Proposta da Administração ÍNDICE Mensagem da Administração Convite Edital de Convocação Matérias a serem deliberadas na AGO 1. Relatório de Administração, Demonstrações Financeiras e Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício findo em 2011. 2. Destinação do lucro líquido do exercício e distribuição de remuneração aos acionistas. 3. Eleição dos membros do Conselho de Administração sendo um para Presidente 4. Eleição dos membros do Conselho Fiscal e respectivos suplentes 5. Fixação da remuneração dos membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva. (Anexo I – Informações Indicadas no Item 13 do Formulário de Referência, em cumprimento ao Art. 12 da Instrução CVM nº 481/09) 2 MENSAGEM DA ADMINSTRAÇÃO A Eletrobras chega ao fim de 2011, consolidando seu papel estratégico no setor elétrico brasileiro, e fortalecida para atingir, até 2020, a meta de se tornar o maior sistema global de energia limpa. Maior integração estratégica e sinergia operacional entre a holding e as subsidiárias, aperfeiçoamento da governança e gestão empresarial, busca de transparência e agregação de valor pela mitigação de riscos nos diversos negócios, estrutura organizacional mais eficiente, expressivo volume de obras, tanto de expansão como de revitalização do sistema existente, presença significativa nos leilões de geração e transmissão foram algumas conquistas alcançadas, fruto do empenho de nossos mais de 28.000 colaboradores ao longo de 2011. Seguir no caminho de nossos ideais nos orgulha e nos satisfaz, mas podemos também comemorar o reconhecimento de nossos esforços pela sociedade e por várias instituições especializadas, que atestam nossos compromissos com a sustentabilidade e o nosso crescimento. As conquistas refletem um cuidadoso planejamento estratégico e ajustes importantes em nossa governança e gestão corporativa. Emitimos o Plano Diretor de Negócios 2011-2015, base para elaboração dos planos de negócios de cada subsidiária e do Contrato de Metas e Desempenho Empresarial (CMDE), entre a holding e suas subsidiárias. O acompanhamento deste conjunto de metas é um importante instrumento de gestão que permite a definição de ações visando a eventuais correções de rumo e avaliação objetiva do desempenho de diretores, gerentes e colaboradores, base para o estabelecimento da participação nos lucros e resultados empresariais. Reorganizamos a estrutura da holding, por unidades de negócio, reestruturamos a área de pesquisa e desenvolvimento, criamos comitês para suporte às decisões do Conselho de Administração e estabelecemos critérios para avaliação do desempenho de conselheiros, diretores, gerentes e colaboradores, assegurando maior integração e confiabilidade em nossas ações. O lucro de 2011 atingiu a R$ 3,73 bilhões, 66% superior auferido em 2010, fruto da melhoria da eficiência operacional, e também influenciado pela variação cambial. Na geração, elevamos nossa capacidade instalada para 41.621 MW, com a incorporação de 193 MW, em 2011. Estamos construindo através de investimentos corporativos e em SPEs cerca de 22.524 MW, destacando-se as hidrelétricas de Belo Monte, Jirau, Santo Antonio e Teles Pires, a nuclear de Angra III e uma série de eólicas. Em fase de estudos de inventário e viabilidade, estamos desenvolvendo 21.942 MW, destacando-se o Complexo Tapajós. Na transmissão, incorporamos aos nossos ativos mais 527 km de linhas e 3.576 MVA em subestações, atingindo uma extensão total de 56.179 km e 195.486 MVA. Presentemente, participamos da construção de 6.640 km de linhas e 33.150 MVA em subestações, também por meio de investimentos corporativos e de SPEs. Na distribuição, passamos a atender a mais 186.711 consumidores e ampliamos as nossas redes de distribuição, em mais 27.156 km, totalizando o atendimento a cerca de 3,5 milhões de consumidores e 187.256 km de redes de distribuição. Realizamos um investimento total de cerca de R$ 10 bilhões, recorde histórico da empresa em valor absoluto e em grau de realização relativamente ao orçamento aprovado. Estes investimentos contemplam o programa de expansão mencionado e também as obras de revitalização do sistema existente, que foram planejadas a partir de um diagnóstico completo realizado no primeiro quadrimestre do ano. Demos continuidade ao projeto de internacionalização com a ampliação do portfólio de projetos e negociações de uma série de acordos. Participamos ativamente do leilão da venda de ações do governo português na EDP, com uma proposta muito bem elaborada e coerente com o foco de agregação de 3 valor aos nossos acionistas pela nossa competente equipe. Apesar de não termos sido vitoriosos, tivemos um grande aprendizado. Em relação aos programas setoriais de governo demos continuidade ao Procel, conseguindo uma economia de energia correspondente a uma usina de 1.606 MW, ao Proinfa e ao Luz para Todos. Na maior operação já realizada pela Eletrobras no mercado de bônus, captamos no exterior, US$ 1,75 bilhões, o que confirma nossa solidez empresarial. Nossa marca, recentemente transformada, foi avaliada em US$ 2,5 bilhões e figura entre as mais valiosas do país. Fomos listados, pela quinta vez consecutiva no Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo (ISE/Bovespa). Encerramos 2011 com tranquilidade do dever cumprido e sabemos que estamos prontos para vencer os desafios de 2012, ano que comemoraremos nosso cinquentenário. Aos nossos parceiros de sempre – colaboradores, acionistas, fornecedores e toda a sociedade brasileira – fica o nosso convite para celebrar e construir conosco, mais um ano de grandes realizações. 4 CONVITE Data: 18 de maio de 2012 Horário: 14h Local: Sede da Empresa, Setor Comercial Norte, Quadra 04, Bloco “B”, nº 100, Sala 203 do Edifício Centro Empresarial VARIG – Brasília – DF Matérias: Assembleia Geral Ordinária 1. Relatório da Administração, Demonstrações Financeiras e Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. 2. Destinação do lucro líquido do exercício e distribuição de remuneração aos acionistas. 3. Eleição dos membros do Conselho de Administração, sendo um para Presidente. 4. Eleição de membros do Conselho Fiscal e respectivos suplentes. 5. Fixação da remuneração dos membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva. 5 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. - ELETROBRAS (Companhia aberta) CNPJ. nº 00001180/0001-26 EDITAL DE CONVOCAÇÃO 52ª Assembleia Geral Ordinária Retificamos o Edital de Convocação publicado nos dias 17, 18 e 19 de abril de 2012, respectivamente, e convocamos os Senhores Acionistas da Centrais Elétricas Brasileiras S.A Eletrobras a se reunirem na Sede da Empresa, em Brasília, Setor Comercial Norte, Quadra 04, Bloco “B”, nº. 100, Sala 203 do Edifício Centro Empresarial VARIG – Brasília – DF, no dia 18 de maio de 2012, às 14 horas, em Assembleia Geral Ordinária para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1. Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011; 2. Destinação do lucro líquido do exercício e distribuição de remuneração aos acionistas; 3. Eleição dos membros do Conselho de Administração, sendo um para Presidente; 4. Eleição de membros do Conselho Fiscal e respectivos suplentes; 5. Fixação da remuneração dos membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva. De acordo com a Instrução nº 165, de 11.12.91, da Comissão de Valores Mobiliários, será de 5% (cinco por cento) o percentual mínimo de participação no Capital votante necessário à requisição da adoção do voto múltiplo. O acionista ou seu representante legal, objetivando assegurar a admissão na Assembléia (art. 5º, caput, da Instrução CVM nº 481, de 17.12.2009), deverá apresentar os seguintes documentos: Documento oficial de identidade com foto; Fotocópia autenticada do Estatuto Social atualizado, no caso de pessoa jurídica; Original ou fotocópia autenticada de procuração outorgada pelo acionista; e Via original do extrato de posição acionária fornecido pela instituição depositária ou pela custódia, identificando a condição de acionista. A entrega referida deverá ser efetuada até o dia 16 de maio de 2012, no Departamento de Administração do Capital Social - DFS, Divisão de Gestão dos Direitos dos Acionistas - DFSA, na Av. Presidente Vargas, nº. 409 9º andar, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, no horário de 8h às 12h e de 14h às 17h. Encontram-se à disposição dos acionistas no Departamento de Administração do Capital Social – DFS, Divisão de Gestão dos Direitos dos Acionistas – DFSA, na Av. Presidente Vargas, n° 409 – 9° andar, na cidade do Rio de Janeiro, RJ e nas páginas da Companhia (http://www.eletrobras.com.br/ri) e da Comissão de Valores Mobiliários – CVM (http://www.cvm.gov.br) toda documentação pertinente à matéria que será deliberada na Assembleia Geral Ordinária, nos termos do Art. 135, § 3° da Lei n° 6.404/76 e Art. 11 da Instrução CVM n° 481, editada em 17.12.2009. Brasília, 02 de maio de 2012. MÁRCIO PEREIRA ZIMMERMANN Presidente do Conselho de Administração 6 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA EXPOSIÇÃO AOS ACIONISTAS ITEM I RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PARECER DO CONSELHO FISCAL, RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2011. Senhores Acionistas, O Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e o Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício de 2010, estão disponíveis no site da Eletrobras, no endereço abaixo: www.eletrobras.com.br/elb/ri Rio de Janeiro, 16 de abril de 2012. José da Costa Carvalho Neto Presidente 7 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA EXPOSIÇÃO AOS ACIONISTAS ITEM II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO E DISTRIBUIÇÃO DE REMUNERAÇÃO AOS ACIONISTAS Senhores Acionistas, As demonstrações financeiras da Eletrobrás, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentam um lucro líquido de R$ 3.732.565 mil. Assim, para determinação do dividendo proposto levou-se em consideração os seguintes aspectos: Com base na Lei 6.404/76, alterada pelas Leis 9.457, de 05.05.1997, e 10.303, de 31.10.2001, e no Estatuto Social da Eletrobras, em seu art. 8º, parágrafos 1º e 2º estabelecem que o dividendo mínimo atribuível às ações preferenciais “A” e “B” corresponde a 8% e 6%, respectivamente, calculado sobre a parte do capital representado por esta espécie de ação, o que equivale, em 2011, a R$ 2,18 e R$ 1,63 por ação, respectivamente. Para as ações ordinárias estabeleceu-se um dividendo mínimo de R$ 1,23 calculado sobre a parte do capital representado por esta espécie de ação. Rio de Janeiro, 16 de abril de 2012. José da Costa Carvalho Neto Presidente 8 DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO (ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO CVM 481/09) 1 – Informar o lucro líquido do exercício Ações R$ 3.732.565 mil 2 – Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarado. Ações Valor por ação Ordinárias 1,23177916246 1.339.006 Preferenciais “A” 2,17825658141 320 Preferenciais “B” 1,63369244005 433.642 Total Valor em R$ mil 1.772.968 3 – Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído: Valor em R$ mil (a) Lucro Básico para determinação do dividendo 3.545.936 (b) Dividendos ou Juros sobre Capital Próprio 1.772.968 Percentual do lucro básico do exercício (b)/(a) 9 50% 4 – Informar o montante global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores. i- Saldo de Dividendos Retidos (2ª parcela): Foi realizado o pagamento da 2ª parcela dos dividendos retidos e não distribuídos referentes aos exercícios de 1979 a 1984, 1989, 1996 e 1998, respectivamente, no dia 15/06/2011, aos acionistas inscritos na data base de 29/01/2010, e também com as quantidades de ações existentes naquela data, atualizados pela Selic, de acordo com a tabela abaixo: Ações Ordinárias Qtde em 29/01/2010 Valor por ação Valor em R$ mil 905.023.527 3,254447738 2.945.352 Preferenciais “A” 146.920 4,137993895 608 Preferenciais “B” 227.186.643 0,052247268 11.870 1.132.357.090 --- 2.957.830 Total 5 – Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarado: a) O valor bruto de dividendo e juros sobre o capital próprio, de forma segregada, por ação de cada espécie e classe. Ações Quantidade em 31/12/2011 Valor por ação Valor em R$ mil 1.087.050.297 1,23177916246 1.339.006 Preferenciais “A” 146.920 2,17825658141 320 Preferenciais “B” 265.436.883 1,63369244005 433.642 Ordinárias Total 1.772.968 1.352.634.100 ‘ b) A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio. A remuneração na forma de Juros sobre Capital Próprio – JCP, aos acionistas da Eletrobras, referente ao exercício de 2011 será de 50% do lucro líquido ajustado nos termos da Lei 6.404/1976. A data do efetivo pagamento dessa remuneração será deliberada pela Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada em 18/05/2012, em que apreciará as Demonstrações Contábeis e a proposta de destinação de resultado deste exercício. c) Eventual incidência de atualização e juros sobre dividendos e juros sobre capital próprio. A referida remuneração será atualizada com base na taxa SELIC, estabelecida pelo Banco Central do Brasil, nos termos do Decreto 2.673, de 16 de julho de 1998, que dispõem sobre o pagamento, pelas empresas estatais federais, de dividendos ou de juros sobre capital próprio. A atualização incide a partir de 31 de dezembro de 2011 até a data do efetivo pagamento. d) Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito a recebimento. Farão jus ao recebimento da remuneração, na forma de Juros sobre Capital Próprio – JCP, as pessoas físicas e jurídicas que integrem o quadro de acionistas da Eletrobras no dia 18/05/2012, sendo provável que o pagamento ocorra até 30/06/2012. 10 6 – Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores. a) Informar o montante dos dividendos ou juros sobre capital próprio já declarado. Não aplicável b) Informar a data dos respectivos pagamentos. Não aplicável 7 – Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de cada espécie e classe. a) Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores Período 2011 Lucro por ação 2010 2,76 2009 1,99 2008 0,80 5,42 b) Dividendo e juros sobre capital próprio distribuído nos 3 (três) exercícios anteriores Segue quadro abaixo: Valores em R$ mil 2010 Dividendos e JCP por ação - ON 2009 2008 753.201 370.755 1.343.855 Dividendos e JCP por ação - PNA 319 319 319 Dividendos e JCP por ação - PNB 370.436 370.435 371.080 8 – Havendo destinação de lucros à reserva legal a) Identificar o montante destinado à reserva legal R$ mil 186.628 b) Detalhar a forma de cálculo da reserva legal Descrição Valor R$ mil Lucro Líquido do Exercício: Reserva Legal (5%): 3.732.565 186.628 9 – Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a dividendos fixos ou mínimos. a) Descrever a forma de cálculos dos dividendos fixos ou mínimos Conforme Estatuto da Eletrobras: Art. 8o As ações preferenciais não se podem converter em ações ordinárias e terão prioridade no reembolso do capital e na distribuição de dividendos. § 1o As ações preferenciais da classe "A", que são as subscritas até 23 de junho de 1969, e as decorrentes de bonificações a elas atribuídas terão prioridade na distribuição de dividendos, estes 11 incidentes à razão de 8% (oito por cento) ao ano sobre o capital próprio a essa espécie e classe de ações, a serem entre elas rateados igualmente. § 2o As ações preferenciais da classe "B", que são as subscritas a partir de 23 de junho de 1969, terão prioridade na distribuição de dividendos, estes incidentes à razão de 6% (seis por cento) ao ano, sobre o capital próprio a essa espécie e classe de ações, dividendos esses a serem entre elas rateados igualmente. § 3o As ações preferenciais participarão, em igualdade de condições, com as ações ordinárias na distribuição dos dividendos, depois de a estas ser assegurado o menor dos dividendos mínimos previstos nos §§ 1o e 2o, observado o disposto no § 4º. § 4o Será assegurado às ações preferenciais direito ao recebimento de dividendo, por cada ação, pelo menos dez por cento maior do que o atribuído a cada ação ordinária. b) Informar se o lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos dividendos fixo ou mínimos. A proposta do dividendo na forma de Juros sobre Capital Próprio – JCP, relativo ao exercício de 2011, que está sendo encaminhada pela Administração da Eletrobras à aprovação dos acionistas na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 18/05/2012, no montante de R$ mil 1.772.968 atende aos direitos garantidos, estatutariamente, às ações preferenciais (artigo 8º). c) Identificar se eventual parcela não paga é cumulativa. Não aplicável. d) Identificar o valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos a cada classe de ações preferenciais. Em R$ mil 320 Valor global ações PNA Valor global ações PNB 433.642 e) Identificar os dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação preferencial de cada classe. Em R$ 2,18 1,63 Dividendos fixos ou mínimos por ação PNA Dividendos fixos ou mínimos por ação PNB 10 – Em relação ao dividendo obrigatório. a) Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto. Os acionistas terão direito, em cada exercício, aos dividendos e/ou juros sobre capital próprio, que não poderão ser inferiores a 25% (vinte cinco por cento) do lucro líquido ajustado, na forma da Lei 6.404/1976, rateado pelas ações em que se dividir o capital da Companhia. Conforme Estatuto da Eletrobras: Art. 8o As ações preferenciais não se podem converter em ações ordinárias e terão prioridade no reembolso do capital e na distribuição de dividendos. § 1o As ações preferenciais da classe "A", que são as subscritas até 23 de junho de 1969, e as decorrentes de bonificações a elas atribuídas terão prioridade na distribuição de dividendos, estes incidentes à razão de 8% (oito por cento) ao ano sobre o capital próprio a essa espécie e classe de ações, a serem entre elas rateados igualmente. 12 § 2o As ações preferenciais da classe "B", que são as subscritas a partir de 23 de junho de 1969, terão prioridade na distribuição de dividendos, estes incidentes à razão de 6% (seis por cento) ao ano, sobre o capital próprio a essa espécie e classe de ações, dividendos esses a serem entre elas rateados igualmente. § 3o As ações preferenciais participarão, em igualdade de condições, com as ações ordinárias na distribuição dos dividendos, depois de a estas ser assegurado o menor dos dividendos mínimos previstos nos §§ 1o e 2o, observado o disposto no § 4º. § 4o Será assegurado às ações preferenciais direito ao recebimento de dividendo, por cada ação, pelo menos dez por cento maior do que o atribuído a cada ação ordinária. b) Informar se ele está sendo pago integralmente. Sim e equivalem a 50% do lucro líquido. c) Informar o montante eventualmente retido. Não houve retenção. 11 – Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da companhia. Não houve. 12 – Havendo destinação de resultado para reserva de contingências. Não houve. 13 – Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar. Não houve. 14 – Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias. a) Descrever as cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva. Conforme Estatuto da Eletrobras: Art. 46 A Assembleia Geral destinará, além da reserva legal, calculada sobre os lucros líquidos do exercício: I – um por cento a título de reserva para estudos e projetos, destinada a atender à execução de estudos e projetos de viabilidade técnico-econômica do setor de energia elétrica, cujo saldo acumulado não poderá exceder a dois por cento do capital social integralizado; e II – cinquenta por cento, a título de reserva para Investimentos, destinada à aplicação em Investimentos das empresas concessionárias de serviço público de energia elétrica, cujo saldo acumulado não poderá exceder a setenta e cinco por cento do capital social integralizado. b) Identificar o montante destinado às reservas. c) Descrever como o montante foi calculado. Descrição Lucro Líquido do Exercício: Reserva Legal (5%): Reserva para Estudos e Projetos (1%): Valor R$ 3.732.564.553,94 186.628.227,70 37.325.645,54 13 Reserva para Investimentos (50%): Total das Reservas: 1.866.282.276,97 2.090.236.150,21 Não houve destinação de resultado para reservas estatutárias 15 – Havendo retenção de lucros prevista em orçamento de capital. a) identificar o montante da retenção. Não Houve b) fornecer cópia do orçamento de capital. Não Houve 16 – Havendo destinação de resultado para reserva de incentivos fiscais . a) Informar o montante destinado a reserva. Não houve. b) Explicar a natureza da destinação. Não aplicável. 14 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA EXPOSIÇÃO AOS ACIONISTAS ITEM III ELEIÇÃO DO PRESIDENTE E DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, A eleição do Presidente e dos Membros do Conselho de Administração, de acordo com o estabelecido no Estatuto Social da Companhia, será aprovada no decorrer da Assembleia Geral Ordinária. O acionista controlador indica os seguintes nomes para composição do Conselho de Administração: Márcio Pereira Zimmermann, José da Costa Carvalho Neto, José Antônio Corrêa Coimbra, Wagner Bittencourt de Oliveira, Beto Ferreira Martins Vasconcelos, Lindemberg de Lima Bezerra, Virginia Parente de Barros e Maurício Muniz Barretto de Carvalho. Para atender o que determinam a Lei nº 12.353 de 29/12/2010, Portaria 026/2011 do Ministério do Planejamento e Orçamento e Estatuto da Eletrobras, foi eleito pelos empregados como seu representante no Conselho de Administração Thadeu Figueiredo Rocha. Rio de Janeiro, 16 de abril de 2012. José da Costa Carvalho Neto Presidente 15 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA EXPOSIÇÃO AOS ACIONISTAS ITEM IV ELEIÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO FISCAL E RESPECTIVOS SUPLENTES Senhores Acionistas, A eleição dos membros do Conselho Fiscal e respectivos suplentes, de acordo com o estabelecido no Estatuto Social da Companhia, será aprovada no decorrer da Assembleia Geral Ordinária. O acionista controlador indica os seguintes nomes para composição do Conselho Fiscal e respectivos suplentes: Danilo de Jesus Vieira Furtado (titular), Jarbas Raimundo de Aldano Matos (titular), Charles Carvalho Guedes (titular), Jairez Eloi de Sousa Paulista (suplente), Leila Przytyk (suplente), Ricardo de Paula Monteiro (suplente). Rio de Janeiro, 16 de abril de 2012. José da Costa Carvalho Neto Presidente 16 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA EXPOSIÇÃO AOS ACIONISTAS ITEM V FIXAÇÃO DA REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, CONSELHO FISCAL E DIRETORIA EXECUTIVA. Senhores Acionistas, A Eletrobras está disponibilizando uma previsão de valores de remuneração dos administradores e dos membros efetivos do Conselho Fiscal para o exercício social corrente. A fixação da remuneração dos membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva, nos termos do Decreto nº. 3.255, de 19 de novembro de 1999, será apresentada na Assembleia Geral Ordinária. A seguir, Anexo I com as informações relativas à remuneração dos administradores da Companhia nos últimos exercícios sociais e a previsão acima mencionada para o exercício social corrente, conforme o item 13 do Formulário de Referência (Art. 12 da Instrução CVM 481). Rio de Janeiro, 16 de abril de 2012. Jose da Costa Carvalho Neto Presidente 17 Comentário dos administradores sobre a situação financeira da companhia em cumprimento ao Art. 9º da Instrução CVM Nº 481/09. 10 - COMENTÁRIOS DOS DIRETORES 10.1 - OS DIRETORES DEVEM COMENTAR SOBRE: a. condições financeiras e patrimoniais gerais A Diretoria da Eletrobras entende que a Eletrobras apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para implementar o seu plano de negócio e cumprir as suas obrigações de curto e médio prazo. O atual capital de giro da Eletrobras é suficiente para as atuais exigências de caixa. Dentre os exemplos da situação confortável da situação financeira e patrimonial da Eletrobras, destacase: Geração de lucro crescente e consistente. Em 2011, a Eletrobras alcançou um lucro líquido de R$ 3.733 milhões equivalente a R$ 2,76 por ação. No mesmo período do exercício de 2010 a Eletrobras lucrou R$ 2.248 milhões, equivalente a R$ 1,99 por ação, o que representa um crescimento de 66% no seu resultado anual; e Geração consistente de caixa operacional. O EBITDA da Eletrobras nos anos de 2011 e 2010 foi de R$ 6.999 milhões e R$ 6.004 milhões, respectivamente; A Diretoria entende que a Eletrobras possui uma estrutura de capital adequada às suas operações e um nível confortável de alavancagem financeira. A Eletrobras encerrou o ano de 2011 com uma dívida líquida de aproximadamente R$ 25.803 milhões, resultante do seu endividamento total de R$ 42.414 milhões e de seu saldo de caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários R$ 16.611 milhões. A dívida de longo prazo da Eletrobras, correspondente a 97% do total do endividamento da Eletrobras, e o grau de alavancagem de 25%, são compatíveis com a sua expectativa de geração de caixa, o que confere à Eletrobras liquidez e flexibilidade operacional. O patrimônio líquido da Eletrobras no final do exercício de 2011 correspondia 77.202 milhões com variação positiva de 9 % em relação ao final de 2010. b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: A estrutura do capital social da empresa em 31/12/2011 encontra-se no quadro abaixo: Acionistas 31/12/2011 Ordinárias (unidades) Pref. "A" (unidades) Pref. "B" (unidades) Total União Federal 552.968.382 50,87% - - 2.252 0,00% 552.970.634 40,89% BNDESPAR 180.757.951 16,63% - - 18.691.102 7,04% 199.449.053 14,75% 76.338.832 7,02% - - 18.262.671 6,88% 94.601.503 6,99% 75.072.329 6,91% - - 40.326.860 15,19% 115.399.189 8,54% 45.621.589 4,20% - - 45.621.589 3,38% BNDES JP Morgan Chase Bank (ADR’s) Fundo Nacional de Desenvolvimento– FND 18 - - Caixa Econômica Federal - CEF 8.701.564 0,80% - - - - 8.701.564 0,64% 1.000.000 0,09% - - - - 1.000.000 0,07% 8.750.000 0,65% - 468.600 0,03% Fundo Garantidor de Habitação– FHAB Fundo Garantidor para Investimentos– - - - - 8.750.000 3,30% - - - - 468.600 - - 22.800 15,52% - - 22.800 0,00% - - 9.113 6,20% - - 9.113 0,00% - - 27.493.563 2,03% - - 8.300 0,00% FGI Fundo de Garantia de Oper. - FGO Paola Penotti Chiappa Giovanni Chiappa Skagen K. T. Verdipapirfond*** Victor Adler Outros 146.589.650 Total 1.087.050.297 i. 13,49% - - 8.300 5,65% 106.707 72,63% 100% 146.920 27.493.563 151.441.835 100% 265.436.883 10,36% 57,05% 298.138.192 22,03% 100% 1.352.634.100 hipóteses de resgate Não há hipóteses de resgate de ações de emissão da Companhia além das legalmente previstas. ii. fórmula de resgate Determinações legais e estatutárias: O artigo 14 do Estatuto Social da Eletrobras prevê que o resgate de ações de uma ou mais classes poderá ser efetuado mediante deliberação de Assembléia-Geral Extraordinária, independentemente de aprovação em Assembléia Especial dos acionistas das espécies e classes atingidas. Exceto pela disposição estatutária acima mencionada, não há hipóteses de resgate de ações de emissão da Eletrobras além das legalmente previstas. c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora seus compromissos com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado por meio da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida. Em 2011, a estratégia da Companhia, que ficou inalterada em relação à de 2010, foi a de manter o índice de alavancagem financeira em torno de 25%. 19 100% Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2011 e 2010 podem ser assim sumariados: Em R$ 31/12/2011 Total dos Empréstimos 31/12/2010 18.294.278 13.705.726 1.396.729 5.598.702 Dívida Líquida 16.897.549 8.107.024 (+) Total do Patrimônio Líquido 76.843.509 70.304.114 93.741.058 78.411.138 (-) Caixa e Equivalente Caixa Total do Capital A seguir tabela demonstrando a dívida da Eletrobras em 31.12.2011, controladora segregada em curto e longo prazo, em R$ mil: 31.12.2011 em R$ mil Encargos Circulante Tx. Média Valor Moeda Estrangeira Instituições Financeiras BID CAF KFW Dresdner Bank Eximbank BNP Paribas Outras Bônus Dresdner Bank Santander 1.75 BI Credit Suisse 4,16% 2,29% 3,86% 6,25% 2,15% 1,48% 2.400 11.763 39 41 1.635 269 167 7,75% 4.292 36.845 Principal Circulante Não Circulante 34.901 165.997 23.116 23.385 53.362 64.962 1.895 Controladora 293.487 611.709 10.476 562.740 3.282.650 1.875.800 6,87% Moeda Nacional RGR Total 191.957 2.012.817 32.631 8.931.891 120.501 US$ 95% 367.618 EURO 1% 8.874.267 YEN 4% Os empréstimos e financiamentos estão sujeitos a encargos, cuja taxa média em 2011, foi de 4,78%. d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos nãocirculantes As principais fontes de financiamento para capital de giro e investimento em ativos não circulantes da Eletrobras são (i) sua própria geração de fluxo de caixa operacional, (ii) empréstimos recebidos de diversas fontes nacionais e internacionais, inclusive o Fundo RGR, o BNDES e certas agências internacionais e (iii) recursos decorrentes de diversas aplicações que a Eletrobras realiza com o Banco 20 do Brasil S.A., tendo em vista que a Eletrobras é obrigada por lei a depositar neste banco quaisquer de seus excedentes de ativos em dinheiro. Os produtos dos financiamentos concedidos à Eletrobras têm sido usados geralmente para capital de giro e para financiar a expansão de seus sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez Os Diretores acreditam que a geração de caixa operacional da Eletrobras é suficiente para cumprir as obrigações de capital de giro e passivo circulante. Caso os Diretores da Eletrobras entendam ser necessário contrair empréstimos para financiar as obrigações de capital de giro e passivo circulante da Eletrobras, os mesmos acreditam que a Eletrobras tem capacidade para contratá-los atualmente. Caso seja necessário para realizar investimentos em ativos não-circulantes, a Eletrobras pode vir a obter financiamentos junto ao BNDES, Agências Multilaterais tais como BID, BIRD, CAF e JBIC, além de realizar operações junto a instituições financeiras, principalmente na modalidade A/B Loan e ou ainda emitir bônus no mercado internacional. Os prazos dos financiamentos, empréstimos ou títulos que vierem a ser emitidos hão de ser compatíveis com o cronograma de construção dos projetos de geração e transmissão de energia da Eletrobras, da mesma forma que o custo tem que ser adequado ao fluxo de caixa do projeto, considerando as características de competição dos leilões de concessão de geração e transmissão de energia. f. níveis de endividamento a as características de tais dívidas, descrevendo ainda: i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes A Companhia possui empréstimos celebrados com agências multilaterais, tais como BID, BIRD, KFW e EXIMBANK/JBIC, nos quais há garantia da União. Tais contratos seguem ao padrão de cláusulas aplicáveis aos contratos com agências multilaterais, que são as usualmente acordadas em negociações com esse tipo de organismo. Em 2011 foi celebrado contrato com o BIRD no valor de US$ 495,000, destinados a investimentos nas empresas de distribuição do Sistema Eletrobras, principalmente em redução do nível de perdas. Nos contratos tipo A/B Loan, de empréstimo sindicalizado entre a CAF e bancos comerciais, a Companhia possui cláusulas usualmente praticadas no mercado, dentre as quais, existência de garantias corporativas, alteração de controle societário, conformidades às licenças e autorizações e limitação à venda significativa de ativos. Ainda, de acordo com as práticas de mercado há dois contratos de financiamento coordenados pelo BNP e CDB. Além dos bônus emitidos em 2005 com o antigo Dresdner e com o Credit Suisse em 2009, a Eletrobras adquiriu recursos pela emissão do bônus de US$ 1,750,000, em operação conjunta do Santander e Credit Suisse, em outubro de 2011. Os recursos obtidos no mercado internacional destinam-se ao Programa de Investimento com Parceria. ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras Não há. iii. grau de subordinação entre as dívidas Não há. iv. eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienaçãode controle societário. Não há. 21 g) limites de utilização dos financiamentos já contratados Não aplicável aos contratos firmados pela Eletrobras. h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Não houve nenhuma mudança significativa 10.2 - COMENTÁRIOS DOS ADMINISTRADORES SOBRE: a) resultado das operações do emissor, em especial: i. descrição de quaisquer componentes importantes da receita A receita da Controladora é composta pela comercialização da Energia de ITAIPU e embora apresentado em linha destacada, há também o resultado de participações societárias. ii. fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais. A evolução do câmbio, ocasionou um efeito positivo no resultado da Holding. b) Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços Como explicado no item anterior a evolução do câmbio impactou de modo favorável o resultado da empresa. c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos , do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resulatdo financeiro do emissor O câmbio favorável impactou os recebíveis da empresa de forma positiva e aumentou o resultado financeiro. 10.3 OS DIRETORES DEVEM COMENTAR OS EFEITOS RELEVANTES QUE OS EVENTOS ABAIXO TENHAM CAUSADO OU SE ESPERA QUE VENHAM A CAUSAR NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EMISSOR a. introdução ou alienação de segmento operacional Não aplicável. b. constituição, aquisição ou alienação de participação societária Não houve. c. eventos ou operações não usuais Não houve eventos ou operações não usuais 22 10.4. OS DIRETORES DEVEM COMENTAR SOBRE: a) mudanças significativas nas práticas contábeis Não houve nenhuma mudança importante nas práticas contábeis. b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Não se verifica nenhuma alteração significativa. c) ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor Não existe ressalva no parecer. Existem 2(duas) ênfases: 1- Em relação a continuidade das distribuidoras. 2- Em relação ao emprego do método de equivalência. 10.5 OS DIRETORES DEVEM INDICAR E COMENTAR POLÍTICAS CONTÁBEIS CRÍTICAS ADOTADAS PELO EMISSOR, EXPLORANDO, EM ESPECIAL, ESTIMATIVAS CONTÁBEIS FEITAS PELA ADMINISTRAÇÃO SOBRE QUESTÕES INCERTAS E RELEVANTES PARA A DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E DOS RESULTADOS QUE EXIJAM JULGAMENTOS SUBJETIVOS OU COMPLEXOS, TAIS COMO: PROVISÕES, CONTINGÊNCIAS, RECONHECIMENTO DE RECEITA, CRÉDITOS FISCAIS, ATIVOS DE LONGA DURAÇÃO, VIDA ÚTIL DE ATIVOS NÃO-CIRCULANTES, PLANOS DE PENSÃO, AJUSTES DE CONVERSÃO EM MOEDA ESTRANGEIRA, CUSTOS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL, CRITÉRIOS PARA TESTE DE RECUPERAÇÃO DE ATIVOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS No que se refere às estimativas contábeis avaliadas como sendo as mais críticas, a Administração da Companhia e de suas controladas formam seus julgamentos sobre eventos futuros, variáveis e premissas, como a seguir: I) Ativo Fiscal Diferido – o método para apuração e contabilização do IRPJ e CSLL passivos é aplicado para determinação do IRPJ e CSLL diferidos gerados por diferenças temporárias entre o valor contábil dos ativos e passivos e seus respectivos valores fiscais e para compensação com prejuízos fiscais e bases negativas de CSLL acumulados. Ativos e passivos fiscais diferidos são calculados e reconhecidos utilizando-se as alíquotas aplicáveis ao lucro tributável nos anos em que essas diferenças temporárias deverão ser realizadas. O lucro tributável futuro pode ser maior ou menor que as estimativas consideradas pela administração quando da definição da necessidade de registrar ou não o montante do ativo fiscal diferido. II) Provisão para redução do valor recuperável de ativos de longa duração – A Administração da Companhia e de suas controladas adotam variáveis e premissas em teste de determinação de recuperação de ativos de longa duração para determinação do valor recuperável de ativos e reconhecimento de impairment, quando necessário. Nesta prática são aplicados julgamentos baseados na experiência histórica na gestão do ativo, conjunto de ativos ou unidade geradora de caixa que podem eventualmente não se verificar no futuro, inclusive quanto à vida útil econômica estimada, que representa as práticas determinadas pela ANEEL aplicáveis sobre os ativos vinculados à concessão do serviço público de energia elétrica, que podem variar em decorrência da análise periódica do prazo de vida útil econômica de bens, em vigor. Também impactam na determinação das variáveis e premissas utilizadas pela Administração na determinação dos fluxos de caixa futuro descontados, para fins de reconhecimento do valor recuperável de ativos de longa duração, diversos eventos inerentemente incertos. Dentre estes eventos destacam-se a manutenção dos níveis de consumo de energia elétrica, taxa de crescimento da atividade econômica no país, disponibilidade de recursos hídricos, além daquelas inerentes ao fim dos prazos de concessão de serviços públicos de energia elétrica detidas pelas 23 empresas controladas da Companhia, em especial quanto ao valor de sua reversão ao final do prazo de concessão. Neste ponto, foi adotada pela Administração a premissa de indenização contratualmente prevista, quando aplicável, pelo valor contábil residual existente ao final do prazo das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. III) Provisão para desmobilização de ativos - A Companhia reconhece provisão para obrigações com a desativação de ativos relativos às suas usinas termonucleares. Para determinar o valor da provisão, premissas e estimativas são feitas em relação às taxas de desconto, ao custo esperado para a desativação e remoção de toda a usina do local e à época esperada dos referidos custos. IV) Base de determinação de indenização pelo poder concedente sobre concessões de serviço público - A Companhia adota a premissa de que os bens são reversíveis no final os contratos de concessão, com direito de recebimento integral de indenização do poder concedente sobre os investimentos ainda não amortizados. Existe discussão de interpretação legal e regulatória sobre a base de determinação do valor indenizável, havendo diferentes interpretações. Com base nas disposições contratuais e nas interpretações dos aspectos legais e regulatórios, a Companhia baseada em parecer de consultor jurídico independente adotou a premissa de que será indenizada pelo valor residual contábil ao final da concessão. Essa determinação impactou a base de formação dos ativos de geração que possuem cláusula de indenização prevista nos contratos e das operações de transmissão e distribuição de energia elétrica que foram classificadas no escopo da ICPC-01(IFRIC-12). V) Obrigações atuariais - As obrigações atuariais são determinadas por cálculos atuariais elaborados por atuários independentes e os resultados reais futuros das estimativas contábeis utilizadas nestas demonstrações financeiras podem ser distintos, sob variáveis, premissas e condições diferentes daquelas existentes e utilizadas à época do julgamento efetuado para estabelecimento das premissas. VI) Vida útil dos bens do imobilizado - A administração da Eletrobrás e suas controladas utilizam os critérios definidos na resolução ANEEL 367, de 02 de junho de 2009, na determinação da vida útil estimada dos bens do ativo imobilizado, por entender que elas representam adequadamente a referida vida útil(vide Nota 16). 10.6 - COMENTÁRIOS DOS DIRETORES SOBRE CONTROLES INTERNOS ADOTADOS PARA ASSEGURAR A ELABORAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONFIÁVEIS: A Administração da Eletrobras é responsável por estabelecer e manter um ambiente de controles internos adequado, em particular sobre os seus relatórios financeiros. Tal adequação deve ser considerada no âmbito de todas as empresas Eletrobras, de modo a atender aos requisitos da seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley (“SOX”) e permitir a manutenção da negociação das ADRs nível 2, iniciada em outubro de 2008 na NYSE. Para a consecução desse objetivo, a condução das rotinas operacionais de apoio e suporte aos gestores nas empresas é feita pelas gerências de riscos e controles internos de cada empresa, sob a coordenação do departamento competente na holding. Tais estruturas permitem que o planejamento anual dos trabalhos seja feito de forma adequada e integrada, ao mesmo tempo que interagem com as auditorias internas e independentes durante os trabalhos destas para os testes dos controles internos visando à manutenção da referida certificação. O controle interno sobre o relatório financeiro da Eletrobras é um processo planejado com o objetivo de comprovar a confiabilidade do referido relatório e da preparação das demonstrações financeiras para apresentação externa de acordo com os princípios contábeis aplicáveis. O controle interno sobre o relatório financeiro de uma companhia inclui as políticas e os procedimentos que (i) são relativos à manutenção de registros que, em um nível razoável de detalhes, reflitam de forma adequada e exata as transações e disposições dos ativos da companhia; (ii) comprovem que as transações são lançadas de forma adequada de modo a permitir a preparação das demonstrações financeiras de acordo com os princípios contábeis aplicáveis e verificar que as receitas e despesas da companhia somente são realizadas de acordo com as autorizações da administração e dos diretores da companhia; e (iii) assegurem que aquisições, uso e vendas não autorizados de ativos da companhia, que poderiam ter um efeito relevante sobre as demonstrações financeiras, sejam detectados a tempo ou evitados. Devido a limitações inerentes, o controle interno sobre o relatório financeiro pode não evitar ou não detectar lançamentos indevidos. Além disso, projeções de qualquer avaliação sobre a eficácia no futuro 24 estão sujeitas ao risco de que os controles possam se tornar inadequados devido às mudanças de condições, ou que o grau de observância com as políticas e procedimentos possam se deteriorar. Na preparação deste relatório anual, nossa administração, sob a supervisão e com a participação do nosso Diretor Financeiro e do nosso Presidente, a administração da Eletrobras conduziu uma avaliação dos controles internos da empresa para os relatórios financeiros em 31 de dezembro de 2011, com base nos critérios estabelecidos no Internal Control - Integrated Framework publicado pelo Committee of Sponsoring Organizations (COSO), criado pela Treadway Commission. Existem limitações inerentes à efetividade de qualquer sistema de controles e procedimentos para divulgação, incluindo a possibilidade de erro humano e fraude ou não-utilização dos controles. Com base nesta avaliação, o nosso Diretor Presidente e o nosso Diretor Financeiro concluíram que, em razão de fraquezas relevantes detectadas nos testes dos controles internos realizados ao longo do último exercício, os nossos controles e procedimentos para divulgação de informações não foram eficazes em um nível razoável de segurança em 31 de dezembro de 2011. A abordagem estratégica ao longo dos dois últimos exercícios (2010/2011) nos processos materiais e nos controles-chave permitiu à Eletrobras reduzir sua extensa carteira de controles para um conjunto próximo à realidade de mercado de empresas do mesmo porte. No exercício de 2011 a Diretoria Executiva da Eletrobras decidiu delegar a Auditoria Interna da Eletrobras, a responsabilidade pela execução dos testes da administração dos controles internos para Certificação SOX. Solicitando que fosse replicada a delegação desta atividade, também para as auditorias internas das empresas Eletrobras que faziam parte do escopo de certificação. a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las: Uma fraqueza relevante (material weakness) é uma deficiência de controle, ou uma combinação de deficiências de controle, que resulta em uma probabilidade mais do que remota de um erro material nas demonstrações financeiras não ser prevenido ou detectado. Durante a avaliação da administração dos controles Internos para os relatórios financeiros descrita acima, a administração identificou as seguintes deficiências de controle nos seus controles internos: A Eletrobras não mantém um ambiente de controle efetivo baseado nos critérios do COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission). As seguintes material weaknesses relacionadas ao ambiente de controles da empresa foram identificadas: 1) As deficiências dos controles internos não foram remediadas no período adequado; 2) A empresa não realizou uma adequada avaliação e identificação de riscos a fim de garantir que foram adequadamente desenhados e implementados controles efetivos que preveniriam e detectariam erros materiais nas demonstrações financeiras; 3) A empresa não desenhou e manteve de maneira adequada controles efetivos sobre a responsabilidade com respeito à controles internos das demonstrações financeiras e as necessárias linhas de comunicação através da organização; 4) A empresa não desenhou e manteve de maneira adequada políticas de tecnologia da informação efetivas, incluindo aqueles relacionados à segregação de função, segurança e acesso aos programas e dados de aplicações financeiras; 5) A empresa possuía controles inadequados para identificar e monitorar conflitos de acesso de usuários de tecnologia da informação relacionados à aplicações financeiras. A Eletrobras não mantém controles efetivos sobre a totalidade e acuracidade do fechamento contábil e de relatório das demonstrações financeiras do final do período. Especificamente, a empresa não mantém efetivas revisões e efetivo monitoramento de processos e documentação relacionados a registro de lançamentos manuais recorrentes e não recorrentes. A Eletrobras não mantém controles efetivos para garantir a totalidade e acuracidade de processos judiciais ou revisa e atualiza as mesmas periodicamente, incluindo a atualização de perdas. As seguintes material weaknesses relacionadas com o ambiente de controle do segmento de distribuição da Eletrobras foram identificadas: 1) O segmento de distribuição da empresa e suas subsidiárias não desenharam e mantiveram de maneira adequada controles efetivos sobre as demonstrações financeiras. A Eletrobras não mantém controles eficazes para garantir a integridade e a precisão ou a revisão e o monitoramento dos planos de benefício pós-emprego (plano previdenciário e assistencial) por ela patrocinados, incluindo a revisão detalhada das premissas atuariais, a reconciliação entre o relatório de avaliação atuarial e os registros contábeis e também o fluxo de caixa dos pagamentos de contribuições. Essas deficiências de controle resultaram em informações incorretas relevantes sobre passivo dos planos previdenciário e assistencial e as correspondentes despesas previdenciárias e com outros benefícios. 25 Como resultado das fraquezas relevantes descritas acima, a administração concluiu que, em 31 de dezembro de 2011, a Eletrobras não mantinha um eficaz controle interno sobre as demonstrações financeiras conforme os critérios estabelecidos pelo Internal Control - Integrated Framework publicado pelo COSO. Conforme acordado em seus últimos relatórios, a Eletrobras realizou ações de conscientização da importância dos controles internos no âmbito das empresas de geração e transmissão, além da própria holding, o que reflete o envolvimento da área de gestão do ambiente de controles internos em todos os projetos que afetam os processos operacionais da Eletrobras. Com relação à fraqueza material relacionada à integralização dos lançamentos manuais, a Administração adota desde 2010, a considerável redução dos lançamentos manuais no razão e a implantação de um workflow de homologação dos lançamentos realizados. Para remediar a fraqueza material referente à provisão do contencioso, foi realizado um ajuste na elaboração do relatório do departamento jurídico da Companhia para a área da contabilidade, incluindo a totalidade das ações judiciais. Com relação à fraqueza material referente ao controle sobre as demonstrações financeiras das distribuidoras Eletrobras, a direção dessas companhias esta sendo apoiada por uma consultoria especializada para a padronização dos processos operacionais e priorização de adoção de controles internos chave para fortalecimento de seu ambiente operacional. O ambiente de Tecnologia da Informação apresentou um alto ganho qualitativo quanto à perfis de acesso e matriz de segregação de função, reduzindo consideravelmente suas deficiências nãosignificativas. Estamos em fase de implementação de uma ferramenta que realizará o monitoramento e a gestão dos acessos ao ambiente do sistema corporativo da Eletrobras Holding e solicitou-se que as demais empresas Eletrobras busquem alternativas para mitigar esta deficiência. Como não foram apresentados formalmente os resultados dos testes da administração e os testes do auditor independente, estamos trabalhando com informações preliminares e que deverão ser apresentadas para os gestores dos processos de negócios para a elaboração de planos de ação, para mitigar essas possíveis deficiências nos controles internos. b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente. O relatório dos auditores independentes relativo ao exercício de 2011 encontra-se em fase final de elaboração. Nele estão sendo apresentadas preliminarmente as fraquezas materiais com relação ao ambiente de controles da Eletrobras. Consequentemente podem ser consideradas novas fraquezas materiais após a aprovação das demonstrações financeiras pelo Conselho de Administração da Eletrobras com a confirmação do resultado do exercício que serve como base de cálculo para a definição da materialidade dos controles testados pelo auditor independente. 10.7 – CASO O EMISSOR TENHA FEITO OFERTA PÚBLICA DE DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS, OS DIRETORES DEVEM COMENTAR: DE a) se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição b) caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Não aplicável. 26 10.8 - OS DIRETORES DEVEM DESCREVER OS ITENS RELEVANTES NÃO EVIDENCIADOS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EMISSOR, INDICANDO: a) os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: i. arrendamentos mercantis operacionais ativos e passivos ii. carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades indicando respectivos passivos. iii. contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços iv. contratos de construção não terminada v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos A companhia não possui operações dessa natureza. b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 10.9 - EM RELAÇÃO A CADA UM DOS ITENS NÃO EVIDENCIADOS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDICADOS NO ITEM 10.8, OS DIRETORES DEVEM COMENTAR: a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor. b) natureza e o propósito da operação. c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação. Não aplicável 10.10 - OS DIRETORES DEVEM INDICAR E COMENTAR OS PRINCIPAIS ELEMENTOS DO PLANO DE NEGÓCIOS DO EMISSOR, EXPLORANDO ESPECIFICAMENTE OS SEGUINTES TÓPICOS: a) investimentos incluindo: i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos. PRINCIPAIS INVESTIMENTOS CORPORATIVOS Em 2011, o Sistema Eletrobras realizou 75% do valor previsto para o orçamento global de investimentos, destacando os principais empreendimentos: Na Geração e Transmissão Furnas: Usina Hidrelétrica de Batalha e Usina Hidrelétrica de Simplício. Eletronuclear: Usina Termonuclear de Angra III. Eletrosul: Usina Hidrelétrica São Domingos e Usina Hidrelétrica Passo São João. Eletronorte: Reforços e melhorias no Sistema de Transmissão da Região Norte. Chesf: Irrigação de lotes na área de reassentamento na Usina Hidrelétrica de Itaparica, implantação do parque de geração de energia eólica Casa Nova, ampliação do Sistema de Transmissão de energia elétrica na Região Nordeste, Implantação das Subestações Suape II, Suape III, Recife II e Pirapama II. CGTEE: Usina Termelétrica Candiota III. Na Distribuição ED Amazonas Energia e ED Piauí: Ampliação de rede rural de energia elétrica - Programa Luz para Todos. 27 ED Rondônia: Implantação da Subestação Coletora Porto Velho. Empreendimentos com Sociedades de Propósito Específico - SPE’s: Durante o exercício de 2011, as Empresas do Sistema Eletrobras participaram de diversos empreendimentos associadas com outras empresas na modalidade de Sociedades de Propósito Específicos - SPE’s, destacando: Implantação da Estação Retificadora Porto Velho. Implantação do Sistema de Transmissão Porto Velho–Rio Branco. Usinas Hidrelétricas de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio. Linha de Transmissão Porto Velho (RO)/Araraquara 2 (SP). Linha de Transmissão Oriximiná (PA)/Itacoatiara-Cariri (AM) e Subestações Itacoatiara e Cariri (AM). Natureza dos Investimentos - R$ milhões 2011 2010 % Geração 3.138 2.815 11,4 Transmissão 2.515 1.257 100,1 Distribuição 779 822 (5,2) Qualidade Ambiental 56 50 1,1 Pesquisa 14 16 (12,5) Infraestrutura 272 319 Total Corporativo 6.775 5.279 (14,7) 28,3 Geração 2.109 822 156,6 Transmissão 995 853 Total SPE’s 3.104 1.675 16,6 89,8 Total dos Investimentos 9.879 6.954 42,9 ii. fontes de financiamento do investimento. I - Contratos obtidos pela Eletrobras – Instituições Financeiras e Bônus a) A Companhia possui empréstimos celebrados com agências multilaterais, tais como BID, BIRD, KFW e EXIMBANK/JBIC, nos quais há garantia da União. Tais contratos seguem ao padrão de cláusulas aplicáveis aos contratos com agências multilaterais, que são as usualmente acordadas em negociações com esse tipo de organismo. Em 2011 foi celebrado contrato com o BIRD no valor de US$ 495,000,000 destinados a investimentos nas empresas de distribuição do Sistema Eletrobras, principalmente em redução do nível de perdas. Desse valor só foram sacados US$ 1.237.500, em maio de 2011, para pagamento de taxa do próprio empréstimo, ficando o saldo restante a ser sacado. Nos contratos tipo A/B Loan, de empréstimo sindicalizado entre a CAF e bancos comerciais, a Companhia possui cláusulas usualmente praticadas no mercado, dentre as quais, existência de garantias corporativas, alteração de controle societário, conformidades às licenças e autorizações e limitação à venda significativa de ativos. Ainda, de acordo com as práticas de mercado há dois contratos de financiamento coordenados pelo BNP e CDB. Além dos bônus emitidos em 2005 com o antigo Dresdner e com o Credit Suisse em 2009, a Eletrobras adquiriu recursos pela emissão do bônus de US$ 1,750,000,000 em operação conjunta do Santander e Credit Suisse, em outubro de 2011. Os recursos obtidos no mercado internacional destinam-se ao Programa de Investimento com Parceria. iii. desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos. Não há desinvestimentos relevantes em andamento ou previstos. 28 b) desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor. Não houve c) novos serviços e produtos indicando: i. descrição das pesquisas em andamento já divulgadas; Planejamento Estratégico Tecnológico: Com relação ao Plano Estratégico Tecnológico foi desenvolvido em 2011, em parceria com a Unicamp - Universidade Estadual de Campinas o Mapeamento de Competências e Recursos Tecnológicos das Empresas Eletrobras. O produto contempla a construção de uma base de dados e um documento analítico com o mapeamento das competências e recursos tecnológicos e gerenciais das empresas Eletrobras e de seus principais parceiros de cooperação tecnológica, determinadas a partir de seu portfólio de projetos de P&D+I. O resultado do trabalho é insumo para definição de metodologia integrada de gestão da cadeia de inovação e para construção do Planejamento Tecnológico das empresas Eletrobras. Inventários de Projetos e Produtos: Durante o ano de 2011 foram geradas novas especificações e protótipos de bancos de dados para projetos e produtos, provendo informações capazes de subsidiar a definição das próximas carteiras de projetos. Investimento em Capacitação: Investimento em Capacitação na Gestão de P&D+I : Em busca de capacitação dos profissionais das áreas de P&D+I, a Eletrobras continua mantendo parcerias com instituições de ensino e pesquisa. Uma das iniciativas que se manteve em 2011 foi o Curso de Gestão Estratégica da Inovação Tecnológica, ministrado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), realizado ao longo de 18 meses. Com a primeira turma exclusiva para as empresas Eletrobras iniciada em 2009 e a segunda iniciada 2010, a Especialização oferece aos representantes das áreas de P&D+I espaço para discussão e reflexão sobre este tema. No total cerca de 80 (oitenta) colaboradores foram capacitados. Outra importante ação foi a continuidade do acordo para treinamento em Propriedade Intelectual, firmado com o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – INPI, em julho de 2010 que tem por objeto a cooperação técnica, científica, educacional e cultural entre as partes. ii. montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas para desenvolvimentos de novos produtos ou serviços; Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) Em 2011, as empresas do Sistema Eletrobras (SE) investiram em projetos de P&D recursos estimados da ordem de R$ 92,2 milhões. Esse valor, informado pelas empresas nas planilhas de levantamento de dados para o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), corresponde às aplicações em projetos desenvolvidos com recursos das Leis 9.991/2000 e 10.848/2004. No Cepel, foram investidos recursos estimados da ordem de R$ 194,7 milhões. iii. projetos em desenvolvimentos já divulgados; Seguem outras ações relevantes: Rede de Laboratórios do Sistema Eletrobras - RELASE Atualmente a rede reúne mais de 100 laboratórios e centros tecnológicos das Empresas Eletrobras agrupados em uma rede de metrologia, ensaios, pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, 29 estimulando a troca de experiências e a cooperação técnica, de forma a potencializar resultados. Em 2011 foi realizado nas instalações da Eletrobras Furnas o Primeiro Seminário da RELASE, que contou com a participação de técnicos da área laboratorial de todas as Empresas Eletrobras. O Seminário teve como intuito principal a integração, discussão e promoção da tecnologia como suporte a superação dos desafios atuais e futuros das Empresas Eletrobras e do setor elétrico brasileiro. Centro de Excelência em Energia do Acre - CEEAC Em processo implantação no Estado do Acre, o Centro, é resultado de uma parceria entre Eletrobras, Universidade Federal do Acre (UFAC), Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (FUNDAPE) e mais nove empresas. O CEEAC possibilitará a formação, a capacitação e a qualificação de engenheiros, profissionais especializados e pesquisadores nas áreas de energia e meio ambiente, para atuar nas etapas de projeto, construção, operação e manutenção dos empreendimentos de geração e de transmissão de energia na região Norte do país. Os recursos a serem alocados pela Eletrobras chegam a R$ 6,3 milhões. Smart Grid - Projeto Parintins Uma ação inovadora que pretende transformar o cotidiano da população de Parintins-AM é a implantação de redes inteligentes denominadas smart grids. É um projeto cooperado entre as seis empresas de distribuição Eletrobras e conta com a participação de quatro institutos de pesquisa e ensino: Cepel, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações - CPqD, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-RJ e Universidade Estadual da Amazônia - UEA. O projeto consiste na implementação de um sistema inteligente que, por meio de sensores colocados na rede de distribuição, permitirá o conhecimento e a intervenção imediata em caso de falhas na rede de distribuição de energia. Internacionalização – Projeto Uruguai – UNDP - G-SEP – Eletrobras Alinhado ao Plano Estratégico 2010-2020 da Eletrobras, está sendo desenvolvido dentro do Global Sustainable Electricity Partnership (GSEP), conjuntamente com o United Nations Development Programme (UNDP) o Projeto Uruguai – UNDP - GSEP - Eletrobras, que consiste em um sistema de micro geração de biogás com o uso adicional de geração eólica na província de San José. A proposta desse projeto, para a parcela referente à fonte primária de biogás, se baseia no princípio básico de que um composto orgânico, quando passa por um processo de degradação sem a presença de oxigênio, gera, além de outros subprodutos, um biogás. Esse biogás com aproximadamente 60% de metano (CH4), com alto potencial de efeito estufa, tem ao mesmo tempo, alto potencial de utilização como combustível. Continuidade do Projeto Veículo Elétrico Um dos mais relevantes projetos desenvolvidos pelas empresas Eletrobras é o projeto Veículo Elétrico. O projeto tem como objetivo principal contribuir para o desenvolvimento da tecnologia de veículos movidos à eletricidade que sejam técnica e economicamente viáveis, promovendo o uso racional e eficiente da energia e conservação do meio ambiente. Esse projeto atende também a outros objetivos potenciais, redução de custos de fabricação, transferência de conhecimento, desenvolvimento de pesquisa, capacitação dos profissionais, utilização em frota própria e possibilitar o consumo fora de ponta (carregando as baterias). O projeto iniciou-se através de convênio entre Itaipu Binacional e a empresa de energia hidrelétrica líder na Suíça KWO (Kraftwerke Oberhasli) em agosto de 2004 e, além destas, agrega como parceiros a Montadora Fiat, empresas de tecnologia, concessionárias de energia elétrica e instituições de pesquisa (Brasil e Paraguai), possibilitando troca de informação e conhecimento. 30 iv. montantes totais gastos pela Companhia no desenvolvimento de novos produtos ou serviços. 2011 2010 315.894 265.067 10.11 - COMENTAR SOBRE OUTROS FATORES QUE INFLUENCIARAM DE MANEIRA RELEVANTE O DESEMPENHO OPERACIONAL E QUE NÃO TENHAM SIDO IDENTIFICADOS OU COMENTADOS NOS DEMAIS ITENS DESSA SEÇÃO. Todos os aspectos relevantes sobre o resultado do desempenho operacional do exercício foram comentados nesta seção. 31 Informações indicadas no item 12 do Formulário de Referência em cumprimento ao Art 10 da Instrução CVM nº 481/09. 12 - ASSEMBLEIA GERAL E ADMINISTRAÇÃO 12.6 - EM RELAÇÃO A CADA UM DOS ADMINISTRATORES E MEMBROS DO CONSELHO FISCAL DO EMISSOR, INDICAR, EM FORMA DE TABELA: Conselho de Administração: Nome Idad e Profissão CPF / Passaporte Cargo 262.465.030-04 Presidente e Membro 16/6/11 16/6/11 Eleição Posse Márcio Pereira Zimmermann 56 Engenheiro Eletricista José da Costa Carvalho Neto 65 Engenheiro Eletricista 044.602.786-34 Membro 16/6/11 16/6/11 José Antônio Corrêa Coimbra 59 Engenheiro Civil 020.950.332-72 Membro 16/6/11 16/6/11 Wagner Bittencourt de Oliveira 61 Engenheiro Metalúrgico 337.026.597-49 Membro 16/6/11 16/6/11 Maurício Muniz Barretto de Carvalho 53 Administrador 042.067.418-75 Membro 16/6/11 16/6/11 Virginia Parente de Barros 51 Economista 289.703.221-91 Membro 16/6/11 16/6/11 Lindemberg de Lima Bezerra 41 Economista 477.413.760-04 Membro 16/6/11 16/6/11 Beto Ferreira Martins Vasconcelos 35 Advogado 032.815.118-61 Menbro 16/6/11 16/6/11 Arlindo Magno de Oliveira 60 Economista 281.761.977-34 Menbro 16/6/11 16/6/11 32 Mandato Até a próxima AGO em 2012 Até a próxima AGO em 2012 Até a próxima AGO em 2012 Até a próxima AGO em 2012 Até a próxima AGO em 2012 Até a próxima AGO em 2012 Até a próxima AGO em 2012 Até a próxima AGO em 2012 Até a próxima AGO em 2012 Eleito pelo controlador Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Conselho Fiscal: Idad e Profissão Danilo de Jesus Vieira Furtado 52 Comunicação Social 215.232.903-15 Titular 16/6/11 16/6/11 Jarbas Raimundo de Aldano Matos 64 Engenheiro Eletricista 101.519.746-91 Titular 16/6/11 16/6/11 Charles Carvalho Guedes 43 Contador 539.600.681-15 Titular 16/6/11 16/6/11 Jairez Eloi de Sousa Paulista 57 Administrador 059.622.001-44 Suplente 16/6/11 16/6/11 Ricardo de Paula Monteiro 67 Economista 117.579.576-34 Suplente 16/6/11 16/6/11 Leila Przytyk 34 Economista 665.149.591-72 Suplente 16/6/11 16/6/11 Nome CPF Cargo Eleição Posse Mandat o Eleito pelo Controlador Até a próxima AGO em 2012 Até a próxima AGO em 2012 Até a próxima AGO em 2012 Até a próxima AGO em 2012 Até a próxima AGO em 2012 Até a próxima AGO em 2012 Sim Sim Sim Sim Sim Sim 12.7 – Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários: A companhia possui Comitê de Riscos com a seguinte composição: Nome Idade Profissão Engenheiro CPF Cargo Mandato 388.435.107-97 Membro Indeterminado 242.891.327-15 Membro Indeterminado Álvaro Jose Fonseca Bernardes 57 Antonio Carlos Gerude Rodrigues 60 Antonio João Queiroz Lima 48 Economista 769.398.397-04 Coordenador Geral indeterminado Fernando Swami Thomas Martins 56 Engenheiro Eletricista 376.498.097-49 Membro Indeterminado Jose Carlos Muniz de Brito Filho 56 Economista e Estatístico 261.295.907-68 Membro Indeterminado Renato Pereira Malher 48 Engenheiro 928.552.967-49 Membro Indeterminado Ruderico Ferraz Pimentel 66 Engenheiro 219.804.387-49 Membro Indeterminado Economista A companhia não possui comitês de auditoria, financeiros, de remuneração ou estatutários instalados. 33 12.8 - ADMINISTRADORES E MEMBROS DO CONSELHO FISCAL CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Nome: Márcio Pereira Zimmermann – 262.465.030-04 É formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Católica do Estado do Rio Grande do Sul, com Mestrado em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Atualmente, é Secretario Executivo do Ministério de Minas e Energia, tendo anteriormente exercido essa mesma função de 2008 e 2010 e Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia entre 2005 e 2008. No Sistema Eletrobras, o Sr. Márcio Zimmermann foi diretor de Engenharia da Eletrobras entre 2001 e 2003 e diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Cepel entre 2003 e 2004. Obs: Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. Nome: José da Costa Carvalho Neto – 005.135.394-68 É Engenheiro eletricista e mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais, José da Costa Carvalho Neto foi secretário adjunto de Minas e Energia de Minas Gerais, em 1987, e presidiu a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) entre julho de 1998 e janeiro de 1999. Também na Cemig, onde entrou como estagiário em 1966 foi diretor de Distribuição, de 1991 a 1997, e exerceu os cargos de superintendente, gerente de Departamento e de Divisão. Foi professor na cadeira de Centrais Elétricas na Pontifícia Universidade Católica-MG, de 1970 a 1977. Na iniciativa privada, ocupou os cargos de diretor-presidente da Arcadis Logos Energia, de membro do Conselho de Administração da Logos Engenharia e Enerconsult e diretor da Orteng Equipamentos e Sistemas. Obs: Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. Nome: Mauricio Muniz Barretto de Carvalho - 042.067.418-75 É mestre em Administração Pública e Planejamento Urbano, pela Fundação Getúlio Vargas - FGV; graduado em Administração Pública, também pela FGV. Foi Diretor na Escola Nacional de Administração Pública - ENAP, nas áreas de Administração e Finanças e de Desenvolvimento de Gerentes e Servidores, entre 1999 e 2002. Em 2003, assumiu a Diretoria de Monitoramento, Avaliação, Auditoria e Capacitação do Ministério da Educação e, posteriormente, a Diretoria de Programas de Inclusão Educacional do mesmo órgão. Foi Assessor Especial da Presidência da República, de 2003 a 2004, quando assumiu a Subchefia Adjunta de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, responsável por articular a ação de governo e monitorar os projetos estratégicos, especialmente o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. Obs: Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. Nome: José Antônio Corrêa Coimbra – 020.950.332-72 É formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Pará, com Mestrado em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. É atualmente Chefe de Gabinete do ministro de Minas e Energia e possui diversos trabalhos publicados no Brasil e no exterior. No Sistema Eletrobrás foi diretor de Engenharia da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletrobras Eletronorte), tendo trabalhado naquela empresa de 1977 até 2005. Foi membro do Conselho de Administração da Eletrobras Eletronorte entre 2005 e 2008 e já exerceu o mesmo cargo no Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), entre 1991 e 1993, e na Previnorte, entre 1996 e 2003. Obs: Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. 34 Nome: Wagner Bittencourt de Oliveira – 337.026.597-49 Engenheiro, formado pela PUC RJ em junho de 1974. Presidente , Executivo e Conselheiro de empresas dos Setores Público e Privado , entre os quais os de Logística, Financeiro, Mineração, Metalurgia e Equipamentos. Vinte anos de experiência executiva, incluindo , Secretário do Ministério da Integração Nacional , Superintendente da SUDENE , Presidente da Companhia Ferroviária do Nordeste , Gerente, Chefe de Departamento, Superintendente e Diretor das Áreas de Infraestrutura, Insumos Básicos e Estruturação de Projetos do BNDES. Atual Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Aviação Civil. Membro do Conselho de Administração de várias Companhias ( Caraiba Metais, Sibra, Cadam, Usiminas Mecânica , Banco do Nordeste e atualmente da Eletrobrás). Obs: Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. Nome: Virginia Parente de Barros – 289.703.221-91 É Pós-Doutora em Energia com foco em regulação pela USP, Doutora em Finanças e Economia pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Mestre em Administração pela Universidade Federal da Bahia e Bacharel em Economia pela Universidade de Brasília. Experiência de mais de 12 anos como executiva no setor financeiro, atuando em bancos de investimento nacionais e internacionais, como Chemical Bank (atual JP Morgan Chase), BankBoston, Unibanco e Banco Votorantim, entre outros. Nos últimos anos, como professora concursada da USP, vem atuando em ensino, pesquisa e extensão, incluindo atividades de consultoria nas áreas de Finanças, Economia, Administração Pública e Regulação aplicadas a questões de energia, meio ambiente e política e segurança energéticas. É presidente do Comitê Estratégico de Energia da Câmara de Comércio Brasil-EUA (AMCHAM) e membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético (SBPE), que reúne várias universidades e centros de pesquisa em energia. Obs: Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. Nome: Lindemberg de Lima Bezerra – 477.413.760-04 É servidor público federal há 12 anos, é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1989-1993) e mestre em Economia pela Universidade de São Paulo (1994-1996). Ocupa a função de Chefe de Gabinete do Secretário do Tesouro Nacional desde junho de 2007. Exerceu, ainda, o cargo de Assessor Econômico-Fiscal na Secretaria do Tesouro Nacional (1997-junho de 2007). Obs: Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. Nome: Beto Ferreira Martins Vasconcelos – 032.815.118-61 Bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1999) e pós-graduado em Direito Ambiental pela Universidade de São Paulo (2001) e em Biossegurança pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002). Atuou como advogado em São Paulo (2000- 2003). No governo federal, ocupou os cargos de Secretário Substituto de Política de Informática e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia (2003-2004), Assessor do Ministro de Estado da Justiça (2004-2005), Subchefe Adjunto para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República (2005-2007), Secretário-Executivo do Conselho Nacional de Biossegurança (2006-julho/2010), Subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República e Presidente do Centro de Estudos Jurídicos da Presidência (2007dezembro/2010). Desde Janeiro de 2011, é Secretário-Executivo da Casa Civil da Presidência da República. Obs: Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. 35 Nome: Arlindo Magno de Oliveira – É economista, formado pela Universidade Federal Fluminense, com diversos cursos de especialização em Finanças e Mercado de Capitais. Começou sua carreira profissional como empregado do Banco do Brasil, onde exerceu cargo de gerência. Também trabalhou como diretor do Fundo de Pensão do Banco do Brasil (Previ). Tem vasta experiência como membro de Conselho de Administração em diversas importantes companhias brasileiras, incluindo o setor elétrico brasileiro, onde foi membro do Conselho da Coelba, Cosern e CPFL. Obs: Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. CONSELHO FISCAL Nome: Charles Carvalho Guedes (conselheiro titular - especialista) – 539.600.681-15 É graduado em Análise de Sistemas pela Universidade Católica de Brasília (1991), com especialização em Ciências Contábeis pela Fundação Getúlio Vargas (1999). Desde 1995, é servidor público da carreira de Analista de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional. Antes de ser nomeado Coordenador das Participações Societárias da União, exerceu a função de Assessor da Secretaria do Tesouro Nacional, no período de 1998 a 2007. Foi conselheiro fiscal de diversas empresas, dentre as quais: Banespa Serviços Técnicos e Administrativos S.A. (1998 a 2001), Banco do Estado de Santa Catarina – BESC (2000 a 2004), Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobrás (2004 a 2006) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES (2006 a 2010). Foi Conselheiro Fiscal do Banco do Estado de Santa Catarina S.A. (BESC) de 2000 a 2004. Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. Nome: Danilo de Jesus Vieira Furtado (conselheiro titular) – 215.232.903-15 É formado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Maranhão. É funcionário de carreira do Banco do Brasil à disposição do Governo Federal. Foi Conselheiro Fiscal da Lightpar, é atual Assessor Especial do Ministério de Minas e energia – MME. Obs: Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. Nome: Jairez Eloi de Souza (conselheiro suplente) – 059.622.001-44 É bacharel em Administração, com mestrado em Gestão Pública e de Empresa pela FGV. Experiência de mais de 20 anos no quadro de pessoal do Ministério de Minas e Energia, onde exerceu diversas funções dentre outras, a coordenação e supervisão da área de Administração Geral, coordenação geral da área de Recursos Humanos, atividades de Ouvidoria-Geral, na coordenação de encaminhamento e atendimento de demandas externas e internas, no exercício do cargo de Ouvidor-Geral e atividades de assessoramento superior a Ministros de Estado. Autor de vários artigos e co-autoria do livro Guia de Direitos do Servidor (Orientações de A a Z). Brasília-DF. 1991. DIN/MJ. Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. Nome: Ricardo de Paula Monteiro (conselheiro suplente) – 117.579.576-34 É formado em Economia, foi empregado de carreira da Eletronorte no período de 1979 a 2000, onde exerceu diversos cargos, tais como: Chefe do Departamento de Organização e Métodos, Gerente do Departamento de Planejamento Empresarial, Chefe da Assessoria de Comunicação da Presidência. Atualmente, é Assessor Especial do Ministro de Minas e Energia. Obs: Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. 36 Nome: Leila Przytyk (conselheira suplente do especialista) – 665.149.591-72 É bacharel em ciências econômicas formada na UnB-DF (2001). Concluiu um curso de especialização em finanças do Ibmec - Brasília. Em 2000, participou de um concurso público e foi admitida no Banco do Brasil. Em 2002, participou de concurso público e foi admitida na Secretaria do Tesouro Nacional. No Tesouro Nacional tem atuado na área fiscal. Foi gerente de projetos na gerência de operações estruturadas (2006 a 2008) da coordenação de fundos e operações fiscais e, atualmente, é analista da gerência de estudos setoriais da coordenação de investimento público. Obs: Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. Jarbas Raimundo de Aldano Matos (conselheiro titular) - 101.519.746-91 Engenheiro Eletricista – Curso de Engenharia de Sistemas Elétricos – CESE na Escola Federal de Engenharia de Itajubá – Minas Gerais. No Ministério de Minas e Energia, exerceu as seguintes funções: Assessor da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético em 2005, Assessor Especial com exercício na Secretaria Executiva em 2008 a 2009, Assessor Especial com exercício no Gabinete do Ministro em 2010 e Assessor Especial com exercício na Secretaria-Executiva a partir de 2011. Trabalhou na ANEEL de Maio de 1998 à Fevereiro de 2005. Nas Centrais Elétricas do Sul do Brasil S. A. – ELETROSUL exerceu, ao longo da carreira, diversos cargos técnicos, bem como função gerencial ao nível de departamento. Cumulativamente à atividade na Eletrosul participou do trabalho a seguir descrito: Período: MAI/94 a DEZ/95 Função: Coordenador do Grupo de Trabalho instituído pela Portaria nº 246 de 24 de maio de 1994, do Ministério de Minas e Energia – MME. Coordenar e controlar a implementação do Programa Emergencial de Recuperação do Serviço Público de Energia Elétrica nos Municípios de JiParaná, Ariquemes, Pimenta Bueno, Cacoal, Espigão D´Oeste, Ministro Andreazza, Presidente Médici, Jaru, Ouro Preto do Oeste e Machadinho D´Oeste, do Estado de Rondônia, conforme Art. 3, do Decreto de 20 de maio de 1994. Nas Centrais Elétricas de São Paulo S. A. – CESP exerceu atividades como engenheiro eletricista. Obs: Desconhecemos a existência de condenações transitadas em julgado. 12.9 - INFORMAR A EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO CONJUGAL, UNIÃO ESTÁVEL OU PARENTESCO ATÉ O SEGUNDO GRAU ENTRE: ( Itens a, b, c e d) Não aplicável. 12.10 - INFORMAR SOBRE RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO OU CONTROLE MANTIDAS, NOS 3 ÚLTIMOS EXERCÍCIOS SOCIAIS, ENTRE ADMINISTRADORES DO EMISSOR E: ( Itens a, b e c ) Não aplicável. 12.11 – DESCREVER AS DISPOSIÇÕES DE QUAISQUER ACORDOS, INCLUSIVE APÓLICES DE SEGURO, QUE PREVEJAM OU O REEMBOLSO DE DESPESAS SUPORTADAS PELOS ADMINISTRADORES, DECORRENTES DA REPARAÇÃO DE DANOS CAUSADOS A TERCEIROS OU AO EMISSOR, DE PENALIDADES IMPOSTAS POR AGENTES ESTATAIS, OU DE ACORDOS COM O OBJETIVO DE ENCERRAR PROCESSOS ADMINISTRATIVOS OU JUDICIAIS, EM VIRTUDE DO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES: A companhia não possui apólice de seguro contratada 12.12 – Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações relevantes pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 37 Informações indicadas no item 13 do Formulário de Referência, em cumprimento ao art. 12 da Instrução CVM n° 481/09. 13. Remuneração dos administradores 13.1 - Descrever a política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria executiva e do conselho fiscal, abordando os seguintes aspectos: Diretoria estatutária A prática de remuneração adotada pela Eletrobras tem como principal finalidade promover o alinhamento dos interesses dos administradores com os interesses dos acionistas da Companhia. Para tal, a remuneração dos administradores da Eletrobras é fixada utilizando como parâmetros os seguintes fatores: (a) a responsabilidade, o tempo dedicado à função, a competência e reputação profissional dos administradores, bem como (b) as práticas de remuneração aplicadas pelo mercado para empresas de porte semelhante ao da Eletrobras. Conselho de Administração A referida remuneração tem como objetivo remunerar os serviços de cada conselheiro, dentro do escopo de responsabilidade atribuído ao Conselho de Administração da Companhia. Os membros do Conselho de Administração não fazem jus a (i) benefícios diretos e indiretos, exceto seguro funeral, e fazem jus a remuneração por participação em comitês. Conselho Fiscal A referida remuneração tem como objetivo remunerar os serviços de cada conselheiro, dentro do escopo de responsabilidade atribuído ao Conselho Fiscal da Companhia. Os membros do Conselho Fiscal não fazem jus a (i) benefícios diretos e indiretos, exceto seguro funeral, e fazem jus a remuneração por participação em comitês. b) composição da remuneração, indicando: i. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles Remuneração Fixa Anual. Os membros da Diretoria Estatutária da Eletrobras fazem jus a uma remuneração fixa mensal correspondente aos honorários atribuídos ao exercício da função acrescidos dos seguintes benefícios: gratificação de férias, previdência privada complementar, ajuda de custo de transferência, seguro de vida em grupo, seguro funeral, despesas médicas, auxílio refeição e auxílio moradia e abono especial. O abono especial refere-se à gratificação natalina paga a todos os membros da Diretoria Executiva. Toda a Diretoria da Eletrobras é Estatutária. A referida remuneração tem como objetivo remunerar os serviços de cada Diretor Estatutário, dentro do escopo de responsabilidade atribuído à sua função. Remuneração Variável Os membros da Diretoria Estatutária fazem jus a participação nos lucros e resultados da Companhia, com a finalidade de reconhecer a participação do Diretor no desempenho da Companhia. Conselho de Administração 38 A remuneração dos membros do Conselho de Administração é fixada em um décimo da remuneração média mensal dos membros da Diretoria Executiva (Presidente e Diretores),excluídos os valores referentes aos benefícios diretos e indiretos concedidos aos referidos diretores e acrescida de valores destinados ao custeio pelos conselheiros de despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função. Conselho Fiscal A remuneração dos membros do Conselho Fiscal é fixada em um décimo da remuneração média mensal dos membros da Diretoria Executiva (Presidente e Diretores), excluídos os valores referentes aos benefícios diretos e indiretos concedidos aos referidos diretores e acrescida de valores destinados ao custeio pelos conselheiros de despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função. ii qual a proporção de cada elemento na remuneração total Composição da Remuneração Conselho de Conselho Diretoria Administração Fiscal Estatutária Diretoria Nãoestatutária Comitês Remuneração Fixa Mensal Salário ou pró-labore Benefícios Diretos ou Indiretos 0% 0% 64% N.A N.A 0% 0% 9% N.A N.A 100% 100% 0% N.A N.A 0% 0% 19% N.A N.A Bônus Participação nos Resultados 0% 0% 0% N.A N.A 0% 0% 8% N.A N.A Participações em Reuniões 0% 0% 0% N.A N.A Comissões 0% 0% 0% N.A N.A Outros 0% 0% 0% N.A N.A Benefícios Pós-Emprego Cessação do Exercício do Cargo 0% 0% 0% N.A N.A 0% 0% 0% N.A N.A 100% 100% 100% N.A N.A Participação em Comitês Outros Remuneração Variável Total Exercício Social 2011 iii. metodologia de cálculo e reajuste de cada um dos elementos da remuneração O montante referente à remuneração dos administradores é previamente definido pelo Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (DEST) do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, que define os valores individuais de remuneração de cada órgão de administração da Eletrobras; O Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (DEST) encaminha o valor proposto para a remuneração dos administradores para aprovação da Secretaria do Tesouro Nacional; A Secretaria do Tesouro Nacional, após a aprovação do montante proposto, encaminha o referido montante, sob a forma de sugestão, para aprovação em Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da 39 Eletrobras. O reajuste da remuneração dos administradores é limitado ao IPCA de abril do exercício anterior a março do ano corrente. iv. razões que justificam a composição da remuneração A composição da remuneração dos administradores da Eletrobras acompanha um alinhamento às práticas de remuneração aplicadas pelo mercado para empresas de porte semelhante ao da Eletrobras. A composição é estabelecida pelos acionistas majoritários com a participação do órgão controlador (MPGO/DEST) levando-se em consideração o índice inflacionário, bem como a responsabilidade do cargo a eles atribuído. c) principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração Remuneração fixa sem indicador vinculado. d) como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho Remuneração sem indicador de desempenho vinculado. e) como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo A remuneração dos administradores da Eletrobras se baseia no desempenho e evolução da Companhia, de acordo com o planejamento estratégico estabelecido, tanto no curto como no médio e longo prazo e de modo alinhado com o retorno aos acionistas. f) existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos Não há qualquer remuneração ou benefício para os membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Diretores Estatutários, Diretores Não Estatutários e membros dos Comitês de Assessoramento suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos. g) existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia Não há qualquer remuneração ou benefício para os membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Diretores Estatutários, Diretores Não Estatutários e membros dos Comitês de Assessoramento vinculados à ocorrência de determinado evento societário. 40 13.2 - Em relação à remuneração reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: Exercício: 2012 2012 Conselho de Administração Órgão Número de membros 8 R$ mil Diretoria Conselho Estatutária Fiscal 6 4 Total 18 Remuneração fixa anual: Salário / pró-labore 3.094.949,69 3.094.949,69 275.112,07 361.164,40 275.112,07 361.164,40 auxílio-alimentação 54.784,57 54.784,57 previdência 302.945,34 302.945,34 ajuda de custo 647.672,31 647.672,31 seguro de vida 60.768,00 60.768,00 auxílio-saúde 83.520,00 83.520,00 auxílio-creche 7.287,48 7.287,48 Abono Especial Diretores Férias Benefícios direto e indireto (discriminado) reembolsos Participação em comitês 428.623,92 214.311,96 642.935,88 Outros: Auxílio moradia Diárias para viagem Auxilio transporte e encargos 1.689.972,00 1.689.972,00 493.058,68 493.058,68 Remuneração variável Bônus Participação nos resultados Participação em reuniões Comissões Outros Pós-emprego Cessação do cargo Baseada em ações Total da Remuneração por órgão 41 428.623,92 7.071.234,54 214.311,96 7.714.170,42 Os valores de 2012 são referentes aos realizados até março e previstos para o período de abril a dezembro. Exercício: 2011 2011 Órgão Número membros* R$ mil Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 9 7 5 21 de Remuneração fixa anual: Salário / pró-labore Abono Especial Diretores Férias Benefícios direto e indireto (discriminado) 2.857.300,05 2.857.300,05 277.872,80 277.872,80 233.821,87 233.821,87 416.819,35 416.819,35 auxílio-alimentação 64.442,62 previdência 208.697,96 ajuda de custo 73.500,00 reembolsos 7.908,58 seguro de vida 36.341,40 auxílio-saúde 19.037,89 auxílio-creche 6.890,90 Participação em comitês 303.960,11 196.316,80 Outros 220.446,48 aux. moradia 205.057,05 abono ACT 10.750,00 aux. transporte 4.639,43 Remuneração variável 42 500.276,91 220.446,48 Bônus Participação nos resultados 376.899,75 376.899,75 1.527.536,24 1.527.536,24 113.995,66 113.995,66 6.024.692,20 196.316,80 6.524.969,11 Participação em reuniões Comissões Outros Pós-emprego Cessação do cargo Baseada em ações Encargos Diárias de viagens Total da Remuneração por órgão 303.960,11 Obs.: (*) Quantidade de Dirigentes/Conselheiros que estiveram na Eletrobras ao longo de 2011 Notas: 1. Nessa tabela de 2011 estão considerados valores de Abono ACT, Auxilio transporte, Diárias de viagem e Encargos que não foram considerados nas tabelas das Propostas de Administração referentes às AGO’s de 2011 e 2010. 2. Estatutariamente os Conselhos de Administração e Fiscal da Eletrobras são integrados, respectivamente, por 10 e 5 membros. O presidente da Companhia é também membro do Conselho de Administração. Exercício: 2010 2010 Órgão Número de membros R$ Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 9 6 4 19 Remuneração fixa anual: Salário / pró-labore Abono Especial Diretores Férias 2.765.303,82 241.918,47 2.765.303,82 241.918,47 467.563,78 467.563,78 Benefícios direto e indireto (discriminado) auxílio-alimentação 40.784,50 previdência 128.832,98 128.832,98 ajuda de custo 97.119,75 97.119,75 Reembolsos médicos 24.645,23 24.645,23 43 40.784,50 seguro de vida Participação em comitês Outros (auxílio moradia) 11.866,38 87.910,00 11.866,38 509.897,50 87.910,00 444.800,44 444.800,44 322.297,50 187.600,00 Remuneração variável Bônus Participação nos resultados Participação em reuniões Comissões Outros Pós-emprego Cessação do cargo Baseada em ações Total da Remuneração por órgão 322.297,50 4.310.745,35 187.600,00 4.820.642,85 Nota: 1. Estatutariamente os Conselhos de Administração e Fiscal da Eletrobras são integrados, respectivamente, por 10 e 5 membros. O presidente da Companhia é também membro do Conselho de Administração. Exercício: 2009 2009 Órgão Número de membros R$ Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 8 6 4 18 Remuneração fixa anual: Salário / pró-labore Abono Férias Benefícios direto e indireto (discriminado) - 2.331.138,72 222.372,11 74.782,26 - 2.331.138,72 222.372,11 74.782,26 auxílio-alimentação - 40.485,00 - 40.485,00 previdência - 95.699,91 - 95.699,91 ajuda de custo - - - - Reembolsos médicos - 12.078,72 - 12.078,72 seguro de vida - - - - Participação em comitês 323.764,26 - 180.781,96 504.546,22 Outros (auxílio moradia) - 64.800,00 - 64.800,00 - - - - Remuneração variável Bônus 44 - 242.244,72 - 242.244,72 Participação em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros Pós-emprego - - - - 323.764,26 3.083.601,44 180.781,96 3.588.147,66 Participação nos resultados Cessação do cargo Baseada em ações Total da Remuneração por órgão 13.3 - Em relação à remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: Compreende os meses de Janeiro até Abril de 2012* a) Órgão R$ Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 8 6 4 18 b) Número de membros c) Em relação ao bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso metas estabelecidas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado d) Em relação à participação no resultado Valor mínimo previsto no plano de remuneração 493.058,68 Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso metas estabelecidas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado * Valor estimado para 2012. Notas: 1. Estatutariamente, os Conselhos de Administração e Fiscal da Eletrobras são integrados, respectivamente, por 10 e 5 membros. O presidente da Companhia é também membro do Conselho de Administração. 2. As remunerações que compreenderam janeiro a abril/2012 serão submetidas à homologação da Assembleia de Acionistas para compor o período de maio a dezembro de 2012. Compreende o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 a) Órgão R$ Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 9 7 5 21 b) Número de membros (*) c) Em relação ao bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração - 45 - - - Valor máximo previsto no plano de remuneração - - - - Valor previsto no plano de remuneração, caso metas estabelecidas fosse atingidas - - - - Valor efetivamente reconhecido no resultado - - - - Valor mínimo previsto no plano de remuneração - - - - Valor máximo previsto no plano de remuneração - 376.899,75 - - Valor previsto no plano de remuneração, caso metas estabelecidas fosse atingidas - - - - Valor efetivamente reconhecido no resultado - - - - d) Em relação à participação no resultado Obs.: (*) Quantidade de Dirigentes/Conselheiros que estiveram na Eletrobras ao longo de 2011 Nota: 1. Estatutariamente os Conselhos de Administração e Fiscal da Eletrobras são integrados, respectivamente, por 10 e 5 membros. O presidente da Companhia é também membro do Conselho de Administração. De acordo com a faculdade prevista no art. 67 da Instrução CVM nº 480/09, não serão apresentados as informações relativas aos exercícios de 2008 e 2009. 13.4 - Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do co nselho de administração e da Diretoria Estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente, descrever: Não praticado. 13.5 - Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou diretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária ou do Conselho Fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social. Para evitar a duplicidade, quando uma mesma pessoa é membro do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, os valores mobiliários por ela detidos são divulgados exclusivamente no montante de valores mobiliários detidos enquanto membro do conselho de administração. Diretoria Estatutária Característica dos Títulos Quantidade Cotas FGTS - Ações Ordinárias 1 Ações Preferenciais * Não inclui a ação detida pelo Diretor Presidente enquanto membro do Conselho de Administração da Companhia Conselho de Administração Característica dos Títulos Quantidade Cotas FGTS - 46 Ações Ordinárias Ações Preferenciais 525 Conselho Fiscal Característica dos Títulos Quantidade Cotas FGTS - Ações Ordinárias - Ações Preferenciais - 13.6 - Em relação à remuneração baseada em ações reconhecidas no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: Não praticado. 13.7 - Em relação às opções em aberto do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária ao final do último exercício social, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: Não praticado. 13.8 - Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: Não praticado. 13.9 - Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções, indicando, no mínimo: Não praticado. 13.10. Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, incluir as seguintes informações: A Eletrobras possui plano de previdência complementar somente para os membros da Diretoria Executiva, não abrangendo os membros do Conselho de Administração. a) órgão; Diretoria. b) número de membros; 6 (seis), somente 3 dirigentes são filiados ao Plano de Previdência Privada. c) nome do plano; Fundação Eletros (nº de dirigentes filiados = 2); e Previnorte (1). d) quantidade de administradores que reúnem as condições para se aposentar; Tendo em vista que os Diretores da Eletrobras podem ser destituídos do cargo a qualquer momento por decisão da Assembléia dos Acionistas, não há que se cogitar o quantitativo ou condições de aposentadoria antecipada. 47 e) condições para se aposentar antecipadamente; Tendo em vista que os Diretores da Eletrobras podem ser destituídos do cargo a qualquer momento por decisão da Assembléia dos Acionistas, não há que se cogitar o quantitativo ou condições de aposentadoria antecipada. f) valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores; Diretoria Executiva Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2011: 423.435,26 g) valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores; Diretoria Executiva Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2011: 208.697,96 h) se há possibilidade de resgate antecipado e quais as condições: Os planos de previdência da Eletrobras possuem condições e regras específicas para resgate antecipado, dentre elas a possibilidade do resgate apenas de parte dos aportes efetuados pelos participantes. A título de exemplificativo, pode-se citar o Art. 27 do Regulamento do plano CD Eletrobrás: “O participante, ao requerer a concessão do Benefício de Renda Mensal Programada, poderá solicitar que até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial na Conta Individual Global lhe seja pago de uma só vez, com a conseqüente redução do saldo a ser recebido como Benefício de Renda Mensal Programada” (grifos nossos). A antecipação de recebimento de benefício de aposentadoria não pode ser interpretada como o Instituto do Resgate, uma vez que a opção de resgatar o saldo acumulado só poderá se dar por ocasião do desligamento do participante do plano de benefícios a que esteja vinculado. Se o participante continuar vinculado ao plano, não há que se falar em resgate, pois este direito (resgatar até 25% do valor da reserva do participante) só lhe será facultado se, e somente se, este mesmo participante se tornar assistido naquele mesmo ato. Por fim, o recebimento antecipado contemplará necessariamente o valor total do saldo acumulado, inclusos os valores aportados pelo participante e pela patrocinadora. O cancelamento da inscrição do participante, quando comprovado o rompimento da relação de trabalho com o patrocinador, sempre que esse cancelamento ocorra antes de o mesmo estar em gozo de benefício de Renda Mensal oferecida pelo Plano, dará direito, ao resgate, na forma de pagamento único ou parcelado por opção do participante, descontado o Imposto de Renda devido, fazendo jus cumulativamente, a: I - resgate das contribuições de sua exclusiva responsabilidade, e de recursos oriundos de portabilidade, constituídos em plano de previdência complementar aberta, conforme saldos das Contas Básica e Adicional de Participante; e 48 II - resgate da parte dos saldos das Contas Básica de Patrocinador, correspondente a 1% (um por cento) por mês de vínculo ao Plano, na condição de participante, na data do término do referido vínculo, até o máximo de 90% (noventa por cento). No caso de participante autopatrocinador, as parcelas vertidas ao Plano de benefícios serão entendidas, em qualquer situação, como contribuições do participante, sendo deduzidas das mesmas as parcelas para custeio dos benefícios não-programáveis e administrativo previstas no Plano de custeio. Por solicitação do participante, a ELETROS pode adotar a forma de restituição parcelada, não podendo ultrapassar o prazo de 12 (doze) meses, incidindo, mensalmente, sobre o saldo devedor, atualização monetária com base nos índices de variação da URE (Unidade de Referência da Eletros – varia de acordo com o INPC) e juros de 6% (seis por cento) ao ano. A parcela do saldo da Conta Básica de Patrocinador, que não for objeto de resgate, será contabilizada no programa previdencial, definindo-se sua utilização no plano de custeio anual, aprovada pelo Conselho Deliberativo e embasada em manifestação atuarial. Os valores oriundos da portabilidade para este Plano, constituídos em plano de previdência complementar aberta, administrado por entidade aberta de previdência complementar ou sociedade seguradora, serão registrados como contribuições do participante, excluindo-se esses recursos da cobrança de despesas administrativas no ato do ingresso, e facultando-se ao mesmo o resgate dos valores portados. Os valores oriundos da portabilidade para este Plano, constituídos em plano administrado por entidade fechada de previdência complementar não serão objeto de resgate, e somente poderão ser portados para outro plano de previdência complementar, gerido por entidade aberta ou fechada, ou convertido em benefício neste Plano. O participante, que tiver a sua relação de trabalho rompida, poderá optar pela manutenção da sua inscrição no Plano, desde que assuma, além das suas, a contribuição normal básica devida pelo respectivo patrocinador, estabelecida no plano de custeio vigente no mês de competência. 13.11. Indicação dos itens da tabela abaixo, para os 3 últimos exercícios sociais, em relação ao Conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal: Conselho de Administração 9 Diretoria Executiva 6 Conselho Fiscal 4 Valor da maior remuneração individual (R$) Não há* Não há* Não há* Valor da menor remuneração individual (R$) Valor médio de remuneração individual (R$) Não há* Não há* Não há* Exercício encerrado em 2011 Número de membros (*) Valor de honorários é idêntico para toda a Diretoria Executiva e Conselhos de Administração e Fiscal. Conselho de Administração 9 Diretoria Executiva 6 Conselho Fiscal 4 Valor da maior remuneração individual (R$) Não há* Não há* Não há* Valor da menor remuneração individual (R$) Valor médio de remuneração individual (R$) Não há* Não há* Não há* 50.555,50 544.250,00 56.785,00 Exercício encerrado em 2010 Número de membros (*) Valor de honorários é idêntico para toda a Diretoria Executiva e Conselhos de Administração e Fiscal. Exercício encerrado em 2009 Número de membros Conselho de Administração 9 49 Diretoria Executiva 6 Conselho Fiscal 4 Valor da maior remuneração individual (R$) Não há* Não há* Não há* Valor da menor remuneração individual (R$) Valor médio de remuneração individual (R$) Não há* Não há* Não há* 40.470,50 513.933,60 45.195,49 (*) Valor de honorários é idêntico para toda a Diretoria Executiva e Conselhos de Administração e Fiscal. 13.12 - Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para o emissor Não praticado. 13.13 - Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária ou do Conselho Fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto Não praticado. 13.14 - Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária ou do Conselho Fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados Não praticado. 13.15 - Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária ou do Conselho Fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos Não praticado. 13.16 - Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não praticado. 50