ANO 2 - NÚMERO 12 - RIO GRANDE DO SUL
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Julho/2009
A CORRIDA PELO PODER
Tudo é uma questão de conceito, nossas açôes partem de nossas motivções, princípios e nosso conceito a respeito de algo. Descarto as primeiras
duas; motivaçôes e principios, motivação porque é algo mais complexo e principios porque nem no dicionário encontra-se mais, infelizmente. Então, vamos
ao conceito; com um simples exemplo de corrida, que é o nosso negócio:
quando comecei a dar as primeiras passadas na corrida de rua, sem oreintação
alguma, achava que correr uma vez por semana, no máximo duas, estava bom,
e era o meu limite físico, esse era meu conceito inicial de corrida, durante um
bom tempo esse foi meu chute no sedentarismo, até chegar ao ápice de correr
todo dia decorreram uns três anos, então, hoje, para mim para ser um corredor
de rua, tem que, pelo menos, correr 6 dias por semana, esse é o meu conceito e é claro, não é regra, até porque diversos atletas amadores, que disputam
maratonas pelo mundo afora, conseguem com um treino de qualidade, correr 4
vezes por semana e obter ótimos resultados.
Cada um deve respeitar o seu limite pré-concebido.
Bom, passando da corrida para política, é a mesma coisa, antes de ser
eleito; Lula disse: 300 picaretas com anel de Doutor, agora, são companheiros
aliados e, quem diria, defendendo o José Sarney. Não, não critique o Presidente, tudo é uma questão de conceito, o mais importante é cada um formar o seu,
livremente, e se for para mudar, que seja para melhor.
Por falar em mudar, este mês estamos dando mais cara de Jornal para
a revista do Running Gaúcho, as histórias de corredor passam agora a ser publicadas no site, havendo, assim, mais interação entre o impresso e o virtual.
O corredor não é um bitolado, na grande maioria, são pessoas maduras, bom nível cultural e de estudo, com situação financeira bem definida que
gostam de viajar, de preferência, para correr, como fez a familia que participou da maratona do Rio de Janeiro, quem nos relata é o Professor de Ed.
Físíca Eduardo Peres.
Renato Cezimbra
Edison Guedes, Diretor Operconal e Celso Artigas Gerente de Compras
O RUNNING GAÚCHO ESTÁ DE PARABÉNS
A WIN SPORTS através do seu Diretor Operacional, Edison Guedes, firma
parceria com o Jornal SPRINT FINAL. O contrato inicial assinado é de dois
anos. “Isso demonstra a confiança e o retorno da marca neste veículo de comunicação que se consolida como referência no segmento running regional”,
salienta Renato Cezimbra, Diretor do JSF. Essa parceria nos engrandece e impulsiona a superar limites, buscar excelência e, assim como a WIN SPORTS,
ser uma Marca vencedora junto a nosso público: leitores, colaboradores,
anunciantes e fornecedores.
Histórias do ora nomuSnidto.
Corredor Apgaraceosse já!
e
Este mês
com o atleta
Fabiano Almeida
A
É uma publicação mensal da RL2 Mídia Ltda Editor: Renato Loro Cezimbra - Jornalista Responsável - Carlos Adamatti Mtb 1516,
Impressão - Mídia Gráfica -Grupo RBS - Comercial: (51) 98772394 Colaboradores:
Eduardo Peres, Mirian Caldasso, João Gabbardo, Simone Luz - Revisão: Profa. Ms Enelise
Arnold - Capa: Lisiane Bandeira - Endereço: Felizardo Furtado, 515/902 - CEP:90670-090
Fone: (51) 33869857 - Porto Alegre - RS - Julho 2009 -
email - [email protected] - Os artigos assinados nào correspondem
necessariamente a opinião do Jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.
02
família para correr na Cidade Maravilhosa.
No último dia 28 de junho, foi realizada, na cidade Maravilhosa, a
23a Edição da Maratona do Rio de Janeiro, em um dia ensolarado com temperatura amena, a prova que faz parte do calendário oficial de eventos que visam
à promoção da cidade, sede dos jogos olímpicos de 2016, contou com uma
organização impecável e um percurso de rara beleza que contemplava desde
as belas praias da Barra da Tijuca até o Aterro do Flamengo. O evento contou
com a presença de 15 mil atletas, divididos em 3 modalidades de disputa, Maratona do Rio de Janeiro (42km – Largando da Praia do Pontal do Tim Maia e
chegando ao Aterro do Flamengo), Meia Maratona (21km – Saindo da Praia
do Pepe, na Barra da Tijuca, e chegando, também ao Aterro do Flamengo) e
a Family Run (6km – em circuito oval no próprio Aterro do Flamengo). Pode
se observar a presença de atletas ilustres como Tande do Vôlei (medalha de
ouro em Atlanta 1998), o Maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima (medalha
de prata nos jogos olímpicos da Grécia) e os cantores Tony Garrido e Paula
Toler. O Rio Grande do Sul se fez presente através da Equipe Longevittá –
Exercício Personalizado, que contou com 5 atletas inscritos na competição. O
prof. Eduardo Peres Jr. (1h29min45s – 115 colocação geral), Eduardo Peres
(2h22min02s) e Suzete Peres (2h22min02s) na Meia Maratona e o casal Ana
Carina Freitas (33min38s) Anderson Salazar (34min12s) nos 6km da Family
Run.
Julho/2009
Casal Fascinado por Maratonas percorre juntos mais de 200km semanais!
Vida saudável pelas palmas dos pés!!!
“Em meio a uma sessão
de fotos em Ipanema, tivemos uma
conversa muito simpática com Sabine Breton Baisch, natural de São
Leopoldo, professora de Educação
Física e Especialista em Medicina do
Esporte, que no mês de maio tornouse a primeira mulher brasileira a
integrar o Group Marathon Maniacs. Junto estava seu esposo, João
Gabbardo dos Reis, que é membro do
mesmo grupo Nível Iridium, também atua na área da Medicina junto
à Saúde Pública, quando assumiu
a Secretaria de Saúde do Estado
intensificou ainda mais a defesa dos
hábitos saudáveis de vida, o combate
ao tabagismo e drogas e o controle
do uso abusivo do álcool.”
Quando e por que começou a correr?
Sabine:1985, para passar no vestibular de Educação Física.
Gabbardo: Em 1980. Eu conhecia
alguns médicos que faziam parte dos
primeiros grupos de corrida de rua
em Porto Alegre, eles me convidaram
e passei a acompanhá-los. A primeira
corrida foi na Ipiranga (20 km), de
tênis kichute. Fiquei com bolhas e
mancando por uma semana.
Hoje corre por quê?
S: Porque adoro, para mostrar às
pessoas e, principalmente, aos meus
alunos que a corrida, ou qualquer
atividade física, melhora a qualidade
de vida.
G: Para provar que a atividade física,
quando realizada regularmente, e
associada a outros hábitos saudáveis
de vida, pode retardar o processo de
envelhecimento.
Já correu muitas provas, qual a preferida? Por quê?
S:Já corri várias. Mas as que eu mais
gosto são duas. Rio de Janeiro, porque é linda, e Porto Alegre porque é
na minha cidade. É maravilhoso ouvir
os amigos gritando o nosso nome
durante toda a prova.
G: Em 29 anos, já participei de 32
provas entre maratonas e ultramaratonas. A preferida foi correr 24 h em
esteira, no final de 2008, ao lado de
Carlos Dias e Dean Karnazes. Foi
muito emocionante correr ao lado de
um atleta reconhecido mundialmente
no qual buscava inspiração e, que ao
mesmo tempo, é uma pessoa excepcional.
Você correu o Desafrio de Urubici e
a Maratona do Rio? Como foi?
S: Corri a Maratona do Rio. Minha
terceira maratona deste ano.
G: Eu corri as duas provas. Foi
planejado para receber uma “promoção” nos Marathon Maniacs. Ao
completar duas maratonas (em provas
separadas), em dias consecutivos lhe
é concedido 4 Estrelas (Nível Iridium). Foi muito interessante correr
num dia a 2º graus negativos e, no dia
seguinte, a 23º graus positivos.
Como iniciou o fascínio pelas maratonas e ultramaratonas?
S: Comecei correndo 10km, antes de conhecer meu marido (João
Gabbardo). Quando conheci o João,
ele me incentivou a correr maiores
distâncias, então, corri duas meias
maratonas. Nesta época, percebi que
poderia correr uma maratona. Novamente, com o estímulo dele, resolvi
treinar. Corri minha primeira maratona em Porto Alegre. Após conhecer
o ultramaratonista Dean Karnazes,
tive vontade de correr
ultramaratonas. Corri
minha primeira ultra,
24hs de Santa Maria,
neste ano.
dores da comunidade premiam os
atletas com estrelas, de acordo com
alguns critérios. Isso faz com que
queiramos correr mais e mais.
G: É uma forma alternativa de praticar corridas de longas distâncias.
O objetivo não é fazer a prova no
menor tempo possível, mas sim fazer
o maior número de provas no tempo
que for possível. É uma prática muito
comum nos EUA e na Europa, em
que as pessoas participam pelo prazer
de correr e viajar, conhecer novos lugares, novas pessoas, tendo a corrida
como fato gerador.
Como você se prepara para uma
ultramaratona?
S:Corri 1 ultra e não me preparei.
Fiquei muito gripada e apenas treinei
num domingo 32km e, no seguinte,
corri 35 km durante uma noite toda,
antes da prova. Mas o treinamento
é fundamental. Normalmente, três
vezes por semana faço musculação,
duas vezes faço treino de velocidade, 2 vezes faço médias distâncias (
15km) e uma vez longas distâncias
(de 25 à 40km)
G: Quando não tenho prova, eu
costumo treinar 7 dias na semana. Em
média, 120 km por semana. Procuro
fazer musculação pelo menos 2 vezes
por semana e, sempre que posso,
corro na areia da praia. Não existe
treino melhor que correr no nosso
litoral, pois a areia é firme e plana.
Já fiz tantas vezes o trajeto Capão
Novo a Capão da Canoa que conheço
G: O fascínio por maratona iniciou desde o
momento que comecei
a correr. No segundo ano de corrida, já
participei da primeira
maratona, e, daí em
diante treinava durante
o ano para a Maratona
de Porto Alegre. Ao
completar 50 anos,
Comemoração: Dean Karnazes vencedor das 24 hrs em esteira
estabeleci novos
cada cômoro de areia. Duas vezes
desafios, pois me sentia em melhores
condições físicas do que quando tinha por semana faço treino de pista (tiros
de 400m e 1000m). Atualmente, em
30 anos de idade. Li sobre a vida do
decorrência do acúmulo de provas, os
Dean Karnazes e pensei: também
treinos têm sido mais regenerativos.
posso! Este ano pretendo fazer 14
maratonas e 13 ultras.
Hoje a corrida de rua está muito em
moda, você acha que veio para ficar
Foi por gostar de correr tanto que
ou é passageiro?
entrou para os Marathon Maniacs, o
que é isso, como se pode fazer parte? S: Acho que veio para ficar, pois é
uma atividade fácil de praticar ( é só
S: Sim. É uma comunidade americacolocar um tênis e sair para correr).
na. O objeProporciona um bem-estar (maravitivo é correr
lhoso) pela liberação de endorfina,
tantas maraemagrece e melhora a qualidade de
tonas quanto
possível, sem vida das pessoas de uma maneira geral. Importante procurar a orientação
importar o
de um profissional da área da Educatempo que
levamos para ção Física para começar.
G: É uma tendência mundial. As
concluir as
pessoas estão convencidas que a atiprovas. Os
vidade física possibilita viver mais e
organiza-
melhor e nenhum outro esporte é
mais democrático que a corrida.
Em que a corrida transformou a sua
vida?
S: Nunca esqueço que comecei a correr após assistir aquele filme Carruagens de Fogo. Este filme, para mim,
é um exemplo de superação e luta. A
transformação maior aconteceu em
relação aos desafios que enfrentamos
nas nossas vidas. A corrida me ensinou a enfrentar com mais serenidade
e segurança esses desafios.
G: Sem dúvida transformou. Passei a
me dar conta que estudar e trabalhar
possibilita adquirir bens materiais,
boas condições para educação aos
filhos etc. A corrida (a atividade física
em geral) permite usufruir das coisas
boas da vida por mais tempo, sejam
elas coisas materiais ou a convivência
pessoal.
Para você ser feliz é:
S: Fazer o que se ama ao lado das
pessoas que amamos.
G: Correr pela cidade num sábado
de sol e imaginar que as pessoas que
a gente gosta estão bem e querendo
viver!
O que você diria para quem não têm
tempo para fazer atividade física?
S: Devemos reservar, pelos menos,
30min por dia para fazermos alguma atividade física. Isso deve ser
prioritário e fazer parte da nossa
rotina, como alimentar-se, escovar os
dentes, dormir... Nossa saúde deve
estar em primeiro lugar. A atividade
física é o nosso remédio natural para
prevenção de doenças, para nossa
saúde psíquica e para nossa estética.
G: Não é compreensível alguém
dizer que não tem tempo para fazer
atividade física. Podemos substituir
alguns hábitos como, por exemplo, o
elevador pelas escadas. Não utilizar
o carro para pequenos deslocamentos, conhecer melhor o bairro onde
moramos, caminhando por suas ruas.
Tem muita gente que investe no seu
veículo: coloca óleo de melhor qualidade, protege a pintura com polimento, cuida com a areia da praia. Tudo
isto para o carro “durar” mais e não
perder o valor de mercado, mas, ao
mesmo tempo, não temos o mesmo
cuidado com nosso coração, asfixiamos nossos pulmões com fumaça, comemos gordura em excesso etc. Isto
significa: estamos perdendo tempo de
vida útil, estamos perdendo valor de
mercado. Será que mesmo pensando
em “agregação de valor” não teremos
30 min por dia para atividade física?
Duvido!
03
Julho/2009
Sprint Final comemora seu primeiro aniversário!
A elite da Corrida de Rua Porto Alegrense estava lá.
Sprint Final recebeu seus
amigos para comemorar.
Mariana Bastos e Ana Veiga
Sadi Cardoso Junior, Diego Bilhalva e o
grande campeão das corridas Tauro Susin
Bonorino.
Marilda Oliveira iluminou a festa com
seu sorriso contagiante.
As belas e encantadoras; Luciane Xavier,
Lindamara Pedroso e Claudia da Rosa
Romero reprentaram muito bem o Corpa,
junto a Sra. Sprint Final, Lisiane Bandeira.
Elizabeth Pascoal e Vanessa Sobrosa Souza
Neide Filmena Menin e Márcia Lima
04
Mais elite: Elenir Stroper e José Adão Soares
Neli Rosa Oliveira e Gerson Leite
Juvenal Chibiaque e sua esposa,
Marlene Domingues do Canto,
também prestigiaram o evento.
Moisés Torres
Antonio Carlos Pereira Gomes
Renata Panceira e César Chaves
Renato Cezimbra entre Miriam Caldasso
colunista do JSF e Karolaine Caldasso Volkart
Julho/2009
Alegria e confraternização foram os pontos fortes da festa.
Fernanda Azevedo Luz e Marcelo Petersen
Leonardo Ribas, referência em
treinamento no Estado.
João Batista de Matos Danda, foi vice-campeão do Revezamento. Volta à Ilha 2008, correndo 75 km, ele prestigiou o Jantar do JSf.
Dona Sirlei Monteiro e
Jorge Bristot “O Gringo”
Zenaide Solange Parolim
e Angélica Aguiar
Giusepp Bistrot
Sandro Estigarribia na entrega dos brindes,
o Prof. Alexandre Oliveira foi um dos contemplados.
Denise L. Pedroso
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Física no Estado! O Banrisul terá
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ATLETA REVELAÇÃO 2009
No sábado, 11 de julho, representando o estado do Rio Grande do
Sul, Ioran Etchechury de 16 anos,
foi medalha de bronze no campeonato brasileiro de juvenis (categoria até 19 anos), na prova dos
3000m c/ obstáculos. A competição
aconteceu em Uberlândia - Minas
Gerais.
Eleito pelo JSF, como
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Leitor Sprint Final, estaremos
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PROMOÇÃO KAYANO 15
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Marathon Maniacs
A Gaúcha Luciane Sant Ana, desde
26/05/2009, faz parte do Group Maratohon Maniacs, com uma Maratona e duas
Ultramaratonas em dois meses. Parabéns!
05
Julho/2009
A importância dos treinos na pista
para a performance do atleta.
por Miram Caldasso
Personal Trainer, graduada em Educação
Física e esp. em Treinamento Personalizado
pela UFRGS.
Você nunca se perguntou por que
alguns corredores melhoram seu desempenho
nas corridas e outros permanecem fazendo os
mesmos resultados, com a mesma condição
física, anos após anos? O que difere entre um
e outro são os métodos de treinamento que
são utilizados.
Você só vai melhorar se proporcionar
ao seu corpo diferentes habilidades psicomotoras, motoras e sensitivas. Nas corridas, é
assim, você deve treinar diferentes estímulos
de intensidade e “tiros” de distâncias variadas. A pista atlética é o lugar mais adequado
para desenvolver esta aptidão. Ela permite dar
a noção exata do ritmo por volta e, consequentemente, proporciona um maior controle
da velocidade da corrida, oportunizando o
autoconhecimento da intensidade que treinamos. Executar treinamento em pista é fundamental para melhorar a velocidade de ritmo
ou resistência de velocidade dos corredores.
Um dos métodos de treinamento que mais
desenvolve a melhora da capacidade aeróbia é o “Interval Trainning” ou Treinamento
Intervalado.
O treinamento intervalado consiste
num método de treino caracterizado pela
fragmentação do esforço total, com períodos
de recuperação. Ou seja, alternar a intensidade do exercício, intercalando picos de esforço
(num ritmo de moderado a forte), com pausas
de recuperação (em ritmo leve). É muito
importante fazer uma avaliação física, incluindo um teste ergoespirométrico, antes de
iniciar este programa, garantindo segurança
para a sua saúde e eficiência nos resultados.
Também podemos conseguir o resultado do
VO2máx, de forma indireta, através de outros
testes. Um deles o Teste de 12 minutos de
Cooper. - O uso do frequencímetro (aparelho
que mede os batimentos cardíacos) ajudará
a trabalhar dentro das faixas adequadas. Há
outras formas de calcular os tiros. A alternância das intensidades deve ser proporcional, ou
seja, quanto maior o esforço, maior deverá ser
a recuperação. Se você não está acostumado
com este tipo de treino, faça-o somente com
acompanhamento de um treinador qualificado. O treinador deverá montar os treinos de
acordo com o seu nível de condicionamento físico (os treinos variam de iniciantes a
avançados). Geralmente se trabalha em duas
faixas de batimentos cardíacos (mas isto pode
variar), estabelecendo, em média, para o pico
de esforço, a faixa entre 75% e 90% da frequência cardíaca máxima (220 - idade) e a faixa
entre 60% e 65% da F.C. máxima para a fase
de recuperação. Essa é apenas uma forma de
calcular. Existem várias: Esta porcentagem
não pode ser aplicada em todos os casos, já
que cada corredor deve ser estudado pelo
treinador para que se tenha bom êxito com o
programa de treinamento. Não esqueça de aquecer entre 2000 a 3000
metros antes do treino. Após, alongar. Depois,
executar o treinamento principal com o
“Treinamento Intervalado”, indicado por seu
treinador. Após, desaquecer a mesma distância do aquecimento em corrida leve e alongar.
Você pode fazer este treino em dias alternados de duas a três vezes por semana.
Intensidade
São considerados quatro níveis básicos de
intensidade:
- limiar anaeróbio
06
- potência aeróbia
- tolerância láctica
- potência láctica
Para o treino intervalado, no que diz respeito
à duração de cada repetição, pode apresentarse a seguinte classificação.
- períodos de esforço de curta duração I (15"- 45")
- períodos de esforço de curta duração II (45" - 2')
- períodos de esforço de média duração (2' - 8')
- períodos de esforço de longa duração (8' - 15').
A duração da repetição dependerá
dos objetivos do treino.
Pausa entre repetições (micro-pausa)
Os períodos de repouso que constituem a pausa no treino intervalado não permitem a recuperação completa dos parâmetros
cardiovasculares e ventilatórios. O volume
sistólico apresenta valores acrescidos durante
o início do repouso, que fazem importantes
adaptações, e ocorre um processo no músculo
cardíaco, nesta fase, o chamado princípio da
carga lucrativa. Com base nesta concepção,
a pausa deve ter a duração suficiente para o
atleta atingir uma FC entre os 120 e os 130
bat.min-1.
A duração da pausa vai depender da
duração de cada repetição e do nível de intensidade em que se pretende trabalhar. O ponto
fundamental na prescrição da pausa para uma
tarefa de treino intervalado reside na possibilidade em manter a intensidade de esforço
proposta ao longo de todo o exercício. Neste
sentido, procurar-se-á utilizar a pausa mais
curta possível que permita ao atleta cumprir o
objetivo da tarefa.
O regime da pausa pode ser ativo ou
passivo: Ativo. É o regime de pausa habitualmente utilizado porque, após esforços com
alguma implicação láctica, consegue-se uma
recuperação mais eficiente através de um
esforço cuja intensidade seja aproximada a
50% do VO2max. Passivo. Em determinadas
circunstâncias, pode ser conveniente utilizar
pausas passivas. Quando queremos enfatizar
a solicitação do sistema ATP-PC, uma vez
que a continuação do esforço, mesmo moderado, inibe a reposição das reservas musculares de fosfatos de alta energia, assim como
a do oxigénio ligado à mioglobina muscular,
cuja situação de depleção, no início de um período de esforço, conduz a uma entrada mais
rápida no metabolismo glicolítico.
Quando o objetivo da tarefa impõe
pausas muito curtas que dificultam ou tornam
mesmo impraticável um regime ativo de
pausa entre repetições. Quando se pretende obter um efeito máximo em termos de
acumulação da fadiga láctica, em tarefas de
volume muito baixo, mas extremamente exigentes na intensidade. Nesta forma, trata-se
de uma estratégia de sobrecarga láctica que só
é utilizável em atletas de alto rendimento.
A seleção da duração da pausa está sujeitas a
algumas regras com relevância prática a zona
de intensidade em que pretendemos trabalhar:
1. Limiar anaeróbio: depende do nível do
atleta e do regime de preparação, embora se
lança a idéia geral de as pausas tendem a ser
sempre curtas (iguais ou inferiores ao tempo
de esforço);
2. Potência aeróbia: repetições de duração inferior a 2’ exigem séries em que a pausa entre
repetições seja curta (5” a 45”);
3. Tolerância láctica: repetições de duração
inferior a 1’ exigem séries em que a pausa
entre repetições seja curta (5” a 30”);
4. Potência láctica: as pausas deverão ser
sempre relativamente longas (iguais ou superiores ao tempo de esforço).
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Julho/2009
Simone da Luz
João Gabbardo
Nutrição Clínica e Esportiva
Buscando na mesa a imunidade
contra as Gripes de Inverno!
O inverno é a estação da quietude e do armazenamento, repleto de
dias curtos e noites longas. Entramos
na fase da introspecção e do recolhimento e tendemos a nos proteger
do frio em ambientes fechados, sem
ventilação adequada, o que contribui
para a propagação de vírus e bactérias.
Além disso, um volume e
uma intensidade de treinamento,
quando muito fortes geram um estresse físico que exige muito do sistema
imunológico, afetando diretamente a
saúde do atleta. A capacidade imune
de cada um depende de fatores como:
estresse psicológico, alimentação,
duração, intensidade e frequência do
exercício físico e, também, a forma
como o indivíduo lida com esse estresse. Se não dermos devida atenção ao
nosso sistema imunológico ficaremos
ainda mais propensos a doenças respiratórias. Nesta estação, é importante
utilizarmos ferramentas para auxiliar
o sistema imune. A alimentação, com
itens certos, é ponto-chave na prevenção e recuperação de gripes e resfriados.
Água
Antes de mais nada, tome, pelo menos
um litro e meio de água por dia, a
água evita a desidratação e ajuda o
corpo a reagir caso você venha a ter
febre. Além disso, a água auxilia a
eliminação das toxinas que diminuem
a capacidade de defesa do corpo. Mais
um ponto para água: os vírus vivem
melhor em ambientes secos, ou seja,
hidrate-se.
Vitamina C
A vitamina C contribui para o fortalecimento do sistema imunológico, no
entanto, quando chega o inverno, as
pessoas tentem a tomar suplementos
desta, o que, muitas vezes, pode até
ser prejudicial ao nosso organismo.
Em geral, os suplementos de vitamina
C tem, no mínimo, 500mg/cápsula,
quantidade muito maior do que nosso
corpo necessita, e esse excesso simplesmente é eliminado junto à urina.
Além do "desperdício", a vitamina C
em excesso pode se tornar um agente
oxidante. Duas a 3 porções de frutas cítricas por dia é o suficiente.O
importante é ingerir as mesmas assim
que cortá-las ou descascá-las, já que a
vitamina C é extremamente “volátil”.
Exemplos: laranja, tangerina, abacaxi,
maracujá, acerola, morango, kiwi,
goiaba, salsa, pimentão.
Médico e Ultramaratonista
Vitamina E
Vitamina antioxidante protetora contra
o estresse oxidativo. Durante o exercício, a utilização de vitamina E, assim
como de C, encontra-se aumentada
pelo organismo, resultando na diminuição da proteção contra os radicais
livres. Uma alimentação rica nesta
vitamina auxiliará a defesa do sistema
imune. Exemplos: gérmen de trigo,
nozes, sementes de girassol, óleos
vegetais e grãos integrais.
Probióticos
Os probióticos são carboidratos não
digeridos pelo organismo humano e
que contribuem para a manutenção da
flora intestinal. É preciso ter um bom
funcionamento do intestino, pois é
nele que começa a defesa do organismo. Um intestino saudável, aliado a
uma alimentação adequada, é a certeza
de uma imunidade ótima. Exemplos:
leites fermentados, iogurte com lactobacilos, fibras solúveis encontradas
nas frutas (inclusive em suas cascas) e
cereais integrais.
Chás
Para que o resfriado fique bem longe,
precisamos manter o corpo sempre
aquecido. Os chás, em geral, nos auxiliam nesta tarefa, contudo, há ervas
e plantas que podemos denominar
de “amornantes”, pois aquecem de
maneira mais eficiente nosso organismo. A canela, o gengibre, a erva
doce e a pimenta do reino são algumas
das plantas comuns que exibem essas
características. Dica para um aquecimento rápido e eficiente: raspas ou
pedaços da casa de 1 tangerina, lascas
de gengibre e um pedaço de canela.
Coloque para ferver por 3 minutinhos
em 300ml a 400ml de água. Se quiseres, adoces com mel.
Alho
Use e abuse do alho, que é excelente
para o seu sistema imunológico. No
caso da bebida quente, a combinação de alho com canela é um agente
expectorante.
Com clima frio, acabamos naturalmente diminuindo a ingestão de frutas,
verduras e legumes, os quais caracterizam as principais fontes de vitaminas
e minerais do cardápio.
A fim de ingerirmos estes nutrientes
tão necessários nesta estação gelada,
podemos colocar no nosso dia a dia
uma entrada quente como uma sopa
de legumes e/ou verduras refogadas/
aquecidas. Desta forma, mantemos
nosso corpo bem aquecido e nutrido.
UMA ULTRAMARATONA, UM
ATLETA EXEMPLAR, UM GESTO DE SOLIDARIEDADE!
No dia 18 e 19 de julho, o Ultramaratonista Márcio Villar divulgará o
trabalho de Ações Voluntárias do
Instituto Nacional do Câncer (INCA),
uma instituição pública que se destina
ao tratamento de pessoas com câncer,
no Rio de Janeiro, mas que atende
pacientes de todo país.
Para divulgar o trabalho dos voluntários, o atleta correrá do Centro do Rio
de Janeiro até o município de Búzios,
distante cerca de 200 km em dois
dias. Quem quiser colaborar poderá
“comprar” quiilômetros por três reais.
Isto dá direito aos que colaborarem de
acompanhar o atleta de acordo com os
quiilômetros comprados. Quem quer
colaborar sem correr também pode.
Basta depositar diretamente na conta
do INCA – Banco do Brasil 2234-9,
conta corrente 16021-0.
Esta manifestação de solidariedade é
muito utilizada por Dean Karnazes, o
mais famoso ultramaratonista do mundo, As pessoas pagam para correr a
seu lado, revertendo toda arrecadação
para ações sociais.
UMA ULTRA MAIS UMA MARATONA EM DOIS DIAS
No sábado, uma prova de 50 km,
com largada a 900 m de altitude,
retornando no km 25 com altitude de
1800m, temperatura chegando a 2º
graus negativos, com trilhas na maior
parte da prova, chuva e barro. Este é o
desaFRIO de Urubici, no ponto mais
alto do sul do país, distante 160 km de
Florianópolis.
No domingo, céu azul, sol, vista para
o mar durante quase toda prova e temperatura de 23º. Trajeto plano, 42 km
de asfalto, enfim, o mais belo percurso
de maratona do mundo. Quem diz
são centenas de corredores de outros
países que vem participar da Maratona
do Rio de Janeiro.
Estas duas provas em dois dias consecutivos valeram a promoção para o
Nível Iridium (4 estrelas), nos Marathon Maniacs. Agora, só faltam mais 6
estrelas para chegar no Nível Titânio.
DESAFIO DA NIKE – 600 KM DE
SÃO PAULO AO RIO DE JANEIRO
Dá para imaginar correr de São Paulo
ao Rio de Janeiro, pelo litoral, em três
dias? Do Ibirapuera a Ipanema. Pois
este é o DESAFIO DA NIKE.
Será uma prova de revezamento com
20 equipes de 12 atletas, com presença
obrigatória de pelo menos três mulheres. Não se entusiasme. As 20 equipes
serão “convidadas”. Deverão participar equipes de assessorias esportivas
de SP, RJ, DF, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.
Uma das equipes será formada exclusivamente por corredores de todo o
Brasil, não vinculados às assessorias
esportivas e que tiverem as melhores
performances nos processos seletivos
do Nike+, a partir do dia 22 de julho.
À novidade na prova é que todas
os atletas deverão correr com equipamentos da Nike, que inclui tênis,
sensor e adaptador para iPode Nano,
não haverá necessidade de chip e a
multinacional, num tremendo lance de
marketing, vai faturar uma graninha
para pagar o Ronaldinho Gaúcho.
A PISTA DO CETE, A LOGOMARCA DOS CORREDORES DO
PORTO ALEGRE
Todas as vezes que vou treinar no
CETE não deixo de observar seus
usuários. Tem gente na pista 1 fazendo
tiros de 400m a 1:10min, tem gente
caminhando na pista 5 numa conversa
animada com um amigo todos numa
harmônica convivência. Pessoas com
10% de gordura corporal, pessoas com
35% de gordura corporal. Jovens que
passam voando, idosos caminhando
compassadamente. Mas estão lá com
sol e, às vezes, com chuva. Os professores dos grupos de corrida sempre
cercados de seus alunos e tendo que
se dividir monitorando tempo de
volta, frequência cardíaca, auxiliar
no alongamento, incentivar os que
já estão exaustos e controlando tudo
num cronômetro. E os funcionários,
sempre sorridentes, simpáticos. Também observo o pessoal da vigilância,
sempre atentos, avisando que não
pode caminhar na pista de sapatos, e a
menina que, inadvertidamente, levou
seu cãozinho para passear, mas lá não
é recomendável.
Já parei um treino para buscar o
celular no carro e fotografar valentes
filhotes de quero-quero. Juro que vi
também um casal de pica-paus no
gramado central.
O que não é visível, mas extremamente importante, é que no CETE temos
um equipamento de saúde pública
super eficiente. Estamos ali todos
diminuindo o gasto das pessoas e do
governo com medicamentos, com leitos hospitalares, com diárias de UTI.
Ali estamos aumentando a expectativa
média de vida, diminuindo a mortalidade por doenças cardíacas.
Que bom seria se tivéssemos outros
CETEs. Porto Alegre seria mais saudável.
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A elite da Corrida de Rua Porto Alegrense