O projeto Photon, acima, o triciclo Ultra, à esquerda, e a pick-up Ariette, à direita.
A XIV Expo MecAut teve um número recorde de
projetos. Dos oito trabalhos, cinco foram
selecionados para apresentação, devido ao limite
de tempo para a exposição de cada um. O
vencedor desta Expo foi o projeto Photon, um
autêntico minicarro urbano, com design bastante
avançado. Além do trabalho de pesquisa, os alunos
construíram um modelo em escala natural. O
segundo colocado, o Ultra, também apresentado
com um modelo em escala natural, era um
pequeno veículo de transporte, triciclo, com
capacidade de carga de 300 kg. Outros projetos
desta edição: o Ariette, pick-up com suspensão
traseira pneumática variável; o Aspheron, veículo
destinado a resgate e salvamentos em acidentes
rodoviários, e finalmente o Twin, um esportivo
equipado com dois motores convencionais, sendo
um dianteiro e outro traseiro, também
apresentado com um modelo em tamanho natural
(mock-up).
121
O esportivo Bullet, à esquerda, e a van Sapluna, à direita.
Abaixo, o caminhão articulado Road Runner e o modelo leve Vex.
Mais um recorde foi batido em agosto de 1995,
por ocasião da XV Expo: 13 grandes empresas
participaram da mostra, além de outras 36 que
patrocinaram e deram suporte técnico aos
projetos. Dois modelos, a Sapluna – van com
motorização híbrida – e o esportivo radical Bullet,
foram apresentados em mock-up. O projeto Vex
era um caminhão leve com eixo esterçante de um
semi-reboque, que ainda possuía um sistema de
cortina de ar na região da porta. Isso o tornava
apropriado para transporte de alimentos, já que
não permitia a entrada de insetos no
compartimento de carga. O Road Runner era um
caminhão grande, articulado, de construção
tipicamente aeronáutica, feito em alumínio colado
e rebitado, destinado ao transporte de cargas
volumosas, e o Thor, um veículo de propulsão
híbrida, eletricidade e álcool, para o uso em
centros urbanos.
O grande destaque ficou por conta do trator
Shak, que chegou à exposição rodando.
122
Aspecto frontal do Shak e, ao lado, alunos finalizando o
trator para a apresentação.
Da Expo MecAut para o mundo
Os alunos que criaram e desenvolveram o
projeto do trator Shak, apresentado na XV Expo
MecAut em agosto de 1995, nunca imaginaram
que seu trabalho pudesse alçar vôos tão altos.
Primeiro lugar na Expo, eles ganharam também em
sua categoria no Salão dos Inventores, concurso
que premia nacionalmente os melhores inventos.
Este prêmio lhes deu o direito de apresentar o
projeto no 44º Salão Mundial de Inventos,
realizado na Bélgica. Como ganharam apenas uma
passagem aérea para o concurso, decidiram não ir.
A FEI, entretanto, reconheceu o feito de seus
alunos e patrocinou a ida de todo o grupo. Na
Europa, os engenheiros recém-saídos da faculdade
obtiveram um honroso segundo lugar, mesmo
tendo apresentado apenas as fotos do projeto, já
que o protótipo – que chegou rodando à Expo
MecAut– não pôde embarcar, pelo alto custo do
transporte aéreo.
123
Na estrutura dianteira, além de alojar os motores hidráulicos, também fixava-se o primeiro implemento agrícola.
No alto, início da montagem do Shak.
trator cuja maior inovação seria a colocação de
três implementos simultaneamente, e destinado
ao pequeno e médio produtor.
Um trator convencional normalmente comporta
apenas um implemento. O Shak teria ainda motor
de três cilindros Diesel e transmissão hidrostática.
Tudo começou quando o grupo, formado pelos
alunos Carlos Rodrigues dos Santos Neto, Fábio
Leiva Messa, Fabrizzio Akio Koga, Márcio Massami
Takimoto, Rogério Augusto R. de Sousa e Ronaldo
Lago de Souza, decidiu apresentar um projeto
denominado fora-de-estrada.
A primeira opção foi um desenvolver um
caminhão para mineração. Após pesquisas que
incluíram uma visita a mineradoras em Minas
Gerais, os futuros engenheiros viram que o
caminhão (de nove metros de altura) que
pretendiam fazer já existia, e não haveria mais no
que inovar.
Voltaram-se então para o desenvolvimento de
uma máquina agrícola, mais especificamente um
Corrida contra o tempo
Recebidos com incredulidade pelo pouco tempo
em que teriam para apresentar o projeto, eles
ainda foram além: decidiram apresentar um
protótipo funcional, em aço. Isso com quatro
meses para apresentar o projeto, já que a
pesquisa para o caminhão de minério consumiu
boa parte do tempo.
124
O protótipo Shak não pôde ser exposto dentro do salão, pois sua estrutura ultrapassava a altura da porta.
Disposto a tudo, o grupo de seis alunos dividiuse em dois de três, cada qual com sua função bem
definida e foram à luta. Pesquisaram na Unicamp
o mercado de pequenos e médios produtores, para
se certificar que não havia um produto que
atendesse suas necessidades dentro do preço que
eles poderiam pagar.
Desenharam o projeto, fizeram sua lista de
materiais e foram atrás de patrocinício.
Conseguiram nada menos do que 34 empresas
para patrocinar o projeto, cujo nome era uma
referência do barulho que faria ao ligar (shak,
shak, shak....).
Os seis alunos passaram praticamente a viver
dentro do galpão da Engenharia Automobilística,
onde trabalhavam sem parar para apresentar o
Shak na XV Expo.
Faltando meia hora para a exposição, o trator
ainda não funcionava. O problema era hidráulico,
mas os rapazes resolveram a tempo. O trator
chegou rodando ao ginásio de esportes da FEI,
onde se tornou a estrela da noite.
Antes mesmo de o projeto concorrer na Bélgica,
já tinha sido exposto no congresso da SAE e na
Mercedes-Benz. Depois da sua estréia
internacional, o Shak foi para a Unicamp, onde
Carlos Rodrigues cursava seu mestrado. Lá foram
feitos alguns ensaios e até hoje o trator é objeto
de estudo naquela universidade.
Todos os integrantes do grupo atuam na
indústria automobilística, e Carlos Rodrigues, além
de sua carreira em uma empresa de equipamentos
para concreto, é professor na FEI, onde leciona a
disciplina Máquinas Agrícolas.
125
126
O esportivo Aspen, acima à esquerda, a máquina de varrição Tamanduá, à direta,
e abaixo, à esquerda, o veículo Spry e o projeto elétrico Atmos, à direita.
Dois protótipos e seis projetos foram reunidos
na XVI Expo, no final de 1995. O projeto Atmos
consistia em um veículo urbano, compacto,
totalmente elétrico, com motor de corrente
contínua e baterias comuns associadas em série.
Os alunos construíram um chassi tubular com
todos os componentes mecânicos, permitindo que
o veículo rodasse para demonstração. Uma
máquina para varrição de ruas (Tamanduá), movida
a GLP – Gás Liquefeito de Petróleo – foi
apresentada como um protótipo funcional
completo com grande eficiência, devido ao sistema
de filtragem a água, e foi o projeto vencedor.
Os demais projetos desta Expo: o veículo Spry,
com uma proposta diferente no quesito
motorização, prevendo o uso de gás natural e
álcool, também apresentado em tamanho real; o
Aspen, um esportivo, que teve como objeto de
estudo pelos alunos um sistema de comando de
válvulas variável, e o Gete, um caminhão de lixo
com sistema híbrido.
Mais três projetos participaram da mostra: o
P.I.T., o Lúmen e o Premier. Nove empresas
colaboraram para a realização do evento, e outras
32 na confecção dos dois protótipos.
127
Projeto de motocicleta Deimos, acima; direita ,
uma estrutura aramada do Sigma, e o veículo de
competição Vortex, ao lado.
Mais de 300 pessoas compareceram à XVII
Expo MecAut, em agosto de 1996. Foram
convidados 30 profissionais da indústria
automobilística para serem jurados da mostra, a
qual contou com sete trabalhos, dos quais cinco
foram apresentados.
O Acron era um veículo urbano que utilizava um
motor com deslocamento volumétrico de 1 litro e
gás natural como combustível. Cinco alunos
construíram um chassi com apoio de 16 empresas.
Deimos foi o nome dado ao projeto de uma
motocicleta que contava com freios antibloqueio e
um motor de quatro tempos com um inédito
sistema de válvulas esféricas rotativas, que
dispensava o uso do conjunto de comando de
válvulas, balancins e molas. A suspensão tinha
funcionamento não convencional: a dianteira
movimentava-se através de um guia prismático
integrado no chassi, cujo desenho em forma de
arco previa a utilização de alumínio.
O Sigma, veículo urbano, utilizava um motor de
dois tempos com compressor mecânico e carter
úmido, com três cilindros e 1,2 l. Um chassi com
um modelo de arame da carroceria foi construído
pelos alunos.
Pensando na segurança no transporte de
escolares, o projeto Enfant previa bancos com
cinto de segurança e proteção adicional
abdominal, tudo totalmente adequado para o
tamanho das crianças.
O último projeto apresentado foi o Vortex, um
carro de corrida que teve a carroceria, o chassi e a
suspensão exaustivamente estudados por métodos
computacionais. Foram construídos um mock-up e
um chassi que poderia abrigar um motor de seis
cilindros em V. Ainda participaram desta edição os
projetos Pantanal e Samurai.
128
O caminhão para entregas rápidas
AK-BAMO 1, acima; ao lado, o Gaivota,
veículo para limpeza de praias; abaixo,
à direita, o sedan Spectrus.
Um veículo para limpeza de praias chamado
Gaivota foi o grande destaque da XVIII Expo
MecAut, em dezembro de 1996, que teve a
participação de oito projetos.
Para demonstração do projeto Gaivota, os
alunos construíram uma interessante maquete em
escala 1:5, funcional, que executava as operações
de limpeza.
Devido à repercussão do projeto, a FEI recebeu
visita de representantes das prefeituras de nove
municípios do litoral paulista, com interesse em
estudar a viabilidade econômica para aplicação do
veículo em suas cidades.
Um outro veículo de aplicação específica era o
VCI, que tinha o objetivo de extrudar guias e
sarjetas de concreto na velocidade de 0,2 km/h. A
apresentação foi realizada através de uma
elaborada animação feita por computação gráfica
e de um modelo totalmente executado em madeira
no seu tamanho real.
Ainda foram apresentados: o veículo urbano
Econcept, um híbrido elétrico que também
consumia gás natural; o Tratto, um esportivo que
demonstrava a grande preocupação dos alunos na
aplicação da aerodinâmica; o Sauro, um furgão
próprio para trafegar em locais de difícil acesso,
como centros comerciais; o Phantom, um pequeno
veículo triciclo destinado ao transporte de dois
passageiros, ideal para centros urbanos; o sedan
Spectrus, que propunha a utilização de um motor
de quatro tempos convencional com o comando
das válvulas acionado por um sistema
eletromagnético, e o AK-BAMO, um pequeno
caminhão para entregas rápidas com transmissão
de variação contínua.
129
Maquete e chassi do projeto Milleage, expostos acima. Abaixo, o veículo de competição
Fórmula Light e o chassi com tração integral da pick-up Everest.
Pela primeira vez foi apresentado na Expo, a
XIX, um protótipo de um veículo de competição, o
Fórmula Light, um veículo monoposto situado em
uma categoria entre o Kart e a Fórmula Chevrolet.
O protótipo tinha suspensão dianteira do tipo
monoshock, baixo custo de manutenção e não
possuía aerofólios.
Outro veículo inédito na FEI foi o Milleage, cujo
objetivo era ter um mínimo de consumo de
combustível. O chassi era feito em tubo de aço
com parede fina e com peso total de 35 kg,
equipado com motor de quatro tempos de 0,1 l.
Nesta época, em medições realizadas no campus
da FEI, seu consumo ficava por volta de 200 km
por litro de gasolina.
Foram apresentados ainda o projeto do carro
urbano Paco, o Foccus, um esportivo de dois
lugares com motor 2 l, entre eixos traseiro, e a
pick-up Everest, com tração integral e a curiosa
colocação do motor próximo ao eixo traseiro.
130
O veículo Freedom, acima à
esquerda, o projeto Sun,
acima à direita, e, ao lado, o carro
de resgate Savage.
A Expo MecAut chegou à vigésima edição em
dezembro de 1997, com projetos que mostraram a
preocupação dos alunos em propor soluções para
o dia-a-dia das grandes cidades. Um desses
projetos foi o Tapa-Buraco, um veículo próprio para
efetuar todas as operações de reparos nas vias
públicas com qualidade. Foi seguido pelo Savage,
veículo de resgate com tração integral e também
anfíbio. Além dos estudos de ergonomia e
funcionalidade, foram realizados testes
hidrodinâmicos através de dispositivos mecânicos
simples montados na piscina da FEI.
Pensando num veículo totalmente próprio para
pessoas portadoras de deficiência um grupo de
alunos idealizou o Freedom, que além da porta
convencional possuía um sistema de abertura
elétrico para propiciar o acesso pela traseira do
carro, não necessitando que o motorista tivesse
que trocar de assento.
Os alunos que conceberam o projeto AS-1 com
o intuito de estudar Engenharia Automobilística
com profundidade, além da exigida no curso,
decidiram fazer um veículo de corrida da categoria
Esporte. Foi confeccionado um modelo em escala
e testado em túnel de vento dentro da FEI.
O projeto Sun era um veículo voltado para o uso
exclusivo em hotéis, com capacidade para sete
ocupantes, teto translúcido, interior inteiramente
lavável e, na versão praiana, podia ser equipado
com um prático chuveiro na sua parte externa.
131
O veículo Genipabu, no alto; o projetoTwister, abaixo à esquerda e, à direita, o utilitário Gump.
Mais uma vez, dois protótipos centralizaram as
atenções, desta vez na XXI Expo MecAut, em
agosto de 1998. Um deles foi o Genipabu, um
veículo de lazer com construção tubular e um
mínimo de carenagens, próprio para ser usado no
litoral. A motorização era traseira, entre eixos, e
1,8 l. O outro protótipo foi o Gump, um utilitário de
tração integral de construção monobloco, com
suspensão independente na dianteira e eixo rígido
na traseira. O motor utilizado foi um de 2,2 l,e o
projeto e a execução foram realizados apenas por
dois alunos.
O caminhão Twister foi concebido para fazer
limpeza das ruas após as feiras. Além de
compactar lixo, ele executava a operação de
varrição com três escovas e ainda fazia lavagem
do chão com água e desinfetante a alta pressão. O
Wolf, um sport utility com motor Diesel, era um
veículo multiproposta (MPV). Já o Thempus, junto
com o Toy, foram projetos de mini-carros urbanos.
132
No primeiro dia de avaliação do Girus, todos os
sistemas foram testados com sucesso.
Dois protótipos e mais cinco projetos
participaram da XXII Expo, no final de 1998.
O Girus, criado para circular em locais de
difíceis manobras, tinha a possibilidade de girar
em torno do próprio eixo. Ele possuía um motor
elétrico em cada roda, que podia gerar um efeito
diferencial, eliminando o sistema de direção.
O comando de aceleração, mudança de direção
e frenagem era realizado através de um joystick.
Os motores eram alimentados por 28 baterias
convencionais, e o peso total do veículo era 800
kg. Outra inovação do Girus é que ele podia ser
guiado por controle remoto.
133
À esquerda, o triciclo Trion;
abaixo à esquerda, o
caminhão Sacalix e, à
direita, o Sonic.
Um outro protótipo apresentado foi o triciclo
Trion, um veículo urbano de transporte individual
com conforto similar ao de um automóvel e com
agilidade e baixo consumo de combustível de uma
motocicleta. O protótipo confirmou as expectativas
do projeto, além de demonstrar um índice de
segurança superior ao de uma motocicleta. O
motor utilizado foi um de 29,8 kW (40 cv), e o Trion
pesava 250 kg em ordem de marcha.
O Sacalix era um caminhão para coleta de lixo
com sistema mecanizado que podia ser operado
por apenas duas pessoas, com um compactador
de acionamento elétrico. Isso reduziria
sensivelmente o nível de ruído durante a
operação. Sua capacidade era de 15 t.
Ainda foi apresentado o Sonic, cujo projeto do
chassi teve uma pesquisa minuciosa no item
integridade do habitáculo, o qual apresentava uma
inovação tecnológica: dois grandes elementos
estruturais aplicados na lateral do veículo,
previstos para melhorar a segurança em caso de
impactos laterais.
Também fizeram parte desta Expo os projetos
Limit, Dunas, City Car e o Solarius.
134
No alto, o projeto Millennium; acima, à esquerda, o Impacto e, à direita, o Furius.
A XXIII Expo, realizada em agosto de 1999, teve
como destaque o Impacto, um pequeno veículo
urbano, no qual os alunos criaram a oportunidade
de estudar e aplicar no projeto um novo dispositivo
de segurança em caso de colisão. Além de
elementos deformáveis na dianteira e na traseira
do veículo, uma célula de sobrevivência para os
ocupantes podia se deslocar longitudinalmente,
aumentando a desaceleração.
Ainda foi apresentado o veículo Furius,
destinado ao transporte de passageiros, com um
motor hidráulico acoplado a cada roda e
interligados a uma bomba central. A bomba era
acionada por um motor convencional.
A pick-up Centurion teve um estudo
aerodinâmico para minimizar o efeito de fluxo de
ar na caçamba e, finalizando, foi apresentado o
projeto Millennium, um veículo do tipo SuperMilleage, com expectativa de percorrer 400 km
com um litro de gasolina.
135
O carro de corrida de custo baixo Fosk.
Em sua vigésima quarta edição, no final de
1999, a Expo MecAut teve a participação de seis
projetos, dentre os quais o FEI X-10, um SuperMilleage cujo consumo previsto foi de um litro de
gasolina a cada 500 km.O veículo chamou tanto
a atenção que até uma emissora de televisão o
levou para o autódromo de Interlagos para fazer
uma medição.
Nesta ocasião, os alunos que elaboraram o
Stark, um pequeno esportivo, construíram pela
primeira vez uma maquete diretamente de um
desenho eletrônico. Também foi construído um
trambulador de acionamento pneumático,
permitindo que a troca de marchas fosse
executada com dois botões no volante de direção.
O Fosk era um carro de corrida de custo baixo
A partir do alto, os veículos Stark e o FEI X-10.
do tipo “escola” . Dois projetos de van: a Fullgas,
que tinha motorização com gás natural e a
Vanbeach, equipada com frigobar e arcondicionado com energia gerada por células
fotovoltaicas, que ocupavam totalmente a área do
teto. Foi apresentado também o Efficiency, que
oferecia a comodidade de o freio de
estacionamento ser opcionalmente acionado no
volante de direção.
136
A partir do alto, em sentido horário: o Kangaroo, o caminhão
Motur, o Cellula e o ES2000.
Um pequeno protótipo, o Kangaroo, sobressaiuse na apresentação dos projetos da XXV Expo.
Com 130 kg e motor monocilíndrico de 0,9 l,
conseguia transportar 100 kg de carga na
caçamba. Sua estrutura era tubular em aço com
carroceria em fibra de vidro. O Cellula era um
veículo urbano que utilizava célula de combustível
a álcool para produzir eletricidade para o motor. O
Mohro era um pequeno veículo urbano de dois
lugares de propulsão híbrida (álcool e eletricidade).
No projeto ES2000, um carro de corrida da
categoria esporte-protótipo, os alunos fizeram um
acurado estudo de comportamento dinâmico, com
análise estrutural do chassi e elementos de
suspensão feita através dos modernos programas
de computador disponíveis na FEI. Também foi
apresentado nesta edição o caminhão Motur.
137
138
Acima, o Jack; abaixo, à esquerda, o Fórmula SAE
e, à direita, o microônibus Arrow.
O Arrow era um microônibus que teve conforto
e ergonomia como itens principais do projeto; já o
Chacal era um pequeno urbano com projeto de
monobloco estudado para ser confeccionado em
alumínio e plásticos de engenharia; o Matrix, um
pequeno esportivo conversível de baixo custo.
Foi apresentado também o projeto Millet, mais
um Super-Milleage com estudos realizados no
túnel de vento da FEI. Nesta Expo foi a primeira
vez em que um grupo de formandos fez um projeto
da Fórmula SAE, modalidade estudantil muito
difundida nos Estados Unidos.
A XXVI Expo foi marcada pelo Jack, um
protótipo de máquina agrícola específica para o
transporte de banana na plantação, que teve a
colaboração de 22 empresas. Esta máquina
também possui reservatórios para os defensivos
agrícolas que podem ser nebulizados através de
uma torre. Os alunos fizeram testes com um
reboque acoplado a um utilitário para escolher os
materiais que seriam empregados para os
alojamentos flexíveis que o projeto definitivo
previa. Posteriormente o protótipo participou de
outras exposições, causando sempre um grande
interesse dos produtores.
139
A partir do alto, em sentido horário: o Fórmula 2001, o caminhão VHC, o V-Raptor e a pick-up TFZ-2.
também fizeram um simulador no qual se podia
checar o desempenho do veículo e ainda alterar
seu comportamento em uma pista de corrida
virtual.
Outros projetos de veículos urbanos
participaram da exposição: o VUC-Sektor e o Duo
57, um pequeno veículo triciclo para entregas
rápidas e policiamento.
Esta Expo também ficou marcada pela
apresentação do V-Raptor, um carro esporte de
alto desempenho que deu o que falar.
A primeira Expo MecAut do novo milênio
aconteceu em agosto de 2001. Entre os projetos
apresentados, a pick-up TFZ-2 tinha como
inovação o vigia traseiro da cabine destacável,
assim como motor e transmissão juntos ao eixo
traseiro. O VHC era um caminhão com
motorização híbrida. O Fórmula 2001 foi um
projeto de veículo de corrida monoposto que, além
do aspecto técnico, teve sua viabilidade
econômica profundamente pesquisada. Os alunos
construíram uma maquete na escala 1:2,5 e
140
O V-Raptor na pista de testes, à espera de demonstrar
os seus 222,7 kW (300 cv) de potência.
V-Raptor, a releitura de um clássico
O engenheiro Eduardo Sala Polati formou-se na
FEI sem ter realizado o sonho de construir um
carro. Na época de sua formatura ainda não havia
a Expo MecAut, e foi preciso ainda alguns anos
para ele poder concretizar um desejo antigo: fazer
uma releitura do Lotus Seven, um clássico
concebido no final dos anos 1950 por Colin
Chapman, um dos maiores cérebros da história do
automobilismo.
Depois de ter trabalhado como cientista no
segmento de Motorsport no Centro de Pesquisas
da Shell na Inglaterra, Polati voltou ao Brasil
decidido a desenvolver uma reestilização do
projeto original do Lotus Seven e estudar algumas
soluções de estrutura e estilo. Como não tinha a
infra-estrutura necessária e com restrições de
orçamento, ele teve a idéia de patrocinar um
projeto de formatura dos alunos da Mecânica
Automobilística da FEI.
No galpão onde tantos projetos tornaram-se
realidade – ou chegaram bem perto – Polati
encontrou as condições ideais para construir o
carro. Três alunos aceitaram o desafio: Alexandre
Rizzardo, André Sperl e Marcelo Federici. Apesar
de reduzido, o grupo logo se encarregou de dividir
tarefas: Alexandre foi responsável pelo
desenvolvimento, estudo e instalação do
powertrain; Marcelo fez os estudos de design, a
tradução tridimensional de estilo, ergonomia,
modelagem, estudo espacial e estrutural, e André
foi o planner, com a função de desenvolver
fornecedores, estudo, projeto da suspensão e
dinâmica do veículo. Todos trabalharam com a
141
Para os testes foram utilizados pneus do tipo slick e,
ao lado, a carenagem do motor exposta.
supervisão do professor Ricardo Bock e a
coordenação do engenheiro Eduardo Polati.
Com este time, o V-Raptor saiu do papel em
quatro meses e sua construção foi concluída em
pouco menos de oito meses. Para isso, todos
passaram a viver em função do projeto,
praticamente dia a e noite, e movidos a pizza.
O resultado teve uma forma mais agressiva e
cheia de criatividade do que o lendário Lotus
Seven. Um carro esporte leve, com um
desempenho excepcional. Sua elevada relação
peso potência é comparável a uma Ferrari 360
Modena e o leva a acelerar de 0 a 100 km/h em
menos de quatro segundos. O motor V6 bi-turbo
permite atingir 260 km/h graças aos 222,7 kW
(300 cv) de potência.
O chassi foi confeccionado em estrutura tubular
de aço e a carroceria feita em alumínio e poliéster
reforçado com fibra de vidro.
O V-Raptor possui suspensão dianteira do tipo
duplo A, suspensão traseira com eixo rígido
ancorado através de quatro tensores, além da
barra Panhard, sendo todos os elementos da
suspensão, inclusive molas e amortecedores,
reguláveis. Toda a força de tração é transmitida ao
chão por meio de rodas aro 18” e pneus slick, com
10” de largura.
142
Á esquerda, o Union; abaixo,
à esquerda, o Tropfen;
abaixo, o Eagle e o Búfalo.
A próxima Expo MecAut, de dezembro de 2001,
contou com sete projetos. Voltado para o uso fora
de estrada, o projeto Andii foi desenvolvido para
utilização em policiamento florestal ou lazer. O
Jalapão era um projeto próprio para competição
off-road, com tração integral nas quatro rodas. O
Union, um caminhão médio também para
operações fora de estrada, tinha capacidade para
sete ocupantes. Já o caminhão agrícola Búfalo
permitia adaptações e intercâmbio de
implementos, possibilitando também o uso
rodoviário. Para transporte exclusivo de
passageiros, foram mostrados o Neo-Urbano, para
duas pessoas e tração elétrica, o Eagle, uma van
de alta performance para cinco pessoas, e o
Tropfen, outra van com capacidade de transportar
até 15 pessoas com um ótimo conforto. Nesta
exposição o que chamou a atenção foi a qualidade
das maquetes, sendo a do Eagle confeccionada em
clay (massa de modelagem termo-moldável).
143
Veículos para aplicações específicas deram o
tom à XXIX Expo MecAut, realizada em agosto de
2002. O Lunik, uma minivan com capacidade para
cinco pessoas, tinha um motor com taxa de
compressão variável. Uma outra van era a VCP,
cujo projeto do chassi e carroceria foi feito
totalmente em computador, assim como o carro
de corrida Gahenna 675, apresentado com uma
maquete em escala 1:2,5.
O MTA foi um projeto criado para portadores de
deficiência física, prevendo algumas facilidades
como os comandos junto ao volante de direção,
abertura das portas com controle remoto, assim
como a rampa que permitia o acesso da cadeira
de rodas. O Sapidus era um pequeno veículo
urbano que teve todo o seu processo de fabricação estudado para se obter um custo mínimo.
A partir do alto, em sentido horário:
o esportivo Gahenna 675, a van VCP,
o caminhão TB 100, a minivan Lunik
e o veículo MTA, para portadores
de deficência física.
Para facilitar o transporte de colméias
utilizadas na Apicultura Migratória – uma
modalidade de criação de abelhas que se faz
necessária devido à devastação de grandes áreas
para agricultura – um grupo de alunos desenvolveu
o TB 100, um caminhão com carroceria própria
para o alojamento das caixas.
144
O VBL tem proteção integral
para faróis, grade do radiador
e tanque de combustível.
pressão dos pneus pode ser alterada de dentro da
cabine. O veículo também possui um sistema de
extinção de incêndio duplo, sendo um para o
compartimento do motor e outro direcionado para
as caixas de rodas. A colocação do motor é
dianteira entre eixos, e o carro tem aro com
dispositivo interno de segurança, possibilitando a
rodagem mesmo com pneu perfurado. O VBL tem
capacidade de passar em lugares com até um
metro de profundidade de água. Este protótipo foi
exposto no Salão do Automóvel de São Paulo em
outubro de 2002.
O grande destaque desta Expo, porém, foi o
veículo blindado leve desenvolvido por quatro
alunos estagiários de uma blindadora de veículos,
denominado VBL 4x4. Todos os desenhos foram
gerados eletronicamente e utilizados em uma
máquina de corte a laser para a fabricação de
todos os componentes da estrutura monobloco.
Este tipo de construção permitiu que o protótipo
não necessitasse da utilização de um chassi
convencional – toda carroceria é estrutural. A
145
A partir da esqueda: no primeiro bloco, o V.I.P., o Armau e o Sityo; no bloco seguinte, o Bravado, o 198 e o Razor.
Em dezembro de 2002 a Expo MecAut
completou 30 edições, com sete projetos, que
contemplavam desde veículo para policiamento
até carro de corrida.
O V.I.P. – Veículo de Integração Policial – surgiu
depois de uma pesquisa realizada pelos
estudantes, na qual foi detectado que não havia
um veículo apropriado para policiamento tático,
operacional e ostensivo.
Uma solução econômica para a agricultura foi a
proposta do projeto Armau, que disponibilizava a
utilização de um cavalo mecânico que pode ser
transformado rapidamente em um trator agrícola
para um período de plantio, ou com um semireboque utilizado em outras épocas para o
escoamento da safra.
O Bravado foi projetado para transportar
materiais dentro de obras, o que exige ótima
manobrabilidade. Sua capacidade de carga era de
700 kg. Já o projeto 198 era um pequeno
automóvel para os grandes centros urbanos. O
motor era colocado na parte traseira do carro,
com isolamento total de vibrações, e a suspensão
traseira prevista tinha um elemento estrutural
único fabricado em alumínio.
O Sityo era uma pick-up de porte médio que
poderia ser utilizada no meio rural ou como um
veículo urbano de carga.
O projeto Cella era uma pequena pick-up que
utilizava álcool e gás natural como combustíveis. O
Razor foi um projeto idealizado para corridas,
utilizando somente componentes nacionais, com
motor de 1,6 l, a álcool, pneus radiais e suspensão
do tipo duplo A.
146
A partir da esquerda: no alto, o automóvel Mentor e o Sabre; abaixo, o CR-O e o carro-forte Brutus.
A XXXI Expo MecAut, última realizada antes da
edição deste livro, teve a participação de quatro
trabalhos. O Sabre foi um projeto de um veículo
com grande agilidade, proporcionada pelo
inovador sistema de esterçamento das quatro
rodas, garantindo um raio de giro menor do que os
outros carros.
Outro projeto apresentado, o Mentor, teve como
ênfase principal a segurança ativa e passiva, tanto
dos ocupantes quanto dos pedestres e demais
veículos.
Segurança também foi a preocupação do grupo
que desenvolveu o Brutus, um veículo de
transporte de valores com soluções inovadoras no
projeto estrutural, na seleção dos materiais
empregados e na concepção do trem de força, as
quais o habilitam não apenas para este segmento,
mas também para o transporte militar e policial.
Por fim, o projeto CR-O, um veículo de uso misto –
estrada e cidade – com motor Diesel de 3,0 l,
montado em uma carroceria ultraleve, dotado de
um sistema de abertura central e portas
idealizadas de acordo com as mais recentes
tendências de ergonomia e acessibilidade.
Com esta edição, a Expo MecAut completa
exatamente quinze anos, período em que se
consolidou e ajudou a divulgar o nome da FEI
como centro gerador de idéias e soluções
inovadoras em Engenharia Automobilística.
147
148
Prova de competência
Desde 1995 os alunos da FEI têm a
oportunidade de participar da competição de
engenharia Mini Baja, atividade estudantil
promovida pela SAE Brasil (Society of Automotive
Engineers).
O nome da prova deriva das tradicionais provas
off-road realizadas na região de Baja, Califórnia,
cuja área abrange parte do território norteamericano até o México.
149
Esta modalidade foi trazida dos Estados Unidos,
onde é realizada há mais de 30 anos. É uma prova
mais parecida com uma gincana do que uma
competição automobilística propriamente dita.
A performance da equipe FEI no Mini Baja tem
sido marcada pela evolução ano a ano, ficando
sempre nos primeiros lugares e obtendo o direito
de concorrer na competição internacional.
150
A primeira prova do Mini Baja no Parque Municipal das Bicicletas Guido Caloi, em 1995.
Abaixo, a estréia da FEI na etapa norte-americana.
E, para que o veículo possa participar das
provas dinâmicas se faz necessária a prova de
dirigibilidade, que é realizada então por dois
especialistas da SAE.
No Mini Baja, os alunos ficam envolvidos no
projeto e construção dos veículos por
aproximadamente um ano. Neste período eles
desenham, fazem todos os cálculos de resistência
estrutural, estimativa de
desempenho, custos e até
planejamento de produção. Um
detalhado relatório de projeto e
outro de segurança são
analisados previamente por
membros da SAE.
Nos dias reservados para a
competição, são realizadas
provas estáticas de avaliação e
segurança, regulamentação
técnica de construção,
originalidade e manutenção.
151
Organização dos boxes e provas de avaliação (acima). Abaixo, a verificação
das rotações do motor e os carros da FEI no pit lane.
As equipes participam de provas de tração,
slalom, subida de rampa e aceleração, velocidade
máxima e frenagem. Em todas as provas são
atribuídas pontuações, sendo que a última define a
ordem de largada para a prova principal de enduro
com quatro horas de duração, na qual os próprios
alunos pilotam os carros.
Para garantir um bom nível de segurança na
competição, é considerado o número de voltas.
Isso quer dizer que todas as equipes que
estiverem na mesma volta recebem o mesmo
número de pontos, independentemente da
colocação absoluta.
A função principal desta atividade é
proporcionar aos engenheirandos uma experiência
que eles somente viriam a ter depois de formados,
ao ingressarem na vida profissional, o que inclui
principalmente organização, planejamento e
convivência em equipe.
Mini Baja no Brasil
Em duas oportunidades a SAE enviou grupos de
professores aos EUA para se familiarizarem com
as provas, os carros e a organização deste evento.
A divulgação no Brasil ocorreu em 1994, com
152
A cada etapa a quantidade de participantes aumentava, e a organização precisou melhorar a
infra-estrutura para acompanhar este crescimento.
palestras de orientação realizadas em várias
escolas pelos professores Guilherme Sortino e
Ricardo Bock, da FEI, e Álvaro Costa Neto, da USP
São Carlos, que puderam conhecer de perto a
competição norte-americana e encamparam a
etapa brasileira.
O primeiro evento data de fevereiro de 1995,
em uma pista de bicicross, o Parque Municipal das
Bicicletas Guido Caloi, em São Paulo. Apesar das
chuvas e da presença de apenas oito equipes, a
prova reuniu mais de 700 pessoas. As etapas
seguintes foram realizadas no Autódromo de
153
O aumento no número
de equipes participantes
trouxe maior competitividade
entre as escolas.
Interlagos e, em pouco tempo, o número de 50
equipes foi superado.
O sucesso deste projeto dentro do campus da
FEI foi tão grande que se fez necessário até uma
prova de seleção para os novos integrantes das
equipes do Mini Baja.
Diferentemente do que ocorria – e ainda ocorre
– em outras escolas, na FEI os alunos escolhidos
154
Levantando poeira: nas quatro horas de duração da prova, todos os conceitos e componentes são testados ao limite.
para fazer parte da equipe do Mini Baja não são
do último ano. Eles podem participar da atividade
desde os primeiros ciclos, o que resulta num
acúmulo de conhecimentos relativos a projeto de
automóveis, os quais serão fundamentais na
ocasião em que irão fazer as matérias específicas
da Mecânica Automobilística.
Evolução da equipe FEI
Diversas foram as oportunidades em que a FEI
participou das provas nos EUA, concorrendo com
mais de 150 equipes de vários países. Isso foi
possível graças ao desempenho da FEI nas etapas
155
O Mini Baja da FEI antes das provas nos Estados Unidos. Abaixo, a montagem do veículo,
que é feita depois do transporte aéreo.
brasileiras do Mini Baja. Já na primeira
competição, em 1995, a FEI ficou em 3º lugar. Em
96, passou a participar com dois veículos, ficando
em 2º e 5º na classificação geral.
Em 1997 a equipe ficou em 8º lugar e, em
1998, uma série de problemas fez com que a
equipe ficasse em 28º e 29º, mas o time da FEI
começou sua recuperação e em 1999 alcançou a
8ª e 21ª colocações.
O vice-campeonato veio em 2000, com o
veículo Crocodillo, e o Armadillo ficou em 18º.
Graças a esta pontuação, a equipe conquistou o
direito de participar da competição SAE Midwest
Mini Baja, em Milwalkee, nos Estados Unidos,
ficando já na primeira participação em 2º lugar
nas provas estáticas e 8º na colocação geral.
Primeiro lugar
O esperado 1º lugar – decorrência da evolução
da equipe e dos veículos – na prova regional foi
alcançado em 2001, com o Crocodillo, e o
Armadillo ficou com a 10ª colocação.
156
O excesso de chuva provocou a interrupção da prova depois de uma hora e meia de
seu início, na etapa do evento internacional em 2003.
Mais uma vez o time da FEI embarcou para os
EUA, desta vez para a competição em Troy, Ohio,
onde obteve o 5º lugar na classificação geral.
A FEI foi bicampeã regional no ano seguinte, em
provas realizadas no Autódromo de Interlagos e
em Piracicaba, conquistando também o 2º lugar.
A dificuldade aumentou, pois desta vez, dois
carros participariam da competição nos EUA. Os
resultados, porém, foram excelentes: 3ª colocação
com o veículo MBF-4 e a 6ª com o MBF-3.
Em 2003 a equipe ficou com o 2º lugar com o
Reptile e em terceiro com o Crocodillo, no Brasil.
Em sua quarta participação nos EUA, em Troy,
Ohio, o grupo de engenheirandos da FEI obteve a
157
Muita lama e a imprudência de um concorrente tiraram as chances da equipe da FEI, nos EUA. Este acidente, aliado ao mau
tempo, provocaram a interrupção da prova. Abaixo, a prova de tração realizada no dia anterior.
15ª colocação, sendo que o Crocodillo ficou em
primeiro lugar no quesito aparência. A equipe FEI
Mini Baja também participa desde o início da prova
Baja Cross, realizada anualmente em São Carlos,
conseguindo sempre as primeiras colocações.
Uma boa parte dos membros do time é
substituída anualmente, para dar chance de
trabalho a outros alunos e para que os integrantes
do Mini Baja possam se dedicar aos seus projetos
de formatura.
Da mesma forma, são projetados e construídos
dois carros novos a cada ano, para garantir uma
constante evolução tanto no projeto como no
desempenho.
158
Projetos de futuro
Há alguns anos é realizada na Inglaterra e
França uma prova para veículos com baixo
consumo de combustível, denominada Shell Eco
Marathon. O estímulo para esta modalidade é
decorrente da conscientização sobre o consumo
racional de combustível fóssil, uma das grandes
questões deste início de milênio.
Com a intenção de reunir alguns carros desta
categoria no Brasil e para que no futuro houvesse
159
a chance de criar uma prova aqui, quatro alunos
começaram a desenvolver o primeiro projeto a
partir de 1997, denominado FEI X-10, dando
continuidade à nomenclatura seqüencial que teve
início com os protótipos do professor Rigoberto
Soler no DEPV.
Desde então, outros veículos de baixo consumo
já foram desenvolvidos pelos alunos da FEI, todos
projetados com a preocupação de percorrer mais
quilômetros com menos combustível.
160
O formato da carroceria do FEI X-10 foi
definido a partir de simulações aerodinâmicas
por computador.
testes de consumo dentro da própria FEI e se
constatou uma média aproximada de 200 km com
um litro de gasolina.
Mesmo nesta fase embrionária, ele já
despertou bastante interesse, o que justificou a
complementação do projeto com uma carroceria
aerodinâmica.
Como a carroceria era totalmente simétrica e
em forma de fuso, o modelo gerado para
confeccionar um molde de poliéster reforçado com
fibra de vidro foi construído de forma inusitada:
num torno em madeira acionado manualmente por
um aluno. Uma lixadeira montada sobre um
carrinho percorria toda extensão do modelo dentro
FEI X-10
O FEI X-10 teve algumas fases de
desenvolvimento, iniciado em 1997. A princípio foi
construído um chassi rolante em tubos de aço de
secção retangular e parede fina. O primeiro motor
aplicado foi um de motocicleta com 0,1 l de
deslocamento. Foram realizados os primeiros
161
Para garantir o baixo peso total do veículo, o assento foi
confeccionado em nylon. O protótipo tem um sistema de
direção direta do tipo kart.
de uma guia com o formato exato da carroceria.
Até mesmo o acabamento final foi feito utilizando
este dispositivo.
Nessa ocasião o motor foi substituído por um
menor, de 0,03 l, de cortador de grama portátil. O
protótipo participou de várias exposições, e até
mesmo no Projeto Objeto Brasil-Design nos 500
Anos, despertando um grande interesse na mídia.
Nas várias medições realizadas, o consumo do
FEI X-10 superou os 400 km com um litro de
combustível.
162
A primeira versão do FEI X-10 utilizava um motor de cortador de grama com embreagem centrífuga.
Todos os comandos eram fixados no guidão.
Equipe FEI X-10
Participaram do projeto na primeira fase:
Adriano Rishi, Estefano Fabrizio, Luciano Meireles
e Marcos Vinícius Teixeira. Na segunda fase: César
Augusto C. T. de A. Ferreira, Eduardo Vieira Frias,
Giovanni Palomba, Guilherme Andrade Coelho,
Leandro Luiz de Seixas, Leandro Nalesso, Luciano
Augusto Orbite, Luiz Carlos F. Levy Filho, Marcel
Luiz do Prado e Rafael de Almeida Fernandes.
163
O FEI X-11 foi a evolução do
modelo anterior, contando
com as rodas totalmente
carenadas e um sistema
eletrônico de gerenciamento
do motor.
FEI X-11
tradicional fabricante de veículos fora-de-série.
O motor escolhido, apesar de gerar uma
potência máxima acima do necessário, logo
mostrou uma grande eficiência nas baixas
rotações durante os primeiros testes.
Como o peso total era a premissa mais
importante do projeto, foi selecionada uma aluna
que pesava cerca de 40 kg, o mesmo peso do
carro, para pilotá-lo.
O controle do motor foi totalmente
automatizado para permitir o seu funcionamento
entre 0 e 45 km/h, com um mínimo consumo.
Nesta velocidade o motor era desligado e voltava a
A grande motivação para a construção de mais
um veículo desta categoria foi despertar nos
alunos o interesse em projetar novos carros para
que no futuro existisse um número mínimo de
equipes para organizar uma prova universitária
nacional, a exemplo da competição Mini Baja.
O FEI X-11, além de utilizar alumínio para a
construção integral do chassi rolante, também
recebeu um sofisticado sistema de gerenciamento
eletrônico para o motor.
O modelo e o molde para a carroceria foram
confeccionados na FEI e finalizados na Chamonix,
164
O chassi foi construído totalmente em alumínio e o sistema eletrônico possuía um display para informações
do piloto e o sensor de velocidade era instalado no eixo traseiro.
Depois de alguns testes realizados na FEI, o
veículo já demonstrava uma capacidade provável
de atingir a marca de 1.000 km com um litro de
combustível (ressalvando que é um número muito
aquém do recordes mundiais).
Na ocasião houve um grande interesse de
jornalistas para conhecer o veículo de perto. Para
isso foi marcada uma apresentação numa pista de
testes, quando foram convidados grandes veículos
de comunicação e mídia especializada.
Um fato embaraçoso ocorreu no dia do evento
por causa de uma informação distribuída à
imprensa de que haveria um test drive com os
carros da FEI. O erro foi percebido somente
momentos antes do início, porque os jornalistas
queriam saber quando poderiam pilotar o FEI X-11.
O problema já estava estabelecido, pois o carro foi
projetado totalmente em função do biótipo da
piloto e, evidentemente, nenhum deles
correspondia a estas dimensões. O critério a ser
adotado foi a seleção dos sete menores
jornalistas, que tiveram a oportunidade de pilotar
o veículo e aferir o consumo de 760 km/l.
Para realizar o projeto foram selecionados
cinco alunos da Engenharia Mecânica e dois da
funcionar quando atingisse os 15 km/h. A
abertura da borboleta de aceleração do
carburador era acionada de forma controlada
através de um motor de passo, cuja velocidade era
programável, conseguindo uma ótima relação de
aceleração do carro, consumo e peso total.
O sistema eletrônico foi planejado e fabricado
na FEI. Toda a informação para este sistema
inteligente vinha da roda traseira, que utilizava um
contador de pulsos para avaliar as velocidades. Os
três modos de operação (totalmente manual, semiautomático e totalmente automático) podiam ser
facilmente mudados através de botões instalados
junto a um display de cristal líquido no volante.
165
Elétrica: Anne Pahl, Cláudio Carneiro Gregório,
Fernando Vergueiro, Francisco Ganzarolli,
Henrique de Almeida Pupo Burin, Luís Otávio
Moraes Machado e Ricardo Agostinho de Jesus.
O piloto podia escolher o modo de operação do
veículo, podendo ser automático ou semi-automático,
alterando o gerenciamento do motor (alto a esquerda).
FEI X-12
O terceiro veículo desta geração foi
desenvolvido no ano de 2002 em apenas quatro
meses de trabalho. A diferença básica em relação
aos modelos anteriores era sua carroceria
totalmente estrutural, dispensando, portanto, o
uso de um chassi. A principal extravagância ficou
por conta das rodas orbitais, que foi o elemento
de maior impacto visual neste modelo.
Apesar da dúvida se o sistema iria ser eficiente,
foi decidida sua construção. A transmissão, que
utilizava apenas uma roda de contato externo na
roda traseira, não deveria apresentar problemas.
Entretanto, nos primeiros testes foi constatado
que as rodas direcionais funcionavam bem, mas a
transmissão não tolerava a contaminação do pneu
por água ou areia, exigindo mudanças.
A grande vantagem deste tipo de construção é
que as forças laterais que agem nas rodas ficam
O FEI X-12 foi uma das grandes atrações
do Salão do Automóvel de 2002.
166
A principal novidade do FEI X-12 foi
a adoção de rodas orbitais, inclusive
na de tração. A sua carroceria era
autoportante, dispensando
o uso de chassi. A colocação
do motor era próximo da roda
de tração, o que diminuía o
peso das peças da transmissão.
muito próximas do solo, permitindo que o eixo
dianteiro fique a poucos centímetros do chão.
O FEI X-12 teve sua primeira aparição no Salão
do Automóvel de 2002, despertando uma grande
curiosidade do público. O sistema eletrônico é
idêntico ao do FEI X-11, porém com um
complemento, a instalação de uma célula de carga
no fundo do banco que serve para interpretar a
força peso do piloto e informar a central eletrônica
para que seja escolhido o modo de aceleração.
O carro foi pilotado por Ana Paula Pereira Dias
e construído por: Cláudio V. S. Peruche, Daniel
Marastoni Ribeiro, Edson Hirano Pereira, Felipe
Steyer, Gustavo Henrique Agostinho, Rodrigo Henn
Rabeque e Sérgio Augusto Capasciutti de Oliveira.
167
168
O projeto definia maior volume de carga transportada,
maior conforto para longos roteiros de entregas,
preenchendo uma lacuna entre motocicletas
e utilitários pequenos.
Um triciclo para entregas rápidas foi o primeiro
protótipo apresentado no IECAT – Instituto de
Especialização em Ciências Administrativas e
Tecnológicas – da FEI como trabalho de conclusão
do curso de Administração e Tecnologia
Automotiva.
O conceito da Expo MecAut, de que os alunos
devem apresentar um veículo inovador como
trabalho de conclusão do curso, expandiu-se para
o IECAT. Em 2003 o estudante Douglas Cavallari
de Santana apresentou, além de uma monografia,
um protótipo funcional de um veículo batizado de
Salve!, fato inédito no curso.
O protótipo apresentado é um veículo triciclo
cuja aplicação seria nas grandes cidades, em
169
virtude do aumento da demanda por serviços
de entregas rápidas.
Tendo como premissa as limitações das
motocicletas convencionais, Douglas desenvolveu
um projeto que oferece as vantagens da
motocicleta, como baixo custo e agilidade nos
congestionamentos, com a segurança e
capacidade de carga de um veículo maior.
A base foi o modelo Honda CG 125, e ficou
definido que o triciclo Salve! (cujo nome vem da
saudação entre motoboys) não poderia exceder as
seguintes dimensões: 2,5 m de comprimento e
largura de 0,8 m. A capacidade volumétrica do baú
seria de 330 l.
O sistema de tração traseira é inédito, utilizando
mola helicoidal para compensar a diferença de
velocidade das rodas traseiras em trajetória curva.
atingiria valores elevados, decidiu-se pelo uso da
mola helicoidal.
A escolha justifica-se pela necessidade de um
elemento elástico de ligação entre as rodas capaz
de proporcionar a velocidade diferente das rodas
traseiras, quando o veículo sai da trajetória reta e
começa a transição para uma curva.
O projeto
Para manter o custo de desenvolvimento baixo,
seriam mantidos os componentes básicos do
conjunto mecânico (motor, transmissão, rodas e
suspensão dianteira) e do sistema elétrico.
As inovações começariam na suspensão
traseira, que trocaria o conjunto conhecido como
balança bishock (com dois amortecedores), por
dois braços oscilantes independentes. O sistema
de freio traseiro também sofreu alterações. Com
duas rodas traseiras, foi eliminado o paralelismo
entre o pedal de freio e o tambor traseiro, fator
motivador para o acionamento rígido original, por
varão. Assim, foi desenvolvido um novo sistema
utilizando-se o mesmo cabo flexível adotado na
roda dianteira para acionar cada roda traseira.
O sistema de tração das rodas traseiras
também é inédito. Como a bitola deveria ser muito
reduzida (cerca de 400 mm), a diferença de raio
percorrido entre as duas rodas em curva não
170
40 anos focados na
realidade e no futuro
egresso da FEI sempre teve presença marcante
por suas características: criatividade, ousadia,
empreendedorismo e uma sólida formação
técnica.
Se existe um segredo para o sucesso do curso
que, mais do que os projetos mostrados neste
livro, produziu mão-de-obra de melhor qualidade,
ele está na capacidade de acompanhar e se
adaptar às mudanças ocorridas no País.
Desde os primórdios da MecAut, quando
profissionais das empresas automotivas da região
do ABC se dispuseram a ceder sua valiosa
experiência do dia-a-dia na fábrica para formar
engenheiros, até hoje, quando a velocidade da
informação e a evolução tecnológica atingem
níveis de ficção científica, o curso sempre esteve
afinado com seu tempo.
Além da melhoria contínua na oferta de
laboratórios, equipamentos e softwares, assim
como a capacitação dos professores, o curso de
MecAut pretende continuar sintonizado com a
realidade econômica e do mercado automobilístico
brasileiro e mundial, oferecendo à indústria
profissionais completos e prontos para responder
aos desafios.
Em suas quatro décadas de atividade, a MecAut
formou várias gerações de engenheiros para a
indústria automobilística brasileira. Seja nas
montadoras ou empresas de autopeças,
escritórios de engenharia ou design, o profissional
171
Apesar de ser apresentado como trabalho de
formatura, o aluno pode começar a pensar em seu
projeto desde o primeiro dia de aula. Com o
decorrer do curso, entretanto, ele vai adequando
seu ideal ao projeto factível, graças ao
conhecimento que irá adquirir – e não estamos
falando somente de mecânica.
O curso de MecAut da FEI se notabiliza por
formar profissionais completos não apenas em sua
área de atuação. Os engenheiros da MecAut saem
da faculdade sabendo muito mais do que projetar
um veículo. Eles vão para a indústria com
conhecimentos de marketing – adquiridos no curso
e nas pesquisas de mercado para a criação e
adequação dos projetos às necessidades do
consumidor –, de viabilidade econômica, captação
de patrocínio e até técnicas de apresentação, já
que um dos pontos mais fortes do trabalho de
Criado como modalidade do curso de
Engenharia Operacional para suprir a carência de
engenheiros e técnicos especializados para as
empresas que estavam se instalando no Brasil, a
MecAut permaneceu assim até 1977, quando
foram extintos os cursos deste tipo.
Desde então, configura-se como ênfase do
curso de Engenharia Mecânica da FEI, que
também oferece a modalidade Mecânica Plena.
O grande diferencial do curso de Mecânica
Automobilística da FEI está em seu objetivo final: o
projeto de formatura, no qual o aluno aplica todos
os ensinamentos captados durante anos de muito
estudo. O projeto pode gerar um protótipo ou uma
maquete, mas a intenção é que o futuro
engenheiro tenha uma visão global de como nasce
um veículo, seja ele um automóvel, uma
motocicleta, um caminhão ou um ônibus.
172
formatura é exatamente a forma como ele é
exposto aos jurados.
Um longo caminho
Antes de finalmente apresentar seu projeto,
porém, os alunos da MecAut percorrem um longo
caminho. Os que optam pelo curso diurno, o
terminam, no mínimo, em cinco anos, com aulas
das 7h20 às 19h. Os estudantes do noturno levam
mais tempo: seis anos, no horário das 19h10 às
22h40.
Há um grupo de disciplinas básicas, no qual são
ministrados: Desenho Técnico, Termodinâmica e
Transmissão de Calor, Materiais e Resistência dos
Materiais. Posteriormente entram as disciplinas
específicas de Engenharia Mecânica, além das
ministradas no Básico. No último ano é a vez das
disciplinas específicas da ênfase em Mecânica
Automobilística: Confiabilidade e Controle de
Qualidade, Processos de Fabricação Veicular,
Tecnologia do Veículo, Planejamento do Veículo,
Transmissão, Carroceria, Suspensão e Direção,
Motores de Combustão Interna, Máquinas
Agrícolas, Freios, Equipamentos Elétricos do
Veículo. No curso noturno estas matérias são
ministradas em um ano e meio. É neste período
também que eles definem o projeto e partem para
sua concretização. Os professores são
orientadores, mas a responsabilidade final é
sempre dos alunos, da concepção à busca do
patrocínio.
Simultaneamente ao ensino das disciplinas, os
alunos e professores têm à disposição os
laboratórios da Mecânica: Resistência dos
Materiais, Materiais, Soldagem, Metrologia,
Softwares de última geração para simulações
de ensaios mecânicos fazem parte das atividades
curriculares à disposição dos alunos do
Curso de Mecânica Automobilística.
173
Máquinas Operatrizes, Desenvolvimento de
Veículos, Energética e Oficina Mecânica, nos quais
podem aplicar e testar os conceitos aprendidos em
sala de aula.
Evolução tecnológica
Nos últimos anos, o uso do computador tornouse obrigatório em praticamente todas as áreas da
atividade humana. A Engenharia Automobilística é,
com certeza, uma das áreas hoje mais
dependentes da informática, pela vertiginosa
velocidade das inovações tecnológicas no produto
e nos processos de fabricação.
Na FEI não poderia ser diferente. Há vários anos
os alunos contam com os mais modernos
softwares que auxiliam no projeto, construção e
na simulação de todas as peças do veículo antes
que ele comece a se tornar realidade. Isso, como
na indústria automobilística, aumenta a margem
de confiabilidade dos cálculos, melhora a
produtividade e reduz drasticamente o tempo de
projeto – de anos para meses.
O uso de programas como Nastran – utilizado
pela Nasa –, Working Model e Adams já é rotina
para os alunos da Automobilística. A faculdade
tem investido na formação de engenheiros
especialistas em Simulação Numérica, tanto no
método de Elementos Finitos (não devemos
esquecer que o Cauré foi o primeiro veículo
produzido no Brasil com este método), quanto na
simulação utilizando métodos para Sistemas
Dinâmicos, Análise Dinâmica de Multicorpos e
Análise de Fluxo de Ar e Aerodinâmica. Vale dizer
que a atualização desses softwares é constante,
graças à parceria com as empresas, que muitas
Estes ensaios por computador retratam, com
grande precisão, os efeitos das estruturas ou peças em
condição de uso real.
174
vezes doam ou vendem os programas à
Faculdade por preços subsidiados.
O investimento nesta área da Engenharia
justifica-se, pois aproximadamente 30% dos
engenheiros formados pela MecAut hoje vão
trabalhar diretamente com Simulação Numérica.
Pós-graduação
Com a mudança do conceito do curso de
MecAut na década de 1980, quando se passou a
visar um produto final, e não apenas partes
separadas de um veículo, houve um período de
adaptação e aperfeiçoamento, tanto do corpo
docente quanto dos equipamentos e laboratórios
da faculdade. Hoje os alunos são capazes de
projetar e construir um protótipo em menos de um
ano. Obviamente não são projetos prontos para
entrar em linha de produção, pois nas empresas
automobilísticas o desenvolvimento de novos
veículos leva anos e custa milhões, com o
envolvimento de um número muito maior de
profissionais.
No entanto, os projetos que saem da MecAut
podem muito bem ser anteprojetos para posterior
desenvolvimento. Pensando nisso, foi criado o
curso de pós-graduação, em nível de
especialização, nas modalidades Administração e
Tecnologia Automotiva e Mecânica
Automobilística, esta ministrada no campus e
também em empresas como Ford e
DaimlerChrysler, por exemplo.
O curso está sob a coordenação do Instituto de
Especialização em Ciências Administrativas e
Tecnológicas (IECAT), que há mais de vinte anos
tem contribuído para a reconhecida ligação
A construção de maquetes ou modelos em escala
natural, durante o correr do curso, auxiliam o desenvolvimento de outras habilidades dos alunos.
175
176
histórica da FEI com a indústria automobilística,
gerando e ministrando programas de curto, médio
e longo prazo, muitos deles desenvolvidos em
associação com as empresas, conforme citamos
acima.
O IECAT também oferece um uma extensa
gama de programas que podem ser aplicados com
maior ou menor intensidade nesta área, como por
exemplo: Administração Geral, Administração
Financeira, Administração de Empresas para
Engenheiros, Administração de Produção,
Automação Industrial, Controladoria e Auditoria,
Engenharia de Segurança do Trabalho, Estratégias
para a Qualidade e Competitividade,
Gerenciamento de Manutenção, Gestão de
Comércio Exterior, Gestão de Logística
Empresarial, Gestão Empresarial, Gestão
Ambiental Empresarial, Gestão de Recursos
Humanos e Gestão de Responsabilidade Social.
Para formar mestres que irão perpetuar o
processo deste aprendizado, a FEI pretende ainda
estabelecer nos próximos anos um curso de pósgraduação strictu sensu em Mecânica
Automobilística.
A imagem gerada pelo programa permite
uma rápida identificação visual da distribuição
de tensões nos componentes.
Projetos paralelos
Enquanto recebem os fundamentos de
Mecânica, os alunos da MecAut podem se dedicar
paralelamente a projetos como a competição Mini
Baja – na qual as faculdades de engenharia
desenvolvem um veículo desta categoria e
participam de provas no Brasil e nos EUA, e onde a
FEI tem tido um excelente desempenho – e
veículos como os Milleage (baixíssimo consumo de
combustível), que irão enriquecer ainda mais sua
formação acadêmica.
177
As fases do projeto incluem as primeiras
ilustrações, estudos de distribuição de componentes,
ergonomia, desempenho, comportamento dinâmico,
simulações computacionais, geração de maquetes
em escala reduzida ou em tamanho natural.
Projetos como o Merlin, esportivo movido a
eletricidade, também são fruto da inquietação dos
alunos, “provocados” pelos professores, que mais
do que freqüentar aulas, vêm para a Mecânica
Automobilística com um propósito: serem capazes
de criar alternativas de alto nível tecnológico em
transporte, independentemente de obrigações
acadêmicas.
Isso faz toda a diferença entre os alunos da FEI
e outras escolas. Eles são contaminados por uma
espécie de “vírus” da criatividade e da ousadia,
que carregarão por toda sua vida profissional e,
como se vê nas histórias contadas neste livro, é
transmitido de turma para turma, há 40 anos.
178
Os projetos apresentados nas Expo MecAut e seus autores, por ediÁ„o
I – Julho 1988
IV – Dezembro 1989
VII – Agosto 1991
Pratika
Demetrius José Bales, José Roberto
Buchwieser, Julio César Duran
Marchiori,Luis Roberto Tartarelli
Nomad
Lauro de Almeida Carneiro Neto, Rodolfo
Sanches Santiago, Silvio Shizuo Sumioshi
Rush
Fernando A. A. Delgado, Luís Antonio El
Taouil, Robert W. Schlatter, Vagner R. de
Carvalho, Waldir Vianna Jr.
Sampa
Agnaldo Pedra, Denis Jancar, Harry Peter
Grandberg, Luiz Cláudio F. Leite Pinto,
Marcos Vinícius Troccoli
Pantera
Greiton Falcão de Oliveira, Ivan Darwiche
Rabello, José Aldecoa Garcia, Nelson
Ferreira Jr.
Comanche
Daniel Costa Rocha, Giancarlo Gentile,
Gilberto A. Sviteck, Klaus C. Heeren
Gênesis
Hélio Miguel Morata Filho, Lázaro de
Jesús Arrigotti, Marcos Pereira Leite,
Pascoal Antonio Palladino
II – Dezembro 1988
Pioneer
Antônio Eduardo de Aquino, Eduardo de
Moraes G. Giraldella, Walter Ikeda Jr.
Prisma
Carlos Eduardo S. Galante, José F.
Miranda Jr., Marcos F. Navarro Borges
Cygnus
Carlos Alberto Basso, Eduardo F.
Tavares, Iraí Fellipe
Rossini
Carlos Roberto de Camargo, Marcelo
Ferro Catapani, Rogério Henrique Ludorf
Lynx
Eduardo Yuii Mampo, Giuliano Ingui,
Paulo Di Nallo
III – Junho 1989
Rancheiro
Júlio Francisco Flores, Maurício Sanchez
Itapuã
Georges Fouad El Haddad, Gerson
Pereira de Moraes, Rogério Fuzita Lopes
Vulcan
Bernardino Ubirajara Garcia, Marcos
Rogério de Moraes, Paulo Sérgio
Martinez
Bimono 500 Z
Alexandre Rodrigues da Silva, Maurício
Erclievski Melo, Roberto Pierotti Ferreira
Concept
Alexandre Tibério J.C. Leal, Andréas
Oswald, Mark Hein, Nicolao S. Mendes
Filho
Antares
Celso Rabello, Domingos Carapinha,
Marcelo Nunes, Orlando Delapria
Saturno
Gustavo Rossi Nogueira, José Eduardo
Zaina de Macedo, Rubens Tiepo
Highlander
Celso Gravalos, Marcos César Siqueira,
Ricardo Yogui, Rogério L. Lougetto
Ônix
Armando Lopes Ribeiro Neto, Marcelo
José Fabiano Ciappina Puato, Mário
Marcelo Ferreira
V – Agosto 1990
Harpia
Luiz Carlos Teixeira, Pedro Luiz Antunes
Rodrigues, Samuel Alves de Melo Neto
MSC
Flávio Luiz Mardegam, Gilberto Nagib G.
El Gamal, José Eduardo Beletti
Shark
Carlos E. Monteiro Mendonça, Reinaldo
Leopoldo
Nasco
João Figueiredo de Souza Dantas
Forbes, José Renato Mannis
VI- Dezembro 1990
Manitu
Evandro dos Santos Fullin, Gláucia
Cecotto Dotti, Luís Chain Faraj, Silvia
Helena Caramella
Urban
Antonio Cezar Cevithereza, Paulo
Henrique A. Nielsen, Ricardo Rodrigues,
Rodrigo Margutti Meira
Triton
Alexandre P. G. Amorim, Áureo Jum
Sibuya, Edson Ocurra, Ricardo Rosa
CJI
Alexandre D. Bertoni, Ingo Hennies,
Jonny G. Schwarz, Mauricius A. Gibin,
Vitor F. dos Santos
179
Loren
Eduardo Toshio Awano, Fábio Matoba,
Fernando Luiz Saconi, Luiz Mariano O.
Santamaría
Esphera
João Luís Carvalho Rodrigues Filho,
Jorge Rodosevic Rupcic, Luís César
Borella, Raphael Mariano Jr.
Aton
Alexandre Navogin Neto, Fernando Victor
Uehara Alves, Luiz Vicente Braile Curti,
Marcelo Luciano de Almeida Machado,
Sidnei D’Iorio
VIII – Dezembro 1991
Pratik
Durval Caetano Ameixeiro Filho, Jonas
Cezar Laurinavicius, Rubens José de
Almeida, Walter Moreira Sampaio Filho
Proteus
Alexandre M. Scherer, Francisco
Fernandes, Laerte M. Zatta, Nairo L.
Watson Jr., Rubens Sérgio César Jr.,
Volney Mesquita Jr.
KYWY
Alberto Sanchez Moreno, Edson de
Oliveira, Fabio Magrin, José Luiz Romio
Jr., Kaneo Antonio Nakashima, Luiz
Renzo Zakuzaku
IX – Agosto 1992
Tracto
André Luís Cuque, Carlos Eduardo Pires,
Marcelo Correia Fava, Paulo Celso
Langeira Mesquita, Paulo Henrique
Turíbio
Ecot 3640
Franco Fodor, Marcos Roberto Pinotti,
Ricardo L. Pereira Sobral
Ergo Truck
Douglas Zambrzycki, Marcelo Sordi,
Ricardo J. Jahn, Ricardo O. F. Carlos
Next
Eduardo Slikta, Marcelo F. Sartori,
Marcelo Mewira Fernandes, Maurício Eidi
Mikai, Ricardo C. Pereira Jr.
Skill
Angel Teobaldo Sanchez, César Mônaco
Galvão
Velad
Maurício Martino
Satco
Gerson Y. Iwamoto
Astúrias
José Milton Garcia, Marcos Romano
Machado, Renato Curado do Amaral
Freedom
Wallace Moraes Jr
X – Dezembro 1992
Atakama
Carlos Alberto Bonote, Fernando
Cordeiro Fernandes, Ricardo Engel
Barbieri
Express
Cristian Drewes, Luiz Batistucci, Newto
Silva, Sérgio A. De Paula
Arpia
Carlos A. O. Camargo, Celso Garnica
Mota, José de Oliveira Bastos Neto,
Marcus Valle Sayegh, Roberto Leone
Fobos
Pedro Luiz Beraldi, Rubens Corrêa Jr.
Heat
Jean-Philippe Frisoni Launberg, Luiz
Antonio Segatti de Oliveira, Luiz Eduardo
Fernandes de Assis
XI – Agosto de 1993
Hunter
Alexandre Stecenco Chebrat, Andréas
Manfred Hemmann, Carlos Augusto
Rodrigues Bernardes, Ivan Esteves
Rodrigues, Salim Chaddad Filho,
Washington Luiz Braga Paz, Wilson de
Carvalho Dias Jr.
Gemini
Eduardo Augusto de Almeida Ferreira,
Eduardo Fumiu Nishimori, Fábio Camurri
A. de Campos, Gilberto Tetsuo Mori,
Leandro Augustineli, Martin Marcelo
Leder, Ricardo Massao Ohotaguro,
Wagner Mitsuki Higashi
Atto
Alfredo P. C. M. Tucunduva Gomes,
Ângelo Ricardo dos S. Freitas, Carlos
Alberto de Carvalho, Cláudio Ribeiro
Dantas, Marcello Francisco Brunocilla,
Márcio Alves de Mila, Mário Sérgio
Gomes, Paulo Henrique de Mello
Cittá
Adolfo J. Leonardi e Silva Filho, Fábio
César Calil Costa, Fábio Niza Maximiuc,
Harald Werner Speichlinger, Luiz
Guilherme Assef da Silva, Ricardo de
Arins Enlke, Sérgio Zanussi
Versato
André Soares Carvalho, Alan Ricardo de
Viveiros, Fábio Giordano, Marcos
Tsuyoshi Toda
Scotun
Celso Gaino Jr., Erlon Castro Rodrigues,
Humberto Focesi, José Aníbal D.
Brigantini
XIII– Agosto 1994
Twix
Fábio D’Angelo, Gilson Roberto Zinetti,
Humberto C. Carmo Jr., Paulo Manzano
Tinco
Antonio Kalil Filho, Cláudio Mitsuo
Tsukyiama, Luiz G. Silva Ferreira, Marc
Kreusch. Patrícia Ducatti Miguel, Rogério
Rodrigues de Sousa
Aruba
Alexander Ralph Niewerth, Milton Chicoli
Vetta
Cláudio C. K. Pinheiro, Claus J. Fiesenig,
Marco A. B. Magrini, Renato D. Arena,
Romualdo N. Dias Jr.
Bochs
Alexandre de M. Gonzáles, Carlos Márcio
de A. Teles, Christian T. Okuda, Eslei L.
Enner Giarolla, Marcelo Ferreira Maia
Tandem
Alfredo S. Albaladejo, Calil A. Zugaib,
Eder Costa Cassettari, Marcus Ricardo
Veneroso
XII – Dezembro 1993
Vecoli
Gleiton Luiz Damoulis, Levy Invenção
Filho, Marcelo Chicchi, Marcus Montes
Raufi Stela
Axis
Fábio Castello, Klaus Ellner, Leonardo
Skurczynski, Pablo César Bagnatti, Paulo
Miguel Peixoto Fernandes Mendonça,
Renato Leite Vieira
Vector
Alexander Ferguson, Christian Ernst
Niewerth, Geraldo Rocha Pinto Jr., Hélio
Shin Iti Tanaka, Ricardo José da Silva
Campilongo, Sílvio Vranjac, Walter
R.Rocha Filho
XIV – Dezembro 1994
Supertwin 340
Artur Eda Rodríguez Gato, Carlos Alberto
Onofre, Carlos Moreno, Gabriel Régis de
Paula, Lúcio Camargo, Márcio Luiz de
Moura, Paulus Hanser de Freitas, Renaud
Juan Deneubourg
180
Photon
Eduardo Kazufumi Yamaguchi, Hugo
Kazuki Takenaka, Maurício Hiromi Fuzii
Sasaki, Oscar Meiji Taira, Renato Akaoui,
Renato Comini Jr., Sidney Ribeiro Canali
Ultra
César Augusto Fabiano, Fábio Luis
Baptista Curti, Nelson Guimarães de
Luca, Rodrigo Gil Hernandez, Rodrigo
José Teixeira da Silva, Sérgio Hiroshi
Kanashiro, Valter Sequero Prieto Jr.
Ariette
Alessandro Taltassori, Breno Breinis,
Edmar Fazzolari de Freitas, Luís
Henrique Ramos Jovimo, Luís Otávio
Ferreira A. Mattos, Paulo Jorge Ribeiro
Machado, Roberto Colige Jr., Silvio Toshio
Yanagui
Aspheron
Alexandre Barandas, Fábio de Souza
Alves Ramos Jr., Georges Wazen
Cobra
Alessandro Paladino, Gerson Moscardo,
José Eloy Meffe Jr., Márcio Enrique
Serizawa, Marcos Paulo B. Juscevícius
Probus
Alexandre Ivanov, César Perucci, Herbert
de Souza Pires Filho, Jean Carlo Blanco,
Roberto José de Vasconcelos Dirickson,
Valter Police Jr.
Versati
Marcelo Félix Gracino, Maurício Ricardo
Martineli, Rogério Vincenti Calciolari
XV – Agosto 1995
Sapluna
Artires Sandoval Hendres Filho, Luís
Henrique A. Grimm, Luís Maurício E. A.
Jacyntho, Sandro Afonso Silva Fagundes
Shak
Carlos Rodrigues dos Santos Neto, Fábio
Leiva, Fabrizzio Akio Koga, Márcio
Massami Takimoto, Rogério Augusto
Rocha, Ronaldo Lago de Souza
Bullet
Adriano Nogueira Cunha, Alexandre
Vieira, Carlos Alberto Guedes, Eduardo
Tadashi Hara, João Luiz Quaglir, Leandro
Bicudo de Souza
Arena
André Luiz de Campos, Ivan Montefusco,
José Roberto Pivato, Maurício Dell
Bianco, Paulo César Maritto, Ronaldo
Baldrati
Thor
Carlos Eduardo Ueti, Kuo Chung Kai,
Patrícia Maranho, Paulo Roberto
Yoshikawa, Ricardo Fioretti
Road Runner
Celso Varin, Clóvis Bernardes de
Souza,Fábio Cruz Figueiredo, Marcelo
Piva, Marcelo Shigueki Kojima, Paulo
Martins, Roberto Dias Carvalho
Vex
Celso L. Pierre, Han Sup Shin, Luís
Fernando Caldo, Marcello Mugnaini,
Renato E. Barbieri, Ricardo Chrispim
XVI – Dezembro 1995
Tamanduá
Alessandro da Silveira Mendes, André
Bernardinelli Nijenhuis,Cassius Marcelus
Lucente,Douglas Criado Ruiz, Edson
Yassuo Ukon, Fábio Bedini de Faria,
Paulo Eduardo Bertoncini, Walter Wilhelm
Lorenz Jr.
Spry
Fábio Fraga Fernandes,João Eduardo L.
Carreiro Fiel, Luís Fernando N. De
Macedo, Marcelo Safioti, Marcel
Chamorro Reberte, Reginaldo Fernandes
Nunes, Ricardo Torres de Martin
Gete
Amaury Cardoso Bastos Jr., André
Wulfhorst, Cláudio Ferreira Longo,
Eduardo Gildin, Flávio Cavinato, Marcelo
Gianone, Ricardo Teixeira Ávila
P.I.T.
Alexandre H., Kawada, Carlos Garcia
Esteban, Cezar Augusto Uliana, Fábio
Marchi da Rocha, Juliano Rosan Felício,
Marisol Higa Blanco, Paulo Alexandre
Brás Gonçalves
Atmos
Emerson Yoshiyuki Kaminogo, Fábio
Tuoni, Fernando Davanzo Espana,
George Takimoto Jr., José Laerte de
Araújo Jr., Maurício Amadio, Ronicarlo
Lourenço Caetano, Taís Ferreira de
Moraes
Aspen
Alexandre Cury, Eduardo dos Reis
Tassinari, Francisney Lamenza, João
Augusto A. A. de Camargo, Leonardo
José Della Volpe, Luiz Adriano Naclerio
Torres, Marcelo Mendes Vieira, Nicanor
Barry Komata, Reinaldo Tinen F. dos
Santos, Renato Perruci de Paula
Lúmen
Anderson Les, André F. Moreira de
Campos, Cláudio Yasuo Kuranishi, Luís
Fernando Tinoco
Premier
Alexandre Pereira, Carlos Eduardo
Fogarolli Costa, Cláudio Mitsuo
Watanabe, Roberto Eiji Kohigashi,
Ronaldo Lorencetti Ernesto
XVII – Agosto 1996
Acron
Alessandro Simile Secco, Alexandre
Nabas Gimenez, Elio Morio Tahehisa,
Ricardo Enzo Susini
Deimos VDD
Adaílton Sparavieri, Alessandro Augusto,
Paulo Kamiyama, Ricardo B. Campiglia
Sigma
Cláudio Parra, Fábio Corrêa, Marcelo
Gugelmo, Marcelo Rodrigues, Mauro
Shizuru, Oliver Schulze, Sérgio Fukuda,
Sílvio Onoda
Enfant
András Mukics Mesics, Christian Michael
Wahnfried, Claudia Silva dos Santos,
Gustavo Colepícolo Florezi, Marcelo
Kassai, Márcio Luiz Bertezini, Marco
André Garbelotti
Sauro
Flavio Augusto S. da Silva, Flávio Martins
Garcia, Francisco João Viciana José
Antônio Barbedo, Leonardo C. Lazarini,
Luís Fernando B. Fechio, Marcos H.
Bizari, Nilso de Toni Jr., Tatsuaki
Yamahata
Econcept
André Valente Scaff, Cristiane Tamae,
Fábio , Luiz Fernando P. Araújo, Reinaldo
Fernando Palma, Roberto Companys
Galli
Triciclo
Rafael Montano, Eduardo Saito, Vanderlei
Demarchi
Spectrus
Fábio Germano, Law King Neng, Luiz
Rocha de Sousa, Marcos Yujiro
Watacabe, Milton Shikishima, Rui
Anderson da Silva Rocha
AK-Bamo 1
Edílson M. Maximino, Emerson T.S.
Martins, Rodrigo Lúcio, Sandro H.
Kozonoe, Valdir Maurício dos Santos
XIX – Agosto 1997
V-196
Adriano Rodriguez, Alex Vargas de
Castilho, Cristiano Afonso, Marcelo
Micheletti, Renato Cambraia, Rogério
Maués
Pantanal
Adriano P. Rodriguez
Samurai
Luís Gustavo Roschez, Marco A. Moitinho,
Bruno Gobbi
XVIII– Dezembro 1996
VCI
André Racy dos Reis, Erisson Shoiti
Suganuma, Guido Maria Talassi, Júlio
Marcos de Macedo, Marcelo Bertochi,
Mauro Handro Paz, Misael Colombo
Pereira dos Santos
Fórmula Light
Alexandre Schalch Mendes, Carlo Jun
Nakakura, Fausto Tadashi Sato, Germán
Nemirovsky, Gláuber Contin
Paco
Adriano Henrique Simões, Douglas
Alfredo Bigal, Douglas Marcel Gomes,
Hélcio Rojo Ponces Filho, João Alberto
Saggs Pensa, Márcio Garrido Catto
Mileage
Adriano Rishi, Estefano Fabrizio, Luciano
Meireles, Marcos Vinicius Teixeira
Foccus
Carlos Alberto Venturella Jr., Cláudio
Alves da Silva, Eduardo Okayama, Luiz
José Martins Gonçalves, Robson do
Amaral, Sérgio Ricardo Fabianno
Tratto
Alejandro Martin Bagnati, Alexandre de
Freitas Olivi, Denílson Dias de Lourenço,
Fábio Gonçalves, Márcio Malvezzi
Mesquita, Marcos Eduardo Latuf, Ricardo
Gonçalves, Wilson Massayuki-Endo, Yuri
Daniel Pereira da Motta
Everest
Christiano Yudi Doyama, Guilherme
Bustamante Smolka, Nelson Hayashi
Descio, Roberto Hiroshi Takahashi, Sérgio
Fernandes Costa, Welxes Lemos Pedro
Gaivota
Carlos Renato Nabarrete, Cristiano De
Gianni, Éderson Cherri, Eduardo Tavares,
Fernando Zampieri, Flávio Tamanaha,
João Cardoso, Luiz Fernando Correia,
Marcus B. Lane
Savage
Júlio Iwata, Lu Pei Yuan, Luciano L.
Oetting, Maurícius G. Castello Branco
181
XX – Dezembro 1997
Sun
Alexandre Ryuji Suzuki, Daniel Spadaro,
Ernesto Bacellar, Fábio Pereira de
Biaggio
AS-1
André L. G. Moreira, Enzo Bolletta Neto,
Fernando Amoroso, Humberto M. Spinetti,
Leandro S. Castanho, Rodrigo S. Morais
Tapa-Buraco
Eduardo Shoiti Kuwajima, Henrique
Teixeira Ávila, Hugo de Souza Dias, Luiz
Eduardo Miranda, Márcio Fernandes
Leroi, Marcio Rogério Auada, Marcelo
Raddi, Renato Massao Nagano, Rinaldo
Ozaki
Freedom
Adriano Sanches Marcolino, Eduardo
Takao, George H. B. Polesel, Marcelo M.
Lunardelli, Rosilene Rodrigues da Silva,
Thomas Missfeldt, Wu Cheng Teh
Sacalix
Alessandro F. R. de Miranda, Alexandre
da Costa Ferreira, Alexandre Simi Maciel,
Armando Batisttelli, Danilo José Brandão
Gazel, Fabriccio Tascine, Fernando
Antunes Valente, João Ângelo de
Gouveia Jr., Marcos Katsushigue Tanoue,
Sérgio Augusto Pinto Câmara
Triom
Alfredo Vieira das Neves Jr., Mauro
Machado Ottani Assis,Marcos Roberto
Simionato, Roberto Carlos Silva Jr.,
Sergio Antonio Perazolo Uliam
City Car
Aldemar Fernando Bataglin, Rafael
Pavan de Oliveira, Ricardo da Gama
Ramos, Ronaldo da Costa Ortega
XXI – Agosto 1998
Thempus
Alexi Luiz Dias dos Santos, Rodrigo
Mariano Leão Parreira, Sérgio Ricardo da
Silva Triano
Solarius
Alexandre C. De Oliveira, Alexandre H.
Kobuti, Alfredo M. Lourenço, Fábio M.
Botte, Flávio Cesáreo, Rodrigo N. Raso
XXIII – Agosto 1999
Twister
Alexandre Hashimoto, Hilton
Shimabukuro, Luciano, Eizo Tada, Marcio
Takeuti, Marcos Taqueushi, Renato
Matsumoto
Genipabu
Dalton A. Damoulis, Daniel de A.
Salomão, Emerson C. de Oliveira, Jaime
de Matos Jr., Luciano César Andreotti,
Marco Aurélio O. de Barros, Rafael de
Souza Croppo
Porte 4x4 HST
Eduardo Audino Novo, Eiitiro Alex Sandro
Anzai, Luís Alberto Sandroni Marão,
Marcelo Maruju, Sílvio José Correia
Gump 4x4 Integrale
Marcelo Slobodhicov, Ricardo Colalillo
Toy
André Ricardo Machado, Antonio E. V.
Cardoso, Fábio Frassani Alonso, João
Miguel Caparroz, José Eduardo Sanches
Amorim, Paulo Henrique Travassos,
Wagner Bellin
XXII – Dezembro 1998
Sonic
Alexandre Xavier Medeiros, André Luís
Castellan Hergert, Eduard, Guy de Araújo
Komatsu, Luís José Salles Roseira,
Marcos André Gravatin, Paulo André
Simões Aguiar, Sidnei Facion
Girus
Alfredo M. Paiva Neto, Daniel Gabriel
Cerello, Ericson Luiz Seren, Fabio André
Maida, José Henrique Lazzarini, Sérgio
Leandro Ferrari, Adriano Jeronymo
Galbiati, Markus Honma Suzuki
Impacto
João José Balogh Veloso, Marcionilio R.
de Carvalho, Marcos Peres Novaki
Millennium
Mauro R. de Oliveira, Reinaldo R. Okitoi,
Renato J. Da Silva, Sandro S. de Oliveira
Furius
Antonio Carlos C. Junior, Marcos Eduardo
da Silva, Renato M. Angioletti, Ricardo
Malerba, Tércio R. O. da Silva
Stark
Fernando Messiano, Hugo Leonardo
Mendes Martins, Laerte Ferreira da Costa
Jr., Marcus Edsel Vercellino Jr., Paulo
Mitsuro Hasegawa, Rafael do Carmo
Clemente, Vinícius Lazzari Paroni
Fullgas
Alexandre Akiama, André Favareto, André
Luís Mantoan
XXV – Agosto 2000
Cellula
Cassiano Polycarpo, Durval Graça Jr.,
Fernando Moreira da Silva, George Henry
Rabello, Rodrigo Gomes de Souza,
Rodrigo Silva Rodrigues
Espron 2000
Caetano Calviti, Kaio Risério Machado,
Leandro Miglioranza, Marcos Paulo
Pinheiro
Kangaroo
Alexandre Souza Martins, Fernando
Garcia Henske, Flávio Pereira Cunha,
Mauro Moya Manzano
Mohro
Antonio Alexandre Feleto, Maurício César
Bonjorne de Almeida, Renato Rodrigues
Motur
Alessandre de Almeida, Anderson
Koketsu, Hilton Gonzalez Duarte, Jean de
Jesus Frossard, Marcus Vinícius Felici de
Andrade
XXVI – Dezembro 2000
Centurion
Adinan Celso Brandão, Alberto Akiossi,
Carlos Eduardo Ducatti, Márcio Rogério
Tosatto, Marcos Rodrigues, Rafael Pizzi
Saci
Luís A. Iannone
XXIV – Dezembro 1999
Efficiency
Edson Maurício Bergo, Hernando W.
Cuellar, Karina Kempers Dias,Laudivan
dos Santos, Rodolpho Cantusio Jr.,
Sandro R. F. da Silva
FEI X-10
César Augusto C. T. de A. Ferreira,
Eduardo Vieira Frias, Giovanni Palomba,
Guilherme Andrade Coelho, Leandro Luiz
de Seixas, Leandro Nalesso, Luciano
Augusto Orbite, Luiz Carlos F. Levy Filho,
Marcel Luiz do Prado, Rafael de Almeida
Fernandes
182
Jack
Alexandre Bednarsky Medeiros, Cássio
Luís Padovan Macedo, Erick Rodrigues
Batista, Fábio A. A. Ribeiro, Fábio
Klemenc, Marcos Wallner, Ricardo F. P.
Vegini, Tiago Batschauer
Fórmula FEI
Christiano Ruffo Ferreira, Guilherme
Barbalho da Silva Teles, Marcus Daniel
Gorish, Maique Dias Luz
Millet
Alex Mendes de Oliveira, André Rodrigues
Ribeiro Pinto, Fabiano de Oliveira Leme,
Felipe Gabriel Cerello, Marcelo Couto
Nunes, Rafael Peres Bonatti
Arrow
Vítor Rodrigues, Celso Silva Nunes Jr.,
Dennis Ribeiro, Paulo Kenji Takamura,
Paulo Roberto Ometti, Gilvan Prada
Rossi, Diego Affonso, Rafael Silva de
Oliveira, Marcos Veloni Tamura, Gustavo
César Corrêa, Fabio Pires Martins,
Leandro Quinelato, Vinícius Grespan,
Mathias Woweruhn
Matrix
Alexandre Efraim, Flávio da Graça, Jorge
K. Ohashi, José A. Freitas, Luciano F. C.
Neto, Márcio R. Belan, Marcos T.
Serikaku, Renato S. Fukuda
Chacal
Alexander Júlio Pongrácz, Elcio Antonio
Faleiros, Fabiano de Carvalho Oliveira,
João Paulo Ribeiro Dionelo, Maurício
Monteiro Pagani, Paulo Ricardo Quadrelli
Alves, Reinaldo Sawaguchi Kolososki,
Rodrigo Lencioni Giovanelli
XXVII – Agosto 2001
TFZ-2
Eduardo Henrique A. Buço, Fernando B.
Cruz, Fernando Luís Lanfredi, Heino
Welge, Mauro Chilese Gobbi, Renato S.
Pereira
V-Raptor
Alexandre Rizzardo, André Sperl, Marcelo
Frederici
Fórmula 2001
Alexandre Seiti Abe, Daniel Dias dos
Santos, Daniel Mingossi Mantovani,
Maurício Fontenete Martinez, Oswaldo
Salzano Neto, Pablo Yugo Yoshiura Kubo,
Renato Farina Holler
Vuc
Claudemir Rodríguez, Gerson Caio, Lícia
Wollner, Marcelo Rodríguez, Marco
Barreto,Paulo Kazuto, Reinaldo Araújo
XXVIII – Dezembro 2001
Union
Leandro Char Cândido Rodrigues, Luís
Otávio Morais Machado, Marcos Vilodres
Campanha, Nadim Jabur Filho, René
Georg Lehmann, Santiago Fregnhani
Moran, Thiago Prestes da Silva
Búfalo
Erick Di Pierro, Fausto Guitte Metidieri,
Fernando Rodrigues Denadai, Gerson
Quirino da Silva Jr., Giuliano Alexandre
Carreiro, Jabes Santiago Junqueira,
Osmar do Amaral Jr., Samuel Bellintani
Caparrotti
Neo-Urbano
Pascal Mateus Alvim, Ricardo Cosentino
Furquim, Ricardo KubaTaís Akemi
Kuniyoshi
Tropfen
Fábio C. de Souza, Márcio J. Ciolfi,
Washington F. Pereira
Andii
Ciro Toledo Andrade, Gelson Nakanishi,
Leandro da Silveira Leite, Marco Antonio
R. Lassen
Jalapão
Fábio Sorensen, Guilherme Mendes de
Siqueira, Joaquin Saad, Mariano Campoy,
Maurício Serantes Brandes
Bravado
Ciro Luiz Stefani Filho, Fulvio Scavone de
Oliveira, Renato Luiz Andrioni de Biaze,
Ricardo Guerlenda, Rodolfo M. Mantovani
XXIX – Junho 2002
Sityo
Daniel Plácido, Fábio Corrêa, Henry
Soares, Mark Kuhn, Rodrigo Bisagna,
Rodrigo Domenico
Gahenna 675
Cláudio Carneiro Gregório, Francisco
Ganzarolli, Henrique de Almeida Pupo
Burin, Robson da Silva Jardim, Rogério
Urbini Rodrigues
Lunik
Jefferson Akihiro Nagato Jr., João Carlos
P. Gomes, Marcello Fabiano Augusto
Pires, Marcos Landaval F. H. Cavalcanti,
Reinaldo Yoshida, Thiago Yudi Sakai
MTA
Erick Andrade Lage, Júlio Rafael Pereira
da Silva, Luciano de Araújo Leite, Marcos
Paulo Quaresma, Rodrigo Affonso
Monzillo,Thiago Romão Martins
Sapidus
Cássio Nardy Bismara, Diego Besada
Alvarez, Felipe Teixeira S.
Carramenha,Leandro Tadeu Roldão
Perestrelo, Rainold Rodrigues Tesch
TB 100
Luís Rogério de Olim Câmara, Nilson Ley
Hasegawa, Rodrigo Bozelli Dutra, Sidney
dos Santos Pereira
VBL 4x4
Alexandre Capelli Rosa, Júlio Fernando
Gonçalves Esteves, Leandro Caetano
Pereira, Tiago Paes de Barros Oliveira
VCP Motors
Eduardo Marques Teixeira, Klaus Dieter
Bernhard V. Bartels, Marco Jorge
Lafiandre Filho, Mauro Francisco Lapolla,
Paulo Fernando B. de Souza, Rodrigo
Mello Jordano
XXX – Dezembro 2002
3P-Cella
Carlos Henrique Zara, Matheus M.
Brandão, Roberto V. Kouyumdjian
Armau
Antonio F. de Barros Neto, Danilo Bruneli
Reis, Douglas Garcia Samos, João Paulo
Sampaio dos Reis, Luiz Matheus
Batistuzzo, Rafael Diniz Santiago,
Rodrigo Augusto Costa
V.I.P.
Cláudio Carneiro Gregório, Daniel
Concepción Mó, Camilo Formigari Giusti,
Gabriel Espírito S. M. Pereira, Victor
Barros Soares
183
Razor SS
Daniel Micalli de Campos, Fábio Brasil
Canassa, Fábio Shotaro Nishimura,
Marcos Nigro Schiesari, Rafael Bruno
Bertoncini
198
Conrado Ribeiro V. Piccioni, Eduardo Luís
Ienne, Eduardo Luiz Ura, Franklin de
Souza Ferreira, Oliver Auster, Rodrigo
Mange Collet e Silva, Ulisses Gonçalves
XXXI - Junho 2003
Sabre
João Luiz Piccioni Jr., Marcelo Alexandre
de S. Pinto, Marcelo de Souza Sakurai,
Marcus Vinicius Ferreira Pires, Matheus
Pasini Ferreti, Rafael Serralvo Neto,
Roberto Ricosti Jr.
Mentor
Alex Ferreira, Alexandre de Souza
Figueiredo, Clóvis Senda, Daniel
Guimarães Ariede, Fabiano Augusto
Domezi, Tomaz Banno
Brutus
André Persinotti, Daniel Marastoni
Ribeiro, Felipe Steyer, Frederico Di
Giacomo Martini, Gustavo Marangon
Naresse, Marcelo B. Bolsonaro de Moura,
Rafael Cosentino Furquim
CR-O
André Danconi Babuio, Giulianno
Gregório Nasi, Luciano Sanchez Bonadia,
Luciano Vieira Prado, Mário Flávio
Rogério Prado
Professores do Curso Mecânica Automobilística
Alberto Limena, Álvaro Trajano Penha, Aryldo Mazza, Carlos Heyn Junior, Carlos Roberto Cordaro, Carlos Rodrigues Santos Neto,
Celso Argachoy, Cláudio Emilio Orciuolo, Daro Marcos Piffer, Durval Piza de Oliveira Jr., Edson Esteves, Flávio Roberto Fernandes,
Frederico Augusto Alem Barbieri, Gleiton Luiz Damoulis, Guilherme Raszl, Heyman Antonio Ribeiro Leite, Hideyo Kato,
João Carlos Salamani, João Luis de Freitas Brito, Joaquim Teles, José Antonio Leopardi, José Carlos de Almeida e Silva,
José Elias de Paula, José Nicodemus, José Roberto Coquetto, Moacir Fugita Shigeru, Oscar Nishimura, Oswaldo Garcia,
Paulo José Adamo, Paulo Sérgio Germano Carvalho, Raul dos Santos Rodrigues, Reginaldo José da Silva Bacchi,
Renato José Pereira da Costa Miranda, Renato Marques de Barros, Renato Zirk, Ricardo de Andrade Bock,
Ricardo Masataka Okubo, Rigoberto Soler Gisbert, Roberto Bortolussi, Rubens Reginaldo Okasaki, Ruy Blanco,
Sérgio Pin, Sílvio Suzio Sumioshi, Valberto Ferreira da Hora, Wellington de Lacerda Ortiz Junior
Professores - Colaboradores do Curso
Alberto Vieira Junior, Artur Tamasauskas, Franco Brunetti, Milton Mautoni, Paulo Alfieri, Rodrigo Magnabosco, Sérgio Delijaicov
Professores - Administração e Tecnologia Automotiva
Adalberto Bogsan Neto, Agostinho Edson Correia Gaspar, Anthony Montesini,
Antonio Borsoi Filho, Antonio Serrano Albuixech, Arnaldo Oliveira Junior, Ciro Luiz Stefani,
Delmar Souza de Oliveira Santos, Domicio dos Santos Junior, Eduardo Mayer Fagundes,
Eduardo Thiele Pereira, Eloi Cordas, Francisco José Rodrigues Bueno, Giuliano Caloi,
João Passarelli, Joaquin Burin Filho, José dos Santos, José Nazareth de Paula Ribeiro,
Júlio Cesar Gibrail Tannus, Luisella Giacaglia Camacho, Luiz Carlos B. Mello, Luiz Muraca,
Marcos Cesar Conti Machado, Mauricio Hiroshi Miyake, Nelson Renato Palaia Ribeiro de Campos,
Ngan Wai Hung, Oswaldo de Paula Ramos Jr., René Madrona Vilches, Ricardo de Andrade Bock,
Sidnei Pin, Timothy Noel Baines, Wagner Berti, Waine de Oliveira, Wilson de Castro Hilsdorf
Professores - Pós-Graduação em Mecânica Automobilística
Airton Nabarrete, Celso Argachoy, Domingos Espósito Neto, Edson Esteves,
Gleiton Luiz Damoulis, Guilherme Sortino, José Alves Teixeira Filho, Luiz Flávio Gonçalves,
Moacir Fugita Shigeru, Ricardo de Andrade Bock
Agradecimentos
Administração SBC - Deise Marcos, Milena Schulz Pimentel, Juliana Cristina e Silva,
Cristina Alvarenga de Barros Cobra, Raymundo Rodrigues Espelho,
Maria de Lourdes Veside Rodrigues, Eliana de Queiroz
Administração SP - Alyne Camilo, Gilda Mendes da Silva, Inácio de Arruda D’Elboux, Tânia Cavalcanti Camilo
Centro de Laboratórios Mecânicos - Adelaide Bispo de Sá, Ailton Custódio,
Cátia Cilene da Silva, Carlos Alexandre B. Salles, Cesar Augusto Frutuoso de Souza,
Davi Maciel Ferreira, Douglas O M. Souza, Durval Rocha, José Maria Pereira do Nascimento,
Marcelo Baldino da Silva, Maurício Manoel da Silva, Osvaldo Correa da Silva, Raimundo Gomes dos Santos,
Rafael Correa da Silva, Sebastião Mariano Brandão, Tereza Quaresma Neres, Valdir Gutierres Ferreira
IPEI - Neusa Rodrigues, Renato Gallina, Arlindo Donizetti Varandas
SUPRIMENTOS - Alvaro Joaquim Preguiça, Ana Lúcia de Araújo, Antonio Aristides da Silva,
Antonio Carlos Perrone, Antonio Silvio Callado Moraes, Cleiton Muniz dos Santos, Francisco José de Souza,
João Batista Langner, José Roberto Fernandes da Silva, Márcia Aparecida Menezes Moreira,
Mauro Cesar Rorato, Ricardo Gomes Figueiredo, Regiane Guastella Piva, Viviane Caramaschi Tubero
184
Centro Universitário da FEI
Campus SBC – Av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 3972
São Bernardo do Campo - SP - Brasil CEP 09850-901
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Vice-reitora de Extensão e Atividades Comunitárias
Profª Drª Rivana Basso Fabbri Marino
Todos os direitos desta publicação são reservados ao
Centro Universitário da FEI. Reprodução de fotos, textos ou
ilustrações somente com autorização do editor.
Projeto Editorial:
Alberto Andriolo - MTPS 16.538
Entrevistas e Textos:
Sandra Godoy - MTB 16.925
Fotos:
Divulgação - Centro Universitário da FEI,
Arquivo Pessoal - Rigoberto Soler Gisbert
Arquivo Pessoal - Heyman Antonio Ribeiro Leite
Arquivo Pessoal - Roberto Santino de Domenico Barretti
Fotógrafos - Jesus Perlop, Júnior Garcia,
Hilmar Carrer, Fábio de Jesus
Colaboraram com esta edição:
Álvaro Trajano Penha, Atsushi Saito, Brar Braren Soler,
Eduardo Polati, Fernando Bauer, Hélio Gomes Mathias,
Heyman Antonio Ribeiro Leite, José Roberto Coquetto,
Luiz Carlos B. Mello, Marcelo Federici, Rafael Serralvo,
Rigoberto Soler Gisbert, Roberto Bortolussi,
Roberto Santino de Domenico Barretti, Tais Ferreira de Moraes
Revisão de textos:
Fábio Ferrero, Renato Acciarto e Ricardo de Andrade Bock
Tratamento de fotos:
Valmir Alexandre Silva
Impressão:
Editora Responsável:
PCE- Projetos, Comunicação e Editora Ltda.
R. Profa. Carolina Ribeiro, 20 - Cj. 42 - São Paulo - SP - Brasil
CEP 04116-020 Tel: 55 11 9975 8680 e Tel/Fax: 55 11 5549 5410
e-mail: [email protected]
Publicação registrada na Fundação Biblioteca Nacional
ISBN 85 - 88899 - 02 - 7
Este livro comemorativo aos 40 anos do curso de
Engenharia Automobilística foi escrito a partir de um
valioso material de arquivo mas, principalmente, do
depoimento dos entrevistados.
Desde os primeiros professores, como Álvaro
Trajano Penha e Rigoberto Soler, até os engenheiros
recém-formados que participaram de projetos como
o Mini Baja, pudemos notar, sem exceção, que, como
disse um dos entrevistados, a MecAut é uma espécie
de “vírus” que “ataca” todos os que por lá passam.
Em todas as entrevistas pudemos perceber a
emoção em relembrar fatos distantes – mas bem vivos
na memória – ou acontecimentos recentes.
Presenciamos inclusive encontros de gerações
diferentes de feianos, por conta da agenda de
entrevistas, as quais muitas vezes excederam o tempo
previsto, tantas eram as histórias. Nestes momentos
não havia diferença de idade ou atuação profissional:
era como se todos tivessem estudado na mesma
classe, na mesma época.
Esperamos que toda esta emoção contida nos
depoimentos possa ser transmitida aos leitores. E que
o “vírus” da MecAut continue sendo transmitido para
as próximas gerações.
Os editores
Impresso em São Paulo - Brasil - Novembro 2003
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Parte 03 - Centro Universitário FEI