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ESTADÃO
Hora de cortar despesas
Com a mobilização dos moradores é possível reduzir bem a taxa
de condomínio
08 de julho de 2011 | 8h 54
SÃO PAULO - Descontente com o valor da taxa de condomínio do prédio
onde vive, Alberto Fischer, de 36 anos, resolveu tomar providências para
tentar reduzir a mensalidade logo após assumir o cargo de síndico do
residencial.
"A construtora entregou o empreendimento já com empresas prestadoras de
vários serviços contratadas, mas achamos os valores cobrados altos e
decidimos agir para tentar reduzir o valor da taxa, que era de pouco mais de
R$ 400 para cada apartamento", explica o síndico.
O caminho encontrado por Fischer foi procurar novos prestadores de
serviço. "Mudamos de administradora e de empresas de limpeza e da
manutenção dos elevadores, além de negociarmos com a concessionária a
diminuição do preço pago pelo metro cúbico do gás", diz.
Fischer afirma, ainda, que os moradores decidiram em assembleia desligar
30% das luzes da garagem. A medida, no entanto, não comprometeu a
segurança e a luminosidade do local. "Com essas medidas, reduzimos a
taxa condominial para R$ 370 por mês para cada apartamento."
Como o gasto caiu R$ 30 por mês, a economia anual é de R$ 360 por
unidade. E como o residencial tem 274 unidades habitacionais, o
condomínio deixa de desembolsar algo em torno de R$ 98 mil anualmente.
O síndico destaca que a redução na conta poderia ser ainda maior caso não
houvesse inadimplência, que é de 10%. "Se todos os pagamentos
estivessem em dia, poderíamos diminuir mais R$ 20 na taxa de cada
apartamento", conta ele. "Como todos os meses temos essa defasagem nas
contas, poderíamos gerar um [IP8,0,0]desequilíbrio no orçamento se
diminuíssemos o valor do condomínio."
Planejamento
Segundo especialistas, medidas concretas como as citadas, muito
planejamento e conscientização dos moradores são o caminho para
condomínios de vários padrões reduzirem seus gastos.
Tudo passa pelas assembleias porque a maioria das reuniões envolve as
despesas para manter a estrutura do condomínio.
"No primeiro trimestre de cada ano, os condomínios são obrigados por lei a
fazer uma assembleia geral ordinária para aprovar a previsão orçamentária
anual, ou seja, uma análise de quanto o prédio gasta e quanto precisa gastar
no ano seguinte", explica Hubert Gebara, diretor da Hubert Condomínios e
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vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato
da Habitação (Secovi-SP). "E essa é a ocasião ideal para serem debatidas as
ideias e soluções para reduzir os custos."
De acordo com Gebara, as despesas fixas [IP8,0,0]- água, luz e folha de
pagamento[/IP8,0,0] - são as que mais pesam na taxa. "Em conjunto com o
síndico, os moradores podem decidir sobre os cortes de pessoal, se for o
caso, a compra de equipamentos economizadores, a troca de lâmpadas
velhas por mais modernas, a instalação de hidrômetros individualizados,
entre outros recursos."
Para André Diniz, coordenador do curso de Negócios Imobiliários da
FMU, os condomínios hoje em dia apresentam a organização de
verdadeiras empresas. Portanto, devem ter procedimentos nesse sentido.
"Os síndicos devem sempre pesquisar muito e fazer no mínimo três
orçamentos para cada serviço", orienta.
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JORNAL FLORIPA
Venda de imóveis usados em SP cai pelo 2º mês
consecutivo
08/07/2011 às 00h24min
A venda de imóveis usados na capital paulista voltou a cair em maio, de
acordo com levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo Creci-SP
(Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo). Foi
a segunda queda consecutiva na comparação mensal.
Segundo a pesquisa, feita com 476 imobiliárias, o índice de vendas foi de
0,5221 em abril para 0,4937 no mês seguinte.
A locação de imóveis residenciais na cidade também teve queda, de 3,31%
em maio ante abril, acumulando três meses de baixa.
"Houve uma forte alta dos aluguéis novos em abril, de 5,15% na média dos
valores de locações efetivamente contratadas, o que contribuiu para essa
queda na procura em maio", afirmou José Augusto Viana Neto, presidente
do Creci-SP.
Segundo ele, o reflexo "dessa reação já se fez sentir em maio mesmo, com
a queda de 0,74% na média dos valores dos aluguéis contratados".
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G1
GDF começa entregar imóveis do Condomínio Jardins
Mangueiral
Empreendimento visa classe média, com prestações a partir de R$
550. Imóveis são financiados pelo Programa Minha Casa, Minha
Vida.
08/07/2011 09h33
Com um ano de atraso, o governo do Distrito Federal começa a entregar a
primeira etapa do Condomínio Jardins Mangueiral, em São Sebastião,
região administrativa a 26 quilômetros de Brasília. O empreendimento é
financiado pelo Programa Minha Casa Minha Vida do governo federal, que
pretende entregar oito mil unidades em quatro anos.
O condomínio é para abrigar a classe média, capaz de arcar com prestações
mínimas de R$ 550. E as 60 famílias, que já tiveram o financiamento
liberado, poderão se mudar nesse fim de semana.
Os apartamentos e casas são entregues no modelo padrão, e têm entre 45 e
68 metros quadrados. Pelo Programa Minha Casa, Minha Vida o imóvel
pode ser parcelado em até 25 anos. E o preço do metro quadrado saiu por
R$ 2 mil.
De acordo com a Secretaria de Habitação, o déficit habitacional no DF está
entre cem e duzentas mil famílias. Segundo o secretário de Habitação,
Geraldo Magela, valor dos imóveis no Condomínio Jardins Mangueiral está
bem abaixo do inflacionado mercado imobiliário do DF, onde o metro
quadrado em Águas Claras, bairro de classe média, por exemplo, alcança
R$ 7 mil.
“O programa que nós estamos lançando tem a função de fazer a mediação
entre o alto preço do mercado e aquilo que a população quer, que é ter
acesso a uma moradia de qualidade, mas com preço acessível”, afirmou o
secretário de Habitação.
A obra começou em setembro de 2009, mas sofreu um ano de atraso. O
Ministério Público exigiu nova análise no cadastro de interessados para
saber se atendiam as exigências do programa que incluem: morar no DF há
mais de 5 anos; renda de até 12 salários mínimos e não ter mais de um
imóvel no DF.
De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito
Federal (Codhab), dos 7800 interessados com processos formalizados ,
3200 já passaram por análise. Mais de mil desistiram do programa. Outros
800 não se enquadraram no perfil dos beneficiados e 1400 estão
habilitados. Dos autorizados, só 200 até agora firmaram contrato com as
construtoras.
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Como mais de 82% das unidades continuam sem pretendentes habilitados,
a Codahb vai abrir recadastramento a partir da próxima semana. “Quem
não se inscrever ou se recadastrar vai ficar de fora do benefício. A lista tem
validade de um ano. Dentro da lista terá uma classificação e nós vamos
chamar por essa ordem. A pessoa não terá opção por empreendimento no
momento do cadastramento e, sim, na hora da convocação”, explicou o
presidente da Codhab, Edson Monteiro.
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MONITOR MERCANTIL
Creci-SP: locação residencial e venda de imóveis
usados têm nova queda em SP
08/07/2011 - 12:07
A locação de imóveis residenciais na capital paulista recuou 3,31% em
maio na comparação com abril, acumulando três meses de baixa. Já as
vendas de imóveis usados tiveram o segundo mês de desempenho negativo,
com queda de 5,44%, segundo apurou pesquisa feita com 476 imobiliárias
da cidade pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de
São Paulo (Creci-SP).
- Houve uma forte alta dos aluguéis novos em abril, de 5,15% na média dos
valores de locações efetivamente contratadas, o que contribuiu para essa
queda na procura em maio. E o reflexo dessa reação já se fez sentir em
maio mesmo, com a queda de 0,74% na média dos valores dos aluguéis
contratados - afirma José Augusto Viana Neto, presidente do
Creci-SP.
O aluguel que mais baixou em maio foi o de apartamentos de dois
dormitórios situados em bairros como Tremembé, Penha e Pirituba,
agrupados na Zona D. A queda de foi de 30,90%, com o aluguel médio
baixando de R$ 1.638,75 em abril para R$ 1.132,38 em maio. O maior
aumento de aluguel novo registrado pela pesquisa Creci-SP foi o de casas
de três dormitórios em bairros da Zona E, como Itaquera, Grajaú e
Pedreira. O aluguel médio que era de R$ 883,33 em abril passou para R$
1.325 em maio, um salto de 50%.
- Se o aluguel fica muito caro em determinado bairro, inviabilizando a
locação por não “caber” no orçamento, muitas famílias acabam sendo
forçadas a procurar moradia em outros locais, onde os valores sejam
menores, como neste caso da Zona E - explica o presidente do Creci-SP.
Ele acrescenta que ninguém gosta de ficar se mudando de um bairro para
outro, especialmente quando se mora em região boa, mas observa que às
vezes o mercado acaba forçando essas mudanças por causa da alta de
preços, “especialmente nesse segmento de imóveis compactos que são os
mais procurados e os que menos oferta têm”.
A pesquisa Creci-SP feita com as 476 imobiliárias mostrou que os imóveis
mais alugados em maio na capital foram os de até R$ 1.000, representando
57,71% do total de novos contratos. Foram alugados 906 imóveis, com
predomínio das casas (51,43% do total locado) sobre os apartamentos
(48,57%). O índice de locação da capital atingiu 1,9034 em maio, recuando
3,31% em relação ao índice de abril, de 1,9684.
A maioria das locações foi feita com a garantia de um fiador, presente em
46,93% do total de novos contratos, seguido pelo depósito de três meses do
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aluguel, com 29,55%, pelo seguro de fiança, com 23,41%, e pela locação
feita sem garantia, com 0,11%.
As imobiliárias consultadas pelo Creci-SP receberam de volta 397 imóveis,
o equivalente a 43,82% do total de novas locações, índice 21,81% menor
que o apurado em abril, que foi de 56,04%. A inadimplência dos inquilinos
aumentou 1,74% - estava em 4,02% em abril e subiu para 4,09% em maio.
O tamanho médio das casas alugadas em maio foi de 20 m² para casas do
tipo quitinete; 47,03 m² para as de um dormitório; 66,03 m² para as de dois
dormitórios; 138,80 m² para as de três dormitórios; e 196,67m² para as de 4
dormitórios. Os apartamentos variaram de 42,91 m² para os de um
dormitório a 212,81 m² para os de quatro.
Os fóruns da capital receberam 4.589 ações relacionadas a demandas com a
locação de imóveis, 9,47% a mais que as 4.192 ações propostas por
proprietários e inquilinos em abril.
Todos os tipos de ações ajuizadas aumentaram: as consignatórias de
pagamento (+ 26,67%), as ações ordinárias (17,43%), as renovatórias da
locação (+ 14,29%), as de rito sumário (+ 12,51%) e as de falta de
pagamento (+ 1,86%).
A pesquisa Creci-SP feita com 476 imobiliárias registrou em maio
concentração de vendas na faixa dos imóveis de valor médio superior a R$
200 mil. Eles representaram 69,13% do total de 235 imóveis vendidos no
mês, distribuídos quase igualitariamente entre casas (50,21%) e
apartamentos (49,79%). O índice de vendas, que estava em 0,5221 em
abril, baixou para 0,4937 em maio, uma queda de 5,44%.
Mesmo com vendas em baixa, os imóveis usados ficaram 4,23% mais caros
na média geral dos preços dos imóveis vendidos em maio
comparativamente a abril. O maior aumento - de 49,22% - foi o de
apartamentos de padrão médio com 8 a 15 anos de construção e situados
em bairros da Zona A, como Ibirapuera, Morro dos Ingleses e Moema - o
preço médio do metro quadrado estava em R$ 4.250 em abril e passou para
R$ 6.341,90 em maio. A contrapartida ficou por conta das casas de padrão
médio com 8 a 15 anos de construção situadas em bairros da Zona E, como
Brasilândia, Campo Limpo e Cangaíba. O preço médio do metro quadrado
desse tipo de imóvel baixou 23,09%, de R$ 2.354,70 em abril para R$
1.811,11 em maio.
A maioria das vendas em maio foi feita com financiamento, somando
54,89% do total. Seguem-se as vendas à vista com 43,4% dos contratos, e
as vendas com pagamento parcelado pelos proprietários, que representaram
1,7% dos negócios fechados pelas imobiliárias.
O tamanho das casas vendidas em maio variou de 54,71 m² das de um
dormitório a 162,50 m² das de 4 dormitórios. No caso dos apartamentos, os
tamanhos oscilaram entre 34,8 m² das quitinetes e 258,72 m² dos de quatro
dormitórios.
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