selecionados. (CHIAVENATO, 2004, p.112) Sendo então, um conjunto de técnicas e procedimentos que visam atrair candidatos potencialmente qualificados, e capazes de ocupar cargos da organização, o recrutamento, do ponto de vista de sua aplicação, pode ser interno ou externo. 2.4.1 Recrutamento externo Segundo Chiavenato (2004) o Recrutamento Externo atua diretamente sobre os candidatos que estão no mercado de Recursos Humanos, portanto, 33 fora da organização. Os métodos de recrutamento externo são variados, alguns dos mais utilizados são descritos a seguir: a) anúncios de mídia: os anúncios na mídia consistem em divulgar a vaga em jornais de grande circulação ou voltados para um público específico. Em casos especiais, podem ser úteis anúncios em estações de rádio de grande audiência para cargos menos qualificados, quando existem muitas vagas; b) informações em quadro de avisos: as informações em quadros de avisos são utilizadas por algumas empresas industriais que consideram proveitosos recrutar candidatos recomendados pelos seus empregados; c) indicações: pede-se a pessoas altamente confiáveis e identificadas com a empresa a indicação de pessoas de sua confiança que tenham o perfil adequado para a vaga. O assunto fica restrito a um grupo seleto que colabora no recrutamento do candidato do perfil adequado. Difere dos casos anteriores, porque não se abre ao grande público a incumbência de encontrar a pessoa desejada; d) apresentações espontâneas: são comuns nas grandes empresas, especialmente quando possuem boa imagem junto ao público. Quase sempre, os currículos vão para o cadastro geral de candidatos para consultas futuras, quando existirem vagas; e) agências de emprego: quando a empresa não dispõe de pessoal para recrutamento e seleção, porque seu tamanho não justifica a existência de uma unidade para isso, ou porque a alta administração entende que não convêm internalizar esse serviço, uma alternativa é a utilização de agências de emprego, isto é, empresas especializadas em recrutar e selecionar candidatos para as vagas existentes e apresentá-los para decisão final. As agências, em geral, trabalham com amplo cadastro de candidatos, e as melhores costumam se especializar em pequeno numero de clientes, a fim de conhecer bem as empresas a que servem, e assim recrutam e selecionam considerando não só o perfil do candidato, mas também a cultura empresarial. 34 2.4.1.1 Vantagens do recrutamento externo De acordo com Chiavenato (2004), as principais vantagens do Recrutamento Externo são: a) introduz sangue novo na organização: talentos, habilidades e expectativas; b) enriquece o patrimônio humano, pelo aporte de novos talentos e habilidades; c) aumenta o capital intelectual ao incluir novos conhecimentos e destrezas; d) renova a cultura organizacional e a enriquece com novas aspirações; e) incentiva a interação com a organização com mercado de Recursos Humanos; f) indicado para enriquecer mais intensa e rapidamente o capital intelectual. 2.4.1.2 Desvantagens do recrutamento externo Segundo Chiavenato (2004), as desvantagens do Recrutamento Externo são: a) afeta negativamente a motivação dos atuais funcionários da organização; b) reduz a fidelidade dos funcionários a oferecer oportunidades a estranhos; c) requer aplicação de técnicas seletivas para escolha dos candidatos externos. Isso significa custos operacionais; d) exige esquemas de socialização organizacional para os novos funcionários; e) é mais custoso, oneroso, demorado e inseguro que o recrutamento interno. 35 2.4.2 Recrutamento interno O Recrutamento Interno vem sendo utilizado pelas empresas, como uma grande ferramenta motivacional. Tendo assim, a empresa, pré-estabelecido sua política interna e desenvolvido o plano de carreira, os colaboradores vêem a oportunidade de crescimento dentro da mesma. Segundo Lacombe (2005), a técnica de recrutamento interno, consiste em um remanejamento associando a vaga disponível ao colaborador dentro da empresa potencialmente qualificado. Portanto, valoriza e desenvolve o potencial de seus colaboradores na organização. 2.4.2.1 Vantagens do recrutamento interno De acordo com Chiavenato (2004), as vantagens do recrutamento interno são: a) aproveitar melhor o potencial humano da organização; b) motiva e encoraja o desenvolvimento profissional dos atuais funcionários; c) incentiva a permanêcia e a fidelidade dos funcionários à organização; d) ideal para situação de estabilidade e pouca mudança ambiental; e) não requer socialização organizacional de novos membros; f) probabilidade de melhor seleção, pois os candidatos são bem conhecidos; g) custa financeiramente menos do que fazer recrutamento externo. 2.4.2.2 Desvantagens do recrutamento interno Segundo Chiavenato (2004), as desvantagens do recrutamento interno são: 36 a) pode bloquear a entrada de novas idéias, experiências e expectativas; b) facilita o conservantismo e favorece a rotina atual; c) mantém quase inalterado o atual patrimônio humano da organização; d) ideal para empresas burocrática e mecanísticas; e) mantém e conserva a cultura organizacional existente; f) funciona como um sistema fechado de reciclagem contínua. 2.5 Seleção O processo de seleção vem a ser como um filtro, que permite que apenas as pessoas mais qualificadas e que se encaixem no perfil da empresa, ingressem na organização. A seleção abrange o conjunto de práticas e processos usados para escolher, dentre os candidatos disponíveis, aquele que parece ser o mais adequado para a vaga existente. Como mais adequado entendese aquele que tem melhores de se ajustar à empresa e ao cargo e de conseguir um bom desempenho. A seleção é a segunda etapa do processo que começa com o recrutamento e termina com o definitivo após o período de experiência. (LACOMBE, 2005, p. 79) Para se realizar uma boa seleção é necessário que exista uma variedade de candidatos ampla, facilitando assim a escolha do melhor para vaga oferecida pela empresa. Ainda, segundo Lacombe (2005) uma boa seleção deve considerar que se deve dar preferência aos candidatos que possuem habilidades, atitudes e comportamentos requeridos pela empresa e que são difíceis de serem adquiridos por meio de treinamento, como a habilidade de lidar com as pessoas e o conhecimento de si próprio, por exemplo. Em níveis mais altos existem alguns pontos que são de extrema importância dentro do processo de seleção a serem considerados, entre eles estão: a) habilidades para executar: capacidade analítica, idéias, educação e preparo são partes importantes na formação do líder, mas é também muito importante sua capacidade para implantar essas idéias, para fazer as coisas acontecerem; 37 b) projeto de carreira: deve-se escolher considerando não só a posição que será imediatamente ocupada, mas também as perspectivas de carreira; c) orientação para a equipe: pessoas de alto nível e seguras admitem novas pessoas de bom nível, e medíocres admitem medíocres, é essencial também saber trabalhar em equipe; d) pessoas com experiências variadas tendem a ter mais probabilidade de êxito. Na realidade, segundo Chiavenato (2004) a maneira mais completa de se conceituar a seleção é representá-la como uma comparação entre duas variáveis: de um lado, os requisitos do cargo a ser preenchido (x) e, de outro lado, o perfil das características dos candidatos que se apresentam para disputá-lo (y). A Análise e Descrição de Cargos da organização é a estrutura inicial para possibilitar a variável referente aos requisitos do cargo, e, os métodos de seleção é o modo de coletar informações dos candidatos para descrever o perfil de suas características em relação à função. (x) (y) Especificações do cargo ou Competências desejadas Características do candidato O que o cargo requer ou Competências desejadas O que o candidato oferece versus Análise e descrição do cargo para saber quais os requisitos que o cargo exige de seu ocupante ou Definição da competência Técnicas de seleção para saber quais as condições pessoais para ocupar o cargo ou preencher a competência desejada Fonte: (CHIAVENATO, 2004, p.132) Figura 11: Seleção de pessoal como uma comparação X e Y 2.5.1 Técnicas de Seleção 38 Os métodos usados para selecionar os candidatos mais adequados, como já citados, devem considerar sempre as características necessárias das pessoas para determinadas funções. No entanto, as formas para identificação destas características costumam ser complexas e, em geral, específicas de cada organização e função a ser ocupada. Nota-se, entretanto, que os métodos mais largamente utilizados se agrupam em cinco categorias: entrevistas de seleção, prova de conhecimento ou capacidade, teste psicológico, teste de personalidades e técnicas de simulação. Geralmente, testes mais excêntrico são variações provenientes destas categorias. O ideal é quando as técnicas de seleção utilizadas na empresa possuam em seu conteúdo todas as categorias apresentadas, diminuindo o risco de se selecionar candidatos menos aptos a determinada função. Para uma melhor visualização, e exemplificação das técnicas mais difundidas e suas categorias segue quadro informativo: Entrevista de Seleção - Entrevista dirigida (com roteiro preestabelecido) - Entrevista livre (sem roteiro definido) - Gerais Cultura geral Provas de conhecimentos Línguas ou de capacidade - Específicas Conhecimentos técnicos Cultura profissional Teste de - Expressivos PMK - Projetivos Rorscharch Teste da árvore personalidade - Inventários de motivação de interesses Técnicas de Simulação - Psicodrama Dramatização (Role Playing) Fonte: (CHIAVENATO, 2004, p.139) Figura 12: As cinco categorias de técnicas de seleção de pessoal 2.6 Gestão de talentos 39 Partindo do pressuposto de que foram selecionadas as pessoas mais próximas do ideal possível, necessita-se identificar possíveis talentos, mantendo-os na organização e, estimulando seu desenvolvimento. O gerenciamento de pessoas com potenciais é um desafio complexo, e de caráter estratégico para as empresas, principalmente quando considerado os movimentos futuros de mercado. O gerenciamento de talentos é o maior desafio da área de recursos humanos, e permanecerá no topo das prioridades de líderes mundiais num futuro próximo. Esta informação foi demonstrada no novo relatório do The Boston Consulting Group (BCG), consultoria especializada em estratégia e gestão empresarial, realizado em parceria com a World Federation of Personnel Management Associations (WFPMA). A pesquisa foi realizada com 4.471 executivos de Recursos Humanos e de outras áreas em 83 países. As pessoas fazem a diferença no cotidiano da organização, sendo responsáveis pelo seu sucesso ou não. (GESTÃO..., 2008) Gerir talentos vai além da gestão do conhecimento, da gestão de líderes e empreendedores. É preciso haver uma estruturação na organização, com profissionais treinados e capacitados para capitar tais talentos, uma vez que, talento pode ser considerado, habilidades, técnicas, comportamento ou atitudes que são expressas de diversas maneiras, especifica em determinada área ou em qual área. Segundo Press e Duarte (2008), Gestão de Talentos é capacidade dos profissionais de Recursos Humanos e líderes da organização de selecionar, capacitar, treinar, delegar, empoderar, desenvolver estrategicamente e fidelizar clientes internos de alto potencial e alto rendimento e, implantar estratégias para aplicar seus talentos na função atual e remanejar quando necessário. 2.6.1 Plano de carreira Para dar continuidade à gestão de talentos, é importante desenvolver dentro da organização um bom plano de carreira, que englobe todo assunto já abordado. A carreira de um colaborador se desenvolve através dos cargos que 40 ocupa durante sua permanecia na empresa e no mercado de trabalho. Existem dois grandes aliados desse procedimento, os treinamentos direcionados aos colaboradores e a avaliação de desempenho. Segundo Lacombe (2005) cada um é o principal responsável pelo seu próprio desenvolvimento, quem deseja se desenvolver com certeza terá oportunidades de fazê-lo, mas quem desejar ser desenvolvido por terceiros não conseguirá. No entanto as empresas devem ser facilitadoras e apoiadoras do desenvolvimento de cada um, e deixar clara esta posição. Se não o fizerem elas próprias serão prejudicadas, pois as pessoas com alto potencial sairão da organização. 2.6.1.1 Crescimento vertical A forma de crescimento de maior repercussão e visibilidade nas organizações, pois as pessoas se projetam para o topo da cadeia hierárquica, almejando mais responsabilidades e status. Nesta forma, a empresa deve em alguns casos tomar a iniciativa na preparação de determinadas funções caso seja de seu interesse. A preocupação em identificar profissionais aptos a este tipo de desenvolvimento deve ser constante e atenciosa, pois determinadas funções são muito difíceis de captar no mercado, principalmente quando se considera a cultura da organização. 2.6.1.2 Crescimento horizontal Esta é uma ferramenta muito eficaz para reter profissionais de qualidade e de eficiência acima da média que, não desejam ou não competem carreiras verticais. É um sistema que projeta as pessoas para níveis superiores dentro de um mesmo cargo, valorizando colaboradores que detêm maior 41 conhecimento técnico sobre sua função, experiência e capacidade de transmissão de conhecimento. Nota-se que, a parcela dos funcionários que desejam se aprimorar no segmento que estão atuando, sem a pretensão de cargos de liderança é muito grande e valiosa para a organização, são estas pessoas que desenvolvem as atividades operacionais da empresa, que muitas vezes quando não há profissionais preparados, torna-se um gargalo dentro da mesma. 2.6.2 Treinamento De acordo com Dessler (2003) treinamento é o conjunto de métodos usados para transmitir aos funcionários novos e antigos, as habilidades necessárias para o desenvolvimento do trabalho. O capital humano de uma empresa nos dias atuais pode ser considerado uma grande ferramenta competitiva no mercado, para a empresa alcançar a excelência é necessário haver o desenvolvimento integrado das pessoas, uma capacitação contínua de aprendizagem e desenvolvimento dos mesmos dentro de uma organização, sendo direcionado e centralizado o seu foco através da gestão de, talentos, plano de carreira, de cargos e salários e, treinamento e desenvolvimento, que implicarão na mensuração do trabalho dos mesmos. O treinamento nos permite repassar ou reciclar conhecimentos, habilidades ou atitudes relacionadas diretamente à execução de tarefas ou à sua otimização no trabalho, tendo como finalidade ajudar a organização a alcançar seus objetivos, motivando os colaboradores de todos os setores e níveis a alcançarem o conhecimento, habilidades e atitudes de cada um, porém proporcionando uma mudança em conjunto. Entre tais mudanças pode-se citar: a) aumento da produtividade; b) melhoria na qualidade dos resultados; c) redução de custos, retrabalho; d) otimização da eficiência; 42 e) elevação do saber; f) aumento das habilidades; g) redução do índice de acidentes; h) melhoria do clima organizacional; i) aumento da motivação pessoal; j) redução do absenteísmo. Vê-se que são inúmeros os benefícios alcançados, porém, é importante ressaltar que tais só ocorreram havendo um planejamento no programa de treinamento, calcular as etapas do trabalho a ser desenvolvido, de modo que se torne uma atividade de ensino segura, considerando desde o ambiente até os recursos a ser utilizados. Levantamento das necessidades de treinamento. O primeiro passo é determinar se o treinamento é necessário. Alguns chamam essa etapa de “identificação do gap de habilidades”. Os funcionários determinam as habilidades necessárias para cada cargo e as habilidades dos ocupantes atuais e futuros dos cargos. Prepara-se então um treinamento que visa eliminar a diferença (o gap) entre elas. Para identificar as necessidades de treinamento dos funcionários atuais, usa-se normalmente a análise de tarefas – desmembra-se o cargo em subtarefas para ensinar cada uma ao novo funcionário. O levantamento de necessidades para os funcionários atuais é mais complexo: o treinamento é a solução ou o desempenho está baixo porque a pessoas não está motivada? Aqui é necessária uma análise do desempenho. (DESSLER, 2003, p.141) 2.6.3 Avaliação de desempenho Segundo Dessler (2003), avaliação de desempenho pode ser definida como a avaliação da relação entre o desempenho atual ou passado de um funcionário e seus padrões. Este procedimento permite que as organizações façam a manutenção de todo procedimento citado anteriormente, através dela obtemos o retorno do desenvolvimento do colaborador, podendo identificar possíveis deficiências e eliminá-las ou manter um bom nível. A avaliação de desempenho normalmente é realizada pelos líderes da organização, influenciando nas tomadas de decisão, estando esta relacionada ao desenvolvimento do funcionário na empresa. A realização deste procedimento nos permite observar mais claramente o resultado do 43 treinamento aplicado, identificar habilidades específicas, trabalhar as deficiências que possam ter sido encontradas pela avaliação, promover promoções e aumento salarial, permitir o reforço dos pontos positivos do desempenho do colaborador enquadrando-o dentro do plano de carreira. Existem alguns métodos básicos de avaliação entre eles estão: a) método de escala gráfica: relaciona uma série de aspectos e suas respectivas escalas de desempenho. São listados os aspectos (como qualidade e excelência) e uma escala de desempenho (neste caso, de insatisfatório a excelente) para cada aspecto; b) método de classificação alternada: usa-se um formulário, para indicar o melhor funcionário quanto ao aspecto medido e também o que é pior, alternado entre melhor e pior, até que todos os funcionários tenham sido colocados; c) método de comparação entre pares: todos os funcionários a serem avaliados são comparados com cada um dos demais funcionários em cada aspecto; d) método de distribuição forçada: percentuais predeterminados dos funcionários são classificados em categorias de desempenho, distribuindo em porcentagem as classificações como alto, médio/alto, médio, médio/ baixo e baixo. Entre outros. De acordo com Dessler (2003), uma avaliação geralmente culmina em uma entrevista de avaliação, na qual o supervisor e o funcionário fazem a revisão e planos para remediar as deficiências e reforçar o bom desempenho. A avaliação é uma importante ferramenta que proporciona o feedback para organização e funcionário, este retorno pode ser positivo ou negativo e dar ou receber um posicionamento negativo não é uma tarefa fácil. Por isso é importante uma preparação presunçosa, o funcionário deve ser comunicado antecipadamente, o entrevistador deve conhecer a descrição de cargos da empresa, é importante que se tenha privacidade, que o avaliado ao ser entrevistado sinta-se a vontade, dispondo de um tempo voltado especificamente para o momento. Percebe-se então a importância da avaliação de desempenho como ferramenta de motivação e aperfeiçoamento das pessoas, consideradas atualmente como o maior patrimônio das organizações. O respeito pelos 44 fatores culturais e peculiares de cada empresa está sempre sendo evidenciado e respeitado, não se perdendo jamais a abrangência que deve contemplar os dois clientes diretos da organização nas suas necessidades básicas, sendo estes os colaboradores sempre buscando a realização profissional e reconhecimento, e a própria organização que por sua vez, buscará sempre selecionar e escolher os melhores. 2.7 Líderes Dentro deste processo a importância do líder é clara e determinante, é o agente responsável por identificar, selecionar e desenvolver as pessoas da organização. Segundo Lacombe (2005) são agentes de mudanças e devem ser capazes de inspirar coragem a seus seguidores, influenciando as pessoas por meio do poder de que dispõem. Poder este que pode se distinguir em três tipos: a) o poder legítimo: que é o conferido pela posição ocupada na organização. Incluem dois poderes que o completam; o poder de recompensa e o de punição, instrumento para o exercício do poder legítimo; b) o poder referente: é a influência exercida pelo líder em virtude da afeição e do respeito que as pessoas têm por ele, em função de suas qualidades como seu caráter, a força de sua personalidade, sua coragem, sua capacidade de agir e sua ousadia; c) o poder do saber: é baseado nos conhecimentos que a pessoa tem. Inclui os conhecimentos técnicos a experiência e o poder de informação. Um líder bem-sucedido é o que vê um quadro ainda não atualizado, que vê hoje coisas que ainda não estão lá, mas estarão no futuro. Uma característica importante do bom líder é saber comunicar. Ele deve conseguir passar a mensagem para todos, para que eles entendam qual é o propósito comum que tem de ser alcançado e para que se motivem para isso. 45 Líderes são agentes de mudanças, desafiam o estabelecido, e isso não se faz sem risco. O líder deve ter crença no que faz, ninguém pode seguir alguém que não acredite no que esta fazendo, deve ver com clareza seus objetivos e se esforçar para alcançá-los, e o mais importante, avaliar as pessoas e fazer que elas ocupem os lugares certos nos momentos certos. E preciso salientar que está função representa para os colaboradores o que a empresa espera deles, sendo uma espécie de elo da organização com seus funcionários. Essa comunicação torna-se vital quando o modelo de gestão se baseia em pessoas, e pretende-se desenvolver talentos, pois, a todo o momento a harmonia entre os interesses da organização e seu capital humano é solicitada, a viabilidade de ações para melhoria dos processos internos só são possíveis devido a essa sintonia. 46 CAPÍTULO III A IMPLANTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS NA NAVAS & CIA.LTDA. 3 INTRODUÇÃO A distribuidora Navas & Cia.Ltda. é uma empresa genuinamente Linense, deu início as suas atividades no ano de 1972. Seu fundador, o empresário Nelson Navas, começou com uma pequena instalação de apenas 200m² e hoje se encontra em um prédio de 15.000m² com amplos galpões e um moderno centro administrativo, além de possuir uma filial em Sorocaba, que foi inaugurada no ano de 2003. Possui hoje em seu estoque, mais de seis mil itens, com altíssimo padrão de qualidade fornecida por empresas como 3M do Brasil, Irwin, Deca, Papaiz, Morlan, Brascola, Henkel, entre outras grandes marcas, que completam o mix de produtos, fazendo com que ela se torne referência dentro do seguimento atacadista. A Navas & Cia.Ltda., projetou para 2008 e 2009 um significativo crescimento de vendas e abrangência de área geográfica que lhe permita uma participação mais significativa no mercado em que atua. Entretanto, verificou a necessidade de um desenvolvimento organizacional que assegurasse a possibilidade de um crescimento saudável, mantendo o padrão de qualidade e o nível de atendimento aos clientes, que lhe assegura estar entre os 30 maiores atacadistas do Brasil. Uma das medidas iniciais foi à instalação da empresa em local mais apropriado, com maior espaço físico, possibilidade de acesso, organização e produtividade de sua operação. Entretanto, somente isto não assegurava a possibilidade de uma mudança com absoluto sucesso, à empresa através de seu Diretor entendia ser necessária à adequação de seu quadro de funcionários, assim como o desenvolvimento de uma Política de Recursos 47 Humanos que buscasse o comprometimento dos funcionários complementando a possibilidade de sucesso do crescimento projetado. Através da contratação de uma consultoria várias etapas estão em desenvolvimento e sendo implantadas para que a Navas possua uma política de pessoal mais eficaz e, elimine fatores que penalizam a operação e dificultam o processo de mudança. 3.1 Etapas de desenvolvimento As etapas que estão em processo de desenvolvimento e, relacionam-se diretamente com o conteúdo proposto para otimização dos setores de Recrutamento, Seleção e Gestão de Talentos estão em fases de estruturação. A natureza destas operações é claramente extensa e seu tempo de maturação é longo, pois a relação que a mesma tem é direta com a cultura organizacional, e modifica diretamente o cotidiano das pessoas. Através de métodos e pesquisas foram identificados os processos que estão com o desenvolvimento mais avançado, e outros que, em fase inicial, estão sendo construídos. 3.1.1 Métodos e técnicas Os seguintes métodos e técnicas foram utilizados para a identificação e análise dos processos: a) estudo de caso: foi realizado um estudo de caso na empresa Navas & Cia.Ltda. de Lins, analisando aspectos voltados para uma das áreas de pesquisa dentro de um conceito de Recursos Humanos, no caso, o processo de recrutamento, seleção e gestão de talentos. (Apêndice A - Roteiro de Estudo de Caso). b) observação sistemática: foram analisadas e observadas as rotinas e os procedimentos administrativos dentro da área de Recursos 48 Humanos, dando suporte a uma pesquisa referente à estruturação de processos citados no contexto do estudo de caso. (Apêndice B Roteiro de Observação Sistemática). 3.1.2 Pesquisa de clima organizacional Foi realizada pela consultoria em atuação na empresa no período de 05/01/2008 a 20/01/2008 uma pesquisa de clima organizacional, com amostra de 85% dos funcionários, onde se procurou reconhecer as principais satisfações e insatisfações dos mesmos com o objetivo de definir Programas de Ações que buscassem eliminar ou amenizar os fatores de insatisfação, priorizar e otimizar os pontos de satisfação apresentados. O instrumento utilizado para o desenvolvimento da pesquisa foi o questionário estruturado, com questões fechadas de múltiplas escolhas (anexo D). Depois de realizado o teste, houve um feedback para os funcionários, justificando os motivos e os objetivos da pesquisa. Deve-se salientar o esclarecimento do caráter confidencial das respostas, sem a possibilidade da identificação dos respondentes, assegurando informações de maior fidelidade possível. Na tabulação e análise da pesquisa os principais pontos demonstrados pelos funcionários foram: a) definição de uma política de aproveitamento interno de pessoal; b) definição e implementação de um plano de carreira; c) definição de política de cargos e salários; e d) avaliação do desempenho e prática da meritocracia. A partir do diagnóstico efetuado buscou-se o desenvolvimento de ferramentas que assegurassem a eliminação das insatisfações e permitisse que os funcionários tivessem perspectiva de crescimento profissional na empresa. 3.1.3 Procedimentos administrativos 49 Foram desenvolvidos procedimentos administrativos de todas as áreas da empresa. A finalidade de tal desenvolvimento foi a de fornecer ao funcionário um padrão de execução da sua função, permitindo-lhe através dos passos de execução a autonomia no seu cotidiano, onde também lhe assegurava a possibilidade de alterar a forma de execução desde que substituída por uma alternativa mais produtiva. Após o desenvolvimento dos procedimentos os funcionários tiveram oportunidade de revê-lo e opinarem, de forma que a prática definida se constituísse na melhor forma de execução, além de tal aspecto através dos procedimentos foram reconhecidas às funções a serem executadas pelos funcionários em cada uma das tarefas pertinentes ao seu cargo, possibilitando a elaboração da Descrição de Cargos. Etapa esta muito importante para a empresa, pois assegura a construção de um conhecimento institucional, possibilitando que as informações, experiências e métodos estejam em um banco de dados organizacional, podendo ser consultado, alimentado e utilizado pela empresa de forma a beneficiar processos futuros, centralizando o poder da informação na organização. 3.1.4 Análise e descrição de cargos Para o reconhecimento da função de cada funcionário na empresa foi desenvolvida a Descrição de todos os cargos existentes, tal descrição definiu a nomenclatura do cargo (sempre que possível de acordo com o Código Brasileiro de Ocupações) a escolaridade desejada, as habilidades necessárias para sua execução, as competências profissionais e o escore do cargo. Segundo Paschoal (2001) cargo é a forma tradicional das organizações ordenarem e agruparem as tarefas atribuídas às pessoas que a compõem em um conjunto formal. Para a realização da Descrição de Cargos foi efetuada uma análise que segundo Dessler (2003), o procedimento pelo qual se determinam as obrigações desses cargos e as características das pessoas que devem ser 50 contratadas para eles. A análise gera informações sobre os requisitos do mesmo. O Código Brasileiro de Ocupações foi utilizado como ferramenta auxiliar norteadora, garantindo relativo padrão na formulação e adaptação dos cargos à necessidade da organização. Depois de desenvolvido a Descrição de Cargos, foi definido o perfil do ocupante, preocupando-se sempre em destacar as habilidades e competências esperadas. Segundo Wood e Picarelli (2004), uma habilidade pode ser definida como a capacidade de realizar uma tarefa ou um conjunto de tarefas em conformidade com determinados padrões exigidos pela organização. Isto é, o grau de competência de um sujeito concreto frente a um objetivo. Dentro do conjunto de habilidades avaliadas se destacam o conhecimento do ocupante e as aptidões pessoais. Ainda de acordo com Wood e Picarelli (2004), a competência é um agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionados, que afeta uma parte considerável da atividade de alguém. Aplicação prática: relaciona-se à mobilização dos conhecimentos teóricos e das aptidões pessoais, aplicados no trabalho. Dentro das habilidades foram pesquisadas que tipo de práticas e experiências favorece a execução do cargo, sendo que atenção concentrada, habilidades manuais, relacionamento, habilidades de comunicação foram as mais presentes. Nas competências profissionais foram identificadas através dos procedimentos administrativos quais as tarefas que o funcionário deverá executar para cumprir com o esperado no seu cargo. O escore de cargo foi definido baseando-se na complexidade da função, nível de responsabilidade, habilidades requeridas, escolaridade, entre outros, visando definir com a maior equidade possível o valor para o cargo. Através da Descrição e Análise de Cargos é possível definir: a) os pré-requisitos para contratação de funcionários, permitindo uma facilidade de Recrutamento e Seleção de Pessoal; b) a definição de testes a serem aplicados, visando à identificação da existência de habilidades e competências do candidato; c) o escore de cargo, que permite o perfeito enquadramento da função na tabela de Cargos e Salários, o que assegura a equidade interna, 51 evitando a insatisfação sempre presente nas empresas pela comparação de salários entre os funcionários; d) a elaboração de modelos de Avaliação de Desempenho a partir dos itens a serem avaliados e que são pertinentes a função do funcionário que estará sofrendo a avaliação; A Análise e Descrição de Cargos na Navas & Cia.Ltda. já foram integralmente desenvolvidas, estando em fase de aprovação final pela diretoria. 3.1.5 Avaliação de desempenho Segundo Dessler (2003), Avaliação de Desempenho pode ser definido como a avaliação da relação entre o desempenho atual ou passado de um funcionário e seus padrões de desempenho. A Avaliação de Desempenho na Navas & Cia.Ltda. foi desenvolvida em duas etapas, onde em primeiro plano visa à Avaliação de Desempenho no período de experiência, onde com 45 dias o desempenho do funcionário é avaliado e opta-se pela sua continuidade na experiência ou sua dispensa, após 90 dias é efetuada uma avaliação final, onde quesitos como relacionamento, disposição para o aprendizado, absorção de aprendizado, rapidez de execução, assiduidade e pontualidade, que são ítens relativamente básicos quando levado-se em conta o pouco tempo de permanência do funcionário na empresa, é reavaliado, sendo determinantes na efetivação da pessoa. Em segundo desenvolvimento, a Avaliação de Desempenho, em vias de implantação, será anual, e desenvolvida seguindo o modelo estrutural e formal, padrão absoluto, optando-se pela avaliação em 360º graus para gerentes e supervisores e, os demais funcionários pelo método de Pesquisa de Campo, onde além da auto-avaliação do colaborador, sua chefia lhe avaliará e, através do feedback será efetuado o consenso das avaliações. As divergências de avaliação serão mediadas pelo setor de Recursos Humanos que, buscará a resolução do conflito. Os ítens de avaliação foram obtidos da Descrição e Análise de Cargos contemplando a checagem do real desempenho dos funcionários. O feedback 52 é obrigatório e tem desenvolvimento à parte, pois o superior é obrigado a discutir com o funcionário e levantar os pontos fortes e fracos de seu desempenho, programando treinamento para correção dos pontos falhos e potencializando os pontos fortes que possuem. Além deste aspecto importante, a Avaliação de Desempenho também influi na política salarial como será demonstrado. De acordo com Dessler (2003), as principais vantagens na Avaliação de Desempenho a serem obtidas são: a) identificar pontos fortes e fracos dos funcionários; b) eliminar através de treinamento os pontos fracos; c) estabelecer um Programa de Treinamento total aproveitável pela empresa; d) identificar os funcionários potenciais para o desenvolvimento de carreira, o que possibilitará a aplicação correta da política de Recrutamento Interno; e) possibilitar a concessão da meritocracia, através de aumentos de méritos para os que apresentem desempenho bom ou ótimo. f) permitir que o funcionário através da meritocracia, além do pequeno aumento na remuneração, também se sinta reconhecido pelo bom desempenho. 3.1.6 Plano de carreira Contemplando a necessidade e a solicitação dos funcionários na Pesquisa de Clima Organizacional, foi desenvolvido um Plano de Carreira. As características decorrentes da elaboração deste Plano de Carreira basearamse no estabelecimento dos pré-requisitos para cada cargo, através da Descrição e Análise de Cargos. Os cargos afins acabam formando o que se chama uma Família de Cargos, por exemplo, a Família de Cargos Área Financeira, composta dos seguintes cargos: Gerente Financeiro, Supervisor Financeiro, Assistente de Contas a Pagar, Assistente de Contas a Receber e assim por diante. O plano de carreira é facultado para consulta de todos os 53 funcionários, que a partir de seu desempenho pleiteiam sua inclusão no desenvolvimento de carreiras da própria família ou de família correlata. A partir da aquiescência de seu superior o funcionário passa a receber o Programa de Desenvolvimento de Carreira para o cargo escolhido, lhe proporcionando o desenvolvimento profissional desejado e preparando as futuras capacidades gerenciais para a empresa. Nota-se que tal perspectiva cria uma pré-disposição do funcionário em permanecer na empresa, pois vislumbra a possibilidade de seu crescimento profissional e de status. Procurando não privilegiar somente as carreiras gerências, o Plano de Carreira foi desenvolvido em “Y” onde um dos braços visa o crescimento em carreira gerencial, e outro em carreira técnica, num plano horizontal, procurando oferecer oportunidades de desenvolvimento para os funcionários que não detenham pendor gerencial. Segundo Lacombe (2005), as vantagens da criação do plano de carreira são: a) criar a perspectiva do funcionário de seu desenvolvimento profissional; b) formalizar o acesso a carreira, criando procedimentos que a tornem mais transparente e visível; c) facilitar a definição do Programa de Treinamento, pois com base nas necessidades da carreira os treinamentos são definidos; d) preparar o funcionário para participar do Recrutamento e Seleção, como interno, já que é obrigado a concorrer na seleção com candidatos externos. 3.1.7 Planos de Salários Segundo Paschoal (2001), as pessoas costumam dizer que não trabalham por esporte e, por mais imediatista que seja essa afirmação ela mostra que, na nossa cultura e no nosso sistema de relações econômicas, a despeito de existirem outros fatores importantes, eles não são tão determinantes na decisão das pessoas como o salário. 54 Ainda de acordo com Paschoal (2001), o salário tem sido o principal elemento de ligação entre organizações e trabalhadores. Devido a isso, a determinação da remuneração quando equacionada entre a Descrição de Cargos da organização e em uma pesquisa salarial, pode minimizar sensivelmente as insatisfações dentro da organização possibilitando assim o desenvolvimento de plano de salários. O Plano de Salários que, a princípio, define através dos escores de cargo as faixas salariais, assegurando a perfeita equidade interna dos salários a serem pagos, ponto que foi ressaltado como de insatisfação na pesquisa de clima organizacional, o escore como estabelece o valor do cargo, isto é, 370 pontos, 560 pontos, entre outros, permite que sejam definidos faixas com salários correspondentes para cada faixa. Buscando atender as expectativas dos funcionários quanto aos seus méritos individuais, também foi estruturada a prática da meritocracia, onde cada faixa é composta de faixa inicial, faixas intermediárias, que são subdivididas em três níveis e faixa final. Desta forma pela excelência de desempenho do funcionário é possível conceder-lhe faixas adicionais como mérito e reconhecimento pelo bom desempenho, servindo como base, inclusive, para aplicar o plano de carreira horizontal. Anualmente, através de uma pesquisa salarial, serão revistos os salários para que a equidade externa também esteja assegurada. A existência de uma política salarial possibilita as seguintes vantagens: a) a eliminação da insatisfação de comparação de salários entre os funcionários pela equidade que é possível manter dentro da política pelo escores de cargo; b) a prática do reconhecimento de desempenho, através da concessão de faixas intermediárias; c) a prática horizontal que, pela inexistência de vagas em cargos superiores, onde fica impraticável a elevação vertical - promoção para outros cargos - pelo menos a prática horizontal de concessão de aumentos menores, mas em reconhecimento pelo desempenho do funcionário, o mesmo almeja crescimento técnico em sua função. Futuramente a empresa deverá programar uma política de salário variável, baseado em resultados. 55 3.1.8 Programa de treinamento De acordo com Dessler (2003), treinamento é o conjunto de métodos usados para transmitir aos funcionários novos e antigos as habilidades necessárias para o desenvolvimento do trabalho. Para dar suporte ao Plano de Carreira e de correção dos pontos falhos apontados na Avaliação de Desempenho, está sendo desenvolvido um Programa de Treinamento voltado à qualificação dos funcionários. O ponto positivo deste programa é que os treinamentos sempre visam o desenvolvimento dos funcionários e não são elaborados ao acaso. Prevê o programa que todo treinamento tem uma avaliação que identifica o feedback do aprendizado do funcionário, e para o Plano de Carreira a nota mínima exigida é de sete, numa escala de zero a dez. Nota-se também que, a preparação dos colaboradores tem relação direta com a eficácia do programa de Recrutamento Interno, pois o funcionário, quando preparado, leva vantagem em relação a candidatos externos, pois conhece a cultura da empresa, e já está adaptado à organização. 3.2 Manutenção e desenvolvimento de procedimentos Os processos acima relacionados refletem diretamente na gestão de possíveis talentos, pois atende parcialmente as necessidades levantadas na pesquisa de Clima Organizacional. No entanto, a manutenção destas atividades é essencial, pois são precursoras de uma política de Recursos Humanos potencializada, que sustente o crescimento projetado. Alguns projetos estão sendo preparados para implantação, porém, sem os requisitos anteriormente citados, as dificuldades são eminentes, os processos de seleção poderão ser falhos, e a retenção de talentos pode ser prejudicada. Os instrumentos que estão sendo implantados ainda não admitem a leitura dos índices de satisfação ou mensuração da resistência existente ao 56 programa pelos colaboradores. Oportunamente, em fevereiro de 2009 poderá ser aferida com maior precisão a satisfação com relação à proposta, pois, estará em fase terminal. No entanto, é necessário indicar que no desenvolvimento dos trabalhos os funcionários são envolvidos, e mostram-se receptivos ao modelo que está sendo implantado. Os anexos contidos nesta pesquisa identificam com maior clareza as informações apresentadas, detalhando alguns procedimentos já implantados e demonstrando a estrutura proposta para a empresa. 57 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO De acordo com a pesquisa realizada no período de estágio na empresa Navas & Cia.Ltda., foram analisados os procedimentos empregados pela empresa na Gestão de Pessoas. Apesar do entendimento da necessidade de uma Política de Pessoal a ser divulgada, a prática conduzia o corpo diretivo à ações mais pessoais, que não permitiam a identificação de uma política mais estruturada e voltada a todos, pela sua baixa visibilidade. A realização no período de estágio de uma Pesquisa de Clima Organizacional, onde os funcionários tiveram liberdade da identificação dos pontos que produziam satisfação e ou insatisfação no seu desempenho, permitiu um diagnóstico, se não totalmente preciso, muito próximo do que os funcionários buscavam. Com base neste diagnóstico e no acompanhamento do desenvolvimento das Políticas de Recursos Humanos propõe-se: a) que a empresa implante o sistema de Recrutamento e Seleção, com ênfase maior no Recrutamento Interno; b) estabeleça o Plano de Carreira para dar perspectiva aos funcionários da organização preparando-os também para o Recrutamento Interno; c) aplique a Avaliação de Desempenho, para a prática da meritocracia e a melhoria do desempenho na função; d) inicie o Programa de Treinamento como suporte do desenvolvimento dos funcionários da empresa. Identifica-se também como uma necessidade no atual momento da empresa, o maior e irrestrito comprometimento e participação das lideranças no processo de implantação, procurando além da credibilidade, repassar segurança a seus liderados quanto ao processo que se inicia. Desta forma, atrair, ambientar e adequar, motivar e reter talentos pode ser a prática que a empresa deseja. 58 CONCLUSÃO Em nenhum momento anterior à vida das empresas, foi tão necessário definir e praticar um modelo de gestão eficiente, a versatilidade, criatividade e iniciativa deixaram de ser um diferencial para tornar-se necessidade absoluta no dia a dia organizacional. As mudanças impõem modelos de organizações mais flexíveis, que estejam dispostas a pro agir no mercado que atuam, a antecipação das tendências e o conseqüente preparo das empresas passaram a ser o determinante do sucesso empresarial. Muitos empresários entenderam que o modelo de gestão adequado deveria simplesmente ser suportado na tecnologia, as inovações tecnológicas assegurariam a capacidade de a empresa acompanhar as mudanças e posicionar-se como empresa de vanguarda. Fracassaram. Outros buscam simplesmente nos modelos organizacionais mais agressivos a ferramenta essencial para a mudança e a atualização de suas empresas e também não conseguem grandes resultados. É importante identificar que uma empresa é composta por dois grandes sistemas, igualmente importantes, e que merecem atenção dos empresários e grandes lideres empresariais: O Sistema Tecnológico, onde se repousa a tecnologia da organização, os processos, as máquinas e equipamentos, entre outros, e de outro lado o Sistema Humano, onde estão as pessoas que compõem esta organização. Somente pela soma dos dois fatores é que a empresa pode manter e interagir com o meio que atua, observando e absorvendo as mudanças, com eficiência e rapidez necessárias. Se a atualização do sistema tecnológico passa pela manutenção do parque tecnológico da empresa, procura por processos eficientes, layout melhor definido, redução de custos, entre outros; o sistema humano exige ações que busquem entender, satisfazer e capitalizar as necessidades e satisfação dos funcionários com o trabalho que executam. Entendendo que cada vez mais a técnica está no processo e também na automação dos sistemas, identificar as habilidades das pessoas que compõem ou que comporão o quadro funcional da empresa é extremamente importante. Ferramentas tradicionais da área de Recursos Humanos são eficientes para a 59 identificação, potencialização e manutenção dos talentos na empresa. O Recrutamento baseado nos pré-requisitos ideais do cargo permite a admissão de funcionários mais habilidosos para o desempenho da função e o interno além de produzir o mesmo efeito, motiva os de dentro pela oportunidade de crescimento na organização. Mas não basta o Recrutamento e Seleção, outras ferramentas são igualmente importantes e imprescindíveis no todo, o Plano de Carreira dá visibilidade e segurança para os que através de um bom desempenho desejem crescer, além de permitir a identificação dos esforços necessários e do foco deste esforço a ser implementado pela empresa e pelo funcionário. A Avaliação de Desempenho consegue através de sua função, corrigir falhas e descobrir potenciais, uma boa política salarial conduz à equidade necessária numa área tão turbulenta como a da remuneração, onde além da equidade interna a externa também possa ser praticada. Por fim, um Programa de Treinamento eficiente que mantenha os funcionários atualizados e os prepare para as novas carreiras completa o quadro. Os que desconhecem ou não acreditam que a Gestão de Pessoas possa produzir excelentes resultados na empresa, não aplicam. Aqueles que entendem ser o ser humano o ponto de alavancagem principal da empresa nestes momentos de acirrada concorrência, utilizam-na para: contratar bem e manter o quadro de funcionários motivado, valorizando os talentos de casa e produzindo uma onda de bem estar em toda a organização, comprometendoos. Como reter talentos? Esta é a pergunta? A resposta é simples, acreditando neles, mantendo-os informados e treinados, satisfeitos e motivados. Difícil? Não, basta acreditar. 60 REFERÊNCIAS BISCAINO, E. R.; SANTOS, G. C. S. Recrutamento Interno. 2006. Monografia (Graduação em Administração). Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium. Lins CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: O novo papel de recursos humanos nas organizações, 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. ______Construção de Talentos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. 2.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003. ESPOSITO, A. P. B.; SURPILLI, L. M. Recrutamento e seleção de pessoal. 2006. Monografia (Pós - Graduação “Lato Sensu” em gestão empresarial com ênfase em marketing e recursos humanos). Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium. Lins GESTÃO de talentos é o maior desafio de recursos humanos. Administradores. com.br, São Paulo, 25 de agosto de 2008, Disponível em: < http://www.administradores.com.br/noticias/gestao_de_talentos_e_o_maior_de safio_de_recursos_humanos/16683/> Acesso em: 29 de agosto. de 2008. LACOMBE, F. Recursos humanos: princípios e tendências, São Paulo: Saraiva. 2005. PASCHOAL, L. Administração de cargos e salários: Manual prático e novas metodologias, 2.ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. PRESS. M.; DUARTE. D. Gestão de Talentos. Maksuri.com, [S.L, S.D] Disponível em: < http://www.maksuri.com/Artigo%20Gestão%20de%20Talentos.htm> Acesso em: 02 de setembro. de 2008. WOOD, T. Jr. PICARELLI, V. Filho. Remuneração e carreira por habilidades e por competências: preparando a organização para a era das empresas de conhecimento intensivo, 3.ed. São Paulo: Atlas, 2004. 61 APÊNDICES 62 APÊNDICE A – Roteiro de Estudo de Caso I INTRODUÇÃO Será realizada uma análise utilizando – se dos métodos estatísticos e sistêmicos na empresa Navas & Cia.Ltda. no departamento de Recursos Humanos, segmentando a área de Recrutamento, Seleção e a Gestão de Talentos. II RELATO DO TRABALHO REALIZADO REFERENTE AO ASSUNTO ESTUDADO a) Levantamento de informações pertinentes ao assunto relatado (descrição de cargos, rotatividade de indivíduos, e modelo atual de gestão de pessoas.) através de depoimentos, entrevistas e, análises de documentos. b) Descrever métodos do processo de Recrutamento e Seleção contextualizados ao cotidiano organizacional da empresa citada. c) Elaboração de conceitos que auxiliem na projeção de estratégias referentes à gestão talentos. 3 DISCUSSÃO Confronto entre teoria (referencial teórico dos primeiros capítulos) e a prática utilizada pela empresa ou entidade. 4 PARECER FINAL SOBRE O CASO E SUGESTÕES MANUTENÇÃO OU MODIFICAÇÕES DE PROCEDIMENTO SOBRE 63 APÊNDICE B – Roteiro de Observação Sistemática I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Empresa:………………………………………………………………………………… Localização:....................................................................................................... Atividade Econômica:............................................................................................ II ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS 1 Procedimento de Recrutamento e Seleção 2 Análise e Descrição de cargos 3 Estrutura de Recursos Humanos existentes 4 Possíveis manobras para um processo de desenvolvimento de pessoas 5 Possível implantação de Recrutamento Interno 64 ANEXOS 65 ANEXO A - Programa de Desenvolvimento Humano Navas & Cia.Ltda. Diagnóstico Inicial A partir da efetivação e análise da pesquisa de clima organizacional efetuada no início dos trabalhos, é evidente a existência de um clima não receptivo quanto aos aspectos de realização e principalmente permanência no trabalho. Isto é confirmado com a rotatividade existente, onde os índices de rotatividade espontânea e motivada são significativos. Admitindo que a área Comercial seja cercada de nuances imprevisíveis, baseamos a análise apenas na área administrativa, onde coletamos o número de funcionários, demissões efetivadas, quantas de aspecto motivado (quando a empresa toma a iniciativa) e quantas de aspecto espontâneo (quando é o funcionário que motiva a ação), para fins de comparação consideramos que o público administrativo é como se fosse o público total da empresa e o calculo da rotatividade foi efetuada pela movimentação da área, os números obtidos foram os seguintes: a) mês de Junho: Total do quadro administrativo 26 (vinte e seis),Total de demissões: 04 (quatro)% em relação ao total: 15,38 Rotatividade extrapolada para o ano:185,0 %; b) mês de Julho: Total do quadro administrativo 31 (Trinta e um),Total de demissões: 03 (três)% em relação ao total: 9,68 Rotatividade extrapolada para o ano:116,1 %; c) mês de Agosto: Total do quadro administrativo 30 (Trinta),Total de demissões: 03 (três)% em relação ao total: 10,0 Rotatividade extrapolada para o ano:120,0 %; d) posição do Trimestre -JUNHO – JULHO – AGOSTO: Quadro Administrativo médio no período: 29 (Vinte e nove), Média das demissões ocorridas no período: 3,333 (Três trinta e três...). % em relação à média do total: 11,5 Rotatividades extrapoladas para o ano: 137,9 %. 66 Quando passamos para a análise das demissões motivadas e ou espontâneas encontramos o seguinte número na média do trimestre analisado: a) total de demissões no período: 10; b) demissões motivadas: 04 – 40 % do total; c) demissões espontâneas: 06 – 60 % do total. Tal constatação, principalmente na ocorrência da demissão espontânea, é extremamente perversa para a manutenção da qualidade e produtividade das áreas, principalmente se julgarmos que funcionários que se desligaram nos eram eficientes (demissão espontânea) e não desejávamos sua demissão. Também as demissões motivadas acabam proporcionando o mesmo problema. Mesmo que admitamos que não o desejássemos como funcionário o seu substituto passara seguramente por uma fase improdutiva até incorporar devidamente à atividade, em ambos os casos, é preciso reconhecer que perdemos produtividade, qualidade, amadurecimento da equipe, além de algumas ocorrências previstas para os casos, como: a) tempo dedicado ao Recrutamento, Seleção e escolha final; b) custo de admissão do funcionário; c) custo de demissão do funcionário que deixou a empresa; d) tempo de adaptação do novo funcionário; e) improdutividade inicial, pela falta de conhecimento da plena atividade pelo novo funcionário; f) possíveis erros ocorridos no desenvolvimento da função. Notamos que apesar do mercado oferecer uma gama relativamente alta de candidatos, poucos ou raros são os que possuem habilidades para assumirem com vantagem as funções deixadas pelos antigos funcionários. Acrescente ao problema que pode parecer simples, mas a operação da empresa não é tão simples assim. Alguns fatores podem ser destacados: a) quadro enxuto, pouca disponibilidade para manipulação ou treinamento de mais longo tempo do novo funcionário; b) não existe em nossa cidade ou micro-região mão de obra treinada ou especializada para a função, existem funções similares sem a devida qualificação necessária; 67 c) nível de salário ou atratividade dentro do mercado, não constituindo atratividade que leve à procura ou a perpetuação dos funcionários existentes na empresa; d) perda constante dos treinamentos promovidos com os funcionários admitidos e depois demitidos ou que solicitaram demissão; e) falta de uma política que crie a condição de expectativa dos funcionários do crescimento profissional e também no fator de remuneração. Da mesma forma que as empresas pensam na perpetuação do seu público externo (seus clientes) temos que pensar na perpetuação de nosso público interno (nossos funcionários) a eficiência do atendimento ao primeiro e sua perpetuação depende em muito da eficiência do segundo e por que não admitir que também sua perpetuação na empresa. Para isto apresentamos a criação de nosso Plano de Desenvolvimento de Recursos Humanos onde pretendemos chegar aos seguintes resultados: Definição dos Cargos Além de definir o conjunto de responsabilidades de cada funcionário, estabelece as habilidades e competências necessárias para a sua perfeita execução, isto facilita desde a admissão do funcionário, porque define o perfil do candidato, como também o nível salarial a ser pago, decorrente de suas competências, complexidade de execução, responsabilidade, entre outros. Com um rol de cargos bem definidos, fica bem mais fácil e precisa a definição de uma política salarial correta, o mercado pode ser o balizador, entretanto, muitas vezes não reúne as funções que tenho na empresa ou as reúne com níveis de complexidade e responsabilidade diferentes e acaba distorcendo o real valor da função que tenho que remunerar. As funções definidas pelo rol de cargos e pelos procedimentos administrativos existentes devem balizar a avaliação de desempenho já que tenho que medir e criar condições de premiar os bons desempenhos e corrigir 68 os desempenhos não desejáveis para conduzi-los a uma execução mais perfeita possível. Na continuidade do processo de desempenho e a fim de potencializarmos nossos funcionários de bom desempenho, o Plano de Carreira completaria junto com o Programa de Treinamento o Programa de Desenvolvimento Humano da empresa. Recrutamento e Seleção Como já citado o Recrutamento e Seleção obedecerá a padrões mais técnicos, onde a escolha do candidato deverá recair principalmente com bases nos fatores de competências e habilidades requeridas pelo cargo, assim como a escolaridade desejada e sua formação específica ou não, conforme for o caso. Avaliação de Desempenho Será desenvolvida em duas fases, a primeira para avaliar os funcionários em experiência, isto é, completado o ciclo de 90 dias na função o funcionário obrigatoriamente deve passar por uma avaliação de desempenho que indique sua continuidade ou não na empresa. Observamos que vamos demitir funcionários após 8, 9,... 12 meses após sua admissão utilizando-nos da justificativa de não adaptação do mesmo na função para qual foi contratado. Após tal período e pelo menos uma vez no ano todos os funcionários devem ser avaliados, onde logo após será provido o feedback e programado o treinamento para a correção das falhas dos candidatos quando também deverão ser reconhecidos os que possuem potencial para o desenvolvimento de carreira. Os funcionários de bom e/ou ótimo desempenho a critério da empresa poderão receber faixas intermediárias de salário (pequenos aumentos dentro 69 da própria função) contemplando ia meritocracia que é um dos fatores mais importantes de motivação dos funcionários. Plano de Carreira O Plano de Carreira complemente a política, estabelecendo critérios e determinando as carreiras de ascensão de cada funcionário. Notar que nesta fase podemos entender e atender às necessidades dos funcionários, onde sua carreira pode estar sendo desenvolvida dentro de áreas diversas da que atualmente ocupa, dependendo para isto de seu potencial própria para a carreira escolhida. Programa de Treinamento O Programa de Treinamento como fase de fechamento de todo o Programa de Desenvolvimento Humano, será balizado em dois grandes fatores: o primeiro para atender as correções das falhas indicadas na avaliação de desempenho e para também prover a carreira dos funcionários que se destacaram. Num segundo momento como treinamento que promova o desenvolvimento global dos funcionários, independentemente da formulação de Plano de Carreira ou não. Fonte: Navas & Cia.ltda, 2008 70 P. D. H. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO Nº. 001- PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE FUNCIONÁRIOS OBJETIVO: Definir parâmetros e procedimentos para contratação de futuros funcionários da empresa, observando as competências e habilidades definidas pelo cargo que o funcionário irá ocupar. O RECRUTAMENTO Modelos de Recrutamento: Interno e Externo Recrutamento Interno Em atendimento a Política de Recursos Humanos e o que professa a missão da empresa, será sempre dada a oportunidade de concorrer a vaga aos funcionários da empresa que preencherem os pré-requisitos do cargo, estando apto a assumir com eficácia a vaga oferecida. São determinados os seguintes procedimentos para a efetivação do Recrutamento Interno: a) todas as vagas existentes deverão ser divulgadas, discriminando as habilidades e competências, afixando em quadro mural ou pela forma mais fácil que informe a todos os funcionários da empresa. b) deverá ser estabelecida uma data base para as inscrições dos funcionários internos que estejam dispostos a concorrer à vaga, desde 71 que obedecido o pré-requisito de competências e habilidades requeridas pelo cargo; c) serão considerados candidatos pré-inscritos àqueles que estiverem participando do Plano de Carreira, primeiramente na função desejada e ou em funções correlatas que indiquem sua preparação; d) todos os funcionários internos serão submetidos à testes e poderão estar concorrendo com candidatos externos que terão a oportunidade de preencher à vaga; e) não será dada a preferência absoluta pelo funcionário no Recrutamento Interno, podendo o mesmo ser desclassificado na aplicação dos testes seletivos tal como o candidato externo. Em caso de candidatos com o mesmo nível de desenvolvimento (interno/externo) ou muito próximo, o interno sempre deverá ser o escolhido. Recrutamento Externo A empresa divulgará as vagas existentes na busca de possíveis candidatos externos ao preenchimento do cargo oferecido. A inscrição de candidatos externos obedecerá ao mesmo critério definido para os internos com respeito às competências e habilidades necessárias para a execução da função, não devendo existir qualquer tipo de privilégio na escolha por qualquer tipo de candidato. Como forma de Recrutamento é permitida aos funcionários internos a indicação de candidatos externos, não estabelecendo, entretanto qualquer compromisso da empresa na admissão. A escolha será sempre definida pelo processo seletivo indicado para a função. Os ex - funcionários da empresa serão aceitos no processo desde que sua saída não tenha ocorrido por fator desabonador de conduta pessoal ou profissional e que o ex-funcionário não tenha ou ainda não tenha tido qualquer tipo de pendência trabalhista com a empresa. 72 Inscrição de Candidatos Fica terminantemente proibido qualquer tipo de discriminação de candidatos quanto à raça, côr, crédulo, orientação sexual, estado civil, sexo, idade, entre outros. As características técnicas e de habilidades requeridas pelo cargo não constituem discriminação e poderão ser exercidas livremente pela empresa para a identificação do candidato potencial à vaga oferecida. Candidatos que enviaram currículo ou que passaram por processo seletivo anterior e que possam ser inscritos no atual processo devem ser contatados para saber de seu interesse. Limite de Estagiários Fica definido como limite 20,0%(Vinte por cento) de estagiários em relação ao total de funcionários da empresa, assim se a empresa possuir 50 funcionários em seu quadro só poderá admitir 10 estagiários. Número Ideal de Candidatos Será considerado o número ideal de candidato o total de 05 (cinco) candidatos para cada vaga existente, e até o limite de 3 (três) por vaga o recrutamento será considerado válido, abaixo deste limite deverá ser efetuado um novo Recrutamento. Quando o número de candidatos superar a 5 (cinco) por vaga, deverá ser efetuada uma Triagem, com a eliminação do excesso, por critérios mais técnicos possíveis, evitando o acumulo de candidatos no processo seletivo.Os critérios e a aplicação da Triagem será considerada em capítulo próprio do Recrutamento. 73 Da Aplicação da Triagem A Triagem (considerada como uma seleção primária) serve para eliminar o excesso de candidatos a serem enviados para o Processo Seletivo, seus critérios seletivos não incluem a aplicação de testes e devem se restringir a análise dos currículos apresentados ou Fichas de inscrições preenchidas onde se verificará se o candidato de tem os pré-requisitos definidos como essenciais para a execução do cargo. Serão desclassificados todos aqueles que não apresentarem os pré-requisitos, a partir dos elementares. Na manutenção de número superior ao desejado a comparação dos currículos/fichas deverá ser efetuada procurando definir a ascendência maior de candidatos em relação aos outros. A escolaridade excessiva, isto é, o cargo exige Ensino Fundamental e o candidato está cursando 3º grau deve ser vista com reserva, pois se pode considerar que produza desvantagens na manutenção do candidato na função proposta por tempo maior. Em caso de absoluto empate nos critérios técnicos, a preferência será dada sempre ao casado em relação ao solteiro, o casado com filhos em relação ao casado sem filhos, o de maior idade (respeitando-se limites necessários pelo cargo/função) em relação ao de menor idade, etc. Distinguindo a Área de Recrutamento A área de Recrutamento tem a finalidade de atrair candidatos à empresa pela necessidade de preencher vagas existentes ou provê-los através do Recrutamento Interno. Não é de competência do Recrutamento a escolha do candidato, portanto, nenhum candidato poderá ser julgado apto à admissão sem que tenha passado pelo processo Seletivo que completa a ação do Recrutamento e Seleção. Processo Seletivo 74 O processo seletivo visa à escolha do melhor candidato para a vaga existente, em sentido restrito pode-se entender como um processo comparativo e excludente, onde se compara as competências e habilidades dos candidatos através de testes definidos, excluindo-se os de pior desempenho e mantendo os de melhor para complementação do processo. O processo seletivo será composto de bateria de testes, indicados para a checagem das habilidades, entrevistas, testes comportamentais e testes práticos onde se reconhecera o conhecimento do candidato ao cargo que concorre. Os testes serão aplicados visando à identificação do candidato com os pré-requisitos do cargo, podendo variar de cargo a cargo. Escolha do Candidato A escolha do candidato será efetuada pelo requisitante do funcionário, sempre baseado em 3 (três) ou mínimo de 2(dois) candidatos que serão oferecidos para sua escolha na entrevista final. Para avaliação do candidato o requisitante receberá os testes aplicados e sua classificação em relação aos demais, assim como a entrevista com a psicóloga, permitindo-lhe o reconhecimento de padrões técnicos e comportamentais do candidato, restando-lhe a entrevista técnica final e a avaliação do perfil mais adequado para seu estilo de gerênciamento. A função do Recursos Humanos, no processo é de indicar candidatos potenciais, não devendo em nenhuma hipóteses escolher o candidato final, que é prerrogativa do requisitante do cargo. Admissão do Funcionário Após a definição do candidato julgado ideal para o preenchimento da vaga, o requisitante deverá enviar o candidato para o setor de Recursos 75 Humanos - Admissão de Funcionários, para orientação de documentação necessária para seu devido registro. É desejável que o funcionário inicie suas atividades somente após o seu devido registro, evitando qualquer tipo de pendência trabalhista/jurídica futura ou intercorrência no período. Fonte: Navas & Cia.ltda, 2008 76 REQUISIÇÃO DE FUNCIONÁRIOS: Cargo Requisitado: ______________________________________________ Numero do Cargo: _______________________________________________ Pré-Requisitos: __________________________________________________ Competências pessoas: ___________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ Competências Profissionais: _______________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ Vaga nova () Substituição de Funcionário () Se substituição: ________________________________________________ Nome do Funcionário substituído: __________________________________ ______________________________________________________________ Cargo: _________________________________________________________ Admissão necessária para ____/____/______. Data _____/_____/_______. Assinatura do solicitante Aprovação da Gerência ___________________ ___________________ Fonte: Navas & Cia.ltda, 2008 77 ANEXO B – Modelo da Avaliação de Desempenho em Período de Experiência QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM EXPERIÊNCIA Nome do Funcionário: Setor: Término da Experiência: Nome do avaliador: QUESITOS AVALIAÇÃO Admitido em: / / / / / / GRAUS DE AVALIAÇÃO Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo Relação com Equipe Aceitação de Ordens Atenção Concentrado Absorção de Informação Assiduidade/Pontual Esforço Criatividade/Iniciativa Rapidez Executada no trabalho Observações:____________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ___________________________________ Data ____/____/_____ __________________________ Assinatura do Avaliador ____________________________ Aprovação da Gerência Fonte: Navas & Cia.ltda, 2008 78 ANEXO C – Avaliação de Desempenho Auto Avaliação ( ) Avaliação do Superior Hierárquico ( ) Nome do Avaliado: _________________________________________ Cargo: ___________________data de admissão ____/_____/_______ Tempo na Função: _______ (ano, meses). Nome do Avaliador: ________________________________________ Cargo_____________ Relação Subordinação/Avaliado____________ ________________________________________________________ Quesitos/Avaliação G r a u de A v a l i a ç ã o Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo 00 a 02 03 a 04 05 a 06 07 a 08 09 a 10 Criatividade/iniciativa Atenção Concentrada Motivação Rapidez desenvolver tarefa Espírito de Equipe Absorção Aprendizado Administração Conflito Liderança Responsabilidade Ausência de Erros Esforço na Execução Exatidão de execução Disponibilidade Compreensão Missão Conhecimento Técnico Coordenação Trabalho Assertividade Assiduidade/Pontual. Outras observações: Data ______/______/_______ Fonte: Navas & Cia.ltda, 2008 __________________ Assinatura do avaliador 79 ANEXO D - Pesquisa de clima organizacional Navas Distribuidora DATA__ / __/ __ DEPARTAMENTO: _______________ _ CONHECIMENTO SOBRE SUA EMPRESA/TRABALHO: 1. Qual é o conhecimento que você tem sobre sua empresa (estrutura, mercado que atua, serviços prestados, principais clientes, etc.) ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Médio ( ) Fraco ( ) Muito Fraco ( ) Não sabe 2. Qual é o conhecimento do trabalho que você executa: importância, objetivo do trabalho, a importância para outras pessoas da empresa. ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Médio ( ) Fraco ( ) Muito Fraco ( ) Não sabe 3. Como você recebeu e como recebe as informações sobre a Navas: ( ) Programa de Integração ( ) Colegas de trabalho ( ) E.Mail ( ) Informativo escrito ( ) Quadro de avisos ( ) Outros Se outros. Quais: __________ ___________________________ _ 4. O que você acha da qualidade dos serviços que a Navas presta em atendimento a seus fornecedores e clientes. ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Médio ( ) Fraco ( ) Muito Fraco ( ) Não sabe 5. Em sua opinião, fora do ambiente trabalho, qual a imagem que a Navas tem junto ao público em geral. ( ) Ótima ( )Abaixo da Média ( ) Na média ( ) Entre as piores ( ) Não sabe 6. Em sua opinião o seu trabalho exige que grau de responsabilidade na sua execução: ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Muito baixo 7. Qual o seu envolvimento com o trabalho que executa: ( ) me sinto muito envolvido ( ) Somente o necessário ( ) Nada envolvido ( ) Apesar de necessário, não me envolvo FATORES RELATIVOS Á MOTIVAÇÃO 8. Qual seu grau de motivação para trabalhar na Navas ( ) Muito Grande ( ) Grande ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Muito Baixo ( ) Não sabe 9. Quais os itens que mais lhe motivam: ( ) Benefícios ( ) Ambiente de Trabalho ( ) Estabilidade no emprego ( ) Cooperação entre colegas de trabalho ( ) Realização Profissional ( ) Relacionamento com sua chefia 80 10. Como você sente a motivação do pessoal de seu departamento no trabalho. ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Média ( ) Fraca ( ) Muito Fraca ( ) Não sabe 11. Você acredita que os funcionários do seu departamento estão comprometidos com o sucesso da Navas: ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( )Nunca ( ) Não sabe ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO INTERNA 12. Você recebe informações precisas de como executar suas atividades diárias, mensais, etc. ( ) Sempre ( ) Quase sempre () As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( ) Não sabe 13. Como você classifica as comunicações internas na empresa? ( ) Confiáveis ( ) Muitas vezes confiáveis ( ) As vezes confiáveis ( ) Não são confiáveis 14. É comum acontecer problemas no seu departamento por falta de informação. ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( )Nunca ASPECTOS DE AMBIENTE DE TRABALHO Classifique o seu local de trabalho em: Ótimo 15. Limpeza Bom Médio Ruim Não sabe ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 16.Iluminação ( 17. Ventilação ( 18. Temperatura ( 19.Bárulho ( I 20.Esp.Físico ( 21.Equipament. ( 22.Sistemas ( ) ) ) ) ) ) ) ( ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) ) ( ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) ) ( ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) ) ( ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) ) 23. Você acha que a empresa se preocupa com as condições de segurança no trabalho. ( ) Sempre ( )Quase sempre ( )As vezes ( )Raramente ( ) Nunca ( ) Não sabe 24. Você participa dos treinamentos sobre a segurança no trabalho? ( ) Sempre ( )Quase sempre ( )As vezes ( )Raramente ( ) Nunca ( ) Não sabe 81 ASPECTOS DE LIDERANÇA 25. Em caso de suas necessidades como: falta ao serviço, sair cedo, etc, como o seu superior reage: ( ) Se preocupa em saber o motivo ( ) Se importa somente com o trabalho ( ) Oferece alternativas quando possível ( ) Não se manifesta ( ) Outras: Qual(is) _______________ ______________________ _ 26. A maneira como seu superior hierárquico resolve os problemas humanos no trabalho é: ( ) Ótima ( )Boa ( )Média ( )Fraca ( ) Muito Fraca ( ) Não sabe responder 27. O apoio que você tem, de seu superior hierárquico para resolver os problemas é: ( ) Ótimo ( )Bom ( )Médio ( )Fraco ( ) Muito Fraco ( ) Não sabe responder 28. Você tem liberdade para dar sugestões no seu trabalho? ( ) Sempre ( )Quase sempre ( )As vezes ( )Raramente ( ) Nunca ( ) Não sabe responder 29. Seu superior hierárquico trata os subordinados com igualdade? ( ) Sempre ( )Quase sempre ( )As vezes ( )Raramente ( ) Nunca ( ) Não sabe responder· 30. Como você classifica o conhecimento profissional de seu superior hierárquico imediato. ( ) Ótimo ( )Bom, ( )Médio ( )Fraco ( )Muito Fraco ( ) Não sabe responder AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO/REMUNERAÇÃO 30. Seu superior hierárquico imediato dá retorno sobre o seu desempenho no trabalho? ( ) Sempre ( )Quase sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( ) Não sabe 31. Seu superior hierárquico imediato faz com você avaliações dos seus pontos fortes e fracos. ( ) Sempre ( )Quase sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( ) Não sabe 32. Você aprova como é avaliado pela sua chefia ( ) Sim ( ) Não ( ) As vezes ( ) Não sabe como é avaliado 33. A forma como você é recompensado (salário+beneficios) na empresa, atende suas expectativas. ( ) Sim ( ) Parcialmente ( ) Não 82 34. Considerando a função que ocupa como você classificaria o seu salário comparado com a mesma função em outras empresas? ( ) + que adequado ( ) adequado ( )na média ( ) pouco adequado ( ) Não sabe DESENVOLVIMENTO NA EMPRESA. 35. Quando existe uma vaga com chance de melhorar a função e o salário, a Navas procura preenchê-Ia oferecendo primeiro a seus funcionários? ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( ) Não sabe responder 36. A empresa dá oportunidade de crescimento profissional a seus funcionários? ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( ) Não sabe responder 37. Você se prepara para poder concorrer às vagas que a empresa oferece? ( ) Sim, sempre ( ) As vezes ( ) Nunca ( ) Não sabe 38. Você já participou de cursos, palestras, treinamentos, oferecidos pela empresa? ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( )As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( ) Não sabe 39. Os treinamentos que você participou contribuíram para melhorar o seu trabalho? ( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente ( ) Não participou 40. Os cursos e treinamentos oferecidos pela Navas são; ( ) Ótimos ( ) Bons ( ) Ruins ( ) Nunca participou Classifique abaixo os benefícios oferecidos pela Navas: Ótimo Bom Médio Ruim Convênio Médico Seguro de vida Seguro Funeral ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Não sabe ( ) ( ) ( ) 41. Você já conversou com sua chefia imediata procurando identificar formas de crescimento na empresa. ( ) Sim várias vezes ( ) Sim poucas vezes ( ) Nunca ( ) Não sabia que podia 42. Você sabe qual a função imediatamente acima de sua e o que precisa saber para se preparar para ela. ( ) Sim ( ) Não ( ) Nunca foi comunicado. ( ) Nunca me interessou Fonte: Navas & Cia.ltda, 2008