Interface
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
A interface pode ser um factor determinante no sucesso de um
SAD.
A interface estabelece a comunicação (troca de dados) entre o
utilizador e o computador.
Para muitos utilizadores a interface é o sistema.
Utilizadores inexperientes querem usar o computador como usam o
telefone.
Segundo Sankar et al. (1995), o custo da interface de um SAD
pode ser de cerca de 60% a 70% do custo total do sistema.
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Interface
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
Do ponto de vista do utilizador a qualidade da interface depende do
que ele:
• Vê e sente;
• Precisa saber para comprender o que é mostrado;
• Precisa fazer para obter os resultados desejados.
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Interface
Aspectos a ter em conta na contrução de uma interface:
• Escolha dos mecanismos de input e output;
• Desenho do ecran;
• Cores;
• Densidade da informação;
• Sequência de interacção;
• Linguagem de interacção;
• Formato dos dados a apresentar;
• Uso de icons;
• Funcionalidades disponíveis.
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Interface
Estilos de interface
Determinam como a informação é introduzida no sistema e como é
apresentada ao utilizador.
• Menus;
• Comandos;
• Perguntas e respostas;
• Forms;
• Linguagem natural;
• Interface gráfico;
• Híbridos.
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Interface
Atributos
Menus
Forms
Comandos
GUI
Perg e resp
Rapidez
Por vezes
baixa
Média
Rápido
Média
Por vezes
baixa
Precisão
Sem erros
Média
Muitos erros
Sem erros
Média
Curto
Médio
Longo
Curto
Curto
Muito alta
Baixa
Pref. se trein.
Alta
Alta
Baixo
Baixo
Muito alto
Médio/alto
Médio
Flexibilidade
Limitada
Muito
limitada
Muito alta
Médio/alto
Alta-open end
Controlo
Sistema
Sistema
Utilizador
Sist e utiliz.
Sistema
Tempo treino
Pref. dos
utilizadores
Poder
Baseado em Majchrzak et al. (1987)
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Interface
Gráficos
A evolução da computação gráfica permite gerar informação
gráfica rápida e economicamente sem a necessidade de um
designer gráfico.
O principal objectivo do software gráfico é apresentar imagens
visuais da informação: gráficos, fotografias, imagens 2D ou 3D.
A informação apresentada pode ser construida a partir de dados
numéricos ou simbólicos.
Segundo Hwang (1995), quando existe pressão temporal, a
utilização de gráficos é mais efectiva que a utilização de tabelas.
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Interface
Representações visuais
• Gráficos de séries temporais - como variam as variáveis ao longo
do tempo;
• Diagramas - relações entre variáveis;
• Mapas - relações espaciais, localização dos clientes, rotas de
distribuição, contornos de superficies (3D);
• Animação - evolução contínua ao longo do tempo;
• Gráficos 3D - visualização de objectos e representação espacial;
• Imagens estereoscópicas;
• 360º views;
• VR e RA.
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Interface
Representações visuais
Visualização de dados
espaciais
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
Multimédia e hipermédia
Embora não haja nenhuma definição universalmente aceite, o
conceito de multimédia é conhecido como a integração de vários
tipos distintos de medias numa só aplicação computacional Fox,
1989; Lipton, 1992; Crawford, 1993.
A combinação das diferentes formas de informação (texto, imagem,
som, video) permitem a elaboração de representações mais realistas
do mundo real e o melhoramento do poder comunicativo das
interfaces, através da exploração das características específicas de
cada media.
Existe uma tendência crescente de utilizar as tecnologias
multimédia nos SADs.
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Interface
Multimédia e hipermédia
A multimédia está intimamente ligada ao conceito de hipertexto,
que segundo Nielsen (1995), representa uma técnica natural de
suporte às interfaces multimédia, acentuando-lhe o seu carácter
interactivo.
A estrutura hipertexto permite ao utilizador aceder à informação de
forma não sequencial, controlando o nível de detalhe e o tipo de
informação a visualizar.
Multimedia + Hipertexto = Hipermedia
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Interface
A
B
C
D
A
B
C
D
E
F
G
H
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
Multimédia e hipermédia
Shneiderman (1989), através das suas 3 regras de ouro do
hipertexto, defende que o hipertexto é particularmente apropriado
em situações em que:
• Existe uma grande quantidade de informação (dados)
organizada em várias partições;
• Estas partições estão relacionadas entre si;
• Os utilizadores só necessitam de parte da informação da cada
vez.
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Interface
Multimédia e hipermédia
De acordo com a teoria de Campbell and Goodman, 1988, a
arquitectura de um sistema de hipertexto segue um modelo de 3
níveis:
• Presentation level - interface
• Hypertext Abstract Machine (HAM) level - nós e ligações
• Database level – armazenamento, partilha e gestão de dados.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
Multimédia e hipermédia
Num verdadeiro sistema de hipertexto o utilizador deve sentir-se
livre para explorar a informação e mover-se através dela de acordo
com os seus desejos e necessidades.
Os tempos de resposta devem ser o mais curtos possível e as
âncoras devem ser o mais significativas possível, para que o
utilizador não demore muito tempo a pensar como usar o sistema.
Existem alguns problemas no âmbito da navegação em sistemas de
hipertexto:
• Dificuldade de navegar no hiperespaço sem se perder, nem
sempre é fácil saber onde estamos e como voltar ao ponto de
partida (mapa, backtracking, índice, history list, search engine);
• Possibilidade de nunca visitarmos algum nó.
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Interface
Hipermédia
Papel
Vantagens
• Pode representar
movimento através de
video ou animações
• Pode integrar som
• O utilizador controla a
leitura
• Mais fácil de actualizar
• Ocupa menos espaço
• Mais fácil encontrar
dados relacionados
Desvantagens
• Menos portável
• O utilizador tem que
aprender a usar o sistema
• Não existem canais de
publicação regulares
• Não existem interfaces
standard
Baseado em Nielsen (1995)
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Interface
Hipermédia
Computer systems
Vantagens
Desvantagens
• Não são necessários
• Possível “spaghetti
conhecimentos de
structure”
programação para
• Não existe uma definição
construir estruturas
central da estrutura de
complexas
dados
• WWW: platform• Não existe um modo fácil
independent e acessível
de especificar acções de
em qualquer local
processamento de dados.
(teoricamente)
• Acesso mais fácil a dados
relacionados
Baseado em Nielsen (1995)
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Interface
Realidade Virtual
Em vez de olhar através de um ecran 2D, o utilizador interage com
um ambiente 3D gerado pelo computador em tempo real.
É necessária a utilização de hardware adicional: HMD, sensor
gloves, spatial and gesture trackers, haptic feedback devices.
Este ambiente proporciona ao utilizador uma sensação de imersão,
permitindo-lhe deslocar e manipular objectos.
A RV pode ter um papel importante na visualização de dados,
proporcionando aos decisores uma melhor percepção dos dados
através da utilização de sistemas virtuais de imersão visual,
espacial e auditiva. Ex: Navegar na bolsa em que são utilizadas
cores, tons e intensidades para indicar os valores, a tendência e a
direcção dos preços das acções.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
Realidade Virtual
Muitas aplicações de RV são hoje utilizadas indirectamente para
apoio à decisão.
Exemplos:
A Boeing desenvolveu uma aplicação para testar o desenho dos
aviões;
A Volvo usa a RV para testar carros virtuais em acidentes virtuais
(design e teste);
A British Airways tem uma aplicação que permite experimentar um
vôo de 1ª classe;
Arquitectura e Decoração;
Treino militar para a guerra do Golfo (educação e treino).
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Interface
Realidade Aumentada
Em vez de haver uma imersão completa do utilizador no ambiente
de simulação, nos sistemas de realidade aumentada as imagens
geradas pelo computador são sobrepostas à visão do mundo real,
fornecendo ao utilizador informação adicional que lhe permite ter
uma melhor percepção da realidade.
É necessário um “see-through HMD”, que permita ao utilizador
ver o ambiente à sua volta e ao mesmo tempo a informação
adicional que é sobreposta a esta através do HMD.
Exemplos: Boeing – manufactura e reparação, no visor é indicada a
função de cada fio ou peça; visualização de alterações urbanísticas;
legenda de quadros num museu.
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Interface
GIS
Sistema computacional capaz de armazenar, manipular, e
apresentar informação geo-referenciada.
Todos os objectos ou variáveis possuem um atributo que indica a
sua localização. Esta pode ser relativa (coordenadas x, y e z) ou
absoluta (latitude e longitude).
Os dados podem ser comprados ou produzidos. Fontes
governamentais (internet, cd-rom), vendedores. Existem diversos
formatos e standards.
Um elemento fundamental da visualização são os mapas. Podem
usar-se imagens digitais de satélite para produzir um mapa da
cobertura vegetal (ou “land use”) de uma dada área.
Funções: vizinhança, overlay, proximidade e adjacência.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
GIS
Os custos do GIS diminuiram drasticamente desde 1960
permitindo a sua utilização não só em laboratórios experimentais e
agências governamentais, mas também por firmas e particulares
(PC-based packages).
Existem inúmeras aplicações de GIS no apoio à decisão:
• sector público - gestão de tráfego, planeamento de veiculos de
emergência, planeamento urbano, análise de impacto ambiental;
• sector privado - desenvolvimento de estratégias de marketing,
determinação de rotas, selecção de produtos de vendas, selecção
de locais.
Melhoramentos na interface dos GIS são conseguidos através da
evolução da computação gráfica, com a utilização de imagens 3D,
animações, fotografias, videos e mapas interactivos.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
GPS (Global Positioning Systems)
A integração dos GIS e dos GPS permite a obtenção e visualização
de informação espacial em tempo real. Exemplos: Controlo da
localização de camiões para gestão de distribuição, localização de
carros roubados, sistemas para sugestão de rotas evitando
congestionamentos.
O GPS foi desenvolvido através de um projecto do Departamento
de Defesa Estados Unidos. Compreende uma constelação de 24
satélites que giram em volta da Terra em órbitas de 12 horas, a uma
altitude de 20.200 km.
Já existem aparelhos com uma precisão de menos de 20m e DGPS
(Differential GPS) com precisão de centimetros. O Departamento
de Defesa dos Estados Unidos pode propositadamente, em caso de
conflito, diminuir esta precisão.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
GPS
Princípio de funcionamento
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Interface
GPS
Cálculo da distância aos satélites:
Distância = velocidade * tempo de deslocação
Ondas rádio viajam à velocidade da luz – 300.000 Km/s
Velocidade = 300.000 Km/s
Tempo de deslocação = 0,07 s
Distância = 0,07* 300.000 = 21.000 km
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Interface
GPS
Como determinar o tempo de deslocação do sinal?
Generated by receiver
RECEIVER
Received by receiver
Time difference
SATELLITE
Sistemas de Apoio à Decisão
Generated by satellite
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Interface
Como sincronizar os sinais do satélite e do receptor?
Uma diferença de 0,01 s produz um erro de 3.000 km.
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Interface
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
Hypermaps
Fornecem acesso a informação multimedia geo-referenciada.
Mapas clicáveis.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
Linguagem Natural
A capacidade de comunicar com um computador através da nossa
linguagem usual facilitaria bastante a interface entre o utilizador e
o computador, tornando-a mais natural e evitando a necessidade de
aprender comandos, botões ou linguagens de programação.
Reconhecimento de voz
Reconhecimento e compreensão de linguagem falada pelo
computador.
Da combinação entre um sistema de reconhecimento de voz e um
sistema de processamento de linguagem natural resulta um sistema
capaz não só de reconhecer, mas também de compreender a voz
humana.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
Vantagens:
• Facilidade de acesso - é mais fácil falar do que dactilografar;
• Rapidez - está estimado que em média uma pessoa fala 2 vezes
mais rapidamente que que um dactilógrafo professional escreve;
• Liberta as mãos - sem ter que dactilografar, o utilizador pode
desempenhar outras tarefas enquanto interage com o
computador, ex: linha de montagem, piloto de aviação;
• Acesso remoto - consulta de bases de dados remotas que
aceitem comandos de voz usando o telefone;
• Correcção - os erros de dicção são menos frequentes que os
erros de dactilografia.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
• Reconhecimento de palavras
Existe sistemas que apenas identificam palavras individuais. Para dar
comandos ou introduzir dados nestes sistemas as intruções têm que
ser dadas por palavras individuais uma depois da outra.
• Reconhecimento de discurso contínuo
Reconhecem um fluxo contínuo de palavras. O utilizador pode falar
através de frases completas.
• Reconhecimento dependente do utilizador
Precisa ser treinado para a voz do utilizador antes de poder ser usado.
• Reconhecimento independente do utilizador
Mais versátil, complexo, capaz de reconhecer qualquer voz.
Normalmente têm um vocabulário muito limitado. Ex: Speech
Recognition System (Bell Labs) para reserva de vôos através do
telefone, Sphinx e Janus (Carnegie Mellon University).
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
Aplicações:
• comando e controlo de máquinas (voice activated dialing);
• introdução de dados em forms ou bases de dados;
• ditados (criação de documentos);
• acesso a dados (information retrieval).
Sintese de voz
É a tecnologia que permite ao computador "falar".
Os sons que formam as palavras ou frases são construidos
electronicamente a partir de sons base. Ex: pedido de nº de telefone.
A qualidade de voz sintetizada já é bastante boa, mas a tecnologia
ainda é cara.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
Investigação em interfaces para sistemas de informação
Modo de apresentar os dados aos decisores tem sido objecto de
investigação há bastante tempo.
Muitas variáveis envolvidas: Dix et al. 1997.
Hwang e Wu identificam as seguintes variáveis:
1. Utilizador humano
• Demografia (idade, educação, experiência)
• Psicologia (estilo cognitivo, actitude face ao risco)
2. Ambiente de decisão
• Estrutura da decisão
• Nível organizacional
• Características (incerteza, risco)
• Pressão temporal
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
3.
Tarefa
• Apoio à decisão (nível de complexidade)
• Information retrieval
• Introdução de dados
• Processamento de texto
4.
Características da interface
• Input/Output media
• Tipo de diálogo
• Formato de apresentação (gráfico, tabular, cores,
animação)
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
Efectividade Homem/máquina
Medida por:
• Utilidade
• Facilidade de utilização
• Performance (tempo, erros, complitude das tarefas)
• Atributos do utilizador (satisfação, confiança)
• Utilização das opções do sistema (elevada, baixa)
Sistemas de Apoio à Decisão
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Interface
Estudos empíricos acerca da cor (Hoadley, 1990) indicaram
que a cor melhora a performance em tarefas de:
• Busca e localização;
• Retenção;
• Extração de informação;
• Julgamentos decisivos.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Construção de um SAD
Sistemas de Apoio à Decisão
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Construção de um SAD
Muitos tipos e categorias de SADs.
Diferenças nas organizações, decisores e tipos de
problemas.
Não existe uma receita única.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Estratégias de desenvolvimento de
SADs:
• Construção de raiz, à medida;
• Utilização de ferramentas integradas de desenvolvimento
(“generators”);
• Utilização de uma ferramenta de desenvolvimento específica;
• Utilização de metodologia CASE;
• Integração dos vários métodos anteriores para o
desenvolvimento de SADs complexos.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Fases do processo de
desenvolvimento de um SAD
• Fase A - Planeamento
• Fase B - Investigação
• Fase C - Análise do sistema e desenho conceptual
• Fase D - Desenho
• Fase E - Construção
• Fase F - Implementação
• Fase G - Manutensão e documentação
• Fase H - Adaptação
Sistemas de Apoio à Decisão
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Fases do processo de
desenvolvimento de um SAD
Fase A – Planeamento
• Diagnóstico do problema;
• Definição dos objectivos do SAD;
• Determinação das decisões chave suportadas pelo SAD
(ex: determinação da melhor rota entre dois pontos, tendo
em conta o tráfego).
Sistemas de Apoio à Decisão
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Fases do processo de
desenvolvimento de um SAD
Fase B – Investigação
• Identificação dos recursos disponíveis (hardware, software,
estudos e experiências relacionadas realizadas noutras
organizações);
• Identificação da abordagem apropriada para satisfazer as
necessidades do utilizador;
• Determinação do ambiente em que está inserido o SAD.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Fases do processo de
desenvolvimento de um SAD
Fase C - Análise do sistema e desenho conceptual
• Determinação da estratégia de construção;
• Identificação dos recursos necessários para a implementação,
incluindo recursos técnicos, financeiros e de recursos humanos.
• Desenho conceptual.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Fases do processo de
desenvolvimento de um SAD
Fase D - Desenho
• Determinação da especificação detalhada dos componentes, da
estrutura e das funcionalidades do sistema;
• O desenho pode ser dividido em 4 partes correspondentes a cada
um dos principais componentes do SAD: dados, modelos,
conhecimento, interface;
• Determinação do software a utilizar.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Fases do processo de
desenvolvimento de um SAD
Fase E - Construção
• Implementação técnica do desenho.
• O sistema é continuamente testado e melhorado;
• Execução das ligações a outros CBIS e à rede.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Fases do processo de
desenvolvimento de um SAD
Fase F - Implementação
• Teste - Comparação dos “outputs” do sistema com as
especificações do desenho;
• Demonstração - das capacidades do sistema à comunidade de
utilizadores;
• Orientação - Familiarização dos utilizadores com as capacidades
básicas do sistema;
• Treino - dos utilizadores na utilização e manutensão do sistema;
• Avaliação - Em que medida as necessidades dos utilizadores estão
satisfeitas.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Fases do processo de
desenvolvimento de um SAD
Fase G - Manutensão e documentação
• Planeamento e execução da manutensão do sistema;
• Desenvolvimento da documentação do sistema.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Fases do processo de
desenvolvimento de um SAD
Fase H - Adaptação
• Repetição continua do processo com vista ao melhoramento do
sistema e à introdução de alterações requeridas pelos
utilizadores.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Ciclo de vida versus prototipagem
• Problemas pouco estruturados;
• Dificuldade em entender as necessidades dos utilizadores;
• Dificuldade dos utilizadores definirem, à partida, as suas
necessidades clara e completamente;
• É esperado que durante o desenvolvimento do sistema os
utilizadores aprendam mais acerca dos problemas e
identifiquem novas necessidades de informação;
• Necessidade de um estreito envolvimento dos utilizadores no
processo de desenvolvimento de um SAD.
Prototipagem
Sistemas de Apoio à Decisão
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Prototipagem
• Processo iterativo
• Papel activo do utilizador
Utilizador
Construtor
Interacção
Utilização
Avaliação
Sistemas de Apoio à Decisão
Desenho
Implementação
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Prototipagem
Vantagens:
• Melhora a compreensão do sistema e das necessidades de
informação por parte dos utilizadores e construtores do sistema;
• Reduz o tempo de reacção do utilizador (feedback mais rápido);
• Reduz os custos;
• Reduz o tempo de desenvolvimento.
Desvantagens e limitações:
• Maior dificuldade de manutensão do desenho do sistema;
• Maior dificuldade de definição de custos.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Equipa versus Utilizador
Equipa
• SADs complexos, de grande escala, desenvolvidos para
grandes organizações;
• Equipas formadas por especialistas técnicos e utilizadores;
• O envolvimento de um elevado número de pessoas torna o
processo complexo, demorado e caro.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Equipa versus Utilizador
Factores que influenciaram o aparecimento de SADs
construidos por utilizadores:
• Evolução dos PCs e das redes de comunicação;
• Aparecimento de software para desenvolvimento com interfaces
gráficas;
• Maior facilidade de acesso a dados e modelos;
• Redução de custos de hardware e software.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Equipa versus Utilizador
Utilizador
Vantagens:
• Tempo de entrega mais curto;
• Eliminação dos problemas de comunicação entre o utilizador
e o construtor;
• Dispensa a construção do protótipo;
• Desenvolvimento, teste e avaliação são executados em
paralelo (não há compassos de espera);
• Redução de custos.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Equipa versus Utilizador
Utilizador
Riscos:
• Falta de experiência;
• Controlo de qualidade executado pelo próprio construtor
(subjectivo);
• Problemas de manutensão se o utilizador deixar a organização.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Equipa versus Utilizador
Tempo
Equipas
Utilizador
SADs complexos, de grande escala.
Meio termo
Entre estes dois extremos existem situações intermédias
frequentemente adoptadas.
Ex: equipas de 2 ou 3 pessoas;
1 equipa desenvolve a estrutura básica a partir da qual cada
utilizador pode desenvolver aplicações específicas.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Ferramentas de SAD
Segundo Sprague e Carlson [1982] temos 3 níveis de tecnologias:
• Ferramentas primárias - baixo nível;
• SADs específicos - produto final;
• Ferramentas integradas - “generators” que aumentam a
produtividade pelo uso de ferramentas automáticas e de peças
pré-fabricadas.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Ferramentas integradas
• mecanismos de query:
• mecanismos de geração de relatórios;
• mecanismos de geração de gráficos;
• ferramentas para a construção de interfaces;
• SGBD,
• SGBC;
• modelos;
• mecanismos de comunicação;
• linguagens de programação;
• bibliotecas de rotinas.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Selecção de ferramentas de
desenvolvimento
É necessário seleccionar:
• Sistema operativo
• Hardware
• Software
• Rede
Sistemas de Apoio à Decisão
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Selecção de ferramentas de
desenvolvimento
Esta selecção depende de:
• Natureza do problema;
• Recursos disponíveis;
• Formato dos dados;
• Funcionalidades;
• Custos.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Selecção de ferramentas de
desenvolvimento
Dificuldades:
• Conhecimento imcompleto dos requisitos de informação;
• Grande número de ferramentas;
• Alterações constantes nos pacotes de software;
• Mudanças constantes de preços;
• Várias pessoas envolvidas na avaliação;
• Grande número de critérios a ter em conta: técnicos, funcionais,
financeiros;
• Existência de conflitos entre os critérios de selecção.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Selecção de ferramentas de
desenvolvimento
O Expert Choice pode ser utilizado para facilitar o
processo de selecção das ferramentas de
desenvolvimento.
Sistemas de Apoio à Decisão
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Tendências futuras
Segundo Sprague e Watson [1996]:
• Continuação do crescimento dos SADs para PCs;
• Sistemas distribuidos;
• Crescimento dos SADs para grupos;
• Maior incorporação de técnicas de IA;
• Capacidades “user-friendly” nunca são demais.
>>> Go mobile
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Desafios
Segundo Sprague e Watson [1996]:
• Arquitectura integrada
• Conectividade
• Gestão de documentos
• Inteligência
Sistemas de Apoio à Decisão
66
Download

SAD4