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NÚMERO
DO
DIA
OFERECIMENTO
R$ 6,4 bi
SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JULHO DE 2015
é o custo do estádio Olímpico
de Tóquio-2020. O governo do
Japão paralisou a obra
EDIÇÃO • 299
Mídia exterior do Rio-2016 vai
privilegiar parceiros do COI
POR ERICH BETING
A compra de mídia exterior no
Rio de Janeiro durante os Jogos
Olímpicos de 2016 vai privilegiar
as empresas que são as maiores
parceiras do Comitê Olímpico Internacional (COI). A Posterscope,
agência que ganhou os direitos
de comercializar essa propriedade
no Rio-2016 já tem informado ao
mercado que os parceiros TOP do
COI terão prioridade para comprar os pacotes disponíveis.
A determinação segue o que
o COI exige para os parceiros
de mídia na venda das cotas de
transmissão das Olimpíadas. Os
parceiros TOP são os primeiros a
receberem a proposta de patrocínio, depois os demais parceiros
têm a oportunidade de anunciar.
No caso da mídia exterior, a
Posterscope dividiu as cotas em
seis grupos diferentes, conforme
o tipo de mídia comercializada.
Cada parceiro só pode optar por
um tipo de mídia disponível para
a compra, o que deverá fazer com
que vários parceiros olímpicos se-
jam contemplados com uma cota.
Na proposta da Posterscope,
os patrocinadores TOP do COI
têm dois dias de prioridade para
a compra do pacote disponível. O
mais caro custa R$ 7 milhões.
Depois deles, entram os patrocinadores oficiais do Rio-2016,
seguidos pelos apoiadores oficiais
e, por fim, fornecedores oficiais e
fornecedores dos Jogos Olímpicos, que dificilmente terão alguma cota disponível para compra.
Em Londres, essa mesma regra
1
já era aplicada pelo COI. As áreas
que estavam sob “proteção” do
comitê tinham sempre os maiores
parceiros do comitê como anunciante. Mas em vários lugares
distantes dos locais de competição marcas concorrentes faziam
emboscada. A Nike, por exemplo,
anunciou em diversas estações de
metrô no centro de Londres.
No Rio, a promessa da Posterscope é ter uma equipe de mais
de 30 pessoas dedicada a combater o marketing de emboscada.
D A
R E D A Ç Ã O
Interestadual não é solução
para calendário do futebol
POR DUDA LOPES
gerente de novos negócios da Máquina do Esporte
A discussão sobre a volta da Copa
Sul-Minas, com a inclusão de Flamengo e Fluminense, é compreensível sob a ótica dos falidos estaduais,
mas não faz nenhum sentido dentro
de um calendário nacional. Por que
deveria haver uma disputa entre 12
times da Série A como torneio de
abertura da própria Série A?
Hoje, um torneio de pré-temporada de 20 datas, como são os estaduais, é um peso aos clubes. Não
há retorno financeiro. E cria-se um
calendário destoado da realidade do
restante do mundo. Mas ter Brasi-
leirinhos antes do Brasileirão não
pode ser a melhor solução.
Primeiramente, porque o excesso
de jogos permanece. E, depois, cria-se uma concorrência entre produtos. Colocar um Internacional e um
Flamengo em campo é justamente
o atrativo do Campeonato Brasileiro
em detrimento aos estaduais.
Novamente, a iniciativa dos clubes
na semana passada é compreensível graças ao melancólico primeiro
semestre. O que não faltaram neste ano foram episódios lamentáveis
relacionados aos torneios estaduais.
A promessa é fazer da nova competição um produto pensado comercialmente. Algo que atraia público,
mídia e patrocinadores, com eventos
que hoje são inexistentes no futebol
brasileiro. Ainda assim, seria mais
interessante fazer isso com os 20
clubes da Série A do que com só 12.
Ou seja, um Brasileirão decente.
Sabe-se, claro, da briga que seria a
criação de uma Liga para o Campeonato Brasileiro. E do enorme desinteresse de grande parte dos agentes
que compõem o futebol. Mas seria
muito mais coerente.
Por produto e conceito, Olympikus
concentra o marketing em maratona
POR DUDA LOPES
Para poucos patrocinadores a Maratona Caixa
da Cidade do Rio de Janeiro tem tanto peso
quanto para a Olympikus. A empresa tem focado
o marketing na disputa realizada na capital fluminense, com o objetivo de atingir duas metas.
A primeira é reforçar o conceito criado em
2014, “Seu corpo não foi feito para ficar parado”,
que tem norteado a comunicação da marca. E,
para isso, a Olympikus conta com uma das divisões da Maratona do Rio de Janeiro.
“Dentro da Maratona, temos a Family Run, que
provoca as pessoas a entrarem no mundo da
corrida; ela cria novos adeptos do esporte. E isso
entra perfeitamente no nosso conceito”, comentou o diretor de marketing da Olympikus, Paulo
Mündel, em entrevista à Máquina do Esporte.
O trecho de seis quilômetros, mais leve para
abranger um público menos preparado para
uma corrida de rua, tem tanta importância para
a marca que ela ficou com o “title sponsor” do
percurso, chamado de Olympikus Family Run.
Na outra ponta,
a marca investe
para promover
um tênis de alta
performance: o
Rio 3, modelo
com menos de
200 gramas e personalizado pela
Maratona do Rio.
O lançamento, feito para a prova, terá divulgação espalhada. Somente no Rio, serão 200
anúncios em mobiliário urbano, além de 70 relógios da cidade. Revistas especializadas também
foram usadas para exibir o novo modelo.
Rivalidade de clubes impulsiona
sócio-torcedor no Brasil
POR PRISCILA BERTOZZI
Com mais de um milhão de
adeptos no país, os projetos de
sócios-torcedores cresceram
533% nos últimos dois anos. O
aumento tem como base, além
da modernização da iniciativa, a
rivalidade entre os clubes.
O São Paulo revitalizou o programa semana passada e mensurou o sucesso após ultrapassar
Santos e Flamengo no Torcedômetro, ranking do Movimento por
um Futebol Melhor, que contabiliza os sócios-torcedores no país.
A equipe registrou dez mil novos
associados em apenas cinco dias.
“Os clubes querem mostrar
força. E isso acaba ajudando a todos. Há alguns anos o programa
era quase exclusivo dos gaúchos,
mas neste ano o Palmeiras regis-
trou grande crescimento, e
puxou para cima Corinthians e
São Paulo” diz Rafael Pulcinelli,
gerente de marketing da Ambev e gestor do movimento.
A meta do São Paulo é chegar a R$ 40 milhões de faturamento por ano, valor que fez o
vice-presidente de marketing
do clube, Douglas Schwartzmann, declara que o projeto é
mais importante do que o patrocínio máster. Para alcançar a meta,
haverá campanha de marketing
em mídia impressa, TV aberta e
fechada, rádios e redes sociais.
Segundo o Movimento, o
faturamento com sócio-torcedor
ultrapassa R$ 400 milhões anuais.
“O crescimento se deve a uma
nova estratégia dos clubes, que
não focam suas ações só na questão do ingresso. O torcedor quer
mais vantagens”, diz Pulcinelli.
O Inter é o líder de sócios, com
146,8 mil. Palmeiras (129,5 mil),
Corinthians (105,5 mil), Grêmio (84
mil), Cruzeiro (71,6 mil), São Paulo
(65,3 mil), Flamengo (54,2 mil),
Santos (59,2 mil), Atlético-MG
(44,1 mil) e Fluminense (25 mil)
fecham o TOP 10 de associados.
Com Marinha, Flamengo lança time de futebol feminino
Em meio à polêmica dos atletas-militares no
Pan, o Flamengo mostrou como a instituição tem
tido força no esporte. O clube apresentou sua
nova equipe de futebol feminino, iniciativa fechada graças a uma parceria com a Marinha do Brasil.
A apresentação do elenco foi feita no Centro de
Educação Física Almirante Adalberto Nunes na
última semana, já com o uniforme que será usado
em jogo. A camisa, produzida pela fornecedora
Adidas, apareceu com um brasão da Marinha, sem
nenhum outro patrocinador. O time disputará o
Estadual do Rio e o Campeonato Brasileiro.
Os times do Flamengo e da Marinha serão, na
verdade, fundidos. As jogadoras da instituição
foram campeãs dos Jogos Militares de 2011. Tânia
Maranhão e Maycon, medalhistas olímpicas pela
seleção brasileira, compõem o elenco.
Tradicionalmente, o Flamengo aposta em esportes olímpicos. Mas, o que é um peso financeiro
para alguns clubes, tem sido sustentável para a
agremiação carioca. Neste ano, a atual gestão
deverá alcançar o objetivo de fazer com que cada
modalidade se pague, sem a necessidade de receber verba gerida pelo futebol. O melhor exemplo atual é a equipe de basquete, que chegou ao
título do Mundial de clubes do ano passado.
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ESPECIAL 10+: INFLUENTES
No último ranking dos 10 Mais da Máquina do Esporte, que comemora os 10 anos do site de marketing
esportivo destacamos as dez personalidades mais influente do esporte brasileiro na última década. Confira
1 - GALVÃO BUENO
Até hoje, simboliza o alcance da Rede Globo. Entre chavões do locutor e
piadas do público, Galvão ainda é a voz mais famosa do esporte brasileiro.
2 - RONALDO
Passou de astro mundial para dirigente da Copa, e por isso flutuou entre a
idolatria e a desconfiança, mas sempre se manteve forte no meio esportivo.
3 - EDU ZEBINI
Se a Globo hoje tem dores de cabeça, muito se deve a Zebini. Levou a
Olimpíada para a Record. Na Fox, chegou a fazer parte do Comitê da Copa.
4 - ANDRES SÁNCHEZ
Revolucionou o Corinthians, implodiu o Clube dos 13, peitou a CBF. Nos
bastidores do futebol, foi o nome de maior ascensão na última década.
5 - CARLOS ARTHUR NUZMAN
Um dos dinossauros do esporte brasileiro, comanda o Comitê Olímpico do
Brasil desde 1995. Trouxe o Pan e os Jogos Olímpicos ao Rio de Janeiro.
6 - MARCELO CAMPOS PINTO
É o homem que esteve por trás do rompimento do C13 e das negociações
individuais dos clubes. E o responsável pela relação da emissora com a CBF.
7 - J. HAWILLA
O ex-jornalista criou a maior agência de marketing esportivo do Brasil. Sua
influência era tanto que sua delação levou dirigentes da Fifa para a prisão.
8 - BERNARDINHO
Treinador vitorioso dentro de quadra e dirigente articulador fora dela. Faz
parte do grupo que planeja alterar o modo de a CBV gerenciar o esporte.
9 - TIAGO LEIFERT
Mudou o modo como a Globo se refere ao esporte. Entre a notícia e o
entretenimento, ganhou prestígio, audiência e muito espaço na emissora.
10 - ANDERSON SILVA
O lutador foi o principal responsável por o público brasileiro ganhar um
novo esporte no coração. Seu carisma mudou a imagem do UFC no Brasil.
Brasil se consolida como 3ª força no Pan
POR REDAÇÃO
O final de semana de competições dos Jogos Pan-Americanos serviu para consolidar o Brasil na terceira colocação do quadro de medalhas dos Jogos. O
país abriu relativa folga sobre a Colômbia, maior surpresa desta edição do Pan, e é o terceiro colocado
no quadro de medalhas, com 30 ouros, 28 pratas e
41 bronzes. O líder é os Estados Unidos (59 ouros, 53
pratas e 48 bronzes). O anfitrião Canadá é o segundo
colocado (54 ouros, 48 pratas e 40 bronzes).
A consolidação do Brasil em terceiro lugar do quadro de medalhas marca uma evolução do país em
Pans desde a realização da edição no Rio de Janeiro,
em 2007, quando pela primeira vez após 40 anos o
Brasil terminou na terceira colocação num Pan. Na
edição de 2011, em Guadalajara, o país bateu o México na disputa pela terceira colocação geral (EUA e
Cuba lideraram o quadro de medalhas).
A grande decepção até agora é Cuba, que disputa com a Colômbia a quarta colocação no Pan. Os
cubanos, vice-campeões desde 1995, têm tido dificuldades para manter a alta performance este ano.
Nesta segunda-feira a centésima medalha brasileira pode sair no basquete feminino. Após perder para
o Canadá na semifinal, a seleçao entra em quadra
contra Cuba pela disputa do bronze. A partida será
transmitida pelo SporTV 2, a partir das 16h55.
Além do basquete, o país ainda tem chances de
medalhas no taekwondo. Josiane de Oliveira está
nas quartas-de-final da categoria até 57kg.
O PA N N A T V
SPORTV
RECORD
14h55 • Boxe (qualificatório)
18h25 • Brasil x Panamá (futebol masc.)
18h20 • Brasil x Panamá (futebol masc.)
22h • Brasil x EUA (vôlei feminino)
21h55 • EUA x Brasil (vôlei feminino)
SPORTV 2
RECORD NEWS
14h55 • Taekkwondo (qualificatório)
11h • Ginástica Rítmica (medalha)
16h55 • Brasil x Cuba (basquete fem.)
15h • Boxe (qualificatório) e Taekwondo
21h40 • Canadá x EUA (basquete fem.)
17h • Brasil x Cuba (basquete fem.)
SPORTV 3
21h30 • Canadá x EUA (basquete fem.)
14h20 • Canadá x Argentina (vôlei fem.)
19h55 • Boxe (medalha)
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Mídia exterior do Rio-2016 vai privilegiar parceiros do COI