SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Uso de Recursos Hídricos em Obras Rodoviárias Gestão Compartilhada INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS Cleide Izabel Pedrosa de Melo POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS Nossa profissão, sua vida. Código das Águas (1934) Decreto 24.643 • Legislação modelo ↓ Constituição Federal de 1988 • corpos de água são de domínio público; • domínio da união e dos estados (águas subterrâneas); • não existem águas particulares ou municipais. Art.20 (Bens da União) Art.26 (Bens dos Estados) Art.21, XIX (SINGREH) Lei Federal no 9.433/97 Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos Principais Fundamentos A água é um bem de domínio público e um recurso natural limitado, dotado de valor econômico econômico;; O uso prioritário dos recursos hídricos é para o consumo humano e dessedentação de animais animais;; Princípio do uso múltiplo das águas águas;; A bacia hidrográfica é a unidade territorial de gestão gestão;; Gestão descentralizada e participativa dos recursos hídricos hídricos.. Legislação Estadual Básica Lei Estadual nº 13 13..199 199//99 99;; Decreto Estadual nº 41.578/01; Decreto Estadual 44.844/08; Lei Estadual nº 13.771/00; Deliberações Normativas do CERH; Portarias Administrativas do IGAM. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos SUPRAM’s COPAM CERH-MG 2006-2008 2005-2007 Comitês de Bacias Agências de Bacias Unidades de Planejamento e Gestão de RH – UPGRH - DN 06/02 Instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos Planos de Recursos Hídricos; Enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos; Outorga de direito de uso dos recursos hídricos; Cobrança pelo uso dos recursos hídricos; Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos. OS PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS Os planos diretores de recursos hídricos de bacias hidrográficas devem contemplar diretrizes e critérios para o gerenciamento, assim como fundamentar e orientar a implementação de programas e projetos na bacia para o atendimento de metas previstas Resolução CNRH no 17, de 29 de Maio de 2001 ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D’ÁGUA O enquadramento dos corpos d’água em classes segundo seus usos preponderantes visa assegurar qualidade de água compatível com os usos mais exigentes e diminuir os custos de combate à poluição da água mediante ações preventivas permanentes. Resolução CONAMA no 357/2005 – Integração da Gestão Ambiental com a Gestão de Recursos Hídricos Resolução CNRH no 91, de 05 de Novembro de 2008 Deliberação Normativa conjunta COPAM/CERH 01/2008 COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS A cobrança pelo uso de recursos hídricos pretende dar ao usuário uma indicação do real valor da água. A cobrança deve incentivar a racionalização do uso da água e propiciar investimentos na bacia, já que o recurso arrecadado deve ser aplicado prioritariamente na bacia em que foi gerado. Regulamentada em MG Decreto 44.046/2005 Bacias com cobrança em MG Bacia do rio das Velhas Bacia do rio Araguari Bacia dos rios Piracicaba e Jaguari SISTEMA DE INFORMAÇÕES O sistema de informações visa subsidiar tecnicamente, pela disponibilização de dados, as tomadas de decisão nos processos de gestão dos recursos hídricos. Resolução CNRH no 13, de 25 de Setembro de 2000 ÍNDICE DE QUALIDADE DAS ÁGUAS – IQA Bacias de Minas Gerais 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Muito Ruim Bom IQA Ruim Excelente 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 20500000 20000000 19500000 19000000 18500000 18000000 17500000 17000000 16500000 16000000 Médio População em MG Principais fatores de resposta Tratamento de esgoto Manejo adequado do solo Recomposição de matas ciliares Utilização adequada de fertilizantes agrícolas CONTAMINAÇÃO POR TÓXICOS – CT Bacias de Minas Gerais 100% R$ 300.000.000 R$ 250.000.000 80% R$ 200.000.000 60% R$ 150.000.000 40% R$ 100.000.000 20% R$ 50.000.000 Baixa Média Alta 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 R$ 0 1997 0% PIB Fonte: IBGE (Ano de 2007 - Informação preliminar e estimada pela Fundação Getúlio Vargas) Fatores de resposta Utilização adequada de agroquímicos Tratamento de efluentes industriais Aperfeiçoamento do controle ambiental das atividades minerárias Controle de processos erosivos Recomposição de áreas desmatadas OUTORGA A Outorga de Direito de Uso da Água é um instrumento legal que assegura ao usuário o direito de utilizar os recursos hídricos superficiais ou subterrâneos (art 20, CF). É um instrumento que garante o controle quantitativo e qualitativo do uso da água, especificando o local, a fonte de captação, a finalidade do uso e as condições de utilização (vazão, n° horas, período, etc). Integração de Procedimentos nos Processos Administrativos Integração de Procedimentos de Licenciamento nos Ambiental, Processos Administrativos Outorga e Documento de Licenciamento Autorizativo Ambiental, para Intervenção Ambiental DAIA Resolução Outorga e Autorização para Exploração 390/05 SEMAD 390/05 Florestal-APEFSEMAD Resolução FEAM IGAM IEF Modalidades de Outorga Cadastro de Usos Insignificantes Usos ou intervenções em recursos hídricos não passíveis de outorga Prazo total de 3 anos. ⇒ Deliberação Normativa n° 09 de 16 de junho de 04 “Define os usos de recurso hídrico considerados insignificantes” ⇒ Deliberação Normativa n° 33 de 20 de novembro de 09 “Define o uso insignificante de poço tubulares situados nos Municípios da região semi-árida ” Usos que independem de outorga • Captações e derivações • Acumulações com volume máximo 0,5 L/s 3000 m3 1,0 L/s 5000 m3 • Poços manuais, surgências e cisternas: 10m3 dia para todo o Estado Usos que independem de outorga • Poço tubular em área rural região do semi-árido 14 m3 / dia •Exclusivo para as finalidade de uso de consumo humano, dessedentação de animais e irrigação Documentos principais • Requerimento de outorga (modelo IGAM); • Formulário técnico (modelo IGAM); • Relatório técnico (modelo IGAM); • Documentos do requerente (CPF, CNPJ); • Documentos do imóvel local do uso; • ART recolhida na jurisdição do CREA-MG; • Documento de arrecadação Estadual – DAE quitado. Principais Usos e intervenções passíveis de outorga para o setor de construção pesada Canalização e travessias rodo-ferroviárias • Informações referentes ao curso de água (características físicas e geométricas); • Estudo hidrológico utilizado para a definição das vazões de projeto, com seus respectivos períodos de recorrência; •Estudo hidráulico mostrando o perfil da linha d’água para a vazão de projeto no trecho da canalização (bueiro ou ponte) , com e sem a intervenção, considerando o efeito da própria; Canalização Canalização DN COPAM 95/2006 • Apresentar os critérios utilizados para a definição do revestimento da canalização, levando em consideração aspectos hidráulicos, tecnológicos, operacionais, ambientais e sociais. Dragagem em corpo d’água Limpeza, desassoreamento ou extração mineral •Apresentar informações referentes ao curso de água (características físicas e geométricas); • Quando houver alteração da seção original do leito do curso de água, apresentar o perfil longitudinal e as características das principais seções transversais do trecho em questão, antes e após a realização da intervenção; •Estudo hidráulico considerando os possíveis efeitos causados a jusante e a montante da intervenção; Dragagem em corpo d’água Limpeza, desassoreamento ou extração mineral •Informar o tipo de material retirado, o volume e a sua destinação final, bem como o período de duração da intervenção; •Informar os tipos de equipamentos e processos utilizados na execução do serviço; •Descrever o processo de retorno do volume de água gerado durante a secagem do material dragado. POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS Nossa profissão, sua vida. Gestão compartilhada e articulação IGAM / DER-MG Aproveitamento de água pluvial em rodovias Metodologia: a superfície asfáltica (impermeável) funciona como um coletor de água da chuva, que através dos dispositivos de drenagem usuais, aduzem a água coletada até pequenos reservatórios vulgarmente denominados “barraginhas”, disponibilizando-a para utilizações e, principalmente, propiciando uma recarga do aqüífero freático POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS Nossa profissão, sua vida. Em Minas Gerais, o gerenciamento ambiental nas rodovias adquiriu um grande impulso a partir das obras de duplicação da Rodovia Fernão Dias. Segundo o DER-MG, somente nessa obra, além do programa de resgate do patrimônio arqueológico, existem vários outros destinados à proteção do meio ambiente. POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS Nossa profissão, sua vida. Caso Fernão Dias Estudo de Impacto Ambiental modelo no Brasil para a construção de novas rodovias criação das Áreas de Proteção Ambiental - APA, que têm como objetivo compensar os danos ambientais causados pelas obras na rodovia, preservar as nascentes e mananciais e garantir a conservação ambiental e a cultura regional, protegendo e preservando a fauna silvestre e as formações remanescentes da Mata Atlântica. proteção aos mananciais d’água através de barreiras rígidas para evitar a contaminação dos rios e nascentes nas áreas de maior risco onde ocorrem acidentes com cargas perigosas transportadas por caminhões. Outorga para água subterrânea • Cisternas ou Poços Manuais Caracterização construtiva do poço (perfil litológico, tipo de bomba instalada, nível d’água, etc.); Captação de água subterrânea • Surgências Fornecer a vazão mínima aproximada (época de seca) e descrever as características da captação (captação por gravidade, uso de bomba, diâmetro da tubulação, etc.). A vazão máxima a ser outorgada para captações diretas em nascentes não deverá exceder a 50% da vazão mínima informada Perfuração de poço tubular • Coordenadas da locação do poço (localização em áreas de preservação ou restrição) •Croqui de locação • Num raio de 500 m verificar: • fontes de poluição, • poços tubulares, • nascentes, • áreas de vereda, • etc; Captação de água subterrânea – Poços Tubulares • Atenção – prazo 60 dias após a autorização de perfuração concedida. • Documentação construtiva do poço (perfil litológico, perfil construtivo, tipo de bomba instalada, etc.); Captação de água subterrânea – Poços Tubulares • Fornecer os resultados do teste de bombeamento, de no mínimo 24h, contendo as tabelas com dados de rebaixamento e recuperação • Teste de interferência – se necessário Condicionantes: Medição de vazão e tempo •Horímetro •Hidrômetro Vigência da outorga Não vinculada a empreendimento licenciado ou detentor de Autorização Ambiental de Funcionamento – AAF ou em processo de licenciamento ambiental ou AAF Quando estiver vinculada a empreendimentos dispensados de Licenciamento ou AAF até 35 (trinta e cinco) anos para as concessões; até 05 (cinco) anos para as autorizações Vigência da outorga O mesmo prazo da licença ambiental ou da AAF, quando estiver vinculada a empreendimento licenciado ou detentor de AAF ou a empreendimento em processo de licenciamento ambienta ou de AAF. Prazo para exercer o direto de uso •Até um ano após a emissão da outorga •No caso de empreendimentos em processo de licenciamento, quando a outorga for emitida na LI, o prazo para implantação será coincidente com o prazo da LI Obrigada