2006: O ANO
DO BRASIL NO
ESPORTE
Base Industrial
de Defesa:
PREOCUPAÇÃO
CONSTANTE
DO MD
Confira:
ENTREVISTA ESPECIAL COM O
MINISTRO DA DEFESA
WALDIR PIRES
Editorial
ESTRATÉGIA E DESAFIO
O Brasil será, desenganadamente, neste século XXI, uma grande e
importante nação do mundo, provavelmente já
tendo ganho as batalhas da redução das
desigualdades sociais e de aceleração do seu
progresso econômico e tecnológico.
Entendo que os estados nacionais
serão, neste século, ainda os grandes interlocutores do cenário internacional. E nós queremos o Estado Democrático de Direito, com a
garantia do exercício das liberdades individuais
e públicas, e da Justiça Social.
Com nossa dimensão continental e o
tamanho da nossa população, seremos atores
com voz importante e influente no diálogo do
mundo, para a manutenção da paz e a preservação da convivência respeitável entre os povos.
Nessas condições é que enxergo absolutamente indispensável uma posição ativa e
construtiva em torno de uma política de defesa
eficaz, competente, que garanta nossa soberania, nosso território e nossa civilização. Uma política, inclusive, de aprofundamento dos laços
fraternos com todos os nossos irmãos vizinhos
da América do Sul, cumprindo os objetivos de
um princípio constitucional brasileiro de integração econômica, social, cultural e política dos
EXPEDIENTE
povos da América Latina.
Para conquistarmos uma
voz que pese e seja adequadamente considerada
nas instâncias deliberativas da vida do
planeta.
Essa é a estratégia e também
o desafio: dispor
de Forças Armadas capazes,
ágeis e eficazes,
portanto de uma
política de Defesa que, no
plano global,
alie-se a todas
as nações amigas, na construção da convivência
pacífica, do respeito à soberania nacional e da
autodeterminação dos povos, na paz. E que no
plano interno busque sempre a construção de
uma sociedade mais justa, trabalhe pela inclusão social e assegure a democracia para todos
com a garantia da dignidade da pessoa humana.
Waldir Pires
Ministro da Defesa
Questão Jurídica
LICENÇA NÃO-REMUNERADA E CONFLITO DE
INTERESSES
A Comissão de Ética Pública decidiu recomendar a todos os órgãos e entidades que
integram o Poder Executivo Federal que levem em conta a compatibilidade da atividade profissional
que o servidor irá desempenhar quando estiver de licença não-remunerada para tratar de interesses
particulares. O período de licença não deverá ser concedido sempre que seu exercício apresentar
conflito de interesse com o órgão público.
Publicação da Assessoria de
Comunicação Social do
Ministério da Defesa
Ministro da Defesa
Waldir Pires
Assessoria de Comunicação
Social
Jornalista Léa Cavallero
Redação
Jornalista Cibele Leite
Jornalista Daniela Cardoso
Estagiários
Carlos Eduardo Carone;
Matusael Jorge;
Natalie Machado e
Taís Guerino
Fotografias
Elio Sales
Coordenação e Distribuição
Assessoria de Comunicação
Social do MD
Telefone: 61-3312-4070
E-mail: [email protected]
Portal: www.defesa.gov.br
Jornalista Responsável
Léa Cavallero
Diagramação
Luana Salles
Impressão
WJ Gráfica Editora
e Papelaria
SIBS Quadra 03
conjunto "C" Lote 10
Núcleo Bandeirantes / DF
71736-303
Telefax: 61-3386-1969
Distribuição Gratuita
Ministério da Defesa
Esplanada dos Ministérios Bloco "Q"
Brasília / DF - 70049-900
Informe Defesa
MINISTÉRIO DA
DEFESA
Tiragem: 4.000 exemplares
A licença não-remunerada é concedida "a critério da Administração", segundo a Resolução
Colaboração
CEP nº 8, em linha com o que dispõe o art. 91 da Lei 8.112/90, podendo ser interrompida a qualquer Secretaria de Política, Estratégia
e Assuntos Internacionais;
tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço público.
Militares ou civis do Governo Federal que trabalhem na área de planejamento e aquisição
de produtos logísticos e que pretendam se afastar temporariamente do serviço, fazendo uso de
licença não-remunerada, poderão ter sua situação examinada com cautela a fim de se verificar a
possibilidade de ocorrência, ou não, de conflito de interesses entre o público e o privado. Isso poderá
acontecer, por exemplo, nos casos de afastamento do interessado para trabalhar em instituição que
efetiva ou potencialmente, direta ou indiretamente, comercialize para o Governo produtos logísticos
(ex.: armamento, suprimentos aeronáuticos, bélicos ou navais, etc).
Secretaria de Logística,
Mobilização, Ciência e
Tecnologia;
Secretaria de Organização
Institucional;
Secretaria de Estudos e de
Cooperação e
Estado-Maior de Defesa.
Questão da Defesa
ATIVIDADES OPERACIONAIS NAS MÃOS DO
CHEFE DO ESTADO-MAIOR DE DEFESA
Por Léa Cavallero
Ele ocupa posição relevante no Ministério. Todas as informações operacionais sobre defesa nacional têm um primeiro destino: seu
gabinete. Com a aprovação do Presidente da República e do Ministro da Defesa, é dele que podem partir as primeiras decisões em caso de um
possível conflito armado. Mesmo em tempos de paz, o Chefe do Estado-Maior de Defesa, cargo ocupado pelo Tenente-Brigadeiro-do-Ar José
Américo dos Santos, tem muito com o que se preocupar. Responsável por toda a logística na Missão de Paz no Haiti (MINUSTAH); pelo sistema
de comando e controle das Forças Armadas e pelos exercícios militares combinados, o Brigadeiro diz-se feliz e realizado com sua função,
ocupada desde abril de 2006. O militar mais antigo do Ministério da Defesa tem 45 anos de serviço e somente como oficial-general, contabiliza,
com orgulho, 10 comandos.
ID Como o Ministério da Defesa tem
apoiado a MINUSTAH? O que o
Brasil ganha com isso?
JA - A logística para apoiar o contingente
de mil e duzentos militares exige um
esforço muito grande. Agora, enviamos o
quinto contingente, isto é, já renovamos
as forças no Haiti num total de seis mil
militares. Essa atuação tem sido de
importância fundamental para a projeção
do nosso País, haja vista que mais de dez
países participam. Nós temos mais de
sete mil militares sob o comando de um
oficial-general do Exército Brasileiro.
Todos os países têm elogiado o padrão
profissional e de comportamento das
tropas brasileiras naquele país.
Efetivamente, o Brasil beneficia-se por
a p r e s e n t a r t r o p a s organizadas, disciplinadas e
preocupadas com a
parte
social do
Haiti.
ID
Outro
trabalho estratégico do Ministério
da Defesa é a
atuação dos militares brasileiros no
mundo. Como funciona exatamente
esse trabalho?
JA - A atuação dos nossos militares no
mundo está calcada na política de defesa
nacional. Hoje, o Brasil possui 1269 militares atuando em diversas partes do
mundo, sem incluir os adidos militares de
defesa. Em relação às missões de paz, eles
atuam de acordo com os documentos editados pelas Nações Unidas. Essas atividades são realizadas no campo da paz e da
segurança internacional, divididas em
cinco categorias: diplomacia preventiva,
promoção da paz , manutenção da paz,
consolidação da paz e imposição a paz.
ID Eles seriam então os articuladores dessa paz?
JA - Praticamente sim. Eles estão ligados diretamente à ONU e atuam sempre
buscando a paz.
ID Qual é a avaliação da defesa do
nosso País quando comparada com a
de outras nações?
JA - Este é um conceito que aparenta ser
intangível. Entretanto, existem indicadores universalmente aceitos e conhecidos, como, por exemplo, os efetivos
militares e seus respectivos gastos, os
tipos de armamentos e materiais
utilizados pelas Forças, bem como
a capacidade de mobilização do
país. O Brasil não tem os maiores
gastos em termos de recursos
destinados à defesa. Conforme
as últimas estatísticas, o País
hoje estaria numa posição
intermediária entre os que
mais destinam recursos para a
Defesa. Os atuais recursos não
são aqueles desejáveis
para manter a nossa capacidade
militar, mas são aqueles que,
efetivamente, a Nação pode
despender no momento.
ID O senhor acha que o
orçamento destinado a gastos
militares, no Brasil, é suficiente?
JA - O orçamento militar
deveria ser maior. O País,
devido a sua estatura política, não
precisa ter uma capacidade
militar igual a outros países
que hoje lutam por uma
hegemonia. Acredito que a
Nação tenha que ter os seus
equipamentos e as suas
Forças adequadas para o
contexto, a realidade que nós
vivemos.
ID Finalmente, como funciona hoje o sistema militar
de comando e controle?
Pode exemplificar?
JA - O sistema de comando e
controle tem o sentido de
propiciar as melhores condições
para o exercício da direção, do
controle e da coordenação das
Forças Militares em Operação.
Com ele, é possível acompanhar,
em tempo real, as ações em curso.
Atualmente, o Ministério da Defesa
está engajado num processo que vai
permitir a interoperabilidade entre
os respectivos sistemas da Marinha,
do Exército e da Aeronáutica. Este
sistema já está permitindo, hoje, o
acompanhamento dos exercícios e
das operações combinadas em
diversas regiões do País.
03
Notícias MD
Alfredo Brito, arquiteto responsável pelo projeto de restauração, disse que o desafio é recuperar o prédio sem perder alguns
elementos originais
NO ANTIGO PALÁCIO, SURGE A MODERNA
ACADEMIA MILITAR DE SAÚDE
Por Daniela Cardoso
Foto Alfredo Brito
O que parecia estar abandonado,
agora será um grande centro acadêmico
de saúde militar. Militares e civis que
fizeram parte da história do antigo edifício
“Palácio da Saúde”, localizado na Praça da
República, na cidade do Rio de Janeiro,
festejam a iniciativa do Ministério da
Defesa (MD) de restaurar o edifício e
transformá-lo na Academia Militar de
Saúde. O próximo passo agora é buscar
recursos por meio da Lei de Incentivo à
Cultura, para que firmas viabilizem a
reforma do prédio.
Além de um centro de cultura,
estudos e exposições, a Academia será
sede das academias brasileiras militares
de medicina, de odontologia e de
farmácia das três Forças - Marinha,
Exército e Força Aérea Brasileira. “O
momento é de realização de um sonho.
Essa idéia vinha sendo alimentada há
muitos anos", disse emocionado o
presidente da Academia Brasileira de
Medicina Militar, General-de-Divisão
(médico) Gilson Lopes Cavalcanti,
durante solenidade de comemoração dos
cem anos do edifício, realizada em março
deste ano.
Alfredo Brito, arquiteto responsável pelo projeto de restauração,
disse que o desafio é recuperar o espaço,
mas sem perder alguns elementos
originais. “Os adornos da fachada
esculpidos em pedra, o elevador, a escada
e alguns vitrais serão recuperados e
valorizados. Descobrimos também que
algumas pinturas são trabalhadas
diretamente na massa e isso também será
restaurado”, explicou o arquiteto. Ele
disse ainda que apesar da preservação de
alguns valores, a obra será moderna e
adaptada.
De acordo com o Secretário de
Organização Institucional do MD,
Antônio Carlos Ayrosa Rosière, a
academia será um importante centro de
estudos, debates e formulação de
doutrinas sobre saúde militar, além de um
espaço de congraçamento entre
profissionais civis e militares. “Pretendemos nela abrigar salas destinadas às
academias militares de medicina,
odontologia e farmácia e áreas de uso
comum, como auditórios, salas de
reunião, salão para solenidade, biblioteca
e áreas de exposição para a preservação da
memória cultural da saúde militar”.
Ministério da Defesa
FORÇAS ARMADAS OFERECEM POSSIBILIDADES DE
INGRESSO
Por Cibele Leite
Todos os anos surgem oportunidades para os que desejam ingressar
na Marinha, no Exército e na Força Aérea,
seja por meio do serviço militar ou
mediante concursos para o ingresso em
Escolas de Formação. Neste ano, as
Forças Armadas oferecem vagas, tanto
para o nível técnico como superior.
As inscrições para o concurso de
admissão à Escola Preparatória de
Cadetes do Exército (EsPCEx) no ano de
2006, destinado a matrícula em 2007,
serão realizadas até 17 de agosto. Este
ano, a Escola, localizada em Campinas
(SP), oferecerá 500 vagas para civis e
militares que desejam ingressar na
Academia das Agulhas Negras, em
Resende (RJ), e seguir carreira militar.
Confira outras informações no site:
www.espcex.ensino.eb.br .
No Instituto Militar de Enge-
nharia (IME), situado no Rio de Janeiro
(RJ), há 95 vagas para os Cursos de
Formação e Graduação. As inscrições
serão abertas de 14 de agosto a 15 de
setembro de 2006. Serão 55 vagas para
Curso de Formação e Graduação de
Oficiais da Ativa do Quadro de
Engenheiros Militares e 20 para o Curso
de Formação e Graduação de Oficiais da
Reserva de Segunda Classe do Quadro de
Engenheiros Militares. Ainda serão
oferecidas 20 vagas para oficiais formados
na Academia Militar das Agulhas Negras.
Mais informações no site do Instituto:
http://www.ime.eb.br .
Para quem tiver interesse em
ingressar na Força Aérea Brasileira (FAB),
as inscrições para o concurso de admissão
ao Estágio de Adaptação de Oficiais
Temporários (EAOT) estão previstas para
o mês de julho. O concurso é aberto para
Terra à Vista
ambos os sexos, com idade máxima de 42
anos, que tenham concluído o ensino
s u p e r i o r, n a s m a i s d i v e r s a s
especialidades, como Administração,
Agronomia, Arquitetura, Comunicação
Social, Economia, Ciências Contábeis e
Educação Física (confira a lista completa
no endereço: http://www.fab.mil.br/
ingresso/escolas/eaot. htm).
Para os meses de agosto e
setembro, estão previstos os concursos
dos Cursos de Adaptação de Médicos,
Dentistas e Farmacêuticos. Os concursos
serão abertos para ambos os sexos. O
estagiário que concluir o curso de
adaptação será nomeado PrimeiroTenente e designado para servir em
organização militar da FAB em localidade
escolhida por ocasião da inscrição ao
concurso. Informações no site:
www .fab.mil.br .
Comando da Marinha
GRUPO-TAREFA: MISSÃO CUMPRIDA
Fonte: Centro de Comunicação Social da Marinha
Cinco navios da Marinha do
Brasil que compõem o Grupo-Tarefa
transportaram
parte do quinto
contingente da Força de Paz que atua em
prol da reconstrução do Haiti. O GrupoTarefa, fundamental para transportar
cerca de 200 fuzileiros navais, foi assim
constituído: Navio de Desembarque de
Na travessia, os navios fizeram escalas em
Salvador e Fortaleza, chegando a Porto
Príncipe no dia 30 de maio.
Carros de Combate “Mattoso Maia”,
Navio de Desembarque-Doca “Rio de
Janeiro”, Fragatas “Niterói” e
“Independência” e Navio-Tanque
“Almirante Gastão Motta".
Após efetuar o desembarque do
contingente em Porto Príncipe e prestar o
apoio inicial à tropa brasileira, o GrupoTarefa regressou ao Brasil no dia 7 de
junho, com previsão de chegada, no Rio
de Janeiro, em 8 de julho. Os navios
trazem a maior parte da tropa da Marinha
que atualmente compõe o efetivo
brasileiro da Missão das Nações Unidas
para Estabilização no Haiti, Minustah.
05
Matéria de Capa
Waldir Pires:
"FORÇAS ARMADAS SÃO
FUNDAMENTAIS À CONSTRUÇÃO
DO DESTINO NACIONAL"
Por Pedro Formigli
Em entrevista, o ministro da Defesa,
Waldir Pires, destaca a impor-tância da
integração das Forças Armadas com a
sociedade. Entusiasmado, o minis-tro disse
como pretende enfrentar todas as dificuldades
da pasta, inclusive as financeiras.
Como o senhor recebeu a incumbência de assumir o Ministério da
Defesa?
WP - Como um desafio e muita disposição de servir ao País, dada a importância desta função e o dever de assumi-la
num momento de muitas dificuldades,
seja no plano interno, seja no plano internacional. Muito me orgulhou a confiança
do Presidente Lula.
Alguma dificuldade de convivência
próxima com áreas militares, após ter
sido cassado durante o regime militar?
WP - Nenhuma, absolutamente. As nações democráticas, como o Brasil atual, asseguram o poder civil, que decorre do
princípio de que todo poder emana do
povo e deve estimular e acolher sempre a
convivência pacífica, cordial e respeitosa
entre os cidadãos civis e militares. As Forças Armadas são uma instituição fundamental à construção do destino nacional,
no mundo de hoje, para a preservação do
objetivo de independência, com uma
sociedade livre e justa.
Qual deve ser, a seu juízo, o papel
essencial do Ministério da Defesa?
WP- O Ministério da Defesa nasceu para
fazer o importante papel de integração e
coordenação das tarefas e encargos das
Forças Armadas, a fim de que se possa obter o máximo de resultados com os recursos de que dispomos e de que vamos,
crescentemente, dispor, de acordo com as
nossas possibilidades. O que não
podemos, nunca, é perder a clareza no
objetivo de dispor de força eficaz e ágil
para dissuadir, sempre, qualquer aventura contra nossa soberania. Sermos capazes de responder às expectativas de
proteção de todo o nosso território, de
nossos mares e rios, onde vivem nossos irmãos e onde se encontram as riquezas nacionais.
Nesse curto período transcorrido
desde a sua posse, foi possível estabelecer algumas metas ou prioridades para sua administração?
WP- No curto período que temos, buscaremos fazer tudo
quanto esteja ao nosso alcance
para que se adicione, a cada dia,
um pouco mais de condições, de
tran-qüilidade, na convicção de que
o horizonte do novo período governamental ensejará o fortalecimento constante das obrigações constitucionais da Defesa,
com a nossa Marinha, nosso
Exército e nossa Aeronáutica.
Vejo também como essencial a
necessidade de se ampliar a
integração das Forças Armadas com a sociedade, com
os interesses e as
necessidades do nosso
povo. Para isso, é
muito importante
que apostemos, por exemplo,
em projetos
como o
Rondon, o Calha Norte, o Soldado
Cidadão, entre outros. Entendo, porém,
que períodos finais de admi-nistração,
como o que vivemos agora, não são
propícios para o estabelecimento de
prioridades, mas para aperfeiçoar e melhorar o que vem sendo feito, buscando
reduzir as dificuldades atuais. Felizmente
o Brasil dispõe de pessoal competente e
preparado para enfrentar essas dificuldades.
Quais seriam as dificuldades principais?
WP- As dificuldades financeiras, decorrentes das limitações orçamentárias.
Como se costuma dizer, o cobertor é curto.
São dificuldades que o País tem, e que
terá ainda por algum tempo, para suprir as
necessidades existenciais de seu povo e
erguer a infra-estrutura adequada da
Nação.
Waldir Pires entre os comandantes da Marinha (E), do Exército e da
Força Aérea Brasileira (D)
Como pretende enfrentar essas dificuldades?
WP - Lutando para reduzi-las ao máxi-mo,
na medida do possível, mas o País
contando sempre com Forças Armadas
competentes, capazes de agilidade
operacional permanente, garantindo
nossa soberania. É preciso que trabalhe-
mos, articulada e obstinadamente, para
assegurar o desenvolvimento tecnológico
e industrial necessário à modernização de
nossas Forças, tendo sempre claro o
objetivo político de assegurar ao Brasil
uma voz que, no cenário das decisões
internacionais, represente nossos objetivos de paz e de respeito ao amplo desenvolvimento de todos os povos.
UMA HISTÓRIA DE LUTAS
Baiano nascido em Acajutiba e
criado em Amargosa, o Ministro Waldir
Pires foi Governador da Bahia, Ministro
da Previdência e Consultor-Geral da
República. Sua carreira política começou
em 1951, quando, aos 24 anos, assumiu a
Secretaria de Governo do Estado da
Bahia, na gestão de Régis Pacheco (PSDPTB). Foi eleito deputado estadual
quatro anos depois e deputado federal em
1958, tendo sido vice-líder da maioria no
governo do Presidente Juscelino
Kubitscheck.
Em 1963, convidado pelo Presidente João Goulart, assume o cargo de
Consultor-Geral da República, mas o
golpe de Estado de 1964 cassa-lhe os
direitos políticos por dez anos, no Ato
Institucional nº 1. Exilou-se inicialmente
no Uruguai e depois na França, em 1965,
onde ficou até 1970. De volta ao Brasil
com sua mulher, Yolanda, e seus cinco
filhos, retomou a luta pela Democracia,
enquanto trabalhava na iniciativa privada,
no Rio de Janeiro. Com a anistia, em 1979,
retorna à Bahia e ingressa no MDB.
Voltou ao Governo Federal após
21 anos, em 1985, para ser Ministro de
Estado da Previdência e Assistência
Social, a convite do Presidente Tancredo
Neves. Elege-se novamente deputado federal em 1991. Advogado diplomado pela
Universidade Federal da Bahia, foi professor titular de Direito Constitucional na
Universidade Católica de Salvador e professor associado na Universidade de Brasília.
Em 1998, volta à Câmara dos Deputados, eleito pelo Partido dos Trabalhadores para a legislatura 1999-2003. Em
janeiro desse ano, com a posse do Presidente Lula, foi nomeado Ministro de
Estado do Controle e da Transparência,
chefe da Controladoria-Geral da União.
Entre as principais iniciativas à frente da
CGU destacam-se o inédito Programa de
Fiscalização a partir de Sorteios Públicos,
que acompanha a aplicação de recursos
federais transferidos a Estados e Municípios; a criação do site Portal da
Transparência, disponível a qualquer
cidadão, em linguagem simples, navegação amigável e sem necessidade de
senha, com mais de 340 milhões de
informações sobre a aplicação dos
recursos federais e ainda elaboração e
distribuição de mais de um milhão de
cartilhas e manuais dirigidas à população
em geral, entre outras realizações.
Destacam-se ainda a criação do
sistema federal de corregedorias, a
crescente transparência do conteúdo dos
relatórios de auditorias e fiscalização,
além da criação e instalação do Conselho
de Transparência Pública e Combate à
Corrupção, composto, paritariamente,
por representantes do poder público e por
nomes livremente indicados por
entidades da sociedade civil.
07
Sobre as Asas
Comando da Aeronáutica
FAB SOMA MAIS DE 56 MIL ATENDIMENTOS EM DOIS ANOS DE REATIVAÇÃO
DO CAN
Fonte: Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Depois de dois anos de
reativação, as novas linhas humanitárias
do Correio Aéreo Nacional (CAN) já
contabilizaram mais de 56 mil
atendimentos médico-odontológicos em
57 missões de atendimento da Força
Aérea Brasileira (FAB) a 17 cidades do
interior do Acre e Amazonas. Mesmo
bastante expressivos, os números
quantificam, mas não conseguem
sozinhos mensurar a importância destas
missões para populações carentes e
isoladas.
Como reconheceu o Presidente
da República, Luiz Inácio Lula da Silva,
durante a solenidade da posse do novo
ministro da Defesa,Waldir Pires, em abril:
“Quem nasce aqui na Esplanada dos
Ministérios, em São Paulo, Rio de
Janeiro, em Manaus... não sabe o
significado do Correio Aéreo Nacional”.
Além de, em muitos casos, salvar
vidas, as equipes do CAN provocaram
mudanças nas condições sanitárias com
campanhas de estímulo à higienização de
alimentos, de escovação bucal, orientações sobre doenças sexualmente
transmissíveis e purificação da
água, realizadas durante as missões.
A experiência adquirida até hoje,
nestas novas linhas, já permite que a
Força Aérea faça planos para incrementar
ainda mais as missões com a presença de
especialistas em oftalmologia e cardiologia e a inclusão de novas rotas que contemplem outras regiões da Amazônia,
como os vales do Rio Madeira e do Alto
Rio Negro.
Base Industrial de Defesa:
UMA PREOCUPAÇÃO CONSTANTE DO MD
O Ministério da Defesa (MD)
escolheu a expressão Base Industrial de
Defesa (BID) para definir o aglomerado
empresarial público e privado que,
fazendo parte do setor industrial
brasileiro, é dedicado à produção de bens
e serviços de interesse da defesa do País.
As indústrias da BID possuem uma
destinação singular, permitindo que
sejam tratadas como um conjunto.
Portanto, a Base abrange não só a
produção de bens, como também os
serviços afins, incluindo a produção de
softwares.
O MD entende, também, que a
BID tem características próprias, pois
seus produtos não têm apenas o valor
comercial, mas também são fundamentais para a segurança do País,
influindo diretamente nas estratégias a
serem adotadas para assegurar a soberania
nacional, apoiar a projeção do País no
conceito internacional e, num contexto
mais amplo, contribuir para a consecução
dos interesses nacionais.
atender às necessidades do País em caso
de mobilização nacional". Segundo ele,
para fazer frente a essas características,
uma saída adotada pelos demais países
produtores é incentivar a exportação, buscando obter o máximo aproveitamento
das capacidades instaladas dessas indústrias.
Segundo o Major-Brigadeiro-doAr José Roberto Scheer, diretor do
Departamento de Logística do MD, as
empresas da BID devem ser competitivas, mantendo em funcionamento um
conjunto otimizado de meios para
assegurar a sua sustentabilidade comercial em situação de normalidade. "Devem
também guardar a possibilidade de
Com a finalidade de manter o
MD em conformidade com a Política
Industrial, Tecnológica e de Comércio
Exterior, foi aprovada, há dois meses, a
Portaria nº 586/MD, referente a um
conjunto de ações estratégicas que vão
contribuir para concretizar planos traçados na Política Nacional da Indústria de
Defesa (PNID), que tem como objetivo
Ministério da Defesa
geral o fortalecimento da indústria de defesa nacional.
Essa Política formaliza, ainda, o
conceito de BID e o de Produto Estratégico de Defesa, delegando ao Ministério
da Defesa a elaboração da Relação de
Produtos Estratégicos de Defesa. Um dos
objetivos que o MD pretende atingir com
a PNID é contribuir para que as
Indústrias de Defesa possam manter-se
em constante atividade, por meio do fomento às demandas das Forças Armadas,
tendo em vista que aquelas dependem
fundamentalmente das aquisições de
produtos destas últimas para continuarem
ativas. "É importante que o País apóie
essas empresas para que elas expandam
suas exportações e busquem a diversificação de seus produtos, valendo-se de
itens de aplicação dual, civil e militar e de
fomento às exportações", ressalta Scheer.
O Brasil já se prepara para um dos maiores
encontros da Indústria de Defesa: LAAD 2007
Notas do Front
Comando do Exército
4 ANOS DE MÚSICA E INFORMAÇÃO NA VERDE-OLIVA FM
Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército
Dessa forma, a Rádio VerdeOliva caracteriza-se como proveitosa
ferramenta de excelência gerencial e de
gestão pró-ativa da Força Terrestre.
NO AR
A programação da Rádio VerdeOliva é cuidadosamente planejada. Toca
músicas nacionais, em sua maioria, e
estrangeiras. Também divulga o que
acontece em Brasília, no Brasil e no
mundo e ainda presta serviços de utilidade pública. Por meio de um serviço de
Ao completar o quarto aniversário, a Rádio Verde-Oliva trabalha
em seu projeto de expansão para
permitir que, além de Brasília, a
programação alcance, via internet e
via satélite, todas as Organizações
Militares (OM) do Exército, no
País e no exterior. Atualmente, já
são 280 OM cadastradas pela
internet e 10 antenas instaladas nas
sedes dos Comandos Militares de Área, O
em condições de difundir o sinal por
satélite.
TÁ
São 24 horas no ar, criando,
produzindo e transmitindo uma
programação de qualidade, identificada
com os valores culturais, cívicos e
militares do Brasil, para ouvintes de
Brasília e cidades do Entorno.
atendimento telefônico, a Rádio interage
com os ouvintes, acolhendo opiniões e
sugestões, com o principal objetivo de
aumentar ainda mais o padrão de
qualidade que a diferenciou das demais
emissoras.
ES
A Rádio Verde-Oliva, viabilizada
pela Fundação Cultural Exército
Brasileiro e operada pelo Centro de
Comunicação Social do Exército, foi
inaugurada em 12 de junho de 2002.
EX
ÉRCI T
O B R AS
IL
EIR
O
09
Esporte Militar
General Archias comemora o
fato de o Brasil sediar três
campeonatos mundiais
este ano
2006: O ANO DO BRASIL NO ESPORTE
Por Daniela Cardoso
No ano em que a Comissão
Desportiva Militar do Brasil (CDMB), do
Ministério da Defesa, comemora 50 anos,
o esporte militar marca vários gols. O
Brasil assume, em julho, a vicepresidência das Américas do Conselho
Internacional do Esporte Militar (CISM).
Isso significa que o País vai coordenar as
reuniões esportivas militares no âmbito
continental. O Brasil também vai sediar
três campeonatos mundiais este ano e
ainda é forte candidato a ser palco dos
jogos militares mundiais de 2011.
Queremos difundir o esporte militar nas
Américas e motivar a participação de
países que estão afastados, como Cuba e
México”, explicou Archias. O General
comemora a excelente fase que o esporte
militar brasileiro está vivendo. Além de
assumir a nova função, o Brasil vai sediar
três campeonatos mundiais em outubro e
novembro: equitação, pentatlo
aeronáutico e orientação. “Nenhum país
nunca foi sede de três campeonatos como
estes em um ano. O Brasil candidatou-se
e foi escolhido”, disse.
O General-de-Brigada Archias
Alves Neto, presidente da CDMB, vai
ocupar a função de vice-presidente das
Américas no lugar do General-de-Brigada
Dwayne Lucas, do Canadá. A decisão foi
tomada durante a 61ª Assembléia Geral
do CISM, realizada em Roma, na Itália,
neste ano. “O Brasil foi escolhido não só
pela projeção que o País tem tido no
âmbito esportivo militar mundial (...)
O CISM é a maior organização
esportiva militar do mundo, com 127
países filiados, e a terceira organização
esportiva depois do Comitê Olímpico
Internacional (COI) e da Federação
Internacional de Associações de Futebol
(FIFA). A entidade, com sede em
Bruxelas, na Bélgica, tem como objetivo
maior contribuir para a paz mundial por
meio da confraternização esportiva.
Torcida brasileira
As expectativas em relação aos
eventos esportivos militares não acabam
por aí. A torcida para que o Brasil, mais
especificamente o Rio de Janeiro, seja
sede dos jogos militares mundiais de 2011
é grande. A decisão vai sair em maio de
2007. Até lá, visitas técnicas devem ser
realizadas no Brasil e na concorrente
Turquia, para definir qual dos dois países
será sede dos jogos. “Queremos mostrar a
grande capacidade que o Brasil tem de
organizar eventos esportivos de grande
porte”, disse o General Archias. Para o
presidente da CDMB, o Brasil tem
grandes chances de ser escolhido, pois
dos três jogos militares mundiais já
realizados, dois foram em terreno
europeu, inclusive na Turquia. De acordo
com o General, um dos maiores interesses
do CISM é promover jogos em
todos os continentes.
EM DEFESA DA TECNOLOGIA
A missão militar para o futuro do País
Por Marcos Pontes, Ten.Cel.Av
Incompleto. O conceito de Forças Armadas como
organizações apenas voltadas para atividades bélicas é, no mínimo,
incompleto. Talvez devido à pouca divulgação de seus projetos ou
pela remanescência histórico-cultural associada ao regime militar,
muitas pessoas, infelizmente, ignoram a importância dessas
instituições no cenário social, científico e tecnológico do país.
A despeito da grandiosidade do seu trabalho social,
principalmente junto às áreas mais afastadas dos grandes centros,
enfatizo aqui a marcante contribuição das Forças Armadas no
desenvolvimento do setor de ciência e tecnologia.
Historicamente, isso é um fato observado na maioria dos
países desenvolvidos do mundo. No Brasil, não seria diferente.
Nossos comandos militares sempre estiveram presentes na pesquisa
científica, no desenvolvimento de produtos, no fomento à indústria e
na formação de recursos humanos para as mais diversas áreas no
Brasil.
Universidades de reconhecida excelência como o Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Militar de
Engenharia (IME) formam anualmente um grande número de
jovens profissionais em níveis de graduação e pós-graduação que,
uma vez integrados aos setores técnicos das instituições públicas ou
das empresas privadas, representam uma inestimável contribuição ao
desenvolvimento tecnológico do País.
Os avanços atuais na área de eletrônica obtidos pelos
projetos do Instituto de
Pesquisas da
Marinha e o impulso
imprescindível
dado pelo Exército
Brasileiro nos
primeiros anos da
construção dos
foguetes nacionais
são exemplos da
participação militar ao longo da
história da tecnologia nacional.
No setor
espacial, a presença da Aeronáutica, responsável atual
pelo desenvolvimento e
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"Abre Aspas"
foguetes brasileiros e toda a infra-estrutura
associada, incluindo as bases de lançamento, faz do
Comando da Aeronáutica um dos pilares do
Programa Nacional de Atividades Espaciais.
Tenho participado das atividades do
programa espacial desde 1998, atuando na área
operacional, como astronauta, no programa da
Estação Espacial Internacional (EEI ou ISS).
Após finalizar, com sucesso, a Missão Centenário, minha função voltou-se para o lado
técnico do programa. Nesse contexto, além de
atuar junto à NASA como elemento de ligação
da Agência Espacial Brasileira para o programa
da EEI, atualmente também inicio minha
participação junto ao Instituto de Aeronáutica
e Espaço (IAE) nos trabalhos associados ao
Veículo Lançador de Satélites (VLS). No
cenário presente, estando funcionalmente
ligado à indústria privada nacional, temos uma
configuração funcional bastante eficiente
visando otimizar a implementação prática dos
projetos do programa espacial e de defesa. Isto
é, minha atuação funciona como uma ponte
direta entre o setor governamental e privado.
Na observação do modelo utilizado pelos países
desenvolvidos nessas duas áreas, pode-se notar
que a participação ativa do setor privado é
elemento chave para o sucesso dos programas de
tecnologia do setor público. Seguimos essa mesma tendência.
A idéia é que, por meio dessa estreita
conexão, possamos desenvolver produtos e obter
recursos estratégicos ao País, ao mesmo tempo em
que promovemos o crescimento das empresas do
setor privado através de suporte científico e
contratos de parceria. Esta estratégia reflete
diretamente no desenvolvimento científicotecnológico, no aumento de divisas para o País, no
incentivo às exportações de alto valor agregado,
gerando mais empregos qualificados e melhores
condições de vida para a população. Isso
demonstra que a importância das Forças
Armadas vai além de qualquer conceito
“bélico”, e que sua missão é essencial para o
futuro do nosso País!
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A coluna "Abre Aspas" é de inteira
responsabilidade do autor.
11
Notas
Frente Plurissetorial em Defesa das Forças Armadas Brasileiras é lançada no
Congresso Nacional
Foto: Ordinariado Militar do Brasil
Desenvolver programas de Ciência, Tecnologia e Inovação; acompanhar a implementação da Política de Defesa Nacional; promover discussões acerca da posição estratégica da Amazônia e priorizar o desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro
são algumas das finalidades da Frente Plurissetorial em Defesa das Forças Armadas,
lançada em junho, na Câmara dos Deputados. A Frente é composta por parlamentares
do Congresso Nacional e por pessoas que participam direta e indiretamente dos setores de defesa, como órgãos do executivo, empresas e instituições da área científica.
MD participa de mais uma exposição internacional sobre tecnologias de defesa
A próxima edição da maior feira internacional de defesa e aeroespacial da América
Latina, a LAAD 2007 – Latin America Aero & Defence, já tem data marcada: 17 a 20
"Vou me dedicar plenamente e quero
de abril de 2007. O local escolhido será o Riocentro (RJ), um dos maiores pavilhões de
aprender muito com os militares"
exposição do País. A última edição aconteceu em abril de 2005, no mesmo local. Na
LAAD de 2005, cerca de 12 mil pessoas visitaram o local. Mais de 300 expositores
Osvino José Both é gaúcho, de Três Arroios,
participaram, entre empresas e organizações nacionais e estrangeiras, além dos
tem 68 anos e acaba de assumir a função de
estandes do MD e dos Comandos da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira.
Arcebispo Ordinário Militar do Brasil. Dom
José Both substitui Dom Geraldo do Espírito
Waldir Pires prestigia os sete anos de criação do Ministério da Defesa
Santo Ávila, morto em novembro do ano
passado. “Nunca me preparei para isso, mas já Waldir Pires esteve presente, no dia 10 de junho, às comemorações do sétimo aniverque a igreja me chama, eu estou com muita sário do Ministério da Defesa. Há pouco tempo como ministro, Waldir Pires discursou
vontade de fazer o bem. Os militares têm o sobre a importância e a necessidade da integridade dos valores democráticos, de se
coração aberto, são idealistas e aceitam muito construir tantas transformações no Brasil e no mundo, e ainda, sobre sua satisfação em
bem a palavra do evangelho”, afirmou José trabalhar com pessoas honradas e responsáveis. “Nós queremos um povo que consiga
Both. O novo arcebispo chega a Brasília no suprimir as divisões e superar as enormes desigualdades que venham nos separar. O
dia 28 de julho proveniente da sede episcopal Ministério da Defesa significa a integridade desses valores, de se construir tantas
transformações e mudanças no Brasil e no mundo”, disse.
de Novo Hamburgo (RS).
Acontece na Defesa
Projeto Rondon Operação
Vale do Ribeira 2006
15 a 28 de julho, na Região do Vale do
Ribeira - São Paulo e Paraná
Curso de Gestão de Recursos
de Defesa (CGERD)
- 24 de julho a 29 de setembro,
em São Paulo
- 09 outubro a 15 de dezembro,
no Rio de Janeiro
VIII Reunião da Comissão
Permanente de Integração do Ensino
Militar
24 de julho, na Universidade da Força
Aérea - Rio de Janeiro - RJ
Comemora-
ção dos 2 anos do Projeto Soldado
Cidadão
10 de agosto
Campeonatos Militares
III Torneio de Taekwondo das
Forças Armadas
19 a 23 de julho, no Rio de Janeiro - RJ
43º Campeonato Mundial
Militar de Pentatlo Naval
2 a 10 de julho, em Istambul - Turquia
13º Campeonato Mundial
Militar de Triatlo
4 a 10 de julho, em Satenas - Suécia
32º Campeonato Mundial
Militar de Pára-Quedismo
19 a 30 de julho, em Ryazan - Rússia
Simpósio Nacional: O Esporte
Militar de Alto Rendimento
5 a 7 de julho, em Brasília - DF
18º Festival Sul-Americano
de Cadetes
4 a 14 de agosto, em Cartagena - Colômbia
41º Campeonato Mundial de
Natação
9 a 14 de agosto, em Sofia - Bulgária
52º Campeonato Mundial de
Pentatlo Militar
16 a 25 de agosto, em Wiener Neustadt Áustria
32º Campeonato Mundial
Militar de Judô
29 de agosto a 5 de setembro, em
Vinkovci - Croácia
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Confira: ENTREVISTA ESPECIAL COM O MINISTRO DA DEFESA