A ADESÃO FMI EA DÉCADA PERDIDA ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA DÉCADAS PERDIDAS Aumento da subordinação externa da economia, adesão ao FMI, que levou a uma violenta recessão e estagnação da economia nacional. ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA DÉCADAS PERDIDAS Os cortes dos gastos públicos; Redução do crédito; Redução dos meios de pagamentos; Salário real; Corte do Investimento e consumo final. ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA TAXA DE JUROS INTERNACIONAIS O pagamento de juros pelo Brasil aumentou de US$ 2,7 bilhões no primeiro ano para US$ 10,5 bilhões no último. Taxa de juros 1978 1979 1980 1981 1982 10,9 13,3 15,5 19,6 19,5 ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA As relações de troca do Brasil com o resto do mundo: Atingido seu ponto máximo em 1977; Ocorreu uma redução e chegou a 54 em 1982, indicando uma queda de 46%. UM AUMENTO NOS PRODUTOS DOS PAÍSES CENTRAIS, MUITO SUPERIOR AOS PRODUTOS EXPORTADOS PELO BRASIL ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA As exportações sofreu um queda de 13% entre 1981 e 1982; Aumento do DÉFICIT em conta corrente do Balanço de Pagamentos que pulou de US$ 6,9 bi em 1978 para US$ 16,3 bilhões em 1982; Amortização da dívida subiu US$ 5,4 bi para US$ 8,2 bilhões. ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA OS ENCARGOS DA DÍVIDA, QUE REPRESENTAVAM 64% DAS EXPORTAÇÕES EM 1978, SUBIRAM PARA 97% EM 1982. ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA Em função da transferência de recursos para o exterior, da queda da taxa de lucro interna e da desaceleração dos investimentos privados, a INFLAÇÃO começou a se acelerar. ano 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 IGP 33,8 30,1 48,2 38,6 40,5 76,8 110,2 95,2 99,7 ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA A DÍVIDA EXTERNA havia entrado em trajetória explosiva; Era impossível seguir crescendo e ao mesmo tempo pagando os juros e amortização da dívida nos patamares que vinha ocorrendo. Na área política, havia triunfado o projeto de “abertura”, com a demissão dos representantes da “linha dura” , a indicação de Figueiredo, a extinção do AI-5 e o abrandamento da Lei de Segurança Nacional. ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA SAIU o Ministro do Planejamento Mario Henrique Simonsen. ENTROU: Para o Ministro do Planejamento Delfim Netto; Para o Ministério da Fazenda Ernane Galvêas; E para o Banco Central Carlos Geraldo Langoni. ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA POLÍTICAS ECONOMICAS PARA GARANTIR A EXPANSÃO ECONOMICA: Desvalorização Cambial de 30%; Redução do imposto de renda sobre remessas de lucros para o exterior de 12,5% para 1,5%, objetivando estimular a entrada de capital estrangeiro sob forma de empréstimo; Maiores facilidades de crédito para a compra de bens de consumo duráveis; Ampliação do crédito para a capitalização das empresas; ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA Implementação de um programa de reativação da construção civil; Maiores estímulos creditícios à agricultura; Maiores investimentos a exportação; Redução dos custos financeiros para financiamentos de bens de consumo duráveis (redução IOF e liberação do limite de crédito). ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA MEDIDAS DE COMPATE A INFLAÇÃO: Corte nos gastos da União e das empresas estatais; Eliminação dos subsídios às exportações; Início do desmantelamento do mecanismo de juros subsídiados; Diminuição do protecionismo da economia nacional; ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA MEDIDAS DE COMPATE A INFLAÇÃO: Encarecimento e corte do crédito; Endurecimento da legislação salarial. ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA Os cortes dos gastos públicos, do crédito, dos meios de pagamento e do salário real não conseguiram debelar o processo inflacionário. Quanto ao corte dos investimentos e do consumo final, deflagraram a mais profunda e mais longa recessão da história recente do Brasil. ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA RESULTADO: A capacidade ociosa subiu de 3,5% em 1980 para 12,3% em 1981; A produção industrial caiu cerca de 9%; Em 1983, a recessão voltou a se agravar: o PIB caiu 3% e a produção industrial, 6%. CRISE DO PETROLEO A região petrolífera do Golfo Pérsico foi descoberta em 1908 no Irã, a partir daí, toda a região começou a ser visada estrategicamente e explorada. Em 1960, na cidade de Bagdá, os cinco principais produtores de petróleo (Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Venezuela) fundaram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo CRISE DO PETROLEO OS TRÊS OBJETIVOS DA OPEP, DEFINIDOS PELA ORGANIZAÇÃO NA CONFERÊNCIA DE CARACAS EM 1961: Aumentar a receita dos países-membros, a fim de promover o desenvolvimento; Assegurar um aumento gradativo do controle sobre a produção de petróleo, ocupando o espaço das multinacionais; Unificar as políticas de produção. CRISE DO PETROLEO A crise do petróleo foi desencadeada num contexto de déficit de oferta, com o início do processo de nacionalizações e de uma série de conflitos envolvendo os produtores árabes da OPEP; A guerra dos Seis Dias (1967); A Guerra dos Seis Dias foi um conflito armado que opôs Israel a uma frente de países árabes - Egito, Jordânia e Síria, apoiados pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão . CRISE DO PETROLEO A guerra do Yom Kipur (1973); A revolução islâmica no Irã (1979); A guerra Irã-Iraque (a partir de 1980); CRISE DO PETROLEO Os preços do barril de petróleo atingiram valores altíssimos, chegando a aumentar até 400% em cinco meses (17/10/1973 – 18/3/1974); O que provocou grande recessão nos Estados Unidos e na Europa e desestabilizou a economia ao redor do mundo.