TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE
FUNGICIDAS PARA O CONTROLE DA
FERRUGEM-DA-SOJA
Manejo da Ferrugem
• Identificação
• Monitoramento
• Nível de infecção
• Época/estágio de aplicação
• Seleção do(s) fungicida(s)
• Escolha da(s) dose(s)
• Aplicação
“Provavelmente” é o
principal problema no
controle da doença
Pulverização: gotas
•Calda: defensivo + diluente
•Divisão do líquido em gotas
Fonte: Silsoe Research Institute (2004)
Técnica de aplicação
• Tamanho das gotas
• Volume de calda
Fatores para definição da técnica
• Tipo de alvo: solo, plantas, etc...
• Parâmetros operacionais (velocidade, altura, etc...)
• Condições climáticas
• Risco de perdas e deriva
• Momento da aplicação
• Recomendação agronômica
• Etc...
C = Cobertura do alvo (%)
VRK
C  15
AD
2
{
V = Volume de aplicação (L/ha)
R = Taxa de recuperação (%)
K = Fator de espalhamento de gotas
{
A = Área foliar
D = Diâmetro das gotas
Fonte: Courshee (1967)
VRK2
C  15
AD
A tecnologia de aplicação deve ser modificada para
acompanhar o aumento da área foliar da cultura,
visando manter o nível de cobertura.
Para melhorar a cobertura dos alvos:
•Gotas mais finas ou maior volume
Para usar menor volume de calda:
•Gotas mais finas
Para usar gotas maiores e manter a cobertura:
•Aumentar o volume
VRK2
C  15
AD
A tecnologia de aplicação deve ser modificada para
acompanhar o aumento da área foliar da cultura,
visando manter o nível de cobertura.
Para melhorar a cobertura dos alvos:
•Gotas mais finas ou maior volume
Para usar menor volume de calda:
•Gotas mais finas
Para usar gotas maiores e manter a cobertura:
•Aumentar o volume
VRK2
C  15
AD
A tecnologia de aplicação deve ser modificada para
acompanhar o aumento da área foliar da cultura,
visando manter o nível de cobertura.
Para melhorar a cobertura dos alvos:
•Gotas mais finas ou maior volume
Para usar menor volume de calda:
•Gotas mais finas
Para usar gotas maiores e manter a cobertura:
•Aumentar o volume
VRK2
C  15
AD
A tecnologia de aplicação deve ser modificada para
acompanhar o aumento da área foliar da cultura,
visando manter o nível de cobertura.
Para melhorar a cobertura dos alvos:
•Gotas mais finas ou maior volume
Para usar menor volume de calda:
•Gotas mais finas
Para usar gotas maiores e manter a cobertura:
•Aumentar o volume
Pontas de jato plano do tipo XR, AXI, UF, etc.
Pressão
Pontas: vazão (L/min)
bar
psi
11001 110015 11002
11003
11004
1,0
14
0,23
0,34
0,46
0,68
0,91
1,5
21
0,28
0,42
0,56
0,83
1,12
2,0
28
0,32
0,48
0,65
0,96
1,29
2,5
36
0,36
0,54
0,72
1,08
1,44
3,0
43
0,39
0,59
0,79
1,18
1,58
3,5
50
0,42
0,64
0,85
1,27
1,71
4,0
57
0,45
0,68
0,91
1,36
1,82
Tamanho de gota
Muito fina
Fina
Média
Grossa
Muito grossa
Pontas de jato plano com indução de ar: AI, BJ, AVI, etc.
Pressão
Pontas: vazão (L/min)
bar
psi
110015
11002
11003
11004
2,0
28
0,48
0,65
0,96
1,29
2,5
36
0,54
0,72
1,08
1,44
3,0
43
0,59
0,79
1,18
1,58
3,5
50
0,64
0,85
1,27
1,71
4,0
57
0,68
0,91
1,36
1,82
5,0
71
0,76
1,02
1,52
2,04
6,0
85
0,83
1,12
1,67
2,23
7,0
100
0,90
1,21
1,80
2,41
8,0
114
0,96
1,29
1,93
2,58
Pontas de jato plano anti-deriva do tipo DG, ADI, LD, etc.
Pressão
Pontas: vazão (L/min)
bar
psi
110015 11002
11003
11004
11005
2,0
28
0,48
0,65
0,96
1,29
1,61
2,5
36
0,54
0,72
1,08
1,44
1,80
3,0
43
0,59
0,79
1,18
1,58
1,97
3,5
50
0,64
0,85
1,27
1,71
2,27
4,0
57
0,68
0,91
1,36
1,82
1,82
Fonte: catálogos dos fabricantes
DMV (µm)
Pressão
Fonte: Teejet
• Exemplo da relação “tamanho de gotas x pressão”
Aplicação terrestre
Reduzir tamanho das gotas:
• Pontas de jato plano duplo ou cone vazio
• Maior pressão
• Adjuvantes: surfactantes
Aumentar tamanho das gotas
• Pontas de pré orifício ou indução de ar
• Menor pressão
Foto: FMT
• Adjuvantes: óleos e espessantes de calda
Foto: Unesp
Aplicação aérea
Reduzir tamanho das gotas:
• Pontas de jato cone vazio
• Maior ângulo da barra
• Maior pressão
• Adjuvantes: surfactantes
• Atomizadores: aumentar rotação (ângulo das
pás) e/ou maior velocidade de aplicação
Foto: Unesp
Aumentar tamanho das gotas
• Pontas de jato plano
• Menor ângulo da barra
• Menor pressão
• Adjuvantes: óleos e espessantes de calda
• Atomizadores: reduzir rotação (ângulo das
pás) e/ou menor velocidade de aplicação
Foto: Unesp
Condições climáticas ideais para aplicação:
Temperatura: < 30°C
Umidade relativa > 50%
Vento: entre 3 e 10 km/h
Aplicação em condições favoráveis:
• Início da manhã, noite;
• Baixa temperatura, alta umidade, pouco vento
Ex.: gotas finas e volume menor
Aplicação em condições menos favoráveis:
• Meio do dia
• Alta temperatura, baixa umidade, mais vento
Ex.: gotas médias e volume maior
Condições climáticas ideais para aplicação:
Temperatura: < 30°C
Umidade relativa > 50%
Vento: entre 3 e 10 km/h
Fatores
Classes de gotas de acordo com as
condições climáticas
Muito Finas ou
finas
Finas ou
médias
Médias ou
grossas
Temperatura
abaixo de 25oC
25 a 28 oC
acima de 28 oC
Umidade relativa
acima de 70%
60 e 70%
abaixo de 60%
Fonte: Antuniassi et al. (2005)
Escolha do tamanho de gotas:
Gotas: finas x médias x grossas
• Solução única não existe...
• Cada problema exige uma solução
específica!
Deriva
Gotas finas
Gotas grossas
Penetração
Cobertura
Tecnologia de aplicação x ferrugem:
Processo de tomada de decisão
Tecnologia de aplicação x momento da aplicação:
Sempre ter a preferência por aplicações preventivas
• Na aplicação preventiva: gotas finas ou muito finas
Maximizar a cobertura
Nas demais aplicações:
• Na aplicação curativa “inicial”: gotas finas ou médias
Boa cobertura com melhor rendimento operacional
• Na aplicação curativa “tardia”: gotas médias
Maior depósito nas folhas dos terços médio e superior
Maior rendimento operacional
Fonte: Antuniassi (2007)
Foto: Unesp
• Folhas sadias no terço inferior
Foto: Tadashi Yorinori
• Início das perdas de folhas no terço inferior
Foto: Unesp
• Avanço das perdas de folhas no terço inferior
Foto: Unesp
• Perdas acentuadas das folhas no terço inferior
Foto: Tadashi Yorinori
• Ausência de folhas no terço inferior
Foto: Tadashi Yorinori
• Desfolha geral da planta
Onde estão os erros nas aplicações?
ONDE ESTÃO OS ERROS?
Aplicação terrestre:
• Treinamento de operadores
• Acompanhamento da operação
• Calibração (vazão das pontas e sensores)
• Pontas inadequadas ou desgastadas
• Velocidade excessiva do pulverizador
• Dimensionamento inadequado da capacidade
operacional dos pulverizadores
• Condições climáticas inadequadas
• Misturas de tanque inadequadas
ONDE ESTÃO OS ERROS?
Aplicação aérea:
• Gerenciamento da operação
• Conhecimento técnico de pilotos e operadores
• Condições climáticas inadequadas
• Relação altura de vôo x largura da faixa
• Posição do vento
• Misturas de tanque inadequadas
• Calibração (vazão das pontas/atomizadores)
Anderson Luis Cavenaghi
UNIVAG - Várzea Grande /MT
[email protected]
Fernando Storniolo Adegas
Embrapa/Soja – Londrina/PR
[email protected]
Ulisses Rocha Antuniassi
FCA/UNESP - Botucatu/SP
[email protected]
Walter Boller
UPF – Passo Fundo/RS
[email protected]
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