BARREIRAS SANITÁRIAS NO COMÉRCIO INTERNACIONAL DE CARNES DE AVES Elci Lotar Dickel Med. Vet Msc. [email protected] GOVERNO FEDERAL III S IMP ÓS IO B R AS IL S UL DE AVICUL T UR A SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL B AR R E IR AS S ANIT ÁR IAS NO COMÉ R CIO INT E R NACIONAL DE CAR NE S DE AVE S MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Med. Vet Ms c. E lci Lotar Dickel E -mail: elcidickel@ upf.tche.br SECR ET ARIA DE DEFESA AG ROPEC UÁRIA DEPART AMENT O DE INSPEÇÃO DE PROD UT O S O RIG EM ANIMAL MINIST ÉRIO DA AGRICULT URA, PECUÁRIA E ABAST ECIMENT O P ANOR AMA NACIONAL DAS E XP OR T AÇÕE S DE CAR NE DE F R ANGO SECRET ARIA DEFESA AGROPECUÁRIA SDA DEPART AMENT O INSPEÇÃO PRODUT OS ORIGEM ANIMAL (DIPOA) DIVISÃO DE PROGRAMAÇÃO CONT ROLE E AVALIAÇÃO (DPA) DIVISÃO DE NORMAS T ÉCNICAS (DNT ) DIVISÃO DE CONT ROLE DO COMÉRCIO INT ERNACIONAL (DCI) DIVISÃO DE OPERAÇÕES INDUST RIAIS (DOI) SERVIÇO DE EST AT ÍST ICA E INFORME (SEI) SERVIÇO DE NORMAS DE PRODUT OS (SNP) SERVIÇO DE ACORDOS INT ERNACIONAIS (SAI) SERVIÇO DE INSPEÇÃO CARNES E DERIVADOS (SECAR) SERVIÇO DE CADAST RO (SC) SERVIÇO DE NORMAS DE EQUIPAMENT OS (SNE) SERVIÇO DE CONT ROLE RESÍDUOS BIOLÓGICOS (SCRB) SERVIÇO DE INSPEÇÃO LEIT E E DERIVADOS (SELEI) SERVIÇO DE NORMAS DE INST ALAÇÕES (SNI) SERVIÇO DE HABILIT AÇÃO DE EST ABELECIMENT OS (SHE) SERVIÇO DE INSPEÇÃO PESCADO E DERIVADOS (SEPES) E XP OR T AÇÕE S B R AS IL E IR AS DE F R ANGOS INT E IR OS VOL UME - T ONS E XP OR T AÇÕE S B R AS IL E IR AS DE F R ANGOS DIS T R IB UIÇÃO ,17(,52 ,17(,52 &257(6 &257(6 -$16(7 • Fonte: Associação Brasileira de Exportadores de Frangos(ABEF) )RQWH $%() 1 EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRANGOS INTEIROS PREÇO-MÉDIO EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRANGOS INTEIROS VALOR – US$ MIL -$16(7 -$16(7 Fonte: ABEF Fonte: ABEF E XP OR T AÇÕE S B R AS IL E IR AS DE F R ANGOS INT E IR OS P R INCIP AIS COMP R ADOR E S EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CORTES DE FRANGOS VOLUME - TONS 287526 È)5,&$ $6,$ (8523$ È)5,&$ 287526 $6,$ (8523$ 0(5&268/ 0(5&268/ 25,(17( 25,(17( 0e',2 -$16(7 0e',2 Fonte: ABEF Fonte: ABEF EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CORTES DE FRANGOS VALOR – US$ MIL EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CORTES DE FRANGOS PREÇO MÉDIO -$16(7 Fonte: ABEF -$16(7 Fonte: ABEF EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CORTES DE FRANGOS PRINCIPAIS COMPRADORES CLASSIFICAÇÃO DOS PAÍSES IMPORTADORES $6,$ $6,$ (8523$ ❂ (8523$ ❂ È)5,&$ 25,(17 0e',2 Lista Especial ❂ 0(5&268/ 287526 Mercado Comum Europeu 0(5&268/ 287526 È)5,&$ 25,(17 0e',2 Fonte: ABEF 2 Lista Geral. BARREIRAS SANITÁRIAS • Doenças da Lista A » Enfermidade de Newcastle; » Influenza Aviária Altamente Patógena ❂ • Doenças da Lista B »Bursite Infecciosa (Doença de Gumboro) »Enfermidade de Marek; »Micoplasmose Aviária; »Clamidioses Aviárias; »Pulorose/Tifo Aviária; »Bronquite Infecciosa Aviária; »Laringotraqueíte Infecciosa Aviária; »Tuberculose Aviária; »Cólera Aviária. ❂ ATENDER AO CÓDIGO ZOOSANITÁRIO INTERNACIONAL; ❂ CONSIDERAÇÕES SOBRE AS PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DOS PAÍSES IMPORTADORES DE CARNE DE FRANGO ATENDER AO PROGRAMA DE ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS E FÍSICO-QUÍMICAS PARA CARNE DE AVES E ÁGUA DE ABASTECIMENTO: Resíduos Biológicos: – Atender ao Plano Nacional de Controle de Resíduos Biológicos em Produtos de Origem Animal; » Organoclorados; » Antibióticos; » Metais Pesados; » Promotores de Crescimento; » Tireostáticos; » Sulfonamidas; » Outras drogas (Ex. Nitrofurazona, furazolidona, Nicarbazina); » Portaria Ministerial 448/98 proibiu o uso de cloranfenicol, furazolidona e nitrofurazona para animais produtores de alimentos. ATENDER À LEGISLAÇÃO REFERENTE À GUIA DE TRÂNSITO ANIMAL E RESPECTIVA DECLARAÇÃO ADICIONAL. – Contagem total de microorganismos aeróbios estritos e facultativos viáveis; – NMP de Coliformes; – NMP de Coliformes Fecais; – Contagem de Staphylococcus aureus; – Pesquisa de Salmonella sp; – Aspecto; – Cloro Residual Livre; – Coloração; – Matéria Orgânica (O²); – Odor e pH. GUIA DE TRÂNSITO ANIMAL (GTA) BARREIRAS NUTRICIONAIS ❂ 3 Exigências de determinados países em relação a não utilização de produtos de origem animal na composição da alimentação das aves. BARREIRAS TECNOLÓGICAS ❂ ❂ ❂ ❂ CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA Plantas Frigoríficas (instalações e equipamentos); Fluxograma operacional de abate; Atender ao Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitária de Carne de Aves (Port. Min. 210/98); Atender às técnicas de Inspeção Ante e Post-mortem para o abate de aves. ❂ BEM-ESTAR ANIMAL NAS EXPLORAÇÕES: Atender à Certificação conforme acordos Sanitários firmados entre cada país importador e o Brasil. Diretiva 91/628 CE - Proteção dos animais durante o transporte • • • • Condições sanitárias das instalações; Manutenção e higiene dos equipamentos; Densidade animal; Proteção contra intempéries, iluminação, ventilação; • Alimentação adequada; • Acesso a água. • Animais doentes/lesionados no transporte devem ser tratados/ abatidos com urgência; • Registros dos animais transportados (origem/ destino/ proprietário/ horário de partida); • GTA; • Treinamento do transportador; Resolução 411/98 CEE - Proteção dos animais para transporte por mais de oito horas Diretiva 91/628 CE - Proteção dos animais durante o transporte • Os contentores devem: • Estar limpos e desinfetados; • Ser seguros, ventilados e protegidos contra • Para transportar animais por mais de oito • • • • • • intempéries; • Ter meios para alimentar e dar de beber aos animais; • Ter a capacidade de carga respeitada; • Transportar animais de espécies compatíveis. Abate humanitário - Definições: horas: Uso de camas; Alimentação/ abastecimento de água; Proteção contra intempéries; Ventilação (5-30° C +-5° C); Densidade animal; Divisórias Abate humanitário - Definições: • Atordoamento/ Insensibilização: Processo que provoque um estado de inconsciência , o qual é mantido até o momento da sangria; • Procedimentos de Abate Humanitário (IN 03 de 17/05/00): Conjunto de diretrizes técnicas e científicas que garantam o bem-estar dos animais desde a recepção até a operação de sangria; • Occisão: Qualquer processo que cause a morte do animal; • Abate: Morte de um animal por sangria. 4 Diretiva 93/119 CE – Proteção dos animais no abate e/ou occisão Diretiva 93/119 CE – Proteção dos animais no abate e/ou occisão • Objetivo: Encaminhamento e estabulação dos animais no matadouro: Descarregamento rápido; O matadouro deve possuir proteção física contra condições climáticas desfavoráveis; Inspeção ante-mortem; Transporte adequado dos animais incapacitados de locomoção. Poupar os animais de qualquer excitação, dor ou sofrimento evitável durante o transporte, encaminhamento, imobilização, atordoamento, abate e/ou occisão. • • Diretiva 93/119 CE – Proteção dos animais no abate e/ou occisão Diretiva 93/119 CE – Proteção dos animais no abate e/ou occisão • Equipamentos adequados para a • • • • descarga; • Evitar amedrontar, excitar e maltratar os • • • • • animais; Permite-se o uso de choque para condução de animais desde que aplicado nos membros posteriores. Diretiva 93/119 CE – Proteção dos animais no abate e/ou occisão • Requisitos para os locais de estabulação: Pisos não escorregadios; Ventilação que garanta temperatura e umidade adequadas; Iluminação natural e artificial; Cobertura; Dieta hídrica; Prover alimentação para os animais estabulados por mais de 12 horas. Diretiva 93/119 CE – Proteção dos animais no abate e/ou occisão 5. Abate dos animais: • Efetuada imediatamente após a insensibilização; 4. Métodos de atordoamento: • Incisão das carótidas ou vasos de onde derivam; • Eletronarcose; • Exposição ao CO2 • Para o abate automático (aves), deve • existir um auxílio humano que garanta a sangria em caso de falha da máquina. Permite-se o abate sem o atordoamento conforme preceitos religiosos. REQUISITOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR PARA EXPORTAÇÃO EXIGÊNCIAS DE ALGUNS PAÍSES IMPORTADORES OMC/ OIE/ Codex Alimentarius MERCADO EUROPEU - GMP ,HACCP e seus indicadores MERCADO AMERICANO – GMP , PPHO(SSOP) , HACCP e seu indicadores de desempenho MERCADO ISRAELENSE, PAÍSES ORIENTAIS, MERCOSUL ... 5 B OL ÍVIA ROMÊNIA Brasil está livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade As aves provém de exploração avícola livres de Doença de Newcastle Diretiva 91/494/CE ÁFRICA DO SUL Salmonella enteritidis Limites microbiológicos para CMS A carne não foi submetida a radiação ionizante Os níveis de Césio 137 e 134 não excedem bq/KG REPÚBLICA ESLOVÁQUIA Diretiva 71/118 (ante e post mortem) Artigo 2º da Decisão 96/712/CE ARÁBIA SAUDITA CINGAPURA Não tratado com preservativos químicos HONG KONG Brasil livre de Influenza Aviária de alta patogenicidade e do vírus HSN!. IRÃ Sem produtos químicos Proveniente de granjas sob controle oficial de Micoplasma Aviária, Doença de Marek, Bronquite Infecciosa, Newcastle JAPÃO Sem Nicarbazina na ração Aves não alimentadas com rações fabricadas com proteínas,gorduras ou resíduos animais Aves sem hormônios estimulantes do crescimento ARGENTINA As aves procedem de área de 10 Km livre de Hepatite por Corpúsculo de Inclusão, Bronquite Infecciosa, Laringotraqueíte,Gumboro, Síndrome da Cabeça Inchada e Salmonelose Sem hormônio não aprovado pelo CODEX PAÍSES ÁRABES ATUAÇÃO DO MAPA FRENTE ÀS NOVAS EXIGÊNCIAS DO MERCADO INTERNACIONAL Não foram alimentadas com rações ou alimentos elaborados com proteínas, gorduras ou resíduos de origem animal CUBA Programa Nacional de Controle de Resíduos Biológicos DIPOA - PAPEL DO GOVERNO MISSÃO DO DIPOA z GARANTIR, QUE O PRODUTO ALIMENTÍCIO DE ORIGEM ANIMAL (e seus derivados), CARNE, OVOS, LEITE, MEL E PESCADO, SEJA: z SEGURANÇA ALIMENTAR INOCUIDADE z FRAUDE ECONÔMICA CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA OFICIAL z GARANTIAS DE 48$/,'$'( z SADIO, SEGURO E CONFIÁVEL, PARA O CONSUMIDOR z SISTEMAS E FERRAMENTAS 6 ATUAIS DEFINIÇÕES DOS PAPÉIS PÚBLICO E PRIVADO NA SEGURANÇA ALIMENTAR ATUAIS DEFINIÇÕES DOS PAPÉIS PÚBLICO E PRIVADO NA SEGURANÇA ALIMENTAR SIF / DIPOA / MAPA SIF / DIPOA / MAPA PARADIGM AS O SIF/ DIPOA cumpre sua MISSÃO de forma EFICIENTE e EFETIVA ? É NECESSÁRIO a reestruturação da Inspeção Industrial e Sanitária Alimentos de Origem Animal? • Segurança Alimentar - Inocuidade • Fraude Econômica Existe COMPROMISSO da empresa com a QUALIDADE? GARANTIA DE QUALIDADE ATUAIS DEFINIÇÕES DOS PAPÉIS PÚBLICO E PRIVADO NA SEGURANÇA ALIMENTAR QUALIDADE SIF / DIPOA / MAPA NOVO ENFOQUE: PAPEL DO GOVERNO: GARANTIR A CONFORMIDADE E EXERCER CONTROLE QUALIDADE PAPEL DA INDÚSTRIA: COMPROMISSO COM A QUALIDADE DO PRODUTO ABORDAGEM CIENTÍFICA PAPEL DO CONSUMIDOR: EXIGIR E ENTENDER QUALIDADE TODOS EM UMA EQUIPE ATUAIS DEFINIÇÕES DOS PAPÉIS PÚBLICO E PRIVADO NA SEGURANÇA ALIMENTAR ATUAIS DEFINIÇÕES DOS PAPÉIS PÚBLICO E PRIVADO NA SEGURANÇA ALIMENTAR SIF / DIPOA / MAPA SIF/DIPOA/MAPA CODEX z CONSENSO INTERNACIONAL z • MODELO DE INSPEÇÃO INDUSTRIAL BASEADO NOS PRINCÍPIOS DO HACCP. • INDUSTRIA PRODUTORA DEVE ASSUMIR A RESPONSABILIDADE PELA QUALIDADE. • GOVERNO DEVE EXERCER O CONTROLE z NECESSIDADE DO GOVERNO APLICAR O SISTEMA HACCP (APPCC) Fim do GATT e Adesão a OMC/Barreiras Técnicas CODEX / Referencial / Adesão de 152 países Facilitar o comércio e referência de P.I.Q dos produtos NECESSIDADE de competir no mercado internacional, ao Governo a adesão ao método preventivo, aplicando os princípios do HACCP (APPCC). AUDITORIAS • Verificação do cumprimento do plano HACCP e SSOP; ATUAÇÃO DO SIF FRENTE AS NOVAS EXIGÊNCIAS SANITÁRIAS INTERNACIONAIS • As conformidades determinarão a frequência • • • • 7 das auditorias; Tipos de estabelecimentos: A, B, C, D; SIF´s: Verificação regulatória; SIPA´s: Supervisão regulatória; DIPOA: Auditorias regulatórias; EQUIPE TÉCNICA DO MAPA Treinamento dos Técnicos Contratação de Novos Técnicos Credenciamento de Laboratórios Normatização e Padronização dos Critérios e Procedimentos da Inspeção ante e post -mortem 8