Intercâmbio Argentinos querem maior intercâmbio com a Coplana Troca de experiências pode fortalecer cooperativismo na América Latina Conhecer o cooperativismo brasileiro e comparar suas ações com as já praticadas na Argentina. Este foi o objetivo de um grupo de 13 integrantes da Associação de Cooperativas Argentinas (ACA), que visitaram a Coplana no dia 25 de fevereiro. A ACA é uma organização com 200 cooperativas e representa mais de 500 mil produtores. Está sediada na capital, Buenos Aires, e conta com centros administrativos em localidades como: Rosario, Santa Fe, Bahía Blanca, Pergamino, Junín, Tres Arroyos e Tucumán. A Associação objetiva oferecer, às cooperativas, opções de mercado para cereais, com destino à indústria, ao consumo interno e exportação, além de fornecer insumos agrícolas, impondo um balizamento de preços às transnacionais. A entidade exporta 11 milhões de toneladas de cereais (soja, trigo, amendoim, etc.) e, de acordo com Wadi Bitar, membro de uma das cooperativas associadas, isso corresponde a 11% da produção nacional. O gerente da Divisão de Grãos, Dejair Minotti, é cumprimentado por integrante da Associação de Cooperativas Argentinas 22 - Revista Coplana - Março 2008 O gerente comercial da ACA, Carlos Ramon Caride, falou da visita. “Foi muito importante conhecer o processo de produção de amendoim.” Ele ressaltou a importância de haver maior intercâmbio entre os países, principalmente entre as cooperativas da América Latina para fortalecer o setor. “Aprendi como se trabalha com amendoim e com o sistema de blancheamento, para que o produto tenha maior valor agregado”, disse o presidente da Cooperativa Agrícola de Ganad Saladillo, Antonio Gomez. “Fiquei impressionado com a organização e como estão dispostas as divisões e os departamentos da cooperativa. A união da equipe é fundamental, pois a relação humana é uma das coisas que definem o sucesso de uma empresa. A preservação ambiental é outro tema que desperta a atenção do mundo e acho que a Coplana tem trabalhado nesse sentido”, explica Matias Jenigagliesi, da Cooperativa de Junin. “A importância da presença de pessoas ligadas ao cooperativismo argentino deve-se ao fato de que as empresas, de um modo geral, estão procurando fazer intercâmbios num mundo globalizado, no qual a troca de experiências e o conhecimento de processos se tornam cada vez mais importantes no seu desenvolvimento e as cooperativas não fogem à regra”, explica o gerente da Unidade de Grãos, Dejair Minotti. O gerente comercial da Unidade de Grãos, Francisco de Assis Politi, fez Membros da comitiva argentina na Unidade de Grãos da Coplana Estrutura impressiona visitantes uma análise da visita. “Os argentinos falaram, por diversas vezes, sobre o bom estado de conservação da Unidade, a limpeza e evolução tecnológica da produção no setor de grãos. Deu-nos a impressão que viram grandes novidades. Recebemos elogios em relação à tecnologia que temos, desde o recebimento do amendoim em casca, passando por todo o processo de classificação e padronização do grão e, principalmente, com o processo de blancheamento.” Os visitantes também fizeram o convite para que membros da Coplana conheçam as instalações na Argentina.