ÍNDICE CIELO APONTA CRESCIMENTO TÍMIDO DO VAREJO EM JULHO
Barueri, 14 de agosto de 2014 – A receita de vendas do comércio varejista brasileiro
apresentou crescimento tímido pelo segundo mês consecutivo. As informações são do Índice
Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgado nesta quinta-feira (14), e comparam o
desempenho de julho de 2014 contra julho de 2013. A alta foi de 3,5%, descontada a inflação.
Na receita de vendas nominal, a alta foi de 9,6%, na mesma base de comparação.
Se descontados os efeitos de calendário, o ICVA aponta que o varejo teria crescido 3,7% na
receita deflacionada durante o mês de julho em relação ao mesmo mês de 2013. Nesse ano, o
mês de julho teve uma quinta-feira a mais e uma segunda-feira a menos que em 2013, o que
impactou positivamente o índice em 0,5 ponto percentual. Tipicamente, uma quinta-feira útil
tem 16% a mais em vendas do que uma segunda útil. Por outro lado, os feriados decretados
por conta dos jogos da Copa do Mundo, que terminou no dia 13 de julho, fizeram com que o
índice deixasse de crescer 0,7 ponto percentual, descontada a inflação.
Ao comparar o ICVA deflacionado com ajustes de calendário, 3,7% registrado em julho contra
3,1% apontado em junho, conclui-se que o crescimento do varejo brasileiro manteve-se
praticamente estável. “Vale a pena ressaltar que o ICVA de julho foi afetado,
extraordinariamente, pelo efeito da deflação no setor de companhias aéreas - em junho, a
inflação do setor de companhias aéreas ficou em 21,95%, de acordo com o IPCA. Em julho, o
IPCA desse setor ficou em -26,86%, o que impactou o índice deflacionado do setor. Excluindo
esse efeito, o varejo apresentaria uma leve desaceleração”, explica Gabriel Mariotto, gerente
de inteligência da Cielo.
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Setores
Os setores que apresentaram maior crescimento na composição do ICVA de julho foram, mais
uma vez, Drogarias e Farmácias, Varejo Alimentício Especializado e Supermercados e
Hipermercados. Após desaceleração no mês anterior, Drogarias e Farmácias encerrou julho
com aceleração. Já os setores de Varejo Alimentício Especializado - composto por diversos
perfis de estabelecimentos comerciais, essencialmente Padarias e Lojas de Conveniência – e
Supermercados e Hipermercados registraram pequena desaceleração, embora ainda tenham
um crescimento expressivo. Um dos setores que não obteve um bom desempenho em julho e
apresentou retração na receita deflacionada foi o de Alimentação (Bares e Restaurantes).
Vestuário e Materiais para Construção, embora tenham mostrado leve recuperação nos
patamares de queda, registraram a segunda retração consecutiva.
Regiões
Em julho, a região Norte apresentou o melhor desempenho do varejo, com alta de 5,9% na
receita de vendas deflacionada, ultrapassando o Centro-Oeste, que cresceu 3,3%. A região
Sudeste, que costuma registrar índices mais baixos por conta do desafio estatístico de
expansão em um mercado já maduro, em julho aparece em terceiro lugar, com alta de 3,1%.
Sul, com expansão de 3,0%, e Nordeste, com 2,7%, vêm em seguida. No índice nominal, a
região Norte também liderou o crescimento, com alta de 10,6%, seguida de Centro-Oeste e
Sul, ambas com 10,5%. Nordeste e Sudeste cresceram abaixo da média nominal nacional, com
alta de 9,3% e 9,2% respectivamente.
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O Índice Cielo do Varejo Ampliado – ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo de
acordo com a receita nominal de vendas, com base em um grupo de 24 setores mapeados pela
Cielo, de pequenos lojistas a grandes varejistas.
Como é calculado o ICVA
O ICVA não tem correlação com o desempenho financeiro da Cielo. Para criar um indicador
neutro que refletisse puramente a atividade econômica e o apetite de consumo no comércio,
sem qualquer inferência a seus resultados, a companhia desenvolveu modelos matemáticos
para isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como
a variação de market share, por exemplo. Também foram isolados os efeitos da maior
participação de cartões na economia pela substituição de cheque e dinheiro.
Os dados que compõem o Índice são capturados, de forma agregada, da base de 1,4 milhão de
pontos de venda ativos credenciados à Cielo em todo o Brasil, tanto nas lojas físicas como nos
canais mobile e e-commerce.
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