Conforme GERALD CAPLAN: “Os especialistas em Saúde Mental são desafiados pelo número de pessoas com distúrbios mentais aparentes ou em potencial, que excede a capacidade de ação direta sobre eles: e que isso dá pouca esperança, mesmo num futuro distante, de controlar a situação através de treinamento de pessoal especializado.” ATENDIMENTO VERTICALIZADO: Um consultor trouxe para Supervisão o caso de um aluno com 3 (três) repetências na 1ª série do 1º Grau: Estudo acadêmico completo: Foram realizadas 22 consultas durante um período de 03 (três) meses. ATENDIMENTO HORIZONTALIZADO: Hospital Psiquiátrico São Pedro -Direção de Ensino e Pesquisa (DEP) Centro Integrado de Atenção Picossocial (CIAPS) Residência Integrada em Saúde Mental Coletiva Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul ASSESSORIA E CONSULTORIA ESCOLAR: uma proposta de prevenção e promoção em saúde mental Escolar Introdução: A Assessoria e Consultoria Escolar é um programa da Residência Integrada em Saúde Mental Coletiva , que faz parte do currículo básico do segundo ano da Residência. O critério de inclusão das escolas no programa de Ass. e Cons. é estabelecido a partir da solicitação das escolas que encaminham crianças para atendimento no CIAPS e/ou Ambulatório e/ou a partir de contatos da coordenação da consultoria, com órgãos da Secretaria de Educação para indicarem escolas interessadas. Objetivos: A Assessoria e a Consultoria Escolar visa a prevenção e promoção em Saúde Mental a partir trabalho na escola. A Consultoria Escolar através das ações interdisciplinares busca capacitar os profissionais da educação a melhor administrar e manejar situações em sala de aula e auxiliar na discussão e orientação de critérios, para a demanda de alunos encaminhados aos serviços especializados da comunidade,desmistificando situações cotidianas que envolvem o aluno com necessidades educacionais especiais, alvo de rechaço e exclusão nas escolas. Metodologia: Desde 2002 o programa é desenvolvido por duplas de consultores (médico, assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional, educador físico, enfermeiro e outras profissões) que realizam no período de março à novembro, reuniões quinzenais na escola e no HPSPedro, seminários e supervisão continuada durante todo o período pelos profissionais da Equipe do CIAPS. Resultados: ATENDIMENTO HORIZONTALIZADO No ano de 2010 foram atendidas 4 escolas, através da participação de 8 consultores do CIAPS, em trabalho direto com 09 profissionais da educação (professores, orientadores educacionais, supervisores pedagógicos e diretores), que tornaram-se MULTIPLICADORES REFERENCIAIS em saúde mental, na medida em que eram responsáveis diretamente por 492 alunos de uma população geral de 1180 crianças e adolescentes. A Consultoria Escolar aponta indicadores de melhorias nas relações das comunidades escolares atendidas confirmando a necessidade de seu espaço com escuta ativa entre profissionais da Saúde Mental e Educação, pautada na reflexão das práticas pedagógicas, ressignificando queixas iniciais dos professores em relação ao contexto em que estão inseridos, aos alunos e seus familiares concretizando a prevenção e promoção em saúde mental e educação.. Conclusão: A intervenção do Consultor oportuniza a ampliação do entendimento das situações de dificuldades na escola como um todo, bem como o encaminhamento mais adequado de cada situação. Existe um longo caminho a ser traçado no que se refere à educação e formação de equipes interdisciplinares qualificadas no campo da saúde e das comunidades escolares, mas esta interação de recursos em cujo contexto estão inseridos os alunos e seus familiares, possibilita um real olhar de prevenção e promoção em Saúde Mental Escolar. Autores: EQUIPE/CIAPS:A.L.Fischer, A.M.Nunes, A.R.Ferreira, P.W.Cristovão e S.Fortes. RESIDENTES(R2)/CONSULTORES: AF.doAmaralJR(E.Fs),AE.Noronha(E.Fs) ,CP.deOliveira(Enf),LB.deMedeiros(Art) e L.O.Reinisch(Art) ESCOLAS:EMEIPingo de Gente: D.R.Flores, F.T.G.Lunardi,eI.T.dosS.Ourique: EEEMOtavioRocha:D.Riboldi, EEEFProf.Langendonck:R.V.Antunes; EEEFDesidérioT.Finamor:E.M.C.Cezar, EMEFRecanto da Lagoa: A.da R.Lucas e EMEFAfonso G.Lima: A.M.Carretos e A.M.Figueiredo. Endereço p/contato: HPSPedro/CIAPS: Av. Bento Gonçalves, 2460 Fone: 3339.2111 ramais:188 e 189 Coord.: Paulo Cristovão F:9973 0668 Iº CONGRESSO DE SAÚDE MENTAL NA EDUCAÇÃO Programa de Assessoria e Consultoria Escolar: Uma Proposta de Prevenção em Saúde Mental Escolar do Centro Integrado de Atenção Psicossocial da Criança e do Adolescente(CIAPS) Hospital São Pedro Porto Alegre – RS Equipe: Paulo W. Cristóvão(Coordenador); Suzana Fortes; Ana Rita Ferreira; Ana Luiza Fischer Escola Estadual de Ensino Médio Otávio Rocha(EEEM Otávio Rocha) – Porto Alegre - RS Doraci Pelicioli Riboldi (Orientadora Educacional - EEEM Otávio Rocha) Lidieli de Medeiros(Assessora Residente – UFRGS) 1. Objetivos: atender a escola como um núcleo sadio da comunidade, trabalhando a) o relacionamento do professor-alunos, seu grupo profissional, a direção e a sua profissão b) a dinâmica do processo de aprendizagem, auxiliando-os a utilizar subsídios de saúde mental e de linguagem/aprendizagem nas atividades de sala de aula c) identificar sinais/sintomas de distúrbios emocionais, cognitivos, psicomotores, linguagem e/ou aprendizagem, manejando-os ou encaminhando-os adequadamente 2. Assessoria na Escola Estadual de Ensino Médio Otávio Rocha 2.1 Linhas de Desenvolvimento da Assessoria: a) Autoconhecimento x acolhimento dos professores b) Identificação de “sinais” de dificuldades no processo de ensino/aprendizagem c) Levantamento de “manejos” em sala de aula referentes às dificuldades(distúrbios) identificados d) Mapeamento de ação: - Interação Professor/Aluno/Família - Interação Profissional Especializado/Escola(professor de sala de aula) - “Criação” de situações pedagógicas de aprendizagem e) Aprofundamento do estudo de distúrbios, clareando a sua compreensão e identificação, enfatizando sempre o manejo de cada situação 2.2 Avaliação Preliminar Do que se desenvolveu até o presente pode-se destacar o profundo interesse dos professores nos temas desenvolvidos bem como a necessidade de se criar momentos de reflexão onde os professores se debrucem sobre as suas realidades reais de sala de aula que possibilitem formas de manejo para cada situação problema. Iº CONGRESSO DE SAÚDE MENTAL NA EDUCAÇÃO Programa de Assessoria e Consultoria Escolar: Uma Proposta de Prevenção em Saúde Mental Escolar do Centro Integrado de Atenção Psicossocial da Criança e do Adolescente(CIAPS) Hospital São Pedro Porto Alegre – RS Equipe: Paulo W. Cristóvão(Coordenador); Suzana Fortes; Ana Rita Ferreira; Ana Luiza Fischer Escola Estadual de Ensino Médio Otávio Rocha(EEEM Otávio Rocha) – Porto Alegre - RS Doraci Pelicioli Riboldi (Orientadora Educacional - EEEM Otávio Rocha) Lidieli de Medeiros(Consultora Residente – HPSPedro) 1. Objetivos: atender a escola como um núcleo sadio da comunidade, trabalhando a) o relacionamento do professor-alunos, seu grupo profissional, a direção e a sua profissão b) a dinâmica do processo de aprendizagem, auxiliando-os a utilizar subsídios de saúde mental e de linguagem/aprendizagem nas atividades de sala de aula c) identificar sinais/sintomas de distúrbios emocionais, cognitivos, psicomotores, linguagem e/ou aprendizagem, manejando-os ou encaminhando-os adequadamente 2. Assessoria na Escola Estadual de Ensino Médio Otávio Rocha 2.1 Linhas de Desenvolvimento da Assessoria: a) Autoconhecimento x acolhimento dos professores b) Identificação de “sinais” de dificuldades no processo de ensino/aprendizagem c) Levantamento de “manejos” em sala de aula referentes às dificuldades(distúrbios) identificados d) Mapeamento de ação: - Interação Professor/Aluno/Família - Interação Profissional Especializado/Escola(professor de sala de aula) - “Criação” de situações pedagógicas de aprendizagem e) Aprofundamento do estudo de distúrbios, clareando a sua compreensão e identificação, enfatizando sempre o manejo de cada situação 2.2 Avaliação Preliminar Do que se desenvolveu até o presente pode-se destacar o profundo interesse dos professores nos temas desenvolvidos bem como a necessidade de se criar momentos de reflexão onde os professores se debrucem sobre as suas realidades reais de sala de aula que possibilitem formas de manejo para cada situação problema. Programa de Consultoria Escolar EEEF Prof.Langendonck Localizada na zona sul de Porto Alegre. Atende a um total de 888 alunos: 1º a 5º ano: 291 alunos. 5º a 8º serie: 368 alunos. EJA: 229 alunos. Não há classe especial. Programa de Consultoria Escolar Corpo docente: Professores: 35 Orientadores educacionais: 3 Supervisor pedagógico: 1 Outros profissionais: 14 Programa de Consultoria Escolar Experiência e/ou vivência de integração de crianças com necessidades educacionais especiais nessa escola: Sindrome de Down Degeneração muscular Deficiência mental Transtorno de conduta Deficit de atenção e hiperatividade Orientadora educacional Programa de Consultoria Escolar Capacitação dos profissionais para essas demandas educacionais: Não há professores com capacitação específica para atender essa demanada. Método de trabalho utilizado: Atendimento acolhedor para esses educandos Orientadora educacional Programa de Consultoria Escolar Dificuldade de atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais: Principalmente de 5º ao 8º ano. Hipóteses: Aumento do número de professores. Maior grau de exigência organizacional Dificuldades de adaptação do educando e do educador. Orientadora educacional Programa de Consultoria Escolar Demanda trazida pela escola ao Programa de Consultoria Escolar: Manejo dos alunos em sala de aula. Manejo de alunos com necessidades educacionais especiais em sala aula. Programa de Consultoria Escolar Objetivos estabelecidos entre o corpo docente e o consultor: Construir novas possibilidades na relação aluno professor e professor aluno em situações de crise. Auxiliar os professores e a escola a lidar com as situações de crise existentes no cotidiano escolar. Programa de Consultoria Escolar Metodologia: Seminários temáticos com assuntos eleitos pelos docentes. Construção, em conjunto com os educadores, de formas de lidar e manejar com tais situações. Programa de Consultoria Escolar Expectativa inicial quanto a intervenção do consultor. A consultoria poderia resolver todos os problemas que a escola enfrenta para incluir os alunos com necessidades educacionais especiais. Orientadora educacional Programa de Consultoria Escolar Expectativa atual: Capacitação para que os professores e a escola lidem com as dificuldades existentes em seu cotidiano, procurando em grupo formas de manejar tais momentos, para obterem assim, uma aprendizagem significativa e um prazer docente em sala de aula. Orientadora educacional Programa de Consultoria Escolar Resultados parciais: Os professores entendem que precisam procurar, em grupo, resolver estas situações Os professores buscam adequar as metodologias educacionais para esses educandos. Os professores demonstram mais segurança e estão conseguindo gerenciar melhor as situações de crise. Orientadora educacional Programa de Consultoria Escolar Considerações finais: A participação no programa de consultoria escolar e a abordagem do consultor escolar junto aos profissionais da educação até então vem demosntrando ser capaz de produzir novas possibilidades para a relação aluno professor e professor aluno nas situações de crise. Obrigado! Alpheu Ferreira do Almaral junior - Prof. De Ed. Física - Residente de Saúde Mental Coletiva Contato: [email protected] Bibliografia: Bassols,A.M.S., de Santis,M.F.B., Sukiennik,P.B., Cristovão,P.W. e Fortes,S.D. – Consultoria como estratégia de prevenção, Ed.Mediação, Porto Alegre, 2003 Bassols,A.M.S., de Santis,M.F.B. ,Sukiennik,P.B., Cristovão,P.W. e Fortes,S.D. – Uma abordagem multidisciplinar, Ed.Mediação, Porto Alegre, 2003 Bostic, J.Q. e Rauch, P.Q. – The 3 R’s of School Consultation – J. Am. Acad. Child and Adolesc. Psychiatry, 38:3, march, 1999. Caplan, G. – The theory and practice of Mental Health Consultation – Ed. Tavistock Publisher, London, 1970. Christ, A. E. – Consultoria escolar. In: Lewis, M., Tratado de Psiquiatria da Infância e da Adolescência, Ed. Artes Médicas – p. 1085 – 1091, Porto Alegre, 1995. Reabilitação de Crianças Portadoras de Necessidades Especiais Expectativas de Reabilitação: últimas 5 décadas (portadores de Síndrome de Down): 50-60: sobrevivente, total dependência INSTITUIÇÕES 70: Fala / EDUCAÇÃO ESPECIAL (Escolas Especiais) 80:Leitura, Escrita / EDUCAÇÃO ESPECIAL (Classes Especiais) 90-2000:Língua,Linguagem,Lecto/Escrita, Informática: (III o.GRAU) INTEGRAÇÃO ENSINO REGULAR