PROGRAMA NACIONAL
DE IMUNIZAÇÃO
Prof. Enf. Hygor Elias
LINHA DO TEMPO




1937 – produção e introdução da vacina
contra febre amarela.
Década de 50 – implantação do TT e DTP,
em alguns estados.
Década de 60 – campanha nacional contra
varíola, introdução da vacina contra
sarampo e BCG
1973 – erradicação da varíola no Brasil e
criação do PNI
LINHA DO TEMPO



1975 - instituído o Serviço Nacional de
Vigilância Epidemiológica e a notificação
compulsória de doenças – Lei 6259 de
30/10/75
1976 - regulamentação do PNI – Decreto
78231 de 30/12/76
1977 – primeiro calendário básico e cartão
de vacinas para menores de 1 ano.
LINHA DO TEMPO
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



1989 – vacina contra hepatite B e
erradicação da polio.
1992 – dupla ou tríplice viral
1993 – criação dos CRIEs
1999 – campanha de vacinação do idoso
2000 – último caso autóctone de sarampo.
2002 : DTP + Hib = Tetravalente
2006: VORH (rotavírus humano)
LINHA DO TEMPO





2010: Pneumo 10 + Meningo C
2012
(ago):
inicia-se
a
Pentavalente
(DPT/HB+Hib) e VIP (vacina inativada contra
poliomielite)
2013 (2°sem) : Tetraviral
2014: Hepatite A + HPV
2015
–
2017:
Heptavalente
(DTP/HB
+Hib+MeningoC+VIP)
CONCEITOS BÁSICOS EM
IMUNIZAÇÃO


IMUNIDADE: estado de resistência
associado à presença de anticorpos
com ação específica sobre o
microorganismo
causador
de
determinada doença infecciosa ou
sobre suas toxinas.
Pode ser: passiva ou ativa
TIPOS DE IMUNIDADE




PASSIVA NATURALMENTE ADQUIRIDA:
transplacentária ou amamentação.
PASSIVA ARTIFICIALMENTE ADQUIRIDA:
soros e imunoglobulinas humanas.
ATIVA NATURALMENTE ADQUIRIDA:
doenças
ATIVA ARTIFICIALMENTE ADQUIRIDA:
vacinas.
GRUPOS DE VACINAS



COMBINADAS: diferentes antígenos na
mesma aplicação. Ex: DTP, SCR, etc.
VALENTES: mesmos antígenos e cepas
diferentes. Ex: VIP, VOP, Pneumo,etc.
CONJUGADAS: semi-sintéticas com
antígenos polissacarídeos que estimulam
linfócitos T. Ex: Meningo C, FA.
GRUPOS DE VACINAS

1ª GERAÇÃO: inativadas / atenuadas

2ª GERAÇÃO: conjugadas

3ª GERAÇÃO: DNA recombinante
COMPOSIÇÃO DAS VACINAS

LÍQUIDO
DE
SUSPENSÃO:
constituído geralmente por água
destilada ou solução salina fisiológica,
podendo conter proteínas e outros
componentes originários dos meios de
cultura ou das células utilizadas no
processo de produção das vacinas.
COMPOSIÇÃO DAS VACINAS

ANTIBIÓTICOS, CONSERVANTES E
ESTABILIZADORES:
pequenas
quantidades de substâncias antibióticas ou
germicidas são incluídas na composição de
vacinas para evitar o crescimento de
contaminantes (bactérias e fungos);
estabilizadores (nutrientes) são adicionados
a vacinas constituídas por agentes
infecciosos vivos atenuados.
COMPOSIÇÃO DAS VACINAS

ADJUVANTES: compostos contendo
alumínio utilizados para aumentar o
poder imunogênico de algumas
vacinas, amplificando o estímulo
provocado
por
esses
agentes
imunizantes (toxóide tetânico e
toxóide diftérico, por exemplo).
CONTRA INDICAÇÕES
GERAIS
História de reação anafilática
após o recebimento de qualquer
dose.
 História de hipersensibilidade
aos componentes de qualquer
dos produtos.

COMPONENTES
DAS
VACINAS
RESPONSÁVEIS PELAS REAÇÕES ALÉRGICAS




GELATINA: tríplice viral e varicela
PROTEÍNA DO OVO: febre amarela,
influenza e tríplice viral.
TIMEROSAL
(mércurio)
E
NEOMICINA: presentes em várias
vacinas.
GEL HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO
Contra indicações específicas



Transplantados de medula óssea: recomenda-se
vacinar com intervalo de 12 meses (vacinas não
vivas) e 24 meses (vacinas vivas) após o
transplante.
Vacina de tríplice viral e dupla viral após uso de
imunoglobulina, sangue ou derivados: adiar
vacinação pelo menos 3 meses.
Doadores de sangue: doar sangue pelo menos 30
dias após receber a vacina.
ADIAMENTO VACINAL

Tratamento com corticóides em doses
imunossupressoras
(2mg/kg/dia
em
crianças ou 20mg/kg/dia em adultos, por
mais de 1 semana) ou outras terapêuticas
imunossupressoras
(quimioterapia
antineoplásica, radioterapia). Agendar
vacinação para 3 meses após conclusão do
tratamento.
ADIAMENTO VACINAL


Durante a evolução de doenças agudas
febris.
Concomitância entre vacinas de vírus vivos
de uso parenteral: devem ser aplicadas no
mesmo dia, em locais diferentes ou com
intervalo de 30 dias.
FALSAS CONTRA INDICAÇÕES




Doenças benignas comuns: IVAS, diarréia
leve ou moderada, doenças de pele, etc.
Desnutrição
Aplicação de vacina contra raiva em
andamento
Doença neurológica estável ou pregressa,
com seqüela presente.
FALSAS CONTRA INDICAÇÕES





Antecedente familiar de convulsão
Tratamento sistêmico com corticosteróide durante
curto período (<2sem) ou tratamento prolongado
diário ou em dias alternados com doses baixas.
Alergias, exceto dos componentes vacinais.
Prematuridade ou baixo peso no nascimento
(exceto BCG)
Internação hospitalar.
BCG (Bacilo Calmette Guérim)





Indicação: contra formas graves da turberculose.
Contra-indicações: crianças de baixo peso (<2kg)
ou imunodeprimidos sintomáticos.
Composição
bactérias
vivas
atenuadas:
Mycobacterium bovis
Dose: 0,1ml ao nascer (preferencialmente nas
primeiras 12h de vida).
Via de administração: ID (inserção inferior do
deltóide direito)
BCG (Bacilo Calmette Guérim)




Conservação: +2ºC a +8ºC (níveis central,
regional e local).
Após diluição, utilizar em até 6h.
Apresentação: frasco ampola de solução
liofilizada com 1mg para diluir em 1 ml.
Cada frasco-ampola com 10 doses.
Reações adversas: lesão local – mácula –
pápula – úlcera - crosta – cicatriz vacinal.
Hepatite B




Indicações: grupos de vulnerabilidade para
hepatite B; crianças < 1 ano; gestantes e
adultos (até 49 anos – 2013)
Contra-indicações: anafilaxia em dose
anterior.
Composição: recombinação de DNA
(Recombivax) ou partículas virais do
plasma de portadores (Engerix).
Via de administração: IM
Hepatite B
Dose: 0,5ml até 20 anos incompletos;
1ml a partir dos 20 anos ; e
dose dobrada: imunodeprimidos, pacientes renais
crônicos em hemodiálise, obesos >
100kg.
 Esquema vacinal:
# Criança: 1 dose monovalente ao nascer + 3 doses de
pentavalente ( 2, 4 e 6 meses)
#
Crianças a partir de 5 anos, adolescentes e adultos não
vacinados: 3 doses - 0, 1 e 6 meses (esquema tradicional)
 Gestantes: esquema tradicional, independente da IG.

Hepatite B



Conservação: +2ºC a +8ºC (níveis central,
regional e local).
Após a abertura do frasco-ampola, utilizar
até 15 dias (Butantan) ou 10 dias (Sanofi).
Reações adversas: febre, cefaléia, reações
locais leves, mal-estar e, raramente,
anafilaxia.
Hepatite B – Profissionais da
saúde
SITUAÇÃO DO PROFISSIONAL
ESQUEMA VACINAL
1. Nunca vacinado
0,1,6 meses, dose habitual
2. Sorologia (anti-HBs) negativa 1 a 2
meses após a terceira dose.
Repetir esquema acima.
3. Sorologia (anti-HBs) negativa 1 a 2
meses após a terceira dose do segundo
esquema.
Não vacinar mais, considerar suscetível
não respondedor.
4. Sorologia (anti-HBs) negativa,
passando muito tempo após a terceira
dose do primeiro esquema.
Aplicar uma dose e repetir a sorologia
um mês após, caso positiva, considerar
vacinado, caso negativa, completar o
esquema, como em 2.
VIP (Vacina Inativada da Pólio)


Indicações: contra poliomielite (substitui a
VOP nas duas primeiras doses).
Sempre utilizada nos CRIEs: crianças com
deficiência imunológica congênita ou
adquirida; cça submetida à transplantes;
RNs internados em unidades neonatais na
ocasião do início da idade vacinal; cça com
história de paralisia flácida associada à
dose anterior de VOP.
VIP (Vacina Inativada da Pólio)





Contraindicações: anafilaxia a algum componente
vacinal.
Composição:
poliovírus inativados por
formaldeído dos tipos I, II e III.
Via de administração: IM
Dose: 0,5mL.
Esquema básico: 2 e 4 meses. VOP aos 6 meses
além dos reforços de 15 meses e 4 anos, mais as
campanhas.
VIP (Vacina Inativada da Pólio)



Conservação: +2ºC a +8ºC (níveis central,
regional e local).
Utilização: até 7 dias (frascos polidoses)
Eventos adversos: eritema discreto no local
da aplicação, febre moderada e raramente
anafilaxia.
VOP (Vacina Oral da Pólio)





Indicações: poliomielite (reforços e campanhas,
além de cças já iniciadas com VOP)
Contra-indicações: nenhuma prática, somente de
caráter geral.
Composição: vírus atenuado dos três tipos (I, II e
III).
Via de administração: oral
Dose: 2 gotas
VOP (Vacina Oral da Pólio)




Esquema: 6 meses e reforços aos 15 meses
e 4 anos, além das campanhas vacinais
anuais.
Conservação: -20ºC (níveis central e
regional) e +2ºC a +8°C (nível local).
Após aberto o frasco, utilizar por até 5 dias.
Reações adversas: raramente poliomielite
pós-vacinal.
VORH ( Vacina oral de rotavírus
humano)





Indicações: gastrenterites causadas
pelo rotavírus.
Composição: vírus atenuados isolados
de humanos (monovalente)
Contra-indicações: nenhuma prática.
Dose: 1,5 ml (monodósica)
Via de administração: oral
VORH ( Vacina oral de rotavírus
humano)
Esquema: 2 e 4 meses de idade, com intervalo
mínimo de 30 dias (ideal 8 semanas) entre as
doses.
# Dose 1
- Idade mínima : 1mês e 15dias
- Idade máxima: 3 meses e 15dias
# Dose 2
- Idade mínima: 3 meses e 15 dias
- Idade máxima: 7 meses e 29 dias

VORH (Vacina oral de rotavírus
humano)



-
-
Conservação: +2ºC a +8ºC (nível central,
regional e local).
Reações adversas: raras.
Observações:
Não revacinar se cça regurgitar, cuspir ou
vomitar.
Não amamentar 30min antes e 30min após.
Atenção para a manipulação das fraldas.
Pentavalente (DTP-HB/Hib)


Indicações: Difteria, Tétano, Coqueluche,
Hepatite B e doenças causadas pelo
Haemophilus influenzae tipo b.
Contra-indicações: crianças com quadro
neurológico em atividade; convulsão em
72h após aplicação, encefalopatia em 7
dias, episódio hipotônico-hiporresponsivo
em 48h, anafilaxia a qualquer componente
vacinal ou púrpura trombocitopênica pósvacinal.
Pentavalente (DTP-HB/Hib)





Composição: bactérias mortas e toxinas +
DNA recombinante viral
Via de administração: IM
Dose: 0,5ml (monodósica)
Esquema: 2, 4 e 6 meses (intervalo mínimo
de 30 dias).
Reforços: aos 15 meses e 4 anos (somente
DTP)
Pentavalente (DTP-HB/Hib)


Conservação: +2ºC a +8°C (níveis central,
regional e local).
Reações adversas: locais (dor, eritema,
edema, calor e enduração) e graves
(anafilaxia, encefalopatia, convulsões, etc).
DT (dupla infantil),dT (dupla
adulto)e DTP (tríplice bacteriana)

-
-
-
Indicações: Difteria, tétano e coqueluche.
Até 6 anos 11 meses e 29 dias: aplicar DTP ou
DT (quando houver reação à DTP, DTPa ou
Penta)
A partir de 7 anos: usar dT. Reforço: 10/10anos
Em casos de ferimentos graves, comunicantes de
casos de difteria ou gestação, deve-se antecipar o
reforço para 5 anos.
Gestantes: administrar preferencialmente a última
dose ou reforço 20 dias antes da DPP.
DTPa em gestantes
Indicação: reduzir a incidência e mortalidade
causada pela coqueluche entre os recém-nascidos.
 Esquema: dose única, entre 27 e 36 semanas de
gestação.
 Dose: 0,5ml (monodósica)
 Via: IM profunda
- Administrar até, no máximo, 20 dias antes da
DPP.

IMUNIZAÇÃO CONTRA TÉTANO
EM CASO DE FERIMENTO
HISTÓRIA DE VACINAÇÃO
CONTRA TÉTANO
FERIMENTO
LIMPO OU
SUPERFICIAL
OUTROS TIPOS DE
FERIMENTOS
Vacina
SAT ou
IGHAT
Vacina
SAT ou
IGHAT
INCERTA OU MENOS DE 3
DOSES
SIM
NÃO
SIM
SIM
3 DOSE OU MAIS; ÚLTIMA
DOSE HÁ MENOS DE 5 ANOS
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
3 DOSES OU MAIS; ÚLTIMA
DOSE ENTRE CINCO E DEZ
ANOS
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
3 DOSES OU MAIS; ÚLTIMA
DOSE HÁ MAIS DE 10 ANOS
SIM
NÃO
SIM
NÃO
Pneumocócica 10 valente
(Pncc10V)


Indicações: Pneumonia, otite, meningite e
outras doenças oportunistas causadas pelo
Streptococcus pneumoniae.
Composição: 10 diferentes sorotipos de
pneumococos inativados ( 1, 4, 5, 6B, 7F,
9V, 14, 18C, 19F e 23F) + proteína D de
Haemophilus influenzae ( 8 sorotipos)
Pneumocócica 10 valente
(Pncc10V)



Esquema: 2, 4 e 6 meses + reforço aos 12 meses
(até 15 meses)
* Crianças não vacinadas:
- Entre 7 e 9 meses: 2 doses + reforço
- Entre 10 e 11 meses : 1 dose + reforço.
- Entre 12 e 23 meses : dose única.
Dose: 0,5ml (monodósica)
Via de administração: IM.
Pneumocócica 10 valente
(Pncc10V)



Conservação: +2ºC a +8°C (níveis central,
regional e local).
Contra-indicações: Reação anafilática em dose
anterior.
Efeitos Adversos: Podem ocorrer reações locais
como dor, eritema e enduração, além de febre e
mialgia de intensidade leve a moderada e de
pequena duração.
Meningocócica C (conjugada)




Indicações: Meningite por Neisseria
meningitidis do grupo C
Composição:
Polissacarídeos
capsulares
purificados
da
N.
meningitidis
Dose: 0,5mL (monodósica)
Via de administração: IM profunda
Meningocócica C (conjugada)

Esquema: 3 e 5 meses (intervalo de
60, mínimo de 30 dias) + reforço aos
15 meses (entre 12 e 15 meses)
* Crianças não vacinadas:
- Entre 10 e 11 meses: 1 dose + reforço
- Entre 1 ano a < 2 anos : dose única.
Meningocócica C (conjugada)



Conservação: +2ºC a +8°C (níveis central,
regional e local).
Contra-indicações: Reação anafilática após o
recebimento de qualquer dose.
Eventos adversos: Leves e pouco freqüentes,
sendo manifestações locais (dor, endurecimento,
etc) ou sistêmicas limitadas (febre, choro,
irritabilidade, diarréia, vômitos, etc).
Tríplice Viral / Tetraviral





Indicações: sarampo, caxumba , rubéola e
varicela
Contra indicações: caráter geral, gestantes ou
suspeita de gestação, alergia anafilática ao ovo e
gelatina, uso de imunoglobulina (3m anteriores) e
reação grave em dose anterior.
Composição: vírus atenuado.
Dose: 0,5ml.
Via de administração: SC no deltóide
Tríplice Viral / Tetraviral


-

Esquema em crianças: 1ª dose aos 12 meses
(Tríplice viral) e 2ª dose aos 15 meses ( introduzir
Tetraviral) - Nota técnica 193/2012
Surtos:
Cça < 12 meses: 1ªdose - 6 aos 11 meses
Cça > 12 meses: antecipar 2ª dose com intervalo mínimo
de 30 dias.
De 1 a 19 anos todo indivíduo deve ter o esquema
de 2 doses. Indivíduos de 20 a 49 anos, sem
comprovação vacinal, administrar 1 dose.
Tríplice Viral / Tetraviral
Tríplice viral + Febre amarela: ↓ eficácia
* Fazer com intervalo mínimo de 30 dias.
 Conservação: -20ºC (níveis central e
regional) e +2ºC a +8ºC (nível local).
Tetraviral não congela.
 Após a diluição, utilizar por até 8h (tríplice
viral - Biomanguinhos).
Tetraviral é
monodósica.

Tríplice Viral / Tetraviral

Caso não esteja disponível a Tetraviral,
administrar simultaneamente a segunda
dose de tríplice viral e uma dose de vacina
varicela (atenuada), conforme Nota
Informativa 66 de 2015 /CGPNI /DEVIT
/SVS/MS
Tríplice Viral / Tetraviral

Reações adversas: leves (febre, cefaléia,
linfadenopatias
regionais,
ardência,
eritema,
hiperestesia,
enduração,
irritabilidade, conjuntivite, manifestações
catarrais, exantemas, orquite, parotidite,
artrites, urticária local) e graves (choque
anafilático, púrpura trombocitopênica,
meningite e encefalite).
Febre amarela

-
-
Indicações: a partir dos 9 meses; viajantes para
áreas com recomendação no Brasil ou países que
exigem certificado internacional de vacinação
contra febre amarela. Surtos: antecipar para 6
meses.
Viajantes para áreas com recomendação, vacinar
10 (dez) dias antes da viagem.
Viajantes internacionais até 2016 administrar
reforço da vacina a cada 10 anos.
Febre amarela – Novas
recomendações
-
-
-
Crianças menores de 5 anos com uma dose:
fazer dose reforço (mínimo 30 dias
intervalo)
Indivíduos a partir de 5 anos que nunca
foram vacinados ou sem comprovante:
administrar uma dose e reforço único após
10 anos.
Indivíduos a partir de 5anos que receberam
2 doses: considerar vacinado.
Febre amarela – Novas
recomendações





Contra-indicações: gerais; anafilaxia à
ingestão do ovo; gestantes e lactantes até 6
meses de vida da criança (adiar). Em
idosos, considerar risco e benefício.
Composição: vírus atenuado.
Dose: 0,5 ml
Esquema: 9 meses . Reforço: 4 anos.
Via de administração: SC
Febre amarela



Conservação: -20ºC (níveis central e
regional) e +2ºC a +8ºC (nível local).
Após diluição, utilizar por até 6h.
Reações adversas: locais (dor e abscesso)
ou sistêmicas (febre, mialgia, cefaléia e,
raramente, anafilaxia e encefalite).
Hepatite A




Indicações: prevenção da infecção causada
pelo HAV em pessoas acima de 12 meses
de idade.
Contraindicações: reação alérgica a
componentes vacinais.
Composição: virus inativados
Esquema: uma dose aos 12 meses. Idade
máxima: 1ano, 11meses e 29 dias.
Hepatite A




Via de administração: IM
Dose: 0,5mL (monodósica)
Conservação: +2ºC a +8°C (níveis central,
regional e local).
Reações adversas: dor local, eritema ou
edema, febre, fadiga e raramente
anafilaxia.
Influenza


Composição: Muda de acordo com as
orientações da OMS. Geralmente é
trivalente (duas cepas A e uma cepa B),
obtidas a partir de cultura em ovos
embrionados de galinha.
Indicações: Pessoas acima de 60 anos de
idade anualmente + grupos prioritários
definidos para campanhas
Influenza

-
-
-
Campanhas:
Crianças de 6meses a 5 anos (2014)
Gestantes e lactantes
Doenças crônicas (exceto HAS apenas)
Profissionais da saúde
População privada de liberdade e trabalhadores
do sistema prisional
Indígenas
Influenza



Contra-indicacões: pessoas com história de
alergia severa à proteína do ovo de galinha
ou qualquer componente da vacina.
Via de Administração: IM ou SC
(preferencial).
Conservação: + 2º a + 8ºC (níveis central,
regional e local)
Influenza


Utilização: até 7 dias (Sanofi) ou até o final
(Butantan)
Eventos adversos: Locais (eritema, dor e
enduração com duração de até 2 dias);
sistêmicos (febre baixa, mal-estar, mialgia
e cefaléia) ou raros (Síndrome de Guillain
Barré e anafilaxia).
Pneumocócica 23 (Pneumo 23)




Composição: Polissacarídeos capsulares de
Streptococus pneumoniae.
Indicações: Pneumonias e pacientes de
risco (esplenectomia e anemia falciforme).
Idosos, acamados e institucionalizados.
Contra indicações: reação anafilática à dose
anterior.
Dose: 0,5mL (monodósica)
Pneumocócica 23 (Pneumo 23)



Via de administração: IM ou SC.
Esquema: dose única (a revacinação é
indicada em casos especiais, uma única
vez, devendo ser realizada cinco anos após
a dose inicial).
Conservação: +2ºC a +8ºC (níveis central,
regional e local)
Pneumocócica 23 (Pneumo 23)

-
-
Eventos Adversos:
Locais: eritema, enduração e dor;
Sistêmicos: febre ≥38,5º, astenia, cefaléia,
artralgia e mialgia, sendo mais intensos e
mais freqüentes na revacinação
Alérgicos: anafilaxia é rara
HPV recombinante quadrivalente



Indicações: prevenção de câncer do colo de
útero, vulvar e vaginal, câncer anal e de
pênis; lesões pré cancerosas ou displásicas,
verrugas genitais e infecções causadas pelo
HPV.
Composição: proteínas dos HPVs tipo 6,
11, 16 e 18 (quadrivalente).
Contra indicações: fora a restrição de idade
e alergias a componentes da vacina, não há.
HPV recombinante quadrivalente



Via de administração: IM
Dose: 0,5mL (monodósica)
Esquema: 3 doses a partir dos 9 anos de
idade (0, 6 e 60 meses). Intervalo da
primeira para segunda dose de seis meses
e da segunda para a terceira 60 meses (5
anos).
HPV recombinante quadrivalente


Conservação: +2ºC a +8°C (níveis central,
regional e local).
Efeitos adversos: não há evidências de
efeitos colaterais, apenas possíveis
desconfortos locais, como edemas e dor no
local da aplicação.
NR 32 – Da vacinação dos
trabalhadores



A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser
fornecido gratuitamente, programa de imunização ativa
contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no
PCMSO.
Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes
biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar,
expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.
Deve ser considerada a necessidade específica de vacinas,
de acordo com a atividade de cada trabalhador, mesmo
que a vacinação não seja obrigatória.
Características dos
Imunobiológicos


Termolábeis – deterioram-se em
temperatura
ambiente
após
determinado tempo.
Sensíveis a agentes físicos como o
calor, especialmente por conterem
antígenos e adjuvantes.
REDE DE FRIOS

É O SISTEMA DE CONSERVAÇÃO
DOS IMUNOBIOLÓGICOS. INCLUI
ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE E
A MANIPULAÇÃO EM CONDIÇÕES
ADEQUADAS DE REFRIGERAÇÃO,
DESDE O LABORATÓRIO PRODUTOR
ATÉ O MOMENTO EM QUE OS
MESMOS SÃO ADMINISTRADOS.
REDE DE FRIOS –
Níveis ou Instâncias
Nacional ou Central
 Centro estadual
 Regional ou Distrital
 Municipal
 Local

Procedimentos Básicos na
Conservação dos Imunobiológicos




Os refrigeradores devem ser colocados
distantes de fonte de calor e fora do alcance
de raios solares.
Manter afastado pelo menos 20cm da
parede.
Tomada exclusiva.
Abrí-lo somente duas vezes: no início e
final de cada dia de trabalho.
Procedimentos Básicos na
Conservação dos Imunobiológicos



Nunca guardar imunobiológicos em caixas
térmicas dentro do refrigerador.
Não colocar imunobiológicos na porta.
Diluentes podem ser armazenados em
temperatura ambiente. Para utilizá-los,
colocar pelo menos 6h no refrigerador para
ficarem com mesma temperatura da vacina.
Procedimentos
Básicos
na
Conservação dos Imunobiológicos


Produtos que permanecem na embalagem
original são organizados de forma a manter
uma distância´aproximada de dois dedos
entre as caixas, ficando à idêntica distância
das paredes do refrigerador.
Situações de emergência (cortes de
energia): até 6h, desde que o equipamento
esteja em perfeitas condições de uso.
Controle da temperatura: tipos
de termômetros



Máxima e mínima: mais recomendado para
os refrigeradores.
Linear: verificação de temperatura de
caixas térmicas.
Cabo extensor: termômetro linear ligado a
fio metálico com cilindro (sensor) na
extremidade.
Controle de temperatura

-

A temperatura dos equipamentos é
verificada, pelo menos, duas vezes ao dia,
no início e no final do dia de trabalho.
Segundo Manual de Enfermagem: início da
jornada de trabalho da manhã e no da tarde
e ao final do dia.
A cada verificação a temperatura lida deve
ser registrada no formulário de Controle de
Temperatura.
Caixas térmicas




Conservação de imunobiológicos
previstos para utilização no dia de
trabalho.
Situações de emergência
Transporte de imunobiológicos
Vacinação extramuros
ORGANIZAÇÃO DO
REFRIGERADOR



-
-
Modelo: equipamento de uso doméstico
Capacidade: a partir de 280 litros
Disposição:
Primeira prateleira: vacinas virais congeláveis.
Segunda prateleira: vacinas bacterianas e virais
que não congeláveis
Terceira prateleira: soros + diluentes + estoques
de vacinas.
ORGANIZAÇÃO DO
REFRIGERADOR




Colocar o termômetro na prateleira central.
Arrumar os imunobiológicos em bandejas
perfuradas.
Congelador: gelo reciclável na posição
vertical.
Preencher
toda
parte
inferior
exclusivamente com 12 garrafas de água
com corante.
VAMOS FAZER UM POUCO DE
EXERCÍCIOS ?
OBRIGADO!
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ENFERMAGEM EM DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS