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NÚMERO
DO
DIA
OFERECIMENTO
US$ 705 mil
TERÇA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 2015
é o total distribuído em prêmios
pela Maratona de Nova York; o
campeão leva US$ 100 mil
EDIÇÃO • 373
Basquete inicia temporada com
aumento de interesse de fãs
POR ERICH BETING
A bola laranja subiu na abertura
da oitava temporada do Novo
Basquete Brasil (NBB) na noite
de ontem. Na primeira temporada completa do NBB tendo a
NBA como parceira comercial, o
basquete celebra o aumento de
interesse do público pelo esporte.
É isso o que mostra o Sponsorlink, estudo feito pela Ibope/
Repucom divulgado com exclusividade pela Máquina do Esporte.
Ele mostra que 47 milhões de brasileiros demonstram ter interesse
em acompanhar o basquete. Já o
NBB conta com 38% do entusiasmo da população brasileira.
Os números mostram a evolução do esporte no país. Em 2014,
a edição do Sponsorlink mostrou
que apenas 9% das pessoas eram
“superfãs” de basquete. Agora,
o número saltou para 14%, ou um
total de 9 milhões de pessoas.
Nesse contingente de torcedores, a maioria é homem (66%) e
jovem, entre 18 e 29 anos (41%).
O maior concorrente do NBB,
por incrível que pareça, é a NBA,
liga de basquete
americana. De acordo com o Sponsorlink, há mais gente
fã do basquete dos
EUA do que o brasileiro: 41% da população tem interesse
no torneio americano, sendo que,
entre os superfãs do
basquete,o grau de
interesse é 86%.
Isso se reflete
também na lista dos
ídolos citados pelos
maiores entusiastas
do basquete. Nos cinco primeiros
lugares estão quatro brasileiros
que atuam na NBA: Anderson Varejão (37%), Tiago Splitter (14%),
Leandrinho (8%) e Nenê Hilário
(8%). O “intruso” é Marcelinho
Machado, do Flamengo (14%).
O crescimento do basquete dá
mais fôlego para a busca comercial do NBB, que ainda negocia
cotas de patrocínio para a edição de 2015/2016. Em sua oitava
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temporada, o NBB se consolidou
como a principal liga independente de clubes do país, mas
ainda tenta encontrar patrocínio.
Para ampliar o alcance do NBB,
a liga fez parceria com o Sportv
para divulgar a campanha #JogaJuntoNBB, criada para envolver o
torcedor do basquette e ampliar
o alcance da competição.
O Sponsorlink entrevistou mil
internautas em setembro de 2015.
Abertura de sinal é positiva
para o Esporte Interativo
POR PRISCILA BERTOZZI
Repórter
repórter da Máquina do Esporte
A abertura do sinal da Liga dos
Campeões da Europa para TNT e
Space pode, à primeira vista, parecer a derrota do Esporte Interativo
na queda de braço com Sky e NET
para entrar na maior fatia de mercado da TV fechada no Brasil (leia matéria na página 4). Mas não é. Com o
fácil acesso dos fãs ao torneio, o canal se beneficia ao poupar sua marca
do desgaste na relação com o cliente
a cada rodada da competição.
O afã de conseguir um espaço nas
duas principais operadoras a cabo
do país, finalmente, dará lugar a
uma negociação tranquila e, com
certeza, mais eficiente do que simplesmente oferecer o torneio como
moeda de troca. Existe, agora, uma
certa consistência para a barganha.
O apelo popular nas rodadas em
que a competição esteve escondida
em pacotes de pouco alcance vai jogar a favor do Esporte Interativo.
A Liga dos Campeões não é a Libertadores, o Barcelona não é Corinthians ou Flamengo, mas está
claro que o interesse dos brasileiros
pelo torneio é crescente e também
interessante para o mercado.
Ao canal do grupo Turner, resta
usar a estratégia correta para reverter os meses de tratativas corroídas
pela ampulheta que impunha prazo
para chegar ao seu objetivo. A resistência em abrir o sinal foi, a princípio, um tiro no pé. A partir de agora,
com o compilatório das manifestações dos torcedores pedindo que o
campeonato tivesse o máximo alcance possível, pode se tornar uma
aliada para o novo canal.
A negociação com maior potencial
de perde-perde da temporada começa, enfim, a inverter a lógica.
Maratona de Nova York se consolida
como a maior e gera US$ 415 milhões
POR REDAÇÃO
Mais de 50 mil pessoas de 130 países correndo
pelas ruas da cidade mais midiática do mundo.
Os números da Maratona de Nova York são mais
do que expressivos. A prova, ocorrida no domingo, gerou um impacto econômico de US$ 415 milhões entre
turismo, hotelaria, alimentação
e outros gastos na cidade.
Além desse valor, o evento
esportivo arrecadou mais US$
22,2 milhões em impostos.
“A maratona tanto é atrativa para a cidade, quanto gera atividades para a
comunidade empresarial. Dos provedores locais
a restaurantes e hotéis, milhares de corredores
e seus convidados experimentam o melhor de
Nova York a cada ano”, disse pré-evento o conselheiro delegado da prova, Michael Capiraso.
O executivo destaca ainda que a imagem da
cidade fica marcada nas campanhas dos patrocinadores para o evento. Airbnb, Asics, United,
Tag Heuer e ESPN disseminam os pontos turísticos de Nova York para o
mundo, gerando um ganho
“involuntário” de marca.
“A maratona é mais do
que uma corrida, é uma longa tradição de Nova York,
uma ocasião de festa para
famílias, amigos e visitantes
que se unem em uma celebração. O apoio é um
grande motor econômico para nossos negócios
locais”, completou o prefeito, Bill de Blasio.
A maratona tem o patrocínio da Tata Consultancy Services (TCS), que passou a dar nome ao
evento. O acordo é válido por oito edições.
2
Turner abre sinal da Liga dos
Campeões para Space e TNT
POR REDAÇÃO
A Turner, dona do Esporte Interativo, anunciou que abrirá o sinal
da Liga dos Campeões da Europa
para os seus canais mais populares, TNT e Space, ampliando o
alcance da principal competição
de clubes europeus no Brasil.
Com isso, o torneio terá quatro
partidas transmitidas ao vivo hoje
e amanhã. Além de TNT e Space,
os canais do EI para a TV fechada, El Maxx e El Maxx 2, ainda de
fora das operadoras NET e Sky,
exibirão os jogos desta rodada.
A companhia atende, assim, à
solicitação dos fãs, que reclamavam da dificuldade para acompanhar o campeonato, até então
“escondido” em 16 pacotes de
operadoras de menor expressão.
As mais populares são GVT, Oi TV
e Vivo, entre outras regionais.
Space e TNT, por sua
vez, estão na grade de Sky
e NET, que detêm 70%
do mercado de TV por
assinatura no Brasil.
Em setembro, antes do
início da Liga dos Campeões, Fábio Medeiros, que
é diretor de conteúdo do
Esporte Interativo, afirmou
ao site “Trivela” que não
abriria a transmissão para
outros canais mais populares do Grupo Turner.
Outra opção para acompanhar
a competição é a ferramenta digital EI Plus, com pacotes mensais
que variam entre R$ 14,90 e R$
118,80. A Band, com sublicença
da Globo, exibe a Champions às
quartas-feiras na TV aberta. O site
Globo.com exibe o mesmo jogo.
A abertura do sinal, porém, não
representa o fim das negociações entre Turner e operadoras
pela abertura do sinal do EI.
Até agora, os dois lados trocam
acusações de não cederem nas
negociações para justificar sua
ausência na programação.
Sonho de Valsa patrocina “câmera do beijo” em arenas
A Sonho de Valsa, marca da Lacta, fechou uma
parceria com a Estádio TV para fazer ativações nos
principais estádios brasileiros. A ideia é reproduzir
a “Câmera da Beijo”, em que o telão filma um
casal que tem que se beijar para a multidão. A
prática é comum em ginásios dos Estados Unidos.
A brincadeira já é feita em algumas arenas, mas
agora terá um patrocínio específico. A ação será
feita em 19 partidas do Campeonato Brasileiro,
nas duas finais da Copa do Brasil e na partida da
seleção brasileira contra o Peru, em novembro,
pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
A estratégia faz parte da campanha “Pense me-
nos. Ame Mais” da
Sonho de Valsa. As
imagens dos beijos
serão também usadas nas redes sociais
da marca da Lacta.
Oficialmente, a Estádio TV foi lançada
em julho deste ano, em uma iniciativa da Globo
para produzir conteúdo nas arenas brasileiras.
Com o projeto, há estatísticas, vídeos históricos e
perguntas para os torcedores presentes. A própria
Câmera do Beijo já faz parte das atrações.
4
Flamengo deve vender mando de
jogo para lucrar no fim do ano
POR DUDA LOPES
Já com poucas ambições nesta
reta final de Campeonato Brasileiro, o Flamengo vai abrir mão
de jogar no Rio de Janeiro as
últimas partidas da temporada.
A diretoria do clube negocia
com outros locais para receber
jogos, a fim de lucrar mais do que
conseguiria no estádio carioca.
“Somente em um amistoso,
contra o Desportivo, nós recebemos R$ 400 mil líquidos. Às vezes,
no Maracanã, nós ficamos com R$
100 mil”, ponderou o presidente
do Flamengo, Eduardo Bandeira
de Mello, à Máquina do Esporte.
O amistoso em questão foi
disputado em outubro, durante
a pausa do Campeonato Brasileiro para as partidas da seleção
brasileira para as Eliminatórias da
Copa do Mundo. O Flamengo resolveu usar o período para viajar
ao Espírito Santo e faturar mais.
Pelo histórico recente, Bandeira
de Mello tem razão. Na última
partida em que o Flamengo
atuou no Maracanã, o público
foi alto, mas o faturamento, nem
tanto. Foram 28 mil pessoas no
duelo contra o Internacional,
com bilheteria próxima de R$ 1
milhão. Mas, para o clube, sobrou
quase 20% disso: R$ 237 mil.
Por outro lado, quando o mando foi vendido de fato, o Flamengo ganhou mais de R$ 1 milhão.
Foi o caso da partida contra o
Coritiba, em Brasília, com 67 mil
pessoas presentes no Mané Garrrincha. O clube fixou o mando em
R$ 950 mil mais uma participação
na bilheteria caso as vendas ultrapassassem as 30 mil pessoas.
No site da CBF, só o próximo
jogo do Flamengo tem local confirmado. Ao menos por enquanto,
o local ainda é o Maracanã.
O clube já negocia uma partida
em Belém (Pará) e, também, em
Brasília. Outra opção é Cuiabá.
Palmeiras inaugura cantina “vizinha” a estádio
O Palmeiras anunciou a abertura da primeira
unidade da Cantina Palestra, rede oficial de alimentação do clube, na Avenida Francisco Matarazzo, vizinha ao Allianz Parque. O restaurante terá
como sede a Casa do Eletricista, casarão pertencente ao complexo Casa das Caldeiras, que
abrigava até o ano passado uma imobiliária.
Além de servir almoço e jantar diariamente, o
espaço terá eventos exclusivos e funcionará em
horários especiais em dias de jogos do clube.
“A sede da primeira cantina não poderia ser em
lugar melhor. É um marco simbólico na estratégia
de licenciamento do clube no segmento”, disse
Roberto Trinas, gerente de marketing do clube.
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