1/12 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. - SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 17.184.037/0001-10 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – EXERCÍCIO DE 2012 Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras do Banco Mercantil do Brasil S.A., bem como as demonstrações consolidadas abrangendo as empresas do conglomerado. CONJUNTURA ECONÔMICA E SISTEMA FINANCEIRO A conjuntura econômica mundial tem-se caracterizado pelo baixo crescimento das principais economias desenvolvidas e pela contração em países da Zona do Euro. Nas economias emergentes, a China segue com perspectiva de crescimento do PIB da ordem de 8% e, portanto, de continuar impulsionando a economia mundial. Internamente, prevaleceu um cenário de gradativa desaceleração econômica em 2012 e o crescimento do PIB (da ordem de 1%) ficou aquém do esperado pelos agentes econômicos em geral. Indicadores de desempenho da indústria mostraram desaquecimento nos principais setores, inclusive na produção de veículos em geral. Contrastando com o quadro de desaceleração, registrou-se favorável desempenho do comércio varejista, com o consumo impulsionado pelas transferências públicas, pela expansão do crédito, pelo crescimento do emprego e da renda. No que tange aos fundamentos da economia, as políticas monetária, fiscal e cambial denotam a persistência na busca de crescimento econômico com manutenção da inflação sob controle. A taxa Selic de 7,25% ao ano posiciona-se no mais baixo patamar da série histórica desde 1996. A massa real de salários continua em expansão e o nível de emprego mantém-se acima da média histórica. No Mercado Financeiro Nacional a evolução do crédito foi de 16,3% em 2012, ante 19,0% no exercício de 2011. No segmento de bancos privados, a expansão foi de 7,0%, ante 14,3% no exercício de 2011. As provisões para perdas com crédito nos bancos privados posicionaram-se em 7,3% em 2012, ante 7,1% em 2011. No que se tange à qualidade do crédito, as operações classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”, posicionaram-se em 90,4%, mesmo percentual de 2011. Quanto às perspectivas, as projeções iniciais apontam para crescimento do PIB da ordem de 3,5% em 2013 e as expectativas são de crescimento do crédito no Sistema Financeiro Nacional da ordem de 14%, com gradual redução da inadimplência. CONTEXTO CORPORATIVO E MERCADOLÓGICO O Mercantil do Brasil é um banco múltiplo de médio porte, que dispõe de estrutura segmentada para os negócios, com destaque para o varejo, possuindo 177 agências distribuídas de forma estratégica nas principais regiões e centros econômicos do País. Atua nos segmentos financeiros, de investimento, de crédito ao consumidor, de câmbio, de arrendamento mercantil, de distribuição de valores e de intermediação de títulos e valores mobiliários. Possui Agência no exterior, em Grand Cayman, no Caribe, utilizada para potencializar o aproveitamento das oportunidades de negócios no mercado internacional. Dispõe de plataformas de segmento empresas em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Trata-se de unidades de atendimento segmentado, com foco em investidores e grandes empresas, direcionadas à busca de respostas eficientes e adequadas às demandas específicas dos segmentos de médio e grande portes. As principais carteiras comerciais estão distribuídas nas modalidades de crédito consignado, capital de giro, crédito rotativo e crédito pessoal. O Mercantil do Brasil tem bons motivos para festejar, no decorrer de 2013, os seus 70 anos de existência. Neste período, consolidou uma trajetória de sucesso marcada pela seriedade, simplicidade e, sobretudo, pelo compromisso de fazer negócio de forma ética, profissional e com qualidade. Os resultados obtidos são crescentes e os pilares de sustentabilidade são trabalhados com visão estratégica de curto, médio e longo prazos. De fato, o expressivo desempenho em 2012 mostra novamente o acerto da estratégia, dos investimentos realizados e dos esforços empreendidos. Merecem destaque o significativo aumento de 23% da base de clientes, o crescimento de 32,4% das operações de crédito, o aumento de 15,7% dos depósitos a prazo e a abertura de novas agências, tudo em perfeita consonância com o Planejamento Estratégico e Mercadológico da Instituição. O Mercantil do Brasil continua seu processo de crescimento, mediante o aproveitamento das qualificadas oportunidades de negócios no mercado. Inicia 2013 com estrutura patrimonial de R$ 13,5 bilhões em ativos consolidados, com crescimento de 28,4% no ano e média anual de 18,9% nos últimos quatro anos. • Eventos de Destaque >> Aumento de Capital Em 2012, houve aumento de capital no montante de R$ 85.200.000,00 por subscrição de novas ações preferenciais. Esse aumento de capital possibilitou a continuidade da expansão dos negócios com manutenção do índice de solvência compatível com as normas regulamentares. >> Ampliação da Rede de Agências Em 2012, o Mercantil do Brasil deu sequência ao programa de investimentos na ampliação da Rede de Agências, totalizando 177 agências, 4 Postos de Atendimento Bancário (PAB) e 24 Postos de Atendimento Eletrônico (PAE). Ao todo, o Mercantil do Brasil investiu aproximadamente R$ 30 milhões na abertura e na melhoria da capacidade de atendimento de agências. • Canais Eletrônicos e Tecnologia O Mercantil do Brasil vem aprimorando seus Canais Eletrônicos a cada ano, com esforços direcionados para manter a excelência no relacionamento com seus clientes, por meio de atendimento diferenciado e oferta de produtos e serviços competitivos e eficazes. Novos projetos e melhorias contribuíram decisivamente para a manutenção de um atendimento de alto nível, aumentando significativamente o volume de transações nos canais eletrônicos, que correspondem a aproximadamente 80% das transações da Instituição. A rede de equipamentos de Autoatendimento responde atualmente por 55% das transações efetuadas nos canais eletrônicos. O canal passou por uma reformulação geral da sua interface visual, proporcionando aos usuários maior interatividade, praticidade e agilidade. A implementação da tecnologia touch screen foi outra novidade importante, uma vez que proporcionou ganhos significativos na sua usabilidade e interatividade. Já o canal Internet Banking responde por 18% das transações realizadas em canais eletrônicos. O canal está totalmente alinhado com os demais em termos de oferta de produtos, serviços e em uso de tecnologia de ponta e, merece destaque, o investimento feito para permitir que, além do Internet Explorer, os clientes possam também acessá-lo por outros navegadores como Google Chrome, Firefox e Safari. Em relação ao Call Center, o Banco mantém uma das melhores avaliações de mercado no que se refere à qualidade do atendimento prestado aos clientes e usuários. Para garantir e melhorar essa qualidade no relacionamento com o público, a Instituição está investindo em uma nova plataforma que agiliza e facilita a execução de suas atividades, seja no âmbito transacional ou apenas de consulta. O serviço de Mobile continua veiculando ações de relacionamento informativas e comerciais, interagindo com usuários por meio de mensagens SMS, seja de alerta no caso de transações financeiras realizadas, ou informativas divulgando produtos e serviços que agreguem valor aos clientes. Além disso, é uma forma simples e eficiente do cliente acompanhar os lançamentos efetuados em sua conta corrente, para seu conforto, comodidade e segurança. Outra atividade que mereceu especial atenção foi a evolução da segurança nos canais eletrônicos. Foram agregadas novas tecnologias para a geração e obtenção de senhas de acesso, reconhecimento e autenticação de cartões com chip e está em curso o desenvolvimento de dispositivo de biometria para acesso e utilização dos caixas eletrônicos. Reforçou-se, também, a segurança do Internet Banking, iniciando o cadastramento de dispositivos para acesso ao canal, o que garante segurança ao acesso pelo microcomputador, tablet, smartphone, etc., à escolha do cliente. • Gestão do Capital e Limites Operacionais O Mercantil do Brasil dispõe de Estrutura de Gerenciamento de Capital, que compreende o processo contínuo de monitoramento e controle do capital mantido pela Instituição, a avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos inerentes ao negócio e o planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.988/11. Os limites operacionais são calculados de forma consolidada e o índice de adequação do patrimônio aos ativos de risco (Acordo de Basileia II) posicionou-se em 12,38%, ante 12,58% de dezembro de 2011, perante mínimo requerido de 11,0%. Informações mais detalhadas podem ser obtidas na Nota Explicativa nº 13. • Capital Humano O Mercantil do Brasil possui políticas de recursos humanos bem definidas, garantidoras de que a gestão de pessoas esteja alinhada aos objetivos estratégicos e de crescimento da Instituição. Tem intensificado, também, a Gestão do Clima Organizacional, através de pesquisa bianual e de grupos de trabalho que buscam promover a melhoria do clima dentro da Organização. Neste ano, a pesquisa de Clima Organizacional revelou índice de favorabilidade de 78,3%, ante 77,1% em 2010. Com este resultado, o Mercantil do Brasil mantém-se entre as empresas consideradas com Melhores Práticas em Clima Organizacional, segundo o ranking de destacada empresa de consultoria internacional especializada. Em 2012, o Mercantil do Brasil implementou o processo de avaliação de competências 360 graus, considerada a forma mais eficiente para analisar o desempenho dos profissionais e uma das melhores práticas de gestão de pessoas utilizadas pelas Instituições. Ao longo do ano foram realizados novos investimentos em treinamentos, com o objetivo de garantir a qualificação técnica dos profissionais. Os funcionários foram incentivados a concluir suas trajetórias de cursos a distância, que tratam principalmente de assuntos relevantes ao cargo que ocupam. Nos treinamentos a distância foram registradas 37.555 participações, totalizando 53.020 horas de treinamento. Os treinamentos presenciais contaram com 2.061 participações divididas em atividades internas e externas, gerando 25.257 horas de capacitação. Dentre os treinamentos presenciais destaca-se a capacitação das equipes para atuar nas novas agências, treinamentos para os funcionários e estagiários da tecnologia, integração de novos funcionários, estagiários e gerentes, além de atividades de coaching para os gestores da área de tecnologia. • Gestão dos Riscos de Crédito, Operacional, de Liquidez e de Mercado A atividade empresarial envolve riscos e a Gestão dos Riscos de Crédito, Operacional, de Mercado e de Liquidez no Mercantil do Brasil faz parte da cultura organizacional. Informações mais detalhadas podem ser obtidas na Nota Explicativa nº 19. • Ações Integradas de Marketing >> Ações de Alinhamento dos Colaboradores à Estratégia Corporativa Dada a relevância atribuída ao alinhamento dos colaboradores às diretrizes estratégicas da Instituição, o Mercantil do Brasil mantém portal corporativo denominado Estação MB. Trata-se da principal referência dos colaboradores para busca de informações sobre as diretrizes estratégicas da Instituição, metas a serem atingidas e benefícios corporativos. Esse portal abriga todos os veículos de comunicação da Instituição. Todas as ações voltadas para o público interno buscaram revigorar nos colaboradores o espírito de união e de comprometimento, determinantes para o bom desempenho do Mercantil do Brasil. >> Relacionamento com Clientes No exercício, o Mercantil do Brasil deu continuidade às ações de intensificação do relacionamento com seus principais clientes, observados o perfil e a segmentação, buscando maior aproximação e integração. Os investimentos foram de R$ 1.427 mil e as principais ações desenvolvidas contaram com envolvimento dos colaboradores do Mercantil do Brasil, ciclo de relacionamento e ações comerciais. >> Campanhas Publicitárias Foram veiculadas campanhas de divulgação de inauguração de agências e, também, campanha institucional no final do ano, destacando o maior diferencial do Mercantil do Brasil: a qualidade no atendimento. • Imagem Corporativa e Qualidade de Atendimento A realização sistemática de pesquisas de opinião e mercado faz parte do planejamento estratégico da organização para avaliar e monitorar aspectos ligados à imagem corporativa, qualidade do atendimento, relacionamento com os clientes, processos, produtos, serviços, atuação socioambiental e atuação dos principais concorrentes. Em 2012, o índice de satisfação geral com o atendimento humano, marca registrada da Instituição, situou-se acima de 92% em todos os segmentos pesquisados: pessoa física, jurídica, empresas e beneficiários do INSS. • Responsabilidade Socioambiental Em 2012, o Mercantil do Brasil deu continuidade à sua atuação socioambiental por meio da realização de programas próprios e patrocínios com recursos próprios e incentivados. Essas iniciativas são voltadas para comunidades onde o Mercantil do Brasil está inserido e demonstram o seu compromisso social. Dentre as principais iniciativas, merecem ser destacadas: a) MB Consciente Ambiental - programa de gestão ambiental que concluiu seu 4º ano de execução de ações de educação ambiental junto aos colaboradores, gestão de resíduos e minimização de impactos ambientais decorrentes da atividade da empresa; b) Mercantil do Brasil Educacional beneficiou ao longo de 3 anos cerca de 650 educadores em 10 cidades de Minas Gerais; c) Festival de Esportes Mercantil do Brasil - atendeu aproximadamente 2.000 crianças e jovens, por meio de atividades de fomento ao esporte; d) projeto Arte Favela - em seu 5º ano consecutivo de realização, qualificou jovens de comunidades carentes de BH por meio do desenvolvimento de oficinas de arte e grafite; e) patrocínio ao projeto de Formação e Desenvolvimento de Atletas do Minas Tênis Clube completou 3 anos de parceria com o atendimento anual de 1.000 atletas. Outras informações sobre os programas, projetos e ações na área de responsabilidade socioambiental realizados e patrocinados pelo Mercantil do Brasil poderão ser obtidas no site mercantildobrasil.com.br. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO - CONSOLIDADO O Mercantil do Brasil atingiu no exercício a marca de R$ 13,5 bilhões em ativos consolidados, com significativo avanço da carteira de crédito e dos depósitos a prazo. • Ativos e Passivos Ativo Total e Operações de Crédito Em R$ mil Ativo Total 13.515.831 9.472.712 10.522.909 Os valores dos Depósitos Totais e dos Depósitos a Prazo estão acrescidos dos valores dos CDBs Subordinados contabilizados na rubrica do Passivo “Dívidas Subordinadas”, no montante de R$ 55,8 milhões, R$ 50,9 milhões em dezembro de 2011. Os recursos existentes foram captados tanto no mercado interno quanto no externo, perfazendo o montante de R$ 12,0 bilhões, 31,5% superiores a dezembro de 2011. Na composição desses recursos, destacam-se R$ 7,0 bilhões de depósitos a prazo, R$ 1,3 bilhão de captações no mercado aberto e R$ 544,2 milhões de depósitos à vista. Somam-se a esses recursos R$ 669,6 milhões de captações e empréstimos no exterior. Os Depósitos a Prazo, principal funding do Mercantil do Brasil, alcançaram crescimento de 15,7% em 2012 (93,6% nos últimos 3 anos). Vale destacar que, do total de recursos provenientes do exterior, R$ 565,9 milhões estão registrados como Dívida Subordinada, com vencimentos em 2020, ou seja, em status de capital para fins de níveis de capitalização, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/2007. • Dividendos, Lucro e Patrimônio Líquido O Mercantil do Brasil registrou Lucro Líquido de R$ 55,0 milhões (R$ 63,3 milhões Consolidado) no período, correspondente a R$ 1,29475 por ação, equivalente a uma rentabilidade de 7,1% sobre o Patrimônio Líquido médio de R$ 770,0 milhões. Foram declarados Dividendos aos acionistas, na forma de Juros sobre o Capital Próprio no valor de R$ 28,4 milhões, relativamente ao exercício de 2012, correspondente a um valor líquido de imposto de renda de R$ 24,1 milhões, cabendo às Ações Ordinárias R$ 0,5640 e às Ações Preferenciais R$ 0,6204 por ação, também líquidos do imposto de renda. Em R$ mil 7.861.817 Patrimônio Líquido 823.875 673.179 703.732 546.042 Dezembro/2009 Dezembro/2010 Dezembro/2011 Dezembro/2012 O Ativo total consolidado registrou crescimento de 28,4% em 2012 (71,9% nos últimos 3 anos). Os ativos circulantes posicionaram-se em R$ 8,9 bilhões, 84,7% superiores aos passivos de curto prazo. As aplicações interfinanceiras de liquidez e em títulos e valores mobiliários atingiram R$ 3,7 bilhões e são equivalentes a 27,8% do ativo total. Encontram-se registrados no ativo títulos classificados como mantidos até o vencimento, no montante de R$ 124,7 milhões no Mercantil do Brasil (Consolidado – R$ 8,6 milhões), para os quais, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068/01, o Banco tem intenção e capacidade financeira de manter até o vencimento. Em R$ mil Operações de Crédito 8.507.492 6.423.717 5.275.626 4.205.138 Dezembro/2009 Dezembro/2010 Dezembro/2011 Dezembro/2012 As operações de crédito apresentaram expansão de 32,4% em 2012 (102,3% nos últimos 3 anos), alcançando participação de 62,9% no ativo total, ante 61,0% de igual período de 2011. As operações de crédito classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”, representam 91,7% do total da carteira de crédito. A provisão para risco de operações de crédito posicionou-se em 4,7%, ante 4,6% de dezembro de 2011. Captação de Recursos Em R$ mil Depósitos Totais 8.028.057 6.937.543 5.612.812 4.297.690 Dezembro/2009 Dezembro/2010 Dezembro/2011 Dezembro/2012 O Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$ 825,9 milhões (Consolidado de R$ 823,9 milhões), Administrado de R$ 872,1 milhões, com crescimento de 15,7% em 2012 (50,9% nos últimos 3 anos), correspondente ao valor patrimonial de R$ 19,43 por ação. Nas Receitas da Intermediação Financeira, sobressaíram-se as Receitas de Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil de R$ 2,0 bilhões, evolução de 20,0%. As Despesas da Intermediação Financeira posicionaram-se em R$ 1,5 bilhão e representam 64,8% das Receitas da Intermediação Financeira, contra 66,8% de igual período de 2011. As Despesas com Provisão para Risco de Operações de Crédito de R$ 471,4 milhões representam 19,7% das Receitas da Intermediação Financeira, ante 16,3% de igual período do exercício anterior. O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$ 842,4 milhões, ante R$ 690,1 milhões de igual período de 2011, crescimento de 22,1% e melhora na margem bruta de 2 pontos percentuais. As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$ 137,8 milhões, contra R$ 122,9 milhões de 2011, crescimento de 12,2%. As Despesas de Pessoal alcançaram o montante de R$ 346,8 milhões, perante R$ 327,8 milhões em 2011, evolução de 5,8%. As Despesas Administrativas posicionaram-se em R$ 442,5 milhões, contra R$ 393,7 milhões em 2011. As principais variações estão representadas por serviços de terceiros – R$ 17,6 milhões; aluguéis – R$ 12,0 milhões e processamento de dados – R$ 9,6 milhões. O Patrimônio Líquido de Referência é de R$ 1,1 bilhão e inclui o Patrimônio Líquido Consolidado das Instituições Financeiras do Mercantil do Brasil e a Dívida Subordinada no montante de R$ 419,3 milhões, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/2007. •D emonstrações Financeiras no Padrão Contábil Internacional (IFRS) O Banco divulgará no prazo regulamentar, no site da Instituição na Internet, as suas demonstrações financeiras consolidadas no padrão contábil IFRS, referentes ao exercício findo em 31/12/2012, comparativas a 31/12/2011, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.786/09 e normas complementares. Os ajustes estão sendo mensurados e as demonstrações financeiras consolidadas em IFRS em fase de preparação. Informações mais detalhadas poderão ser obtidas na Nota Explicativa nº 18. PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADAS As participações em empresas controladas encontram-se detalhadas em quadro específico das demonstrações financeiras. Dezembro/2009 Dezembro/2010 Dezembro/2011 Dezembro/2012 Em R$ mil Depósitos a Prazo 7.059.261 6.102.563 4.877.672 3.646.776 INSTRUÇÃO CVM nº 381/2003 Em atendimento ao que dispõe a Instrução CVM nº 381/2003, o Mercantil do Brasil e suas empresas controladas vêm informar que os auditores externos, PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, realizaram exclusivamente serviços de auditoria externa. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Mercantil do Brasil mantém o foco na expansão de seus negócios, no aprimoramento da qualidade e na eficiência operacional e, nesta oportunidade, registra agradecimentos aos clientes e acionistas pela confiança e apoio com que nos têm prestigiado, bem como ao quadro de colaboradores que demonstrou incondicional compromisso para com as metas e objetivos estratégicos da Instituição. Belo Horizonte, fevereiro de 2013. Dezembro/2009 Dezembro/2010 Dezembro/2011 Dezembro/2012 A ADMINISTRAÇÃO 2/12 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. - SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 17.184.037/0001-10 Em R$ mil BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 ATIVO CIRCULANTE................................................................................................................... DISPONIBILIDADES................................................................................................. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 4.)........................ Aplicações no Mercado Aberto................................................................................ Aplicações em Depósitos Interfinanceiros .............................................................. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 5.) ............................................................................................ Carteira Própria ........................................................................................................ Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5.2.) ................................................... Vinculados à Prestação de Garantias ....................................................................... RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ....................................................................... Pagamentos e Recebimentos a Liquidar .................................................................. Créditos Vinculados: Depósitos no Banco Central .............................................................................. SFH - Sistema Financeiro da Habitação ............................................................ Correspondentes ................................................................................................. RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS .................................................................... Transferências Internas de Recursos ....................................................................... OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 6.1.) ................................................................. Operações de Crédito: Setor Público ...................................................................................................... Setor Privado ...................................................................................................... Operações de Crédito Vinculadas a Cessão (Nota 6.4.)........................................... (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (Nota 6.2.) .......... OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Nota 6.1.) ....................... Arrendamentos a Receber: Setor Privado ...................................................................................................... (Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil)................................................... (Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) (Nota 6.2.) ........................................................................... OUTROS CRÉDITOS ................................................................................................ Carteira de Câmbio: Câmbio Comprado a Liquidar............................................................................ Direitos sobre Vendas de Câmbio ...................................................................... (Adiantamentos em Moeda Nacional Recebidos) .............................................. Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos (Nota 6.1.) ........................... Rendas a Receber ..................................................................................................... Negociação e Intermediação de Valores .................................................................. Diversos: Créditos Tributários (Nota 7.1.) ......................................................................... Devedores por Compras de Valores e Bens (Nota 6.1.) ..................................... Impostos a Compensar (Nota 7.3.)..................................................................... Pagamentos a Ressarcir (Nota 7.4.).................................................................... Títulos e Créditos a Receber (Nota 7.5.)............................................................. Valores a Receber de Sociedades Ligadas ......................................................... Resultado Líquido Negativo Decorrente de Renegociação de Operações de Crédito Cedida (Nota 6.4.) ................................................................................. Devedores Diversos ........................................................................................... Outros ................................................................................................................. (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 6.2.) .................... OUTROS VALORES E BENS ................................................................................... Outros Valores e Bens .............................................................................................. (Provisões para Desvalorizações) ............................................................................ Despesas Antecipadas (Nota 8.) .............................................................................. MB Múltiplo 2012 2011 9.001.764 6.696.650 172.039 128.500 3.745.751 2.682.523 3.033.646 1.923.420 712.105 759.103 MB Consolidado 2012 2011 8.954.334 6.953.202 172.039 128.500 3.246.827 2.540.609 3.033.646 1.923.420 213.181 617.189 172.898 169.023 1.860 2.015 218.867 80 126.234 104.115 1.432 20.687 206.376 70 187.525 173.761 1.860 11.904 218.867 80 167.196 141.240 1.432 24.524 206.376 70 216.306 2.481 5.082 5.082 4.228.259 203.494 132 2.680 5.815 5.815 3.181.167 216.306 2.481 5.082 5.082 4.608.700 203.494 132 2.680 5.815 5.815 3.505.970 63 4.051.965 431.341 (255.110) - 3.008 3.354.955 (176.796) - 63 4.437.279 431.341 (259.983) 50 3.008 3.684.951 (181.989) (464) - - 3.940 (3.881) 7.555 (7.319) 372.169 298.061 (9) 386.843 (700) 315.320 44.511 472 (472) 960 14.545 5.658 67.637 398 (398) 1.126 2.140 3.036 44.511 472 (472) 960 18.973 52 128.696 2.876 8.800 3.881 120.547 1.568 10.530 29.079 2.885 (1.189) 86.699 17.305 (6.561) 75.955 67.637 398 (398) 1.126 4.283 97.427 1.397 8.081 481 96.309 783 134.788 2.876 11.832 3.881 120.960 - 17.855 3.413 (731) 67.974 17.205 (4.138) 54.907 10.530 29.079 8.412 (1.189) 128.401 37.525 (8.282) 99.158 103.486 1.397 16.809 481 98.421 17.984 3.534 (731) 83.880 21.677 (4.169) 66.372 NÃO CIRCULANTE ........................................................................................................ 4.339.503 3.474.682 4.561.497 3.569.707 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ................................................................................ 3.912.804 3.078.669 4.446.742 3.458.699 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 4.) ........................ 105.312 146.946 105.312 146.946 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros .............................................................. 105.312 146.946 105.312 146.946 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 5.) ............................................................................................ 303.020 299.569 215.350 207.499 Carteira Própria ........................................................................................................ 250.734 286.851 163.064 194.781 Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5.2.) ................................................... 29.076 12.718 29.076 12.718 Vinculados a Prestação de Garantias ....................................................................... 23.210 23.210 OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 6.1.) ................................................................. 2.896.964 2.132.934 3.367.849 2.484.618 Operações de Crédito: Setor Público ...................................................................................................... 2.159 2.159 Setor Privado ...................................................................................................... 2.308.847 2.237.775 2.784.864 2.595.010 Operações de Crédito Vinculadas a Cessão (Nota 6.4.)........................................... 719.770 719.770 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (Nota 6.2.) .......... (131.653) (107.000) (136.785) (112.551) OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Nota 6.1.) ....................... (3) (504) Arrendamentos a Receber: Setor Privado....................................................................................................... 1.269 5.435 (Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil)................................................... (1.269) (5.435) (Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) (Nota 6.2.)............................................................................ (3) (504) OUTROS CRÉDITOS ................................................................................................ 449.867 388.016 536.758 478.694 Diversos: Créditos Tributários (Nota 7.1.).......................................................................... 167.470 149.504 182.867 166.024 Devedores por Compras de Valores e Bens (Nota 6.1.) ..................................... 1.576 2.474 1.576 2.474 Devedores por Depósitos em Garantia (Nota 7.2.)............................................. 186.735 181.833 226.372 222.461 Impostos a Compensar (Nota 7.3.) .................................................................... 5.016 4.370 9.871 14.623 Pagamentos a Ressarcir (Nota 7.4.) ................................................................... 7.258 8.602 26.945 28.059 Títulos e Créditos a Receber (Nota 7.5.) ............................................................ 62.612 41.239 69.927 45.059 Resultado Líquido Negativo Decorrente de Renegociação de Operações de Crédito Cedida (Nota 6.4.) ................................................................................. 19.203 19.203 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 6.2.) .................... (3) (6) (3) (6) OUTROS VALORES E BENS ................................................................................... 157.641 111.204 221.476 141.446 Despesas Antecipadas (Nota 8.) .............................................................................. 157.641 111.204 221.476 141.446 PERMANENTE ................................................................................................................ 426.699 396.013 114.755 111.008 INVESTIMENTOS ..................................................................................................... 329.652 312.043 605 1.432 Participações em Coligadas e Controladas - No País: Controladas (Nota 9.1.) ...................................................................................... 351.161 310.861 Outros Investimentos ............................................................................................... 1.149 1.485 2.007 3.024 (Provisões para Perdas) ........................................................................................... (22.658) (303) (1.402) (1.592) IMOBILIZADO DE USO (Nota 9.2.) ........................................................................ 54.801 42.468 62.352 47.942 Imóveis de Uso......................................................................................................... 7.580 5.336 Outras Imobilizações de Uso ................................................................................... 102.812 88.756 104.345 90.238 (Depreciações Acumuladas) .................................................................................... (48.011) (46.288) (49.573) (47.632) IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO (Nota 9.3.) ............................................. 9.435 19.949 Bens Arrendados ...................................................................................................... 15.807 26.474 (Depreciações Acumuladas)..................................................................................... (6.372) (6.525) INTANGÍVEL (Nota 9.4.) ........................................................................................... 41.992 39.755 42.109 39.938 Ativos Intangíveis.................................................................................................... 70.547 63.221 71.007 63.660 (Amortização Acumulada) ....................................................................................... (28.555) (23.466) (28.898) (23.722) DIFERIDO (Nota 9.5.) ................................................................................................ 254 1.747 254 1.747 Gastos de Organização e Expansão.......................................................................... 717 10.980 732 10.995 (Amortização Acumulada) ....................................................................................... (463) (9.233) (478) (9.248) TOTAL DO ATIVO .......................................................................................................... 13.341.267 10.171.332 13.515.831 10.522.909 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO MB Múltiplo 2012 2011 4.909.029 3.992.682 2.410.929 2.224.904 545.213 561.015 245.330 228.129 347.039 558.930 1.273.347 876.830 MB Consolidado 2012 2011 4.848.144 3.826.038 2.314.210 1.970.442 544.173 548.405 245.330 228.129 178.321 52.015 1.346.386 1.141.893 CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO................................................................. Carteira de Terceiros................................................................................................. 1.407.778 1.407.778 1.072.637 1.072.637 1.345.022 1.345.022 1.034.709 1.034.709 RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS (Nota 10.2.).................... Recursos de Letras Imobiliárias............................................................................... Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior....................................... 191.716 191.701 15 194.173 136.868 57.305 191.716 191.701 15 194.173 136.868 57.305 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS........................................................................ Recebimentos e Pagamentos a Liquidar................................................................... 19 19 35 35 19 19 35 35 RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS..................................................................... Recursos em Trânsito de Terceiros........................................................................... 46.441 46.441 49.648 49.648 46.441 46.441 49.648 49.648 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS.................................................................... Empréstimos no País - Outras Instituições (Nota 2.2.) ............................................ Empréstimos no Exterior (Nota 10.3.)...................................................................... 58.684 58.684 87.768 87.768 124.871 66.187 58.684 202.100 114.332 87.768 OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS.......... Tesouro Nacional...................................................................................................... FINAME................................................................................................................... 2.101 61 2.040 4.870 56 4.814 2.101 61 2.040 4.870 56 4.814 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 5.2.)........................... Instrumentos Financeiros Derivativos...................................................................... 133 133 11.409 11.409 133 133 11.409 11.409 OUTRAS OBRIGAÇÕES........................................................................................... Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados (Nota 11.1.)......................... Carteira de Câmbio: Câmbio Vendido a Liquidar................................................................................ Obrigações por Compra de Câmbio.................................................................... (Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio) (Nota 6.1.)................................... Sociais e Estatutárias (Nota 11.2.)............................................................................ Fiscais e Previdenciárias (Nota 11.3.)...................................................................... Negociação e Intermediação de Valores................................................................... Diversas: Credores por Antecipação de Valor Residual...................................................... Obrigações por Convênios Oficiais.................................................................... Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos..................................................... Provisão para Pagamentos a Efetuar .................................................................. Valores a Pagar à Sociedades Ligadas ............................................................... Obrigações por Operações Vinculadas a Cessão (Nota 6.4.).............................. Dívidas Subordinadas (Nota 10.4.) .................................................................... Credores Diversos - País (Nota 11.5.b.) ............................................................. Outras ................................................................................................................. 791.228 3.540 347.238 5.543 823.631 3.838 358.652 5.700 470 44.317 (44.317) 30.695 20.568 - 396 61.826 (61.622) 24.453 22.613 - 470 44.317 (44.317) 33.175 29.391 7.118 396 61.826 (61.622) 26.625 21.537 3.961 11.618 2.964 30.482 36 469.088 26.304 192.574 2.889 34.321 2.598 26.440 266 24.144 204.019 2.241 1.561 11.618 2.964 31.413 469.088 26.304 203.802 2.889 2.931 34.321 2.598 27.181 24.144 206.813 2.241 NÃO CIRCULANTE......................................................................................................... EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................... 7.606.308 7.605.164 5.464.563 5.462.826 7.795.562 7.794.290 5.948.030 5.945.970 DEPÓSITOS (Nota 10.1.)............................................................................................ Depósitos Interfinanceiros........................................................................................ Depósitos a Prazo..................................................................................................... 5.598.765 972 5.597.793 4.668.433 9.072 4.659.361 5.658.074 972 5.657.102 4.916.240 6.431 4.909.809 RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS (Nota 10.2.).................... Recursos de Letras Imobiliárias .............................................................................. Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior....................................... 138.169 93.212 44.957 41.923 656 41.267 138.169 93.212 44.957 41.923 656 41.267 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS.................................................................... Empréstimos no País - Outras Instituições (Nota 2.2).............................................. - - 87.386 87.386 191.199 191.199 OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS.......... Tesouro Nacional...................................................................................................... FINAME................................................................................................................... 191 121 70 2.284 169 2.115 191 121 70 2.284 169 2.115 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 5.2.)........................... Instrumentos Financeiros Derivativos...................................................................... 24 24 33.375 33.375 24 24 33.375 33.375 OUTRAS OBRIGAÇÕES .......................................................................................... Fiscais e Previdenciárias (Nota 11.3.) ..................................................................... Diversas: Credores por Antecipação de Valor Residual...................................................... Provisão para Outros Passivos (Nota 11.4.b.)..................................................... Obrigações por Operações Vinculadas a Cessão (Nota 6.4.).............................. Dívidas Subordinadas (Nota 10.4.)..................................................................... 1.868.015 94.760 716.811 86.744 1.910.446 129.117 760.949 121.406 123.641 1.054.199 595.415 129.403 500.664 1.930 129.785 1.054.199 595.415 4.000 134.879 500.664 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ............................................................. RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ........................................................... 1.144 1.144 1.737 1.737 1.272 1.272 2.060 2.060 CIRCULANTE................................................................................................................... DEPÓSITOS (Nota 10.1.)............................................................................................ Depósitos à Vista...................................................................................................... Depósitos de Poupança............................................................................................. Depósitos Interfinanceiros........................................................................................ Depósitos a Prazo..................................................................................................... PATRIMÔNIO LÍQUIDO ADMINISTRADO PELA CONTROLADORA ............... 825.930 714.087 872.125 748.841 PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS......................................... - - 48.250 45.108 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 12.) .............................................................................. 825.930 714.087 823.875 703.733 CAPITAL (Nota 12.1.) ................................................................................................ De Domiciliados no País ......................................................................................... 399.500 399.500 332.760 332.760 399.500 399.500 332.760 332.760 RESERVAS DE CAPITAL (Nota 12.2.) .................................................................... Reservas de Ágios por Subscrição de Ações ........................................................... 35.903 35.903 17.443 17.443 35.903 35.903 17.443 17.443 RESERVAS DE REAVALIAÇÃO (Nota 12.3.) ......................................................... Coligadas e Controladas........................................................................................... 269 269 281 281 269 269 281 281 RESERVAS DE LUCROS (Nota 12.2.) ..................................................................... Reserva Legal........................................................................................................... Reservas Estatutárias ............................................................................................... Para Pagamento de Dividendos.......................................................................... Para Aumento de Capital ................................................................................... 390.260 56.233 334.027 63.521 270.506 363.591 53.481 310.110 59.897 250.213 388.205 56.130 332.075 63.521 268.554 353.237 53.000 300.237 59.897 240.340 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL.......................................................... (2) 12 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO..................................................... 13.341.267 10.171.332 As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. (2) 12 13.515.831 10.522.909 3/12 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. - SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 17.184.037/0001-10 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Para o 2º Semestre de 2012 e para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 Em R$ mil MB Múltiplo MB Consolidado 2º Semestre Exercícios 2º Semestre Exercícios 2012 2012 2011 2012 2012 2011 1.169.631 2.275.399 2.026.828 1.230.744 2.390.684 2.081.036 961.713 1.826.868 1.611.090 1.037.577 1.961.014 1.633.550 4.491 13.003 11.267 157.038 335.037 397.714 137.796 302.815 417.915 43.426 94.147 (6.619) 43.426 94.147 (6.619) 2.286 7.786 14.499 2.286 7.786 14.499 5.168 11.561 10.144 5.168 11.919 10.424 (762.683) (1.531.780) (1.373.534) (769.461) (1.548.298) (1.390.942) (444.180) (963.100) (1.018.799) (442.283) (961.651) (1.019.166) (2.210) (11.010) (24.931) (2.210) (11.010) (24.931) (3.805) (10.818) (7.280) (73.590) (93.368) (73.590) (93.368) (242.703) (464.302) (329.804) (247.573) (471.451) (339.565) 406.948 743.619 653.294 461.283 842.386 690.094 (333.917) (631.077) (568.265) (369.295) (695.396) (604.250) 64.501 122.879 111.006 72.171 137.840 122.869 32.028 62.392 57.114 39.034 75.866 67.686 32.473 60.487 53.892 33.137 61.974 55.183 (171.118) (325.828) (312.718) (182.440) (346.813) (327.851) (215.957) (413.269) (423.764) (231.736) (442.510) (393.696) (7.012) (13.430) (12.551) (8.760) (16.892) (22.172) 15.370 30.293 145.553 12.034 24.247 140.056 3.336 6.046 5.497 33.488 65.854 38.918 38.411 77.841 149.455 4.366 10.515 19.035 6.174 14.105 22.638 11.610 24.815 11.496 12.471 26.340 12.668 8.985 8.985 8.985 8.985 1.684 2.717 783 2.073 2.429 2.718 704 4.840 6.843 18.822 7.604 8.004 21.142 111.431 (53.189) (97.576) (114.709) (56.941) (104.862) (132.855) (21) (6.169) (16.329) (90) (7.116) (17.493) (3.827) (22.032) (3.827) (22.032) (20.900) (32.043) (29.135) (22.795) (35.102) (32.301) (1.384) (4.077) (8.944) (1.663) (4.782) (9.965) (685) (1.436) (1.236) (685) (1.436) (1.236) (13.958) (25.853) (26.086) (15.201) (27.502) (27.945) (16.241) (24.171) (10.947) (16.507) (25.097) (21.883) 73.031 112.542 85.029 91.988 146.990 85.844 (28.810) (30.151) (15.622) (28.605) (29.293) (15.314) RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............................... Operações de Crédito.................................................................................... Operações de Arrendamento Mercantil ....................................................... Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ...................... Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5.2.) ............. Resultado de Operações de Câmbio............................................................. Resultado das Aplicações Compulsórias ..................................................... DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............................... Operações de Captação no Mercado (Nota 10.5.) ....................................... Operações de Empréstimos e Repasses ....................................................... Operações de Arrendamento Mercantil ....................................................... Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros (Nota 6.4.).... Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 6.2.) ...................... RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........... OUTRAS RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS......................... Receitas de Prestação de Serviços (Nota 16.1.) ........................................... Receitas de Prestação de Serviços - Diversas .......................................... Rendas de Tarifas Bancárias .................................................................... Despesas de Pessoal (Nota 16.2.) ................................................................ Outras Despesas Administrativas (Nota 16.3.) ............................................ Despesas Tributárias ..................................................................................... Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (Nota 9.1.) ......... Equivalência Patrimonial ......................................................................... Juros sobre o Capital Próprio ................................................................... Outras Receitas Operacionais ...................................................................... Variações Monetárias Ativas (Nota 16.5.) ............................................... Recuperação de Encargos e Despesas (Nota 16.4.) ................................. Reversão de Provisões para Coobrigações - Cessões de Crédito ............ Reversão de Provisões .............................................................................. Receitas com Operações da Securitizadora (Nota 16.6.)......................... Outras (Nota 16.7.) ................................................................................... Outras Despesas Operacionais ..................................................................... Aprovisionamentos e Ajustes Patrimoniais ............................................. Provisões para Coobrigações - Cessões de Crédito (Nota 16.10.) .......... Descontos Concedidos (Nota 16.8.)......................................................... Variações Monetárias Passivas ................................................................ Apropriação Indébita ................................................................................ Despesas de Caráter Eventual (Nota 16.9.).............................................. Outras ........................................................................................................ RESULTADO OPERACIONAL .................................................................. RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 16.11.) ................................. RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES.......................................................................................... 44.221 82.391 69.407 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 17.).......... (800) (1.654) 48.238 Provisão para Imposto de Renda .................................................................. (19.159) (35.586) (9.981) Provisão para Contribuição Social ............................................................... (11.930) (21.947) (11.702) Ativo Fiscal Diferido (Nota 7.1.) ................................................................. 30.289 55.879 69.921 PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO .................................. (15.679) (25.710) (26.983) Administradores ........................................................................................... (924) (1.438) (3.400) Empregados .................................................................................................. (14.755) (24.272) (23.583) PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS ................... LUCRO LÍQUIDO ........................................................................................ 27.742 55.027 90.662 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO .................................................... 14.638 28.370 27.961 Número de Ações em Circulação ................................................................. 42.500.000 42.500.000 35.400.000 Lucro Líquido por Ação ..........................................................................R$ 0,65275 1,29475 2,56107 63.383 (11.987) (25.036) (15.407) 28.456 (16.524) (1.285) (15.239) (3.060) 31.812 117.697 (22.042) (47.925) (29.116) 54.999 (27.034) (1.997) (25.037) (5.294) 63.327 70.530 41.556 (12.596) (14.237) 68.389 (28.322) (3.995) (24.327) (3.456) 80.308 ATIVIDADES OPERACIONAIS: Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social...... Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos ...................................... Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa .................................. Provisão para Perdas em Bens Não de Uso Próprio e Investimentos ... Depreciações e Amortizações ............................................................... Superveniência / Insuficiência de Depreciação ..................................... Resultado de Participações em Coligadas e Controladas ...................... Perda de Ativo Diferido e Intangível .................................................... Ganho / Perda na Alienação de Bens e Investimentos .......................... Resultado da Participação Minoritária nas Controladas........................ Outros..................................................................................................... Lucro Líquido Ajustado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ................................................................................. Redução (Aumento) em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ........ Redução (Aumento) em Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ........................................................................ Redução (Aumento) em Relações Interfinanceiras ............................... Redução (Aumento) em Relações Interdependências ........................... Redução (Aumento) em Operações de Crédito ..................................... Redução (Aumento) em Operações de Arrendamento Mercantil ......... Redução (Aumento) em Outros Créditos .............................................. Redução (Aumento) em Outros Valores e Bens .................................... Aumento (Redução) em Depósitos ....................................................... Aumento (Redução) em Captações no Mercado Aberto ....................... Aumento (Redução) em Obrigações por Empréstimos e Repasses ...... Aumento (Redução) em Outras Obrigações ......................................... Aumento (Redução) em Resultados de Exercícios Futuros .................. Aquisição de Bens Não de Uso Próprio................................................. Alienação de Bens Não de Uso Próprio................................................. Imposto de Renda e Contribuição Social............................................... Caixa Líquido Proveniente / (Aplicado) em Atividades Operacionais............................................................................................. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Alienação de Investimentos .................................................................. Alienação de Imobilizado de Uso ......................................................... Alienação de Imobilizado de Arrendamento ......................................... Redução do Diferido / Intangível .......................................................... Aquisição de Investimentos .................................................................. Aquisição de Imobilizado de Uso ......................................................... Aquisição de Imobilizado de Arrendamento ......................................... Aplicações no Diferido / Intangível ...................................................... Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos ........................ Caixa Líquido Proveniente / (Aplicado) em Atividades de Investimento ............................................................................................ FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Aumento (Redução) em Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ..... Aumento (Redução) em Instrumentos Financeiros Derivativos ........... Aumento (Redução) em Dívidas Subordinadas .................................... Juros Sobre o Capital Próprio ............................................................... Aumento de Capital ............................................................................... Caixa Líquido Proveniente / (Aplicado) em Atividades de Financiamento ......................................................................................... AUMENTO / (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA ...................................................................................................... Caixa e Equivalente de Caixa no Início do período .............................. Caixa e Equivalente de Caixa no Fim do período.................................. AUMENTO / (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA ...................................................................................................... Em R$ mil MB Múltiplo MB Consolidado 2º Semestre Exercícios 2º Semestre Exercícios 2012 2012 2011 2012 2012 2011 44.221 264.774 242.703 24.771 12.697 (15.370) 614 (641) - 82.391 486.032 464.302 25.575 25.566 (30.293) 1.272 (604) 214 69.407 210.438 329.804 4.025 23.130 (145.553) (1.176) 208 63.383 269.868 247.573 3.063 14.867 1.679 614 (988) 3.060 - 117.697 518.675 471.451 5.303 30.095 5.897 1.277 (856) 5.294 214 70.530 376.354 339.565 4.160 30.533 1 (1.467) 3.456 106 308.995 (305.227) 568.423 (504.458) 279.845 398.345 333.251 20.408 636.372 (122.619) 446.884 378.650 (18.490) (50.129) (104.827) (31.718) (12.507) 11 40.590 (2.474) 12.240 (565.926) (2.275.426) (1.018.666) (23.493) (80.018) 70.098 26.232 (67.142) (30.757) 398.064 1.116.357 1.406.243 (14.016) 335.141 101.598 (23.761) (33.946) (29.728) 550.144 1.473.110 (214.669) (396) (593) (182) (4.897) (12.707) (10.353) 7.527 12.130 3.305 (31.117) (58.068) (22.569) 13.729 (28.193) (45.861) (31.718) (12.507) 11 40.590 (2.474) 12.240 (752.379) (2.458.083) (1.290.205) (524) (345) (240) (15.913) (74.588) 63.976 (18.629) (112.474) (70.070) 315.903 1.085.602 1.318.730 (23.666) 310.313 93.558 (91.265) (185.905) 259.784 573.982 1.480.989 (211.379) (478) (788) (482) (11.612) (35.256) (14.048) 13.065 19.186 6.395 (39.229) (74.895) (34.132) 312.511 407.693 839.934 325.515 424.335 913.811 337 24 (4.144) (16.932) (8.649) 5.635 337 68 (18.980) (25.282) (14.972) 8.907 46.694 65 54 (54.703) (23.670) (18.095) 79.521 376 24 1.480 (19.195) (1.118) (8.649) - 429 68 3.477 (52) (27.576) (3.085) (14.997) - 51.419 11.178 2.789 54 (50.889) (26.311) (6.112) (18.099) - (23.729) (49.922) 29.866 (27.082) (41.736) (35.971) 51.035 (4.799) 41.344 (14.638) - 93.789 (44.627) 96.911 (28.370) 85.200 (140.902) (190.089) (151.866) (27.961) - 51.035 (4.799) 41.344 (14.638) - 93.789 (44.627) 96.911 (28.370) 85.200 (140.902) (190.089) (151.866) (27.961) - (510.818) 72.942 202.903 72.942 202.903 (510.818) 361.724 1.550.215 1.911.939 560.674 1.351.265 1.911.939 358.982 992.283 1.351.265 371.375 1.603.320 1.974.695 585.502 1.389.193 1.974.695 367.022 1.022.171 1.389.193 361.724 560.674 358.982 371.375 585.502 367.022 As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para o 2º Semestre de 2012 e para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO Para o 2º Semestre de 2012 e para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 Em R$ mil DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Para o 2º Semestre de 2012 e para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 Em R$ mil AJUSTES DE AVALIAÇÃO LUCROS CAPITAL RESERVAS DE RESERVAS DE LUCROS PATRIMONIAL ACUMULADOS TOTAIS AUMENTO DE REAVALIAÇÃO REALIZADO CAPITAL CAPITAL CONTROLADAS LEGAL ESTATUTÁRIAS SALDOS EM 01/01/2011......................... 332.760 17.443 22.517 48.948 251.573 (62) - 673.179 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL....................................... 74 74 REALIZAÇÃO DE RESERVA.............. (369) 369 BAIXA DE REAVALIAÇÃO EM CONTROLADAS................................... (21.867) - (21.867) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO... 90.662 90.662 DESTINAÇÕES: .Reservas (Nota 12.2.).............................. 4.533 58.537 (63.070) .Juros sobre o Capital Próprio (Nota 12.2.)............................................... (27.961) (27.961) SALDOS EM 31/12/2011 ........................ 332.760 17.443 281 53.481 310.110 12 - 714.087 MUTAÇÕES DO PERÍODO................. (22.236) 4.533 58.537 74 - 40.908 SALDOS EM 01/01/2012 ....................... 332.760 17.443 281 53.481 310.110 12 - 714.087 AUMENTO DE CAPITAL AGE - 27/02/2012 E 09/07/2012 ........... 66.740 18.460 - 85.200 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL ...................................... (14) (14) REALIZAÇÃO DE RESERVA ............ (12) 12 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO... 55.027 55.027 DESTINAÇÕES: .Reservas (Nota 12.2.)........................ 2.752 23.917 (26.669) .Juros sobre o Capital Próprio (Nota 12.2.).......................................... (28.370) (28.370) SALDOS EM 31/12/2012 ....................... 399.500 35.903 269 56.233 334.027 (2) - 825.930 MUTAÇÕES DO PERÍODO ................ 66.740 18.460 (12) 2.752 23.917 (14) - 111.843 SALDOS EM 01/07/2012........................ 332.760 85.200 17.443 275 54.845 322.305 225 - 813.053 AUMENTO DE CAPITAL AGE - 09/07/2012 ................................... 66.740 (85.200) 18.460 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL ...................................... (227) (227) REALIZAÇÃO DE RESERVA ............ (6) 6 LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE ... 27.742 27.742 DESTINAÇÕES: Reservas (Nota 12.2.)......................... 1.388 11.722 (13.110) Juros sobre o Capital Próprio (Nota 12.2.).......................................... (14.638) (14.638) SALDOS EM 31/12/2012 ....................... 399.500 35.903 269 56.233 334.027 (2) - 825.930 MUTAÇÕES DO PERÍODO ................ 66.740 (85.200) 18.460 (6) 1.388 11.722 (227) - 12.877 MB Múltiplo MB Consolidado 2º Semestre Exercícios 2º Semestre Exercícios 2012 2012 2011 2012 2012 2011 1 - RECEITAS.......................................................................................... 931.984 1.833.270 1.657.942 983.538 1.956.873 1.805.488 Intermediação Financeira .................................................................... 1.169.631 2.275.399 2.026.828 1.230.744 2.390.684 2.081.036 Prestação de Serviços .......................................................................... 64.501 122.879 111.006 72.171 137.840 122.869 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ................................ (242.703) (464.302) (329.804) (247.573) (471.451) (339.565) Outras .................................................................................................. (59.445) (100.706) (150.088) (71.804) (100.200) (58.852) 2 - DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .................... (519.980) (1.067.478) (1.043.730) (519.864) (1.072.622) (1.044.839) 3 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................. (174.395) (333.315) (356.168) (190.242) (362.673) (329.118) Materiais, Energia e Outros ................................................................. (11.032) (22.110) (17.938) (11.034) (22.115) (17.949) Serviços de Terceiros ........................................................................... (99.617) (187.463) (224.904) (111.590) (209.256) (191.696) Outros .................................................................................................. (63.746) (123.742) (113.326) (67.618) (131.302) (119.473) Comunicações ................................................................................ (5.829) (11.716) (12.555) (5.855) (11.768) (12.585) Processamento de Dados ............................................................... (30.249) (57.990) (48.526) (30.948) (59.298) (49.677) Propaganda e Publicidade .............................................................. (2.845) (4.112) (4.021) (2.891) (4.185) (4.059) Serviços do Sistema Financeiro ..................................................... (7.048) (17.055) (19.557) (7.738) (18.018) (19.401) Transportes .................................................................................... (5.204) (10.335) (9.373) (5.363) (10.642) (9.646) Outros ............................................................................................ (12.571) (22.534) (19.294) (14.823) (27.391) (24.105) 4 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3) ........................................ 237.609 432.477 258.044 273.432 521.578 431.531 5 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO .................... (12.697) (25.566) (23.130) (14.867) (30.095) (30.533) Depreciações e Amortizações .............................................................. (12.697) (25.566) (23.130) (12.843) (25.870) (23.995) Depreciação e Amortização de Arrendamento Mercantil ................... (2.024) (4.225) (6.538) 6 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (4-5) ............................................................................... 224.912 406.911 234.914 258.565 491.483 400.998 7 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ... 15.370 30.293 145.553 Resultado de Participações em Coligadas e Controladas .................... 15.370 30.293 145.553 8 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (6+7) .............................. 240.282 437.204 380.467 258.565 491.483 400.998 9 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO .............................. 240.282 437.204 380.467 258.565 491.483 400.998 Pessoal ................................................................................................. 147.019 257.746 231.217 143.878 272.003 243.579 Remuneração Direta ...................................................................... 116.445 199.062 179.049 112.445 211.618 190.014 Benefícios ...................................................................................... 22.217 42.342 37.987 22.790 43.414 38.844 F.G.T.S. .......................................................................................... 8.357 16.342 14.181 8.643 16.971 14.721 Impostos, Taxas e Contribuições ......................................................... 36.656 70.043 14.122 51.164 96.891 33.071 Federais .......................................................................................... 32.783 62.699 7.251 46.726 88.482 22.759 Estaduais ........................................................................................ 42 79 73 126 184 306 Municipais ..................................................................................... 3.831 7.265 6.798 4.312 8.225 10.006 Remuneração de Capitais de Terceiros................................................ 28.865 54.388 44.466 28.651 53.968 40.584 Aluguéis ......................................................................................... 22.820 43.174 34.659 22.606 42.754 30.777 Arrendamento Mercantil ................................................................ 6.045 11.214 9.807 6.045 11.214 9.807 Remuneração de Capitais Próprios ..................................................... 27.742 55.027 90.662 34.872 68.621 83.764 Juros sobre o Capital Próprio ........................................................ 14.638 28.370 27.961 14.638 28.370 27.961 Lucros retidos ................................................................................ 13.104 26.657 62.701 17.174 34.957 52.347 Participação dos não Controladores nos Lucros Retidos ............... 3.060 5.294 3.456 As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4/12 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. - SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 17.184.037/0001-10 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O Banco Mercantil do Brasil S.A. (MB Múltiplo ou Banco) realiza as suas atividades operacionais por intermédio das carteiras comercial, de crédito imobiliário e câmbio, através de sua rede de 177 agências, 04 Postos de Atendimento Bancário – PAB e 24 Postos de Atendimento Eletrônico – PAE, uma agência no exterior, em Grand Cayman, e um quadro de 3.010 funcionários. Atua nos demais segmentos financeiros, nas áreas de investimento, crédito ao consumidor, arrendamento mercantil, distribuição de valores e intermediação de títulos e valores mobiliários. O Banco Mercantil do Brasil S.A., por intermédio de sua controlada Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. – Títulos e Valores Mobiliários, atua também na administração de fundos de investimento. 2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1. Apresentação das demonstrações financeiras As informações contábeis contidas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes emanadas da Lei nº 6.404/76, e as alterações introduzidas pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09 para contabilização e divulgações das operações, associadas às normas da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, quando aplicáveis, do Conselho Monetário Nacional – CMN e do Banco Central do Brasil – Bacen, em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. As demonstrações financeiras individuais incluem os saldos contábeis da agência no exterior descrito na nota nº 2.3. Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões para créditos de liquidação duvidosa, provisões trabalhistas, cíveis e tributárias, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. As demonstrações financeiras foram concluídas e aprovadas pelo Conselho de Administração do Banco Mercantil do Brasil S.A. em 07/02/2013. A Resolução CMN nº 3.533/08, com modificações posteriores, entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2012 e alterou o registro das operações de crédito cedidas com retenção substancial de riscos e benefícios. Estas operações devem permanecer no ativo, com registro de passivo financeiro decorrente da obrigação assumida, e as receitas e despesas decorrentes dessas operações apropriadas de maneira pro-rata temporis (mensalmente) no resultado pelo prazo remanescente das operações. Conforme determinado na Resolução CMN nº 3.533/08, a mudança na prática de reconhecimento da receita de cessão ocorrerá a partir 1º de janeiro de 2012, sendo que os saldos anteriores não serão ajustados, permanecendo na prática de reconhecimento da receita no momento em que a cessão de crédito com coobrigação fora executada, vide nota nº 6.4. Também entrou em vigor a Resolução CMN nº 4.036/11 que faculta às instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil diferir as despesas decorrentes da renegociação de operações de crédito cedidas até 30 de novembro de 2011. O prazo máximo para o diferimento será 31 de dezembro de 2015 ou o prazo de vencimento da operação renegociada, dos dois o menor, observado o método linear para a apropriação das despesas ao resultado do exercício (vide nota nº 6.4.). 2.2. Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foram elaboradas em consonância com as normas de consolidação da Lei n° 6.404/76, associadas às normas e Instruções do Bacen e da CVM. As operações de arrendamento mercantil, consideradas nas demonstrações financeiras consolidadas, foram preparadas atendendo a Lei nº 6.099/74. Essas práticas não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com as disposições da legislação citada, para as rubricas de ativos circulante e realizável a longo prazo e receitas de operações de arrendamento mercantil, mas resultam na apresentação do lucro líquido e do patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Assim, foram eliminadas as participações de uma instituição em outra, os saldos de contas e as receitas e despesas entre as mesmas e os lucros não realizados decorrentes de negócios entre o Banco e Controlada, bem como foram destacadas as parcelas do lucro líquido e do patrimônio líquido referentes às participações dos acionistas minoritários. As demonstrações financeiras consolidadas contemplam o Banco Mercantil do Brasil S.A. e empresas controladas (MB Consolidado), relacionadas abaixo, e os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) que, para fins de elaboração dessas demonstrações financeiras consolidadas, foram considerados Entidades de Propósito Específico (EPE) nos termos da Instrução CVM nº 408/04: Empresa Atividade Banco Mercantil de Investimentos S.A. Banco de investimento Administração, corretagem Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e de seguros em geral e de Previdência Privada S.A. previdência privada Mercantil do Brasil Corretora S.A. – Câmbio, Títulos e Corretora de câmbio, títulos e Valores Mobiliários valores mobiliários Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. – Títulos e Valores Distribuidora de títulos e Mobiliários valores mobiliários Mercantil do Brasil Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos Financeira Mercantil do Brasil Imobiliária S.A. Imobiliária Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. Empreendimentos Imobiliários Mercantil do Brasil Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento mercantil % – Participação Dez / 2012 Dez / 2011 78,77 78,77 100,00 100,00 99,99 99,98 100,00 100,00 76,41 100,00 100,00 100,00 76,41 100,00 100,00 100,00 Na consolidação, as demonstrações financeiras do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantil do Brasil Financeira Veículos I não foram consideradas no exercício de 2012, tendo em vista ter ocorrido a liquidação total das cotas seniores e subordinadas no decorrer do exercício. Na consolidação das demonstrações financeiras do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantil Crédito Consignado INSS foram considerados os ajustes contábeis efetuados, destacando o saldo dos direitos creditórios que foram incorporados à carteira de operações de crédito, com o correspondente registro do saldo das cotas seniores na rubrica de “Obrigações por Empréstimos – no País”, líquido das aplicações em cotas subordinadas, conforme destacado a seguir: Ativo / Passivo Títulos e Valores Mobiliários Carteira de operações de crédito (-) Provisão para créditos em liquidação duvidosa Despesas antecipadas Obrigações por empréstimos – no País Fiscais e previdenciárias Patrimônio líquido FIDC Mercantil Crédito Consignado INSS Dez / 2012 Dez / 2011 (116.104) (101.465) 240.292 349.574 (1.201) (1.748) 27.160 39.743 153.573 302.136 (1.371) (6.413) (2.055) (9.619) Os ajustes decorrentes desta consolidação, no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, geraram um efeito líquido positivo no resultado consolidado de R$ 7.565, decorrente dos seguintes desdobramentos: Descrição Rendas de operações de crédito Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa Reversão de provisão para créditos de liquidação duvidosa Outras despesas administrativas Imposto de renda e contribuição social Total Dez / 2012 39.281 (14.639) 546 (12.581) (5.042) 7.565 Dez / 2011 (49.952) (4.075) (1.748) 39.743 6.413 (9.619) Abaixo seguem as informações relacionadas aos FIDC’s MB em conformidade à Instrução CVM nº 408/04. a) Denominação, natureza, propósito e atividades desenvolvidas pelos FIDC’s: Os Fundos foram instituídos através de cessões de créditos sem coobrigação de carteira de CDC – Crédito Direto ao Consumidor – Veículos e de CCB – Cédulas de Crédito Bancário, sob a forma de condomínio fechado, com a participação da Mercantil do Brasil Financeira S.A. e do Banco Mercantil do Brasil S.A., respectivamente, através da subscrição e integralização das cotas subordinadas, com o propósito de proporcionar rendimentos aos seus cotistas no médio e longo prazo. Cedentes Denominação do Fundo Mês de Constituição Objeto Prazo de duração Resgate das cotas seniores Mercantil do Brasil Financeira S.A.(*) Banco Mercantil do Brasil S.A. Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantil do Brasil Financeira Veiculo I. Mercantil Crédito Consignado INSS. Setembro de 2008. Julho de 2011. Captação de recursos para aquisição de direitos oriundos de empréstimos pessoais Captação de recursos para aquisição de direitos creditórios representados por Cédulas de Crédito creditórios, oriundos de financiamentos concedidos concedidos, Bancário CCB ou contratos eletrônicos oriundos pela Mercantil do Brasil Financeira, garantidos por dos terminais de Autoatendimento, cujo pagamento alienação fiduciária de veículos. seja efetuado por meio de consignação em benefícios previdenciários do INSS. 240 meses. 66 meses. O resgate ocorrerá na data da última amortização das Na última data de amortização das cotas seniores, ou cotas seniores da 1ª Série, que se dará no 48º mês seja, a partir do 52º mês da subscrição inicial. contado da data de subscrição inicial. Instituição administradora UBS Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM. Valorização das cotas seniores / subordinadas São avaliadas diariamente, considerando as taxas de retorno previstas como benchmark de 115% da taxa de CDI, apropriadas de forma pro-rata temporis. Já as cotas subordinadas tem seu valor obtido pela diferença entre o saldo do patrimônio líquido do fundo e o valor total das cotas seniores. Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. São avaliadas diariamente, considerando as taxas de retorno previstas como benchmark de 102,40% da taxa de CDI, apropriadas de forma pro-rata temporis. Já as cotas subordinadas tem seu valor obtido pela diferença entre o saldo do patrimônio líquido do fundo e o valor total das cotas seniores. (*) No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, as cotas seniores e subordinadas foram totalmente amortizadas e resgatadas, respectivamente, em conformidade com o Regulamento do fundo. b) Participação no patrimônio e no resultado do FIDC MB: Em conformidade com o artigo 24, inciso XV, da Instrução CVM nº 356/01, com redação dada pela Instrução CVM nº 393/03, o Banco deve manter relação mínima entre o valor das cotas seniores e o patrimônio líquido do FIDC, sendo que esta relação é apurada diariamente e fica à disposição dos cotistas do Fundo na sede da Instituição administradora. No quadro abaixo estão demonstradas as relações mínimas entre o valor das cotas seniores e subordinadas em relação ao patrimônio líquido do FIDC. Cotas dos fundos FIDC Mercantil Crédito Consignado INSS Relação mínima 130,00% Participação das cotas no patrimônio líquido Cotas Seniores 76,92% Cotas Subordinadas 23,08% Total 100,00% A participação do Banco no FIDC ocorre pela detenção das cotas subordinadas. c) Natureza do envolvimento com o FIDC MB e tipo de exposição a perdas, se houver, decorrentes desse envolvimento: O Banco, além de sua participação através das cotas subordinadas, realiza cessão de direitos creditórios e transferências de empréstimos pessoais concedidos aos aposentados e pensionistas do INSS, representados por CCBs, para o FIDC. O Banco Mercantil do Brasil foi contratado como agente de cobrança para exercer as atividades tanto de recebimento, informação e transferência ordinária dos direitos creditórios cedidos ao FIDC, quanto de cobrança dos direitos creditórios cedidos inadimplentes. O Banco Mercantil do Brasil é, na qualidade de fiel depositário, responsável pela guarda física dos documentos comprobatórios dos direitos creditórios cedidos. As cotas subordinadas detidas pelo Banco absorvem o risco de crédito até o valor de sua emissão e o seu resgate somente ocorre após o resgate das cotas seniores. O FIDC MB está sujeito aos riscos de flutuações de mercado, risco de crédito das respectivas contrapartes, riscos sistêmicos, condições adversas de liquidez e negociação aplicáveis aos direitos creditórios, ativos financeiros e demais modalidades operacionais integrantes da carteira do fundo. d) Montante, natureza dos créditos, obrigações, receitas e despesas entre o Banco, a Financeira e os FIDC’s MB: Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, o Banco e a Financeira cederam, sem coobrigação, operações de crédito aos fundos, conforme demonstrado abaixo. A receita apurada com as cessões dos direitos creditórios realizadas até 31/12/2011 foi integralmente reconhecida em conta de resultado na rubrica “Rendas de operações de crédito” e foi ajustada para fins de consolidação. Dez / 2011 Cessão até 31/12/2011 Operações de crédito cedidas FIDC Mercantil Veículos I FIDC Mercantil Crédito Consignado INSS Rendas de operações de crédito 13.712 229 388.516 63.297 Com a vigência da Resolução CMN nº 3.533/08, a partir de 01/01/2012, as operações de cessão de créditos cedidas aos referidos fundos permanecem registradas no ativo da Instituição cedente e os recursos recebidos são registrados no ativo tendo como contrapartida o passivo financeiro decorrente da obrigação assumida. As receitas e despesas decorrentes dessas cessões são apropriadas no resultado pelo prazo remanescente das respectivas operações. Cessão após 31/12/2011 FIDC Mercantil Crédito Consignado INSS Dez / 2012 Saldo de operações de crédito cedidas 119.990 Saldo das obrigações assumidas 149.121 e) Total dos ativos, passivos e patrimônio do FIDC MB: O patrimônio total dos fundos é composto, como segue: FIDC Mercantil Crédito Consignado INSS Cotas dos fundos Dez / 2012 Dez / 2011 Seniores 319.571 314.052 Subordinadas 116.104 101.465 Total 435.675 415.517 f) Avais, fianças, hipotecas ou outras garantias concedidas em favor do FIDC MB: O Banco não ofereceu quaisquer tipos de aval, fiança, hipoteca ou outras garantias em favor do FIDC ou de seus investidores. g) Identificação do beneficiário principal ou grupo de beneficiários principais das atividades do Fundo: O Banco é detentor da totalidade das cotas subordinadas do FIDC, sendo que as cotas seniores são ofertadas no mercado a diversos investidores qualificados. Conforme cronograma de amortização estabelecido no suplemento de emissão da 1ª série e condições previstas no regulamento do FIDC MB, as amortizações das cotas seniores iniciarão a partir do 13º mês, inclusive, contado da data de subscrição inicial, e ocorrerá em 48 parcelas mensais. Em decorrência da liquidação total das cotas seniores e subordinadas do FIDC Mercantil Veículos I ocorrida no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, no processo de consolidação do exercício de 2011, foram considerados os seguintes ajustes contábeis destacando o saldo dos direitos creditórios que foram incorporados à carteira de operações de crédito, com o correspondente registro do saldo das cotas seniores na rubrica de “Obrigações por Empréstimos – no País”, líquido das aplicações em cotas subordinadas. Ativo / Passivo Dez / 2011 Títulos e Valores Mobiliários (4.149) Carteira de operações de crédito 7.460 (-) Provisão para créditos em liquidação duvidosa (37) Despesas antecipadas 121 Obrigações por empréstimos – no País 3.395 A partir de outubro de 2009 começaram as amortizações das cotas seniores de emissão da 1ª série do FIDC Mercantil Veículos I. No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, as cotas seniores foram totalmente amortizadas e montaram em R$ 42.300 (R$ 31.173 em dezembro de 2011). As cotas subordinadas foram resgatadas em conformidade com o Regulamento do Fundo, no montante de R$ 13.108 (R$ 12.008 em dezembro de 2011). 2.3. Agência no Exterior O Mercantil do Brasil iniciou as operações de sua agência (full branch) em Grand Cayman, em dezembro de 2006, com o objetivo de desenvolver e expandir novas atividades relacionadas ao mercado de capitais nacional e internacional, viabilizando novos fluxos e estoques financeiros, administração de ativos e operações estruturadas nesse segmento, funcionando, em essência, como uma extensão das atividades do Banco. Os saldos contábeis da agência são como segue: Descrição Ativos circulante e Não circulante R$ mil Dez / 2012 US$ mil Dez / 2011 Dez / 2012 Dez / 2011 121.889 136.416 59.647 72.725 681 2.841 333 1.515 16.512 12.387 8.080 6.604 8.575 8.615 4.197 4.593 Operações de crédito 96.110 112.559 47.032 60.006 Outros valores e bens 2 6 1 3 Permanente 9 8 4 4 Passivos circulante e Não circulante 97.860 122.859 47.888 65.498 Obrigações por TVM no exterior 44.973 41.282 22.008 22.008 Obrigações por empréstimos e repasses 52.887 81.577 25.880 43.490 24.029 13.557 11.759 7.227 6.415 922 3.139 491 Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários Patrimônio líquido Lucro líquido 2.4. Principais políticas contábeis As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência. Caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Os ativos e os passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados pelos valores de realização ou compromissos estabelecidos nas contratações, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos ou encargos incorridos até a data dos balanços. Nas operações com rendimentos ou encargos pré-fixados, as parcelas a auferir ou a incorrer são demonstradas como redução dos ativos e passivos a que se referem. As receitas e despesas de natureza financeira são registradas pelo critério pro-rata die e calculadas pelo método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas às operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data dos balanços. 5/12 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. - SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 17.184.037/0001-10 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) As informações financeiras da agência no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentes no Brasil e convertidas para reais, pela taxa de câmbio de fechamento do balanço. O critério para conversão dos saldos ativos e passivos das operações em moedas estrangeiras consiste na conversão desses valores para moeda nacional (R$) à taxa de câmbio vigente na data de encerramento do exercício. Em 31 de dezembro de 2012, a taxa de câmbio aplicável era: US$ 1,00 = R$ 2,0435 (Em 31 de dezembro de 2011: US$ 1,00 = R$ 1,8758). As transações em moeda estrangeira no resultado foram convertidas pela cotação na data da transação (Taxa Spot). A partir de 2008, em conformidade com a Deliberação CVM nº 527/07 e Resolução CMN nº 3.566/08, que aprovaram e tornaram obrigatório o pronunciamento técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativo, com base em análise da Administração, se o valor de contabilização dos ativos ou conjunto de ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, exceder o seu valor recuperável é reconhecida uma perda por desvalorização (impairment) no resultado do exercício. As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas ao custo, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data dos balanços. Os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção de negociação, dividindo-se em três categorias, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068/01 e regulamentação complementar: a) Títulos para negociação – são aqueles adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado; b) Títulos mantidos até o vencimento – são os títulos, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção, ou obrigatoriedade, e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento, avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos incorridos, em contrapartida do resultado; e c) Títulos disponíveis para venda – são aqueles não enquadráveis nas categorias anteriores, ajustados pelo valor de mercado, líquidos dos efeitos tributários, em contrapartida à conta destacada no patrimônio líquido. Os ganhos e perdas, quando realizados, são reconhecidos no resultado, na data da negociação, em contrapartida à conta específica do patrimônio líquido. Os instrumentos financeiros derivativos são classificados, na data de sua aquisição, de acordo com a intenção da Administração em utilizá-los como instrumento de proteção hedge ou não, conforme Circular Bacen nº 3.082/02. As operações que utilizam instrumentos financeiros e que não atendam aos critérios de hedge contábil estabelecido pelo Bacen, principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco, são contabilizadas pelo valor de mercado, com as valorizações ou desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado. Para as operações contratadas em negociação associada à operação de captação ou aplicação de recursos, a valorização ou desvalorização decorrente de ajuste a valor de mercado poderá ser desconsiderada, desde que não seja permitida a sua negociação ou liquidação em separado da operação a ele associada, que nas hipóteses de liquidação antecipada da operação associada, a mesma ocorra pelo valor contratado, e que seja contratado pelo mesmo prazo e com a mesma contraparte da operação associada. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi calculada em conformidade com a Resolução CMN nº 2.682/99 e regulamentação complementar do Banco Central do Brasil, e é fundamentada em um sistema de avaliação de riscos de clientes, na análise das operações e constituída em montante considerado suficiente, pela Administração, para cobrir eventuais perdas na realização dos ativos correspondentes. As operações de crédito rural securitizadas são garantidas por títulos do tesouro nacional e a avaliação do risco de crédito do principal e dos respectivos juros está em consonância com as regras da Resolução CMN n° 2.682/99. As comissões sobre intermediação de operações de crédito são registradas em despesas antecipadas e apropriadas pelos prazos das respectivas operações. As participações em sociedades controladas são avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. O imobilizado de uso, exceto imóveis que estão reavaliados, está apresentado ao custo. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais: móveis e utensílios, equipamentos – 10,00% e sistema de comunicação, de processamento de dados, de segurança e veículos – 20,00%. O imobilizado de arrendamento é depreciado pelo método linear à taxas aceleradas, de acordo com as disposições das Portarias MF nºs 140/84 e 113/88. O ativo diferido é representado, de conformidade com as normas da Resolução CMN nº 3.617/08 e normas complementares, e amortizado como segue: a) gastos com benfeitorias em imóveis de terceiros – pelo método linear de acordo com o prazo estabelecido nos contratos de locação, e b) gastos com instalação e adaptação de dependências – pelo método linear e por tempo não superior a 10 anos. O ativo intangível corresponde a gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais, inclusive aqueles reclassificados do ativo diferido. São registrados ao custo de aquisição, com amortizações à taxa de 20,00% ao ano ou de acordo com o prazo contratual, conforme o caso. O controle das contingências ativas, passivas e provisões é efetuado de acordo com os critérios definidos na Deliberação CVM nº 594/09, com observância da Resolução CMN nº 3.823/09: a) Ativos contingentes – não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras. b) Passivos contingentes – são divulgados sempre que classificados como perdas possíveis, observando-se o parecer dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais. c) Provisões – originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações trabalhistas, cíveis e tributárias classificados como perdas prováveis, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade. Tais processos têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. As contribuições sociais relativas ao PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para Financiamento Social) incidentes sobre o faturamento são recolhidas à alíquotas de 0,65% e 4,00% respectivamente, pelo regime cumulativo. As bases de cálculo da COFINS do Banco e das Controladas Mercantil do Brasil Financeira S.A. e Mercantil do Brasil Corretora S.A., bem como as do PIS das Empresas Financeiras são obtidas através do somatório dos valores que compõem as receitas de prestação de serviço, com amparo em decisões transitadas em julgado, que julgaram a inconstitucionalidade do § 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98. A provisão para o imposto de renda é registrada pelo regime de competência e constituída com base no lucro, ajustado pelas adições e exclusões de caráter temporário e permanente, à alíquota de 15,00%, acrescida de adicional de 10,00% sobre o lucro tributável anual excedente a R$ 240. A contribuição social foi constituída à alíquota de 15,00% sobre o lucro tributável. Impostos diferidos provenientes de diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, se houver, são reconhecidos, com base em estudo técnico de estimativa de lucros tributáveis futuros, de acordo com a Instrução CVM nº 371/02, Resolução CMN nº 3.059/02 e regulamentação complementar. As modificações no critério de reconhecimento de receita, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não tiveram efeitos para fins de apuração do lucro real das pessoas jurídicas optantes pelo Regime Tributário de Transição – RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Os juros sobre o capital próprio, pagos e a pagar aos acionistas, recebidos e a receber das controladas, são calculados em conformidade com a Lei nº 9.249/95 e são registrados no resultado, nas rubricas de despesas e de receitas financeiras, respectivamente, conforme determina a legislação fiscal. Para fins de apresentação das demonstrações financeiras, procede-se da seguinte forma: a) Os juros sobre o capital próprio pagos e a pagar são eliminados das despesas financeiras e são apresentados a débito de lucros acumulados; b) Os juros sobre o capital próprio recebidos e a receber das controladas são reclassificados para a rubrica de “Resultado da Equivalência Patrimonial”. O saldo de juros sobre o capital próprio a receber é registrado na rubrica de “Rendas a Receber”. O Banco implantou, a partir de 2012, um Plano de Remuneração específico para os administradores, que contempla diretrizes para o pagamento da remuneração fixa e variável alinhadas à política de gestão de riscos da Instituição e às melhores práticas de mercado, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.921/10. O montante da remuneração fixa é aprovado anualmente na Assembleia Geral. O direito à Remuneração Variável está condicionado ao atingimento dos objetivos estratégicos da Instituição, às metas individuais e de áreas de atuação dos administradores. 3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue: Eventos MB – Múltiplo Dez / 2012 Disponibilidades MB – Consolidado Dez / 2011 Dez / 2012 Dez / 2011 172.039 128.500 172.039 128.500 Aplicações interfinanceiras de liquidez 1.739.900 1.222.765 1.802.656 1.260.693 Total 1.911.939 1.351.265 1.974.695 1.389.193 4. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ A composição é como segue: Descrição MB – Múltiplo Dez / 2012 MB – Consolidado Dez / 2011 Dez / 2012 Dez / 2011 Aplicações no mercado aberto Posição bancada 1.625.868 850.795 1.688.624 888.722 Letras Financeiras do Tesouro 232.536 148.824 235.433 148.824 Letras do Tesouro Nacional 386.497 409.545 446.356 447.472 Notas do Tesouro Nacional 1.006.835 292.426 1.006.835 292.426 1.407.778 1.072.625 1.345.022 1.034.698 Letras Financeiras do Tesouro 252.325 528.022 249.428 528.022 Letras do Tesouro Nacional 815.434 368.412 755.575 330.485 Posição financiada Notas do Tesouro Nacional Subtotal 340.019 176.191 340.019 176.191 3.033.646 1.923.420 3.033.646 1.923.420 799.046 891.163 300.122 749.249 18.371 14.886 18.371 14.886 817.417 906.049 318.493 764.135 3.851.063 2.829.469 3.352.139 2.687.555 3.745.751 2.682.523 3.246.827 2.540.609 105.312 146.946 105.312 146.946 Aplicações em depósitos interfinanceiros Aplicações em depósitos interfinanceiros Aplicações em moedas estrangeiras Subtotal Total Circulante Não circulante 5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 5.1. Títulos e valores mobiliários Descrição Títulos / Vencimentos Títulos para Negociação Ações Indeterminado LFT De 61 a 90 dias De 181 dias a 1 ano De 1 a 2 anos De 2 a 3 anos De 5 a 10 anos Total Títulos Disponíveis para Venda Ações Indeterminado Cotas de Fundos de Investimento Indeterminado Cotas de Fundos em Participações Indeterminado LFT De 61 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 dias a 1 ano De 1 a 2 anos De 2 a 3 anos De 3 a 4 anos Total Mantidos até o Vencimento BONDS Até 30 dias De 91 a 180 dias De 2 a 3 anos De 3 a 4 anos Fundo de invesimentos em direitos creditórios Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 dias a 1 ano De 1 a 2 anos De 2 a 3 anos De 3 a 4 anos De 4 a 5 anos De 5 a 10 anos Total Total Geral Valor Contábil Diferencial a receber - Swap Total Contábil Circulante Não circulante MB – Múltiplo Custo Mercado Dez / 2012 Dez / 2011 Dez / 2012 Dez / 2011 MB – Consolidado Custo Mercado Dez / 2012 Dez / 2011 Dez / 2012 Dez / 2011 3.144 1.858 1.286 3.144 112.295 103.456 5.138 3.701 112.295 3.144 1.858 1.286 3.144 112.295 103.456 5.138 3.701 112.295 1.034 1.034 17.689 7.120 9.283 1.286 18.723 117.164 103.456 5.138 8.570 117.164 888 888 17.689 7.120 9.283 1.286 18.577 117.164 103.456 5.138 8.570 117.164 317.163 54.478 2.560 80.046 63.339 116.740 317.163 189.259 46.661 54.828 87.770 189.259 317.157 54.477 2.560 80.044 63.343 116.733 317.157 3.023 3.023 189.279 46.664 54.837 87.778 192.302 304 304 27.326 27.326 317.163 54.478 2.560 80.046 63.339 116.740 344.793 848 848 44.639 44.639 189.259 46.661 54.828 87.770 234.746 304 304 27.326 27.326 317.157 54.477 2.560 80.044 63.343 116.733 344.787 3.023 3.023 848 848 44.639 44.639 189.279 46.664 54.837 87.778 237.789 8.575 210 2.072 6.293 116.106 2.370 2.370 2.370 7.107 14.217 28.434 28.434 28.434 2.370 124.681 444.988 - 5.592 5.592 101.464 9.395 22.548 22.548 22.548 22.547 1.878 107.056 408.610 - 7.681 210 2.065 5.406 116.106 2.370 2.370 2.370 7.107 14.217 28.434 28.434 28.434 2.370 123.787 444.088 444.982 30.936 475.918 172.898 303.020 5.061 5.061 101.464 9.395 22.548 22.548 22.548 22.547 1.878 106.525 411.122 411.653 14.150 425.803 126.234 299.569 8.575 210 2.072 6.293 8.575 372.091 - 5.592 5.592 5.592 357.502 - 7.681 210 2.065 5.406 7.681 371.045 371.939 30.936 402.875 187.525 215.350 5.061 5.061 5.061 360.014 360.545 14.150 374.695 167.196 207.499 Os títulos e valores mobiliários, de acordo com suas especificidades, encontram-se registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP), na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) e na BM&FBovespa. O valor de custo é apurado com base no valor de aquisição atualizado pelos rendimentos intrínsecos de cada operação em função da fluência do prazo. Os títulos públicos federais e os títulos privados são marcados a mercado pelo método de fluxo de caixa descontado utilizando-se, respectivamente, as taxas de desconto divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) e pela BM&FBovespa. Os títulos de renda variável são registrados com base na cotação média de negociação, divulgada pela BM&FBovespa no último dia útil do mês. As cotas dos fundos de investimentos foram registradas de acordo com a cotação informada pelos administradores. Os títulos privados e os títulos de renda variável no exterior são atualizados, respectivamente, com base nos índices de mercado e nos índices NASDAQ divulgados na Bolsa de Nova Iorque. Estes títulos e valores mobiliários registrados em moeda estrangeira são convertidos para moeda nacional à taxa de câmbio vigente no encerramento do exercício. Para fins de publicação, os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “Títulos para Negociação” são apresentados no ativo circulante, independentemente do prazo de vencimento, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068/01. 5.2. Instrumentos financeiros derivativos A utilização de instrumentos financeiros derivativos como forma de minimizar os riscos de mercado originados na flutuação das taxas de juros, do câmbio, dos preços dos ativos, entre outros, constitui uma ferramenta imprescindível na gestão financeira das instituições, haja vista a evolução e diversificação dos produtos utilizados no mercado financeiro globalizado. a) Política Os derivativos negociados pelo Banco Mercantil do Brasil são basicamente operações de swap utilizadas como instrumentos destinados à proteção das operações em moedas estrangeiras frente aos riscos de variações cambiais. b) Objetivos e Estratégias de Gerenciamento de Riscos Os contratos de instrumentos financeiros derivativos utilizados pela Instituição são de operações de swap realizadas como instrumentos de proteção contra as variações cambiais sobre as captações internacionais e como instrumento de ajuste de remuneração de operações de captação no mercado interno. Para as captações no exterior, o Banco Mercantil do Brasil realiza hedge na mesma moeda, visando eliminar a exposição ao risco de variação cambial. No que se refere à efetividade, verifica-se que os efeitos da variação cambial nas operações de hedge é equivalente ao gerado nas operações objeto de hedge. c) Riscos Associados Os principais fatores de risco dos instrumentos financeiros derivativos da Instituição estão relacionados com as oscilações do câmbio e os resultados obtidos atenderam adequadamente os objetivos de proteção patrimonial. O gerenciamento dos riscos é controlado e supervisionado de forma independente das áreas geradoras da exposição ao risco. Sua avaliação e medição são realizadas diariamente baseando-se em índices e dados estatísticos, utilizando-se de ferramentas tais como “V@R” não paramétrico e análise de sensibilidade a cenários de stress. d) Valor Justo Os contratos de instrumentos financeiros derivativos referem-se a operações de swap, classificadas na categoria de hedge de risco de mercado, em conformidade com o artigo 3º, inciso I, da Circular Bacen nº 3.082/02, todos registradas na CETIP. Para obtenção do valor justo das operações de swap, estima-se o fluxo de caixa de cada uma de suas partes descontado a valor presente, de acordo com as taxas divulgadas pela BM&FBovespa, ajustadas pelo spread de risco, apurado no fechamento da operação. A posição desses instrumentos financeiros tem seus valores referenciais registrados em contas de compensação e os ajustes em contas patrimoniais, tendo como contrapartida contas de resultado. e) Segregação por Ativo e Passivo, Categoria, Risco e Estratégia Descrição Contratos Futuros Compromissos de venda Moeda Estrangeira Contratos de Swap Posição Ativa Moeda Estrangeira Posição Passiva Taxas – (CDI) Valor de referência (nocional) Dez / 2012 Dez / 2011 Valor justo Dez / 2012 Dez / 2011 Derivativo utilizado para efeito de Hedge de Investimento no Exterior (*) Efeito acumulado (exercício atual) Valor a Receber Pagar 14.375 14.375 Hedge da Captação Externa e Interna 14.323 14.323 - 52 52 471.527 471.527 471.527 471.527 565.804 565.804 535.026 535.026 525.442 525.442 556.076 556.076 30.936 30.936 30.936 30.936 507.577 507.577 507.577 507.577 - (157) (157) (157) (157) * Operação com derivativo realizada pelo Banco com a finalidade de proteger a exposição cambial do Patrimônio Líquido, no valor de US$ 11,8 milhões, de sua Agência no exterior, em Grand Cayman. ( ) 6/12 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. - SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 17.184.037/0001-10 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ativo Indexador Dólar Passivo CDI Total Dólar Total Total Geral em 31/12/2012 Total Geral em 31/12/2011 Instrumentos de proteção Hedge Contratos de Swap Ativo objeto: Captação Internacional Faixa de Mercado de Valor Base Vencimento Registro 01 a 90 dias 18.568 91 a 360 dias CETIP 17.897 Acima de 360 dias 435.062 471.527 Contratos Futuros 01 a 90 dias BM&F 14.375 14.375 485.902 507.577 Curva Ajuste 866 841 21.848 23.555 Mercado 866 860 29.053 30.779 52 52 23.607 2.263 52 52 30.831 (30.634) Riscos V@R (194) (148) (7.055) (7.397) (93) (93) (7.490) (13.946) f) Ganhos e Perdas Agrupados por Categorias de Riscos e Contas de Resultado e/ou Patrimônio Líquido Os instrumentos financeiros derivativos geraram ganhos e perdas, registrados diretamente no resultado na rubrica de “Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos”, os quais são apresentados a seguir: Descrição Derivativos Swap “Dólar Futuro” Total MB – Múltiplo e Consolidado Exercícios findos em Dez / 2012 Resultado Ganho Perda Ganho líquido 113.300 (19.378) 93.922 119.273 3.521 (3.296) 225 30.485 116.821 (22.674) 94.147 149.758 Dez / 2011 Perda (125.530) (30.847) (156.377) Resultado líquido (6.257) (362) (6.619) g) Valores e Efeitos no Resultado e no Patrimônio Líquido de Operações que deixaram de ser Hedge Não houve nenhuma reclassificação contábil em função de desenquadramento de operações de Hedge. h) Garantias Prestadas i) Posições de Instrumentos Financeiros e Análise de Sensibilidade de Riscos Em cumprimento à Instrução CVM nº 475 de 17 de dezembro de 2008, foi realizada a Análise de Sensibilidade contemplando todos os instrumentos financeiros relevantes, ativos e passivos, mensurados a valor justo pela administração. Foram então considerados as Captações Externas (incluindo a Dívida Subordinada), os Derivativos e os Títulos e Valores Mobiliários - TVM´s que não estão classificados como mantidos até o vencimento. Em razão das incertezas no âmbito externo, a Instituição optou por proteger o capital investido na agência de Cayman através de operações no mercado futuro. Ressalta-se que os instrumentos financeiros derivativos existentes no Mercantil do Brasil, na sua grande maioria, são destinados à proteção de exposição a riscos (hedge) das captações externas e demais posições que julgar necessário, não possuindo nenhum caráter especulativo. A análise de sensibilidade, que teve como premissa identificar os tipos de risco que podem gerar prejuízo à Instituição, foi efetuada a partir dos seguintes cenários: Cenário I: Consiste de um cenário considerado provável, cujos dados foram obtidos de fonte externa (BM&FBovespa), tais como: cotação do dólar e taxas futuras de juros. A título de exemplo, considerou-se, para o prazo de um ano, o dólar a R$ 2,15 e a taxa de juros a 7,09% ao ano. Cenário II: Consiste numa situação com variação de 25,00% no valor dos preços e um choque paralelo de mesmo percentual nas curvas vigentes em 31/12/2012 que, em função da exposição da Instituição aos fatores de risco, causaria prejuízo. Desta forma, por exemplo, para o prazo de um ano, o dólar foi considerado valendo R$ 2,55 e a taxa de juros, 8,82% ao ano. Cenário III: Consiste numa situação com variação de 50,00% no valor dos preços e um choque paralelo de mesmo percentual nas curvas vigentes em 31/12/2012 que, em função da exposição da Instituição aos fatores de risco, causaria prejuízo. Desta forma, por exemplo, para o prazo de um ano, o dólar foi considerado valendo R$ 3,06 e a taxa de juros, 10,58% ao ano. Quadro Demonstrativo da Análise de Sensibilidade do conglomerado financeiro: Efeito na variação do valor justo Fatores de Risco Componentes Derivativo (ponta ativa swap) Moeda Estrangeira (USD) * Dívida em USD Efeito Líquido Captação Externa Derivativo (ponta ativa swap) com Hedge Cupom Cambial * Dívida em USD Efeito Líquido Taxa de Juros Pré-fixada (% CDI) Derivativo (ponta passiva swap) Investimento em USD Investimento Moeda Estrangeira (USD) * Derivativo (ponta passiva futuro) Externo com Efeito Líquido Hedge Taxa de Juros Pré-fixada Derivativo (ponta ativa futuro) TVM Renda Variável Ações Total sem correlação Total com correlação Total com correlação líquido dos impactos fiscais Operação Operações de Crédito e Outros Créditos Pessoa Física Nível Normal AA I** 29.243 (30.402) (1.159) 1.163 (1.124) 39 (995) (16) 10 (6) 22 (2.099) (1.259) Cenários II 135.328 (140.693) (5.365) (20.905) 20.021 (884) (9.095) 3.576 (3.594) (18) (22) (221) (15.605) (11.818) (7.091) III 270.657 (281.387) (10.730) (40.690) 38.949 (1.741) (16.947) 7.152 (7.187) (35) (44) (442) (29.939) (21.169) (12.701) Pessoa Jurídica Indústria Em Curso Comércio Total Anormal 226.324 - Serviços Total Em Curso Normal Anormal 226.324 1.234.114 - 2.826.773 512.939 Normal PCLD Total Anormal Normal Anormal Dez / 2012 Dez / 2011 Dez / 2012 Dez / 2011 - 257.948 - 757.409 - 2.249.471 2.475.795 2.292.913 - - - 237.134 - 345.663 - 1.095.736 3.922.509 2.573.698 19.607 12.866 1.523 A 2.826.773 B 36.809 29.614 66.423 94.368 8.019 44.583 3.191 50.884 6.067 207.112 273.535 152.338 2.735 C 28.178 31.854 60.032 81.596 33.747 37.424 20.789 31.784 12.140 217.480 277.512 191.108 8.325 5.733 D 59.500 30.585 90.085 60.117 26.034 15.461 14.639 19.691 7.582 143.524 233.609 168.837 23.361 16.883 E 10.338 22.996 33.334 31.323 16.822 11.794 6.907 801 4.232 71.879 105.213 73.674 31.564 22.103 F 4.265 22.258 26.523 7.694 9.252 2.448 6.834 3.150 8.683 38.061 64.584 70.358 32.292 35.179 G 2.692 22.422 25.114 624 19.688 4.890 3.732 1.716 2.759 33.409 58.523 33.532 40.967 23.472 H 7.665 99.683 107.348 3.139 55.249 1.540 37.048 717 23.837 121.530 228.878 166.774 228.878 166.774 259.412 3.461.956 2.025.914 168.811 613.222 65.300 4.178.202 7.640.158 5.723.232 387.729 284.533 Total 3.202.544 MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 68.825 68.825 68.825 Descrição Contratos de Swap Certificados de depósitos interfinanceiros Total Os créditos recuperados montam em R$ 21.471 (R$ 23.123 em dezembro de 2011) e R$ 24.081 (R$ 27.308 em dezembro de 2011) no consolidado. Os créditos recuperados contemplam, substancialmente, as vendas para terceiros de parte da carteira classificada no nível “H” e, também, de créditos baixados como prejuízo. 6.3. A classificação de nível de risco para as operações de crédito, arrendamento mercantil e de outros créditos é como segue: a) Composição da carteira por nível de risco conforme estabelecido na Resolução CMN nº 2.682/99 MB – Múltiplo 93.140 1.211.815 Operações de Crédito Normal – operações com créditos a vencer ou vencidos até 14 dias. Operações de Crédito Anormal – operações com 15 ou mais dias de créditos vencidos. MB – Consolidado Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos Pessoa Física Nível Em Curso Normal Pessoa Jurídica Indústria Total Anormal 273.522 A 3.486.560 B 51.078 37.057 88.135 C 29.092 36.162 65.254 D 59.947 32.477 E 10.435 F 4.442 G H Total Anormal 273.522 1.276.544 Normal PCLD Total Anormal Normal Anormal Dez / 2012 Dez / 2011 Dez / 2012 Dez / 2011 - 271.923 - 794.174 - 2.342.641 2.616.163 2.487.933 - - - 241.379 - 351.486 - 1.111.277 4.597.837 3.033.616 22.983 15.166 98.566 8.343 45.662 3.359 55.068 6.615 217.613 305.748 170.722 3.057 1.707 81.715 34.019 37.761 20.893 32.274 13.760 220.422 285.676 202.974 8.570 6.088 92.424 60.226 26.055 15.898 14.884 19.781 7.779 144.623 237.047 171.989 23.705 17.199 24.356 34.791 31.429 16.822 11.821 6.924 801 4.506 72.303 107.094 75.630 32.129 22.690 22.905 27.347 7.694 9.288 2.448 6.875 3.150 8.900 38.355 65.702 73.935 32.851 36.967 2.725 22.978 25.703 624 19.688 4.890 3.846 1.717 2.780 33.545 59.248 34.180 41.474 23.926 7.994 101.709 109.703 3.139 55.327 1.573 37.770 1.039 24.426 123.274 232.977 172.738 232.977 172.738 277.644 4.203.439 2.078.349 169.542 633.355 68.766 4.304.053 8.507.492 6.423.717 397.746 296.481 3.925.795 - Serviços Em Curso Normal AA Total Comércio - 3.486.560 518.412 94.551 1.259.490 Operações de Crédito Normal – operações com créditos a vencer ou vencidos até 14 dias. Operações de Crédito Anormal – operações com 15 ou mais dias de créditos vencidos. b) Composição da carteira por prazo de vencimento MB – Múltiplo Classificação por Vencimento AA A B C D E F G H Total % Curso Normal 224.042 172.278 151.546 53.120 17.435 9.850 01 a 30 dias 478.592 376.987 52.247 20.646 7.026 1.178 326 210 1.109 938.321 12,28 31 a 60 dias 295.610 354.486 17.561 22.576 10.697 975 329 188 326 702.748 9,20 61 a 90 dias 268.635 278.992 24.075 19.527 4.776 562 421 301 264 597.553 7,82 91 a 180 dias 272.295 498.136 52.213 20.943 14.569 2.443 1.185 955 908 863.647 11,30 * A variação nesses fatores de risco é aquela que provoca um efeito líquido negativo, já que os reflexos no derivativo e na dívida são sempre opostos (lucro / prejuízo ou prejuízo / lucro). ** Os efeitos do cenário I, por este estar baseado em projeções de mercado, já consideram a correlação entre as variações dos fatores de risco. 181 a 360 dias 333.196 639.331 27.289 42.490 22.218 3.576 2.631 1.779 1.740 1.074.250 14,06 Acima de 360 dias 815.527 1.757.402 50.657 46.096 92.260 44.386 12.543 6.417 8.586 2.833.874 37,09 O quadro evidencia a importância do hedge das captações externas, já que os significativos efeitos no resultado proveniente das variações, principalmente do dólar nos cenários II e III, no valor destas dívidas é praticamente neutralizado pelos efeitos em sentido contrário na ponta ativa do swap. Ressalta-se que essa análise de sensibilidade considera uma situação em que as posições da Instituição permaneceriam estáticas, o que não necessariamente deve ocorrer. O Mercantil do Brasil possui uma gestão ativa de seus riscos de mercado (vide nota nº 19.), com o acompanhamento diário das exposições aos diversos fatores de risco, bem como ao potencial efeito que essas exposições podem causar no valor justo de seus instrumentos financeiros, inclusive os derivativos, podendo indicar a mudança de posição de modo a mitigar esses riscos. 17.175 2.602 6.704 3.223 1.136 122 72 Total em 31/12/2012 2.475.795 3.922.509 226.644 178.982 154.769 54.256 17.557 9.922 Descrição MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 7.511.986 5.597.897 4.452 3.871 960 1.126 44.317 61.622 78.443 58.716 7.640.158 5.723.232 4.609.965 3.480.824 3.030.193 2.242.408 MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 8.373.317 6.285.128 4.452 3.871 960 1.126 44.317 61.622 78.443 58.716 6.003 13.254 8.507.492 6.423.717 4.993.777 3.808.125 3.513.715 2.615.592 6.2. A movimentação da provisão para perdas em operações de crédito e outros créditos, é como segue: Descrição Com característica de concessão de crédito Saldos no início dos exercícios Constituição de provisão Reversão de provisão Baixa (*) Saldos no final dos exercícios Sem característica de concessão de crédito Saldos no início dos exercícios Constituição de provisão Saldos no final dos exercícios Efeito no resultado Totais Circulante Não circulante MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 284.533 707.145 (243.069) (360.880) 387.729 226 226 464.302 387.955 256.299 131.656 Vencidas até 14 dias % Total em 31/12/2011 % 2.463.855 3.905.334 11.940 32,40 12.933 7.010.393 128 91,75 43.102 0,56 13.061 7.053.495 92,31 51,33 2,97 2,34 2,03 0,71 0,23 0,13 2.292.913 2.573.698 122.080 138.077 100.672 23.624 11.867 7.456 2,41 1,76 0,41 0,21 0,13 0,12 92,20 - 40,06 44,97 2,13 92,31 - 6.559 5.276.946 0,17 92,20 Curso Anormal 6. OPERAÇÕES DE CRÉDITO 6.1. As operações de crédito e outros créditos são como segue: Operações de crédito Devedores por compra de valores e bens Rendas a receber de adiantamentos concedidos Adiantamentos sobre contratos de câmbio Títulos e créditos a receber (vide nota nº 7.5.) Operações de arrendamento mercantil a valor presente Total Circulante Não circulante Parcelas vincendas 182.646 511.869 (182.065) (227.917) 284.533 329.804 284.533 177.527 107.006 MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 296.481 724.093 (252.868) (369.960) 397.746 226 226 471.451 397.972 261.181 136.791 194.551 534.002 (194.437) (237.635) 296.481 339.565 296.481 183.420 113.061 (*) Contemplam as baixas decorrentes de alienações de operações de crédito para a controlada “COSEFI” e de créditos baixados como prejuízo. Parcelas vincendas - - 38.952 81.264 58.369 33.974 33.021 30.803 108.937 385.320 5,05 01 a 30 dias - - 2.926 3.347 2.364 1.072 1.179 2.190 4.241 17.319 0,23 31 a 60 dias - - 2.798 3.185 2.442 1.349 1.337 2.506 5.240 18.857 0,25 61 a 90 dias - - 2.135 3.843 2.306 1.353 1.341 2.727 5.067 18.772 0,25 91 a 180 dias - - 6.117 10.288 6.542 4.273 3.669 3.857 14.004 48.750 0,64 181 a 360 dias - - 9.881 19.160 11.133 7.718 6.677 6.742 24.613 85.924 1,12 Acima de 360 dias - - 15.095 41.441 33.582 18.209 18.818 12.781 55.772 195.698 2,56 Parcelas vencidas - - 7.939 17.266 20.471 16.983 14.006 17.798 106.880 201.343 2,64 01 a 14 dias - - 104 1.398 951 357 414 388 2.245 5.857 0,08 15 a 30 dias - - 7.355 3.601 2.304 995 752 2.078 3.195 20.280 0,27 31 a 60 dias - - 480 11.084 7.466 5.309 1.915 2.618 5.852 34.724 0,45 61 a 90 dias - - - 832 8.117 2.180 2.260 1.730 6.694 21.813 0,29 91 a 180 dias - - - 351 1.633 7.466 7.457 9.704 22.095 48.706 0,64 181 a 360 dias - - - - - 676 1.208 1.280 62.699 65.863 0,86 Acima de 360 dias - - - - - - - - 4.100 4.100 0,05 Total em 31/12/2012 - - 46.891 98.530 78.840 50.957 47.027 48.601 215.817 586.663 7,69 % - - 0,61 1,29 1,03 0,67 0,62 0,64 2,83 7,69 - Total em 31/12/2011 - - 30.258 53.031 68.165 50.050 58.491 26.076 160.215 446.286 7,80 % - - 0,53 0,93 1,19 0,87 1,02 0,46 2,80 7,80 - 228.878 7.640.158 100,00 Total Geral Total em 31/12/2012 % Total em 31/12/2011 % 2.475.795 3.922.509 273.535 277.512 233.609 105.213 64.584 58.523 51,33 3,58 3,63 3,06 1,38 0,85 0,77 2.292.913 2.573.698 152.338 191.108 168.837 73.674 70.358 33.532 2,66 3,34 2,95 1,28 1,23 0,59 32,40 40,06 44,97 3,00 100,00 - 166.774 5.723.232 100,00 2,92 100,00 - 7/12 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. - SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 17.184.037/0001-10 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) MB – Consolidado Classificação por Vencimento AA A Parcelas vincendas 01 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Vencidas até 14 dias Total em 31/12/2012 % Total em 31/12/2011 % 2.603.440 487.760 304.979 276.028 301.602 368.711 864.360 12.723 2.616.163 30,75 2.487.933 38,73 4.580.095 401.065 380.077 303.633 568.548 763.551 2.163.221 17.742 4.597.837 54,04 3.033.616 47,23 247.616 53.281 18.668 25.106 55.190 32.495 62.876 2.758 250.374 2,94 134.631 2,10 Parcelas vincendas 01 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Parcelas vencidas 01 a 14 dias 15 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total em 31/12/2012 % Total em 31/12/2011 % - - 46.895 3.367 3.256 2.527 7.220 11.652 18.873 8.479 143 7.776 560 55.374 0,65 36.091 0,56 2.616.163 4.597.837 30,75 54,04 2.487.933 3.033.616 38,73 47,23 305.748 3,59 170.722 2,66 Total em 31/12/2012 % Total em 31/12/2011 % B C D Curso Normal 174.128 152.617 20.724 7.092 22.680 10.771 19.603 4.845 21.194 14.744 42.854 22.496 47.073 92.669 6.714 3.235 180.842 155.852 2,13 1,83 144.779 101.789 2,25 1,58 Curso Anormal 86.893 60.337 3.646 2.465 3.503 2.559 4.131 2.416 11.079 6.825 20.493 11.580 44.041 34.492 17.941 20.858 1.541 1.012 3.771 2.349 11.386 7.581 875 8.227 368 1.689 104.834 81.195 1,23 0,95 58.195 70.200 0,91 1,09 Total Geral 285.676 237.047 3,36 2,78 202.974 171.989 3,16 2,67 E F G H Total % 53.350 1.184 987 573 2.476 3.634 44.496 1.136 54.486 0,64 23.713 0,37 17.610 332 336 427 1.202 2.656 12.657 124 17.734 0,21 11.978 0,19 9.884 212 191 302 962 1.789 6.428 72 9.956 0,12 7.469 0,12 13.594 1.150 369 302 1.014 1.906 8.853 151 13.745 0,16 6.712 0,10 7.852.334 972.800 739.058 630.819 966.932 1.240.092 3.302.633 44.655 7.896.989 92,82 5.952.620 92,67 92,30 11,43 8,69 7,41 11,37 14,58 38,82 0,52 92,82 92,67 - 35.293 1.134 1.419 1.417 4.451 7.999 18.873 17.315 381 1.029 5.385 2.258 7.567 695 52.608 0,62 51.917 0,81 33.699 1.228 1.393 1.394 3.799 6.840 19.045 14.269 435 776 1.963 2.317 7.565 1.213 47.968 0,57 61.957 0,96 31.325 2.218 2.539 2.756 3.932 6.863 13.017 17.967 399 2.091 2.640 1.752 9.801 1.284 49.292 0,58 26.711 0,42 111.160 4.377 5.392 5.200 14.403 25.160 56.628 108.072 2.324 3.240 5.973 6.806 22.441 63.156 4.132 219.232 2,58 166.026 2,58 405.602 18.435 20.061 19.841 51.709 90.587 204.969 204.901 6.235 21.032 35.488 22.235 49.431 66.348 4.132 610.503 7,18 471.097 7,33 4,77 0,22 0,24 0,23 0,61 1,06 2,41 2,41 0,07 0,25 0,42 0,26 0,58 0,78 0,05 7,18 - 7,33 - 107.094 1,26 75.630 1,18 65.702 0,78 73.935 1,15 59.248 0,70 34.180 0,54 232.977 8.507.492 2,74 100,00 172.738 6.423.717 2,68 100,00 100,00 100,00 - c) Composição da carteira por segmento Descrição Dez / 2012 3.461.956 4.178.202 804.837 277.224 254.715 243.934 220.381 189.343 187.460 159.952 145.569 1.694.787 7.640.158 Pessoa Física Pessoa Jurídica Construção Civil Atividades Financeiras Prestação de Serviços Comércio Atacadista Comércio Varejista Transporte de Passageiros Siderurgia Logística e Cargas Biocombustíveis e Açúcar Outros Total MB - Múltiplo % Dez / 2011 % 45,31 2.008.802 35,10 54,69 3.714.430 64,90 10,53 766.670 13,40 3,63 315.194 5,51 3,33 191.082 3,34 3,19 220.166 3,85 2,88 215.386 3,76 2,48 139.729 2,44 2,45 153.621 2,68 2,09 137.500 2,40 1,91 92.032 1,61 22,18 1.483.050 25,91 100,00 5.723.232 100,00 MB - Consolidado Dez / 2012 % Dez / 2011 % 4.203.439 49,41 2.489.746 38,76 4.304.053 50,59 3.933.971 61,24 826.417 9,71 800.464 12,46 280.992 3,30 348.935 5,43 265.832 3,12 209.258 3,26 247.933 2,91 229.735 3,58 233.148 2,74 223.980 3,49 198.410 2,33 154.618 2,41 190.684 2,24 158.127 2,46 178.999 2,10 160.717 2,50 151.116 1,78 93.745 1,46 1.730.522 20,34 1.554.392 24,20 8.507.492 100,00 6.423.717 100,00 d) Composição da carteira por produto MB – Múltiplo Produtos AA A Capital de Giro 1.329.683 568.136 Conta Garantida 345.885 151.026 Títulos Descontados 197.839 7.818 Cheque Empresa 37.278 329.970 Crédito Pessoal 68.137 373.305 Cheque Especial 5.819 79.283 Consignado INSS 120.095 1.916.924 Crédito Consignado 126 447.321 Câmbio 21.773 28.745 Crédito Imobiliário 84.760 2.857 Financiamentos BNDES 6 2.052 Crédito Rural 260.587 11.731 Créditos Adquiridos 3.803 Empréstimo Parcelado Renegociação Outros 4 3.341 Total 2.475.795 3.922.509 B 104.194 18.407 23.814 58.207 19.609 5.553 16.309 23.231 192 2.653 1.366 273.535 Dezembro de 2012 C D E 156.380 37.837 12.239 5.285 1.130 1.222 4.898 5.630 559 51.005 8.312 5.808 31.320 14.212 6.448 4.881 2.396 2.025 15.762 18.130 11.766 6.816 23.435 3.334 549 129 21 9 20 64 249 56 30.368 7.447 91.434 54.055 218 648 237 277.512 233.609 105.213 F 11.915 227 385 2.970 6.251 1.694 9.458 3.146 16 5.468 22.895 159 64.584 G 14.994 357 380 3.457 6.153 1.668 8.107 3.130 2.916 17.210 151 58.523 H Total 24.352 2.259.730 7.082 530.621 4.166 245.489 19.774 516.781 24.172 549.607 9.681 113.000 41.792 2.158.343 11.218 521.757 51.067 87.968 183 2.341 - 275.276 3.803 13.055 59.254 72.339 257.933 1.064 7.188 228.878 7.640.158 Dezembro de 2011 % Total % 29,58 2.157.896 37,70 6,95 516.291 9,02 3,21 226.647 3,96 6,76 315.787 5,52 7,19 328.839 5,75 1,48 90.628 1,58 28,25 1.070.019 18,70 6,83 416.612 7,28 0,67 68.939 1,20 1,15 57.890 1,01 0,03 7.054 0,12 3,60 273.014 4,77 0,05 6.402 0,11 0,78 57.630 1,01 3,38 122.417 2,14 0,09 7.167 0,13 100,00 5.723.232 100,00 Dezembro de 2012 C D E 156.380 37.837 12.239 5.285 1.130 1.222 4.898 5.630 559 51.005 8.312 5.808 31.320 14.212 6.448 F 11.915 227 385 2.970 6.251 G 14.994 357 380 3.457 6.153 H Total 24.352 2.306.457 7.082 530.621 4.166 245.489 19.774 516.781 24.172 549.607 Dezembro de 2011 % Total % 27,11 2.253.241 35,08 6,24 516.291 8,04 2,89 226.647 3,53 6,07 315.787 4,92 6,46 328.839 5,12 AA 1.368.553 345.885 197.839 37.278 68.137 A 573.923 151.026 7.818 329.970 373.305 B 106.264 18.407 23.814 58.207 19.609 92.700 5.819 81.751 79.283 28.996 5.553 7.156 4.881 3.000 2.396 1.602 2.025 1.059 1.694 697 1.668 5.645 145 120.095 2.504.571 126 447.321 21.773 28.745 84.760 2.857 6 2.052 260.587 11.731 6.956 4 3.339 2.616.163 4.597.837 184 17.272 23.231 192 2.653 1.366 305.748 22 16.747 6.816 549 129 20 249 219 285.676 18.568 23.435 21 56 30.368 91.434 648 237.047 12.044 3.334 9 64 7.447 54.055 238 107.094 9.519 3.146 16 5.468 22.895 157 65.702 8.133 3.130 2.916 17.210 153 59.248 3.947 9.681 220.908 113.000 8 6.004 41.936 2.748.885 11.218 521.757 51.067 87.968 183 2.341 - 275.276 6.956 13.055 59.254 72.339 257.933 1.064 7.188 232.977 8.507.492 2,60 1,33 208.637 90.628 3,25 1,41 0,07 13.252 32,31 1.420.253 6,13 416.612 0,60 68.939 1,03 57.890 0,03 7.054 3,24 273.014 0,08 39.417 0,70 57.630 3,03 122.417 0,08 7.169 100,00 6.423.717 0,21 22,11 6,48 1,07 0,90 0,11 4,25 0,61 0,90 1,90 0,11 100,00 Dez / 2012 Operações Obrigações cedidas assumidas 1.031.121 1.374.166 Cessão após 31/12/2011 Operações cedidas com coobrigação – A valor presente Operações cedidas sem coobrigação FIDC Mercantil Crédito Consignado INSS – A valor presente Total Circulante Não circulante 119.990 1.151.111 431.341 719.770 149.121 1.523.287 469.088 1.054.199 O saldo das operações cedidas até 31/12/2011, com coobrigação, ou seja, antes da Resolução CMN nº 3.533/08, no individual e consolidado, encontra-se registrado em conta de compensação. Cessão até 31/12/2011 Saldo das coobrigações Saldo de coobrigações a liquidar Saldo de operações liquidadas a repassar Dez / 2012 861.180 820.640 40.540 Dez / 2011 1.711.696 1.633.870 77.826 Conforme regulamentado pela a Resolução CMN nº 4.036/11, o Banco optou pelo diferimento do resultado líquido negativo decorrente de renegociações de operações de crédito cedidas até 30 de novembro de 2011. O prazo máximo para referido diferimento é 31 de dezembro de 2015 ou o prazo de vencimento da operação renegociada, dos dois o menor. O saldo diferido referente ao resultado líquido negativo decorrente da renegociação de operações cedidas está registrado na conta “Resultado Líquido Negativo Decorrente de Renegociação de Operação de Crédito Cedida” e monta, no individual e consolidado, em R$ 29.733 (R$ 17.840 líquido de efeitos tributários), no exercício de 2012 e R$ 5.623 (R$ 3.374 líquido de efeitos tributários) no 2º semestre de 2012. No exercício de 2012, as despesas com as operações de venda ou de transferências de ativos financeiros, no individual e consolidado, decorrem das obrigações assumidas em função do prazo remanescente das operações cedidas a partir de janeiro de 2012, em conformidade a Resolução CMN nº 3.533/08, no valor de R$ 83.436, bem como da apropriação das despesas diferidas relativas ao resultado líquido negativo decorrente de renegociação de operações de crédito, conforme mencionado acima, no montante de R$ 9.932. 7. OUTROS CRÉDITOS 7.1. Créditos tributários a) A composição dos créditos tributários é como segue: MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 Descrição Imposto de Renda Base de Cálculo Prejuízo fiscal Diferenças temporárias Total do efeito do IR Contribuição Social Base de Cálculo Diferenças temporárias à alíquota de 15% Diferenças temporárias à alíquota de 9% Base negativa à alíquota de 9% Efeito da CSL Efeito MP nº 1.807/99, atual 2.158-35/01 Total do efeito da CSL Total Circulante Não circulante MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 712.552 712.552 178.138 572.742 572.742 143.186 764.567 11.702 752.865 191.142 627.627 15.506 612.121 156.907 712.552 712.552 106.883 11.145 118.028 296.166 128.696 167.470 573.044 573.044 85.956 17.789 103.745 246.931 97.427 149.504 762.092 749.820 3.046 9.226 113.577 12.936 126.513 317.655 134.788 182.867 624.505 610.127 2.830 11.548 92.813 19.790 112.603 269.510 103.486 166.024 b) A movimentação dos créditos tributários no exercício é como segue: Crédito Tributário MB – Consolidado Produtos Capital de Giro Conta Garantida Títulos Descontados Cheque Empresa Crédito Pessoal Financiamento Veículos – CDC Cheque Especial Financiamento Veículos – Leasing Consignado INSS Crédito Consignado Câmbio Crédito Imobiliário Financiamentos BNDES Crédito Rural Créditos Adquiridos Empréstimo Parcelado Renegociação Outros Total Os créditos rurais são compostos, principalmente, por operações securitizadas, indexadas ao IGP-M, que rendem juros médios ponderados de 1,26% ao ano e representam, do total da carteira de operação de crédito, 2,85% (MB Consolidado 2,56%), sendo o valor do principal de R$ 215.758 e dos juros de R$ 1.994, totalizando R$ 217.752 em dezembro de 2012. Em dezembro de 2011, o valor do principal era R$ 200.113 e dos juros de R$ 1.978, totalizando R$ 202.091. 6.4. Cessões de créditos A Resolução CMN nº 3.533/08, com modificações posteriores, em vigor a partir de 1º de janeiro de 2012, estabelece procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferências de ativos financeiros. As operações de cessão de créditos na modalidade de operações com retenção substancial dos riscos e benefícios configuram-se pela coobrigação ou pela aquisição de cotas subordinadas em volume superior ao risco histórico dos fundos adquirentes. Nesta modalidade, as operações cedidas permanecem registradas no ativo da instituição cedente e os recursos recebidos são registrados no ativo tendo como contrapartida o passivo financeiro decorrente da obrigação assumida. As receitas e despesas decorrentes dessas cessões são apropriadas no resultado pelo prazo remanescente das respectivas operações. No exercício, o Banco Mercantil do Brasil S.A. cedeu créditos enquadrados na categoria de operações com retenção substancial dos riscos e benefícios. Nessas operações, o Banco está exposto ao risco de crédito, de mercado e operacional, que são adequadamente monitorados e mitigados de conformidade com as normas em vigor (vide nota nº 19.) e retém como benefícios econômicos as receitas apuradas nas operações de cessão de crédito. Sobre a consolidação das operações realizadas com os FIDC’s vide nota nº 2.2. A modalidade das operações cedidas, no individual e consolidado, em 31 de dezembro de 2012 é como segue: Imposto de Renda Saldos em 31/12/2011 Constituição Realização Efeito líquido no resultado Saldos em 31/12/2012 Contribuição Social Saldos em 31/12/2011 Constituição Realização Efeito líquido no resultado Saldos em 31/12/2012 Total MB – Múltiplo Diferenças MP nº 2.158-35/01 temporárias 143.186 186.956 (152.004) 34.952 178.138 - 85.956 112.174 (91.247) 20.927 106.883 296.166 MB – Consolidado Prejuízo fiscal / Base negativa Diferenças temporárias 17.789 (6.644) 11.145 153.031 191.899 (156.713) 35.186 188.217 3.876 (951) (951) 2.925 91.774 115.131 (94.158) 20.973 112.747 1.039 (209) (209) 830 317.655 MP nº 2.158-35/01 19.790 (6.854) 12.936 Os créditos tributários sobre adições temporárias decorrentes de contingências judiciais, cuja realização depende dos encerramentos dos questionamentos judiciais, montam em R$ 78.414 (R$ 78.760 em dezembro de 2011) e R$ 85.481 no consolidado (R$ 84.970 em dezembro de 2011) e estão ativados com realização prevista até 2017. Os créditos tributários com realização prevista para o exercício de 2016 a 2029 têm origem em adições temporárias relativas a provisões para créditos rurais securitizados. Os créditos tributários compensáveis, constituídos e registrados em conformidade com a MP nº 1.807/99, atual 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, decorrem da aplicação da alíquota de 18,00% sobre a base negativa e adições temporárias ao lucro líquido para efeito de apuração da CSL, correspondentes a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998. Estes créditos não são regulados pela Resolução CMN nº 3.059/02 e estão ativados com realização prevista conforme demonstrado abaixo. O quadro abaixo demonstra, para os créditos tributários ativos, os valores previstos de realização e seus respectivos valores presentes, calculados com base nas taxas de captação previstas para os exercícios correspondentes, como segue: MB – Múltiplo Exercício 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 a 2020 2021 a 2023 2027 a 2029 Total Valor Presente Imposto de Renda Crédito 78.393 37.379 5.861 1 56.371 94 2 37 178.138 145.364 Realização do Crédito Tributário Contribuição Social Crédito 47.033 22.430 3.517 33.822 56 2 23 106.883 MP nº 2.158-35/01 3.179 3.698 4.026 242 11.145 96.508 Total Total 50.212 26.128 7.543 242 33.822 56 2 23 118.028 Dez / 2012 128.605 63.507 13.404 243 90.193 150 4 60 296.166 241.872 Dez / 2011 97.427 49.554 13.091 6.338 80.460 43 18 246.931 189.957 8/12 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. - SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 17.184.037/0001-10 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) MB – Consolidado Exercício Realização do Crédito Tributário Imposto de Renda Crédito 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 a 2020 2021 a 2023 2027 a 2029 Total Valor Presente Contribuição Social Crédito 82.340 40.330 7.094 363 60.881 94 3 37 191.142 155.665 49.038 23.920 3.975 218 36.345 56 2 23 113.577 MP nº 2.158-35/01 3.319 3.836 4.175 400 338 790 78 12.936 102.875 Total Total 52.357 27.756 8.150 618 36.683 846 80 23 126.513 Dez / 2012 134.697 68.086 15.244 981 97.564 940 83 60 317.655 258.540 Dez / 2011 103.977 54.253 14.701 7.428 87.921 783 429 18 269.510 206.601 Como citado anteriormente, os créditos tributários sobre prejuízos fiscais, base negativa e diferenças temporárias são registrados de acordo com os requisitos previstos na Instrução CVM nº 371/02, Resolução CMN nº 3.059/02, Instrução Normativa SRF nº 213/02 e regulamentações complementares. A realização destes créditos tributários dependerá da efetiva materialização das projeções de lucros futuros previstos nos estudos técnicos elaborados pela Administração em dezembro de 2012 e aprovados pelos Conselhos de Administração e Fiscal. Assim, essas projeções de realização de créditos tributários são estimativas e não estão diretamente relacionadas com a expectativa de lucros contábeis. 7.2. Devedores por depósitos em garantia São compostos como segue: MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 19.783 20.144 64.123 69.346 91.690 85.077 11.139 7.266 186.735 181.833 Descrição Depósitos recursais trabalhistas Depósitos judiciais trabalhistas Depósitos judiciais fiscais Depósitos de ações cíveis Total – Não circulante MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 22.809 22.952 65.669 74.213 125.853 116.947 12.041 8.349 226.372 222.461 As obrigações legais e as eventuais provisões trabalhistas, cíveis e tributárias correspondentes a estas causas estão provisionadas e classificadas nas rubricas “Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias” e “Provisão para Outros Passivos” (vide notas nºs 11.3. e 11.4.b.). 7.3. Impostos a compensar MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 5.661 5.389 359 327 5.847 5.293 1.934 1.399 15 43 13.816 12.451 8.800 8.081 5.016 4.370 Descrição COFINS – Lei nº 9.718/98 (1) Contribuição social (2) Imposto de renda pessoa jurídica (2) Impostos e contribuições retidos na fonte Antecipações de IRPJ e CSLL INSS Outros Total Circulante Não circulante MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 5.661 15.435 969 1.480 4.162 4.616 6.247 5.409 2.024 1.399 2.502 2.947 138 146 21.703 31.432 11.832 16.809 9.871 14.623 Refere-se ao crédito obtido nas ações judiciais transitadas em julgado, movidas pelo Banco e pela controlada Mercantil do Brasil Financeira, que questionavam a base de cálculo da COFINS estendida pela Lei nº 9.718/98. O ativo registrado foi apurado pela diferença entre a COFINS paga sobre a receita bruta e a COFINS apurada sobre a prestação de serviços. Os referidos créditos foram habilitados junto a Secretaria da Receita Federal e passaram a ser utilizados em compensação dos tributos administrados por este órgão. (2) Refere-se, basicamente, aos saldos credores apurados na DIPJ de exercícios anteriores. (1) 7.4. Pagamentos a ressarcir são compostos como segue: MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 30 26 7.258 8.602 3.285 193 373 455 11.139 9.083 3.881 481 7.258 8.602 Descrição CSLL Finsocial CPMF Créditos de previdência social Ativo atuarial – previdência privada Adiantamento por conta da previdência social ISS IPTU Outros Total Circulante Não circulante MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 580 1.288 6.345 6.201 5.721 5.308 1.700 1.594 7.258 8.602 3.285 3.988 3.764 193 1.756 1.783 30.826 28.540 3.881 481 26.945 28.059 O crédito relativo a CSL – Lei nº 7.689/88 decorre de decisão judicial transitada em julgado, que considerou indevida a cobrança desta contribuição no exercício de 1989. Os créditos relativos ao Finsocial decorrem de decisão judicial transitada em julgado, que considerou improcedente o recolhimento desta contribuição, condenando a União a devolver às empresas controladas do Mercantil do Brasil os valores recolhidos, atualizados monetariamente. O crédito de CPMF, decorrente de decisão judicial transitada em julgado, refere-se a valores retidos indevidamente sobre as operações que compõem o objeto social da controlada, Mercantil do Brasil Leasing S.A., em operações de arrendamento mercantil para aquisição de bens e operações financeiras que estavam sujeitas à alíquota zero de CPMF, nos termos do disposto no artigo 8º, incisos III e IV, e §3º da Lei nº 9.311/96, e legislação complementar que equipara as empresas de leasing às instituições financeiras. Os créditos de previdência social são decorrentes de ação judicial com decisão favorável transitada em julgado, relativos a recolhimentos de INSS sobre pró-labore e sobre comissões pagas aos autônomos. Em julho de 2010, o referido crédito foi ajustado de acordo com valor do Requisitório de Pagamento emitido, em 28/06/2010, pela 5ª Vara da Justiça Federal de Minas Gerais. O Ativo Atuarial – Previdência Privada refere-se ao reconhecimento do superávit atuarial registrado ao longo dos últimos anos na Patrocinada CAVA – Caixa “Vicente de Araújo” do Grupo Mercantil do Brasil, de conformidade com a Deliberação CVM nº 371/00 (vide nota nº 15.). Sobre a receita decorrente do registro deste ativo, foram calculados os impostos diferidos e registrados na rubrica “Outras obrigações – fiscais e previdenciárias” (vide nota nº 11.3.). Os créditos de adiantamento por conta da previdência social referem-se a adiantamentos relativos ao pagamento de aposentadoria e pensões. O crédito de ISS decorre de ação judicial com decisão favorável a controlada Mercantil do Brasil Leasing S.A., transitada em julgado, relativo a recolhimentos de ISS sobre a atividade de arrendamento mercantil no período de 1999 a 2008. Créditos a recuperar “sub judice” Em novembro de 2005, o Supremo Tribunal Federal – STF julgou inconstitucional o §1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, que instituiu nova base de cálculo para fins de apuração da COFINS, a partir de fevereiro de 1999, ao ampliar o conceito de faturamento. Assim, a base de cálculo da COFINS foi reduzida e ensejou a criação de um direito líquido e certo de reaver o que pagou-se a maior. As instituições financeiras controladas possuem ações judiciais individuais em curso e na avaliação de seus consultores jurídicos independentes o êxito destas ações é muito provável. Logo, caso o desfecho destas ações seja favorável, o montante dos créditos a serem reconhecidos e registrados contabilmente correspondem em R$ 16.770 (R$ 15.166 em dezembro de 2011). 7.5. Títulos e créditos a receber No individual e consolidado, referem-se, basicamente, a valores mantidos em instituições cessionárias vinculados ao fluxo de liquidações financeiras das operações de créditos cedidas no montante de R$ 104.717 (R$ 78.833 em dezembro de 2011) e aos valores referentes a compras efetuadas em cartões de crédito pelos clientes a serem repassados para as administradoras no montante de R$ 78.442 (R$ 58.715 em dezembro de 2011). 8. DESPESAS ANTECIPADAS O saldo das despesas antecipadas é composto como segue: Descrição Comissão sobre originação de operações de crédito Custo de serviço de preparação de documentos e digitação de proposta de negócios (2) Custos diferidos captações internas e no exterior (3) Demais despesas antecipadas (4) Total Circulante Não circulante (1) MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 128.735 93.044 92.846 8.425 3.590 233.596 75.955 157.641 58.143 10.072 4.852 166.111 54.907 111.204 MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 199.968 116.717 106.132 8.479 6.055 320.634 99.158 221.476 74.430 10.128 6.543 207.818 66.372 141.446 Refere-se, basicamente, às comissões sobre originação de operações de crédito, na modalidade de créditos consignados, pagas aos correspondentes, cuja apropriação das despesas é realizada mensalmente conforme os prazos dos contratos, no subgrupo “Outras Despesas (1) Administrativas”, que atingiram, até dezembro de 2012, o montante de R$ 50.462 (R$ 90.088 em dezembro de 2011), MB consolidado R$ 45.150 (R$ 66.573 em dezembro de 2011), já considerando os ajustes decorrentes da consolidação dos FIDC’s MB. A partir de 02/01/2012, as comissões relativas aos créditos cedidos são apropriadas “pro rata temporis” mensalmente no resultado pelo prazo remanescente das respectivas operações. (2) Refere-se ao custo de preparação de documentos e implantação de propostas dos negócios gerados por correspondentes, cuja apropriação das despesas é realizada mensalmente de acordo com os prazos dos contratos, no subgrupo “Outras Despesas Administrativas”, que atingiram, até dezembro de 2012, o montante de R$ 29.088 (R$ 40.512 em dezembro de 2011), MB consolidado R$ 24.486 (R$ 24.289 em dezembro de 2011), já considerando os ajustes decorrentes da consolidação dos FIDC’s MB. A partir de 02/01/2012, os custos relacionados aos créditos cedidos são apropriadas “pro rata temporis” mensalmente no resultado pelo prazo remanescente das respectivas operações. (3) Trata-se de custos originados no processo de captação de recursos internos e no exterior, com apropriação pelos respectivos prazos dos títulos emitidos, seguindo o regime de competência contábil. (4) Refere-se, basicamente, a seguros contratados, IPTU, aluguéis, taxa de alvará e licenciamento das agências, cuja apropriação das despesas são realizadas mensalmente de acordo com os prazos contratuais. 9. ATIVO PERMANENTE 9.1. Investimentos As participações em sociedades controladas estão compostas como segue: MBI (1) Descrição Capital social Patrimônio líquido Total de ações Ações ON Ações PN Participação % Dividendos Propostos Lucro / (Prejuízo) líquido do exercício Remuneração sobre o capital próprio Lucro / (Prejuízo) societário do exercício Resultado de participações em coligadas e controladas Equivalência patrimonial Remuneração sobre o capital próprio pago ao Banco Valor dos investimentos 22.591 37.147 34.044 34.044 100,00 694 2.751 2.751 2.751 2.751 36.453 Capital social Patrimônio líquido Total de ações Ações ON Ações PN Participação % Dividendos Propostos Lucro / (Prejuízo) líquido do exercício Remuneração sobre o capital próprio Lucro / (Prejuízo) societário do exercício Resultado de participações em coligadas e controladas Equivalência patrimonial Remuneração sobre o capital próprio pago ao Banco Valor dos investimentos (1) Mercantil do Brasil Imobiliária S.A. (2) Mercantil do Brasil Financeira S.A. (3) Mercantil do Brasil Leasing S.A. (4) Banco Mercantil de Investimentos S.A. 8.655 30.253 30.243 30.243 100,00 86.031 86.031 86.031 86.031 30.253 EMPRESAS MBF MBL BMI MBC MBD MBACSPP MBEI TOTAL (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) Dezembro de 2012 75.264 21.197 27.378 24.938 3.300 15.704 43.000 233.372 148.441 31.670 55.860 25.057 6.646 25.531 70.613 400.965 8.985 321.172 143.769 166.902 25 14.648 43.000 6.143 321.172 105.264 141.341 25 14.648 43.000 2.842 38.505 25.561 76,41 100,00 78,77 99,99 100,00 100,00 100,00 2.925 1.435 796 27.661 11.275 473 3.550 44 732 5.714 3.122 7.905 5.492 199 1.881 20 313 16.767 672 5.431 64 1.045 5.714 3.122 35.566 12.706 672 4.219 64 1.045 5.714 3.122 30.293 24.247 8.615 473 2.796 44 732 5.714 3.122 6.046 4.091 199 1.423 20 313 113.424 31.670 44.001 25.054 6.646 24.096 69.817 351.161 Dezembro de 2011 75.264 21.197 25.553 14.938 2.875 15.704 11.448 175.634 137.167 31.197 52.310 15.013 5.914 20.125 62.656 354.635 8.985 321.172 143.769 100.523 25 14.648 40.000 6.143 321.172 105.264 74.962 25 14.648 40.000 2.842 38.505 25.561 76,41 100,00 78,77 99,98 100,00 100,00 100,00 308 308 4.862 603 3.535 (1.082) 565 3.404 44.036 141.954 7.069 3.787 257 1.828 245 952 8.649 860 5.363 (1.082) 810 4.356 44.036 149.023 6.363 860 4.179 (1.082) 810 4.356 44.036 145.553 3.715 603 2.784 (1.082) 565 3.404 44.036 140.056 5.497 2.648 257 1.395 245 952 104.809 31.197 41.205 15.010 5.914 19.817 62.656 310.861 (5) Mercantil do Brasil Corretora S.A. (6) Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. (7) Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. (8) Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. O acréscimo no valor do investimento da controlada Mercantil do Brasil Corretora S.A. decorre do aumento de capital, realizado nos termos da AGE de 24 de janeiro de 2012, que aprovou o aumento no montante de R$ 10.000 mediante a subscrição de 66.379.024 novas ações nominativas de emissão da Companhia. O acréscimo no valor do investimento da controlada Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. decorre dos aumentos de capital aprovados em AGE’s, de 23 e 26 de março de 2012, mediante a incorporação de reservas de lucros no montante de R$ 28.552 e mediante a subscrição e integralização em moeda corrente de 3.000.000 novas ações nominativas, no montante de R$ 4.836, sendo R$ 3.000 incorporados ao capital social e R$ 1.836 registrado em Reserva de Ágio. O acréscimo no valor do investimento da controlada Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. – Títulos e Valores Mobiliários decorre do aumento de capital realizado nos termos da AGE de 26 de abril de 2012, que aprovou o aumento no montante de R$ 43 mediante a incorporação de reservas de lucros. O acréscimo no valor do investimento da controlada Banco Mercantil de Investimentos S.A. decorre do aumento de capital realizado nos termos da AGE de 23 de abril de 2012, que aprovou o aumento no montante de R$ 1.826 mediante a incorporação de reservas de lucros. O acréscimo no valor do investimento da controlada Mercantil do Brasil Imobiliária S.A. decorre dos aumentos de capital aprovados em AGE, de 30 de abril de 2012 e 12 de dezembro de 2012, mediante a incorporação de reservas de lucros no montante de R$ 9.793 e emissão de 3.800.885 novas ações nominativas, subscritas e integralizadas em bens imóveis, no montante de R$ 4.143. 9.2. Imobilizado de uso A movimentação dos bens do imobilizado de uso, líquidos da depreciação, é como segue: MB – Múltiplo Descrição Móveis e equipamentos em estoque Imobilizações em curso - hardwares Instalações Móveis e equipamentos de uso Sistema de comunicação Sistema de processamento de dados Sistema de segurança Total Dez / 2011 1.332 453 20.910 11.707 630 6.058 1.378 42.468 Adições 2.528 30.477 3.963 231 2.724 634 40.557 Baixas (2.249) (453) (20.782) (668) (67) (2.214) (67) (26.500) Depreciação Dez / 2012 1.611 30.363 13.902 602 6.766 1.557 54.801 Dez / 2011 1.336 4.982 453 20.910 11.972 667 6.244 1.378 47.942 Adições 2.528 2.244 30.477 3.970 232 2.768 634 42.853 Baixas (2.249) (453) (20.782) (668) (67) (2.214) (67) (26.500) Depreciação Dez / 2012 1.615 7.168 30.363 14.131 623 6.895 1.557 62.352 (242) (1.100) (192) 198 (388) (1.724) MB – Consolidado Descrição Móveis e equipamentos em estoque Imóveis de uso Imobilizações em curso - hardwares Instalações Móveis e equipamentos de uso Sistema de comunicação Sistema de processamento de dados Sistema de segurança Total (58) (242) (1.143) (209) 97 (388) (1.943) A Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. possui imóveis locados ao Banco Mercantil do Brasil, que foram dados como garantia em processos judiciais, os quais montam em R$ 765 (R$ 792 em dezembro de 2011). O saldo do imobilizado contempla reservas de reavaliação que serão mantidos até a sua efetiva realização, no montante de R$ 269 (R$ 281 em dezembro de 2011) (vide nota nº 12.3.). 9.3. Imobilizado de arrendamento Corresponde a operações de arrendamento mercantil da controlada Mercantil do Brasil Leasing S.A., no montante de R$ 9.435 (R$ 19.949 em dezembro de 2011). Os bens estão compromissados para venda aos arrendatários por valores residuais de R$ 5.109 (R$ 9.990 em dezembro de 2011), à opção destes, ao término dos correspondentes contratos. Os seguros desses bens, quando contratados pelos arrendatários, são com cláusula de benefício em favor da Sociedade. 9.4. Intangível A movimentação dos itens do intangível, já amortizados, é como segue: MB – Múltiplo Descrição Software Intangíveis em uso Intangíveis em desenvolvimento Outros Total Dez / 2011 37.400 28.122 9.278 2.355 39.755 Adições 14.872 3.600 11.272 100 14.972 Baixas (7.505) (7.039) (466) (140) (7.645) Amortização (4.799) (4.799) (291) (5.090) Dez / 2012 39.968 19.884 20.084 2.024 41.992 9/12 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. - SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 17.184.037/0001-10 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) MB – Consolidado Descrição Dez / 2011 37.583 28.300 9.283 2.355 39.938 Software Intangíveis em uso Intangíveis em desenvolvimento Outros Total Adições 14.897 3.625 11.272 100 14.997 Baixas (7.510) (7.044) (466) (140) (7.650) Amortização (4.885) (4.885) (291) (5.176) Dez / 2012 40.085 19.996 20.089 2.024 42.109 9.5. Diferido O diferido abrange os seguintes itens: MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 717 10.980 583 10.846 134 134 (463) (9.233) 254 1.747 Descrição Gastos de organização e expansão Gastos em imóveis de terceiros Outros Amortização acumulada Total MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 732 10.995 598 10.861 134 134 (478) (9.248) 254 1.747 O Banco e Controladas optaram por manter registrado nesta conta, até a sua efetiva baixa, os saldos do ativo diferido, em conformidade com o disposto na Resolução CMN nº 3.617/08. No exercício houve redução no saldo do Diferido em decorrência da amortização de parte destes ativos e sua conseqüente baixa. 10. CAPTAÇÕES 10.1. Depósitos MB – Múltiplo Descrição À Vista 545.213 545.213 545.213 - Indeterminado Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total Circulante Não circulante Depósitos Poupança Interfinanceiros 245.330 147.736 33.799 107.020 15.486 42.998 972 245.330 348.011 245.330 347.039 972 A Prazo 20.542 134.929 49.562 91.475 439.325 537.514 5.597.793 6.871.140 1.273.347 5.597.793 Total Dez / 2012 Dez / 2011 811.085 808.436 282.665 76.509 83.361 520.034 198.495 87.414 454.811 314.512 580.512 417.999 5.598.765 4.668.433 8.009.694 6.893.337 2.410.929 2.224.904 5.598.765 4.668.433 Depósitos Poupança Interfinanceiros 245.330 478 12.339 107.020 15.486 42.998 972 245.330 179.293 245.330 178.321 972 A Prazo 20.542 136.345 61.306 110.836 488.763 528.594 5.657.102 7.003.488 1.346.386 5.657.102 Total Dez / 2012 Dez / 2011 810.045 795.826 136.823 102.539 73.645 91.652 217.856 100.142 504.249 317.030 571.592 563.253 5.658.074 4.916.240 7.972.284 6.886.682 2.314.210 1.970.442 5.658.074 4.916.240 MB – Consolidado Descrição À Vista 544.173 - Indeterminado Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total Circulante Não circulante 544.173 544.173 - As captações através da emissão de CDB Subordinado somam R$ 55.772 (50.861 em dezembro de 2011). Estão registradas contabilmente em “Outras Obrigações – Dívidas Subordinadas” e especificadas na nota nº 10.4. 10.2. Recursos de Aceites e Emissão de Títulos a) Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares Os Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares, no individual e consolidado, são compostos como segue: Letras de Crédito do Agronegócio – LCA Letras Financeiras - LF Total Circulante Não circulante Descrição Dez / 2012 192.362 92.551 284.913 191.701 93.212 Dez / 2011 137.524 137.524 136.868 656 b) Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior As obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior são compostas por “Recursos de Aceites e Emissão de Títulos”, no individual e consolidado, e apresentam a seguinte composição: Programa Taxa Anual (2) (1) Total Circulante Não circulante 7,75% 1,25% Data de Emissão Vencimento 08/05/2007 08/05/2012 21/12/2010 21/12/2015 Saldos em US$ mil Dez / 2012 Dez / 2011 30.553 22.008 22.008 22.008 52.561 8 30.561 22.000 22.000 Saldos em R$ mil Dez / 2012 Dez / 2011 57.290 44.972 41.282 44.972 98.572 15 57.305 44.957 41.267 (1) Em 21 de dezembro de 2010, o Banco captou US$ 22.000, através da agência em Grand Cayman, na modalidade CD – Certificate of Deposit, com vencimento em 21 de dezembro de 2015. (2) Em 08 de maio de 2007, o Banco captou US$ 100.000 com a emissão de TVME e foi liquidado em 08 de maio de 2012. 10.3. Empréstimos no exterior As obrigações por empréstimos no exterior referem-se, principalmente, a refinanciamento de operações de câmbio, de importação e de exportação. 10.4. Outras obrigações – Dívidas Subordinadas São compostas como seguem: Papel Dívida Subordinada (2) CDB Subordinado (1) CDB Subordinado (1) CDB Subordinado (1) Total Circulante Não circulante Trimestre / Ano Emissão Vencimento 3º Trim. 2010 3º Trim. 2020 3º Trim. 2009 3º Trim. 2014 4º Trim. 2009 4º Trim. 2014 1º Trim. 2010 1º Trim. 2015 Valor da Operação US$ 250.000 R$ 1.000 R$ 31.801 R$ 7.135 Remuneração 9,63% a.a. 118% da taxa CDI 103% a 118% da taxa CDI 103% a 118% da taxa CDI Saldo em R$ mil Dez / 2012 Dez / 2011 565.947 473.947 1.435 1.305 44.579 40.642 9.758 8.914 621.719 524.808 26.304 24.144 595.415 500.664 Em 22 de setembro de 2009 foi efetuada a primeira emissão de CDB subordinado. O saldo de CDB’s subordinados emitidos até 31/12/2012 monta em R$ 55.772, sendo que o montante de R$ 50.403 foi homologado como dívidas subordinadas pelo Bacen, passando a integrar o nível II do Patrimônio de Referência, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/07. (2) Em julho de 2010, o Banco emitiu tranche do Tier II, no montante de US$ 250.000, cuja aprovação como dívida subordinada foi homologada pelo Bacen em setembro de 2010, passando a integrar o nível II do Patrimônio de Referência, contemplado na apuração do índice da Basileia (vide nota nº 13.). (1) 10.5. Receitas / (Despesas) com operações de captação no mercado Descrição Depósitos Títulos e valores mobiliários no exterior Operações compromissadas Dívidas subordinadas Outras Total MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 (632.354) (673.936) (3.553) (14.551) (135.417) (154.181) (145.793) (138.398) (45.983) (37.733) (963.100) (1.018.799) MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 (634.456) (676.771) (3.553) (14.551) (131.323) (150.388) (145.793) (138.398) (46.526) (39.058) (961.651) (1.019.166) 11. OUTRAS OBRIGAÇÕES 11.1. Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados estão compostas como segue: Descrição Tributos federais Tributos estaduais e municipais Total – circulante MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 2.869 4.782 671 761 3.540 5.543 MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 3.167 4.939 671 761 3.838 5.700 11.2. Sociais e estatutárias Refere-se aos dividendos e juros sobre o capital próprio e a participação nos lucros a pagar aos empregados e administradores relativos aos exercícios de 2012 e 2011. 11.3. Fiscais e previdenciárias estão compostas como segue: Descrição Impostos e contribuições sobre lucros a pagar Outros impostos e contribuições a recolher Provisão para imposto de renda diferido Provisão para riscos fiscais (vide nota nº 11.4.a.) Total Circulante Não circulante MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 4.550 20.568 18.056 3.525 4.068 91.235 82.683 115.328 109.357 20.568 22.613 94.760 86.744 MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 8.186 7.202 21.205 14.327 4.033 6.937 125.084 114.477 158.508 142.943 29.391 21.537 129.117 121.406 11.4. Provisão e passivos contingentes a) Provisão para riscos fiscais A Administração acompanha o desenvolvimento desses processos e, com base na opinião de assessores legais externos, foi constituída provisão para eventuais perdas para todos aqueles processos cujo desfecho desfavorável foi avaliado como provável, sendo composta como segue: MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 83.152 74.913 6.224 6.074 1.771 1.646 88 50 91.235 82.683 Descrição COFINS – (vide nota nº 7.3.) CSL INSS – Lei nº 9.876/99 INSS – Salário-educação PIS ISS Outros Total MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 14.304 13.009 13.481 12.589 86.145 77.764 312 8.385 8.007 2.398 2.236 371 560 125.084 114.477 A provisão para riscos fiscais relativo à COFINS, das empresas controladas, refere-se ao questionamento da majoração da alíquota de 3,00% para 4,00%, e da majoração da base de cálculo. A CSL refere-se, basicamente, ao recolhimento a maior decorrente da diferença entre a CSL instituída pela MP nº 1.807/99, atual MP nº 2.158-35/01, e à sua normatização pela Instrução Normativa SRF nº 081/99, que interpretando aquela MP majorou inconstitucionalmente a alíquota desse tributo. Em função da ação ainda não ter transitado em julgado foi constituída a provisão para perdas na realização deste ativo. Os valores estão depositados judicialmente. A provisão para riscos fiscais – Previdência Social – INSS refere-se ao questionamento de majoração da alíquota da Contribuição Previdenciária das instituições financeiras, prevista no artigo 22, § 1º da Lei nº 8.212/91 e Lei Complementar nº 84/96, alterada pela Lei nº 9.876/99. A provisão para riscos fiscais – INSS Salário-educação, refere-se à adesão ao Programa de Parcelamento de Dívidas Tributárias, “Refis IV”, relativo ao processo que questionava a contribuição previdenciária do salário-educação no período de 1997 a 2001. A provisão para riscos fiscais – PIS refere-se, basicamente, ao questionamento da majoração da base de cálculo do PIS, instituída pela Emenda Constitucional n° 01/94, posteriormente substituída pela Emenda Constitucional nº 10/96, que continuou a exigir a incidência do PIS sobre a receita bruta operacional, retroagindo sua cobrança a partir de janeiro de 1996. Os valores estão depositados judicialmente. A provisão para riscos fiscais - ISS refere-se, basicamente, a questionamentos judiciais provenientes de autos de infração e de demandas judiciais nas quais a expectativa de perda é provável na opinião dos consultores jurídicos externos. A matéria discutida, na sua maioria, está relacionada às exigências fiscais municipais que extrapolam os ditames da Lei Complementar nº 116/03, no que tange a tributação de receitas que não estão relacionadas a prestação de serviços. b) Provisão para outros passivos MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 95.425 105.893 27.756 23.015 460 495 123.641 129.403 Descrição Provisões para processos trabalhistas Provisões para processos cíveis Outras Total – Não circulante MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 99.369 109.010 29.065 24.524 1.351 1.345 129.785 134.879 As provisões trabalhistas e cíveis são registradas de acordo com estudos técnicos realizados pelos assessores legais, cuja metodologia aplicada resulta numa melhor avaliação destas contingências. Em síntese, os referidos estudos apuram o percentual de perda dos processos encerrados nos últimos dois anos que é aplicado nas causas vigentes. Adicionalmente, nas ações trabalhistas com depósitos judiciais provisiona-se o montante integral dos respectivos depósitos. Cabe destacar que os processos trabalhistas movidos pelo Sindicato dos Bancários são analisados individualmente, não considerando, portanto, o percentual de perda histórica. As provisões decorrentes de processos trabalhistas e cíveis são consideradas suficientes pela Administração para cobrir perdas prováveis. A movimentação dos riscos fiscais e das provisões trabalhistas e cíveis é como segue: Descrição MB – Múltiplo MB – Consolidado Provisão para outros passivos Provisão para outros passivos Riscos Fiscais Trabalhistas Cíveis Trabalhistas Cíveis 82.683 105.893 23.015 114.477 109.010 24.524 9.476 84.787 22.365 11.844 87.689 23.160 (924) (95.255) (17.624) (1.237) (97.330) (18.619) 91.235 95.425 27.756 125.084 99.369 29.065 91.690 83.906 11.139 125.853 88.478 12.041 Riscos Fiscais Saldos em 31/12/2011 Constituições Liquidações / Reversões Saldos em 31/12/2012 Depósitos judiciais (vide nota nº 7.2.) c) Passivos contingentes O Mercantil do Brasil tem ações de naturezas cíveis e tributárias envolvendo riscos de perda classificados pela Administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos externos, para as quais não há provisões constituídas, de conformidade com a Resolução CMN nº 3.823/09 e Deliberação CVM nº 594/09. As ações cíveis posicionaram em R$ 773, no individual e consolidado. As ações tributárias totalizaram em R$ 3.326 (R$ 2.160 em dezembro de 2011), MB Consolidado em R$ 5.696 (R$ 3.215 em dezembro de 2011). 11.5. Outras obrigações – Diversas a) Valores a pagar à sociedades ligadas Refere-se a valores a pagar a controlada Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. relativo a aluguel de imóveis locados ao Banco Mercantil do Brasil S.A. b) Credores diversos - País Descrição Sistema de cartão de crédito Operações de créditos cedidas e recompradas (2) (–) Despesas a apropriar das operações cedidas (2) Provisão para despesas administrativas Provisão para coobrigações – cessões de crédito (3) Outros Total – Circulante (1) MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 75.303 55.281 45.419 87.340 (4.878) (9.514) 28.673 22.144 23.892 29.762 24.165 19.006 192.574 204.019 MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 75.303 55.281 45.419 87.340 (4.878) (9.514) 28.980 22.685 23.892 29.762 35.086 21.259 203.802 206.813 Refere-se a valores a pagar às operadoras de cartão, que são as responsáveis pelo pagamento aos estabelecimentos comerciais das compras procedidas pelos clientes do Mercantil do Brasil. (2) Refere-se a operações de créditos cedidas, conforme mencionado na nota nº 6.4., que foram recompradas ou liquidadas antecipadamente. (3) Refere-se à provisão relativa as operações de cessão de crédito com coobrigação, realizadas até a entrada em vigor da Resolução CMN nº 3.533/08, calculada sobre o valor presente das operações, em conformidade com a Resolução CMN nº 2.682/99 (vide nota nº 16.10.). (1) 12. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 12.1. Capital social O Capital social é dividido em ações nominativas escriturais, da seguinte forma: a) Capital social – de domiciliados no país MB – Múltiplo Ações Ordinárias Preferenciais Total em circulação Valor nominal em reais Dez / 2012 Quantidade 26.262.082 16.237.918 42.500.000 9,40 R$ mil 246.864 152.636 399.500 Dez / 2011 Quantidade 26.262.082 9.137.918 35.400.000 9,40 R$ mil 246.864 85.896 332.760 b) Aumento de Capital Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 09 de julho de 2012, foi homologado o aumento de capital social no valor de R$ 85.200 por subscrição de 7.100.000 novas ações preferenciais escriturais, sendo que R$ 66.740 foram incorporados ao capital social e R$ 18.460 registrados em Reserva de Capital, conforme deliberado na Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 27 de fevereiro de 2012. O referido aumento de capital foi homologado pelo Banco Central do Brasil em 30 de agosto de 2012. 10/12 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. - SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 17.184.037/0001-10 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 12.2. Reservas de capital e de lucros MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2011 35.903 17.443 390.260 363.591 56.233 53.481 334.027 310.110 Descrição Reserva de capital (1) Reservas de lucros Reserva legal (2) Reservas estatutárias (3) MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 35.903 17.443 388.205 353.237 56.130 53.000 332.075 300.237 Os recursos aplicados no ativo permanente, apurados de forma consolidada, estão limitados a 50,00% do valor do patrimônio líquido ajustado na forma da regulamentação em vigor. O Banco optou pela apuração dos índices de imobilização e de risco consolidados, abrangendo todas as instituições financeiras do conglomerado, posicionando-se o índice de imobilização em 14,12% (15,52% em dezembro de 2011). Maiores detalhes sobre a Política de Gerenciamento de Capital estão disponíveis no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI). 14. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 14.1. Os saldos e resultados das operações de partes relacionadas, realizadas a valores de mercado, considerando a ausência de risco, é como segue: ATIVOS São representadas, substancialmente, por reserva de ágio na subscrição de ações e de subvenções para investimentos. Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social. Constituída com base no lucro líquido remanescente após todas as destinações estabelecidas pelo estatuto, permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. (1) (2) (3) Conforme disposição estatutária, está assegurado aos acionistas o pagamento de dividendo obrigatório, em percentual que poderá ser uniforme ou variável em cada semestre, mas que deverá perfazer, no mínimo, 25% do lucro líquido de cada exercício social. É assegurado aos titulares das ações preferenciais o direito ao recebimento de dividendo, por ação preferencial, 10% maior do que o atribuído a cada ação ordinária ou o direito ao recebimento de dividendos mínimos anuais não cumulativos de 6% sobre o valor nominal da ação, sendo efetivamente pago o dividendo que, dentre essas duas alternativas, represente o de maior valor. A destinação do lucro líquido é como segue: Descrição Lucro líquido dos exercícios MB – Múltiplo Dez / 2012 55.027 90.662 12 369 55.039 91.031 Realização de reservas de reavaliação Total a ser destinado Dez / 2011 Reserva legal 2.752 4.533 23.917 58.537 Para aumento de capital 20.293 49.970 Para dividendos futuros 3.624 8.567 28.370 27.961 24.115 23.767 4.255 4.194 43,81% 26,11% Reservas estatutárias Juros sobre o capital próprio imputados ao dividendo: Valor líquido Imposto de renda na fonte Percentual do lucro distribuído Na conciliação entre o lucro líquido do exercício e do patrimônio líquido nas demonstrações contábeis individual e consolidados, além dos ajustes já mencionados na nota n° 2.2., constata-se a eliminação do lucro não realizado obtido pelo Banco, com a venda de parte da carteira de créditos classificada no nível “H” e de créditos baixados como prejuízo para a controlada Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros – COSEFI, como segue abaixo: Descrição Lucro líquido do exercício no MB – Múltiplo Dez / 2012 (+ / –) Lucros não realizados no exercício (+ / –) Ajuste FIDC no exercício (vide nota nº 2.2.) (=) Lucro líquido do exercício no MB – Consolidado Descrição Dez / 2011 55.027 90.662 735 (735) 7.565 (9.619) 63.327 80.308 Dez / 2012 Dez / 2011 825.930 Patrimônio líquido no MB – Múltiplo (+ / –) Lucros não realizados - acumulado 714.087 - (+ / –) Ajuste FIDC - acumulado (vide nota nº 2.2.) (=) Patrimônio líquido no MB – Consolidado (735) (2.055) 823.875 (9.619) 703.733 12.3. Reservas de Reavaliação Em cumprimento ao disposto no artigo 4º, § 2º, da Instrução CVM nº 469/08, o Banco e Controladas optaram por manter até a sua efetiva realização os saldos das reservas de reavaliação constituídas até a vigência da Lei nº 11.638/07, inclusive as reavaliações reflexas decorrentes da aplicação do método da equivalência patrimonial. Atualmente, o saldo da reserva de reavaliação oriunda das reavaliações refere-se aos imóveis da controlada Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. que monta em R$ 269 (R$ 281 em dezembro de 2011). 13. GERENCIAMENTO DE CAPITAL E LIMITES OPERACIONAIS O Mercantil do Brasil dispõe de Estrutura de Gerenciamento de Capital, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.988/11, que compreende o processo contínuo de monitoramento e controle do capital mantido pela instituição, a avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que está sujeita e o planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos. A Estrutura de Gerenciamento de Capital Mercantil do Brasil abrange todas as Instituições do Conglomerado Financeiro, conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF), considerando também os possíveis impactos oriundos dos riscos associados às demais empresas integrantes do consolidado econômico-financeiro. Esta estrutura é compatível com a natureza das suas operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, e a dimensão de sua exposição a riscos. É constituída em uma unidade única, centralizada na Gerência de Gestão da Estratégia e Orçamento e subordinada ao Comitê Diretivo do Mercantil do Brasil. Com o objetivo de garantir a efetividade do Gerenciamento de Capital, a organização estrutural contempla, ainda, uma atuação compartilhada de responsabilidades e controles, em que todos os envolvidos devem acompanhar a conformidade de seus processos, estabelecendo e praticando controles internos e planos de ação que minimizem os riscos e corrijam as deficiências. A gestão do capital possibilita à Instituição uma avaliação consistente do Capital necessário para suportar o crescimento projetado, além da adoção de uma postura prospectiva, antecipando a necessidade de Capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. Dentro deste contexto, o Mercantil do Brasil tem como objetivo otimizar o capital alocado nos segmentos de negócios, com foco na utilização eficiente deste capital e sua rentabilização, atendendo aos requerimentos mínimos de capital regulamentar exigidos. A partir de julho de 2008, entraram em vigor novas regras de mensuração do capital regulamentar, conhecido como Basileia II, com nova metodologia de mensuração, análise e administração de riscos de crédito e riscos operacionais, mantendo a exigência mínima de 11,00% de patrimônio em relação aos ativos ponderados pelo risco. O quadro abaixo demonstra a apuração consolidada do índice de Basileia para o conglomerado financeiro: Descrição a - Patrimônio de Referência Nível I Patrimônio Líquido (–) Reservas de Reavaliação (–) Créditos Tributários excluídos do Nível 1 do PR (–) Ativo Permanente Diferido (–) Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos Conglomerado Financeiro Dez / 2012 Dez / 2011 838.555 722.534 872.809 757.553 269 281 1.033 176 32.952 31.539 - 3.023 b - Patrimônio de Referência Nível II 419.546 364.570 Instrumentos de Dívida Subordinada 419.277 361.266 (+) Reservas de Reavaliação 269 281 - 3.023 c - Patrimônio de Referência (Nível I e II) – (a + b) 1.258.101 1.087.104 d - Patrimônio de Referência Exigido 1.117.922 950.772 1.062.766 910.400 491 27 54.665 40.345 12,38% 12,58% (+) Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos Parcelas de Risco de Crédito Parcelas de Risco de Mercado (1) Parcelas de Risco Operacional e - Índice de Basiléia II (c x 100 / d x 11%) f - Montante do PR apurado para cobertura do risco da taxa de juros das operações não classificadas na carteira de negociação g - Margem de alocação de capital (c – d – f) 9.458 14.183 130.721 122.149 Inclui as parcelas para as exposições de Risco de Mercado sujeitas as variações de taxas dos cupons de moeda estrangeira, índices de preços e taxa de juros, do preço de mercadorias commodities, do preço de ações classificadas na carteira de negociação. (1) PASSIVOS Aplicações interfinanceiras de liquidez Empresas Outros créditos Depósitos Totais Operações compromissadas Outras obrigações Dezembro de 2012 Banco Mercantil de Investimentos S.A. (1) - 744 169.132 21.165 - Mercantil do Brasil Corretora S.A. (1) - 15 87 9.854 - Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. (1) - 95 31 5.530 - 498.924 3.376 14 10.622 - Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A. (1) - 1 667 - - Mercantil do Brasil Leasing S.A. (1) - 116 93 15.584 - Mercantil do Brasil Imobiliária S.A. (1) - 705 18.468 - - Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. (1) - 1.469 16.948 - - Serviços e Negócios Imobiliários S.A. (1) - - 357 - - Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros (1) - 655 7.458 - - Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. (1) - 803 10.791 - 426 - - 109.129 - - 498.924 7.979 333.175 62.755 426 Mercantil do Brasil Financeira S.A. (1) Outros (2) Total ATIVOS Empresas Banco Mercantil de Investimentos S.A. (1) Mercantil do Brasil Corretora S.A. (1) Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. (1) Mercantil do Brasil Financeira S.A. (1) Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A. (1) Mercantil do Brasil Leasing S.A. (1) Mercantil do Brasil Imobiliária S.A. (1) Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. (1) Serviços e Negócios Imobiliários S.A. (1) Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros (1) Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. (1) Outros (2) Total Empresas PASSIVOS Aplicações Outros interfinanceiras créditos de liquidez Dezembro de 2011 870 19 99 141.913 1.672 31 16 141.913 Depósitos Totais 1.139 1 135 15 3.997 Receitas / (Despesas) Dez / 2012 Resultado da Outras receitas / intermediação (despesas) financeira Banco Mercantil de Investimentos S.A. (1) Mercantil do Brasil Corretora S.A. (1) Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. (1) Mercantil do Brasil Financeira S.A. (1) Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A. (1) Mercantil do Brasil Leasing S.A. (1) Mercantil do Brasil Imobiliária S.A. (1) Mercantil do Brasil Administradora e Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. (1) Serviços e Negócios Imobiliários S.A.(1) Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros (1) Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. (1) Outros (2) Total (1) Controladas direta e indiretamente (2) Controladores e pessoal chave da administração Operações compromissadas Outras obrigações 506.203 80 3.865 670 124 11.184 30.262 14.467 9.922 1.279 12.260 - 16 - 10.828 492 4.232 7.383 96.008 671.331 37.928 250 4.653 4.919 Dez / 2011 Resultado da Outras receitas / intermediação (despesas) financeira 94.821 (4.232) 363 (128) 568 (299) (19.635) (4.992) (28.817) (702) (433) 18.740 3.658 189 63 8.367 (27) (1.037) (1.635) 8 317 163 13 909 3.142 (5) (400) 3.341 (583) (31) 265 4 906 51 (293) (8) (605) (328) 287 (66) (393) (15.523) (358) (7.393) 4.955 482 81.907 351 (4.653) (11.384) 14.2. Remuneração dos administradores e benefícios pós-emprego O Banco implantou, a partir de 2012, um Plano de Remuneração específico para os administradores que contempla diretrizes para o pagamento da remuneração fixa e variável alinhadas à política de gestão de riscos da Instituição e às melhores práticas de mercado, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.921/10. Anualmente, na Assembleia Geral Ordinária é fixado o montante global da remuneração fixa dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria do Banco Mercantil do Brasil, conforme previsto no Estatuto Social. O direito à Remuneração Variável está condicionado ao atingimento dos objetivos estratégicos da Instituição, às metas individuais e de áreas de atuação dos administradores. Até 31 de dezembro de 2012, não ocorreu qualquer deliberação quanto a benefícios pós-emprego. • Benefícios de curto e longo prazo a administradores e remuneração baseada em fundo exclusivo de ações Os benefícios de curto prazo são como seguem: Descrição Honorários do Conselho de Administração e da Diretoria MB - Múltiplo Dez / 2012 MB – Consolidado Dez / 2011 Dez / 2012 Dez / 2011 14.487 11.010 20.003 15.274 13.049 7.610 18.006 11.279 1.438 3.400 1.997 3.995 Pagamento em espécie – curto prazo 719 3.400 1.226 3.995 Pagamento em cotas de fundo de ações do MB – longo prazo 719 - 771 - Remuneração fixa Participação estatutária: • Benefícios de rescisão do contrato de trabalho A extinção da relação de trabalho não dá direito a qualquer compensação financeira. 14.3. Outras informações Não são efetuados empréstimos ou adiantamentos a quaisquer subsidiárias, membros do Conselho de Administração, da Diretoria, bem como a seus respectivos cônjuges e parentes até 2º grau. 11/12 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. - SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 17.184.037/0001-10 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 15. PLANO DE SEGURIDADE O Banco Mercantil do Brasil S.A., juntamente com outras empresas controladas, é Patrocinador da CAVA – Caixa “Vicente de Araújo” do Grupo Mercantil do Brasil, entidade fechada de previdência complementar sem fins lucrativos, constituída em 3 de maio de 1958. Tem por finalidade a concessão de benefícios complementares ou assemelhados aos da previdência social aos associados admitidos até 25 de junho de 1980 (plano de benefício definido para massa fechada) e a prestação de serviços de caráter social aos participantes e seus beneficiários. As Patrocinadoras respondem por contribuições em percentual não inferior a 30,00% do custo total do plano de benefícios e serviços. As contribuições no exercício corresponderam a R$ 1.057 (R$ 1.024 em dezembro de 2011) MB Consolidado R$ 1.061 (R$ 1.030 em dezembro de 2011). As reservas técnicas são calculadas e constituídas sob regime atuarial de capitalização com juros reais de 5,00% ao ano mais a variação do “Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA”, sob o regime de benefício definido. A última reavaliação atuarial foi realizada em dezembro de 2012. Em 31 de dezembro de 2012, o grupo patrocinador mantinha 1.985 (2.151 em dezembro de 2011) participantes ativos com direito apenas a auxílios previdenciários, 404 (420 em dezembro de 2011) participantes ativos com direito a suplementação de aposentadoria e 641 (638 em dezembro de 2011) participantes assistidos em benefício de aposentadoria. As premissas adotadas pelo atuário independente na determinação dessa obrigação atuarial foram as seguintes: taxa nominal de desconto: 5,00% ao ano, índice nominal de aumento dos níveis de remuneração: 2,00% ao ano, e a taxa de inflação “IPCA” acumulada de 2012 (projeção) em 4,95% ao ano (6,50% acumulada até 31 de dezembro de 2011). Com base no parecer do Atuário Independente de dezembro de 2012, na Deliberação CVM nº 600/09 e no Convênio de Adesão firmado entre as Patrocinadoras e a CAVA, o Banco Mercantil do Brasil S.A. – Patrocinador Líder possui registrado em seu ativo o Superávit Atuarial de R$ 7.258 (R$ 8.602 em dezembro de 2011). O valor presente das obrigações atuariais do plano apurado no referido parecer monta R$ 29.080 (R$ 27.677 em dezembro de 2011) e o valor justo dos ativos do plano totaliza R$ 36.338 (R$ 36.279 em dezembro de 2011). Destaca-se que os cálculos atuariais são atualizados semestralmente. 16. OUTRAS RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS 16.1. A composição da receita de prestação de serviços é como segue: Descrição MB – Múltiplo Dez / 2012 Administração de fundos de investimentos Dez / 2012 Dez / 2011 - - 5.830 4.069 9.611 9.118 9.611 9.118 Cobrança 16.116 15.631 16.110 15.623 Custódia 904 872 1.004 872 8.892 9.842 8.892 9.848 1.314 638 1.321 645 13.179 10.415 - - Cartão de crédito Garantias prestadas Outros serviços Rendas de serviços prestados a ligadas Comissão de seguro - - 19.754 15.900 Serviços de arrecadação 3.853 3.816 3.853 3.816 Serviços prestados 8.523 6.782 9.491 7.795 60.487 53.892 61.974 55.183 122.879 111.006 137.840 122.869 Tarifas bancárias – conta corrente Total 16.2. Despesas de pessoal são compostas como segue: Descrição Remuneração dos administradores e conselho fiscal Proventos de funcionários MB – Múltiplo Dez / 2012 Dez / 2012 Dez / 2011 13.460 7.846 18.682 11.770 144.220 165.902 149.922 42.342 37.987 43.414 38.844 Encargos sociais 65.649 59.533 69.034 62.485 Indenizações 54.952 53.198 57.264 54.247 Contingências trabalhistas – constituição/(reversão) (10.467) 9.934 (7.483) Total 325.828 312.718 10.583 346.813 327.851 O gasto com a remuneração dos administradores foi aprovado em Assembleia Geral Ordinária datada de 02/04/12, que estabeleceu o limite para o exercício social de 2012 em R$ 13.400. 16.3. Outras despesas administrativas são compostas como segue: MB – Múltiplo Dez / 2012 MB – Consolidado Dez / 2011 Dez / 2012 Dez / 2011 6.964 6.628 6.964 6.629 Aluguéis 43.174 34.659 42.754 30.777 Amortização e depreciação 25.566 23.130 25.870 23.995 Arrendamento de bens 11.214 9.807 11.214 9.807 Comunicações 11.716 12.555 11.768 12.585 Materiais, manutenção e conservação de bens 15.146 11.310 15.152 11.321 Processamento de dados 57.990 48.526 59.298 49.677 Propaganda e publicidade 4.112 4.021 4.185 4.059 920 844 2.109 1.976 187.463 224.904 209.256 191.696 Serviços do sistema financeiro 17.055 19.557 18.018 19.401 Transportes 10.335 9.373 10.642 9.646 Outras despesas administrativas 21.614 18.450 25.280 22.127 413.269 423.764 442.510 393.696 Publicações Serviços de terceiros – (vide nota nº 8.) (*) Total (*) A variação na rubrica de serviços de terceiros decorre da consolidação do FIDC nos termos da Instrução CVM nº 408/04 (vide nota nº 2.2.). 16.4. Recuperação de encargos e despesas Refere-se, basicamente, ao ressarcimento de custo proveniente do processamento de operações de seguro, conforme contrato firmado com a Zurich Participações e Representações Ltda. 16.5. A rubrica de variações monetárias ativas é composta como segue: Descrição MB – Múltiplo Dez / 2012 MB – Consolidado Dez / 2011 Dez / 2012 Dez / 2011 COFINS / FINSOCIAL (*) 272 2.338 1.139 3.799 Contribuição Social / Imposto de Renda 129 5.428 410 5.913 INSS 120 156 453 291 Precatórios a receber 308 298 915 866 Atualização de depósitos judiciais 5.653 6.792 6.215 7.316 Variação cambial 3.743 4.023 3.743 4.023 - - 262 259 290 - 968 171 10.515 19.035 14.105 22.638 ISS Outros Total Resultado antes dos impostos e participações estatutárias MB – Consolidado Dez / 2012 Dez / 2011 Dez / 2012 IR CSL IR CSL 82.391 82.391 69.407 69.407 - 117.697 CSL 70.530 70.530 (3.162) (3.162) (134.739) (134.739) (24.272) (23.583) (23.583) (25.037) (25.037) (24.327) (24.327) Base de cálculo 58.119 58.119 45.824 45.824 89.498 89.498 (88.536) (88.536) Alíquota nominal 25% 15% 25% 15% 25% 15% Despesa nominal (14.530) (8.718) (11.456) (6.874) (22.375) Ajustes à despesa nominal referentes à: 11.372 7.698 40.428 25.508 7.093 4.256 6.990 4.194 Resultado de participações em coligadas e controladas 6.062 3.637 35.014 21.008 Despesas indedutíveis (1.786) (542) (1.772) (348) 196 654 - - Outras adições / exclusões permanentes 792 835 Outras diferenças temporais (789) (488) Impostos calculados sobre o lucro presumido Receita / (Despesa) com IRPJ e CSL - 117.697 IR (24.272) Deduções dos incentivos fiscais - CSL (–) Participações estatutárias dos empregados Efeito de dedução de juros sobre o capital próprio - Dez / 2011 IR 25% 15% (13.425) 22.134 13.280 5.888 5.124 5.461 4.855 7.557 4.534 7.384 4.373 - - 761 760 (495) 455 - - 712 (3.311) (1.575) 24.996 16.560 - 632 - - - - - (113) (51) 29.604 18.634 (13.690) (8.352) (1.654) (1.020) 48.238 2.910 (22.042) (1.800) - (625) 2.524 (634) - (1.935) (123) (361) 843 - 41.556 MB – Consolidado Dez / 2011 159.892 Água, energia e gás MB – Múltiplo Descrição Total Benefícios Descrição 17. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Os efeitos do Imposto de Renda e Contribuição Social nos resultados findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são como segue: (–) Exclusão do lucro de empresa tributada pelo lucro presumido MB – Consolidado Dez / 2011 16.8. Descontos concedidos Refere-se, basicamente, aos descontos concedidos em operações de créditos renegociadas e em recuperação judicial no exercício. 16.9. Despesas de caráter eventual Referem-se, basicamente, aos acordos para encerramento de processos cíveis e perda com cancelamento de operações de créditos consignados. 16.10. Provisão para coobrigações – cessões de crédito Referem-se às despesas com provisão para créditos cedidos com coobrigações até a entrada em vigor da Resolução CMN nº 3.533/08, registradas em contrapartida da rubrica de “Outras Obrigações – Credores Diversos” e calculadas nos mesmos moldes das provisões para as operações ativas, conforme a Resolução CMN nº 2.682/99 (vide nota nº 11.5.b.). 16.11. Resultados não operacionais Referem-se basicamente à variação decorrente da Provisão para desvalorização das cotas do FIP de titularidade da controlada “MBEI”. (*) Refere-se, basicamente, a atualização monetária do crédito da COFINS, reconhecida contabilmente pelo Banco em 2010, em decorrência do êxito na ação judicial movida em face da União Federal (vide nota nº 7.3.). 16.6. Receitas com operações da securitizadora Decorre da recuperação de créditos securitizados realizada pela controlada “COSEFI”. 16.7. Outras receitas operacionais Refere-se, basicamente, à remuneração pelo desempenho na venda de seguros, conforme contrato de Bancassurance celebrado com a Zurich Participações e Representações Ltda, no valor de R$ 12.320. 18. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Avais e fianças – o saldo de avais e fianças prestados pelo Banco e suas controladas, no individual e consolidado, monta em R$ 494.964 (R$ 566.625 em dezembro de 2011). b) Fundos de investimento – a Administração de fundos de investimento é realizada por intermédio da controlada Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. O somatório dos patrimônios líquidos dos fundos administrados monta em R$ 444.166 (R$ 421.354 em dezembro de 2011). Esta controlada administra, também, recursos de terceiros no montante de R$ 54.693 (R$ 53.860 em dezembro de 2011). c) Seguros contratados – o Banco e suas controladas possuem seguros de seus principais ativos em montantes considerados adequados pela Administração para a cobertura de eventuais perdas com sinistros. d) Acordo de compensação e liquidação de obrigações – o Banco possui acordo de compensação e liquidação de obrigações no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, de conformidade com a Resolução CMN nº 3.263/05, resultando em maior garantia de liquidação de seus haveres para com instituições financeiras com as quais possua essa modalidade de acordo. e) De conformidade com o processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade foram emitidas várias normas, interpretações e orientações, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovadas pelo órgão regulador. Até o momento, foram aprovados pelo CMN e Bacen, os seguintes pronunciamentos: Resolução CMN nº 3.566/08 – CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Resolução CMN nº 3.604/08 – CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa. Resolução CMN nº 3.750/09 – CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas. Resolução CMN nº 3.823/09 – CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Resolução CMN nº 3.973/11 – CPC 24 - Evento Subsequente. Resolução CMN nº 3.989/11 – CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações. Resolução CMN nº 4.007/11 – CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Resolução CMN nº 4.144/12 – Pronunciamento Conceitual Básico (R1). Não há previsão de quando o Bacen irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e nem se a utilização dos mesmos será de forma prospectiva ou retrospectiva. A Resolução CMN nº 3.786/09 e a Circular Bacen nº 3.472/09 estabeleceram que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar por este órgão, constituídas sob a forma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a constituir Comitê de Auditoria devem, anualmente, a partir de 31 de dezembro de 2010, elaborar e divulgar em até 90 dias após a data base de 31 de dezembro suas demonstrações contábeis consolidadas, preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), seguindo os pronunciamentos internacionais emitidos pelo IASB – International Accounting Standards Board. Adicionalmente, foram publicadas a Resolução CMN nº 3.853/10 e a Carta Circular Bacen nº 3.447/10, que disciplinam a divulgação de demonstrações contábeis consolidadas intermediárias em IFRS e esclarecem que a obrigatoriedade aplica-se às instituições financeiras que publicam demonstrações contábeis intermediárias nesse padrão contábil. O Banco Mercantil do Brasil disponibilizará até 31 de março de 2013 suas demonstrações financeiras em IFRS referente à 31 de dezembro de 2012 no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI) e na CVM. Nas Demonstrações Contábeis Consolidadas de 31 de dezembro de 2012 serão realizadas as reconciliações entre o lucro líquido e patrimônio líquido e apresentadas no mesmo padrão das demonstrações financeiras em IFRS de 31 de dezembro de 2011. 19. GESTÃO DOS RISCOS DE CRÉDITO, DE LIQUIDEZ, DE MERCADO E OPERACIONAL A atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos da Instituição, além do dinamismo dos mercados que conduz a um constante aprimoramento desta atividade. Alinhado a este cenário, o Mercantil do Brasil gerencia seus riscos de forma contínua e se apoia em políticas, ferramentas, estratégias e metodologias adequadamente documentadas, garantindo a assunção, o gerenciamento e a mensuração dos mesmos, e em concordância com os objetivos, normas e níveis de exposição estabelecidos. A gestão dos Riscos de Crédito, de Liquidez, de Mercado e Operacional está subordinada à Diretoria Executiva de Controladoria, Compliance, PLD e Riscos, distribuída entre a Gerência de Risco de Crédito e a Gerência de Gestão de Riscos. A gestão de todos os riscos do Mercantil do Brasil engloba não apenas os dados do banco múltiplo, mas também das demais empresas que compõem o conglomerado econômico-financeiro. Essa centralização é adotada ao longo da estrutura do Mercantil do Brasil, resultando em maior agilidade e assertividade na tomada de decisões. O Gerenciamento dos Riscos de Crédito, de Liquidez, de Mercado e Operacional estão assim caracterizados: a) Gerenciamento do risco de crédito Por risco de crédito, entende-se como a possibilidade de não cumprimento total ou parcial, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros. A gestão do risco de crédito compreende a identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos relativos às ocorrências de perdas esperadas e não esperadas na atividade de crédito, objetivando otimizar a eficiência de seu capital econômico. O Mercantil do Brasil investe, de forma estruturada, no aperfeiçoamento contínuo dos processos e das práticas de controle e gestão de risco de crédito, seguindo padrões de mercado e atendendo as exigências dos órgãos reguladores. A Estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito Mercantil do Brasil conta com o apoio de diferentes níveis hierárquicos: Conselho de Administração, Corpo Diretivo e Executivo e todas as demais áreas envolvidas no processo de concessão e gestão de crédito. O processo de concessão incorpora tanto aspectos quantitativos, indicadores econômicos e financeiros, quanto qualitativos, dados cadastrais e comportamentais, ao avaliar o risco atribuído a cada perfil de cliente, sendo que as decisões tomadas ocorrem de forma colegiada e de acordo com as alçadas de atuação de cada comitê. Em particular, a concessão de créditos massificados de varejo é realizada de forma automatizada e padronizada, através de modelos de Credit Scoring e Behaviour Scoring, desenvolvidos por uma equipe técnica capacitada e em constante desenvolvimento, mediante utilização de ferramentas que asseguram maior qualidade dos créditos concedidos. O cuidado com a qualidade dos ativos financeiros do Banco é concomitante ao processo de concessão de crédito e vai até a liquidação dos contratos. Esta atividade está sob a responsabilidade direta das Diretorias de Crédito e de Gestão de Crédito, que possuem todas suas diretrizes fundamentadas no Manual de Crédito da instituição. Dentro deste contexto, a gestão do risco de crédito no Mercantil do Brasil contempla fatores internos como a análise da evolução da carteira, seus níveis de inadimplência, rentabilidade dos produtos, qualidade da carteira e adequação do capital econômico alocado; além de fatores externos como acompanhamento do ambiente macroeconômico e dos setores econômicos, taxas de juros, indicadores de inadimplência do mercado, condicionantes de consumo, etc. Desta forma, as variações das exposições aos riscos que o Mercantil do Brasil está sujeito, são acompanhadas levando em consideração o ambiente de negócios, o comportamento da concorrência e os compromissos com os resultados que o Mercantil do Brasil tem para com clientes, acionistas, funcionários e a sociedade. No 1º semestre de 2012, foi revisada pelo Conselho de Administração a Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Crédito Mercantil do Brasil, aprovada no ano anterior em conformidade com o disposto na Resolução CMN nº 3.721, de 30 de abril de 2009, do Conselho Monetário 12/12 BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. - SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 17.184.037/0001-10 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Nacional. De acordo com o artigo 1º desta resolução, a estrutura adotada pelo Mercantil do Brasil é compatível com a natureza das suas operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo esta proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito do conglomerado econômico-financeiro. Esta estrutura está centralizada no Banco Mercantil do Brasil S.A., resultando em maior agilidade e assertividade na tomada de decisões. No Mercantil do Brasil, a estrutura responsável pelo gerenciamento de risco de crédito atua na identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos de crédito associados ao conglomerado econômico-financeiro como um todo, bem como a cada empresa financeira e não financeira do grupo individualmente. b) Gerenciamento do risco de liquidez No Mercantil do Brasil o Risco de Liquidez é gerenciado por meio de metodologias e modelos que visam administrar a capacidade de pagamento da Instituição, considerando o planejamento financeiro, os limites de riscos e a otimização dos recursos disponíveis, permitindo embasar decisões estratégicas com grande agilidade e alto grau de confiança. Sua gestão é realizada em conformidade com a Resolução CMN nº 4.090/12, que dispõe sobre a estrutura de gerenciamento, governança e transparência das informações do Risco de Liquidez. A resolução propõe ainda que a Instituição estabeleça Plano de Contingência de Liquidez contendo as responsabilidades e procedimentos para tratar as situações extremas. A Instituição possui dois modelos – “mapa de descasamento dos fluxos” e “movimentação diária de produtos”. O primeiro modelo permite o acompanhamento por produto, moeda, indexador e vencimento e o segundo fornece estatísticas de entrada e saída dos produtos ativos e passivos. O Mercantil do Brasil realiza ainda, como um dos instrumentos de gestão, a projeção do fluxo de caixa que possui duas metodologias: uma estatística e outra baseada em séries históricas de movimentação de produtos de ativo e passivo, recebimentos antecipados, vencimentos e recompras de operações de depósito a prazo, operações de crédito, captações externas, poupança, depósito a vista e TVMs. Concomitantemente, são construídos cenários de stress que permitem a identificação de possíveis problemas que possam vir a comprometer o equilíbrio econômico-financeiro da Instituição. O Mercantil do Brasil possui, ainda, Plano de Contingência de Liquidez contendo estratégias e procedimentos necessários para, pelo menos, conduzir a Instituição ao equilíbrio de sua capacidade de pagamento, tendo em conta os potenciais problemas identificados nos cenários de stress. c) Gerenciamento do risco de mercado O Gerenciamento do Risco de Mercado de todas as empresas do Mercantil do Brasil é centralizado na Gerência de Gestão de Riscos, cabendo responsabilidades, também, ao Conselho de Administração, ao Comitê de Auditoria, ao Comitê Diretivo, ao Comitê de Ativos e Passivos (CAP) e ao Comitê de Caixa. O risco de mercado é gerenciado por meio de metodologias e sistemas condizentes com a natureza de suas operações, com a complexidade dos seus produtos e a dimensão de sua exposição, bem como com a realidade do mercado nacional e internacional, permitindo embasar decisões estratégicas para a Instituição com grande agilidade e alto grau de confiança. O modelo de risco de mercado também permite acompanhar a sensibilidade das taxas de juros, comparando a curva de mercado recente aos cenários formados, o que possibilita simular como tais taxas podem variar e afetar as posições assumidas pela Instituição. Além do acompanhamento diário das exposições aos diversos fatores de risco e do cálculo do valor em risco V@R, são realizados testes de stress de flutuação das principais variáveis macroeconômicas, utilizando cenários históricos ou de mudança de premissas. Também é realizado o back-test, que consiste na averiguação de uma amostra de retornos da ocorrência de um número de perdas superiores ao V@R conforme o nível de confiança escolhido. Em conformidade com a Resolução CMN nº 3.490/07, realiza-se o cálculo do capital regulatório de risco de mercado, tendo como principais vertentes: a classificação das operações nas carteiras de Negociação (Trading) e de Não Negociação (Banking). CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Milton de Araújo - Presidente Mauricio de Faria Araujo - Vice-Presidente Clarissa Nogueira de Araújo Daniela de Araújo Coelho Glaydson Ferreira Cardoso José Carneiro de Araújo José Ribeiro Vianna Neto Luiz Henrique Andrade de Araújo Marco Antônio Marques Cardoso DIRETOR PRESIDENTE Milton de Araújo VICE-PRESIDENTES Hélio de Araújo Luiz Henrique Andrade de Araújo Marco Antônio Andrade de Araújo Mauricio de Faria Araujo Paulo Henrique Brant de Araujo Renato Augusto de Araújo DIRETORIA VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO André Luiz Figueiredo Brasil DIRETORES EXECUTIVOS Fernando Antônio Machado Carvalho Lauro Wilson da Silva Luiz Carlos de Araújo Luiz Henrique Mungo Nicácio Paulo Afonso Guimarães Roberto Godoy Assumpção Taise Christine da Cruz Valci Braga Rezende Para grandes variações de preço, o Mercantil do Brasil utiliza o instrumento hedge para proteger as operações financeiras ao qual está exposto. A estratégia de hedge consiste em compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes da exposição às variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa de qualquer ativo, passivo, compromisso ou transação futura prevista. d) Gerenciamento do risco operacional O Gerenciamento do Risco Operacional no Mercantil do Brasil integra-se às estratégias e aos negócios das empresas do grupo, alinhando os processos existentes e praticados com as políticas vigentes. A forma de atuação possibilita a identificação das áreas com maior potencial de risco e os cenários mais críticos para, por meio de uma gestão efetiva, controlar e mitigar a exposição ao Risco Operacional a que a Instituição está sujeita. No Mercantil do Brasil, o Gerenciamento do Risco Operacional é realizado de forma compartilhada com os gestores das áreas, considerados especialistas dos processos, e que desempenham importante papel na integração com a Gerência de Gestão de Riscos. Esta proximidade com o foco do risco possibilita uma interferência positiva, favorecendo uma gestão dinâmica e participativa. A metodologia aplicada para a gestão do Risco Operacional é composta pelas etapas qualitativa e quantitativa. A primeira etapa contempla o levantamento dos processos, a identificação dos riscos, a avaliação dos controles e as respostas aos riscos (plano de ação). Já a etapa quantitativa, consiste na formação da base de perdas, tendo como objetivo registrar as informações relativas aos eventos decorrentes da exposição ao Risco Operacional no Mercantil do Brasil. O Mercantil do Brasil também utiliza as ferramentas: ICR (Indicador Chave de Risco), Testes de Avaliação dos Sistemas de Controle de Riscos Operacionais e Questionário CSA (Control Self Assessment), visando gerar informações de forma a maximizar a eficiência dos controles e dos dados de perda operacional, com o intuito de redirecionar as ações no sentido de reduzir as perdas operacionais. DIRETORES Aluízio Francisco Paiva Humberto Pereira de Almeida João Rufino da Silva José Mauricio Carvalho de Barros Valfredo Monteiro Filho De acordo com o disposto na Circular Bacen nº 3.383, de 30 de abril de 2008, o cálculo da parcela referente à exposição a risco operacional (Popr), pode ser efetuado com base em uma das seguintes metodologias, a critério da instituição financeira: Abordagem do Indicador Básico; Abordagem Padronizada Alternativa; Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada. No Mercantil do Brasil, a metodologia de cálculo adotada é a Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada, conforme detalhamento contido no artigo 7º da Circular Bacen nº 3.383/08 e encontra-se devidamente documentada. A Gestão da Continuidade dos Negócios também está inserida no âmbito da área de gestão de risco operacional e consiste no conjunto de medidas preventivas na eventualidade de uma interrupção dos negócios, permitindo à Instituição continuar operando a, pelo menos, um nível mínimo de serviço pré-determinado. Com base nas boas práticas em Gestão de Continuidade dos Negócios, o Mercantil do Brasil busca melhorar sua capacidade de resiliência frente a eventos que causem a interrupção dos negócios. Isso será conseguido por meio da elaboração de Plano de Continuidade de Negócios para os processos avaliados como críticos na Análise de Impacto dos Negócios (Business Impact Analysis). Buscando o aprimoramento da qualidade e efetividade das estratégias, planos e processos estabelecidos para a continuidade de seus negócios, o Mercantil do Brasil investe constantemente em novas tecnologias, metodologias e na capacitação de seus funcionários, visando atingir padrões cada vez mais elevados de sustentabilidade e perenidade de seus negócios. Com base nas boas práticas de Governança Corporativa e Disciplina de Mercado, o Mercantil do Brasil busca estabelecer um padrão de divulgação de informações que permita ao mercado avaliar as informações essenciais referentes às exposições a riscos e à adequação de capital da Instituição. Essas informações tanto sob o aspecto quantitativo quanto qualitativo, estão disponíveis no site www.mercantildobrasil.com.br, na área de Relação com Investidores (RI). CONSELHO FISCAL CONTADOR Afrânio Eustáquio Ribeiro Euler Luiz de Oliveira Penido José Regis da Silva Pontes Luiz Alberto Bertucci Milton de Castro Silva Júnior Luiz Carlos de Araújo CRC - MG 036360/O-4 RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA INTRODUÇÃO De acordo com o estabelecido em seu Regimento, compete ao Comitê zelar pela qualidade e integridade das demonstrações contábeis do Banco, pelo cumprimento das exigências legais e regulamentares, pela atuação, independência e qualidade dos trabalhos das empresas de auditoria independente, da auditoria interna, pela qualidade e efetividade dos sistemas de controles internos e de administração de riscos. As avaliações do Comitê baseiam-se nas informações recebidas da Administração, dos auditores independentes, da auditoria interna, dos responsáveis pelo gerenciamento dos riscos e de controles internos e nas suas próprias análises decorrentes de observação direta. ATIVIDADES No exercício de suas atividades, o Comitê realizou reuniões com o Conselho de Administração e com os executivos responsáveis pelas principais áreas do Banco, enfatizando aspectos inerentes aos controles internos, gerenciamento de riscos e informações financeiras. Nas reuniões com as equipes de auditoria interna e independente, verificou o cumprimento dos planejamentos anuais substancialmente executados, conheceu as metodologias utilizadas, a qualificação do corpo técnico e examinou as conclusões e principais recomendações. Acompanhou, junto à Administração e à auditoria independente, o processo de preparação das demonstrações contábeis, avaliou os aspectos relevantes, a abrangência, conformidade e clareza das notas explicativas, examinou as práticas contábeis adotadas, conheceu e debateu o teor do parecer emitido pela auditoria independente. CONCLUSÕES Com base nas atividades desenvolvidas e tendo presente suas atribuições e as limitações inerentes ao escopo de atuação, o Comitê de Auditoria concluiu que: a) Os sistemas de controles internos são adequados ao porte e complexidade dos negócios do Banco e é estruturado de modo a garantir a eficiência das operações, a geração dos correspondentes relatórios financeiros e observância às normas internas e externas a que se sujeitam essas operações. Tais controles são objeto de constante atenção por parte da Administração e vêm sendo permanentemente aprimorados. O Comitê não tem conhecimento de deficiências relevantes que possam PARECER DO CONSELHO FISCAL Os membros do Conselho Fiscal do Banco Mercantil do Brasil S.A., no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado o Relatório da Administração, as demonstrações financeiras relativas ao segundo semestre de 2012 e o Estudo Técnico de Expectativa de Geração de Lucros Tributáveis Futuros, que tem como objetivo a realização dos Créditos Tributários, trazidos a valor presente, de acordo com a Instrução CVM nº 371/02, Resoluções nºs 3.059/02 e 3.355/06 do Conselho Monetário Nacional e Circular nº 3.171/02 do Banco Central do Brasil, são de opinião que as citadas peças, examinadas à luz da legislação societária vigente, refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Sociedade, opinando por sua aprovação pela Assembleia Geral. Belo Horizonte, 07 de fevereiro de 2013. CONSELHO FISCAL José Regis da Silva Pontes Afrânio Eustáquio Ribeiro Milton de Castro Silva Júnior Luiz Alberto Bertucci Euler Luiz de Oliveira Penido comprometer a efetividade destes controles. b) O Banco adota postura conservadora na avaliação de riscos e dispõe de instrumentos apropriados para sua gestão e mitigação. Desta forma, considera, inclusive, a opinião de advogados externos com capacitação para se pronunciar sobre o tema. Os riscos entendidos como prováveis, a partir daquela avaliação, foram refletidos nas demonstrações financeiras. c) O Comitê avalia positivamente a cobertura e a qualidade dos trabalhos realizados pelos auditores internos. Os resultados desses trabalhos não trouxeram ao conhecimento do Comitê a existência de riscos residuais que possam afetar a solidez e a continuidade do Banco. d) O Comitê avalia como plenamente satisfatórios o volume e a qualidade das informações fornecidas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, sob os quais suporta sua conclusão acerca da integridade das demonstrações contábeis. O Comitê não tem conhecimento de situações que pudessem afetar a objetividade e independência dos auditores externos. e) As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. O Comitê não tem conhecimento de eventos relativos às empresas controladas pelo Banco que possam afetar a integridade destas demonstrações. RECOMENDAÇÃO O Comitê de Auditoria, ponderadas devidamente suas responsabilidades e as limitações naturais decorrentes do escopo de sua atuação, recomenda a aprovação pelo Conselho de Administração das demonstrações contábeis consolidadas do Banco Mercantil do Brasil S.A., para a data-base de 31 de dezembro de 2012. Belo Horizonte, 07 de fevereiro de 2013. DELSON DE MIRANDA TOLENTINO ENIO DE MELO CORADI GLAYDSON FERREIRA CARDOSO RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas Banco Mercantil do Brasil S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banco Mercantil do Brasil S.A. - MB Múltiplo (“Banco”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos nessa data, bem como as demonstrações financeiras consolidadas do Banco Mercantil do Brasil S.A. e suas controladas (“MB Consolidado”) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - Bacen e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva Conforme descrito na nota explicativa 6.4, a administração do Banco optou pelo diferimento do resultado líquido negativo decorrente de renegociação de operações de crédito cedidas em exercícios anteriores, conforme regulamentada pela Resolução 4036/11, do Conselho Monetário Nacional e aprovada pelo Banco Central do Brasil, no montante de R$ 17.840 mil e R$ 3.374 mil, no exercício e no segundo semestre de 2012, respectivamente, líquidos de impostos. Caso o referido resultado líquido tivesse sido apropriado em despesa no período em que ocorreu, como previsto pela Resolução 1393 do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, que aprovou o Comunicado Técnico CTA 14, o patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2012 e o resultado do exercício e do semestre findos nessa data estariam apresentados a menor nestes montantes. Opinião Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos do assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Mercantil do Brasil S.A. - MB Múltiplo e do Banco Mercantil do Brasil S.A. e suas controladas - MB Consolidado em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício e semestre findos nessa data, de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos também as demonstrações, individual e consolidada do valor adicionado (DVA) para o semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2012 preparadas sob a responsabilidade da administração do Banco, cuja apresentação é requerida para as companhias abertas. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, exceto quanto ao assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva” estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Belo Horizonte, 15 de fevereiro de 2013. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” MG Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2 “S” MG