Mateus 5.13-16
João Leonel
Introdução
Enquanto as Bem-aventuranças apresentam um sujeito
indeterminado, em Mt 5.13-16 ele é definido: “vós” (v. 13, 14).
Vós – discípulos e multidão (5.1-2; 7.28-29).
Estrutura
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Dois ditos em estilo de “sabedoria” – a partir da experiência;
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Vivência do “sal” e da “luz”;
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Primeiro dito: afirmação – advertência – consequência. Negativo.
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Segundo dito: afirmação – validade – consequência. Positivo.

A conclusão – v. 16 – serve como introdução a 5.17-48.
Sal da terra – causa estranhamento.

“Sal” como tempero e
conservante (Jó 6.6), e como
componente da aliança
(Nm 18.19).

“Terra” como sinônimo de
Humanidade (conforme o paralelo
Com o v. 14 – “mundo”).
Sal insípido? – sob o tempo e na humidade, pode perder o sabor.
Não é possível restaurá-lo!
Serve para ser pisado pelos homens – o sal que deveria ser útil
aos seres humanos, passa a ser desprezado por eles.
Luz do mundo – proveniente de Deus (Gn 1.3).
 Duas afirmações incontestáveis: v. 14b e 15.
Conclusão - v. 16. Aplicação
aos ouvintes.
“boas obras” – desenvolvido
nos v. 17-48.
Objetivo: “glorifiquem a vosso pai que está nos céus”.
Sal, luz e os cristãos
Cristãos, igreja e missão.

Os bem-aventurados são
aqueles capazes de serem
sal e luz.

Sal e luz dão o sentido para
a vida cristã e da igreja. Missão.
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Deixar de focar a humanidade torna o cristão e a igreja
insípidos.

Nesse caso, aquilo que seria bênção torna-se motivo de
desprezo.
Por outro lado, o aspecto positivo é enfatizado.
- Assim como não é possível esconder uma cidade construída
sobre um monte...
- Assim como é ridículo acender uma lampião e colocá-lo sob um
balde...
- Do mesmo modo, é impossível que a luz do cristão não brilhe
diante dos homens!
Que luz é essa? As ações descritas em 5.17-48.
Uma advertência – confundimos a luz para fora com a abajur de
dentro de casa. Este último está em 6.1-18. Esmolas, oração e
jejum não são a luz que deve ser vista.
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11/09/2011 - João Leoneel - Sal, Luz discipulado e missão