FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PARA
PRODUTOS QUÍMICOS
Produto: CLORETO DE SÓDIO (SAL REFIN. CRIST)
FISPQ nº: 1343
1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
Nome do Produto: CLORETO DE SÓIDO (SAL REFIN. CRIST)
Código do Produto: 1343
Data da FISPQ: 12/01/2006
Comercializado por: BRENNTAG QUÍMICA BRASIL LTDA
Guarulhos - SP
Joinville - SC
Esteio – RS
Rua Hum, 1.333 – Bonsucesso – Guarulhos – CEP 07250-190 – tel.: (55-11)6480-4151 – fax:
(55-11) 6412-4555
Rua Dona Francisca, 8300 - Bloco 2 - Módulos A, B, C e D - Distrito Industrial - Joinville - SC CEP 89239-270 - tel.: (55-11) 47-2105-1000.
BR 116, km 254,5 – Três Portos – CEP 93270-000 – tel.: (55-51) 473-6099 – fax: (55-51) 4736096/6189.
TELEFONE PARA EMERGÊNCIAS: 0800-7077022 (SUATRANS)
2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
SUBSTÂNCIA
•
Nome químico comum ou genérico: Cloreto de Sódio (Sal Refin. Crist.).
•
Sinônimo: Sal Reninado
•
Registro no Chemical Abstract Service (n.º CAS): 7647-14-5
•
Ingredientes que contribuam para o perigo: Não aplicável.
3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
•
Perigos mais importantes: Produto químico não perigoso, extraído de minas ou por evaporação solar da água
do mar ou por evaporação térmica a vácuo em múltiplos efeitos de salmoras.
•
Efeitos do produto:
? Inalação: Quando inalado na forma de poeira fina ou mesmo em salmora, é expelido pelos fluídos das vias
respiratórias, agindo com descongestionamento das vias respiratórias, em acesso tosse e espirros.
?
Contato com a pele: evitar contato prolongado com a pele e as mucosas, pela ação desidratante, causando
irritação em feridas expostas. Por se dissolver facilmente em água, forma soluções salinas fortes, com
grande ação osmótica, causando desidratação dos tecidos, daí seu uso na conservação através da salga
para a conservação dos alimentos, porém danoso para o contato com as feridas abertas e mucosas,
causando irritação pela forte ação desidratante, abrindo mais as feridas, causando exudação (retirada de
água pela forte ação osmótica, destruindo os tecidos por retirada causando emurchecimento). Sal em
contato em contato com a pele causa incômodo por melar e arranhar a pele (retira umidade da pele e se
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dissolve, causando incômodo e ardência em qualquer ferimento).Em feridas abertas causa
exudação,soltando a cascadas feridas em cicatrização, aumentando o tamanho das mesmas e causando
desconforto de ardência. A exposição ao sal não apresenta efeito cumulativo no organismo por ser
facilmente percebido e sentindo no corpo, pelo incômodo que causa na pele, olhos e mucosas, é retido com
água potável, de preferência.
?
Contato com os olhos: Pode causar irritação, vermelhidão e dor. Pó de sal ou salmora forte causa irritação
nos olhos e mucosas, sem causar efeito cumulativo, mesmo quando inalado, eliminação por secreção
involuntária, gerando espirros e catarro, que elimina o sal. Nos olhos e mucosa causa ardência e
desconforto;
?
Ingestão: A ingestão abusiva causa vômito, eliminando o sal ingerido, daí ser moderadamente tóxico
quando ingerido em excesso, agredindo o estômago. Moderadamente tóxico na ingestão abusiva,
causando vômito que expele o sal.
?
Carcinogênico: Não classificado.
?
Efeitos ambientais: Dissolve fácil em água.
?
Perigos específicos: Forte condutor de corrente elétrica quando úmido, quando e solução aquosa ou
quando fundido. Cuidado com os fios elétricos desencapados, pois o sal cloreto de sódio se dissolve
facilmente com a presença de água ou mesmo de umidade, formando solução salina (salmora) fortemente
condutora de eletricidade, podendo formar curtos circuitos, eletrocutar pessoas ou causar incêndios pelo
efeito da eletricidade em curto circuito, que é facilmente conduzida nas soluções salinas (sal mais água
produz solução salina e também sal com umidade).
•
Principais sintomas: A ingestão abusiva causa vômito.
•
Classificação do produto químico: Produto não classificado como perigoso para o transporte de produtos
químicos conforme Portaria 420 do Ministério dos transportes.
•
Visão geral de emergências: Pode causar irritação para pele, olhos e trato respiratório.
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
•
•
Medidas de primeiros socorros:
? Contato com a pele: Lavar a área atingida com sabão e água, durante 15 minutos. Se a irritação persistir
procure auxilio médico imediato.
?
Contato com os olhos: Lave com água corrente durante 15 minutos, levantando ocasionalmente as
pálpebras inferiores e superiores. Se a irritação persistir procure auxilio médico imediato.
?
Ingestão: Se as quantidades grandes forem ingeridas, dê a água à bebida e comece-a médico conselho.
Quais ações devem ser evitadas: Nunca faça uma pessoa inconsciente vomitar ou beber líquido. Quando o
vômito ocorrer com a pessoa inconsciente, gire sua cabeça para o lado para evitar aspiração.
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•
Descrição breve dos principais sintomas e efeitos: Moderadamente tóxico na ingestão abusiva, causando
vômito que expele o sal.
•
Notas para o médico: Tratamento sintomático.
5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
•
Meios de extinção apropriados: Produto não inflamável.
•
Meios de extinção não apropriados: Não utilizar jato de água.
•
Perigos específicos: O sal não pega fogo e também não propaga o fogo. No entanto deve-se ter o cuidado de
desligar a energia elétrica em local contendo sal e sofrendo um incêndio combatido por água, devido ao sal
dissolver facilmente na água e formar salmora que é boa condutora de eletricidade e pode agravar a situação
com curtos circuitos em terminais elétricos atingidos, causando centelhas e mesmo explosão, queimando o
isolamento de cabos elétricos com o desprendimento de fumaça tóxico e risco de choque elétrico nas pessoas
em contato com a salmora condutora de eletricidade.
O sal funde na temperatura de 801 C, passando a transmitir a corrente elétrica no estado líquido, e embora
quimicamente estável, quando na presença de vapor de água e fundido, decompõe por hidrólise em vapores
tóxicos e irritantes de ânion, cloreto e Na2O.
•
Métodos especiais: Combater o fogo nas embalagens preferencialmente com extintores de Pó químico e CO2,
Se possível, transportar as embalagens para uma área sem risco.
•
Proteção dos bombeiros: Em caso de fogo usar equipamento de proteção, sistema de respiração autônomo.
6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAM AMENTO OU VAZAMENTO
•
Precauções pessoais:
? Remoção de fontes de ignição: Evitar expor o produto a altas temperaturas, não fumar.
?
Controle de poeira: Utilizar um sistema de exaustão ou ventilação local para manter os níveis abaixo dos
limites recomendados.
?
Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Utilizar respirador contra pó, luvas de
borracha ou vinil e óculos de segurança.
•
Precauções ao meio ambiente: se possível, tentar estancar o vazamento. Utilizar EPI´s. Reduzir vapores com
um pulverizador de água. Impedir que o produto ou as águas de atendimento a emergência atinjam cursos
d’água, canaletas, bueiros ou galerias de esgotos. Comunicar as autoridades competentes locais.
•
Métodos para limpeza:
? Recuperação: Recolher todo o sal espalhado que vazou, varrendo e ensacando.
?
Neutralização: A limpeza final pode ser feita por lavagem com jatos de água abundante, para a dissolução
de todo o sal restante, diluindo para não formar salmoura de forte concentração salina, que sendo
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condutora de eletricidade pode constituir perigo de curto circuito para os fios desencapados e componentes
elétricos energizados.
?
•
Disposição: Garantir a conformidade aos requisitos locais para a disposição do material recuperado.
Verificar legislação ambiental local vigente. Recomenda-se a incineração em instalação autorizada.
Prevenção de perigos secundários: Não expor o produto ao calor excessivo, manter as embalagens bem
fechadas. Seguir as medidas de segurança.
7. M ANUSEIO E ARM AZENAMENTO
MANUSEIO
•
•
Medidas técnicas: Providenciar ventilação local exaustora onde os processos exigirem. Todos os
equipamentos do processo devem ser aterrados. Instalar diques ou cubas de contenção.
?
Prevenção da exposição do trabalhador: devem ser utilizados equipamentos de proteção individual para
evitar contato com a pele e mucosas. Abrir e manusear as embalagens com cuidado.
?
Prevenção de incêndio e explosão: evitar faíscas e não fumar. Aterrar todos os equipamentos envolvidos.
Não utilizar motores comuns ou à explosão na transferência do produto. Há risco de acúmulo estático.
?
Precauções para manuseio seguro: manipular o produto respeitando as regras gerais de segurança e
higiene industrial.
Orientações para manuseio seguro: trabalhar em local bem ventilado. Utilizar os equipamentos de proteção
individuais recomendados na seção 8.
ARMAZENAMENTO
•
Medidas técnicas apropriadas:
As instalações elétricas devem estar de acordo com as normas ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas).
•
Condições de armazenamento:
? Adequadas: Armazenar em locais limpos e bem ventilados, evitando aquecimento. Conservar em local
seco, em ambiente coberto e fechado, protegido de chuvas e sem o contato com a corrente de ar úmido ou
vento úmido. Manter afastado da umidade de paredes e pisos. Preferentemente estocar sobre estrados,
afastado do contato direto do solo e afastado das paredes,
mantendo um corredor de ar seco isolante.
Proteja contra danos físicos. Isole de materiais incompatíveis. Manter afastado de substância de higiene e
limpeza, solventes, óleos e lubrificantes, produtos químicos, para não assimilar cheiro e odores.
Recomenda-se manter a limpeza externa ou providenciar a limpeza antes da cobertura das embalagens,
para não sujar o produto (sal refinado) na cobertura das embalagens.
Recomenda-se obedecer o empilhamento de 10 sacos de altura, para evitar a compactação das camadas
inferiores da pilha, dando a impressão de empedramento quando for retirado o sal para manuseio, que
estará endurecido pela compressão do empilhamento. Muito cuidado com pilhas elevadas, pelo risco do
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deslizamento pelo escorregamento dos sacos, causando a desarrumação do empilhamento com queda dos
sacos sobre pessoas.
Cuidado também no estoque a granel em silos ou vasos de estocagem de grande dimensão, pois no sal
seco o corpo em pé pode ficar preso pelo afundamento pelas pernas (já ocorreram acidentes fatais desta
forma, pelo fato de ninguém ter percebido que alguém se debatia para não afundar no sal que era extraído
pela parte inferior do silo, formando um vórtice de descarga na pilha). Cuidado também no estoque a granel
em silos ou vasos de estocagem de grande dimensão, pois no sal seco o corpo em pé pode ficar preso pelo
afundamento pelas pernas (já ocorreram acidentes fatais desta forma, pelo fato de ninguém ter percebido
que alguém se debatia para não afundar no sal que era extraído pela parte inferior do silo, formando um
vórtice de descarga na pilha).
•
?
A evitar: Não armazenar junto com materiais incompatíveis.
?
Produtos e materiais incompatíveis: Produto quimicamente estável, mas na temperatura de fusão, 801 C, e
na presença de vapor de água é decomposto por hidrólise em vapores tóxicos e irritantes de cloretos e
o
Na2O. A 1100 C, quando no estado líquido, fundido reage explosivamente com a água. Produto não
perecível, higiênico, estéril, sem microorganismos.
Materiais seguros para embalagens:
? Recomendadas: Sacos plásticos.
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
•
Medidas de controle de engenharia: manipular o produto em local com boa ventilação natural ou mecânica,
de forma a manter a concentração de vapores inferior ao limite de tolerância. No caso de ser necessária a
ventilação mecânica, o equipamento deverá ser resistente a explosão caso a concentração de vapor estiver
acima do normal. É aconselhável ter um chuveiro de emergência e uma estação lava olhos próximo a área de
trabalho.
•
Procedimentos recomendados para monitoramento: realizar monitoramento ambiental e pessoal em
intervalos regulares.
•
Equipamento de proteção individual apropriado:
? Proteção respiratória: Respirador contra pó.
•
?
Proteção das mãos: Luvas.
?
Proteção dos olhos: Óculos de segurança.
?
Proteção da pele e do corpo: Vestimenta comum.
Medidas de higiene: Lavar roupas e sapatos após o uso. Métodos gerais de controle utilizados em Higiene
Industrial devem minimizar a exposição ao produto. Não comer beber ou fumar ao manusear produtos
químicos. Lavar as mãos antes das refeições e ao final da jornada de trabalho tomar banho.
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9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
•
Estado físico: Sólido
•
Aspecto: Cristalino, com granulometria sem o aspecto de pó.
•
Cor: Branco, cristais individualmente incolores, de brilho vítreo, no formato de pequeníssimos cubos.
•
Sabor: Salgado
•
Odor: Inodoro
•
pH (solução aquosa 10%): 8,0- 9,9
•
Temperaturas específicas ou faixas de temperaturas nas quais ocorrem mudanças de estado físico:
?
Ponto de ebulição: 1413°C.
?
Ponto de fusão: 801°C.
•
Densidade: do sal MOC Refinado Extra de 1,2 (1,2 kg ocupam o volume de 1 litro).
•
Solubilidade: Caráter iônico e facilmente dissolvido em água (cerca de 35%) independendo da temperatura (350
gramas para 1 litro de água).
•
Peso Molecular: 58,448 (NaCl)
•
Dureza 2 a 2,5 na escala de Mohs.
•
Obs: produto não perecível, de uso tradicional como anti-séptico na conservação de alimentos pela salga,
exercendo controle no crescimento de pragas, microorganismos e algas, pela ação fungicida, germicida e
bactericida, devido a desidratação por osmose nas células dos organismos, tendo iniciado seu uso pela salga
da carne, atuando contra a proliferação de microorganismos proteolíticos na civilização como tempero para
realçar o sabor dos alimentos.
Aquecido até a decomposição, libera vapor tóxicos de ânion, cloreto e Na2O. No estado sólido granulado seco
não é condutor da eletricidade, devido aos íons estarem firmamente fixados na sólida estrutura cristalina
estável.
Condutor de corrente elétrica quando no estado líquido (fundido) e quando dissolvido em água, com
indensidade proporcional a concentração salina da solução.
As concentrações das soluções aquosas são expressas em graus Baumé, como uma função direta da
densidade:
Formula para converter a densidade de uma solução salina expressa em gramas por mililitro para graus
Baumé, que considera 0 Bé a água pura e 14,6 Bé para salmora com 15% em peso de sal dissolvido, ambos os
casos na temperatura de 12,5 Celsius: Bé = 145 – (145 / densidade em g/mililitro) Na salmora saturada com
26,4% de sal a leitura em Bé é de 24,6 Bé, havendo certo acompanhamento de valor em graus Baumé com o
de porcentagem de sal dissolvido em peso.
10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
•
Condições específicas:
? Instabilidade: Estável nas condições normais de uso e armazenagem.
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?
Reações perigosas: Produto quimicamente estável, mas na temperatura de fusão 801C, e na presença de
vapor de água é decomposto por vapor de água, por vapores tóxicos e irritantes de cloreto e Na2O. A
1100C, quando no estado líquido, fundido reage explosivamente com a água. Produto não perecível,
higiênico, estéril, sem microorganismos.
•
?
Condições a evitar: Calor, chamas, fontes de ignição, poeira e materiais incompatíveis.
•
Materiais ou substâncias incompatíveis: vide reações perigosas.
•
Produtos perigosos da decomposição: vapores tóxicos e irritantes de cloreto de Na2O.
11. INFORM AÇÕES TOXICOLÓGICAS
•
Informações de acordo com as diferentes vias de exposição: Moderadamente tóxicos nas rotas
intravenosas, subcutâneas e na ingestão abusiva. A ingestão sistêmica abusiva provoca hipertensão.
Interronpe a gravidez quando ingetado direto na rota intraplacental. Irritante a pele, mucosa, estômago e olhos,
não possuindo efeito cumulativo,sendo expelido pela dissolução de líquido de secreção das mucosas
(bucal,nasais) e pela lágrima quando atinge os olhos, ou por vômito quando ingerido em excesso.
12. INFORM AÇÕES ECOLÓGICAS
•
Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto: Dissolve fácil em água. E recolhido qualquer
vazamento sólido granulado ou salmora, o resíduo final deve ser lavado com água para ser diluído abaixo de
qualquer concentração de risco, sendo reabsorvido de forma favorável pela biótica do solo.
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRAT AMENTO E DISPOSIÇÃO
•
Métodos de tratamento e disposição:
? Produto: não descartar diretamente em sistemas de esgoto, cursos d’água ou com o lixo recolhido pela
rede pública. Consultar o órgão ambiental local para verificar as regulamentações de descarte que devem
ser seguidas. O reaproveitamento de qualquer vazamento deve ser para a fabricação de salmora, onde
separa por decantação e filtragem qualquer sujidade em suspensão, podendo ser aproveitada a salmora
depois de aquecida até o inicio da fervura, sem, contudo continuar a fervura para não ocorrer a cristalização
de sal.
?
Restos de produtos: o arraste com água deve levar em conta o tratamento posterior da água contaminada.
O material absorvente contaminado, após devidamente entamborado, deve ser encaminhado para
instalações autorizadas a fazer recolhimento de resíduos, incinerador, fornos de co-processamento ou
aterros industriais, com o conhecimento e permissão do órgão ambiental local.
?
Embalagem usada: deixar o conteúdo escorrer completamente. Não descartar diretamente em sistemas de
esgoto, cursos d’água ou com o lixo recolhido pela rede pública. Consultar o órgão ambiental local para
verificar as regulamentações de descarte que devem ser seguidas. É recomendável que seja eliminada em
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instalações autorizadas para recolhimento de embalagens, incinerador, fornos de co-processamento ou
aterros industriais.
RECOMENDAMOS NÃO REUTILIZAR AS EMBALAGENS VAZIAS.
14. INFORM AÇÕES SOBRE TRANSPORTE
•
Regulamentações nacionais e internacionais:
? Terrestres: Produto não classificado como perigoso para transporte conforme portaria 420 do MINISTÉRIO
DOS TRANSPORTES.
•
Regulamentações adicionais: Em caso de emergência, isolar a área de risco e impedir a entrada de pessoas.
Usar equipamento de respiração autônoma e roupas de proteção. Avisar as autorizadas que possam prestar
assistência.
15. REGULAMENTAÇÕES
•
Brasil – Não considerado Insalubre segundo NR 15 – ANEXO N.º11 da Portaria ministerial 3.214 de 08 de junho
de 1978.
16. OUTRAS INFORM AÇÕES
•
Referências bibliográficas:
? FISPQ da empresa: Companhia Salinas Perynas – Rev. 0 de 13/02/2002
•
OBSERVAÇÕES:
Para não haver equivoco, pois existem casos de confusão pela interpretação errônea do aditivo estável
ferrocianeto usado em pequeníssima concentração no sal, com os compostos químicos identificados por
cianuretos.
Depreende-se que deve ser mantido o ambiente permanentemente seco para manuseio e armazenamento do
sal refinado, podendo ser utilizado embalagens de filme plástico flexível de resina de Polietileno de baixa
Densidade e Polietileno Linear, sacos de papel com revestimento interno de filme plástico flexível, todos com o
conceito de produto atóxico e com medidas de reaproveitamento de embalagem descartada para a reciclagem.
Negligenciar o vazamento de sal sobre estruturas metálicas, quando não limpas de imediato, causam o ataque
por ferrugem, devido a salmora formada com a umidade do ambiente, que é absorvida pelo sal, e formando
soluções salina fortemente ionizada, conduz a eletricidade e favorece a reações químicas de exudação
redução, corroendo o ferro (oxidação do material para seus óxidos), danificando os equipamentos.
Vasos receptores em concreto e silos de madeira de lei foram muito usados até recentemente para conter o sal
usado nos processos em que é utilizado, mas recomenda-se conservar o sal nas embalagens de despacho, só
retirando no ato de uso.
Equipamento de aço inoxidável AISI 316 L (aço liga com baixo teor de carbono, Low Carbon), são o ideal para
agüentar a abrasão dos grãos de sal refinado em movimento nos equipamentos transportadores, misturadores,
etc.
Quando dissolvido pode ser usado equipamentos de fibra de vidro reforçado com resina poliéster (FRP = Fiber
Reinforced Resin), PVC, Polipropileno, etc.
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•
•
Sal Refinado Extra – Cloreto de Sódio (NaCl) – especial para indústrias CAS número 7647-14-5 (CAS =
Chemical Abstract Service)
Sólido branco granulado fino, não pulverulento, sabor salgado característico.
Cristais duros (2 a 2,5 Mohs), incolores de brilho vítreo.
Densidade 1,2 (1,2 kg / litro) e dissolve fácil em água (cerca de 350g por litro), pH de 8 a 9,9 em solução
aquosa a 10%.
Funde a 801 e entra em ebulição a 1413 Celsius.
Fonte condutora de corrente elétrica quando úmido, quando em solução aquosa ou quando fundido.
Usado universalmente no tempero e realce dos alimentos, além da tradição como conservante de alimentos
pela “salga”, ação anti-séptica exercendo controle no crescimento de pragas, microorganismos e algas, pela
ação fungicida, germicida e bactericida, devido a desidratação por forte pressão osmótica.
Obtido pela evaporação térmica a vácuo em múltiplo efeito, de salmoras saturadas pela dissolução de sal
grosso de salinas por evaporação solar da água do mar, das centenárias salinas banhadas pela Lagoa de
Araruama, na região dos Lagos Fluminenses, Estado do Rio de Janeiro. Processo não poluente, sem
tratamento químico, baseado na clarificação pela decantação natural em amplos tanques a céu aberto, ação
purificadora pela pressão osmótica crescente com o aumento da graduação salina da salmora em evaporação
por efeito da energia radiante do sol e predominância de fortes ventos na salina, e seletividade da
recristalização, que ocorre na evaporação térmica a vácuo em múltiplos efeitos, com o gás natural da
plataforma continental em gasoduto como único combustível térmico, em cogeração térmica e elétrica. Retirada
dos cristais em campos centrífugos e secagem com ar aquecido acima de 230C em secador de arraste
pneumático.
Pode conter os seguintes aditivos identificados com carimbo na embalagem:
§ C/Iodo, Ingrediente para atender o consumidor humano do programa do Ministério da Saúde de Prevenção
de Potássio KlO3 (INS 917) * {Lei 9005 de 16/03/1995 e Portaria número 218 do M.S. de 24/03/1999, fixado
os limites de 40 a 100 ppm de iodo, equivalentes a faixas de 67,5 a 168 ppm (mg / kg) de KIO3}.
§ C/AU VI, Aditivo antiaglomerante, o ferrocianeto de sódio N4[Fé (CN)6].10H2O (INS 535)*, agindo para
prevenir o empedramento, dosado proporcionalmente ao iodato de potássio, não ultrapassado 8 ppm (5
ppm na forma anidra ), de acordo com a resolução do Conselho Nacional de Saúde número 4 de
24/11/1988, Publicado no D.O.U. de 19/11/1988.
(INS = Sistema Internacional de Identificação de Aditivos).
Composição
Sal Refinado Extra, produzido de
salmoras marinhas por evaporação
solar, recristalizadas por evaporação
térmica a vácuo em múltiplos
efeitos, para sal de mesa e cozinha.
%
99,9903.
Prazo de validade
Não perecível, seria indeterminado,
mas para homogeneidade ao iodo,
adotado Validade de 2 anos.
Ingredientes: Iodato de potássio –
KIO3 (INS 917)
Antiaglutinante ferrocianeto de sódio
AU VI (INS 535)
0,0090.
Válido 3 anos
•
0,0007
Não Perecível.
Observação Nutricional
O sal aprimora o paladar dos alimentos, conferindo maior paladar na mesa. A apetência por sal é uma herança
dos nossos ancestrais, os primeiros seres vivos que se desenvolveram em um ambiente marinho, hajam visto a
constatação do sal na lágrima, suor, urina, fezes e plasma sanguíneo, sendo que uma solução de 9 gramas de
sal de água potável, denominada isotônica, pode ser usada como soro caseiro para combate a desidratação e
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também para a lavagem dos olhos quando necessário, preferentemente com água gelada (guardar em
geladeira para manter-se a cerca de 8 Celsius).
Constatado que grande maioria da população atual consome mais sal que necessário, elevando a taxa de
ingestão de sódio no organismo, daí uma das maiores recomendações da Saúde Mundial, no que concerne ao
mal da hipertensão, é para a redução da ingestão de sal, devido ao sódio, surgindo os sais LIGHT, com
reduzido teor de sódio, pelos mais importantes produtores mundiais de sal de mesa.
Com base na estatística de consumo diário de 10 g de sal por adulto, o sal comum fornece 3900 mg de
potássio, enquanto a substituição da mesma ingestão diária de 10 g em Sal Light, 50% menos sódio, fornece
cerca de 1900 mg de potássio, praticamente a medida certa de ingestão diária recomendada pelo FDA, órgão
responsável pelo controle de alimentos e remédios nos EUA, que recomenda uma ingestão diária entre 700 a
2700 mg de sódio e de 3500 mg de potássio, para o indivíduo normal manter o sódio e potássio necessário à
vida saudável.
•
Informações sobre a teoria do empedramento do sal:
O sal tende a adsorver o vapor de água da umidade ambienta, quando a umidade relativa ultrapassa a 75%,
devido a tensão de vapor ultrapassar a pressão de vapor, isto é: A água no estado vapor que fazia parte da
umidade condensa na superfície intergranular dos cristais. Superfície que é maior quanto mais reduzido for o
tamanho dos grãos de sal.
A umidade condensa na superfície dos grãos de sal é água que vai dissolvendo do sal da superfície dos cristais
até atingir a saturação, formando uma salmora saturada envolvendo os grânulos de sal.
Quando o ambiente vai se tornando seco, com valores de umidade relativa abaixo de 75%, a pressão de vapor
ultrapassa a tensão de vapor da salmora intergranular, dando início a evaporação da água da salmora
saturada. Nos pontos de contato entre os cristais a evaporação da água produz a cristalização do sal que
estava na salmora, ligando um grão aos adjacentes, formando pontes cristalinas que é o empedramento, difícil
de ser rompido pela enorme resistência.
4O ânion ferrocianeto [Fe (CN)6] dos sais de sódio, potássio ou cálcio tem a propriedade de interferir na
orientação das pontes cristalinas, dando uma orientação paralela mais frágil e menos resistente que a
cristalização normal reticulada, de forma que o empedramento quando formado pode ser facilmente rompido
pela fragilidade das pontes cristalinas não reticuladas formadas segundo uma orientação paralela.
O agente efetivo CONTRA O EMPEDRAMENTO é o ânion complexo metálico hexaciano ferrato II de fórmula
4[Fe (CN)6] (Peso molecular) = [55,847 + 6 * 14,006)] =211,9538.
Dados para uso seguro - Safety data for sodium ferrocyanide NA4 [Fe (CN)6].
Consulta na internet Yahoo:
http://physchem.ox.ac.uk/MSDS/SO/sodium_ferrocyanide.html
CAS (Chemical Abstracts Service Registry Number) número 13601-19-9.
EINECS: 237-081-9
Synonyms (Sinônimos): Tretasodium hexacynoferrate,yellow prussiate of soda.
Stabilit (Estabilidade): Stable (estável). Incompatible with strong oxidizing agents.
-1
Toxicology (Toxidez): FAO/Who acceptable daily intake 0 – 0.025 mg kg (Ingestão diária aceitável de até
0,025 mg de indivíduo (expresso como Na4 [Fe (CN)6])).
Um indivíduo com 80 kg teria até o limite de ingestão de:
4>139 g/dia do sal contendo 14,342 mg Na4 [Fe (CN)6 ] por kg = 10 mg [Fe (CN)6 ] / kg ou:
4>399 g/dia de sal com o teor de 5,017 mg de Na4 [Fe (CN)6 ] por kg = 3,498 mg [Fe (CN)6 ] /Kg
Onde se sabe que a média diária de ingestão de sal é de 10 g por indivíduo adulto.
Personal Protection (Proteção Individual) : Minimize contact (Restringir o contato)
Data da revisão: 12/01/2006
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FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PARA
PRODUTOS QUÍMICOS
Produto: CLORETO DE SÓDIO (SAL REFIN. CRIST)
FISPQ nº: 1343
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Estes dados são indicados de boa fé como valores típicos e não como especificação do produto. Não se dá
nenhuma garantia, quer explícita quer implícita. Os procedimentos de manuseio recomendados devem ser
aplicados de maneira geral. Contudo, o utilizador deve rever estas recomendações no contexto específico do
uso que deseja fazer do produto. A Brenntag Química Brasil Ltda. mantém um Departamento Técnico destinado
a orientar os usuários na correta aplicação dos seus produtos de linha.
Número
0
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12/01/2006
Emissão Inicial
Data da revisão: 12/01/2006
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FISPQ Cloreto de Sódio _Sal Refin Crist_ - Cód 1343