MELHORIA NO DESEMPENHO DOS PEIXES POR MEIO DA BOA NUTRIÇÃO ANA LÚCIA SALARO UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA e-mail: [email protected] JENER ALEXANDRE SAMPAIO ZUANON Como alcançar o máximo do potencial genético dos peixes na produção? •Alimentação •Nutrição •Manejo alimentar •Qualidade de água DESEMPENHO ANIMAL NUTRIÇÃO EXIGENCIAS NUTRICIONAIS ESPÉCIE FASE DE VIDA ALIMENTAÇÃO TIPOS DE ALIMENTAÇÃO MANEJO ALIMENTAR ALIMENTAÇÃO máximo do potencial genético dos peixes ALIMENTAÇÃO • Tipos de alimentação: • Alimento natural – Espécies filtradoras: Fito e zooplancton – Espécies Detritívoras: Detritos e microorganismos de fundo – Qualidade de água e duração do ciclo de produção • Peixe forrageiro: Espécies Carnívoras – Alto custo • Resíduos da agroindústria: Espécies Onívoras – Alimentos incompletos • Dietas processadas: Todas as espécies DIETAS PROCESSADAS • Completa e balanceada: – nutrientes: • quantidade e qualidade • • • • Facilidades na oferta aos peixes Controle do consumo Facilidades no armazenamento Menor potencial poluidor(manejo correto) Nutrição dos Peixes REPRODUÇÃO MANUTENÇÃO NUTRIÇÃO SISTEMA IMUNE CRESCIMENTO PROTEINA VITAMINAS LIPÍDIOS NUTRIENTES DOS ALIMENTOS MINERAIS CARBOIDRATOS Proteina CRESCIMENTO REPRODUÇÃO PROTEINA SÍNTESE DE ENZIMAS SÍNTESE DE HORMONIOS EXIGÊNCIA EM PROTEINA HÁBITO ALIMENTAR ESPÉCIE FASE DE VIDA BALANCO ENERGIA/PROTEINA Espécie/Habito alimentar • Carnívoras: altos teores de proteina 35 a 55% PB fonte protéica de origem animal • Onívoras: menores teores de proteina 26 a 36% PB fonte protéica de origem animal ou vegetal Fase de vida Fases iniciais: maior exigência em proteina Juvenis: menor exigência em de proteina RELAÇÃO ENERGIA/PROTEINA ADEQUADA PROTEINA deposição muscular RELAÇÃO ENERGIA/PROTEINA INADEQUADA PROTEINA produção de energia PROTEINA DEFICIENCIA DE PROTEINA EXCESSO DE PROTEINA REDUÇÃO NO CRESCIMENTO DIMINUIÇÃO DA EFICIÊNCIA ALIMENTAR PERDA DE PESO E QUEDA DA IMUNIDADE PARTE DA PROTEINA CONVERTIDA EM ENERGIA NITROGÊNIO EXCRETADO COMO AMÔNIA REDUÇÃO NO CRESCIMENTO ENERGIA • Não é classificada como nutriente • Liberada pela oxidação de carboidratos, lipídios e aminoácidos ENERGIA Manutenção Atividade muscular Reprodução Formação de novos tecidos CONSTANTE SUPRIMENTO DE ENERGIA EXIGÊNCIA EM ENERGIA HÁBITO ALIMENTAR ESPÉCIE FASE DE VIDA TEMPERATURA Necessidade energética e habito alimentar Peixes onívoros: 10kcal de ED/g de PB 26 a 36%PB: 2600 a 3600 Kcal de ED/Kg Peixes carnívoros: 8 a 9 Kcal de ED/Kg de PB 35 a 55% PB: 2900 a 4400 Kcal de ED/Kg CARBOIDRATOS • Carboidratos solúveis: – – – – Amido, sacarose, dextrina Fornecimento de energia Efeito poupador de proteína Influencia na textura e palatabilidade das dietas • Carboidratos insolúveis: – Celulose, hemecelulose, pectina – Interfere com a velocidade de transito intestinal (Fibras) – Digestibilidade CARBOIDRATOS • Nível de incorporação ainda não estabelecido para a maioria das espécies • Aproveitamento por peixes ainda é discutido e muito variável entre as espécies LIPIDIOS • Importante fonte de energia – 1 g de lipídio: 9 Kcal de energia – 1 g de carboidratos: 4,5 Kcal de energia • Fonte de ácidos graxos essenciais – Ácidos linoléico (soja) e linolênico (linhaça, canola) • • • • Crescimento e desenvolvimento Reprodução Síntese de hormônios Atividade do sistema inumológico CRESCIMENTO INTEGRIDADE DE MEMBRANAS REPRODUÇÃO LIPÍDIOS SÍNTESE DE HORMÔNIOS E OUTROS COMPONENTES SISTEMA IMUNE TRANSPORTE DE NUTRIENTES LIPOSSOLUVEIS LIPÍDIOS DEFICIENCIA DE LIPÍDIOS EXCESSO DE LIPÍDIOS DIMINUIÇÃO NO CRESCIMENTO MORTALIDADE AUMENTO DE LÍQUIDO NOS MÚSCULOS ULCERAÇÕES NAS NADADEIRAS AUMENTO DA TAXA RESPIRATÓRIA CONSUMO MAIOR DE PROTEÍNA PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA ACÚMULO DE GORDURA DIMINUIÇÃO DO CONSUMO MENOR INGESTÃO DE NUTRIENTES ESPÉCIE FUNÇÕES METABOLICAS FASE DE VIDA VITAMINAS INTER-RELAÇÃO COM OUTROS NUTRIENTES TAMANHO VITAMINAS • • • • • • • Principiais funções: Crescimento; Reprodução; Formação de células sanguíneas; Repostas de estresse; Atividade do sistema imune; Antioxidantes; VITAMINAS • Quantidade inadequada (falta ou excesso) – maior susceptibilidade a infecções e instalação de doenças oportunistas – Instalações de doenças nutricionais • Deformidades • Anemia • Intoxicação – Redução do desempenho produtivo – Paralisias – Cataratas MINERAIS • Principais funções: –Formação do esqueleto; –Componentes de enzimas; –Componentes de hormônios; –Ativação de enzimas. MINERAIS • Absorção: – alguns minerais do meio aquático (brânquias, pele) – Reduz as exigências nutricionais por esses minerais; • Suplementação nas rações • Cuidado: Fosfatos → Efeito poluidor ESCOLHA DA RAÇÃO: fator fundamental QUANTIDADE DE INADEQUADA DA DIETA APROVEITAMENTO INADEQUADO DOS NUTRIENTES DESPERDICIO DE ALIMENTO AUMENTO DOS CUSTOS EUTROFIZAÇÃO DO MEIO xxx ESTRESSE MORTE DIMINUIÇÃO DO DESEMPENHO PRODUTIVO TAMANHO DO PELETE X TAMANHO DA BOCA RAÇÃO GRANDE LESÕES NO TUBO DIGESTIVO ASFIXIA = MORTE NÃO INGESTÃO LIXIVIAÇÃO DE NUTRIENTES POLUIÇÃO DO AMBIENTE RAÇÃO PEQUENA MAIOR GASTO ENERGÉTICO PARA CAPTURA DOS PELETES SOBRA DE RAÇÃO LIXIVIAÇÃO DE NUTRIENTES POLUIÇÃO DO AMBIENTE MANEJO DA ALIMENTAÇÃO • • • • Evitar horários mais quentes do dia Cuidados com sobras Seguir rotina Quantidade ofertada – Estimativa baseada no peso vivo – Tamanho do pelete • Frequência • Observação dos animais Exemplos: FASE DE VIDA % DO PESO VIVO DE RAÇÃO DIARIA ALEVINO 10-30% JUVENIL 5-10% ENGORDA 2-5% MANUTENÇÃO (REPRODUTORES) 1-2% •Quantidades variam diariamente •Temperatura, insolação, etc. ESPÉCIES TROPICAIS: ABAIXO DE 18°C OU ACIMA DE 32ºC: DIMINUIR OU SUSPENDER O FORNECIMENTO DE RAÇÃO EUTROFIZAÇÃO DA AGUA PIORA CONVERÇÃO ALIMENTAR DESPERDICIO DE RAÇÃO ARMAZENAMENTO DA RAÇÃO ASPECTOS DA RAÇÃO • Não administrar ração – Úmidas ou emboloradas – Sem coloração original – Fora da data de validade • Evitar a administração – Presença de pedaços visíveis de ingredientes – Sobras de farelo ou pó no fundo do saco da ração RAÇÃO CORRETA MANEJO ADEQUADO QUALIDADE DA ÁGUA MÁXIMO POTENCIAL GENÉTICO DOS PEIXES CONSIDERAÇÕES FINAIS Maior rendimento econômico Melhores condições de saúde Maximo potencial genético Tolerância ao manejo Nutrição e Manejo Alimentar Menor poluição da água Resistência a doenças Resistência a condições adversas do meio OBRIGADO ANA LÚCIA SALARO UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA e-mail: [email protected]