HISTÓRICO DO AMBIENTALISMO • São vários os eventos relacionados ao meio ambiente, podendo destacar os principais: 1925 – Protocolo de Genebra – Proibição do emprego na Guerra de gases asfixiantes, tóxicos ou similares e de meios bacteriológicos. 1964 – Conferência das Nações Unidas sobre comercio e desenvolvimento – UNCTAD. Foi o primeiro grande fórum de debates, tendo como tema fundamental as relações entre o comércio e industrialização, onde a questão do uso das águas marítimas fora colocado do ponto de vista econômico e não como um recurso natural a ser preservado. 1968, Paris - Conferência sobre Biosfera – Despertar de uma consciência ecológica mundial. 1971 – Praga, Tchecoslováquia – Simpósio sobre problemas relativos ao meio ambiente. O documento afirma que as medidas disciplinares podiam constituir num primeiro passo de controle ambiental. A primeira vez que se fala concretamente em termos de punições para com os poluidores. 1972 – Conferência de Estocolmo Conferência das Nações Unidas sobre o meio Ambiente Humano, foi um grande marco ambiental. Foi a primeira vez que representantes de governos se uniram para discutir a necessidade de tomar medidas efetivas para controlar a degradação ambiental. 1977 – Mar Del Plata, Argentina – I Conferência das Nações Unidas sobre a Água. Primeiro encontro para tratar os problemas da água, o consumo crescente indicava o surgimento de uma crise de água em médio prazo que só poderia ser atenuada mediante adoção de programa de gerenciamento dos recursos hídricos. 1987 – Protocolo de Montreal sobre as substâncias que esgotam a camada de Ozônio (emendas em 1990 e 1992). Gerou o relatório da Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento (Comissão Brundtland), intitulado “NOSSO FUTURO COMUM” realçou a importância DA PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE na realização do desenvolvimento sustentável. EM 1991, foi preparado o documento “Carta Empresarial para o desenvolvimento sustentável” no âmbito da Câmara de Comércio Internacional. A carta empresarial teve como objetivo auxiliar as empresas a cumprir de forma abrangente, as suas obrigações em matéria de gestão ambiental. Considera que as organizações precisam ter consciência de que deve existir UM OBJETIVO COMUM, e NÃO UM CONFLITO, entre DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO e PROTEÇÃO AMBIENTAL, tanto para o momento presente como para as gerações futuras. 1992 – Dublin, Irlanda – Conferência Internacional sobre Água e Meio Ambiente. Afirma que "a água doce é um recurso finito e vulnerável, essencial para garantir a vida, o desenvolvimento e o meio ambiente". Registra, de forma inovadora, um enfoque novo sobre a avaliação, aproveitamento e gestão dos recursos hídricos, principalmente da água doce. Afirma-se que esta otimização somente poderá se obter mediante compromisso político e a participação dos mais altos níveis dos governos em conjunto com a sociedade civil, com as comunidades envolvidas. 1992 –Rio Janeiro, Brasil - Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como ECO-92 ou Cúpula da Terra. Contou com a participação de 172 países. Teve como eixo de discussão o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável. Os documentos resultantes da Rio 92 foram a Carta da Terra (rebatizada de Declaração do Rio) e a Agenda 21, considerada como o resultado mais importante da ECO-92. Declaração do Rio Visa estabelecer “acordos internacionais que respeite os interesses de todos e protejam a integridade do sistema global de ecologia e desenvolvimento”. Agenda 21 Visa preparar o mundo para os problemas e desafios ambientais do novo século. Reflete o consenso global e o compromisso político em seu mais alto nível, objetivando o desenvolvimento e compromisso ambiental. Para a implantação bem-sucedida da Agenda 21, é necessário o engajamento e responsabilidade dos governos. A Agenda 21 é um texto chave com as estratégias que devem ser adotadas para a sustentabilidade. Constitui um plano de ação, que tem por objetivo colocar em prática programas para frear o processo de degradação ambiental e transformar em realidade os princípios da Declaração do Rio. Esses programas tratam do seguintes problemas: Atmosfera, Recursos da Terra, Agricultura sustentável, Desertificação, Florestas, Biotecnologia, Mudanças climáticas, Oceanos, Meio ambiente marinho, água potável, Resíduos sólidos, Rejeitos perigosos e outros. Leva em conta, principalmente, as especificidades e as características, de cada cidade, para planejar o que deve ser desenvolvimento sustentável. 1997 – Quioto, Protocolo de Kyoto – Entrou em vigor em 2005. Representa o primeiro passo no sentido de evitar o superaquecimento da Terra e reduzir as previsões trágicas oriundas da intensificação das mudanças climáticas. Os países signatários deverão desenvolver projetos para diminuir a taxa de emissão em 5% na média, metas que deverão ser atingidas no período de 2008-2012. Protocolo de Kyoto Visa abrandar a emissão de gases pelos países em desenvolvimento com a utilização e investimento em tecnologias limpas, florestamento e reflorestamento que geram crédito. Estes podem ser comprados pelos países industrializados. Assim, o país que polui paga aos países que não poluem. É o chamado "crédito de carbono". 2002 - Johanesburgo, ENCONTRO Rio+10, DA África TERRA, do também Sul - o denominado que teve a finalidade de avaliar as decisões tomadas na Conferência do Rio, em 1992. 12/2009 – Copenhague (Dinamarca) – A COP15, como o nome já sugere, é o décimo quinto encontro realizado pelos países signatários da Convenção Marco sobre Mudança Climática, acordo firmado durante a ECO-92, no Rio de Janeiro, que estabeleceu diretrizes para uma coordenação internacional contra o aquecimento global. Objetivos: Negociar, redigir e aprovar os termos da segunda parte do Protocolo de Kyoto. Estabelecer novas metas de redução da emissão de gases de efeito estufa a serem cumpridas a partir de 2013 ou 2014. Grande Fracasso QUAIS SÃO AS NAÇÕES MAIS POLUIDORAS DO MUNDO? Os maiores emissores de dióxido de carbono são, em ordem decrescente: China, EUA, Rússia, Índia, Japão, Alemanha, Canadá, Grã-Bretanha, Coreia do Sul Irã O Brasil ocupa a 17ª posição no ranking. 2010 - Cancun, México - COP-16. - A 16° Conferencia das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima encerrou as negociações com um conjunto de decisões que renovou as esperanças da comunidade internacional nas discussões no âmbito da ONU. A discussão incidiu sobre ações mais voltadas à erradicação da pobreza, à globalização e às questões energéticas, tais como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e o Protocolo de Kyoto, bem como às mudanças climáticas, entre outros. • A Rio +10 reconheceu a importância e a urgência da adoção de energias renováveis em todo o Planeta e considerou legítimo que os blocos regionais de países estabelecessem metas e prazos para cumpri-las. - No entanto, não conseguiu fixá-las para todos os países, o que foi uma derrota, atenuada apenas pela decisão de que o progresso na implementação de energias renováveis seja revisto periodicamente pelas agências e instituições especializadas das Nações Unidas, o que abrirá assim caminhos para futuras negociações. 2012 – Rio de Janeiro - RIO +20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Objetivo: Avaliar e renovar os compromissos com o desenvolvimento sustentável assumidos pelos líderes mundiais na Eco-92. A Rio+20 também discutirá a contribuição da economia verde para o desenvolvimento sustentável e a eliminação da pobreza. Outra tema na pauta da conferência será o debate sobre a estrutura de governança internacional na área do desenvolvimento sustentável. O modelo de consenso, que só permite decisões com a aprovação de todos os países, foi colocado em xeque na 15ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague, que terminou sem acordo por divergências entre os países ricos e em desenvolvimento sobre as ações necessárias para enfrentar o aquecimento global.