PROJETO SISPORTOS Mapeamento dos Processos do Porto de Santos – SP Versão 2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Sumário LISTA DE FIGURAS ILUSTRATIVAS........................................................................................ 5 1. OBJETIVOS........................................................................................................................... 7 2. CONTEXTUALIZAÇÃO.......................................................................................................... 8 3. ESCOPO................................................................................................................................ 9 4. ESTRUTURA DO PROCESSO PORTUÁRIO .................................................................... 20 4.1. Sub-Processos Operacionais........................................................................................ 20 4.2. Sub-Processos de Apoio Administrativo....................................................................... 24 5. RELACIONAMENTO ENTRE OS AGENTES...................................................................... 26 6. PROCESSOS OPERACIONAIS DO PORTO DE SANTOS................................................. 29 6.1. Sub-Processos do Agente Agências Marítimas............................................................ 29 6.1.1. Sub-Processo Requisição de Atracação................................................................ 33 6.1.2. Sub-Processo Contratações.................................................................................. 36 6.1.3. Sub-Processo Obrigações Tarifárias .................................................................... 39 6.1.4. Sub-Processo Documentação de Carga................................................................ 42 6.1.5. Sub-Processo Requisição de Visitas..................................................................... 45 6.1.6. Sub-Processo Acompanhamento.......................................................................... 48 6.2. Sub-Processos do Agente Operadores Portuários....................................................... 51 6.2.1. Sub-Processo Ratificação da RAP........................................................................ 54 6.2.2. Sub-Processo Movimentação de Carga................................................................ 57 6.3. Sub-Processos do Agente CODESP............................................................................ 61 6.3.1. Sub-Processo Validação da RAP.......................................................................... 66 6.3.2. Sub-Processo Provisão de Navios......................................................................... 69 6.3.3. Sub-Processo Programação de Navios................................................................. 72 6.3.4. Sub-Processo Cargas Perigosas........................................................................... 76 6.3.5. Sub-Processo Acompanhamento das Operações................................................. 79 6.3.6. Sub-Processo Fiscalização das Operações.......................................................... 82 6.4. Sub-Processos do Agente Capitania dos Portos.......................................................... 87 6.4.1. Sub-Processo Vistoria Marítima............................................................................. 90 6.4.2. Sub-Processo Elaboração e Acompanhamento de Inquérito................................ 93 6.5. Sub-Processos do Agente Navio.................................................................................. 97 6.5.1. Sub-Processo Fundeio........................................................................................ 100 6.6. Sub-Processos do Agente Praticagem....................................................................... 103 6.6.1. Sub-Processo Monitoração de Fundeio............................................................... 108 6.6.2. Sub-Processo Monitoração das Operações........................................................ 111 6.6.3. Sub-Processo Atracação..................................................................................... 114 6.6.4. Sub-Processo Reatracação................................................................................. 117 6.6.5. Sub-Processo Desatracação............................................................................... 120 6.7. Sub-Processos do Agente ANVISA............................................................................ 123 6.7.1. Sub-Processo Livre Prática................................................................................. 127 PÁGINA 2 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.7.2. Sub-Processo Liberação de Carga...................................................................... 132 6.8. Sub-Processos do Agente Polícia Federal.................................................................. 136 6.8.1. Sub-Processo Recepção de Navio...................................................................... 138 6.8.2. Sub-Processo Atender Ocorrências..................................................................... 141 6.9. Sub-Processos do Agente Depósito Alfandegado...................................................... 144 6.9.1. Sub-Processo Armazenagem Para Exportação.................................................. 147 6.9.2. Sub-Processo Manifesto de Carga Para Exportação.......................................... 151 6.9.3. Sub-Processo Presença de Carga à Exportar..................................................... 154 6.9.4. Sub-Processo Manifesto de Carga Importação................................................... 157 6.9.5. Sub-Processo Armazenagem da Carga Importada (Retrocais)........................... 160 6.9.6. Sub-Processo Armazenagem da Carga Importada (Porto Seco)........................ 163 6.10. Sub-Processos do Agente Alfândega....................................................................... 166 6.10.1. Sub-Processo Emissão da Declaração de Trânsito Aduaneiro......................... 169 6.10.2. Sub-Processo Liberação de Exportação............................................................ 172 6.10.3. Sub-Processo Liberação de Importação............................................................ 175 6.11. Sub-Processos do Agente Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento..... 178 6.11.1. Sub-Processo Liberação de Carga.................................................................... 182 6.11.2. Sub-Processo Inspeção de Carga e Navio........................................................ 186 6.11.3. Sub-Processo Autorização Para Trânsito Aduaneiro......................................... 190 6.12. Sub-Processo do Agente Corpo de Bombeiros........................................................ 193 6.12.1. Sub-Processo Acompanhar Carga Perigosa..................................................... 195 6.13. Sub-Processos do Agente Transportador................................................................. 198 6.13.1. Sub-Processo Transporte de Áreas Não Alfandegadas.................................... 201 6.13.2. Sub-Processo Transporte Entre Áreas Alfandegada - Exportação ................... 204 6.13.3. Sub-Processo Transporte Entre Áreas Alfandegada - Importação.................... 207 6.13.4. Sub-Processo Transporte Para Áreas Não Alfandegadas................................. 210 6.14. Sub-Processos do Agente OGMO............................................................................ 213 6.14.1. Sub-Processo Escalação................................................................................... 219 6.14.2. Sub-Processo Pagamentos............................................................................... 223 6.15. Sub-Processos do Agente Secretaria do Trabalho e Emprego.................................226 6.15.1. Sub-Processo Fiscalização................................................................................ 229 6.16. Sub-Processos do IBAMA......................................................................................... 233 6.16.1. Sub-Processo Fiscalização e Segurança do Meio Ambiente............................ 237 7. PROCESSOS DE APOIO ADMINISTRATIVO DO PORTO DE SANTOS......................... 241 7.1. Sub-Processos do Agente Guarda Portuária.............................................................. 241 7.1.1. Sub-Processo Controle de Acesso...................................................................... 249 7.1.2. Sub-Processo Monitoração da Zona Portuária.................................................... 252 7.1.3. Sub-Processo Ocorrências ................................................................................. 255 7.1.4. Sub-Processo Movimentação de Carga Perigosa............................................... 259 7.2. Sub-Processos do Agente Comissão de Qualificação de Operadores Portuários......262 7.2.1. Sub-Processo Pré qualificação de Operadores Portuários.................................. 265 7.2.2. Sub-Processo Renovação do Certificado............................................................ 268 7.3. Sub-Processos do Agente Assessoria e Gestão de Contratos................................... 271 7.3.1. Sub-Processo Gestão de Contratos.................................................................... 273 PÁGINA 3 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.4. Sub-Processos do Agente Administração e Finanças................................................ 276 7.4.1. Sub-Processo Faturamento................................................................................. 282 7.4.2. Sub-Processo Revisão do Faturamento.............................................................. 286 7.5. Sub-Processos do Agente Comercial e Desenvolvimento.......................................... 290 7.5.1. Sub-Processo Planejamento Portuário................................................................ 293 7.5.2. Sub-Processo Estatísticas................................................................................... 296 7.5.3. Sub-Processo Qualidade e Meio Ambiente......................................................... 299 7.5.4. Sub-Processo Mercado e Promoção................................................................... 302 7.5.5. Sub-Processo Gestão de Áreas Territoriais e Arrendamentos............................ 305 7.6. Sub-Processos do Agente Infra-Estrutura e Serviços................................................. 308 7.6.1. Sub-Processo Gestão de Fluxo Viário................................................................. 313 7.6.2. Sub-Processo Manutenção de Infra-Estrutura..................................................... 316 7.6.3. Sub-Processo Operação e Gerenciamento da Usina de Itatinga........................ 319 7.6.4. Sub-Processo Gerenciamento de Dragagem...................................................... 322 7.6.5. Sub-Processo Fiscalização de Arrendados e Viagens........................................ 325 7.7. Sub-Processos do Agente Serviço Semafórico.......................................................... 328 7.7.1. Sub-Processo de Informações à terceiros........................................................... 332 8. DOCUMENTOS DO PROCESSO...................................................................................... 335 8.1. Documentos dos Sub-processos Operacionais (eletrônico e papel)...........................335 8.2. Documentos dos Sub-processos de Apoio Administrativo.......................................... 341 8.3. Taxas, Boletos e Notas Fiscais................................................................................... 343 GLOSSÁRIO ......................................................................................................................... 344 BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................... 350 PÁGINA 4 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS LISTA DE FIGURAS ILUSTRATIVAS ILUSTRAÇÃO PG 1. Porto de Santos 11 2. Terminais do Porto de Santos 14 3. Agências Marítimas Representando os Armadores 32 4. Movimentação de Contêineres 54 5. Transtêiner 54 6. Terminal Marítimo USIMINAS - Guarujá 55 7. Zona Portuária 64 8. Capitania dos Portos 90 9. Fundeadouro de Santos 100 10. Centro de Operações da Praticagem do Porto de Santos 106 11. Exercício da Praticagem 107 12. Representação de Oswaldo Cruz no Combate à Peste Bubônica 126 13. Emblema da Polícia Federal 139 14. Depósito Alfandegado 147 15. Armazenagem de Contêiner no Retrocais 147 16. Foto da Alfândega do Porto de Santos - 2003 169 17. Inspeção Zoosanitária 181 18. Inspeção Fitossanitária 181 19. Viatura do Corpo de Bombeiros 197 20. Caminhão de Contêineres 201 21. Caminhão de Granel Líqüido 201 22. Locomotiva da PORTOFER 201 23. OGMO – Órgão Gestor de Mão de Obra 216 24. Fiscalização do trabalho Portuário 229 25. Fiscalização de Danos ao Meio Ambiente 237 26. Acesso de Carga ao Cais do Porto de Santos 244 27. Vigilância na Área Portuária 246 28. Identificação de Pessoas e Veículos no Acesso à Zona Portuária 248 PÁGINA 5 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ILUSTRAÇÃO PG 29. PORTOFER – Manutenção de Trilhos 312 30. Usina de Itatinga 313 31. Dutos de Condução de Água – Usina de Itatinga 313 32. Navio Dragador em Operação 313 33. Água Jogada de Volta ao Mar 314 34. Navio no Canal do Porto de Santos 331 35. Diretores do Semafórico 332 36. Central de Controle do Semafórico 333 PÁGINA 6 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 1. OBJETIVOS Como parte do Projeto SISPORTOS que busca integrar as informações portuárias, no intuito de possibilitar a execução das atividades portuárias de forma padronizada e eficiente, adequadas aos objetivos do negócio portuário; este trabalho irá identificar os processos críticos do negócio e a integração entre os mesmos, de forma a obter um diagnóstico das atividades exercidas por todos os Agentes e Órgãos Governamentais envolvidos nas operações portuárias. PÁGINA 7 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 2. CONTEXTUALIZAÇÃO A Lei 8630/93 levou os portos a reformular o sistema de gerenciamento das operações e mão-de-obra e providenciar melhor aproveitando dos espaços e instalações. Este processo se consolidou com o arrendamento das áreas de cais, retro áreas e a criação da figura do operador portuário, deixando as companhias Docas de exercer as funções de movimentação de carga de navio e guarda de mercadorias, assumindo novas responsabilidades como Autoridade Portuária. Onde antes havia um único depositário, passou-se a ter vários intervenientes, ou seja, Operadores Portuários, Transportadores Marítimos, Agentes de Carga, Agentes Consolidadores, Transportadores Terrestre e Recintos Alfandegados. Este cenário somado a modernização dos portos (mecanização), deixou-os mais competitivos, aumentando o volume de carga movimentada sem, no entanto, se adequar as relações dos Agentes envolvidos, o que levou os portos a adotarem conceitos para trocar informações dentro da comunidade portuária, utilizando documentos ou sistemas desenvolvidos localmente ou por terceiros, para integração das informações e dados entre Autoridade Portuária, Agências Marítimas, Operadores Portuários, Empresas Arrendatárias, praticagem e demais entidades envolvidas. Contudo, não há, na maior parte dos portos, uma padronização da documentação interna e nos sistemas utilizados, ocorrendo até o fato de uma mesma informação tramitar em diversos documentos, quando poderia estar numa única base para utilização. Com isso, no âmbito governamental ocorrem dificuldades na obtenção de informações relativas a atividade portuária, dificultando todo o processo de estudos e prospecção sobre o assunto por não permitir uma visão integrada do ambiente. O projeto SISPORTOS buscará corrigir tais dificuldades, necessitando, antes de ser especificado, do mapeamento detalhado dos processos hoje executados nos portos brasileiros. Este trabalho visa mapear especificamente o Porto de Santos/SP. PÁGINA 8 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 3. ESCOPO O complexo administrado pela CODESP – Companhia DOCAS do Estado de São Paulo, compreende o Porto de Santos - SP, Porto de Laguna – RS; Porto Fluvial de Estrela (RS); Hidrovia da Bacia Sudeste e do Paraná – Ahrana/SP; Hidrovia da Bacia do Paraguai – Ahipar/MS; Hidrovia das Bacias do Sul, Rio Uruguai e Lago dos Patos – Ahsul/RS; sendo tratado neste mapeamento o Porto de Santos, com uma área de 7.700.000 m 2 e 13 Km de cais acostável, composto de 64 berços de atracação, sendo 54 públicos administrados pela CODESP e 10 privativos. Ilustração 1: Porto de Santos O porto opera continuamente em fins de semana e feriados por 24 horas ininterruptas. O suprimento de água é feito pela Sabesp, com hidrômetros instalados ao longo do cais, permitindo medir o fornecimento a cada navio. O porto de Santos conta com fornecimento próprio de energia elétrica, suprida pela usina de Itatinga, o que possibilita operações noturnas, sendo a linha do cais, armazéns e pátios dotados de iluminação, com o terminal de contêineres e alguns pátios dotados de tomadas para ligação de contêineres frigoríficos. O porto é provido de malha ferroviária para trânsito de vagões próprios e de ferrovias que o servem, e conta com locais para armazenagem de carga geral, inclusive contêineres, sólidos e líqüidos a granel, sendo todo o complexo administrado pela Codesp e policiado pela Guarda Portuária. A armazenagem é atendida por 45 armazéns internos, sendo 34 na margem PÁGINA 9 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS direita e 11 na margem esquerda do estuário e outros 39 armazéns externos. Esse conjunto perfaz 516.761m2, com uma capacidade estática de 416.395t. Existe, ainda, um frigorífico com 7.070m2 e capacidade estática de 4.000t. O porto dispõe de 33 pátios de estocagem, internos e externos, somando 124.049m2, com capacidade estática de 99.200t. Há quatro pátios para contêineres na margem direita, utilizados pelos terminais 35, 37, TECONDI e outras movimentações no cais, que estão localizados: ✔Um no Saboó para 1.000TEU; ✔Um junto ao Armazém 36 para 800TEU; ✔Um ao lado do Moinho Pacífico, comportando 450TEU; ✔Um no TECON (Terminal de contêineres), na margem esquerda, com suporte para 6.700TEU. As instalações de tancagem compreendem: ✔Ilha do Barnabé com 39 tanques para 149.726m3 e 131 tanques para 112.484m3; ✔Cais do Saboó com 24 tanques para 2.712m3 e 28 tanques para 14.400m3; ✔Terminal da Alamoa com 10 tanques que totalizam 105.078m3 e 50 tanques que somam 390.780m3. Terminais especializados - O porto dispõe de armazéns especiais para granéis sólidos, açúcar, soja, farelos, trigo, fertilizantes e sal e tanques para produtos químicos e combustíveis: ✔TECON: Terminal para contêineres, localizado na margem esquerda do porto, com área de 350.000m2, cais de 510m e profundidade de 13m. Permite atracação simultânea de três navios, conta com três armazéns representando 1.530m2 e pátios com o total de 198.450m2, podendo operar 140.000TEU por ano. ✔Terminais ✔TEFER: 35, 37 e TECONDI, na margem direita, conforme citado anteriormente. terminal para fertilizantes, também na margem esquerda, utiliza um cais de 567m com dois píers acostáveis de 283,5m e profundidade de 17,5m. Possui seis armazéns para 30.000t cada um. PÁGINA 10 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔Carvão: Instalado no Saboó, tem área de 10.800m2 e capacidade para 50.000t. ✔Granéis líqüidos: Na Alamoa (margem direita do estuário), com um cais de 631m e profundidade de 11m, ligado à Ilha do Barnabé (margem esquerda) com 341m de cais e 10m de profundidade através de dois dutos submarinos. ✔Ro-ro (Roll-on e Roll-off): O porto oferece seis berços, sendo dois no Saboó, dois junto ao pátio do armazém 35, um no cais do armazém 29 e um no cais do armazém 37. Em resumo, o porto dispõe de 500.000m2 de armazéns cobertos, 980.000 m2 de pátios, 585.000 m3 de tanques, 55km de dutos e 200km de linhas férreas internas. Ilustração 2: Terminais do Porto de Santos Os terminais privativos com cais de uso privativo são: - Terminal Marítimo Sucocítrico Cutrale ✔Cargas: granéis líqüidos (sucos cítricos) e granéis sólidos (farelo de polpa cítrica). ✔Localização: área do porto organizado, na margem esquerda do estuário de Santos, com um berço para atracação. PÁGINA 11 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS - Terminal Marítimo Dow Química ✔Cargas: granéis líqüidos (produtos químicos). ✔Localização: área do porto organizado, na Ilha de Santo Amaro, na baía de Santos, margem esquerda do estuário, com um berço para atracação. - Terminal Marítimo de Cubatão – COSIPA (Usiminas) ✔Cargas: carga geral (chapa de aço). ✔Granéis sólidos: carvão, minério de ferro e produto siderúrgico. ✔Localização: fora da área do porto organizado, com cinco berços de atracação. Obs.: Movimenta carga de terceiros como contêineres, granéis sólidos e carga geral. - Terminal Marítimo Misto da Ultrafértil ✔Cargas: granéis sólidos (adubos e enxofre); granéis líqüidos (produtos químicos). ✔Localização: fora da área do porto organizado, na Iha do Cardoso, com um berço de atracação. - Terminal da Cargill ✔Cargas: granéis sólidos (soja em grãos, soja pelotizada, açúcar e polpa cítrica pelotizada). ✔Localização: área do porto organizado, na margem esquerda do estuário, com dois berços para atracação. •Os ✔ADM terminais arrendados que utilizam o cais público são: Ltda – Granel Sólido de origem vegetal, localizado na Ponta da Praia. ✔Adonay ✔Ageo Química – Granel Líqüido/Produto Químico, localizado na Ilha de Barnabé. – Granel Líqüido/Produtos Químicos, localizado na Ilha de Barnabé. ✔Cereal Sul – Granel Sólido de origem vegetal, localizado no Paquetá. PÁGINA 12 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔Cia Auxiliar – Granel Vegetal, localizada em Outeirinhos. ✔Cia Brasileira de Alumínio – Carga Geral, localizado no Estuário. ✔Citrosuco Paulista – Granel Líqüido de origem vegetal, localizado no Estuário e Ponta da Praia. ✔Citrovita – Carga Geral conteinerizada ou não, localizado no Saboó. ✔Coimbra – Granel Líqüido de origem vegetal, localizado na Ponta da Praia. ✔Comercial ✔Copag Quintella – Granel Sólido de origem vegetal, localizado na Ponta da Praia. – Carga Geral localizado na Alamoa e Granel Líqüido/Produtos Químicos localizado na Ilha de Barnabé. ✔Copape ✔Cosan – Granel Líqüido/Produtos Químicos, localizado na Ilha de Barnabé. - Granel Líqüido de origem vegetal, localizado na Vila Nova. ✔Cutrale – Carga Geral e constêineres, localizado no Saboó. ✔Deicmar – Carga Geral conteinerizada ou não, localizado no Saboó. ✔Ferronorte ✔Granel – Granel Sólido de origem vegetal, localizado na Ponta da Praia Química – Granel Líqüido/Produtos Químicos, localizado na Ilha de Barnabé. ✔Hamilton Fox – Granel Líqüido, localizada no Saboó e Ilha de Barnabé. ✔Hipercon - Garga Geral e Granel de Origem animal, localizada no Macuco. ✔Joint Venture – Granel Sólido (sal), localizado no Terminal 8 (arm. XII e XVII). ✔Libra Terminais – Carga Geral conteinerizada, localizado no Estuário e Ponta da Praia. ✔Localfrio – Carga Geral e contêineres (Frigorífico), localizado na Conceiçãozinha. ✔Marimex – Carga Geral e contêineres, localizado na Vila Nova. ✔Mesquita – Carga Geral e contêineres, localizado no Macuco e Estuário. ✔NST – Granel Geral de origem animal, localizado no Estuário. ✔Petróleo Brasileiro (Petrobrás) – Granel Líqüido devirados de petróleo, localizado na Alamoa. ✔Petroquímica União – Produtos Qúimicos, localizada em Santo André e Mauá. PÁGINA 13 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔Rhamo – Granel Líqüido de origem vegetal, localizado mna Vila Nova. ✔Rodrimar – Carga Geral conteinerizada localizado no Valongo e Granel Sólido no Paquetá. ✔Santista ✔Santos – Granel Vegetal, localizado no Paquetá. Brasil – Terminal de contêineres (Tecon I e Tecon II) e ro-ro (Roll-on e Roll-off – Tecon III), localizado em Conceiçãozinha. ✔São Francisco – Granel Vegetal, localizado em Outeirinhos. ✔Teaçu ✔Teag – Granel Vegetal (Açúcar em sacos e a Granel), localizado na Vila Nova. – Granel sólido (açúcar), localizado no Estuário. ✔Tecondi – contêineres, localizado no Valongo. ✔Tequimar – Granel Líqüido/Produtos Químicos, localizado na Alamoa. ✔Termares – Carga Geral conteinerizada ou não, localizado no Saboó. ✔Transpetro - Granel Líqüido/Produtos Químicos, localizado na Alamoa. ✔T-Grão – Granel Vegetal, localizado na Vila Nova. ✔Vopak Bras Terminais – Granel Líqüido/Produtos Químicos, localizado na Ilha de Barnabé. ✔Votorantim – Granel Geral de origem Animal, localizado em Outeirinhos. PÁGINA 14 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ANTAQ – Agencia Nacional de Transportes Aquaviários Vale destacar o papel da ANTAQ – Agencia Nacional de Transportes Aquaviários, uma agência reguladora, vinculada ao Ministério dos Transportes, criada pela Lei n° 10.233 de 5 de junho de 2001 dispõe sobre a reestruturação do Ministério dos Transportes. Criou o CONIT, a ANTT, a ANTAQ e o DNIT e extinguiu o DNER e o GEIPOT. É entidade integrante da Administração Federal indireta, submetida ao regime autárquico especial. Tem personalidade jurídica de direito público, independência administrativa, autonomia financeira e mandato fixo de seus dirigentes. Sua missão é regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infra-estrutura portuária e aquaviária, harmonizando os interesses do usuário com os das empresas prestadoras de serviço, preservando o interesse público, com vistas a: ✔Garantir a movimentação de pessoas e bens, em cumprimento a padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade nos fretes e tarifas; ✔Harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas concessionárias, permissionárias, autorizadas e arrendatárias, e de entidades delegadas, preservando o interesse público; e ✔Arbitrar conflitos de interesse e impedir situações que configurem competição imperfeita ou infração contra a ordem econômica. PÁGINA 15 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Sistemas Utilizados no Porto de Santos e Agentes Envolvidos SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior - Criado pelo Decreto n° 660, de 25 de setembro de 1992, é o sistema informatizado que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle de comércio exterior brasileiro. Em 4 de fevereiro de 1993 foi implantada a primeira etapa de informatização do comércio exterior brasileiro através da implantação do SISCOMEX – Módulo Exportação. O Sistema Integrado de Gerência e Manifesto do Trânsito e do Armazenamento – MANTRA entrou em funcionamento a partir de 1º de janeiro de 1995, e o Módulo Importação foi implantado em 1º de janeiro de 1997. Além de acelerar as operações de comércio exterior, o sistema permite tempestivo acompanhamento do movimento de saída e entrada de mercadorias no País. Com isso, é possível conhecer diariamente os resultados da balança comercial brasileira garantindo maior qualidade às estatísticas de comércio exterior brasileiro. MERCANTE - Sistema de Controle da Arrecadação do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM). - O referido adicional é cobrado sobre a importação de produtos transportados por meios aquaviários. As Agências Marítimas alimentam o sistema com os dados relativos às operações de transportes aquaviários e o sistema efetua o cálculo do AFRMM, registrando na base de dados os valores apurados. Ao acessar o sistema, o importador toma ciência do valor a ser recolhido e pode efetivar o pagamento eletrônico, diretamente em sua conta corrente, reduzindo custos e prazos. Ao DMM, o sistema possibilita uma gestão efetiva dos recursos destinados ao Fundo de Marinha Mercante e, também, fornece informações relevantes sobre o transporte marítimo de cargas. SED – Supervia Eletrônica de Dados: Sistema de dados eletrônicos, consiste basicamente da informatização dos serviços da Autoridade Portuária, de modo a agilizar as ações de fiscalização, bem como manter uma base de dados confiável do histórico do movimento de mercadoria do Porto de Santos. PÁGINA 16 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS DTE - Sistema de Dados Eletrônicos, consiste basicamente da autorização para atracação de navios no Porto, autorização e controle da transferência dos contêineres para os Recintos Alfandegados, autorização da desova dos contêineres, controle de estoque nos Recintos e do controle dos contêineres não requisitados pelos Recintos, que ficam sob a responsabilidade dos Operadores Portuários. O sistema foi adotado pelo Porto de Santos por meio da DTE, com o objetivo de gerenciar o trânsito de carga, agilizando os processos de transferência de contêineres da zona primária para os Recintos Alfandegados (zona secundária). Foi desenvolvido para o Porto de Santos e implementado pela instituição privada ABTRA – Associação Brasileira de Terminais Retroportuários Alfandegados. Com a lei 8630/93, deixando a CODESP de operar no porto e armazenar a carga, abriu-se espaço para a introdução de empresas especializadas em armazenagem e manuseio de contêineres, podendo a carga transitar entre zonas alfandegadas (primária-CODESP e secundáriaRecintos Alfandegados) apenas mediante autorização da alfândega, sendo o sistema desenvolvido com a finalidade de agilizar este trâmite. É focado apenas no controle de trânsito do contêiner, visto que a autorização de realizá-la é concedida sem o conhecimento da carga existente no contêiner, o que prejudica a análise de risco dessa transferência. O sistema serve apenas ao controle da corrente de importação de carga geral e contêiner, armazenando as informações de exportação como dado histórico. Integracão Entre SED e DTE Através do SED são enviados os dados de previsão de atracação e número de viagem para o DTE, que transmite para os recintos a chegada prevista dos navios. O modelo de integração para os dois sistemas consiste do envio dos dados de fechamento dos DAD e BL do SED para o DTE base Alfândega, através dos dados de viagem, faltando a troca de informações relativas à transferência da carga antes de sua efetivação, possibilitando aos sistemas compartilharem os dados relativos aos conhecimentos de carga e de transferência de mercadoria. PÁGINA 17 Setembro/2006 R AP Eletrônica Ratificada AU T -02 Obter número de Viagem AUT -03 Rec eber Arquivo “Carga à Exportar” A U T-06 Recebimento LM P A UT- 08 R atificaç ão da R A P P O -O P-01 V alidação da R AP P O- CO -01 Manifesto de C arga Expor tação PO -D A- 02 Cargas Perigosas PO -CO -04 (Histó rico ) D TE Alfândega SED Informações do Sistema de Atracação Espelhamento (Também Re cintos) Navios Autoriz ados pela Alfânde ga e LM P ok AU T-12 C ons ulta D T E Al f. e Impr ess ão d e Rela tóri o de A uto riza dos Programação de N avios PO -CO -03 Manifesto de C arga Importação PO -D A- 04 DTE Base Alfândega D TE CODESP A UT-11 Env io do R egis tro de M anifes to de Carga A UT-10 A UT- 09 Env io da Docum entação d e Carg a a o DT E SED R eg istro Pre visão de Cheg ada de Nav ios A UT-07 E fetuar F ec ham ento DA D e BL E nvio da Prev isão de C hegada A UT- 04 Movimentação de Carga PO -O P-02 Registro de Movimentação de Carga AU T-13 Supervia Eletrônica de Dados Sub-processos exclusivos a Importação Sub-proc essos exclusivos a E xportaç ão Sub-processos comuns a Imp. & Export. Pr eenchimento da RA P AU T -01 Documentação de C arga PO -AM - 04 Rec eber D ocumentação de Impor tação A UT-05 Mercante R equisiç ão de A tracação P O- AM -01 M erc ant e P OR TO DE SANT OS - IN TE GRAÇ ÃO EN TR E OS S IS TEM AS MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Diagrama Integração de Sistemas DTE Base CODESP PÁGINA 18 Setembro/2006 A U T - 03 A U T -0 5 A vi so d e P r evi são d e C h eg ad a a o s De pó sit os A U T -0 4A En vio P r evi sã o d e C he g ad a ao D TE A U T -0 4 A U T -0 6 Re c eb e L MP A U T -0 8 C on sul ta D T E AL F e I mp rim e R e l de A u tor i za d o s A U T-1 2 A vi so d e P re v is ão de C he ga da d o N av io A U T- 10 A U T-1 1 R e ce be D oc . Re ceb e r eg i str o d e co nfi r m aç ão do Fi el D e p o si tá rio de C ar g a A U T -0 9 A A U T -1 4 L i ber a ção / An u ê n c ia A U T -1 7 C on tro le d e A tr aca çã oA U T -1 8 (N a v io s P r og r am ad os) N av io s A tra ca d o s A U T-0 9 v io d o D o c um e n to A U T -0 7 E nde ca rg a a o D T E F e ch am e n to ( D A D , M a n i fest o s e B L ’s ) R eceb er a rq ui vo “C a rg a à E xp o rta r ” F or ne ce R e ceb e r D ocu m e nta ç ão d e Im po rt a ção (D AD , P C I, M a ni fe st o, BL ’s ) N ° V i ag em R ec e b e R ati fi ca ção da R AP A U T-0 2 A U T-0 1 R e c eb e RA P A U T -0 5 P ro v isã o de N avi os A U T-15 A U T-16 C o n tr ol e de Atr ac a ç ão (N a v io s E sp er a d o s) Re c eb er D ocu me n t açã o d e Im p o r ta çã o ( M an if re s to s e B L’ s) S u b - p ro c e s so s e x c lu s iv o s a Im p o r ta ç ã o S u b - p r o c e s so s e x c lu s i v o s a E x p or ta ç ã o S u b - p ro c e s so s c o m u n s a Im po r ta ç ã o e E x po r ta çã o DTE C OD ESP DTE A L FÂ N D E G A SED S u pe rv ia E letrô nic a d e D ad os S IS C O M E X M E R C ANTE S is te m a d e C on tr ole de A tra c aç ã o S is te m a d e P rov isã o de N av io s A C O M P A N H A M E N T O T E M P O R A L D A S R O T IN A S A U T O M A T IZ A D A S A U T-1 3 N a vio s Lib er a d o s A U T -2 0 R e gi str o d e M ovi m e n taç ã o d e C a r ga A U T-1 9 Na vi os R ea tr a ca do s MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Mapa de Acompanhamento Temporal das Rotinas Automatizadas PÁGINA 19 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 4. ESTRUTURA DO PROCESSO PORTUÁRIO Os sub-processos foram agrupados por Agentes. 4.1. Sub-Processos Operacionais Os sub-processos operacionais são os seguintes: ✔Agências Marítimas ✔PO-AM-01 – Requisição de Atracação ✔PO-AM-02 – Contratações ✔PO-AM-03 – Obrigações Tarifárias ✔PO-AM-04 – Documentação de Carga ✔PO-AM-05 – Requisição de Visitas ✔PO-AM-06 - Acompanhamento ✔Operadores Portuários ✔PO-OP-01 – Ratificação da RAP ✔PO-OP-02 – Movimentação da Carga ✔CODESP ✔PO-CO-01 – Validação da RAP ✔PO-CO-02 – Provisão de Navios ✔PO-CO-03 – Programação de Navios ✔PO-CO-04 – Cargas Perigosas ✔PO-CO-05 – Acompanhamento das Operações ✔PO-CO-06 – Fiscalização das Operações PÁGINA 20 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔Capitania dos Portos ✔PO-CP-01 – Vistoria Marítima ✔PO-CP-02 – Elaboração e Acompanhamento de Inquérito ✔Navio ✔PO-NV-01 – Fundeio ✔Praticagem ✔PO-PR-01 - Monitoração de Fundeio ✔PO-PR-02 - Monitoração das Operações ✔PO-PR-03 - Atracação ✔PO-PR-04 - Reatracação ✔PO-PR-05 - Desatracação ✔ANVISA ✔PO-AN-01 – Livre Prática ✔PO-AN-02 – Liberação de Carga ✔Polícia Federal ✔PO-PF-01 – Recepção de Navio ✔PO-PF-02 – Atender ocorrências ✔Depósito Alfandegado ✔PO-DA-01 – Armazenagem para Exportação ✔PO-DA-02 – Manifesto de Carga para Exportação ✔PO-DA-03 – Presença de Carga à Exportar ✔PO-DA-04 – Manifesto de Carga Importada (Retrocais) PÁGINA 21 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔PO-DA-05 – Armazenagem de Carga Importada (Porto Seco) ✔PO-DA-06 – Armazenagem de Carga Importada ✔Alfândega ✔PO-AL-01 – Emissão da DTA ✔PO-AL-02 – Liberação de Exportação ✔PO-AL-03 – Liberação para Importação ✔Ministério da Agricultura e Pecuária ✔PO-MA-01 – Liberação de Carga ✔PO-MA-02 – Inspeção de Carga e Navio ✔PO-MA-03 – Autorização para Trânsito Aduaneiro ✔Corpo de Bombeiros ✔PO-CB-01 – Acompanhar Cargas Perigosas ✔Transportador ✔PO-TR-01 – Transporte de Áreas Alfandegadas ✔PO-TR-02 – Transporte Entre Áreas Alfandegadas (Exportação) ✔PO-TR-03 – Transporte Entre Áreas Alfandegadas (Importação) ✔PO-TR-04 – Transporte Para Áreas Não Alfandegadas Foram identificados também os Agentes Ministério do Exército e Ministério do Meio Ambiente, que interagem nas operações portuárias, ou seja, o Exército no transporte, movimentação e operação de armamento e munição, e o Meio Ambiente quando de ocorrências de importação de cargas que possam prejudicar o meio ambiente. Diante da impossibilidade de entrevistar os representantes destes Agentes no Porto de Santos, não foi possível o detalhamento destes sub-processos. PÁGINA 22 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Mapa de Acompanhamento Temporal dos Sub-Processos Operacionais PÁGINA 23 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 4.2. Sub-Processos de Apoio Administrativo Os sub-processos de apoio administrativo são os seguintes: ✔Guarda Portuária ✔PA-GP-01 – Controle de Acesso ✔PA-GP-02 – Monitoração da Zona Portuária ✔PA-GP-03 – Ocorrências ✔PA-GP-04 – Movimentação de Cargas Perigosas ✔Comissão para Qualificação de Operadores Portuários ✔PO-QO-01 – Pré-Qualificação ✔PO-QO-02 – Renovação ✔Assessoria e Gestão de Contratos ✔PA-GC-01 ✔Administração – Gestão de Contratos e Finanças ✔PA-AF-01 – Faturamento ✔PA-AF-02 – Revisão do Faturamento ✔Comercial e Desenvolvimento ✔PA-CD-01 – Planejamento Portuário ✔PA-CD-02 – Estatísticas ✔PA-CD-03 – Qualidade e Meio Ambiente ✔PA-CD-04 – Mercado e Promoção ✔PA-CD-05 – Gestão de Áreas Territoriais e Arrendamentos PÁGINA 24 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔ Infra-estrutura e Serviços ✔PA-IE-01 – Gestão de Fluxo Viário ✔PA-IE-02 – Manutenção de Infra-estrutura ✔PA-IE-03 – Operação e Gerenciamento da Usina Itatinga ✔PA-IE-04 – Gerenciamento de Dragagem ✔PA-IE-05 – Fiscalização de Arrendados e Viagens ✔Serviço Semafórico ✔PA-SS-01 – Informações à Terceiros Os agentes responsáveis pelos sub-processos de apoio administrativo podem ser observados através do organograma da CODESP, abaixo representado: CONSAD – Conselho de Administração AUD Auditoria DPJ Assessoria Jurídica DIREX – Diretoria Executiva DSA Atracação e Serviços DPG Gabinete e Secretaria Geral DP Diretor Presidente da Autoridade Portuária de Santos DPT Assessoria Técnica de Gestão de Contratos DS Diretor de Infra Estrutura e Serviços DC Diretor Comercial e de Desenvolvimento DF Diretor de Administração e Finanças DSI Infra-Estrutura DSF Fiscalização de Operações SAA Tráfego e Atracação SIM Manutenção Infra-Estrutura SAS Suprimento de Serviços Desenvolvimento Infra-Estrutura SID DCM DCP DCQ Mercad o e Des e nvo lvim e nNo vo s Negó cios to d o Po rto SFF Fiscalização d as Operações CMM Mercado e Promoção Qu alidad e e Me io Am bie nte CPP Planejamento Portuário SFC CMA CPT Fis caliza çã o de Áre as Arren da das Ges tão de Áre a s Te rrit. e Arre nd . Es tu dos Tarifários e In form açã o DFF Financeira DFA Administração e Serviços FFC Pla nejam en to e Con trole Fin an ceiro FFA Administração Financeira DFG Guarda Portuária FAP Gestão e Des. de Pessoal FAM Adm . Ma teriais e Serviços FFF Faturamento PÁGINA 25 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 5. RELACIONAMENTO ENTRE OS AGENTES Integração de Agentes de Cabotagem PÁGINA 26 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Integração de Agentes de Exportação PÁGINA 27 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Integração de Agentes de Importação PÁGINA 28 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6. PROCESSOS OPERACIONAIS DO PORTO DE SANTOS 6.1. Sub-Processos do Agente Agências Marítimas Agente Marítimo é aquele que, em representação do proprietário, do armador, do afretador ou do gestor, ou de alguns destes simultaneamente, se encarrega de despachar o navio em porto e das operações comerciais a que o mesmo se destina, bem como de assistir o capitão na prática dos atos jurídicos e materiais necessários à conservação do navio e à continuação da viagem. As Agências de Navegação Marítima contribuem sobremaneira para o sucesso comercial de seus Armadores no Brasil. O Agente é o elo indispensável na cadeia de comunicação entre o Armador e diversos personagens que interagem com o navio quando este chega a um porto. Os exportadores, os importadores, as empresas de transportes e armazenagem, os Despachantes Aduaneiros, os Terminais de contêineres e os Operadores Portuários entre outros importantes segmentos, encontram na figura do Agente Marítimo o apoio necessário para a concretização de seus objetivos comerciais. No Porto de Santos,as Agências de Navegação Marítima assumem papel central nos processos de Atracação, Reatracação e Desatracação de Navios, relacionando-se diretamente com a CODESP na solicitação, programação movimentação Ilustração 3: Agências Marítimas representando os Armadores navio. de Acionam e carga do também os órgãos federais intervenientes na atividade portuária como a Capitania dos Portos e Polícia Federal. Prestam apoio ao comandante do navio quanto a obtenção da livre prática, da limpeza do navio, de eventuais consertos em equipamentos e do ressuprimento de materiais e alimentos. PÁGINA 29 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Os sub-processos elencados ao Agente Agências Marítimas são: PO-AM-01 – Requisição de Atracação; PO-AM-02 – Contratações • PO-AM-03 – Obrigações Tarifárias • PO-AM-04 – Documentação de Carga • PO-AM-05 – Requisição de Visitas • PO-AM-06 – Acompanhamento • • Os diagramas a seguir demonstram os sub-processos: PÁGINA 30 Setembro/2006 Sub-processos comuns a Imp. & Export. Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação SED RAP Eletrônica Empresas Contratadas: Operador, Praticagem, Rebocadores, OGMO, etc Contratações PO-AM-02 Requisição de Visitas PO-AM-05 Taxas Obrigações Tarifárias PO-AM-03 Fatura de Provisão de Navios Programação de navios PO-CO-03 Fatura de Provisão de Navios Mercante BL’s e Manifestos SED SED DAD, PCI, BL, MANIFESTOS ELETRÔNICOS Documentação de Carga PO-AM-04 Informações de carga perigosa Cargas Perigosas PO-CO-04 CET ESB Ciência Lista de Mercadorias Perigosas - LMP 1 SUBPROCESSOS Ratificação da RAP PO-OP-01 Notificação da Abertura da RAP SED 1 Informações gerais da carga ENTRADAS Requisição de Atracação PO-AM-01 Processo de Importação, Exportação ou Cabotagem Provisão de Navios PO-CO-02 Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Agências Marítimas – Pág. 1/2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 31 Setembro/2006 Sub-processos comuns a Imp. & Export. Sub-processos exclusivos a Exportação Recepção do Navio PO-PF-01 Pedido de Visita Movimentação de Carga PO-OP-02 Notificação Liberação da Movimentação SED Informações Gerais Certificado de Livre Prática Programação de Navios PO-CO-03 Despacho Capitania dos Portos Despacho Capitania Resultado Da Vistoria Certificado de Livre Prática Acompanhamento PO-AM-06 Contatos diversos com envolvidos Vistoria Marítima PO-CP-01 SUB PROCESSOS Sub-processos exclusivos a Importação Vistoria Marítima PO-CP-01 Livre Prática PO-AN-01 Planilha Água de Lastro Taxas ( TUF e Vistoria ) Pedido de Visita Desratização ) Pedidos de Visita Requisição de Visitas PO-AM-05 Solicitação de Certificação Taxas Certificado de Livre Prática (válido) Livre Prática PO-AN-01 ENTRADAS Certificado de Livre Prática Taxas ( TFVS (válido) e Processo de Importação ou Exportação Obrigações Tarifárias PO-AM-03 Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Agências Marítimas – Pág. 2/2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 32 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.1. Sub-Processo Requisição de Atracação 6.1.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.AM.01 ÁREA RESPONSÁVEL : Agências Marítimas Requisitar a Atracação do navio à Autoridade Portuária OBJETIVOS : (CODESP). AGENTES : - Agências Marítimas A RAP - Requisição de Atracação e Prioridade, possui as informações de Número do Lloyd's do navio, o Nome do Navio, a data prevista para atracação, local de origem e INFORMAÇÕES: destino, informações de calado, o Operador Marítimo contratado, a necessidade ou não de reatracação (mudança de cais), e tipos de cargas transportadas para definição de prioridades e restrições. Sistemas: SISTEMAS E - SED - Supervia Eletrônica de Dados DOCUMENTOS ➢RAP - Requisição de Atracação e Prioridade ENVOLVIDOS: Eletrônica do Sistema PÁGINA 33 Setembro/2006 1. Reunir Informações sobre o navio Processo de Importação, Exportação ou Cabotagem 2. Monitorar posiconamento do navio Supervia Eletrônica de Dados RAP Eletrônica 3. Requisitar a Atracação 4. Comunicar o Operador Portuário Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Requisição de Atracação Agente : Agências Marítimas Identificação : PO-AM-01 Ratificação da RAP PO-OP-01 Notificação RAP MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.1.2. Diagrama Agências Marítimas 6.1.1.3. Detalhamento PÁGINA 34 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Processo : Sub-Processo Operacional Requisição de Atracação Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Reunir informações do processo Agências Marítimas 02 Reunir informações sobre o navio, sua previsão de chegada e os manifestos da carga nele contidos (importação) ou a nele embarcar (exportação). - - Monitorar a chegada do navio junto a seu comandante, verificando as necessidades de apoio operacional ao navio. - Requisitar a Atracação Agências Marítimas 04 - Descrição do Procedimento Monitorar posicionamento do navio Agências Marítimas 03 Prazo A cada Atracação Requerer a Atracação do navio à CODESP através do Sistema SED - Supervia Eletrônica de Dados, módulo 48 horas antes Requisição de Atracação. da Atracação Comunicar o Operador Agências Marítimas - - Notificar o Operador Portuário contratado para a Movimentação da Carga, solicitando sua Ratificação na RAP. PÁGINA 35 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.2. Sub-Processo Contratações 6.1.2.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.AM.02 ÁREA RESPONSÁVEL : Agências Marítimas OBJETIVOS Contratar as empresas de prestação de serviços necessárias a Atracação, Reatracação, Desatracação, : para Movimentação da Carga e Serviços de Apoio. AGENTES : - Agências Marítimas INFORMAÇÕES: SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - Documentação de Contratação ENVOLVIDOS: PÁGINA 36 Setembro/2006 2. Contratar Empresa de Rebocagem 1. Contratar Serviços de Praticagem Informações do Navio e de sua chegada 3. Contratar Operador Portuário de Movimentação de Carga Informações da Carga a ser Movimentada 4. Contratar Operadores de Serviços de Apoio Informações das Necessidades de apoio ao Navio Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Contratações Agente : Agências Marítimas Identificação : PO-AM-02 Acompanhamento PO-AM-06 Contratações MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.1.2. Diagrama Agências Marítimas PÁGINA 37 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Contratações Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - - - - - Contratar os serviços de Movimentação da Carga (de importação ou exportação), junto a Operadores Portuários de Movimentação de Carga especializados no tipo de carga a ser movimentada, autorizados pela CODESP Contratar Operadores Portuários – Serviços de Apoio Agências Marítimas - Contratar os serviços de praticagem junto a empresa Praticagem Santos Contratar os serviços de rebocagem junto as empresas especializadas neste trabalho, considerando as características do navio a ser manobrado. Contratar Operador Portuário – Movimentação da Carga Agências Marítimas 04 - Contratar Empresa de Rebocagem Agências Marítimas 03 Descrição do Procedimento Contratar Serviços de Praticagem Agências Marítimas 02 Prazo - Contratar, se necessário, serviços de apoio ao navio como limpeza, fornecimento de água, fornecimento de alimentação, conserto de peças, etc; junto a empresas Operadoras Portuárias especializadas em cada tipo de serviço, e autorizadas pela CODESP PÁGINA 38 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.3. Sub-Processo Obrigações Tarifárias 6.1.3.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.AM.03 ÁREA RESPONSÁVEL : Agências Marítimas Providenciar o pagamento de todas as taxas e faturas OBJETIVOS : necessárias a viabilização da Atracação do navio. AGENTES : Agências Marítimas INFORMAÇÕES: Documentos: - Fatura de Provisão do Navio SISTEMAS E Taxas: DOCUMENTOS - Taxa de Fiscalização da Vigilância Sanitária (ANVISA) ENVOLVIDOS: - Taxa de Desratização (ANVISA - se necessário) - TUF - Taxa de Utilização de Farol (Capitania dos Portos) - Taxa de Vistoria (Capitania dos Portos) PÁGINA 39 Setembro/2006 1. Retirar Fatura de Provisão na Tesouraria/ CODESP Fatura de Provisão de Navio Provisão de Navios PO-CO-02 2. Verificar Taxas e Faturas a Quitar Taxas a serem quitadas Fatura de Provisão de Navio Programação de Navios PO- CO -03 Taxas Quitadas Requisição de Visitas PO-AM-05 3. Promover a Quitação Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Obrigações Tarifárias Agente : Agências Marítimas Identificação : PO-AM-03 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.3.2. Diagrama Agências Marítimas PÁGINA 40 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.3.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Obrigações Tarifárias Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - Descrição do Procedimento Retirar Fatura de Provisão de Navio na Tesouraria da CODESP. Retirar Fatura de Provisão Agências Marítimas 02 Prazo - OBS: a Fatura de Provisão de Navio existe no caso da Agência Marítima não possuir fiança bancária Verificar todas as taxas e faturas que deverão ser pagas, necessárias a autorização da atracação do navio. Verificar taxas e faturas Enquadram-se : A fatura de provisão de navios; Agências Marítimas - - Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Taxa de Desratização Taxa de Utilização de Farol Taxa de Vistoria 03 Quitar taxas e faturas Agências Marítimas Promover a quitação das taxas - - PÁGINA 41 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.4. Sub-Processo Documentação de Carga 6.1.4.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.AM.04 ÁREA RESPONSÁVEL : Agências Marítimas OBJETIVOS Fornecer a CODESP as informações relativas a carga a ser : movimentada no porto (importação, exportação ou cabotagem), inclusive as consideradas perigosas. AGENTES : Agências Marítimas INFORMAÇÕES: Documentos: - DAD – Declaração de Atracação e Descarga – Supervia SISTEMAS E - PCI – Processo de Controle Interno – Supervia DOCUMENTOS - Manifestos de Carga ENVOLVIDOS: - BL's – Bill of Lading - LMP - Lista de Mercadorias Perigosas PÁGINA 42 Setembro/2006 Informações de carga perigosa Processo de Importação, Exportação ou Cabotagem 3. Gerar Registros para o SED DAD/PCI SED 2. Gerar Registros para Mercante BLs e Manifesto Mercante 1. Reunir Informações da Carga Manifesto de Carga BL’s CETESB 6. Notificar LMP à CETESB Lista de Materiais Perigosos - LMP 4. Gerar LMP – Lista de Materiais Perigosos Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Documentação de Carga Agente : Agências Marítimas Identificação : PO-AM-04 5. Enviar LMP à CODESP Cargas Perigosas PO-CO-04 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.4.2. Diagrama Agências Marítimas PÁGINA 43 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.4.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Documentação de Carga Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Reunir Informações Agências Marítimas 02 - Informar a carga envolvida nos registros do sistema Mercante (Bl's e Manifesto) - - Informar a carga envolvida nos registros do sistema SED Supervia Eletrônica de Dados (DAD e PCI) - - Gerar a LMP – Lista de Mercadorias Perigosas (caso existirem na carga) , conforme classificação do IMDG Code da IMO (International Maritime Dongerous Goods) - Enviar LMP à CODESP Agências Marítimas 06 - Gerar LMP Agências Marítimas 05 Reunir informações sobre a movimentação de carga, envolvendo Manifestos de Carga, Bill of Lading e Materiais Perigosos Gerar registros para SED Agências Marítimas 04 - Descrição do Procedimento Gerar registros para Mercante Agências Marítimas 03 Prazo - Enviar a LMP – Lista de Mercadorias Perigosas à CODESP (caso existir) - Notificar LMP à CETESB Agências Marítimas - - Notificar a CETESB sobre a LMP – Lista de Mercadorias Perigosas (caso existir) PÁGINA 44 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.5. Sub-Processo Requisição de Visitas 6.1.5.1. Especificação Identificação : PO.AM.05 ÁREA RESPONSÁVEL : Agências Marítimas OBJETIVOS Solicitar a ação dos órgãos governamentais quanto a : Certificação Fitossanitária, a Autorização para Atracação e a Recepção e Fiscalização do navio. AGENTES : Agências Marítimas INFORMAÇÕES: Documentos: - Certificado de Livre-Prática (ANVISA) - Solicitação de Certificação Sanitária (ANVISA) - Planilha Água de Lastro SISTEMAS E - Pedido de Visita à Capitania dos Portos DOCUMENTOS - Pedido de Visita à Polícia Federal ENVOLVIDOS: Taxas: - Taxa de Fiscalização Vigilância Sanitária (ANVISA) - Taxa de Desratização (ANVISA) - Taxa de Utilização de Farol (Capitania dos Portos) - Taxa de Vistoria (Capitania dos Portos) PÁGINA 45 Setembro/2006 Processo de Importação ou Exportação Taxas 1. Reunir Documentação e Taxas quitadas Formulários para Solicitações e Pedidos de Visita Livre-Prática PO-AN-01 Certificado de Livre Prática válido TFVS e Desrat. Certificado de Livre Prática válido 2. Preencher Solicitações e Pedidos de Visitas Obrigações Tarifárias PO-AM-03 Recepção do Navio PO-PF-01 Pedido de Visita Taxas 3. Enviar Solicitações e Pedidos aos Órgãos Livre-Prática Válida Plan. Água Lastro Vistoria Marítima PO-CP-01 Pedido de Visita TUF e Vistoria Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Requisição de Visitas Agente: Agências Marítimas Identificação : PO-AM-05 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.5.2. Diagrama Agências Marítimas PÁGINA 46 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.5.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Requisição de Visitas Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Reunir documentação, formulários e taxas quitadas. - - Preencher Solicitações e Pedidos de Visita Agências Marítimas 03 Descrição do Procedimento Reunir documentação e taxas quitadas Agências Marítimas 02 Prazo - - Enviar Solicitações e Pedidos aos Órgãos Agências Marítimas - Preencher Solicitação de Certificação Sanitária à ANVISA e Pedidos de Visita à Capitania dos Portos e Polícia Federal. - Enviar Solicitação de Certificação à ANVISA e Pedidos de Visita à Capitania dos Portos e Polícia Federal, junto com cópia das taxas quitadas de cada órgão. PÁGINA 47 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.6. Sub-Processo Acompanhamento 6.1.6.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.AM.06 ÁREA RESPONSÁVEL : Agências Marítimas Acompanhar os processos relacionados ao período de OBJETIVOS : permanência do navio no porto AGENTES : Agências Marítimas INFORMAÇÕES: Documentos: - Certificado de Livre-Prática (ANVISA) SISTEMAS E - Certificado de Desratização (se acionado – ANVISA) DOCUMENTOS ENVOLVIDOS: - Despacho de Autorização de Atracação (Capitania dos Portos após Vistoria Marítima) PÁGINA 48 Setembro/2006 Programação de Navios PO- CO-03 Certificado de Livre Prática Despacho Capitania 2. Enviar Doctos de Autorização à CODESP 1. Receber Documentos de Autorização Certificado de Livre Prática Resultado da Vistoria Despacho da Capitania Livre-Prática PO-AN-01 Vistoria Marítima PO- CP- 01 Informações sobre a Movimentação da Carga Movimentação de Carga PO-OP-02 Operadores Portuários – Serviços de Apoio 4. Notificar e Acompanhar Operador Informaçoes sobre permanência 3. Notificar e Acompanhar Serviços de Apoio Demais Informações Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Acompanhamento Agente : Agências Marítimas Identificação : PO-AM-06 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.6.2. Diagrama Agências Marítimas PÁGINA 49 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.1.6.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Acompanhamento Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - - Enviar documentos de Autorização à CODESP, durante a participação nas reuniões de programação - Notificar e Acompanhar Serviços de Apoio Agências Marítimas 04 - Receber os documentos Certificado de Livre Prática e Despacho da Capitania dos Portos Enviar Documentos de Autorização à CODESP Agências Marítimas 03 Descrição do Procedimento Receber Documentos de Autorização Agências Marítimas 02 Prazo - Notificar e Acompanhar o trabalho de apoio realizado pelos Operadores Portuários de Apoio ao navio. - Notificar e Acompanhar Operador Agências Marítimas - - Notificar e Acompanhar o trabalho de movimentação de carga realizado pelo Operador Portuário. PÁGINA 50 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.2. Sub-Processos do Agente Operadores Portuários A Lei de Modernização dos Portos (Lei Nº 8630, de 25 de fevereiro de 1993) considera Operador Portuário : " a pessoa jurídica pré-qualificada para a execução de operação portuária na área do porto organizado ". Operação Portuária é " a movimentação e armazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes de transporte aquaviário, realizada em porto organizado.... ". Porto organizado é " o construído e aparelhado para atender às necessidades da navegação e da movimentação e armazenagem das mercadorias, concedido ou explorado pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição de uma autoridade portuária". A Área do porto organizado é " a compreendida pelas instalações portuárias, quais sejam, ancoradouros, docas, cais, pontes e piers de atracação e acostagem, terrenos, armazéns, edificações e vias de circulação interna, bem como pela infraestrutura de proteção e acesso aquaviário ao porto tais como guias-correntes, quebra-mares, eclusas, canais, bacias de evolução e áreas de fundeio que devam ser mantidas pela Ilustração 4: Movimentação de Contêineres Administração do Porto,....". Cabe aos operadores portuários a realização de todas as operações portuárias. Para efeito deste trabalho, consideramos os operadores portuários em dois grupos distintos. Aqueles cujo trabalho foca a movimentação de qualquer tipo de carga (carga geral, contêiner, granéis líqüidos ou granéis sólidos), estes sim, mapeados nos sub-processos; e os operadores destinados a prestação de serviços como limpeza, fornecimento de alimentação, conserto de peças, etc, estes, apenas citados. Todo operador portuário deve ser pré-qualificado junto à Administração do Porto, através do certificado fornecido pelo Conselho de Autoridade Portuária. Segundo operadores a Lei portuários de Modernização devem constituir, dos Portos, em cada os porto organizado, um órgão de gestão de mão-de-obra do trabalho Ilustração 5: Transteiner PÁGINA 51 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS portuário (chamado OGMO – Órgão Gestor de Mão-de-Obra do Porto de Santos), tendo como finalidade administrar o fornecimento da mão-de-obra do trabalhador portuário e do trabalhador portuário-avulso, manter o cadastro e registro dos trabalhadores, seu treinamento e habilitação profissional. O operador portuário é responsável, perante a autoridade aduaneira, pelas mercadorias sujeitas a controle aduaneiro, no período em que essas lhe estejam confiadas ou quando tenha controle ou uso exclusivo de área do porto onde se acham depositadas. O operador portuário responde perante ✔A Administração do Porto pelos danos culposamente causados à infra-estrutura e ao equipamento de que a mesma seja titular, Ilustração 6: Terminal Marítimo Usiminas - Guarujá ✔ O proprietário ou consignatário da mercadoria, pelas perdas e danos que ocorrerem durante as operações que realizar ou em decorrência delas; ✔Ao armador, pelas avarias provocadas na embarcação ou na mercadoria dada a transporte; ✔O trabalhador portuário, pela remuneração dos serviços prestados e respectivos encargos; ✔O órgão local de gestão de mão-de-obra do trabalho avulso, pelas contribuições não recolhidas; e ✔Aos órgãos competentes, pelo recolhimento dos tributos incidentes sobre o trabalho portuário avulso. Praticamente toda área de retrocais do Porto de Santos é arrendada ou de uso privativo por operadores portuários, responsáveis pela movimentação de todo tipo de carga solta, ou contêiner, ou granéis líqüidos e sólidos. O diagrama a seguir mostra os sub- PÁGINA 52 Setembro/2006 Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Carga a Exportar Armazenagem Carga Importada PO-DA-05 Carga Importada Movimentação da Carga PO-OP-02 Notificação Liberaçã o da Movimentação Acompanhamento PO-AM-06 SED Registro de Movimentação da Carga SED SUB PROCESSOS SED Rap Eletrônica Ratificada SED Carga a Exportar Armazenagem para Exportação PO-DA-01 ENTRADAS Ratificação da RAP PO-OP-01 Notificação da abertura da RAP Requisição de Atracação PO-AM-01 Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Operadores Portuários – Pág. 1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS processos elencados ao Agente Operadores Portuários: SAÍDAS PÁGINA 53 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.2.1. Sub-Processo Ratificação da RAP 6.2.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.OP.01 ÁREA RESPONSÁVEL : Operadores Portuários Ratificar a participação do operador na RAP emitida pela OBJETIVOS : Agência Marítima. AGENTES : - Operadores Portuários INFORMAÇÕES: Sistemas: SISTEMAS E - SED - Supervia Eletrônica de Dados DOCUMENTOS ➢RAP Eletrônica ENVOLVIDOS: PÁGINA 54 Setembro/2006 1. Receber Notificação de Abertura da RAP Notificação de Abertura da RAP Requisição de Atracação PO-AM-01 2. Analisar Informações 3. Ratificar Eletronicamente RAP Ratificada SED Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Ratificação da RAP Agente : Operadores Portuários Identificação : PO-OP-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.2.1.2.Diagrama Operadores Portuários PÁGINA 55 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.2.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Ratificação da RAP Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Receber Notificação de Abertura da RAP Operadores Portuários 02 - - Descrição do Procedimento Receber da Agência Marítima, a comunicação da abertura da RAP Eletrônica, específica para um determinado navio, previamente já negociada a participação do Operador. Analisar informações Operadores Portuários 03 Prazo Analisar as informações contidas na RAP Eletrônica. - - Ratificar Eletronicamente Operadores Portuários - - Ratificar eletronicamente a RAP, diretamente no sistema SED – Supervia Eletrônica de Dados. PÁGINA 56 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.2.2. Sub-Processo Movimentação de Carga 6.2.2.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.OP.02 ÁREA RESPONSÁVEL : Operadores Portuários – Movimentação de Carga Realizar a movimentação da carga do retrocais para o navio OBJETIVOS : (exportação) ou do navio para o retrocais (importação). AGENTES : - Operadores Portuários - OGMO – Órgão Gestor de Mão de Obra INFORMAÇÕES: Registro de Movimentação de Carga Sistemas: SISTEMAS E - SED - Supervia Eletrônica de Dados DOCUMENTOS ➢Registro de Movimentação de Carga ENVOLVIDOS: PÁGINA 57 Setembro/2006 1. Negociar Utilização de Mão de Obra Contratações PO-AM-02 2. Receber Liberação da Movimentação Notificação Liberação da Movimentação Acompanhamento PO-AM-06 3. Notificar OGMO 4. Posicionar Máquinas, Equipamentos e Materiais SED Supervia 5. Movimentar A Carga Registros de Movimentação Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Movimentação de Carga Agente : Operadores Portuários Identificação : PO-OP-02 6. Registrar a Movimentação 8. Enviar Registros Digitais ao Supervia 7. Gerar Registros Digitais de Movimentação MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.2.2.2. Diagrama Operador Portuário Órgão Gestor de Mão de Obra 6.2.2.3. Detalhamento PÁGINA 58 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Processo : Sub-Processo Operacional de Movimentação de Carga Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - - - Posicionar ,no cais, as máquinas, equipamentos e materiais a serem utilizados durante o processo de movimentação da carga. Dependendo do tipo de carga a ser movimentada, poderão ser utilizados diferentes tipos de máquinas e equipamentos. - Notificar o OGMO sobre movimentação da carga - Movimentar a carga Operadores Portuário e OGMO 06 - Receber da Agência Marítima a notificação de confirmação do horário início da movimentação da carga Notificar OGMO Operadores Portuários 05 - Posicionar Máquinas, Equipamentos e Materiais Operadores Portuários 04 - Contatar o OGMO e negociar a utilização da mão-de-obra para movimentação da carga do navio Receber Notificação de Liberação da Movimentação Operadores Portuários 03 Descrição do Procedimento Negociar utilização de Mão de Obra Operadores Portuários e OGMO 02 Prazo - - o início dos trabalhos de Movimentar a carga do retrocais para o navio (exportação) ou do navio para o retrocais (importação). As máquinas, equipamentos e materiais serão de propriedade ou alugados pelo Operador Portuário. Toda a mão de obra utilizada, inclusive a de operação das máquinas e equipamento, é de responsabilidade do OGMO. Utilizar o Plano de Movimentação da carga, caso o Operador Portuário o tenha desenvolvido Registrar a Movimentação da Carga Operadores Portuário e OGMO - - Registrar em Planilha de Apoio, toda a movimentação ocorrida de movimentação PÁGINA 59 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 07 Gerar registros digitais Operadores Portuários 08 - - Enviar registros digitais Operadores Portuários - - Gerar registros digitais de movimentação da carga, conforme necessidade do SED – Supervia Eletrônica de Dados Enviar registros de movimentação de carga (Manifesto/BL's) para o sistema SED - Supervia Eletrônica de Dados, utilizando os serviços da empresa de EDI PÁGINA 60 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3. Sub-Processos do Agente CODESP Em 08 de novembro de 1980 ocorreu o fim da concessão da Companhia Docas de Santos, passando a administração do Porto de Santos e seu acervo a pertencer à Companhia Docas do Estado de São Paulo - CODESP - Sociedade de Economia Mista, que até março de 1990 permaneceu sob controle da Empresa de Portos do Brasil S.A. - PORTOBRÁS, passando a CODESP a ser vinculada diretamente ao Ministério dos Transportes. A CODESP cuidou de retomar os investimentos na atividade portuária, através de obras e aquisição de equipamentos. Na área de investimentos, o destaque maior cabe ao Terminal de Contêineres - Tecon, na margem esquerda, inaugurado em agosto de 1981. Em outubro de 1982 começavam a chegar ao porto, os 24 guindastes de grande porte adquiridos na Alemanha, marcando o efetivo reaparelhamento do porto. Posteriormente, em 1989, era concluído a ampliação do Terminal de Granéis Líqüidos da Alemoa, com mais dois pontos de atracação. Ilustração 7: Zona Portuária Os terminais privativos passaram a ser implantados no Porto de Santos a partir de 1968, com a inauguração do terminal privativo da COSIPA, em Cubatão. Outras grandes empresas procuraram o mesmo caminho e, em 1971, a Ultrafértil já instalava seu terminal para granéis sólidos, também no município de Cubatão. Ainda em 1971 ocorreu a PÁGINA 61 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS inauguração do terminal da Dow Química, na margem esquerda do porto (no município de Guarujá), para operação de granéis líqüidos. Em maio de 1985 a Cutrale inaugurou o seu terminal, também na margem esquerda do porto, para operações de sucos cítricos a granel e polpa cítrica (farelo de laranja). O mais recente terminal particular entrou em operação em 1986 - a Cargill Agrícola, também implantado na margem esquerda do porto, opera no embarque de soja em grão e farelo de soja. Hoje Santos é o maior e mais moderno porto da América Latina, que atende a 17% do território nacional e por onde passam 33% de todo o comércio exterior brasileiro. Esse importante complexo portuário vive um dos mais significativos momentos de sua história, com a introdução de um modelo inovador de operação portuária, sob orientação do Governo Federal, que já apresenta resultados significativos para a diminuição do "custo Brasil", aumentando a competitividade dos produtos brasileiros exportados e ampliando a capacidade da indústria nacional no provimento de matérias-primas. A Lei dos Portos 8.630/93 colocou os portos brasileiros, em especial o Porto de Santos, diante de grandes desafios: reformular o sistema de gerenciamento das operações e da mão-de-obra, eliminar as interferências corporativas e burocráticas e aproveitar, de forma racional, os espaços e as instalações. Para implantação desse novo modelo foi elaborado e está em fase final de implantação o Projeto Santos 2000, que está modernizando as operações portuárias, transferindo-as para a iniciativa privada. Para viabilizar essa transferência a CODESP pré-qualificou cerca de 150 operadores portuários, desmonopolizando a prestação de serviços operacionais no Porto de Santos. Também a estrutura tarifária foi totalmente modificada em setembro de 1996, para permitir a competição entre operadores portuários, a CODESP vem reduzindo o preço de suas taxas, que acumulam uma queda (média) de 62%. O processo de reestruturação e privatização envolveu, também, o redimensionamento da força de trabalho e a realocação de pessoal. Para isso, de acordo com o estabelecido na Lei dos Portos, foi implantado o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO, que passou a concentrar e distribuir aos operadores portuários toda a mão-de-obra necessária para a operações de cargas no Porto de Santos. PÁGINA 62 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Inclusive, os trabalhadores de capatazia, que eram vinculados à CODESP e que, a partir de setembro de 1997, foram transferidos para aquele Órgão. Além disso, foi desenvolvido dentro do Projeto Santos 2000, o Programa de Arrendamentos e Parcerias do Porto de Santos - PROAPS. Hoje, o total de áreas já licitadas chega a 1.308.814 metros quadrados, com investimentos comprometidos da ordem de R$ 543,9 milhões. E aquelas em licitação já somam 1.359.938 metros quadrados, com investimentos previstos de R$ 268,2 milhões. Estão sendo criadas contrapartidas contratuais para que os arrendatários invistam na modernização de áreas e instalações e estabelecidas regras e mecanismos para garantir um ambiente de saudável concorrência entre os operadores. Essa concorrência está incentivando melhorias na qualidade da logística de movimentação, na integração e agilidade de modais, trazendo tecnologias novas e equipamentos modernos. Essa modernização, por sua vez, vai eliminar desperdícios de tempo e recursos. Dessa maneira os custos diminuirão, o que corresponde ao grande objetivo da reforma. Os sub-processos operacionais elencados ao Agente CODESP são: ● PO-CO-01 – Validação da RAP ● PO-CO-02 – Provisão de Navios ● PO-CO-03 – Programação de Navios ● PO-CO-04 – Cargas Perigosas ● PO-CO-05 – Acompanhamento das Operações ● PO-CO-06 – Fiscalização das Operações Os diagramas a seguir mostram estes sub-processos. PÁGINA 63 Setembro/2006 Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Demonstrativo Cálculo de Provisão Programação de Navios PO-CO-03 Obrigações Tarifárias PO-AM-03 OU Provisão de Navios PO-CO-02 Sistema de Contr ole de Atracação SED Informações Gerais Vistoria Marítima PO-CP-01 Programação de Atracação Prévia de Navios a Atracar Livre Prática ANVISA Despacho Capitania Fatura Provisão Sistema de Pr ovisão de Navios Prévia de Navios á Atracar Acompanhamento PO-AM-06 Situação do Porto Situação Navios Prog. Serviços Previsão Saídas Previsão Chegada Programação de Atracação (para o dia) Consultas Operacionais Provisão de Navios PO-CO-02 Monitoração Operações P O-P R-02 Acompanhamento das Operações PO-CO-05 Navios autorizados pela Alfândega e LMP ok DTE Base Codesp Notificação Navios / O per. Programadas Demonstrativo de Cálculo de Provisão Programação de Navios PO-CO-03 Fatura de Provisão Obrigações Tarifárias PO-AM-03 SUB PROCESSOS SED RAP Eletrônica Validada com N° de Viagem SED Sistema de Controle de Atracação Programação de Navios PO-CO-03 ENTRADAS Validação da RAP PO-CO-01 RAP Eletrônica Ratificada SED Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - CODESP – Pág. 1/2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 64 Setembro/2006 Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. PO -CB-01 Acompanhar Carga Perigo sa PO- CO-06 Fiscaliza ção das Operações CIP A (ciência) Mov.Ca rga Per. PA- GP-04 Lista de Mercadorias Perigosas - LMP DTE Base Codesp Sistema de Controle de Atracação Sistema de Controle de Atracação Atualização do Registro de Programação de Serviços Acompanhamento das Operações PO- CO-05 Notificação de Navi os / Operações Programadas Normas Regulamentadoras Lista de Mercadorias Perigosas LPM Cargas Perigosas PO- CO -04 Gestão de Contratos PA- GC-01 Auto de Inspeção Auto de Infração Fiscalização das Operações PO-CO -06 Prévia de Navios a Atracar Relatório resumo dos serviços para o dia Sistema de Controle de Atracação Relatório de Fiscalização de Navios SUB PROCESSOS Acompanhar Carga Especial PO-EX-01 Noti ficação da Movimentação de Cargas Perigosas DTE Base Codesp Programação de Serviços Programação de Navios PO-CO-03 ENTRADAS Cargas Perigosas PO- CO-04 Lista de Materiais Perigosos LMP Documentação de Carga PO- AM-04 Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - CODESP – Pág. 2/2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 65 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.1. Sub-Processo Validação da RAP 6.3.1.1 Especificação Identificação : PO.CO.01 ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo Validar a RAP através do sistema SED - Supervia Eletrônica de OBJETIVOS : Dados, definindo o número de viagem. AGENTES : - CODESP - DSA – Atracação e Serviços A validação da RAP consiste na checagem das informações da INFORMAÇÕES: RAP ratificada pelos Operadores Portuários, para obtenção do número de viagem. Sistemas: SISTEMAS E - SED – Supervia Eletrônica de Dados DOCUMENTOS ENVOLVIDOS ➢Módulo RAP Eletrônica PÁGINA 66 Setembro/2006 3 Indeferir a RAP NÃO Informações OK? 2 Checar informações da RAP Eletrônica 1 Receber a RAP Ratificada RAP Eletrônica Ratificada SED SIM 4 Validar a RAP Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Validação da RAP Agente : CODESP Identificação : PO_CO_01 Definição do número de viagem MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.1.2. Diagrama CODESP / DSA 6.3.1.3. Detalhamento PÁGINA 67 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Processo : Sub-Processo Operacional Validação da RAP Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 2 vezes por dia - - - - O DSA - Departamento de Atracação efetua a conferência da documentação de Manifesto de Carga. Ao encontrar inconsistências, não valida a RAP. Validar a RAP CODESP / DSA - O DSA - Departamento de Atracação recebe a RAP ratificada no sistema SED – Supervia Eletrônica de Dados. O DSA - Departamento de Atracação checa cada RAP recebida, verificando o cadastro do navio e as prioridades, solicitando maior detalhamento de informações de carga se for necessário. Indeferir a RAP CODESP / DSA 04 14 e 17 hs Checar informações da RAP Eletrônica CODESP / DSA 03 Descrição do Procedimento Receber RAP ratificada CODESP / DSA 02 Prazo - O DSA - Departamento de Atracação, em função do Ok em todas as informações necessárias, valida a RAP no SED – Supervia Eletrônica de Dados, obtendo o número de viagem. PÁGINA 68 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.2. Sub-Processo Provisão de Navios 6.3.2.1. Especificação Identificação : PO.CO.02 ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo OBJETIVOS Elaborar os demonstrativos de cálculos e fatura de provisão do : navio para a devida cobrança à Agência Marítima da atracagem e movimentação. - CODESP AGENTES : - FFF – Faturamento - FFA – Tesouraria (Administração Financeira) O demonstrativo de cálculo para provisão de navio é elaborado de acordo com a tonelagem a ser movimentada informada na INFORMAÇÕES: RAP e o período previsto de movimentação nos cais públicos. Para os arrendados é cobrado apenas a movimentação. Sistemas: - SED – Supervia Eletrônica de Dados - Sistema de Controle de Atracação SISTEMAS E - Sistema de Provisão de Navios DOCUMENTOS ENVOLVIDOS Documentos: - PCN – Previsão de Chegada de Navios - Demonstrativo de Cálculo de Provisão - Fatura de Provisão de Navio PÁGINA 69 Setembro/2006 5 Verificar se a Agência Marítima tem fiança Sis tema de Provisão de Navio Sis tema de Controle de At racação SIM Agência tem fiança? Tabela de Tarifas NÃO 7 Autorizar atracação 6 Gerar a Fatura para pagamento Demonstrativo de Cálculo de Provisão OK Fatura de Provisão Programação de navios PO-CO-03 Obrigações Tarifárias PO-AM-03 CODESP / FFF 4 Receber Cálculo de Provisão do FFF (Faturamento) 3 Enviar para a FFA (Tesouraria) 2 Imprimir Demonstrativo de Cálculo de Provisão 1 Receber prévia de Navios à atracar PCN – Previsão de Chegada de Navios Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Provisão de Navios Agente : CODESP Identificação : PO-CO-02 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.2.2. Diagrama CODESP / FFA PÁGINA 70 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Provisão de Navios Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Receber Prévia de Navios a Atracar CODESP / FFF 02 - - - - - - - - - O Sistema de Controle de Atracação recebe informações da RAP (data/hora prevista de atracação, tonelagem a ser movimentada e previsão do período de atracação), gerando a PCN – Previsão de Chegada de Navios, enviada ao FFF – Faturamento. O Faturamento imprime o Demonstrativo de Cálculo de Provisão de Navio no Sistema de Provisão de Navios, que efetua o cálculo utilizando a tabela de tarifas. A Tesouraria recebe o Cálculo de Provisão vindo do Faturamento para as devidas análises sobre a situação da Agência Marítima. A Tesouraria verifica se a Agência Marítima em questão tem a fiança para cobrir as despesas calculadas. Caso a Agência Marítima não tenha fiança, a Tesouraria elabora a Fatura para que Agência possa efetuar o pagamento das despesas previstas. Autorizar a atracação CODESP / FFA Descrição do Procedimento O Faturamento envia o Demonstrativo de Cálculo de Provisão impresso para a FFA – Administração e Finanças (Tesouraria). Gerar a Fatura para Pagamento CODESP / FFA 07 - Verificar se Agência Marítima tem fiança CODESP / FFA 06 - Receber Cálculo de Provisão do FFF (Faturamento) CODESP / FFA 05 - Enviar para a FFA (Tesouraria) CODESP / FFF 04 - Imprimir demonstrativo de cálculo de provisão CODESP / FFF 03 Prazo - Se a Agência Marítima tiver saldo, a Tesouraria libera o Demonstrativo de Cálculo de Provisão com o carimbo que significa que o navio está apto a atracar. PÁGINA 71 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.3. Sub-Processo Programação de Navios 6.3.3.1. Especificação Identificação : PO.CO.03 ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo Reunião diária entre a CODESP e Agentes Marítimos para a OBJETIVOS : programação específica da atracação, movimentação do navio e programação dos serviços. AGENTES : - CODESP - SAA – Tráfego e Atracação As reuniões de programação na CODESP acontecem duas vezes ao dia, as 09:00 horas, quando é feita a programação INFORMAÇÕES: para os períodos que iniciam entre as 13:00 horas da data da reunião e as 07:00 horas do dia seguinte, e as 15:00 horas, quando pode-se acrescentar navios na programação. Sistemas: - SED – Supervia Eletrônica de Dados - SCA - Sistema de Controle de Atracação - DTE – Declaração de Transferência Eletrônica ➢Navios ➢LMP- Autorizados (pela Alfândega) a Atracar Lista de Mercadorias Perigosas SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - Fatura de Provisão de Navio (paga) ENVOLVIDOS - Demonstrativo de Cálculo de Provisão (liberado) - Despacho de Autorização de Atracação (Capitania dos Portos) - Certificado de Livre Prática (ANVISA) - Prévia de Navios a Atracar (SCA) - Programação de Atracação - Operações Programadas e Programação de Serviços (SCA) - Previsões de Chegada e Saída (SCA) PÁGINA 72 Setembro/2006 DTE Base Codesp Previsão Chegada e Saída Prévia de Navios a Atracar Operações Programadas Programação de Serviços Provisão de Navios Despacho Capitania dos Portos Certificado de Livre Prática ANVISA 2 Imprimir relatório de autorizados 1 Checar RAP vinda das Agências Marítimas SED 8 Disponibilizar informações da Programação de Navios 4 Programar a Atracação 3 Comandar reunião de Programação Navios autorizados pela Alfândega e LPM 7 Atualizar DT E (data prevista de atracação) Prévia de Navios a Atracar 6 Programar Serviços 5 Definir Prioridades Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Programação de Navios Agente: CODESP Identificação : PO-CO-03 Sis tema de Controle de Atrac ação De term inar a tra cação no C ais público NÃO É Contrato? SI M Definir atracação no local pré-de terminado no contrato MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.3.2. Diagrama CODESP SAA – Setor de Atracação PÁGINA 73 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.3.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Programação de Navios Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Checar RAP vinda das Agências Marítimas CODESP / SAA 02 4 vezes ao dia - Diária Na reunião de programação, participam as Agências Marítimas, onde é feita a Programação de Atracação e a 09:00 e 15:00 Programação de Serviços. A Praticagem recebe as informações via rádio. horas Além da liberação da Alfândega, são considerados a liberação da ANVISA e da Capitania dos Portos, e também a 09:00 e 15:00 Provisão de Navios ok, sendo o navio incluído na Prévia de Navios a Atracar (relação de atracações previstas). horas Diária - Se objeto de contrato, é programado para atracar no local pré-determinado pelo contrato, se não, a programação determina o cais público adequado para trabalhar a carga. - O SAA através do Sistema de Controle de Atracação faz a escala dos amarradores e programa a movimentação nos casos de navios que necessitem reatracar em mais de um cais no porto. Programar Serviços CODESP / SAA 07 O SAA – Setor de Atracação da CODESP, recebe as RAP através do sistema SED – Supervia Eletrônica de Dados, checando as prioridades por número de viagem. Diariamente é acessado o sistema DTE e checada a existência de LMP – Lista de Mercadorias Perigosas, sendo também efetuada a impressão da lista de navios autorizados pela Alfândega a atracar. Definir Prioridades CODESP / SAA 06 Diária Programar a Atracação CODESP / SAA 05 Diária Descrição do Procedimento Comandar Reunião de Programação CODESP / SAA 04 8:30; 10:30; 14:30 e 17:00 horas Imprimir Relatório de Autorizados CODESP / SAA 03 Prazo Diária- Atualizar DTE CODESP / SAA Diária - Atualizar no sistema DTE as informações de data prevista de atracação. PÁGINA 74 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 08 Disponibilizar informações da Programação de navios CODESP / SAA Diária - Disponibilizar as informações de Prévia de Navios a Atracar, Operações Programadas, Previsão de Chegada e Saída e Programação de Serviços. PÁGINA 75 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.4. Sub-Processo Cargas Perigosas 6.3.4.1 Especificação Identificação : PO.CO.04 ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP – Companhia Docas do Estados de São Paulo OBJETIVOS Ter conhecimento do manifesto com a relação de materiais perigosos do navio e a Lista de Mercadorias Perigosas para : acionamento das áreas competentes para acompanhamento da movimentação da carga perigosa. - CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo AGENTES : - DSA – Atracação e Serviços - Agência Marítima O IMPG Code classifica as cargas dentro de uma normatização de cargas perigosas da ONU, definindo o número ONU de INFORMAÇÕES: acordo com a classificação da Carga Perigosa. O Good Code (89/90) auxilia a segurança no trato com a carga perigosa. Sistemas: SISTEMAS E - SED – Supervia Eletrônica de Dados DOCUMENTOS - DTE – Declaração de Transferência Eletrônica ENVOLVIDOS Documentos: - LMP – Lista de Mercadorias Perigosas PÁGINA 76 Setembro/2006 Manifesto de Carga Lista de Materiais Perigosos Acompamhar Carga Especial PO-EX-01 4 Acionar áreas para acompanhamento SED 5 Notificar órgão competente SIM Trata-se de armamento ou munição? NÃO Guarda Portuária PA-GP-04 Corpo de Bombeiros PO-CB-01 Fiscalização das Operações PO-CO-06 CIPA DTE Base Alfândega Base CODESP Espelhamento DTE Agência Marítima 3 Cruzar com Base de Dados IMO e atualizar DTE 2 Receber Manifesto e LMP Lista de Materiais Perigosos 1 Declarar a existência de Carga Perigosa Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Cargas Perigosas Agente: CODESP Identificação : PO-CO-04 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.4.2. Diagrama CODESP / DSA PÁGINA 77 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.4.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Cargas Perigosas Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - Diária - Acionar áreas para acompanhamento CODESP / DSA 05 Diária Cruzar com Base de Dados IMO e atualizar DTE CODESP / DSA 04 - A Agência Marítima, ao conhecer a carga envolvida, declara a Embarque (12 existência de Materiais Perigosos no manifesto via SED – Supervia Eletrônica de Dados e envia a LMP – Lista de hs antes) Desembarque Mercadorias Perigosos à CODESP / DSA. (24 hs antes) Receber Manifesto e LMP CODESP / DSA 03 Descrição do Procedimento Declarar a existência de Carga Perigosa Agência Marítima 02 Prazo - - Notificar órgãos competentes CODESP / DSA - - O setor de Atracação e Serviços recebe através do sistema SED – Supervia Eletrônica de Dados o manifesto onde está declarado haver ou não material perigoso no navio. Recebe também da Agência Marítima a LMP - Lista de Mercadorias Perigosos de cada viagem. É efetuado o batimento da Lista de Mercadorias Perigosas com a Base de Dados IMO, de modo a complementar as informações sobre a carga perigosa no DTE – Declaração de Transferência Eletrônica, base CODESP. Após fazer o batimento das informações, a CODESP aciona as áreas que deverão acompanhar a mercadoria perigosa no embarque, desembarque e trânsito, que são a Guarda Portuária (que acompanha a guarda do Operador) e a CIPA (para inspecionar atividade e pessoal). Conforme o tipo de mercadoria, poderão ser acionados para acompanhamento o Corpo de Bombeiros e CETESB. Caso se trate de armamento ou munição, a CODESP encaminha uma notificação para o Exército, que também acompanhará a movimentação. PÁGINA 78 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.5. Sub-Processo Acompanhamento das Operações 6.3.5.1. Especificação Identificação : PO.CO.05 ÁREA RESPONSÁVEL : OBJETIVOS CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo DSA – Atracação e Serviços Acompanhamento dos serviços de atracação, movimentação e desatracação para alteração da Programação de Serviços no : Sistema de Controle de Atracação com as informações reais de operações, possibilitando levantar os horários reais de ocorrências, atualizando o Sistema de Controle de Atracação. - CODESP AGENTES : - DSA – Atracação e Serviços - SAA – Tráfego e Atracação A CODESP conta com 14 funcionários para acompanhamento INFORMAÇÕES: e 112 amarradores, sendo 22 da CODESP e 90 contratados. Sistemas: SISTEMAS E - Sistema de Controle de Atracação DOCUMENTOS ENVOLVIDOS Documentos : - Programação de Serviços PÁGINA 79 Setembro/2006 Notificação Navios / Op. Programadas 4 Registrar a Movimentação 3 Acompanhar as Operações (informações reais) Programação de Serviços alterada 7 Atualizar Sistema de Controle de Atracação NÃO H á necess idade de Mudança? SIM 5 Solicitar Reprogramação Sistema de Controle de Atr acaçã o 6 Atualizar Programação de Serviços CODESP - SAA 2 Escalar funcionários para Acompanhar as Operações 1 Receber Programação de Serviços Programação de Serviços Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Acompanhamento das Operações Agente: CODESP Identificação: PO-CO-05 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.5.2. Diagrama CODESP - DSA PÁGINA 80 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.5.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Acompanhamento das Operações Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Receber Programação de Serviços CODESP / DSA 02 - - - Diário - Diário A Superintendência de Atracação e Serviços – DSA escala os funcionários para acompanhamento da movimentação conforme operações programadas e os amarradores para o cais público conforme a escala de Programação de Serviços no Sistema de Controle de Atracação. Em caso de mudança ou necessidade de movimentação de um cais para outro, que não esteja na Programação de Serviços, os funcionários CODESP/DSA solicitam ao Setor de Programação – SAA a reprogramação dos serviços. - O Setor de Programação – SAA, após efetuar a reprogramação dos serviços, atualiza o documento Programação de Serviços. - A Superintendência de Atracação e Serviços atualiza as informações de atracação, movimentação, desatracação e mudança no Sistema de Controle de Atracação, conforme alterações no documento Programação de Serviços. Atualizar Sistema de Controle de Atracação CODESP / DSA A Superintendência de Atracação e Serviços – DSA recebe do Setor de Programação – SAA, a Notificação de Navios e Operações Programadas e a Programação de Serviços. Os funcionários CODESP/DSA registram as informações reais de atracação, movimentação e desatracação no documento Programação de Serviços. - - Descrição do Procedimento Os funcionários CODESP/DSA escalados acompanham toda a operação de atracação, movimentação e desatracação. Atualizar Programação de Serviços CODESP / SAA 07 - Solicitar Reprogramação CODESP / DSA 06 - Registrar a Movimentação CODESP / DSA 05 - Acompanhar as Operações CODESP / DSA 04 Diário Escalar funcionários para Acompanhamento das Operações CODESP / DSA 03 Prazo PÁGINA 81 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.6. Sub-Processo Fiscalização das Operações 6.3.6.1 Especificação Identificação : PO.CO.06 ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo OBJETIVOS Acompanhamento das operações e fiscalização da área portuária para constatar se as operações executadas pelos Operadores Portuários estão seguindo as regulamentações : elaboradas pela Operação da Fiscalização a respeito da preservação logística do patrimônio e respeitando a legislação no que tange a segurança do trabalho e conduta em relação ao meio ambiente. - CODESP AGENTES : - SFF - Setor de Fiscalização das Operações - UFO – Unidades de Fiscalização das Operações A Unidade de Fiscalização das Operações – UFO mantêm uma base com aproximadamente 26 pessoas, antigos operadores portuários alocados nos armazéns na ocasião em que a CODESP deixou de operar, e que submetidos a treinamentos para conhecer as normas e legislação, passaram a atuar na fiscalização das operações. As unidades atuam por áreas com chefia local, distribuídas nos seguintes locais: INFORMAÇÕES: - Alamoa; - Iha de Barnabé; - Saboó; - Armazém 10 ao 19; - Armazém 20 ao 27; - Armazém 29 ao 34, Santos Brasil, Cargill, TGG; - Armazém de Exportação 38 e 39. SISTEMAS E Sistemas: DOCUMENTOS - Sistema de Controle de Atracação ENVOLVIDOS ➢Relatório Resumo dos Serviços do Dia PÁGINA 82 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ➢Prévia de Navios a Atracar - DTE – Declaração de Transferência Eletrônica (base CODESP) ➢LMP – Lista de Mercadorias Perigosas Documentos: - Normas Regulamentadoras - Programação do Dia - Relatório de Fiscalização de Navios - Auto de Inspeção - Auto de Infração PÁGINA 83 Setembro/2006 Base CODESP DTE Sistema de Controle de Atracação Normas Regulamentadoras Lista de Materiais Perigosos - LMP Prévia de Navios a Atracar Relatório resumo dos serviços do dia NÃO Existem irregularidades? SIM 5 Aplicar advertências 6 Elaborar Relatório de Fiscalização de Navios Relatório de Fiscalização de Navios 7 Consolidar Relatório de Fiscalização e enviar ao SFF 8 Analisar Relatório de Fiscalização de Navios Aplicar Punições? NÃO Auto de Inspeção Gestão de Contratos PA-GC-01 CODESP - UFO 4 Fiscalizar Operações Escala de acordo com tipo de operação 2 Enviar fax para as UFOs SIM Auto de Infração CODESP - SFF 3 Receber fax e preparar escala Programação do Dia 1 Consultar informações de Serviços e LMP Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Fiscalização das Operações Agente: CODESP Identificação : PO-CO-06 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.6.2. Diagrama CODESP – Fiscal UFO PÁGINA 84 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.3.6.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Fiscalização das Operações Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Consultar Informações de Serviços e LMP CODESP / SFF 02 Até 07:00 horas Diário 7:00 horas Diário - Aplicar Advertências CODESP / Fiscal UFO 06 Diário Fiscalizar Operações CODESP / Fiscal UFO 05 - Receber fax e preparar escala CODESP / UFO 04 Diário Enviar fax para UFOs CODESP / SFF 03 Prazo Quando ocorrer Imediato Descrição do Procedimento O Setor de Fiscalização das Operações – SFF consulta no Sistema DTE – Base CODESP a Lista de Mercadorias Perigosas – LMP e no Sistema de Controle de Atracação a Prévia de Navios a Atracar e o Relatório Resumo de Serviços para o Dia. O Setor de Fiscalização das Operações – SFF envia fax para as Unidades de Fiscalização das Operações – UFO com a programação do dia. As chefias locais das Unidades de Fiscalização das Operações – UFO, recebem via fax a Programação do Dia e preparam uma planilha eletrônica com a escala para a fiscalização das operações de acordo com o tipo de operação, respeitando a escala anterior dos serviços em andamento e o horário de trabalho/folga dos fiscais. Os fiscais escalados se dirigem ao local das operações e fiscalizam segundo as normas e regulamento elaborados para cada tipo de operação. Nos casos de operação de carga perigosa, são feitas as devidas observações. Caso o fiscal constate qualquer irregularidade, aplica uma advertência ao Operador Portuário no local, que deverá imediatamente acatar as orientações e corrigir a irregularidade. Elaborar Relatório de Fiscalização de Navios CODESP / Fiscal UFO A cada turno O fiscal das operações elabora o Relatório de Fiscalização de Navios relatando as ocorrências de seu turno, o qual é entregue ao fiscal que assumirá as fiscalizações no próximo turno, que por sua vez deverá relatar as ocorrências de seu Relatos em turno e ao final da operação em questão, entregar à chefia de tempo real sua base de fiscalização. PÁGINA 85 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Consolidar Relatório de Fiscalização de Ao término das operações, a chefia local da Unidade de Navios e enviar ao SFF Fiscalização de Operações – UFO, consolida as informações dos relatórios entregues pelos fiscais de operação e Ao término da encaminha para o SFF – Setor de Fiscalização das CODESP / UFO Operação Operações. 07 08 Analisar Relatório de Fiscalização de Navios O Setor de Fiscalização de Operações - SFF, ao receber os relatórios das unidades, efetua as análises das ocorrências, enviando para a Gestão de Contratos o Auto de Inspeção e no caso de necessidade de punição envia também o Auto de Infração. O Auto de Infração pode autuar as seguintes penalidades: - Penalidade de Advertência; CODESP / SFF Diário - - Cancelamento de Credenciamento; - Penalidade de Multa; - Proibição de ingresso na Área do Porto; - Suspensão da atividade de Operador Portuário. PÁGINA 86 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.4. Sub-Processos do Agente Capitania dos Portos A Capitania dos Portos é uma repartição dependente do Ministério da Marinha, com jurisdição em determinada área marítima ou fluvial do país, e à qual compete o trato de assuntos relacionados com a segurança da navegação e o tráfego marítimo. A Autoridade Marítima no Porto de Santos é a Capitania dos Portos do Estado de São Paulo. Em 11 de setembro de 1847, o Imperador D. Pedro II criou a, então, Capitania dos Portos da Província de São Paulo. Ao voltarmos a este passado, torna-se indispensável prestarmos o nosso reconhecimento e justa homenagem a um brilhante filho desta terra, José Bonifácio de Andrada e Silva, arquiteto da nossa independência e da Marinha Imperial. Nascido em 1763, este Santista eternizou-se como nosso Patriarca, por ter participado de forma marcante nas manifestações políticas que culminaram com a emancipação brasileira e por ter organizado a Marinha Imperial do Brasil, cuja esquadra, sob o comando do Almirante Thomas Cochrane, veio a consolidar a recém adquirida independência política. A Marinha sempre esteve presente em Santos, mesmo antes da criação do porto em 1892. No fim do século XVIII foi criado o Arsenal de Marinha de Santos e, um pouco mais adiante, foi criada a Capitania dos Portos da Província. Com o advento da República, a Capitania passou a chamar-se Capitania dos Portos do Estado de São Paulo. Em 1997, ano de seu sesquicentenário, passou a Ilustração 8: Capitania dos Portos denominar-se Capitania dos Portos de São Paulo. Após ocupar vários endereços, em 27 de agosto de 2003 a sede da Capitania foi PÁGINA 87 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS transferida para o antigo cais da Mortona, atual cais da Marinha, localizado entre os armazéns 27 e 29 do Porto de Santos. A nova localização da Capitania a coloca dentro do maior porto da América Latina, para melhor atender a comunidade marítima. Além da Vistoria Marítima periódica para proteção das embarcações que adentram o porto, cabe à Capitania dos Portos: ✔Proteção à utilização dos faróis, faroletes e demais sinais visuais de auxílio à navegação na costa brasileira; ✔Assistência e salvamento de embarcação, coisa ou bem em perigo no mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores; ✔Busca e salvamento de vida humana em perigo no mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores; ✔Pesquisa, exploração, remoção e demolição de coisas ou bens afundados, submersos, encalhados e perdidos em águas sob jurisdição nacional, em terreno de marinha e seus acrescidos e em terrenos marginais, em decorrência de sinistro, alijamento ou fortuna do mar; ✔Zelar pela segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional; ✔Prevenção, controle e fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. A Capitania dos Portos utiliza o AIS – Automatic Identification System, definido e regulamentado pela Norma IMO. Está instalado no Farol da Barra para rastreamento de navios na costa brasileira (área molhada), possibilitando a abordagem via rádio se necessário. Os Sub-processos elencados ao Agente Capitania dos Portos são: ● PO-CP-01 – Vistoria Marítima ● PO-CP-02 – Elaboração e Acompanhamento de Inquérito O diagrama a seguir mostra estes sub-processos. PÁGINA 88 Setembro/2006 SED Web Notificação O co rrência de Cla ndestino Recepção de Navio PO-PF-01 Inquérito Capitania dos Portos Elaboração e Acompanhamento de Inquérito PO-CP-02 Liberação de Exportação PO-AL-02 Notificação Oc orrência de Contraban do Liberação de Importação PO-AL-03 SUBPROCESSOS Acompanhamento PO-AM-06 Despacho da Capitania Resultado da Vistoria Vistoria Marítima PO-CP-01 Programação de Atracação Programação de Navios PO-CO-03 ENTRADAS Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Planilha Água de Lastro Taxa de Vistoria e TUF Pedido de Visita Requisição de Visitas PO-AM-05 Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Capitania dos Portos – Pág. 1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 89 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.4.1. Sub-Processo Vistoria Marítima 6.4.1.1. Especificação Identificação : PO.CP.01 ÁREA RESPONSÁVEL : Capitania dos Portos do Estado de São Paulo OBJETIVOS Cuidar da segurança da navegação, salvaguardando a vida : humana no mar, efetuando a vistoria periódica dos itens de segurança das embarcações e condições de navegação. - Capitania dos Portos do Estado de São Paulo AGENTES : - Agência Marítima - Despachante Aduaneiro INFORMAÇÕES: A Capitania dos Portos se utiliza das regras do Port Stat Control para efetuar a vistoria nos navios. Navios muito antigos serão vistoriados mesmo que retornem ao porto no prazo menor que 18 mêses. Sistemas: - SED – Supervia Eletrônica de Dados ➢Programação de Navios Documentos: SISTEMAS E - Requisição de Visitas (ou Pedido de Visitas) DOCUMENTOS ENVOLVIDOS - Despacho de Autorização de Atracação (Capitania dos Portos) - Planilha de Água de Lastro Taxas: - TUF – Taxa de Utilização de Farol - Taxa de Vistoria PÁGINA 90 Setembro/2006 3 Receber Programação de Navios Programação de Atracação TUF – Taxa de Utilização de Farol Taxa de Vistoria SIM Vistoriado nos últimos 18 mêses? NÃO 5 Efetuar Vistoria Marítima Planilha de Água de lastro Condições de Segurança OK? NÃO Saída do porto não autorizada até regularização SIM 6 Conceder Despacho da Capitania Despacho da Capitania Despachante Aduaneiro SED Web 2 Efetuar pagamento das Taxas Acompanhamento PO-AM-06 Agência Marítima Programação de Navios PO-CO-03 Requisição de Visitas 1 Comunicar à Capitania dos Portos Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Vistoria Marítima Agente: Capitania dos Portos Identificação: PO-CP-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.4.1.2. Diagrama Capitania dos Portos PÁGINA 91 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.4.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Vistoria Marítima Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - A Agência Marítima providencia através do Despachante Aduaneiro o pagamento da Taxa de Vistoria (atrelada ao despacho) e da TUF – Taxa de Utilização de Farol. Caso não sejam pagas as taxas o navio é segurado no porto. - - A Capitania dos Portos recebe a Programação de Navios e consulta também através do SED – Supervia Eletrônica de Dados a Programação e as informações sobre a carga. - Efetuar Vistoria Marítima Capitania dos Portos 05 - Receber Programação de Navios Capitania dos Portos 04 A Agência Marítima comunica via fax à Capitania dos Portos Antecedência: com 48 horas de antecedência sobre a entrada de navio. A Entrada – 48 hs saída é comunicada com 24 horas de antecedência. Saída – 24 hs Efetuar pagamento das taxas Despachante Aduaneiro 03 Descrição do Procedimento Comunicar à Capitania dos Portos Agência Marítima 02 Prazo A cada 18 mêses - Conceder o Despacho da Capitania Capitania dos Portos - - Quando o navio é desconhecido ou não foi vistoriado nos últimos 18 mêses, após efetuar o recolhimento das taxas, é efetuada a Vistoria Marítima a bordo, na atracação do navio. Se as condições de segurança forem satisfatórias (botes, bóias, planilha de água de lastro, etc.), é concedido o Despacho da Capitania. Se as condições de segurança do navio forem insatisfatórias, o navio é segurado no porto, não sendo autorizado a sair até regularizar a situação. Se navio conhecido, ou seja, já vistoriado nos últimos 18 mêses, após o recolhimento das taxas, é concedido o Despacho da Capitania. PÁGINA 92 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.4.2. Sub-Processo Elaboração e Acompanhamento de Inquérito 6.4.2.1. Especificação Identificação : PO.CP.02 Capitania dos Portos do Estado de São Paulo ÁREA RESPONSÁVEL : OBJETIVOS Registrar e acompanhar ocorrências de clandestinos, contrabando e denúncias da Guarda Portuária, vistoriando : também ocorrências relativas a acidentes com a carga, no intuito de combater a poluição. AGENTES : - Capitania dos Portos A Capitania dos Portos dispõe de navio patrulha e helicóptero INFORMAÇÕES: para auxiliar nas ocorrências e se necessário abordar embarcações. Sistemas: SISTEMAS E - AIS – Automatic Identification System DOCUMENTOS ➢Tela de Controle ENVOLVIDOS Documentos: - Inquérito da Capitania dos Portos PÁGINA 93 Setembro/2006 Notificação de Contrabando Notificação de Clandestino AIS Perigo à vida humana Segurança do Tráfego Ocorrências ambientais 8 Acompanhar flagrante e instaurar inquérito de contrabando 7 Receber da Alfândega notificação de contrabando 6 Instaurar inquérito para retirada de clandestino 3 Atender ocorrências 5 Receber da PF notificação de clandestino 2 Observar a costa 1 Receber ocorrências da Guarda Portuária 4 instaurar inquérito de ocorrências Inquérito Capitania dos Portos Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Elaboração e Acompanhamento de Inquérito Agente: Capitania dos Portos Identificação: PO-CP-02 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.4.2.2. Diagrama Capitania dos Portos PÁGINA 94 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.4.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Vistoria Marítima Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Receber ocorrências da Guarda Portuária Capitania dos Portos 02 - - - Nos casos de ameaça a segurança do tráfego aquaviário, ocorrências ambientais e acidentes com embarcação no mar, a Capitania dos Portos instaura os inquéritos junto à Guarda Portuária. - Receber da PF notificação de clandestino Capitania dos Portos 06 - Atender as ocorrências de assistência e salvamento de embarcações ou vida humana, ocorrências de tráfego aquaviário e acidentes ambientais. Instaurar inquérito de ocorrências Capitania dos Portos 05 - Observa a costa através da Tela de Controle do AIS – Automatic Identification System, notificando qualquer ocorrência fora da normalidade e providenciando atendimento. Atender ocorrências Capitania dos Portos 04 - - - Recebe da Polícia Federal a notificação de suspeita ou confirmação de clandestino nas embarcações. - Instaurar inquérito para retirada de clandestino Capitania dos Portos - Descrição do Procedimento A Capitania dos Portos recebe comunicação da Guarda Portuária sobre qualquer ocorrência que venha ameaçar a segurança do tráfego aquaviário, ameaça de perigo à vida humana ou embarcação no mar e notificação de ocorrências ambientais. Observar à costa Capitania dos Portos 03 Prazo - A Capitania dos Portos instaura inquérito junto da Polícia Federal, autorizando a retirada do clandestino, que fica sob custódia da Agência Marítima desde sua retirada do porto até ser extraditado para seu país de origem. PÁGINA 95 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 07 Receber da Alfândega notificação da ocorrência de contrabando Capitania dos Portos 08 - - Acompanhar e instaurar inquérito de contrabando Capitania dos Portos Recebe da Alfândega a notificação de suspeita ou ocorrência de contrabando nas cargas importadas ou a exportar. - Acompanha a Polícia Federal e a Alfândega para dar o flagrante no contrabando e instaurar o inquérito. - PÁGINA 96 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.5. Sub-Processos do Agente Navio Todo navio de carga aguarda sua atracação no Porto de Santos em uma área denominada " Área de Fundeio ". Nela, os navios sofrem a fiscalização fitossanitária da ANVISA, sendo até desratizados se necessário. É um local previamente aprovado e regulamentado pela Autoridade Portuária (CODESP). O Porto de Santos possui as seguintes áreas de fundeio: ✔Fundeadouro Interno: destinado a navios com calado máximo de 9 metros, somente no período diurno; ✔Fundeadouro nº 1 : destinado a navios de guerra; Ilustração 9: Fundeadouro de Santos ✔Fundeadouro nº 2 : destinado a navios que necessitem efetuar inspeção sanitária ou desembaraço (desembarque e embarque de tripulantes, oficinas e materiais), com tempo de permanência não superior a 3 horas; PÁGINA 97 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔Fundeadouro nº 3 : Destinado a navios com programação de atracação para o porto de Santos, porém, sem definição de dia e hora; ✔Fundeadouro nº 5 : Destinado a navios ainda sem programação para o Porto de Santos; ✔Fundeadouro nº 6 : Área destinada a navios em quarentena. Cada fundeadouro possui limites delimitados pela latitude e longitude, referentes à carta náutica nº 1701 do Porto de Santos Os navios ao chegarem na barra do porto de Santos ou ao se movimentarem por quaisquer motivos, deverão contatar o Centro de Controle do Serviço de Praticagem, via VHF, canais 11 e 16, informando a posição e hora de fundeio. O sub-processo elencado ao Agente Navio é: ● PO-NV-01 – Fundeio O diagrama a seguir mostra este sub-processo: PÁGINA 98 Setembro/2006 Atracação PO -PR-03 Monitoração do Fundeio PO -PR-01 SUBPROCESSOS Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Aguardan do Autorização para Atracar Informações sobre sua Posição ENTRADAS Fundeio PO-NV-01 Orientações da Praticagem Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Navio – Pág. 1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 99 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.5.1. Sub-Processo Fundeio 6.5.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.NV.01 ÁREA RESPONSÁVEL : Navio OBJETIVOS : Ancorar o navio na Área de Fundeio. AGENTES : - Navio - Praticagem INFORMAÇÕES: Comunicação via Rádio SISTEMAS E Sistema: DOCUMENTOS - AIS - Automatic Identification System ENVOLVIDOS: PÁGINA 100 Setembro/2006 1. Avisar Chegada do Navio 2. Informar Posicionamento para Fundeio 3. Fundear o Navio Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Fundeio Agente : Navio Identificação : PO-NV-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.5.1.2. Diagrama Navio Praticagem PÁGINA 101 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.5.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Fundeio Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Avisar praticagem via rádio sobre a chegada do navio - - Informar Posicionamento Informar posicionamento de fundeio Praticagem 03 Descrição do Procedimento Avisar Chegada Navio 02 Prazo - - Fundear o navio Fundear o navio no local informado pela Praticagem Santos Navio - - PÁGINA 102 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6. Sub-Processos do Agente Praticagem A Praticagem no Porto de Santos existe de forma organizada desde 1870, sendo exercida nos dias de hoje pela empresa Práticos – Serviço de Praticagem do Porto de Santos e Baixada Santista S/C Ltda. A Praticagem Santos tem como meta contribuir para a segurança do tráfego aquaviário, a salvaguarda da vida humana e a proteção do meio ambiente e da propriedade, contando para isto com uma equipe de Práticos e uma estrutura composta pelo edifício sede, estaleiro próprio, 13 embarcações e a estação de praticagem, com uma Ponte de atracação e um Centro de Operações. Dentro do escopo de suas atividades, a Praticagem de Santos também assessora a Autoridade Marítima, representada pela Capitania dos Portos de São Paulo, e a Autoridade Portuária (CODESP), no que diz respeito à segurança da navegação no Porto de Santos. O Serviço de Praticagem é especializado em determinado porto, com conhecimento dos ventos, marés, fases da lua e pedras existentes Ilustração 10: Centro de Operações da Praticagem do Porto de Santos no canal de acesso ao porto. Hoje, a Praticagem é disciplinada e regulamentada pela Marinha através de processos seletivos, que envolvem prova teórica, prática e análise de títulos. A carta de habilitação de Praticante de Prático do Estado de São Paulo habilita o exercício da atividade nos portos de Santos e São Sebastião. O Praticante de Prático acompanha as manobras durante um ano, passando por uma banca aprovadora para ser Prático. Ao ser aprovado, está habilitado a manobrar PÁGINA 103 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS embarcações de até 10 toneladas, até que esteja habilitado a Prático Pleno, após três ou quatro anos de exercício de praticagem. Hoje a Praticagem Santos conta com 35 Práticos a exercer a praticagem no Porto de Santos e Porto de São Sebastião. As 13 embarcações têm as seguintes finalidades: ✔3 lanchas tipo Barra – Recolhem e buscam o Prático no navio na área de fundeio; ✔5 lanchas tipo Porta – Levam o Prático pelo canal até o navio atracado no cais; ✔4 botes de amarração; ✔1 bote para pequenos serviços. Não há contato dos marinheiros e tripulação das lanchas com o navio, apenas o Prático tem contato com o navio, e utilizando sempre a escada do quebra peito, nunca o cais. A Praticagem presta assessoria ao Comandante do navio, sendo a Agência Marítima intermediária. O navio com a bandeira branca e vermelha significa que está com o Prático à bordo, no comando do navio, sendo que não é permitido no Porto de Santos o navio adentrar ou sair sem que o Prático esteja no comando do navio. Ilustração 11: Exercício da Praticagem A Praticagem presta ainda consultorias em serviços de obras nos cabeços de amarração e para melhoria das condições de dragagem, pois são quem conhece o canal de acesso e cada ponto de atracação e bacia de manobra. Existem bóias sinalizadoras no canal de acesso, com as cores verdes à esquerda e vermelha à direita de quem adentra o porto. A Praticagem aciona a CODESP nos casos de avarias ou problemas com as bóias. A Praticagem utiliza o AIS – Automatic Identification System, definido e regulamentado pela Norma IMO para rastreamento de navios, utilizado no Centro de Operações da Praticagem para auxiliar no monitoramento do tráfego de embarcações. PÁGINA 104 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Os sub-processos elencados ao Agente Praticagem são: ● PO-PR-01 – Monitoração do Fundeio ● PO-PR-02 – Monitoração das Operações ● PO-PR-02 - Atracação ● PO-PR-02 - Reatracação ● PO-PR-02 - Desatracação Os diagramas a seguir mostram estes sub-processos. PÁGINA 105 Setembro/2006 Fundeado Sistema de Acompanhamento de Navios Informações sobre sua Posição Desatracação PO-PR-05 Atracação PO-PR-03 Reatracação PO-PR-04 Monitoração das Operações PO-PR-02 Informações de Tábua das Mares e Fases da Lu a Sistema de Acompanhamento de Navios Atracado Atracação PO-PR-03 Comando de Operação Monitoração das Operações PO-PR-02 1 Informações da Tela de Controle Fundeado Fundeio PO-NV-01 SUBPROCESSOS Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. 1 Informações da Tela de Controle AIS Sistema de Acompanhamento de Navios Notificação de Navios Operações Programadas INPE CPTEC ENTRADAS Monitoração do Fundeio PO-PR-01 Aviso de Chegada Informações sobre Posição de Fundeio Programação de Navios PO-CO-03 Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Praticagem – Pág. 1/2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 106 Setembro/2006 Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. 1 1 Informações da Tela de Controle Desatracado SUBPROCESSOS Reatracado Informações da Tela de Controle Desatracação PO-PR-05 Atracado ou Reatracado ENTRADAS Reatracação PO-PR-04 Comando de Operação Comando de Operação Atracado Monitoração das Operações PO-PR-02 Monitoração das Operações PO-PR-02 Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Praticagem – Pág. 2/2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 107 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.1. Sub-Processo Monitoração de Fundeio 6.6.1.1. Especificação Identificação : PO.PR.01 ÁREA RESPONSÁVEL : Praticagem Santos OBJETIVOS Estar em contato com o navio e prestar orientações durante a : operação de fundeio, prestando assessoria constante ao comandante do navio. - Praticagem Santos AGENTES : - Centro de Operações - Sede da Praticagem - Navio (Comandante) A CODESP envia diariamente a Programação de Navios para a INFORMAÇÕES: Praticagem, que também acompanha as duas reuniões diárias da programação via rádio. Sistemas: SISTEMAS E - Sistema de Acompanhamento de Navios DOCUMENTOS ENVOLVIDOS - AIS – Automatic Indentification System ➢Tela de Controle PÁGINA 108 Setembro/2006 Programa ção via rádio 2 Acompanhar Programação Sistema de Acompanhamento de Navios Tela de Controle 5 Orientar Fundeio 6 Atualizar informações do fundeio Tela de Controle 4 Checar posição do navio AIS Praticagem Sede Horário de Fundeio Informar horário real de chegada do navio na barra Navio 1 Receber Programação e alimentar sistema 3 Avisar Chegada Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Monitoração do Fundeio Agente: Praticagem Identificação: PO-PR-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.1.2. Diagrama Praticagem Centro de Operações PÁGINA 109 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Monitoração de Fundeio Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Receber Programação e alimentar sistema Praticagem / Sede 02 Diária Diária - - O Comandante do Navio faz contato com o Centro de Operações da Praticagem informando sua posição a caminho e avisando quando da sua chegada nas proximidades da área de fundeio. - O Centro de Operações da Praticagem confirma a posição do navio na Tela de Controle do AIS e atualiza o Sistema de Acompanhamento de Navios com o horário real de chegada. - Orientar fundeio Praticagem / Centro de Operações 06 - Checar posição do navio Praticagem / Centro de Operações 05 A Praticagem recebe diariamente a Programação de Navios, alimentando as informações no Sistema de Acompanhamento de Navios. O Centro de Operações da Praticagem acompanha via rádio as informações da Programação e consulta o Sistema de Acompanhamento de Navios para constatação. Avisar chegada Navio 04 - Descrição do Procedimento Acompanhar Programação Praticagem / Centro de Operações 03 Prazo - - O Centro de Operações da Praticagem passa a monitorar o navio através da Tela de Controle do AIS, orientando o Comandante do navio a fundear em determinada posição na área de fundeio. Atualizar informações do fundeio Praticagem / Centro de Operações Ao término da operação - O Centro de Operações da Praticagem atualiza o Sistema de Acompanhamento de Navios com o horário real de fundeio. PÁGINA 110 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.2. Sub-Processo Monitoração das Operações 6.6.2.1. Especificação Identificação : PO.PR.02 ÁREA RESPONSÁVEL : - Praticagem Santos Fazer todo o controle do tráfego no porto, primando única e OBJETIVOS : exclusivamente pela segurança da navegação. - Praticagem Santos AGENTES : - Sede da Praticagem - Centro de Operações Por deter todo o controle do tráfego no porto, a Praticagem é responsável por efetuar ajustes na Programação, considerando INFORMAÇÕES: os horários de preamar e baixa-mar, fatores estes que podem influenciar no acesso a determinados cais. SISTEMAS E Sistemas: DOCUMENTOS - Sistema de Acompanhamento de Navios ENVOLVIDOS PÁGINA 111 Setembro/2006 NÃO Existe ne cess idade de ajuste s na Progr ama ção? Re gistrar no Sis tema de Ac ompanha me nto de Navios SIM Notifica ção de Nav ios e Ope rações Progr ama das 2 Receber Notificação da Programação 3 INPE CPTEC 1 Consultar INPE e CPTEC Alterações para garantir segurança n o t ráfego Si stema de Ac ompanhame nto de Navios Programação de Navios PO-CO-03 Informações de tábuas da marés e fase s da lua Monitorar as Op erações 5 Efetuar ajustes jun to à Progra ma ção 4 Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Monitoração das Operações Agente: Praticagem Identificação: PO-PR-02 6 Atua liza r Sistem a de A compa nhamento de Navios MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.2.2. Diagrama Praticagem PÁGINA 112 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Monitoração das Operações Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Consultar INPE e CPTEC Praticagem 02 - Diária Eventual Diária - - - Atualizar o Sistema de Acompanhamento de Navios Praticagem Diária Receber diariamente da Programação a Notificação de Navios e Operações Programadas. Registrar as informações da Notificação de Navios e Operações Programadas no Sistema de Acompanhamento de Navios. Monitorar as Operações Praticagem 06 Diária Efetuar ajustes junto à Programação Praticagem 05 - Registrar no Sistema de Acompanhamento de Navios Praticagem 04 Diária Descrição do Procedimento Consultar INPE e CPTEC para obter as informações sobre a tábua das marés e fases da lua. Receber Notificação da Programação Praticagem 03 Prazo - Com as informações de fases da lua, tábua das mares, Operações Programadas e movimentação nos berços de cais, caso seja constatada a necessidade de qualquer alteração na programação para garantir a segurança do tráfego no porto, efetuar os devidos ajustes junto à Programação. Comandar e monitorar as operações de Atracação, reatracação e Desatracação, registrando suas posições. Atualizar o Sistema de Acompanhamento de Navios com as informações de ajustes efetuados na Programação e posição de Atracação, reatracação e Desatracação. PÁGINA 113 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.3. Sub-Processo Atracação 6.6.3.1. Especificação Identificação : PO.PR.03 ÁREA RESPONSÁVEL : Praticagem Santos Levar o navio da área de fundeio para o CAIS, seguindo a OBJETIVOS : programação definida pela CODESP. - Praticagem Santos - Centro de Operações AGENTES : - Práticos - Rebocadores - CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo - Amarradores A Agência Marítima ao contratar o Serviço de Praticagem, contrata também os rebocadores, os quais auxiliam o Prático INFORMAÇÕES: durante as manobras com o navio, sendo o serviço de Amarradores da CODESP. SISTEMAS E Sistemas: DOCUMENTOS - Sistema de Acompanhamento de Navio ENVOLVIDOS PÁGINA 114 Setembro/2006 Monitoração das Operações PO-PR-02 Comando de Operação 5 Atualizar informações no sistema Sistema de Acompanhamento de Navi os Rebocadores 3 Proceder a amarração do navio 4 Confirmar a atracação Prático 2 Conduzir, manobrar e atracar o navio 1 Dirigir-se ao navio Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Atracação Agente: Praticagem Identificação: PO-PR-03 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.3.2. Diagrama Amarradores Praticagem Centro de Operações 6.6.3.3. Detalhamento PÁGINA 115 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Processo : Sub-Processo Operacional de Atracação Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - - Quando o navio está encostado no cais na posição de atracado, os Amarradores procedem a amarração do navio aos cabeços do cais, com auxilio dos botes de amarração. - - O Prático informa via rádio ao Centro de Operações a efetivação da operação de atracação, deixando o navio pela escada quebra peito e retornando à Sede da Praticagem conduzido pela da lancha Tipo Porta. Confirmar a Atracação Prático 05 - O Prático conduz o navio da área de fundeio até o cais através do canal de entrada do porto, auxiliado pelos rebocadores que interagem nas manobras necessárias para a entrada segura do navio, até a efetiva atracação. Proceder a amarração do navio CODESP / Amarradores 04 - Conduzir, manobrar e atracar o navio Práticos e Rebocadores 03 - - Descrição do Procedimento Ao receber o Comando de Operação, o Prático é conduzido até o navio pela lancha Tipo Barra. Chegando ao local onde o navio está fundeado, o Prático adentra no navio utilizando a escada quebra peito, assumindo o comando do navio. A lancha retorna ao atracadouro da Praticagem. Dirigir-se ao navio Prático 02 Prazo Atualizar informações de atracação no sistema Praticagem / Centro de Operações O Centro de Operações atualiza as informações e horário real de atracação no Sistema de Acompanhamento de Navios. - - PÁGINA 116 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.4. Sub-Processo Reatracação 6.6.4.1 Especificação Identificação : PO.PR.04 ÁREA RESPONSÁVEL : Praticagem Santos Efetuar toda e qualquer manobra do navio entre berços de cais, OBJETIVOS : sem que ocorra a volta para a área de fundeio. - Praticagem Santos - Centro de Operações AGENTES : - Práticos - Rebocadores - CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo - Amarradores A necessidade de reatracação poderá estar prevista na Programação, nos casos de um mesmo navio necessitar operar INFORMAÇÕES: em locais distintos ou poderá surgir em virtude de algum contratempo que vá requerer a utilização de outro cais. SISTEMAS E Sistemas: DOCUMENTOS - Sistema de Acompanhamento de Navios ENVOLVIDOS PÁGINA 117 Setembro/2006 Monitoração das Operações PO -PR- 02 Comando de Operação de Reatracação 3 Manobrar e conduzir o navio até o novo cais 6 Atualizar informações de reatracação no sistema Rebocadores Amarradores Sistema de Acompanhamento de Navios 4 Proceder a amarração do navio 5 Confirmar a reatracação Prático 2 Proceder a desamarração do navio 1 Dirigir-se ao navio Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Reatracação Agente: Praticagem Identificação: PO-PR-04 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.4.2. Diagrama Praticagem Centro de Operações PÁGINA 118 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.4.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Reatracação Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - - - Os Amarradores procedem a desamarração do navio dos cabeços do cais, com o auxílio dos botes de amarração da Praticagem. Quando o navio está encostado no cais na posição de reatracado, os Amarradores procedem a amarração do navio aos cabeços do cais, com o auxílio dos botes de amarração da Praticagem. - - de Operação de reatracação, o o navio pela lancha Tipo Porta. o navio está atracado, o Prático a escada quebra peito, assumindo Com o auxílio dos rebocadores para as manobras, o Prático movimenta o navio até o cais onde deverá ser reatracado, efetuando a reatracação. Confirmar a reatracação Prático 06 - Proceder a amarração do navio CODESP / Amarradores 05 - Manobrar e conduzir o navio até reatracação Prático / Rebocador 04 - Proceder a desamarração do navio CODESP / Amarradores 03 - Descrição do Procedimento Ao receber o Comando Prático é conduzido até Chegando ao local onde adentra o navio utilizando o comando do navio. Dirigir-se ao navio Prático 02 Prazo - O Prático informa via rádio ao Centro de Operações a efetivação da operação de reatracação, deixando o navio pela escada quebra peito e retornando à Sede da Praticagem conduzido pela lancha Tipo Porta. Atualizar informações de reatracação no sistema Praticagem / Centro de Operações O Centro de Operações atualiza as informações e horário real de reatracação no Sistema de Acompanhamento de Navios. PÁGINA 119 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.5. Sub-Processo Desatracação 6.6.5.1. Especificação Identificação : PO.PR.05 ÁREA RESPONSÁVEL : Praticagem santos Desatracar o navio e movimentar do cais do porto até a barra OBJETIVOS : (área de fundeio). - Praticagem Santos - Centro de Operações AGENTES : - Práticos - Rebocadores - CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo - Amarradores O Serviço de Praticagem deve ser informado do horário INFORMAÇÕES: confirmado de desatracação com pelo menos 4 horas de antecedência. SISTEMAS E Sistemas: DOCUMENTOS - Sistema de Acompanhamento de Navios ENVOLVIDOS PÁGINA 120 Setembro/2006 Monitoração das Operações PO-PR-02 Comando de Operação de Desatracação 3 Manobrar e conduzir o navio para fora do porto 5 Atualizar informações de desatracação no sistema 4 Confirmar a desatracação Sistema de Acompanhamento de Navios Prático Rebocadores 2 Proceder a desamarração do navio 1 Dirigir-se ao navio Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Desatracação Agente: Praticagem Identificação: PO-PR-05 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.5.2. Diagrama Amarradores Praticagem Centro de Operações PÁGINA 121 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.6.5.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Desatracação Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - - - Confirmar a desatracação Prático 05 - Manobrar e conduzir o navio para fora do porto Prático / Rebocador 04 - Proceder a desamarração do navio CODESP / Amarradores 03 - - Descrição do Procedimento Ao receber o Comando de Operação de Desatracação, o Prático é conduzido até o navio pela lancha Tipo Porta. Chegando ao local onde o navio está atracado, o Prático adentra o navio utilizando a escada quebra peito, assumindo o comando do navio. Dirigir-se ao navio Prático 02 Prazo - Os Amarradores procedem a desamarração do navio dos cabeços do cais, com o auxílio dos botes de amarração da Praticagem. Com o auxílio dos rebocadores para as manobras, o Prático movimenta o navio procedendo sua desatracação conduzindo para fora do porto através do canal de acesso até a barra. O Prático informa via rádio ao Centro de Operações a efetivação da operação de desatracação, deixando o navio pela escada quebra peito e retornando à Sede da Praticagem conduzido pela lancha Tipo Barra. Atualizar informações de desatracação no sistema Praticagem / Centro de Operações O Centro de Operações atualiza as informações e horário real de desatracação no Sistema de Acompanhamento de Navios. PÁGINA 122 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.7. Sub-Processos do Agente ANVISA A ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi criada pela Lei n° 9.782, de 26 de janeiro de 1999. É uma autarquia sob regime especial, ou seja, uma agência reguladora caracterizada pela independência administrativa, estabilidade de seus dirigentes durante o período de mandato e autonomia financeira. A gestão da ANVISA é responsabilidade de uma Diretoria Colegiada, composta por cinco membros. Na estrutura da Administração Pública Federal, a Agência está vinculada ao Ministério da Saúde, sendo que este relacionamento é regulado por Contrato de Gestão. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária tem como responsabilidade, garantir o controle sanitário de Portos, Aeroportos e Fronteiras; cumprindo seu papel institucional como entidade de saúde pública, bem como, a proteção à saúde do viajante, dos meios de transporte e dos serviços submetidos a vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, anuência e isenção de produtos, insumos e da tecnologia a eles relacionados; fazendo cumprir a Legislação Brasileira, o Regulamento Sanitário Internacional e outros atos subscritos pelo Brasil. As muitas epidemias ocorridas no passado nas cidades litorâneas brasileiras, historiadas através de registros epidemiológicos, indicam a presença de agentes etiológicos e de alguns de seus vetores, cuja origem apontam especial Ilustração 12: Representação de Oswaldo Cruz no combate à Peste Bubônica o embarcações para Africano outros e, continentes, nesse desempenharam contexto, um papel em as de destaque. A ANVISA no Porto de Santos, além de conceder o Certificado de Livre Prática e Liberar Carga oriunda de importação para consumo humano, atua no Parqueamento PÁGINA 123 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Portuário, que consiste da vigilância e inspeção periódicas de instalações sanitárias, locais de atendimento médico, sistemas de climatização e abastecimento de água nos locais de armazenamento de carga, nos terminais arrendados e privativos (retroportuários e alfandegados) e nas dependências de Operadores Portuárias. Atua ainda no Controle de Vetores, que consiste em manter a área portuária isenta de criadouros de larvas, espécies adultas de insetos, roedores e outros vetores transmissores de doença; zelando pelas condições de infra-estrutura da área portuária e conseqüentemente pela saúde pública, tratando ainda casos de eventuais agressões ao meio ambiente. Nos dias atuais, mesmo considerando os benefícios que a evolução tecnológica proporcionou às embarcações, em função da introdução de equipamentos e conceitos de arquitetura e engenharia naval que visam garantir o saneamento de bordo e, mesmo considerando a melhora da conscientização dos tripulantes e da comunidade portuária no tocante às boas praticas necessárias à produção de bens e à prestação de serviços, de modo que sejam evitados danos à saúde humana, ainda são detectados freqüentemente no desempenho da vigilância sanitária as ocorrências de tóxico-infecções entre tripulantes e passageiros de embarcações e trabalhadores das áreas portuárias, provocadas: ✔pela ingestão de alimentos ou de águas contaminados por agentes etiológicos causadores de doença; ✔por casos de malária entre tripulantes, que exigem cuidados médicos imediatos ; ✔pelo lançamento às águas portuárias, de resíduos sólidos poluentes de alto impacto ambiental, bem como de efluêntes sanitários não tratados; ✔pela presença de focos e de áreas infestadas por vetores, com destaque para insetos, roedores e pássaros, transmissores de doenças, ✔além de outras doenças de potencial impacto na saúde pública. A melhora do padrão de qualidade sanitária de um porto depende da conjugação de vários fatores dentre os quais destacam-se o cumprimento do papel institucional do órgão de saúde pública competente, bem como das obrigações atribuídas às empresas PÁGINA 124 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS administradoras e demais responsáveis pelas diversas áreas dos terminais portuários, acrescida da contribuição da comunidade envolvida, direta ou indiretamente, com a prestação de serviços, no exercício de sua cidadania. Os sub-processos elencados ao Agente ANVISA são: • PO-AN-01 – Livre Prática • PO-AN-02 – Liberação de Carga O diagrama a seguir mostra estes sub-processos. PÁGINA 125 Setembro/2006 SISCOMEX Importação Registro de Anuência OK Liberação de Carga PO-AN-02 Registro de Anuência SUBPROCESSOS Acompanhamento PO-AM-06 Certificado de Livre Prática Livre Prática PO-AN-01 Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Taxa de Desrati zação (se necessário) Solicitação de Certificado SISCOMEX Importação ENTRADAS Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Certificado de Livre Prática Válido Requisição de Visitas PO-AM-05 Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - ANVISA – Pág. 1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 126 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.7.1. Sub-Processo Livre Prática 6.7.1.1. Especificação Identificação : PO.AN.01 ÁREA RESPONSÁVEL : OBJETIVOS ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Posto Portuário de Santos Emitir autorização para que uma embarcação procedente ou não do exterior atraque e inicie as operações de embarque e desembarque de cargas e viajantes, podendo ser concedida à : bordo após a inspeção sanitária na área de fundeio ou via rádio quando da avaliação satisfatória das informações apresentadas na Solicitação de Certificado, neste caso sujeito à inspeção sanitária durante a estadia no porto. AGENTES : - ANVISA – Posto Portuário de Santos - Agências Marítimas O Certificado de Livre Prática é válido por 90 dias apenas se o navio permanecer em território nacional. Caso o navio faça viagem para um porto internacional neste período, o certificado perde a validade, necessitando nova Solicitação de Certificado. INFORMAÇÕES: Estão isentos do Certificado de Livre Prática as embarcações com fins não comerciais, tipo esporte e recreio em trânsito nacional; tipo pesca com saída e entrada no mesmo porto sem realizar escalas e plataformas constituídas de instalações de estrutura fixa. Sistemas: - SISCOMEX – Sistema de Comércio Exterior SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - Solicitação de Certificado Sanitário ENVOLVIDOS - Comprovante de pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária - Certificado de Livre Prática PÁGINA 127 Setembro/2006 Livre Prática Válido TFVS pado Declaração Marítima de Saúde 6 Emitir Livre Prática à Bordo SIM Condições Sanitárias Satisfatórias? 5 Efetuar inspeção à bordo Notificação de Inspeção à Bordo 4 Emitir Notificação para inspeção à bordo SIM Documentação incompleta ou risco sanitário? Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária NÃO NÃO Há condições de cumprir exigências durant e estadia? SIM Necessário Desrratização? NÃO 7 Emitir Notificação para cumprimento das exigências sanitárias 3 Emitir Livre Prática Via Rádio 1 NÃO SIM 1 8 Não autorizar a atracação 2 10 Efetuar Reinspeção à bordo Sujeito à inspeção durante estadia SIM Procedente de área endêmica? NÃO 3 Certificado de Livre Prática SIM Condições Sanitárias Satiosfatórias? 9 Inspecionar durante estadia no porto Atracação Autorizada SIM Desratização OK? NÃO NÃO 11 Impedir Saída do Porto 2 3 Agência Marítima Lista de Viajantes Form. Água de Lastro Cert. Desratização 2 Receber e Analisar Solicitação de Certificado 1 Solicitar Livre Prática Solicitação de Certificado Pagar a Taxa de Desrati zação e provi denciar serviço na área de fundeio Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Livre Prática Agente: ANVISA Identificação: PO-AN-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.7.1.2. Diagrama ANVISA PÁGINA 128 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.7.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Livre Prática Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Solicitar Livre Prática Agência Marítima 02 - - Emitir Livre Prática via rádio ANVISA - Descrição do Procedimento A Agência Marítima solicita a Livre Prática à ANVISA apresentando o formulário Solicitação de Certificado já traduzido enviado pelo Armador devidamente preenchido, 24 horas de efetuando o pagamento da TFVS - Taxa de Fiscalização e antecedência Vigilância Sanitária. Caso o navio tenha um Certificado de Livre Prática válido, a ANVISA libera a entrada. Receber e analisar informações da Solicitação de Certificado ANVISA 03 - Prazo - A ANVISA ao receber a Solicitação de Certificado, passa a analisar o teor das informações, avaliando o risco sanitário e definindo o tipo de Livre Prática a ser concedida. Ao concluir que as informações estão completas e suficientes para conclusão do estado sanitário de bordo, emite a Livre Prática Via Rádio, mesmo se procedente de área endêmica (infectada por cólera, malária ou febre amarela), mas que NÃO indiquem a presença de caso suspeito à bordo, ficando neste caso, sujeita à inspeção durante a estadia no porto. Emitir notificação para Inspeção à Bordo Caso as informações estejam incompletas ou insuficientes para conclusão do estado sanitário de bordo, ou a embarcação seja procedente de área endêmica (infectada por cólera, malária, peste ou febre amarela) e indique a presença de caso suspeito ou doenças transmissíveis (conforme orientação da Organização Mundial de Saúde) à bordo, ou ainda translado de cadáver, óbito à bordo, acidentes físicos ANVISA ou químicos com carga que coloque em risco a saúde pública, ou ainda água de lastro obtida de área contaminada, é emitida à Agência Marítima a notificação para inspeção à bordo. 04 PÁGINA 129 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 05 A ANVISA vai à bordo na área de fundeio, utilizando lancha da Agência Marítima, e inspeciona as condições higiênico sanitárias à bordo, além de verificar a documentação sanitária de bordo (Declaração Marítima de Saúde, Lista de Viajantes, Formulário sobre a Água de Lastro, Certificado de Desratização ou de Isenção, Certificado de Livre Prática de Porto Nacional ainda válido, comprovante de pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária e informações referente à água potável, efluêntes sanitários e resíduos sólidos) Efetuar Inspeção à Bordo ANVISA 06 Emitir Livre Prática à bordo ANVISA - - Caso a visita de inspeção constate condições higiênico sanitárias satisfatórias, é emitida a Livre Prática à bordo. Emitir notificação para cumprimento das Caso a visita de inspeção constate condições higiênico exigências sanitárias sanitárias insatisfatórias, mas há condições do cumprimento das exigências sanitárias durante a estadia no porto, é emitida a notificação para cumprimento das exigências sanitárias e efetuada a reinspeção à bordo durante a estadia. No caso de necessidade de desratização, o navio não é ANVISA autorizado a entrar até que a Agência Marítima recolha a Taxa de Desratização e providencie a execução deste serviço na área de fundeio. 07 08 Não autorizar a atracação ANVISA 09 - Inspecionar durante estadia no porto ANVISA 10 - - - Efetuar re-inspeção à bordo ANVISA - - Se a visita de inspeção constatar que os fatores de risco estão relacionados às doenças ou acidentes à bordo e NÃO houver condições do cumprimento das exigências sanitárias durante a estadia no porto, não será autorizada a atracação. Quando concedida Livre Prática à Bordo, pode ocorrer a inspeção durante a estadia do navio, e se detectado estado sanitário satisfatório, o navio está liberado para saída. Se estado sanitário insatisfatório, a ANVISA emite a notificação para cumprimento das exigências sanitárias e notifica sobre a necessidade de reinspeção à bordo. Nos casos de ter sido concedida o Certificado de Livre Prática Via Rádio mas na inspeção durante a estadia notificar qualquer irregularidade, a ANVISA notifica a cumprir as exigências sanitárias e necessidade de re-inspeção. Cumpridas as exigências sanitárias é efetuada a reinspeção no navio durante sua permanência no porto, e se detectado o cumprimento das exigências sanitárias é concedida a Livre Prática. PÁGINA 130 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 11 Impedir saída do porto ANVISA - - Se ao efetuar a reinspeção durante a estadia do navio e for detectado o NÃO cumprimento das exigências sanitárias, a ANVISA solicita à Autoridade Marítima (Capitania dos Portos) o impedimento de saída da embarcação do porto até o efetivo cumprimento das exigências sanitárias. PÁGINA 131 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.7.2. Sub-Processo Liberação de Carga 6.7.2.1. Especificação Identificação : PO.AN.02 ÁREA RESPONSÁVEL : ANVISA – Agência de Vigilância Sanitária - Posto Portuário de Santos Responsável inspeção dos produtos oriundos de importação OBJETIVOS : próprios para consumo humano e medicamentos, concedendo a Liberação da Carga importada. - ANVISA – Posto Portuário de Santos AGENTES : - Alfândega do Porto de Santos - Agência Marítima - Despachante Aduaneiro Quando a Alfândega expede autorização para funcionamento de um terminal, a ANVISA efetua a inspeção, que passa a acontecer periodicamente Os Terminais que armazenam carga a exportar sofrem INFORMAÇÕES: inspeção periódica apenas do ponto de vista sanitário, a inspeção de carga só é praticada em importados. Terminais que armazenam em porto seco são inspecionados do ponto de vista sanitário até que a carga seja nacionalizada. Sistemas: - SISCOMEX Importação - Sistema de Protocolo Administrativo SISTEMAS E DOCUMENTOS ENVOLVIDOS ➢Módulo Acompanhamento das Anuências ➢Arrecadação das Taxas de Autorização de Funcionamento Documentos: - Solicitação de Certificação Sanitária (ANVISA) PÁGINA 132 Setembro/2006 Análise satisfatória? 6 Apurar análise documental 4 Efetuar análise documental 1 N ÃO 5 Complementar informações e reenviar S IM 1 8 Comandar inspeção NÃO Análise satisfatória? Inspeção satisfatória? S IM Registro de Anuência OK NÃO 9 Coletar amostra para análise Resultado da Análise OK? S IM NÃO Carga Não Liberada Despachante Aduaneiro SI M 7 Liberar Carga Siscomex Im port ação Agência Marítima 3 Entrar co m So lici taç ão de Certificaç ão Sanitária Registro de Anuência Alfândega 2 Efe tua r pa gamento de Taxa de lic enç a de Im portaçã o 1 Definir órgãos que deverão inspecionar Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Liberação de Carga Agente: ANVISA Identificação: PO-AN-02 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.7.2.2. Diagrama ANVISA PÁGINA 133 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.7.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Liberação de Carga Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Definir órgão que deverá inspecionar Alfândega 02 Prazo - - Efetuar pagamento de taxas para Licença de Importação Agência Marítima - Descrição do Procedimento A Alfândega identifica a carga e classifica os produtos para a cobrança de taxas, utilizando uma codificação, que determina o tratamento aduaneiro a ser dado e os órgãos que deverão efetuar inspeção, dando entrada no Registro de Anuência através do sistema SISCOMEX Importação. A Agência Marítima efetua o pagamento das taxas necessárias para autorização do funcionamento da Licença de Importação. - Entrar com a Solicitação de Certificação Sanitária preenchida O Despachante Aduaneiro dá entrada na ANVISA com a Licença de Importação regulada pela Alfândega e a Solicitação de Certificação Sanitária preenchida. Despachante Aduaneiro 03 04 Efetuar análise documental ANVISA 05 - - Apurar análise documental ANVISA 07 - Complementar informação e reenviar Despachante Aduaneiro 06 - A ANVISA efetua toda a análise documental, e em caso de carga suspeita, solicita ao Despachante Aduaneiro o complemento das informações do questionário. - - Liberar a Carga ANVISA - - O despachante Aduaneiro providencia um melhor detalhamento do questionário com as informações sobre a carga suspeita e reenvia à ANVISA. A ANVISA apura as informações do questionário detalhado, e caso estas informações sejam satisfatórias, efetua a liberação sem necessidade de inspeção. A ANVISA efetua a Liberação da Carga no Registro de Anuência do sistema SISCOMEX Importação. PÁGINA 134 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 08 Comandar Inspeção ANVISA 09 - - Coletar amostra para análise ANVISA - - Caso as informações da documentação detalhada sejam insatisfatórias, comanda a inspeção da carga no local onde está armazenada, sempre em companhia do fiscal da Alfândega, e em casos de cargas especiais (produtos para produção de medicamentos), pode ser acompanhada por representante do Ministério da Agricultura e Pecuária. Neste caso é dada a anuência pelos dois órgãos (ANVISA e MAPA). Se a ANVISA julgar necessário é retirada amostra do material e enviada para análise no Instituto Adolfo Lutz, que efetua a análise laboratorial física, química e biológica. Se o resultado da análise for satisfatório, a carga é liberada, do contrário, não é liberada. PÁGINA 135 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.8. Sub-Processos do Agente Polícia Federal A Delegacia de Polícia Federal localizada no município de Santos, compõem-se de: ✔Núcleo de Administração – NAD; ✔Núcleo de Inteligência Policial – NIP; ✔Núcleo Técnico-Científico – NUTEC; ✔Delegacia Executiva – DELEX; ✔Núcleo Especial de Polícia Marítima – NEPOM; ✔Núcleo de Polícia de Imigração – NUMIG; ✔Núcleo de Operações – NO; ✔Núcleo de Cartório – NUCART. Dois núcleos se destacam nos processos portuários aqui estudados. São eles: o NUMIG, Núcleo de Polícia de Imigração responsável pelo processo PO-PF-01 – Recepção do Navio, e o NEPOM, Núcleo Especial de Polícia Marítima, envolvido no processo PO-PF-02 – Atender Ocorrências. O Núcleo Especial de Polícia Marítima é o órgão responsável pelo combate da pirataria no Porto de Santos. O Núcleo combate também o tráfego de armas e de drogas. Possuem três lanchas e cerca de 20 Ilustração 13: Emblema Polícia Federal agentes. Fiscaliza a zona portuária 24 horas por dia, com maior atenção para o período da madrugada, quando os ataques a navios que estão na barra são mais freqüentes. Foram elencados os seguintes Sub-Processos ao Agente Policia Federal: • PO-PF-01 – Recepção do Navio • PO-PF-02 – Atender Ocorrências O diagrama a seguir mostra os sub-processos da Polícia Federal. PÁGINA 136 Setembro/2006 OU P O-CP-03 Elaboração e Acompanhamento de Inquérito Notificação Ocorrência de Clandestino Controle de Acesso PA-GP-01 Lista de Autorizados a Desembarcar Inquéritos Atender Ocorrências PO-PF-02 Ocorrências SUB PROCESSOS Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Liberação das Operações Notificação de Atracação Ocorrências PA-GP- 03 ENTRADAS Recepção do Navio PO-PF-01 Taxas Requisição de Visitas PO-AM-05 Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Polícia Federal – Pág. 1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 137 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.8.1. Sub-Processo Recepção de Navio 6.8.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.PF.01 ÁREA RESPONSÁVEL : NUMIG – Núcleo de Imigração OBJETIVOS Vistoriar a documentação de estrangeiros que : desembarcarão em Santos, durante a permanência do navio no Porto. AGENTES : - Polícia Federal INFORMAÇÕES : Documentos: - Pedido de Visita (Requisição de Visitas) SISTEMAS E - Lista Geral de Tripulantes DOCUMENTOS - Lista de Viajantes ENVOLVIDOS : - Lista de Autorizados a Desembarcar Taxas: - Funapol PÁGINA 138 Setembro/2006 1. Recepcionar o Navio Taxa Funapol Lista de Tripulantes Pedido de Visita Requisição de Visitas PO-AM-06 2. Avaliar a Documentação 3. Autorizar o Desembarque Controle de Acesso PA-GP-01 Lista de Autoridades a Desembarcar 4. Envia a Relação à Guarda Portuária Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Recepção do Navio Agente: Polícia Federal Identificação : PO-PF-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.8.1.2. Diagrama NUMIG – Núcleo de Polícia de Imigração PÁGINA 139 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.8.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Fundeio Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Recepcionar Navio NUMIG 02 _ Dirigir-se até o navio logo após a sua atracação, comunicando-se com seu comandante e recolhendo os passaportes da tripulação prevista para desembarcar Avaliar os passaportes _ _ Autorizar Desembarque Autorizar o Desembarque, atualizando o passaporte. NUMIG 04 _ Descrição do Procedimento Avaliar Documentação NUMIG 03 Prazo _ _ Enviar Lista à Guarda Portuária NUMIG _ _ Enviar Lista de Autorizados a Desembarcar à Guarda Portuária, para a fiscalização do controle de acesso nos Gates. PÁGINA 140 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.8.2. Sub-Processo Atender Ocorrências 6.8.2.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.PF.02 ÁREA RESPONSÁVEL : NEPOM – Núcleo Especial de Polícia Marítima Combater pirataria, tráfego de armas e de drogas no Porto OBJETIVOS : de Santos. AGENTES : - Polícia Federal INFORMAÇÕES : SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - Boletins de Ocorrências ENVOLVIDOS : - Relatórios de Inquéritos PÁGINA 141 Setembro/2006 Ocorrências Ocorrências PA-GP-03 2. Atendimento 1. Receber Acionamento 3. Registro no Relatório de Ocorrências N É caso de Inquérito? Operações Especiais Denúncias S 4. Confeccionar Inquérito Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos P rocessos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Atendimento a Ocorrências Agente: Polícia Federal Identificação : PO-PF-02 INQUÉRITOS MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.8.2.2. Diagrama NEPOM – Núcleo Especial de Polícia Marítima PÁGINA 142 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.8.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Atender Ocorrências Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Receber Acionamento NEPOM 02 _ _ _ Descrição do Procedimento Receber acionamentos de Ocorrências da Guarda Portuária, ou acionamento de furtos, clandestinos, roubo a bordo Atender a ocorrência, acompanhando todo o processo de busca e apreensão. Registro da Ocorrência Registrar a ocorrência no livro de acompanhamento. NEPOM 04 _ Atendimento NEPOM 03 Prazo _ _ Confeccionar Inquérito NEPOM Confeccionar inquérito federal, caso a situação exigir. _ _ PÁGINA 143 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9. Sub-Processos do Agente Depósito Alfandegado Compreende-se como Depósito Alfandegado toda área destinada a guarda de carga importada ou a exportar, área essa autorizada pela Alfândega, e com fiscais alfandegários escalados para nelas proceder a liberação, desembaraço ou transporte aduaneiro. Os Depósitos Alfandegados podem se localizar no próprio porto, neste documento denominados como Depósitos Alfandegados Retrocais, ou em locais fora do porto, denominados Portos Secos, locais esses estrategicamente localizados para facilitar o comércio exterior. Os Depósitos Alfandegados Retrocais, no caso do porto de Santos, não são administrados pela CODESP, mas sim, ou arrendados a, ou de uso privativo de Operadores Portuários. Os Portos Secos são empresas particulares especializadas na guarda de carga, autorizadas pela Alfândega. Ilustração 14: Depósito Alfandegado O desembaraço da carga pode ocorrer em qualquer depósito alfandegado. A Alfândega, pela solicitação do importador ou exportador, autoriza o trâmite aduaneiro entre diferentes depósitos alfandegados, o qual é realizado por companhia de transporte também autorizada. Os Depósitos Alfandegados que atuam no Porto de Santos possuem comunicação eletrônica com a Alfândega através do Sistema DTE, na qual são trocados arquivos de carga importada ou a exportar. Os depósitos alfandegados também estão conectados ao sistema SISCOMEX, no qual procedem a Ilustração 15: Armazém de Contêiner no Retrocais "Presença de Carga" e a consulta às declarações de importação e exportação. Cabe ao depósito alfandegado a logística de guarda da carga importada ou a exportar (planejamento do depósito), visando facilitar as operações de Movimentação da Carga. PÁGINA 144 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Os sub-processos elencados ao Agente Depósitos Alfandegados são: PO-DA-01 – Armazenagem para Exportação ● PO-DA-02 – Manifesto de Carga para Exportação ● PO-DA-03 – Presença de Carga à Exportar ● PO-DA-04 – Manifesto da Carga Importada ● PO-DA-05 – Armazenagem da Carga Importada (Retrocais) ● PO-DA-06 – Armazenagem da Carga Importada (Porto Seco) ● Os diagramas a seguir mostram estes sub-processos. PÁGINA 145 Setembro/2006 Trânsito Aduaneiro SISCOMEX Movimentação de Carga PO- OP-02 Nota Fiscal Transporte Entre Áreas Alfandegadas PO-TR-02 Conhecimento de Carga (Histórico) DTE Alfândega Registro de Manifesto de Carga Exportação Manifesto de Carga Exportação PO-DA- 02 BL s / “Manifesto de Carga” SISCOMEX Exportação SISCOMEX Exportação Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Liberação de Exportação PO -A L-02 Registro de “Presença de Carga” “Presença de Carga” a Exportar P O-D A-03 Carga à Exportar Armazenagem para Exportação PO-DA-01 SUB PROCESSOS OU Carga à Exportar Armazenagem para Exportação PO-DA- 01 OU Carga à Exportar Transporte de Área Não Alfandegada PO- TR -01 ENTRADAS “Presença de Carga” à Exportar PO-DA-03 Conhecimento de Carga Autorização da Alfândega Nota Fiscal Transporte Entre Áreas Alfandegadas PO-TR -02 Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Depósito Alfandegado – Pág. 1/2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 146 Setembro/2006 Liberação de Importação PO-AL-03 DTE Alfândega Liberação de Importação PO-AL-03 Carga Importada OU Liberação de Importação PO-AL-03 Carga Importada Porto Seco Armazenagem Carga Importada PO-DA-06 Nota Fsical DTA – Declaração de transporte Conhecimento Aduaneiro de Carga Retro-cais Carga Importada Nota Fsical DTA – Declaração de Transporte Conhecimento Aduaneiro de Carga Transporte Entre Áreas Alfandegadas PO-TR-03 Carga Importada Retrocais Armazenagem Carga Importada PO-DA-05 Carga Importada Cais Transporte Entre Áreas Alfandegadas PO-TR-03 SUBPROCESSOS DTE Alfândega Registro de Manifesto de Carga Importação Manifesto de Carga Importação PO-DA-04 Registro de Data Prevista de Atracação Movimentação de Carga PO-OP-02 ENTRADAS Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Registro de Previsão de Chegada de Navios DTE Alfândega Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Depósito Alfandegado – Pág. 2/2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 147 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.DA.01 ÁREA RESPONSÁVEL : Depósito Alfandegado (RetroCais ou Porto Seco) OBJETIVOS Armazenar a carga a exportar aguardando sua liberação, seu : transporte para outro depósito alfandegado, ou sua movimentação para o navio. AGENTES : - Depósito Alfandegado (RetroCais ou Porto Seco) INFORMAÇÕES: Sistemas: - SISCOMEX - Trânsito Aduaneiro SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - Nota Fiscal ENVOLVIDOS: - Conhecimento de Carga - Documentação de Trânsito PÁGINA 148 Setembro/2006 Siscomex Trânsito Aduaneiro 1. Desembarque da carga ou 2. Conferência da Documentação 3. Posicionar a Carga Conhecimento de Carga Carga a Exportar Nota Fiscal Conhecimento de Carga Transporte Entre Áreas Alfandegadas PO-TR-02 Nota Fiscal Doc. de Trânsito Transporte Entre Áreas Alfandegadas PO-TR-02 Carga a Exportar Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo de Armazenagem para Exportação Agente: Depósitos Alfandegados Identificação : PO-DA-01 Movimentação da Carga PO-OP-02 Presença de Carga a Exportar PO-TR-03 Transporte Entre Áreas Alfandegadas PO-TR-02 Liberação de Exportação PO-AL-02 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.1.2. Diagrama Depósito Alfandegado ( RetroCais ou Porto Seco ) Alfândega PÁGINA 149 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Armazenagem Para Exportação Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 _ _ Conferência da Documentação Alfândega 03 Descrição do Procedimento Desembarque da Carga Depósito Alfandegado 02 Prazo - - Desembarcar a carga a ser exportada, observando o local destinado e o posicionamento Conferir documentação em conjunto com o Depósito Alfandegado e a Cia Transportadora Posicionar a Carga Depósito Alfandegado - - Posicionar a carga armazenamento. no depósito, conforme plano PÁGINA 150 Setembro/2006 de MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.2. Sub-Processo Manifesto de Carga Para Exportação 6.9.2.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.DA.02 ÁREA RESPONSÁVEL : Depósitos Alfandegados Atualizar o sistema DTE com as informações de Manifestos e OBJETIVOS : BL's específicos de exportação. AGENTES : - Depósitos Alfandegados Na exportação, as informações dos Manifestos e BL's são INFORMAÇÕES: utilizadas para efeito de estatística na Alfândega, não influenciando em decisões operacionais. Sistemas: - DTE – Sistema de Dados Eletrônico ➢Registro de Manifesto de Carga Exportação SISTEMAS E DOCUMENTOS Documentos: ENVOLVIDOS: - Manifesto de Carga - BL's - Bill of Layding PÁGINA 151 Setembro/2006 1. Gerar Registros DT-E Manifesto de Carga a Exportar BL’s 2. Transmitir Registros Registro de Notificação de Carga a Exportar DT-E Alfândega Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Manifesto de Carga Exportação Agente : Depósitos Alfandegados Identificação : PO-DA-02 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.2.2. Diagrama Depósito Alfandegado ( Retro-Cais e Portos Secos ) PÁGINA 152 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Manifesto de Carga Para Exportação Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Gerar Registros DTE Depósito Alfandegado 02 Prazo - - Através das informações dos Manifestos de Carga e BL's, gerar os registros digitais de carga a exportar, no formato definido pelo sistema DTE da Alfândega - Transmitir os registros para o servidor do sistema DTE da Alfândega, utilizando a empresa contratada para EDI (Eletronic Data Interchange) . Transmitir Registros Depósito Alfandegado - Descrição do Procedimento PÁGINA 153 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.3. Sub-Processo Presença de Carga à Exportar 6.9.3.1. Especificação Identificação : PO.DA.03 ÁREA RESPONSÁVEL : Depósitos Alfandegados Notificar a Alfândega, via registro específico do SISCOMEX OBJETIVOS : Exportação, a presença de carga a exportar. AGENTES : - Depósitos Alfandegados INFORMAÇÕES: SISTEMAS E Sistema: DOCUMENTOS - SISCOMEX Exportação ENVOLVIDOS: PÁGINA 154 Setembro/2006 Manifesto de Carga a Exportar BL’s 1. Formar o Lote de Carga Carga a Exportar 2. Registrar a Presença de Carga Registro de Presença de Carga a Exportar Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Presença de Carga a Exportar Agente : Depósitos Alfandegados Identificação : PO-DA-03 Siscomex Exportação MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.3.2. Diagrama Depósito Alfandegado ( Retro-Cais e Portos Secos ) 6.9.3.3. Detalhamento PÁGINA 155 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Processo : Sub-Processo Operacional de Presença de Carga à Exportar Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Descrição do Procedimento Formar o lote de carga ( ou contêiner ) Depósito Alfandegado 02 Prazo - - Registrar a presença de carga no recinto, utilizando as informações dos documentos (Manifestos e BL's). Registrar a presença de carga Depósito Alfandegado - Reunir o lote de carga a exportar em um navio e os correspondentes documentos (Manifestos e BL's). - A presença de carga é registrada diretamente no sistema SISCOMEX Exportação. PÁGINA 156 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.4. Sub-Processo Manifesto de Carga Importação 6.9.4.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.DA.04 ÁREA RESPONSÁVEL : Depósitos Alfandegados Declarar-se à Alfândega como “fiel OBJETIVOS : determinada carga importada em um navio. depositário” AGENTES : - Depósitos Alfandegados- Agências Marítimas INFORMAÇÕES: Sistemas: DTE – Sistema de Dados Eletrônico SISTEMAS E ➢Registro de Manifestação de Carga Importação DOCUMENTOS Documentos: ENVOLVIDOS: - Manifesto de Carga - BL's - Bill of Layding PÁGINA 157 Setembro/2006 de 2. Reunir Informações 3. Gerar Registros DTE 4. Transmitir Registros Sistema DTE Registro de Manifesto de Carga Importação Agência Marítima Sistema DTE Registro de Previsão de Chegada de Navios Registro de Data Prevista de Atracação Manifestos e BL’s Importador 1. Definir e Contratar Depósito Alfandegado Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Manifesto de Carga Importação Agente: Depósito Alfandegado Identificação : PO-DA-04 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.4.2. Diagrama Depósito Alfandegado PÁGINA 158 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.4.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Manifesto de Carga Importação Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Definir e Contratar Depósito Alfandegado Agência Marítima 02 _ - - - Definir em conjunto com o Importador o Depósito Alfandegado adequado para armazenagem e liberação, contratando-o em seguida - - Através das informações dos Manifestos e BL's, gerar os registros digitais da carga importada da qual será “fiel depositário”, no formato definido pelo sistema DTE da Alfândega - Transmitir os registros para o servidor do sistema DTE da Alfândega, utilizando a empresa contratada para o serviço EDI (Eletronic Data Interchange) Transmitir Registros Depósito Alfandegado Descrição do Procedimento Reunir informações da previsão de chegada do navio (Sistema DTE) e as informações da carga que será “fiel depositário” Gerar registros DTE Depósito Alfandegado 04 _ Reunir informações Depósito Alfandegado 03 Prazo PÁGINA 159 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.5. Sub-Processo Armazenagem da Carga Importada (Retrocais) 6.9.5.1 Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.DA.05 ÁREA RESPONSÁVEL : Depósito Alfandegado no Retrocais Armazenar a carga importada aguardando sua liberação, ou OBJETIVOS : seu transporte para outro depósito alfandegado. AGENTES : - Depósito Alfandegado Retrocais INFORMAÇÕES: SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - Manifesto de Carga ENVOLVIDOS: - BL's - Bill of Layding PÁGINA 160 Setembro/2006 1. Receber a carga importada Carga Importada Movimentação de Carga PO-OP-02 2. Conferência da Documentação Manifesto de Carga Importação BL’s Carga Importada 3. Posicionar a carga importada Transporte entre Áreas alfandegadas PO-TR-03 Liberação de Importação PO-AL-03 Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Armazenagem Carga Importada Retro-Cais Agente : Depósito Alfandegado Retro-Cais Identificação : PO-DA-05 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.5.2. Diagrama Depósito Alfandegado Retro-Cais PÁGINA 161 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.5.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Armazenagem da Carga Importada Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - - Receber a Carga Importada, observando o local destinado para sua guarda e seu posicionamento. Conferência da Documentação Depósito Alfandegado (Retrocais) 03 Descrição do Procedimento Receber a Carga Importada Depósito Alfandegado (Retrocais) 02 Prazo - - Conferir a Carga recebida com o Manifesto de Carga e/ou BL's Posicionar a Carga Importada Depósito Alfandegado (Retrocais) - - Posicionar a carga armazenamento. no depósito, conforme plano PÁGINA 162 Setembro/2006 de MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.6. Sub-Processo Armazenagem da Carga Importada (Porto Seco) 6.9.6.1 Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.DA.06 ÁREA RESPONSÁVEL : Depósito Alfandegado Porto Seco OBJETIVOS : Armazenar a carga importada aguardando sua liberação. AGENTES : - Depósito Alfandegado Porto Seco - Alfândega INFORMAÇÕES: Documentos: SISTEMAS E - Conhecimento de Carga DOCUMENTOS - Manifesto de Carga / BL's ENVOLVIDOS: - DTA – Declaração de Trânsito Aduaneiro PÁGINA 163 Setembro/2006 1. Desembarque da carga Conhecimento de Carga DTA – Declaração de Trânsito Manifesto / BL’s Aduaneiro Transporte Entre Áreas Alfandegadas PO-TR-03 3. Posicionar a Carga 2. Conferência da Documentação Carga Importada Carga Importada Liberação de Exportação PO-AL-03 Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo de Armazenagem Carga Importada Agente : Depósito Alfandegado Porto Seco Identificação : PO-DA-06 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.6.2. Diagrama Depósito Alfandegado Porto Seco Alfândega PÁGINA 164 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.9.6.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Armazenagem da Carga Importada Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - - Conferência da Documentação Alfândega 03 Descrição do Procedimento Desembarque da carga Depósito Alfandegado 02 Prazo - - Desembarcar a carga importada, observando o local definido e seu posicionamento Conferir documentação em conjunto com o Depósito Alfandegado e a Cia Transportadora Posicionar a Carga Depósito Alfandegado - - Posicionar a carga armazenamento. no depósito, conforme plano PÁGINA 165 Setembro/2006 de MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.10. Sub-Processos do Agente Alfândega Alfândega é uma repartição governamental oficial de controle do movimento de entradas e saídas de mercadorias para o exterior ou dele provenientes, incumbida, inclusive, da cobrança dos tributos pertinentes. Até 1549, as rendas das Capitanias Hereditárias não eram cobradas regularmente, por falta de uma infra-estrutura adequada, por isso, D. João III, rei de Portugal, determinou que se criassem no Brasil tantas alfândegas quanto necessário. Assim, quando Thomé de Souza aportou em São Vicente, em fevereiro de 1553, já encontrou estabelecida a Alfândega construída por Brás Cubas. Em Santos foi fundada em 1550, pelo provedor-mor da Fazenda Real, Antônio Cardoso de Barros, que também implantara a primeira, na Ilustração 16: Foto da Alfândega de Santos - 2003 Bahia, e a segunda, em São Vicente. Em fevereiro de 69, a Alfândega de Santos passou a se chamar Delegacia da Receita Federal, mas a antiga denominação ainda vigora nas conversas informais. O primeiro prédio a abrigar a Alfândega Santista ficava próximo do atual. Em 1570, com o desenvolvimento do bairro do Valongo, passou a funcionar em um casarão da praia (cais), em frente à atual Rua Riachuelo. Depois esteve em vários outros locais: um barracão na rua que atualmente corresponde à Frei Gaspar; o antigo Colégio dos Jesuítas, na atual Praça Antônio Teles, demolido em 1877; um quartel militar; e um prédio inaugurado em 1880 exclusivamente para seu funcionamento. Para a construção deste, o Tesouro Nacional firmou contrato em 1876 e os trabalhos foram supervisionados pelo engenheiro Manuel Ferreira Garcia Redondo, o mesmo que PÁGINA 166 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS construiu o Teatro Guarani. Os sub-processos elencados ao Agente Alfândega são: PO-AL-01 – Emissão da DTA ● PO-AL-02 – Liberação Importação ● PO-AL-03 – Liberação Exportação ● O diagrama a seguir mostra estes sub-processos. PÁGINA 167 Setembro/2006 ADTA Sub-processos comuns a Imp. & Export. Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação SISCOMEX Exportação Registro de Liberação OU Liberação de Exportação PO-AL-02 Presença de Carga DDE PO-CP-03 Elaboração e Acompanha mento d e Inquérito Notificação Ocorrência de Contrabando DI SISCOMEX Importação Registro de Liberação SISCOMEX Importação OU PO-CP-03 Elaboração e Acom panhamento de Inquérito Notificação Ocorrência de Contrabando Cais ou Porto Seco Liberação de Importação PO-AL-03 Manifesto de Carga DTE Alfândega Carga Importada Armazenagem Carga Importada PO-DA-05 Manifesto da Carga Importada PO-DA-04 SUBPROCESSOS Transporte Entre Áreas Alfandegadas PO-TR-03 DTA Declaração de Trânsito Aduaneiro Carga Importada SISCOMEX Exportação ENTRADAS Emissão da DTA PO-AL-01 Solicitação de Trânsito Aduaneiro Autorização para Declar. de Trânsito Aduaneiro Presença de Carga à Exportar PO-DA-03 Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Alfândega – Pág. 1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 168 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.10.1. Sub-Processo Emissão da Declaração de Trânsito Aduaneiro 6.10.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.AL.01 ÁREA RESPONSÁVEL : Alfândega do Porto de Santos OBJETIVOS Autorizar o deslocamento da carga importada entre depósitos : alfandegados, através de um Documento de Trânsito Aduaneiro. - Importador ou Despachante Aduaneiro AGENTES : - Alfândega do Porto de Santos - Transportador De acordo com o art. 5º da IN SRF 248/2002 tem-se diferentes declarações de trânsito: I – Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA) de entrada ou de passagem comum ou especial; II – Manifesto Internacional de Carga – Declaração de Trânsito Aduaneiro (MIC – DTA) para trânsito aduaneiro de entrada ou de passagem, estabelecido em acordo internacional e na legislação específica; INFORMAÇÕES : III – Conhecimento – Carta de Porte Internacional – Declaração de Trânsito Aduaneiro (TIF-DTA) , para cargas em trânsito aduaneiro de entrada ou de passagem, estabelecido em acordo internacional e na legislação específica; IV – Declaração de Trânsito de Transferência (DTT) para as transferências, não cobertas por conhecimento de transporte internacional; V – Declaração de Trânsito de Contêiner (DTC) para transferência de contêiner do pátio do porto para recinto alfandegado jurisdicionado à mesma unidade da SRF. SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - Solicitação de Trânsito Aduaneiro ENVOLVIDOS : - DTA - Declaração de Trânsito Aduaneiro PÁGINA 169 Setembro/2006 Aut orização Solicitação de Trânsito Aduaneiro para Declaração de Trânsito Aduaneiro ADTA 1 Solicitar Autorização para Trânsito Aduaneiro 2. 3. Analisar a Solicitação OK ? NÃO SIM 4. Emitir a Declaração de Trânsito IMPORTADOR OU DESPACHANTE ADUANEIRO Proceder Verificação Da Carga Para Trânsito DTA - Declaração de Trânsito Aduaneiro Agente : Alfândega do Porto de Santos Solicitação não Autorizada Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Operacional Emissão da Declaração de Trânsito Aduaneiro Identificação : PO.AL.01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.10.1.2. Diagrama ALFÂNDEGA DO PORTO DE SANTOS TRANSPORTADOR PÁGINA 170 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.10.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Emissão da Declaração de Trânsito Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Solicitar autorização para trânsito aduaneiro Importador ou Despachante Aduaneiro 02 - - - Descrição do Procedimento Solicitar autorização para trânsito aduaneiro de mercadorias importadas entre o depósito alfandegado do Operador e o depósito alfandegado de um Porto Seco, visando neste, a guarda e/ou liberação da carga importada. No caso de produtos de origem animal ou vegetal para consumo humano, enviar a ADTA – Autorização para Declaração de Trânsito Aduaneiro obtida no Ministério da Agricultura. - Proceder a verificação da carga para trânsito, na presença do beneficiário do regime e do transportador, observando o peso bruto, a quantidade e características externas do volume, e os veículos envolvidos no transporte. - Analisar a solicitação de trânsito segundo as normas da Alfândega do Porto de Santos, deferindo ou indeferindo a solicitação. Analisar a solicitação Alfândega do Porto de Santos 04 - Verificação da Carga para Trânsito Importador ou Despachante Aduaneiro 03 Prazo Emissão da Declaração de Trânsito Alfândega do Porto de Santos - - Emitir a DTA - Declaração de Trânsito Aduaneiro, no caso de deferimento da solicitação. PÁGINA 171 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.10.2. Sub-Processo Liberação de Exportação 6.10.2.1. Especificação Identificação : PO.AL.02 ÁREA RESPONSÁVEL : Alfândega do Porto de Santos OBJETIVOS : Liberar a carga a ser exportada AGENTES : - Alfândega do Porto de Santos - Depósito Alfandegado (Retrocais ou Porto Seco) Existem três canais de conferência aduaneira: INFORMAÇÕES: VERDE : são dispensados o exame documental e a verificação da mercadoria. O desembaraço é feito automaticamente pelo SISCOMEX; LARANJA : é realizado apenas o exame documental, dispensando-se a verificação da mercadoria; VERMELHO : o despacho é submetido tanto ao exame documental quanto à verificação da mercadoria. Sistemas: - SISCOMEX SISTEMAS E DOCUMENTOS ENVOLVIDOS: ➢DDE - Declaração de Exportação ➢Registro de Presença de Carga ➢Registro de Liberação Documentos: - Documentos Instrutivos do Despacho PÁGINA 172 Setembro/2006 D o cu m e n to s In stru tivo s d o D e sp a ch o DDE D ec la ra çã o d e E xp o rta çã o R eg istro P re se n ça d e C a rg a 1. R ec eb e r R e gistro s S isco m ex e D ocu m e ntaçã o 2. P a ra m e triza çã o S isco m e x C a rg a A rm a ze n a d a C a na l L a ra n ja o u V erm e lh o ? Não L ib e ra çã o S im N ão S im In de fe rir L ibe ra çã o A be rtu ra Inq u é rito Não OK ? Alfândega do Porto de Santos 4. V e rifica r a M e rc ad o ria S im C a na l V e rm e lh o ? 3. E xa m e D o cu m e n ta l P ro je to S IS P O R T O S – M ap ea m e n to d o s P ro ce sso s – P o rto d e S a n to s / S P S u b -P ro ces so d e L ib era çã o d e E xp o rtaç ão A g en te : A lfân d eg a d o P o rto d e S a n to s Id en tifica çã o : P O -A L -02 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.10.2.2. Diagrama Depósito Alfandegado (Retro-Cais ou Porto Seco) PÁGINA 173 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.10.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Liberação Exportação Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - Em cada processo - - - Avaliar a documentação do processo de exportação, segundo as normas da Alfândega, procedendo a liberação caso não se verifique problemas. _ Verificar a mercadoria a ser exportada, segundo as normas da Alfândega, procedendo a liberação caso não se verifique problemas. Verificar a mercadoria Alfândega _ Receber registros do SISCOMEX quanto a Presença de Carga e DDE - Declaração de Exportação. Solicitar a parametrização ao SISCOMEX, ou seja, a seleção pelo SISCOMEX, dos despachos de exportação para um dos seguintes canais de conferência aduaneira: verde, laranja ou vermelho Exame documental Alfândega 04 Em cada processo Parametrização Alfândega 03 Descrição do Procedimento Receber Registros e Documentação Alfândega 02 Prazo PÁGINA 174 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.10.3. Sub-Processo Liberação de Importação 6.10.3.1 Especificação Identificação : PO.AL.03 ÁREA RESPONSÁVEL : Alfândega do Porto de Santos OBJETIVOS : Liberar a carga importada. AGENTES : - Alfândega do Porto de Santos - Depósito Alfandegado (Retrocais ou Porto Seco) Existem quatro canais de conferência aduaneira: VERDE : são dispensados o exame documental e a verificação da mercadoria. O desembaraço é feito automaticamente pelo SISCOMEX; LARANJA : é realizado apenas o exame documental, INFORMAÇÕES: dispensando-se a verificação da mercadoria; VERMELHO : o desembaraço é submetido tanto ao exame documental quanto à verificação da mercadoria. CINZA : o desembaraço somente será realizado após o exame documental, a verificação da mercadoria e o exame preliminar do valor aduaneiro Sistemas: - SISCOMEX SISTEMAS E DOCUMENTOS ENVOLVIDOS ➢DI - Declaração de Importação ➢Registro de Liberação Documentos: - Documentos Instrutivos do Despacho PÁGINA 175 Setembro/2006 DTE Registro Manifestação de Carga 1. Receber Registros e Documentação DI Declaração de Importação 2. Parametrização Siscomex Importação Carga Armazenada Canal Laranja, Vermelho ou Cinza? Não Liberação Sim Não Não Canal Cinza ? Sim Sim 5. Exame do Valor Aduaneiro OK ? Não Indeferir Liberação Abertura Inquérito Alfândega do Porto de Santos 4. Verificar A Mercadoria Sim Canal Vermelho ou Cinza? 3. Exame Documental Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo de Liberação de Importação Agente : Alfândega do Porto de Santos Identificação : PO-AL-03 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.10.3.2. Diagrama Depósito Alfandegado (Retro-cais ou Porto Seco) PÁGINA 176 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.10.3.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Liberação Importação Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Em cada processo - Solicitar a parametrização ao SISCOMEX, ou seja, a seleção pelo SISCOMEX dos despachos de importação para cada um dos seguintes canais de conferência aduaneira: verde, laranja, vermelho ou cinza. - Avaliar a documentação do processo de importação, segundo as normas da Alfândega, procedendo a liberação da carga caso não se verifique problemas. - - Verificar a mercadoria importada, segundo as normas da Alfândega, procedendo liberação caso não se verifique problemas. Verificar a Mercadoria Alfândega 05 - Exame Documental Alfândega 04 Em cada processo Receber registros do SISCOMEX (Declaração de Importação) e do sistema DTE (Manifestação de Carga) Parametrização Alfândega 03 Descrição do Procedimento Receber Registros e Documentação Alfândega 02 Prazo - Exame do Valor Aduaneiro Alfândega - - Avaliar a documentação do processo de importação quanto aos valores envolvidos, segundo as normas da Alfândega, procedendo a liberação da carga caso não se verifique problemas. PÁGINA 177 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.11. Sub-Processos do Agente Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento O MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, tem como missão formular e implementar as políticas para o desenvolvimento do agronegócio, integrando os aspectos de mercado, tecnológicos, organizacionais e ambientais, para o atendimento dos consumidores do País e do exterior, promovendo a segurança alimentar. O objetivo do MAPA é estimular o aumento da produção agropecuária e o desenvolvimento do agronegócio para atender o consumo interno e formar excedentes para exportação. Para cumprir sua missão, o MAPA formula e executa políticas para o desenvolvimento do agronegócio, integrando científicos, aspectos organizacionais atendimento Ilustração 17: Inspeção Zoosanitária mercadológicos, dos e consumidores tecnológicos, ambientais, brasileiros para e do mercado internacional. A atuação do ministério baseia- se na busca de sanidade animal e vegetal, da organização da cadeia produtiva do agronegócio, da modernização da política agrícola, do incentivo às exportações, do uso sustentável dos recursos naturais e do bem-estar social. A infra-estrutura básica do MAPA é formada pelas áreas de política agrícola (produção, comercialização, abastecimento, armazenagem e indicadores de preços mínimos), produção e fomento agropecuário; mercado, comercialização e abastecimento agropecuário; informação agrícola, defesa sanitária (animal e vegetal); fiscalização dos insumos agropecuários; classificação e inspeção de produtos de origem animal e vegetal; pesquisa tecnológica, agrometeorologia, Ilustração 18: Inspeção fitossanitária cooperativismo e associativismo rural; eletrificação rural; assistência técnica e extensão rural. PÁGINA 178 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS O MAPA concede a liberação de carga importada e efetua a inspeção de carga à exportar, através do Termo de Fiscalização para produtos importados e produtos a serem exportados, nas seguintes categorias: ✔ Autorização de Importação: ✔Vegetais, ✔Material suas partes e produtos de origem vegetal; de propagação vegetal; ✔Agrotóxicos (componentes e afins); ✔Fertilizantes; ✔Animais, sêmens, embriões e ovos férteis de animais; ✔Produtos de origem animal comestíveis; ✔Produtos de origem animal não comestíveis para fins industriais; ✔Produtos destinados à alimentação animal e de uso veterinário. ✔Autorização para Exportação: ✔Vegetais, suas partes e produtos sem restrição fitossanitária; ✔Vegetais, suas partes e produtos com restrição fitossanitária; ✔Material de propagação vegetal; ✔Agrotóxicos; ✔Fertilizantes; ✔Animais vivos (de companhia, para abate, cria, recria, reprodução, esporte, exposição); ✔Produtos de multiplicação animal e pesquisa; ✔Produtos de origem animal comestíveis; PÁGINA 179 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔Produtos de origem animal não comestíveis; ✔Produtos de uso veterinário e alimentação animal. O MAPA não recolhe taxas e não concede multas, apenas impede a entrada de produtos que não atendam as exigências de importação e a saída de produtos que não atendam as exigências dos países de destino, sendo que há países que não exigem certificado de análise para determinados produtos, como por exemplo, nosso suco de laranja exportado. Os Sub-processos elencados ao Agente Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento são: ● PO-MA-01 – Liberação de Carga ● PO-MA-02 – Inspeção de Carga e Navio ● PO-MA-03 – Autorização para Trânsito Aduaneiro O diagrama a seguir mostra estes sub-processos. PÁGINA 180 Setembro/2006 SISCOMEX Importação Registro de Anuência OK Amostras (Produtos in natura) Cert. Zoosanitário (vegetal) Cert. Fitossanitário Inspeção de Carga e Navio PO-MA-02 Requerimento para Fiscalização Termo deVistoria de Ambiente (animal vivo) Termo de Fiscalização CSI – Certificado Sanitário Internacional RE – Registro de Exportação Exportador para Declaração de Trânsito Aduaneiro ADTA A utorização Autorização para Trânsito Aduaneiro PO-MA-03 ADTA Solicitação Import ador ou Exporta dor SUBPROCESSOS CTPI – Controle de Transito de Produtos Importados Autorização de Despacho Termo de Fiscalização Liberação de Carga PO-MA-01 ( Produto s in dustria liza dos) Registro de Anuência SISCOMEX Importação Pág.1/1 ENTRADAS Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Requerimento para Fiscalização LI – Licença de Importação Certificado Fitossanitário Certificado Zoosanitário Importador ou Despachante Aduaneiro Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Min. Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 181 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.11.1. Sub-Processo Liberação de Carga 6.11.1.1. Especificação Identificação : PO.MA.01 ÁREA RESPONSÁVEL : MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Autorizar o ingresso de produtos de origem animal e vegetais OBJETIVOS : importados após a inspeção. AGENTES : - MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Importador ou Despachante Aduaneiro São retiradas amostras dos produtos in natura para análise. Não se retira amostra de produtos industrializados, e frutas, se INFORMAÇÕES: constatado estar em bom estado, também não se retiram amostras. Documentos: - LI – Licença de Importação - Certificado Fitossanitário SISTEMAS E - Certificado Zoosanitário DOCUMENTOS ENVOLVIDOS - Requerimento de Fiscalização - Autorização de Despacho - Termo de Fiscalização - CTPI – Controle de Trânsito de Produtos Importados PÁGINA 182 Setembro/2006 Reque rimento para Fis calização Cert. Zoosanitário LI – Licença para Importação Cert. Fitossanitário SISCOMEX Importação 8 Conceder Anuência no Siscomex 4 Proceder inspeção Registro de Anuência OK 7 Liberar a carga 6 Emitir Autorização de Despacho NÃO Constatadas anormalidades? SIM Termo d e Fiscalização Resultado Insatisfatório Escala de visitas enviada para os terminais Amostras retiradas para análise 5 Impedir a entrada da mercadoria Informações sobre a carga, data e local de descarga Trânsito de Produtos Imp orta dos CTPI – Controle de Resultado Satisfatório Termo d e Fisc alização Autorização de Despacho Dar entrada na Alfândega Importador ou Despachante Aduaneiro 3 Efetuar escala de visitas 2 Protocolar os requerimentos 1 Encaminhar requerimento ao MAPA Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Liberação de Carga Importada Agente: MAPA – Minist. Da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Identificação: PO-MA-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.11.1.2. Diagrama MAPA – Ministério da Agricultura , Pecuária e Abastecimento PÁGINA 183 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.11.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Liberação de Carga Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Encaminhar requerimento ao MAPA Importador ou Despachante Aduaneiro 02 - Após protocolada a documentação, é efetuada a escala de visitas e distribuída para os terminais. - - Efetuar a inspeção da carga nos terminais, examinando a mercadoria e se necessário, proceder a retirada de amostras para análise. - - - Emitir Autorização de Despacho MAPA 07 - Impedir a entrada da Mercadoria MAPA 06 - Protocolar os Requerimentos de Fiscalização, onde há informações sobre a carga, data e local onde será descarregada. Proceder a inspeção MAPA 05 - Efetuar escala de visitas MAPA 04 - - - Liberar a Carga MAPA - Descrição do Procedimento O Importador ou Despachante Aduaneiro apresenta ao MAPA o Requerimento para Fiscalização devidamente preenchido, anexado a LI – Licença de Importação e os Certificados Fitossanitário e/ou Zoosanitário do país de origem. Protocolar os requerimentos MAPA 03 Prazo - Se constatada qualquer anormalidade na carga durante a inspeção ou as análises das amostras apresentarem problemas, é impedida a entrada da mercadoria, não sendo concedida a Liberação da Carga. Emitir a Autorização de Despacho para que o Importador dê entrada na Alfândega. Se não constatadas anormalidades durante a inspeção e o resultado das análises de amostras estiver OK, é concedida a Liberação da Carga e emitido o Termo de Fiscalização. No caso de produtos de origem animal para consumo humano é emitido também o CTPI – Controle de Trânsito de Produtos Importados. PÁGINA 184 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 08 Conceder Anuência no SISCOMEX MAPA - - No caso de produtos industrializados, é concedida a Anuência no SISCOMEX Importação, ou seja, Registro de Anuência OK. PÁGINA 185 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.11.2. Sub-Processo Inspeção de Carga e Navio 6.11.2.1. Especificação Identificação : PO.MA.02 ÁREA RESPONSÁVEL : MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento OBJETIVOS Autorizar a exportação de produtos de origem animal e vegetais : após a inspeção para constatação do atendimento das exigências dos países de destino. AGENTES : - MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Exportador São retiradas amostras dos produtos in natura para análise. Além da inspeção do produto a ser exportado, é efetuada a INFORMAÇÕES: inspeção nos porões dos navios, de modo a constatar se atendem as exigências de higiene e temperatura para o transporte da carga a ser exportada. Documentos: - RE – Registro de Exportação - Requerimento de Fiscalização SISTEMAS E - Termo de Fiscalização DOCUMENTOS ENVOLVIDOS - Termo de Vistoria de Ambiente - Certificado Fitossanitário - Certificado Zoosanitário - CSI – Certificado Sanitário Internacional PÁGINA 186 Setembro/2006 Requerimento para Fiscalização Fatura RE – Registro de E xportação 3 Efetuar escala de visitas 6 Proceder a inspeção da carga Escal a de vi sitas enviada para os Dep. Alfandegados e Ag. Marítim as Informações sobr e a carga e local onde está armazenada Amostras retiradas para análise 4 Proceder a vistoria do navio Há casos em que o navi o vai para fundeio proceder higienização, retornando para nova vi storia Termo de Fiscalização Resultado Satisfatório Sanitário Internacional SIM NÃO Condições satisfatórias? SIM Termo de Fiscalização Resutado Insatis fatório Operação de Movimentação Liberada Certificados Fitossanitários e/ ou Zoosanitários 8 Emitir Certificados 7 Impedir a saída da mercadoria CSI – Certificado NÃO Constatada s anormalida des? Termo de V istoria do Ambiente 5 Impedir operação de movimentação da carga Exportador 2 Protocolar os requerimentos 1 Encaminhar requerimento ao MAPA Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Inspeção de Carga e Navio Agente: MAPA – Minist. Da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Identificação: PO-MA-02 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.11.2.2. Diagrama MAPA – Ministério da Agricultura , Pecuária e Abastecimento PÁGINA 187 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.11.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Inspeção de Carga e Navio Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Encaminhar requerimento ao MAPA Exportador 02 - Proceder a vistoria do navio 06 - - - - - navio, não é liberada a operação de movimentação até que o navio regularize a situação, havendo casos em que o navio é obrigado a ir para a área de fundeio para proceder a higienização e depois retornar ao cais para nova vistoria. Efetuar a inspeção da carga nos Depósitos Alfandegados, examinando a mercadoria e quando necessário retirar amostras para análise. Impedir a saída da Mercadoria MAPA No caso de estar sendo exportada carga solta ou granel sólido/líqüido, efetuar a vistoria do navio, examinando as condições de higiene e temperatura para o transporte da carga, emitindo o Termo de Vistoria do Ambiente. A vistoria é efetuada sempre com o navio atracado. de Se constatada qualquer irregularidade durante a vistoria do Proceder a inspeção da carga MAPA 07 - Impedir operação movimentação MAPA O Exportador apresenta ao MAPA o Requerimento para Fiscalização devidamente preenchido, anexado ao RE – Registro de Exportação e cópia da fatura. Após protocolada a documentação, é efetuada a escala de visitas e distribuída para aos Depósitos Alfandegados para inspeção da carga e Agências Marítimas para vistoria do navio. - - Descrição do Procedimento Protocolar os Requerimentos de Fiscalização, onde há informações sobre a carga e local onde está armazenada. - - MAPA 05 - Efetuar escala de visitas MAPA 04 - Protocolar os requerimentos MAPA 03 Prazo - Se constatada qualquer anormalidade na carga ou as análises das amostras apontarem problemas, é impedida a saída da mercadoria, não sendo concedidos os certificados. PÁGINA 188 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 08 Emitir certificados MAPA - - Se não constatadas anormalidades durante a inspeção da carga e o resultado das análises de amostras estiver OK, é emitido o Termo de Fiscalização e concedidos os Certificados Fitossanitários e/ou Zoosanitários, e também o CSI – Certificado Sanitário Internacional, que significa que as condições seguem as Normas Internacionais para Exportação. PÁGINA 189 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.11.3. Sub-Processo Autorização Para Trânsito Aduaneiro 6.11.3.1. Especificação Identificação : PO.MA.03 ÁREA RESPONSÁVEL : MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento OBJETIVOS Autorizar a Alfândega a emitir a Declaração de Trânsito : Aduaneiro através da concessão da Autorização para Declaração de Trânsito Aduaneiro. - MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento AGENTES : - Exportador - Importador É concedida a ADTA para os produtos que corram riscos de sofrer alterações durante seu trânsito, como produtos de origem INFORMAÇÕES: animal para consumo humano e perecíveis, ou ainda produtos que ofereçam risco durante o trânsito, por exemplo, agrotóxicos. SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - ADTA – Autorização para Declaração de Trânsito Aduaneiro ENVOLVIDOS PÁGINA 190 Setembro/2006 3 Alertar sobre as condições para trânsito da carga 4 Emitir ADTA Cuidados necessários para trânsito da carga Ciência p ara De clar açã o d e Trâ nsito Adu aneiro ADTA Au tori zação Dar entrada na Alfândega Importador e/ou Exportador 2 Analisar a solicitação da ADTA Solic ita r A utor iza ção p ara De clar açã o d e Trâ nsito Adu aneiro 1 Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Autorização para Trânsito Aduaneiro Agente: MAPA – Minist. Da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Identificação: PO-MA-03 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.11.3.2. Diagrama MAPA Ministério da Agricultura , Pecuária e Abastecimento PÁGINA 191 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.11.3.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional de Autorização para Trânsito Aduaneiro Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Solicitar Autorização para Declaração de Trânsito Aduaneiro Importador / Exportador 02 04 - - Analisar a solicitação de ADTA MAPA 07 Prazo - Descrição do Procedimento O Exportador e/ou Importador solicitam ao MAPA uma ADTA - Autorização para Declaração de Trânsito Aduaneiro para transporte de produtos de risco (perecíveis). Durante a inspeção da carga são analisados os possíveis riscos que possam ocorrer no trânsito da carga. - Alertar sobre as condições para trânsito Alertar ao Importador ou Exportador sobre os cuidados da carga necessários a serem providenciados durante o trânsito de acordo com o tipo de carga . MAPA Emitir ADTA MAPA - - Conceder a ADTA – Autorização para Declaração de Trânsito Aduaneiro, autorizando à Alfândega emitir a DTA Declaração de Trânsito Aduaneiro. PÁGINA 192 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.12. Sub-Processo do Agente Corpo de Bombeiros Além do combate a incêndios à embarcações e áreas portuárias, o Corpo de Bombeiros executa a supervisão da movimentação de cargas perigosas, no tocante à proteção dos trabalhadores e do meio ambiente. A corporação utiliza um prédio na área portuária, localizado no TECON, com cerca de 1.000 m2 . Na final da década de 70, o Posto do Bombeiros do Cais do Porto de Santos, começou a catalogar e reunir informações importantes para evitar acidentes com produtos químicos movimentados no cais. Neste período foram cadastrados cerca de 140 produtos químicos perigosos que por ali circulavam. Naquele tempo, o Posto do Corpo de Bombeiros já escoltava com uma viatura Auto-Bomba, caminhões carregados com Fósforo Branco e Fósforo Amarelo até o pé da Serra do Mar. Na década de 90, estudos realizados no exterior possibilitaram ao Corpo de Bombeiros de São Paulo ter nova visão no atendimento às emergências com Produtos Perigosos, tanto na doutrina como na operacionalidade do padrão dos serviços prestados. Promove então, relacionamento para aquisição de viaturas especializadas. O veículo PP – Produtos Perigosos é destinado ao atendimento emergencial envolvendo produtos perigosos. É dotado de equipamentos e roupas especiais para aproximação e controle de vazamentos, remoção de recipientes, detecção e classificação de substâncias, bem como combate a incêndios e salvamentos de vítimas em presença de tais produtos. O NV – Navio de Combate a Incêndios possuem 32 Ilustração 19: Viatura do metros de comprimento. É dotado de canhões e bomba de Corpo de Bombeiros recalque de água salgada para combate a incêndios em embarcações atracadas em alto mar. Possui também câmara hiperbárica, que lhe permite funcionar como base para operações de mergulho de maior dificuldade e mais especializadas. O sub-processo elencado ao Agente Corpo de Bombeiros é o PO-CB-01. PÁGINA 193 Setembro/2006 6.12.1. Sub-Processo Acompanhar Carga Perigosa SUB-PROCESSOS Li b era ç ã o da s O p era ç oe s Acompanhar Carga P erigosa P O- CB -01 N o tif ica ç ã o M o vim e n ta ção d e C a rga ENTRADAS Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Lista de Mercadorias Perigosas - LM P Cargas Per igosas PO-CO -04 Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Corpo de Bombeiros – Pág. 1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 194 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.12.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.CB.01 ÁREA RESPONSÁVEL : Corpo de Bombeiros Garantir segurança pessoal e ambiental na movimentação de OBJETIVOS : cargas perigosas. AGENTES : - Corpo de Bombeiros As cargas perigosas são classificadas pelo IMDG Code da INFORMAÇÕES: IMO - International Maritime Dangerous Goods Code. SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - LMP - Lista de Mercadorias Perigosas ENVOLVIDOS: PÁGINA 195 Setembro/2006 Cargas Perigosas PO-CB-01 Notificação da Movimentação de Carga Perigosa LMP - Lista de Mercadorias Perigosas 2. Receber Notificação de Início da Movimentação 1. Receber Lista de Movimentação de Cargas Perigosas 3. Acompanhar o Processo de Movimentação Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Acompanhar Carga Perigosa Agente: Corpo de Bombeiros Identificação : PO-CB-01 Liberação das Operações MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.12.1.2. Diagrama Corpo de Bombeiros PÁGINA 196 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.12.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Acompanhar Carga Perigosa Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Receber Lista de Movimentação de Mercadorias Perigosas Corpo de Bombeiros 02 - - Receber Notificação de Início da Movimentação Corpo de Bombeiros 03 Prazo - - Receber da CODESP, Lista de Mercadorias Perigosas para cada navio que envolva a movimentação de cargas perigosas. Receber da CODESP a Previsão de Início da Movimentação de Cargas Perigosas, para cada navio/cais envolvido. - Acompanhar o processo de movimentação Corpo de Bombeiros Descrição do Procedimento - Acompanhar o processo de movimentação da carga perigosa, recomendando todos os procedimentos de segurança necessários para proteção individual dos trabalhadores, bem como, todos aqueles referentes a precaução de acidentes ambientais. PÁGINA 197 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.13. Sub-Processos do Agente Transportador Cabe às Companhias Transportadoras o transporte da carga a exportar entre : ✔O depósito do exportador até um depósito alfandegado localizado em um Porto Seco ou Retrocais; ou ✔Os depósitos alfandegados Porto Seco e Retrocais. ✔No ✔O caso de carga importada o transporte existirá entre : depósito alfandegado localizado no Retrocais e o Porto Seco; ou ✔O depósito alfandegado localizado em um Porto Seco ou Ilustração 20: Caminhão de Contêineres Retrocais, e o Depósito do Importador. Assim, define-se quatro sub-processos para registrar toda a necessidade de transporte de carga. São eles: ✔ PO-TR-01 - Transportar de Áreas Não Alfândegas (Exportação) ✔ PO-TR-02 -Transporte entre Áreas Alfandegadas Exportação ✔ PO-TR-03 -Transporte entre Áreas Alfandegadas Importação ✔ PO-TR-04 -Transporte para Áreas Não Alfândegas (Importação) Ilustração 21: Caminhão de Granel Líqüido Os meios disponíveis para transporte no porto de Santos são: ✔Rodoviário – Através de caminhões para carga geral, contêineres, granel sólido ou líqüido (refrigerados ou não) ✔Ferroviário – Através de Trens com Vagões adequados para carga geral, contêineres, granel sólido ou líqüido. O transporte Ilustração 22: Locomotiva da PORTOFER ferroviário é gerenciado pela PORTOFER. As Companhias que fazem o transporte entre dos depósitos alfandegados (Retrocais X Porto Seco) possuem autorização da Alfândega, e participam também da conferência e controle da carga que transita entre os depósitos alfandegados. PÁGINA 198 Setembro/2006 Nota Fiscal Nota Fiscal Cais ou Porto Seco Carga a Exportar Carga a Exportar A rmazenagem Para Exportação PO-DA-01 Porto Seco Transporte Entre Áreas Alfandegadas PO- TR-02 Conhecimento de Carga Nota Fiscal Porto Seco Armazenagem para Exportação PO-D A-01 SISCOMEX Cais Conhecimento de Carga Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Nota Fiscal Transito Aduaneiro SUB PROCESSOS Armazenagem para Exportação PO -D A-01 Conhecimento de Carga Transportar de Á reas Não Alfandegadas PO-TR -01 Conhecimento de Carga ENTRADAS Carga à Exportar Carga a Exportar Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Transportador – Pág. 1/2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 199 Setembro/2006 Carga Importada Carga Importada Nota Fiscal Nota Fiscal Importador Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Conhecimento de Carga Transportar Para Áreas Não Alfandegadas PO-TR-04 Conhecimento de Carga Armazenagem Carga Importada PO-DA-06 SUBPROCESSOS Armazenagem Carga Importada PO-DA-06 DTA – Declaração deFiscal Trânsito Nota Aduaneiro Conhecimento de Carga Transportar Entre Áreas Alfandegadas PO-TR-03 Nota Fiscal DTA – Declaração de Trânsito Aduaneiro Conhecimento de Carga Emissão da DTA PO-AL-01 ENTRADAS Carga Importada Carga Importada Armazenagem Carga Importada PO-DA-05 Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Transportador – Pág. 2/2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 200 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.13.1. Sub-Processo Transporte de Áreas Não Alfandegadas 6.13.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.TR.01 ÁREA RESPONSÁVEL : Companhias Transportadoras OBJETIVOS Transportar a Carga a ser exportada do depósito não: alfandegado do Exportador para um depósito alfandegado (Porto Seco ou Retrocais). AGENTES : - Companhias Transportadoras INFORMAÇÕES: SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - Nota Fiscal ENVOLVIDOS: - Conhecimento de Carga PÁGINA 201 Setembro/2006 1. Em barque da Carga Carga a Exportar Carga a Exportar Armazenagem para Exportação PO-DA-01 Porto Seco ou Retro-Cais Cia Transportadora 4. Desembarque da carga 3. Transportar Exportador ( Depósito ) 2. Conferir a Documentação Conhecimento da Carga Nota Fiscal Projeto SISPORTOS – Mapeam ento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Transporte de Áreas Não-Alfandegadas Agente : Cias Transportadoras Identificação : PO-TR-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.13.1.2. Diagrama Depósito Alfandegado (Porto Seco ou RetroCais) PÁGINA 202 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.13.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Transporte De Áreas Não Alfandegadas Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Embarque da carga Exportador 02 - - - Conferir a documentação de transporte da Carga (Nota Fiscal e Conhecimento de Carga) Transportar Cia Transportadora 04 - Embarcar a carga a ser exportada no veículo destinado a seu transporte para uma área alfandegada Conferir Documentação Cia Transportadora 03 Prazo Descrição do Procedimento Realizar o transporte físico da carga a ser exportada - - Desembarque da carga Depósito Alfandegado - - Desembarcar a carga a ser exportada, armazenando-a em local específico PÁGINA 203 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.13.2. Sub-Processo Transporte Entre Áreas Alfandegada - Exportação 6.13.2.1. Especificação Identificação : PO.TR.02 ÁREA RESPONSÁVEL : Cias Transportadoras Autorizadas OBJETIVOS Transportar a carga a ser exportada do depósito alfandegado : localizado no Porto Seco para o depósito alfandegado localizado no Retrocais. - Depósito Alfandegado Porto Seco AGENTES : - Cias Transportadoras - Depósito Alfandegado Retrocais Todo o transporte de carga entre Depósitos Aduaneiros é INFORMAÇÕES: autorizado e controlado pela Alfândega. Sistemas: - Autorização Alfândega – SISCOMEX Exportação SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - Conhecimento de Carga ENVOLVIDOS: - Nota Fiscal - Documentos de Trânsito Aduaneiro PÁGINA 204 Setembro/2006 1. Embarque da Carga Carga a Exportar Carga a Exportar Armazenagem para Exportação PO-DA-01 Retro-Cais Cia Transportadora 4. Desembarque da carga 3. Transportar Depósito Alfandegado Porto Seco 2. Conferir a Documentação Documentos de Trânsito Aduaneiro Conhecimento da Carga Autorização Alfandega Nota Fiscal Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Transporte entre Áreas Alfandegadas Exportação Agente: Cias Transportadoras Identificação : PO-TR-02 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.13.2.2. Diagrama Depósito Alfandegado Retro-Cais PÁGINA 205 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.13.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Transporte Entre Áreas Alfandegadas Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - - - Embarcar a carga a ser exportada no veículo destinado a seu transporte para o depósito alfandegado no Retrocais Conferir a documentação de transporte de carga (Nota Fiscal, Conhecimento de Carga e Autorização de Transporte da Alfândega - DTA). Transportar Cia Transportadora 04 - Conferir Documentação Cia Transportadora 03 Descrição do Procedimento Embarque da carga Depósito Alfandegado – Porto Seco 02 Prazo Realizar o transporte físico da carga a ser exportada - - Desembarque da carga Depósito Alfandegado Retrocais - - Desembarcar a carga a ser exportada, armazenando-a em local específico. PÁGINA 206 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.13.3. Sub-Processo Transporte Entre Áreas Alfandegada - Importação 6.13.3.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.TR.03 ÁREA RESPONSÁVEL : Cias Transportadoras OBJETIVOS Transportar a carga importada do depósito alfandegado : localizado no Retrocais para o depósito alfandegado localizado no Porto Seco. - Depósito Alfandegado Retrocais AGENTES : - Cias Transportadoras - Depósito Alfandegado Porto Seco Todo o transporte de carga entre Depósitos Aduaneiros é INFORMAÇÕES: autorizado e controlado pela Alfândega. Documentos: SISTEMAS E - Conhecimento de Carga DOCUMENTOS - Nota Fiscal ENVOLVIDOS: - Documentos de Trânsito Aduaneiro: - DTA – Declaração de Trânsito Aduaneiro PÁGINA 207 Setembro/2006 1. Embarque da Carga Carga Importada Carga Importada Armazenagem carga Importada PO-DA-06 Porto Seco Cia Transportadora 4. Desembarque da carga 3. Transportar Depósito Alfandegado Retro-Cais 2. Conferir a Documentação Conhecimento da Carga DT A – Declaração de Trânsito Aduaneiro Nota Fiscal Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Transporte entre Áreas Alfandegadas Importação Agente: Cias Transportadoras Identificação: PO-TR-03 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.13.3.2. Diagrama Depósito Alfandegado Porto Seco PÁGINA 208 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.13.3.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Transporte Entre Áreas Alfandegadas Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - - - - - Embarcar a carga importada no veículo destinado a seu transporte para o depósito alfandegado no Porto Seco Conferir a Documentação de transporte de carga (Nota Fiscal, Conhecimento de Carga e Declaração de Trânsito Aduaneiro – DTA). Transportar Cia Transportadora 04 - Conferir Documentação Cia Transportadora 03 Descrição do Procedimento Embarque da Carga Depósito Alfandegado Porto Seco 02 Prazo Realizar o transporte físico da carga importada. Desembarque da Carga Depósito Alfandegado Porto Seco - - Desembarcar a carga importada, armazenando-a em local específico. PÁGINA 209 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.13.4. Sub-Processo Transporte Para Áreas Não Alfandegadas 6.13.4.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.TR.04 ÁREA RESPONSÁVEL : Cias Transportadoras OBJETIVOS Transportar a carga importada de um depósito alfandegado : (Retrocais ou Porto Seco) para um depósito não-alfandegado do Importador. - Depósito Alfandegado (Retrocais ou Porto Seco) AGENTES : - Cia Transportadora - Depósito do Importador INFORMAÇÕES: SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - Conhecimento de Carga ENVOLVIDOS: - Nota Fiscal PÁGINA 210 Setembro/2006 1. Embarque da Carga Carga Importada 2. Conferir a Documentação Conhecimento da Carga Nota Fiscal Carga Importada Armazenagem no Importador Depósito Alfandegado (Porto Seco ou Retro-Cais) Cia Transportadora 4. Desembarque da carga 3. Transportar Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Transporte para Áreas Não-Alfandegadas Agente : Cias Transportadoras Identificação : PO-TR-04 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.13.4.2. Diagrama Importador PÁGINA 211 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.13.4.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Transporte Para Áreas Não Alfandegadas Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - - Embarcar a carga importada no veículo destinado a seu transporte para o depósito do importador. Conferir Documentação Cia Transportadora 03 Descrição do Procedimento Embarque da Carga Depósito Alfandegado (Retrocais ou Porto Seco) 02 Prazo - - Conferir a documentação de transporte de carga (Nota Fiscal e Conhecimento de Carga) Transportar Cia Transportadora Realizar o transporte físico da carga a ser exportada - - PÁGINA 212 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.14. Sub-Processos do Agente OGMO O OGMO - Órgão Gestor de Mão de Obra portuária avulsa, têm a finalidade de cadastrar, registrar e treinar a mão de obra de trabalhadores portuários; administrando o fornecimento de mão de obra para os Operadores Portuários. De acordo com a Lei 8.630, é obrigatória a constituição do OGMO em cada porto organizado. Por legislação a tripulação do navio não movimenta a carga, que só pode ser movimentada por trabalhadores OGMO. O OGMO se constitui num instrumento moderno e flexível para administrar e regular a mão-de-obra portuária, que garante ao trabalhador acesso regular ao trabalho e remuneração estável, além disso, promove o treinamento multi funcional, a habilitação profissional e a seleção dos trabalhadores. Ilustração 23: OGMO - Órgão Gestor de Mão de Obra para Operações Portuárias As despesas com a sua manutenção são custeadas pelos Operadores Portuários, e os recursos arrecadados devem ser empregados, prioritariamente, na administração e na qualificação da mão-de-obra portuária avulsa. Um grupo de Operadores Portuários elege a Diretoria do OGMO. As principais atribuições do OGMO são: • Administrar o fornecimento de mão de obra portuária; • Manter com exclusividade o cadastro e registro do trabalhador portuário; PÁGINA 213 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS • Promover o treinamento e a habilitação profissional; • Estabelecer número de vagas, forma e periodicidade para acesso ao registro; • Selecionar e registrar o trabalhador avulso portuário; • Arrecadar e repassar os valores devidos ao trabalhador, relativos a remuneração e encargos; • Zelar pelas normas de saúde, higiene e segurança do trabalho portuário avulso. A escalação de trabalhadores portuários é feita por categoria de trabalhadores, dependendo do acordo entre Operadores Portuários e os Sindicatos, com os devidos pagamentos de taxas e quantidade (composição) do termo (aproximadamente 200 acordos). O Operador Portuário contrata a especialidade de acordo com a carga, sendo que o OGMO possui dez categorias de trabalhadores portuário representadas por sindicatos ou outras entidades representativas: SINDAPORT - Sindicato dos Trabalhadores Administrativos em Capatazia, nos terminais privativos e retroportuários e na administração em geral dos serviços portuários do estado de São Paulo; SINTRAPORT - Sindicato dos Operários e Trabalhadores Portuários em Geral nas administrações dos portos, nos terminais privativos e retroportos do estado de São Paulo; SINDOGEESP - Sindicato dos Operadores em Aparelhos Guindastescos, Empilhadeiras, Máquinas e Equipamentos Transportadores de Carga dos portos e terminais marítimos e fluviais do estado de São Paulo; RODOVIÁRIOS - Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e região (cargas do costado para armazéns); CONFERENTES DE CAPATAZIA - Sindicato dos Conferentes de Capatazia de Santos; ESTIVA - Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão, operadores de guindaste à bordo (dentro do navio); CONFERENTES DE CARGA - Sindicato dos Conferentes de Carga e Descarga do Porto de PÁGINA 214 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Santos; VIGIAS - Sindicato dos Vigias Portuários de Santos; CONSERTADORES - Sindicato dos Consertadores de Carga e Descarga nos portos do estado de São Paulo; BLOCO - Sindicato dos Trabalhadores de Bloco dos Portos de Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão e São Sebastião. De acordo com a requisição do Operador Portuário, o OGMO escala cada categoria, por exemplo, a operação de granel líquido utiliza apenas vigias e operadores de mangote, enquanto que carga roll on - roll off utiliza estivadores como motoristas à bordo e rodoviários como motoristas entre armazém e costado. Existem setores diretamente envolvidos com o planejamento, escalação, fiscalização e pagamento das operações: Setor de Pagamento - Encarregado pela planificação de mercadoria, adequação de taxas, confecção e conferência dos boletins de pagamento; Gerencia da Operação - Controle do setor de Operações, como fiscalização operacional, escalação, requisição de mão de obra e gestão de mão de obra (pagamento, cadastro, controle e atualização de banco de dados); Postos de Serviços - Nos Postos de Serviço Operacional estão as supervisões diretas dos serviços de requisição de mão de obra, escalação e fiscalização Operacional. O OGMO recebe a requisição (via ftp) para escalar trabalhadores portuários até três horas antes da operação, podendo o plano ser alterado ou cancelado até uma hora antes da operação, sendo que o OGMO aguarda o acerto para iniciar a escala. Diariamente entre as 11 e 17 horas a Agência de Navegação faz a divulgação da carga a ser operada, momento em que o trabalhador portuário se dirige ao OGMO para aguardar a escala, que segue uma seqüência numérica de trabalhadores escalados. O OGMO conta com três Postos de Serviços (P1, P2 e P3) localizados em áreas PÁGINA 215 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS cedidas pela CODESP (cessão de uso) para atender as diversas localidades. Na sede é feita a distribuição das operações para os postos, que efetuam a escalação dos trabalhadores, alimentando um Sistema Eletrônico de Escalação, enviando a informação de cada período para a Sede e para a CODESP, que por sua vez trata o controle de entrada nos gates (ISPS Code), disponibilizando as autorizações via sistema. Quando o trabalhador portuário comparece à escala nos postos (P1, P2 ou P3) já sai com o cartão autorizando a entrada no porto. A sede recebe a escala dos postos para tratar as questões de faturamento. Hoje o OGMO conta com 9.000 trabalhadores pagos diariamente, que recebem 48 horas após o cumprimento da jornada, sendo sua presença confirmada ao OGMO pelo Operador Portuário, que informa produção e período trabalhado em planilhas com a classificação (conforme tipo de carga operada) e planilhas dos Conferentes com a produção. Existe um sistema local desenvolvido pela USP para Pagamentos, hoje administrado pelo OGMO, tratando as taxas e os aproximadamente 200 acordos entre Operadores Portuários e OGMO. Os Operadores Portuários pagam o OGMO desde que a operação não tenha sido cancelada, mesmo que interrompida após iniciada, o que pode ocorrer por motivos de intenperies. Além do pagamento, é efetuada toda a gestão de recursos humanos, medicina do trabalho e treinamento para os trabalhadores. A área de treinamento do OGMO/Santos foi criada atendendo os capítulos IV à VI da Lei 8.630/93, com o objetivo de melhorar a qualidade e produtividade, visando o aperfeiçoamento contínuo da mão-de-obra portuária avulsa. Para isso houveram investimentos em algumas inovações, como a preparação exclusiva de um quadro docente, utilizando apenas o trabalhador portuário, buscando com esta postura incentivar os demais trabalhadores ao seu aperfeiçoamento. Outra inovação nos cursos oferecidos foi à implantação da disciplina de relacionamento interpessoal, onde através do trabalho de uma profissional especializado na área comportamental, conseguiu-se atingir bom resultados, idéia essa aceita pela DPC – PÁGINA 216 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Diretoria de Portos e Costas e introduzida nos Cursos Básicos através de um convênio entre a DPC – Diretoria de Portos e Costas e Femar – Fundação de Estudos do Mar, são planejados cursos em várias áreas, sendo o OGMO responsável pela distribuição e execução através de convênio com a Capitania dos Portos de São Paulo, a quem cabe repassar os recursos financeiros. Foram elencados ao Agente OGMO os seguintes Sub-Processos: • PO-OG-01 – Escalação • PO-OG-02 - Pagamentos O diagrama a seguir demostra estes sub-processos. PÁGINA 217 Setembro/2006 SUBPROCESSOS Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a E xportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Sistema de Pagamentos Sistema Eletrônico de Escalação Planilhas de Classificação e Conferêntes Pagamentos PO-OG-02 Divulgação da carga a operar Movimentação da Carga PO -O P-02 ENTRADAS Escalação PO -O G-01 Contratação O GMO Movimentação da Carga PO -OP-02 Porto d e Santos - Sub -Processo s O peracionais - O GM O – Pág. 1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 218 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.14.1. Sub-Processo Escalação 6.14.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.OG.01 ÁREA RESPONSÁVEL : OGMO OBJETIVOS Escalar os trabalhadores portuários para movimentação de : carga conforme a classificação da carga a ser operada e categoria de trabalhadores. - Operador Portuário - OGMO – Órgão Gestor de Mão de Obra AGENTES : - Sede - Postos de Trabalho - Trabalhadores Portuários O OGMO não tem acesso a sistemas da CODESP e Alfândega, o que possibilitaria obter com antecedência informações de INFORMAÇÕES: classificação da carga a ser operada, antecipando o planejamento da escalação. Documentos: - Termos do Acordo entre Operador Portuário e OGMO SISTEMAS E - Planilha de Classificação DOCUMENTOS - Lista de escalação por Posto de Trabalho ENVOLVIDOS: - Arquivo texto com escala por período (por Posto de Trabalho) Sistemas: - Sistema Eletrônico de Escalação PÁGINA 219 Setembro/2006 Cartão gravado para acesso ao Porto ISPS Code Informações de Escalação (por período) 4. Enviar lista para os Postos de Trabalho 8. Autorizar a entrada dos Trabalhadores Portuários 9. Receber escala com período(s) de trabalho 7. Enviar escala para CODESP e OGMO Sede 10. Tratar Faturamento CODESP 5. Dirigir-se aos Postos de Trabalho Escalação por seqüência numérica Listas para Escalação de Trabalhadores OGMO – Postos de Trabalho Confirmação via rádio da Carga a Operar Siste ma Ele trô n ic o de Es calação 3. Planejar a Escalação Termos do Acordo entre Op. Portuários e OGMO Planilha de Classificação da Carga OGMO Sede 6. Efetuar a escalação de trabalhadores 2. Receber Requisição de Trabalhadores Portuários Requisição de Trabalhadores Portuários 1. Contratar OGMO Operadores Portuários Planilha de Classificação da Carga Categoria de Trabalhadores Movimentação da Carga PO-OP-02 Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Escalação de Trabalhadores Portuários Agente: OGMO Identificação : PO-OG-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.14.1.2. Diagrama Trabalhadores Portuários PÁGINA 220 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.14.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Escalação Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Constante 3 horas antecedência Constante Diária Contratar mão de obra para as Movimentações de Carga confirmadas junto a Agência Marítima. A Sede do OGMO recebe via ftp uma Requisição de Trabalhadores Portuários, procedendo o planejamento da escala. A Sede do OGMO ao receber a Requisição de Trabalhadores Portuários, procede o planejamento da escalação, considerando a Planilha de Classificação da carga, as categorias de trabalhadores e equipamentos a serem 3 horas antecedência utilizados, conforme Termos do Acordo entre OGMO e Operador Portuário. 1 hora antecedência Dirigir-se ao Posto de Trabalho Trabalhadores Portuários 06 - Enviar lista para os Postos de Trabalho OGMO Sede 05 Constante Planejar a escalação OGMO Sede 04 - Receber requisição de trabalhadores portuários OGMO Sede 03 Descrição do Procedimento Contratar OGMO Operador Portuário 02 Prazo 11 às 17 hs Após acertos necessários no planejamento da escalação, a Sede do OGMO envia para os Portos de Trabalho (P1, P2 e P3) as listas para escalação de trabalhadores. A Agência de Navegação divulga via rádio as confirmações de Carga à Operar. Neste momento os Trabalhadores Portuários especialistas nas respectivas categorias se dirigem aos Postos de Trabalho para a escalação. Os Postos de Trabalho OGMO com a lista para escalação em mãos e os trabalhadores portuários presentes, dão início a efetivação da escala de trabalho, utilizando um Sistema Até 1 hora de Eletrônico de Escalação. É seguida uma seqüência numérica antecedência para escala de trabalhadores, sendo que o trabalhador não presente no Posto de Trabalho perde a vez. Efetuar a escalação de trabalhadores OGMO - Postos de Trabalho Constante PÁGINA 221 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 07 Enviar informações de escalação para CODESP e OGMO Sede OGMO - Postos Diariamente de Trabalho 08 Autorizar a entrada de Trabalhadores Portuário CODESP 09 - - Receber escala com período(s) de trabalho Trabalhadores Portuário 10 - - - Tratar Faturamento OGMO Sede - - Efetuada a escalação, os Postos de Trabalho enviam a escala de trabalhadores de cada período (arquivo texto) para o OGMO Sede e para a CODESP. A CODESP, seguindo as determinações do ISPS Code, autoriza a entrada dos Trabalhadores Portuários no porto. Os Trabalhadores Portuários recebem a escala com o período em que deverão efetuar a operação, deixando o Posto de Trabalho já com seu cartão gravado para acesso ao porto, permitindo sua entrada no(s) referido(s) período(s). A Sede do OGMO recebe a escala de trabalhadores para dar tratamento às questões de faturamento. PÁGINA 222 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.14.2. Sub-Processo Pagamentos 6.14.2.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.OG.02 ÁREA RESPONSÁVEL : OGMO OBJETIVOS Efetuar os cálculos para prestação de contas por parte dos : Operadores Portuários, procedendo o pagamento dos Trabalhadores Portuários. - Operador Portuário AGENTES : - OGMO – Órgão Gestor de Mão de Obra - Sede - Trabalhadores Portuários A falta das informações de movimentação por porão dificultam ao OGMO os cálculos para pagamento dos Trabalhadores INFORMAÇÕES: Portuários. As informações são enviadas por período, cabendo ao OGMO calcular a produção por porão. Documentos: SISTEMAS E - Planilha de Conferente DOCUMENTOS Sistemas: ENVOLVIDOS: - Sistema de Pagamentos PÁGINA 223 Setembro/2006 M o v im e n ta ç ã o d a C a rg a P O -O P -0 2 P l a n ilh a d e C la ss ific a çã o d a C a rg a S i ste m a d e P a g a m e nto s C a te g o r ia d e T r a b a lh a d o re s C o n fi rm a çã o d e P re se n ç a C á lcu l o d o v a lo r a se r p a g o a ca d a tra b a lh a d o r 3. E fe tua r p a g a m e n to s a o s T ra b a l h ad o r e s P o rtu á ri o s C o n tr a C heque Operadores Portuários 2. P r o ce d e r a C la ss ific aç ã o P la n i l h a d e C o n fe r e n te ( P e rí o d o + p rod u ção ) 1. E n v ia r P la n il ha a o O GMO P ro j e to S IS P O R T O S – M a p e a m e n to d o s P ro c e s s o s – P o r t o d e S a n t o s / S P S u b -P r o c e s s o P a g a m e n to s A g ente: O G M O I d e n tifi c a ç ã o : P O -O G -0 2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.14.2.2. Diagrama OGMO Sede PÁGINA 224 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.14.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Pagamentos Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Enviar documentação ao OGMO Operador Portuário 02 Constante Término da Operação Proceder a classificação OGMO Sede 03 Prazo Constante 48 horas Efetuar Pagamento aos Trabalhadores Portuários OGMO Sede Constante Até 48hs da Operação Portuária Descrição do Procedimento Ao término de cada operação de Movimentação de Carga, o Operador Portuário envia ao OGMO a Planilha de Conferente com as informações da produção por período dos Trabalhadores Portuários, confirmando assim a presença do Trabalhador Portuário. A Sede do OGMO recebe a Planilha de Conferente, alimentando os dados de Produção + Período no Sistema de Pagamentos, que serão confrontados com a Categoria de Trabalhador, resultando no cálculo do valor a ser pago a cada Trabalhador Portuário. A Sede do OGMO após efetuados os cálculos, procede o pagamento dos numerários aos Trabalhadores Portuários. PÁGINA 225 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.15. Sub-Processos do Agente Secretaria do Trabalho e Emprego O papel do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, é verificar o cumprimento por parte das empresas, da legislação de proteção ao trabalhador, com o objetivo de combater a informalidade no mercado de trabalho e garantir a observância da legislação trabalhista. A Secretaria do Trabalho e Emprego em Santos é um órgão do MTE - Ministério do Trabalho e Emprego, cuja relação com a atividade portuária diz respeito somente relacionado ao trabalho, atuando na Operação Portuária no que envolve trabalhadores portuários, nas relações Trabalho e Sindicatos (Trabalhadores x Gestão do Trabalho). A Secretaria do Trabalho e Emprego fiscaliza a Gestão do OGMO, ou seja, se o mesmo prestou o serviço e pagou o Trabalhador Portuário, fiscalizando também as condições de segurança do trabalhador. A fiscalização não tem base específica para planejar, é feita através de Auditores específicos na área do porto, atualmente quatro Auditores de Fiscalização, que efetuam uma espécie de ronda ou recebem denúncias, situação em que só é possível planejar quando as denúncias dizem respeito à jornada de trabalho. Denúncias como o impedimento do trabalhador para Ilustração 24: Fiscalização do Trabalho Portuário entrar no porto ou falta de segurança para determinada operação, só consegue-se fragar se a denúncia for imediata, possibilitando a chegada dos Auditores de Fiscalização ao local no momento da ocorrência, pois a Secretaria do Trabalho e Emprego não tem acesso as informações de horário de chegada do navio para poder planejar previamente as auditorias. Outras dificuldades são pertinentes ao planejamento de acompanhamento de operação de carga perigosa, devido a não se ter a informação em tempo hábil. As demandas em geral vêm do Ministério Público ou denúncias dos próprios Trabalhadores Portuários, muito raramente da Autoridade Portuária, da qual se obtém apenas PÁGINA 226 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS alguns relatos. Existem também denúncias da Polícia Federal com respeito a situação de navios ligado à segurança da tripulação. Muitas ocorrências poderiam ser evitadas se a Secretaria do Trabalho e Emprego tivesse acesso as informações sobre os navios, volume de trabalho, tipo de carga, categorias e quantidade de trabalhadores, possibilitando prever os riscos e atuar proativamente. O que ocorre é que a Secretaria do Trabalho e Emprego busca as informações durante as operações, interditando operações apenas quando fragam situações que comprometem a segurança, com competência institucional para exigir o retorno das operações apenas em condições ideais de segurança. Quando feita uma ocorrência, é assinada pelo Delegado do Ministério do Trabalho e Autoridade Portuária. Seria necessário ao Ministério do Trabalho e Emprego o acesso como usuário das bases dos sistemas de Fiscalização de Operadores Portuários, às informações já classificadas de tempo, volume de trabalho e navios fiscalizados por outros órgãos. Foi elencado ao Agente Secretaria do Trabalho e Emprego o seguinte Sub-Processo: • PO-ST-01 - Fiscalização O diagrama à seguir demonstra este Sub-processo. PÁGINA 227 Setembro/2006 Denúncias Trabalhadores P ortuários SUBPROCESSOS Boletins de Ocorrências Fsicalização PO -ST -01 Denúncias Ministério Público ENTRADAS Sub-processos exclusivos a Importação Sub-processos exclusivos a Exportação Sub-processos comuns a Imp. & Export. Auditoria Local (ronda) Porto de Santos - Sub-Processos Operacionais - Secretaria do Trabalho e Em prego Pág. 1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 228 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.15.1. Sub-Processo Fiscalização 6.15.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.ST.01 ÁREA RESPONSÁVEL : MTE/STE – Secretaria do Trabalho e Emprego A Secretaria do Trabalho e Emprego fiscaliza a Gestão do OGMO, ou seja, se o mesmo cumpriu com os direitos do OBJETIVOS : Trabalhador Portuário, fiscalizando também as condições de segurança do trabalhador nas atividades de Operação Portuária. - MTE - Ministério do Trabalho e Emprego STE - Secretaria do Trabalho e Emprego - Sede AGENTES : - Auditores de Fiscalização - OGMO – Órgão Gestor de Mão de Obra - Trabalhadores Portuários - Ministério Público A falta das informações do navio, como horário de chegada, tipo de carga a operar, quantidade, assim como informações do trabalho do operador, como volume de trabalho, tempo, categoria, dificultam a Secretaria do Trabalho e Emprego a INFORMAÇÕES: planejar as auditorias às atividades de operação portuária e prevenção de riscos à segurança do Trabalhador Portuário, ficando sua atuação restrita às denúncias recebidas dos próprios Trabalhadores Portuários ou do Ministério Público. SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - Boletim de Ocorrência ENVOLVIDOS: PÁGINA 229 Setembro/2006 Auditoria 9 Encaminhar para assinatura da Autoridade Portuária e Delegado MTE Ministério do Trabalho O GMO 7 Notificar a necessidade de solução junto a Op. Portuário ou Autoridade Portuária 6 Paralizar Operação Portuária Operador Portuário SIM 8 Elaborar Boletim de Ocorrência Boletim de Ocorrência STE / Sede Não pagamento de Trabalhador Portuário 4 Analisar denúncias do Ministério Público Autoridade Portuária NÃO I rreg u la rida de s co lo cam em ris co a seg uran ça d o t rab alh ad or? Trabalhadores Portuários 3 Enviar denúncias ao STE Não pagamento de Trabalhador Portuário Falta de Segurança Impedimento de Acesso ao Porto 5 Dirigir-se ao local da denúncia STE / Auditores de Fiscalização 2 Encaminhar denúncias 1 Efetuar ronda diária Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Fiscalização Agente: Secretaria do Trabalho e Emprego Identificação: PO-ST-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.15.1.2. Diagrama Ministério Público PÁGINA 230 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.15.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Fiscalização Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Efetuar ronda diária STE/Auditores de Fiscalização 02 Constante Diário Encaminhar denúncias Trabalhadores Portuários 03 Prazo Quando necessário - Enviar denúncias ao STE Ministério Público - Qdo receber Descrição do Procedimento Os Auditores de Fiscalização da Secretaria de Trabalho e Emprego efetuam ronda diária nas dependências do porto a fim de fiscalizar as Operações Portuárias em andamento, constatando e autuando situações de irregularidades para a segurança do Trabalhador Portuário OGMO. O Trabalhador Portuário envia uma denúncia ao STE – Secretaria de trabalho e Emprego, antes ou durante a ocorrência da operação, quando de falta de segurança ou impedimento de entrada no porto, possibilitando aos Auditores de Fiscalização comparecerem ao local para autuar a ocorrência. Quando se tratar de denúncia de não recebimento de pagamento ou outras questões trabalhistas, encaminha ao Ministério público. O Ministério Público envia a denúncia referente ao não pagamento do Trabalhador Portuário ou outras questões trabalhistas ao STE – Secretaria de Trabalho e Emprego, para análise deste órgão. 04 Analisar denúncias do Ministério Público O STE – Secretaria de trabalho e Emprego procede a análise das denúncias feitas ao Ministério Público, efetuando auditoria se necessário, junto ao OGMO, Operadores STE/Sede Qdo receber Portuários e Autoridade Portuária. 05 Dirigir-se ao local da denúncia STE/Auditores de Fiscalização - Imediato Quando se trata de denúncia recebida do Trabalhador Portuário no que diz respeito ao acesso não permitido ou falhas na segurança, os Auditores dirigem-se imediatamente ao local. PÁGINA 231 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 06 Paralisar Operação Portuária STE/Auditores de Fiscalização 07 - Notificar necessidade de solução junto as autoridades competentes STE/Auditores - de Fiscalização 08 Qdo necessário Elaborar Boletim de Ocorrência STE/Auditores de Fiscalização 09 Qdo necessário - Na autuação Enviar para assinatura das autoridades STE/Sede - Quando houver Ao comparecer ao local da operação e constatar qualquer irregularidade que coloque em risco a segurança do Trabalhador Portuário, os Auditores de Fiscalização da Secretaria do Trabalho e Emprego procedem a paralização da operação até a regularização da situação. Os Auditores de Fiscalização da Secretaria do Trabalho e Emprego notificam os Operadores Portuários e/ou Autoridade Portuária sobre a necessidade de solução do problema. Os Auditores de Fiscalização da Secretaria do Trabalho e Emprego elaboram o relato da ocorrência, gerando um Boletim de Ocorrência do MTE. A STE - Secretaria do Trabalho e Emprego envia o Boletim de Ocorrência para coletar assinatura da Autoridade Portuária e posteriormente para coletar assinatura do Delegado do MTE. PÁGINA 232 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.16. Sub-Processos do IBAMA O IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis é um órgão do Ministério do Meio Ambiente, sendo uma de suas atribuições a fiscalização, que objetiva garantir que os recursos naturais do país sejam explorados racionalmente, em consonância com as normas e regulamentos estabelecidos para a sua sustentabilidade, visando diminuir a ação predatória do homem sobre a natureza, zelando pela segurança, pela saúde, pelo bem estar social, e pelo desenvolvimento econômico sustentado. A madeira para ser exportada, precisa da liberação do IBAMA, devendo seguir as normas para a exportação, acordadas com os países importadores: - A madeira só pode ser exportada aparelhada, ou seja, em chapas, não sendo permitida a exportação de madeira bruta (toras), podendo também ser exportada a madeira acabada (móveis e outros derivados), ou ainda comprovadamente especiais, como toras para utilização como postes de madeira; - Também as madeiras exóticas (pinos e eucalipto) devem ser tratadas para ser exportadas, após vistoriadas e liberadas pelo IBAMA; - A madeira utilizada para consumo de bordo também necessita da liberação do IBAMA; - A madeira de lei para ser exportada precisa do plano de manejo, ou seja, sua procedência, não podendo ter sido retirada de reserva indígena ou qualquer outra reserva florestal, neste caso o importador não aceita sem o DOF – Documento de Origem Florestal, onde deve estar registrada a procedência; O Importador e o Exportador efetuam o pagamento da Taxa de Registro ao IBAMA, pois devem ser cadastrados. O Cadastro Técnico Federal é obrigatório também para as empresas que movimentam madeira, como Indústrias, Marcenarias e madeiras para material de construção (tábuas). O Exportador recebe o Registro Nacional do IBAMA, sendo a Agência de Navegação responsável por todo o trâmite burocrático. PÁGINA 233 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS O Exportador entra com a Guia de Exportação e o Romaneio (Controle de Volume e Tipo de Carga), o que exige sempre a fiscalização, exceto nos casos de placas aglomeradas (eucatex/duratex) e madeira de bordo, que são liberadas sem vistoria. Após a fiscalização é concedida a liberação na Guia de Exportação (carimbo) e anuência no SISCOMEX Exportação. Para a Importação de qualquer produto florestal, além do Ministério da agricultura, também o IBAMA concede a anuência no sistema SISCOMEX, após vistoria. O Importador também apresenta a Guia de Importação e o Romaneio (Controle de Volume e Tipo da carga) ao IBAMA. O Ministério da Agricultura faz a inspeção da embalagem, emitindo laudo, enquanto que o IBAMA vai inspecionar os casos de suspeita de fungos, insetos, produto procedente de áreas infestadas ou suspeita de lixo tóxico, ou ainda outras suspeitas de irregularidades na carga de madeira e produtos florestais. O IBAMA como órgão de Controle e Proteção Ambiental pode impedir a entrada da carga suspeita no país, devolvendo para o país de origem. A ATPF – Autorização de Transporte de Produtos Florestais foi extinto recentemente, sendo substituído pelo DOF – Documento de Origem Florestal específico para transporte, sendo Gestor o Ministério do Meio Ambiente e o IBAMA na área de floresta. A lista de produtos e subprodutos florestais que precisarão de licença DOF para circular no país por via aérea, ferroviária, rodoviária, marítima e fluvial inclui madeira serrada, estacas, moirões, toretes, postes não imunizados, lenha, carvão vegetal nativo, xaxim, palmito e carvão de resíduos da indústria Ilustração 25: Fiscalização de Danos ao Meio Ambiente madeireira, entre outros. O interessado consegue emitir o documento apenas se constar no sistema resíduo de saldo do produto ou subproduto florestal compatível com o volume a ser transportado, sendo que o sistema terá o pagamento automatizado para cruzamento das informações bancárias e fiscais. PÁGINA 234 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS O IBAMA atua também nos casos de denúncia e necessidade de abertura de contêineres, nestes casos junto a Alfândega, Polícia Federal e Órgão interessado. A Autoridade Portuária informa ao IBAMA ocorrências e danos ambientais, solicitando análise e elaboração de laudos. A política de Meio Ambiente do IBAMA é utilizada por outros órgãos, como a CETESB. Foi elencado ao Agente IBAMA o seguinte Sub-Processo: • PO-IB-01 – Fiscalização e Segurança do Meio Ambiente O diagrama a seguir demonstra este sub-processo. PÁGINA 235 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS PÁGINA 236 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.16.1. Sub-Processo Fiscalização e Segurança do Meio Ambiente 6.16.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PO.IB.01 ÁREA RESPONSÁVEL : IBAMA OBJETIVOS Fiscalizar e liberar produtos e subprodutos florestais importados e madeira a ser exportada, garantindo o : cumprimento das normas e segurança do meio ambiente, atendendo denúncias e acompanhando outrosd órgãos na abertura de contêineres. - IBAMA - Importadores - Exportadores AGENTES : - Agência Marítima - Polícia Federal - Alfândega - Autoridade Portuária - Ministério da Agricultura INFORMAÇÕES: A política de Meio Ambiente do IBAMA é utilizada por outros órgãos, como a CETESB. Documentos: - Guia de Importação - Guia de Exportação - Romaneio SISTEMAS E - DOF – Documento de Origem Florestal DOCUMENTOS ENVOLVIDOS: Sistemas: - Sistema DOF – Para obtenção de licença de transporte de madeira Taxas: - Taxa de Registro no IBAMA PÁGINA 237 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.16.1.2. Diagrama PÁGINA 238 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 6.16.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo Operacional Fiscalização e Segurança do Meio Ambiente Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 - - - - - Efetuar vistoria de carga à exportar IBAMA 06 - Conceder liberação de produtos à exportar IBAMA 05 - Solicitar liberação para exportação Exportador 04 - O Exportador de madeira ou Importador de produtos e subprodutos florestais devem efetuar o pagamento da Taxa de Registro do IBAMA para efetuar o cadastro. Solicitar liberação de produto importado Importador 03 Descrição do Procedimento Efetuar Cadastro Técnico Federal Importador e Exportador 02 Prazo - - Efetuar inspeção da carga importada IBAMA - - O Importador dá entrada no IBAMA com a Guia de Importação e o Romaneio. O Exportador dá entrada no IBAMA com a Guia de Exportação e o Romaneio, apresentando o DOF – Documento de Origem Florestal e o Plano de Manejo quando se tratar de madeira de lei. Quando se tratar de madeira de bordo ou placas compensadas (tipo excatex), o IBAMA libera a exportação sem necessidade de inspecionar a carga. O IBAMA procede a vistoria de madeira a ser exportada quando se tratar de madeira nobre ou madeira de lei, ou ainda quando há suspeita sobre o conteúdo da carga. Procede a inspeção da produtos ou sub-produtos florestais importadaos nos casos de suspeita de fungos, insetos, produto procedente de áreas infestadas ou suspeita de lixo tóxico, ou ainda outras suspeitas de irregularidades na carga de madeira e produtos florestais importados. PÁGINA 239 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 07 Denunciar danos ao meio ambiente Autoridade Portuária 08 - - O IBAMA procede o atendimento às denúncias de danos ambientais, efetuando a análise e elaborando laudos sobre as ocorrências. Solicitar acompanhamento do IBAMA Órgãos Interessados Alfândega Polícia Federal 10 - Atender a denúncias IBAMA 09 - A Autoridade Portuária informa ao IBAMA ocorrências e danos ambientais, solicitando análise. Solicitar o acompanhamento do IBAMA nos casos de denúncias ou abertura de contêineres quando se tratar de riscos ao meio ambiente. - - Atender denúncias e acompanhar situações de risco IBAMA - - O IBAMA acompanha a Alfândega , Polícia Federal e Órgãos interessados nos casos de aberturas de contêineres sob suspeita de risco ao meio ambiente, efetuando inspeção e elaborando laudo se necessário. PÁGINA 240 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7. PROCESSOS DE APOIO ADMINISTRATIVO DO PORTO DE SANTOS 7.1. Sub-Processos do Agente Guarda Portuária Em cada porto brasileiro organizado existe uma Guarda Portuária organizada e mantida pela Administração do Porto e a esta subordinada. A Guarda Portuária fica subordinada ao Comandante do Distrito Naval de sua área, nos casos de Estado de Defesa ou de Estado de Sítio, previstos na Constituição Federal, e, a juízo daquela autoridade, poderá ser empregada como força de policiamento. O adestramento da Guarda Portuária é promovido pela Administração do Porto (CODESP), observadas as normas trabalhistas e a necessidade do serviço. Cabe à Guarda Portuária colaborar com os órgãos policiais e demais autoridades que atuam na área portuária para a manutenção da ordem e a prevenção de ilícitos no interior das instalações portuárias. A Guarda Portuária tem por finalidade o policiamento interno das instalações portuárias, visando à segurança Ilustração 26: Acesso de Carga ao Cais do Porto de Santos das pessoas, das instalações e das mercadorias existentes no interior dessas instalações. Sem prejuízo das atribuições dos demais órgãos federais e estaduais, compete à Guarda Portuária: ✔Exercer contínua vigilância em toda a área portuária, inclusive na zona alfandegada, velando pela ordem, disciplina e fiel guarda e conservação dos móveis, maquinarias, mercadorias e outros bens e valores ali existentes ou depositados; ✔Solicitar, quando necessário, a cooperação da autoridade federal ou estadual competente, dando ciência do fato à CODESP; ✔Deter os infratores da lei, entregando-os à autoridade competente para as providências cabíveis, após a lavratura do Boletim de Ocorrência; PÁGINA 241 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔Impedir a entrada e a permanência nas instalações portuárias de pessoas não autorizadas; ✔Permitir o acesso ao cais de pessoas devidamente credenciadas, disciplinando-lhes o ingresso e trânsito nas instalações portuárias, consoante as normas e critérios estabelecidos pela CODESP, de acordo com as exigências das demais autoridades competentes; ✔Efetuar a verificação de volumes de qualquer natureza, conduzidos pelos pátios internos ou retirados das instalações portuárias, a fim de impedir eventual lesão ao patrimônio da Administração do Porto, ou às mercadorias recebidas em depósito; ✔Orientar e dirigir o trânsito de veículos nas ruas, avenidas e passagens situadas no interior da área portuária, abertas ou não ao tráfego público, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro e com as instruções internas da Administração do Porto (CODESP), providenciando a remoção dos veículos estacionados que prejudiquem ou impeçam o acesso às instalações portuárias ou contrariem seu plano viário, comunicando as infrações às autoridades competentes para as providências cabíveis; ✔Impedir o ingresso nas áreas portuárias de veículos que não atendam as normas internas da CODESP; ✔Impedir a atracação de quaisquer embarcações não autorizadas pelas autoridades competentes, salvo nos casos de emergências; ✔Realizar ações preventivas de combate aos incêndios na área do porto, desde que previamente autorizadas pela CODESP e solicitar a presença do Corpo de Bombeiros, emprestando-lhe a colaboração necessária; e, ✔Cumprir o plano de adestramento estabelecido pela Administração do Porto (CODESP). Em casos de sinistro, acidente, crime, contravenção penal ou ocorrência anormal, a Guarda Portuária, na ausência da autoridade competente, adotará as seguintes providências: ✔remover os feridos para pronto-socorro ou hospital; PÁGINA 242 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔prender, no caso de flagrante de delito, os autores de crime ou de contravenção penal e apreender os instrumentos e objetos que tiverem relação com o fato, entregando-os à autoridade competente; e, ✔isolar o local para a realização de verificação e perícias, sem prejuízo ou paralisação das atividades portuárias. Nos casos previstos anteriormente, a Guarda Portuária lavra Boletim de Ocorrência em que são descritos os fatos, as pessoas nele envolvidas, testemunhas, medidas tomadas e demais elementos úteis para os devidos esclarecimentos. O Boletim da Ocorrência se equipara ao registro policial de ocorrência, para todos os fins de direito, e será encaminhado ao órgão competente. Com o aumento da criminalidade no País, os portos passaram a ser verdadeiras portas abertas ao narcotráfico, ao contrabando de armas e a outras atividades ilícitas. Embora o policiamento interno das instalações portuárias caiba às administrações dos portos é preciso estabelecer Ilustração 27: Vigilância na Área Portuária regras que visem disciplinar a constituição de guardas com esta finalidade. Manter a segurança e vigilância de portos é trabalho especializado que envolve outros conhecimentos específicos como: ✔controle e balizamento de trânsito rodoviário e ferroviário; ✔vistorias das condições de trafegabilidade dos meios; ✔liberação de saída ou entrada de mercadorias submetidos à fiscalização aduaneira; ✔fiscalização dos Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs), que laboram nos portos organizados. PÁGINA 243 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS A constituição de uma Guarda Portuária propicia a uma categoria de trabalhadores o acúmulo de experiência profissional, oriunda de formação especializada, descartando-se, desta forma, a rotatividade de mão-de-obra não específica, característica de empresas de vigilância e segurança privada. A Lei propicia amparo legal para a constituição de organismo responsável pela vigilância e segurança dos portos, particularmente para coibir o roubo e furto de mercadorias, o tráfico de armas e drogas, o contrabando e o descaminho nos portos organizados. Implantação do ISPS-Code no Porto de Santos A adequação às normas impostas pelo ISPS-Code requer implantação de equipamentos e desenvolvimento contínuos. E mesmo com o cumprimento de tudo o que está redigido no Código, a segurança de quem lida com a atividade portuária não está garantida. Por isso, é fundamental o monitoramento incessante da área do porto, além de criar sistemas que priorizem, especialmente, a segurança dos trabalhadores. O Porto de Santos começou a se adequar às normas do ISPS-Code a partir de julho de 2004. Atualmente, toda a área do canal do estuário é monitorada por câmeras, estando previsto a instalação de radares para monitorar, também, os 34 km da área de fundeio do Porto de Santos. Segundo informações obtidas junto à CODESP, a primeira etapa de adaptação ao ISPS-Code foi concluída em Agôsto de 2005. Já a segunda etapa, tem previsão para ser finalizada em Julho de 2007. Falta a implantação das câmeras fixas para o monitoramento da interface cais-navios (previsto 100 câmeras fixas ao longo do cais, uma em cada berço de atracação), que será realizado diuturnamente, sendo as imagens gravadas e disponibilizadas caso haja necessidade. Em breve serão instaladas bóias que apontarão a velocidade do vento e variação das marés, além da implantação de um sistema de radares marítimos (IIS) que identificarão toda a rota dos navios que estiverem na Baía de Santos (VTS – Vertication Transference System – utilizado para identificação do navio, previsto ser controlado pela Praticagem, que já utiliza o AIS para controle do tráfego, identificando a posição de navios e monitorando o fundeio). O PÁGINA 244 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS AIS – Automatic Identification System, definido e regulamento pelo IMO, é também utilizado pela Capitania dos Portos para rastreamento de navios na área molhada. A escala eletrônica de trabalho é outro fator cuja implantação busca modernizar e evitar o acesso de pessoas mal intencionadas ao cais, e que como outros sistemas de segurança, não deve afastar Porto e Cidade. O que já existe São muitos os sistemas e equipamentos impostos pelo ISPS-Code que já estão instalados ao longo do estuário santista: ✔Melhoria substancial da iluminação; ✔Construção ✔Colocação de muros para evitar invasões à área portuária; de cancelas e catracas; ✔Construção de 28 gates (portões) que controlam o acesso ao cais. Atualmente, Guardas Portuários trabalham nos portões, exigindo identificação de quem deseja entrar no porto. É exigida também a identificação de funcionários administrativos da CODESP, assim como de pessoas que vão visitar o prédio da presidência da Companhia. Para monitorar os sistemas de segurança e de comunicação, Ilustração 28: Identificação de pessoas e veículos no acesso à Zona Portuária foi construído o Centro de Controle Operacional (CCO). O local recebe imagens de câmeras de tv de diversos pontos do porto (64 terminais), incluindo as áreas de acesso (28 gates). Desde agosto de 2005 o Centro é monitorado pela Guarda Portuária de Santos, com 228 câmeras instaladas no total, sendo 199 fixas e 29 móveis. PÁGINA 245 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Cartões ISPS-Code O credenciamento de cartões de acesso ao porto demanda bastante trabalho, sendo necessário credenciar cerca de 45 mil pessoas que poderão ter acesso ao Porto de Santos. O credenciamento é efetuado por meio do site www.ispssantos.com.br, com o auxílio do Sindicato dos Operadores Portuários (Sopesp) para agilizar o processo, através de um termo de cessão e uso com o Sopesp, pois são os Operadores Portuários que necessitam entrar no cais, por isso estão colaborando. Segundo a CODESP, os cartões referentes ao ISPS-Code começaram a ser utilizados de modo híbrido em 15 de abril de 2006. Os cartões contêm fotografia e biometria óssea do usuário. À medida em que forem credenciados a maioria dos trabalhadores, alguns responsáveis de empresas receberão login e senha do site que realiza o cadastro, para que registrem os seus trabalhadores. A base de dados dos cartões credenciados é da CODESP, sendo a impressão de responsabilidade da Guarda Portuária. É também a Guarda Portuária que envia informações ao gate, permitindo a entrada pelo portão de acesso. A escala eletrônica de trabalho faz parte de todo esse processo, sendo que os trabalhadores também terão o cartão e passarão por todo o processo recomendado pelo ISPS-Code. A Guarda Portuária atuando no Porto de Santos conta hoje com 450 Guardas Portuários concursados, alocados nas quatro subsedes localizadas ao longo do cais e na SGP – Secretaria da Guarda Portuária, 21 viaturas para ronda e atendimento e 2 carros tanque (água) para interagir junto ao Corpo de Bombeiros no combate aos incêndios e ocorrências na zona portuária. PÁGINA 246 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Os sub-processos elencados ao Agente Guarda Portuária são: ● PA-GP-01 – Controle de Acesso ● PA-GP-02 - Ocorrências ● PA-GP-03 – Monitoração da Zona Portuária ● PA-GP-04 – Movimentação de Cargas Perigosas O diagrama a seguir mostra estes sub-processos. PÁGINA 247 Setembro/2006 Ocor rências P A-G P -03 Notificação Via Rádio Registro de Visitantes e Parceiros Monitor ação Z ona Portuária P A-G P- 02 Imagens de Câmeras (portões, Gates, Áreas) Míd ia co m Im a ge ns Imagens em Tempo Real Q ualidade e Meio A mbiente P A- CD -03 N otific a çã o Oc o rrê n c ias A mb ie n tais Ronda de Segurança Registro de Ocorr ências ( local) Registr o das Ocorrências na SG P Ocorrências PA-G P-03 Notificação Via Rádio Atendimento de Ocorrências PA-P F -02 Liberação das Operações Movimentação Cargas Perigosas PA-G P-04 Registro de Ocorr ências Lista de Mercadorias Perigosas - L M P SUB-PROCESSOS S is te ma d e C o n tro le d e A c e ss o Registr o de Acesso Controle de Acesso P A-G P- 01 Identif icação de Funcionários e Veículos Cadastrados Carga Per igosa PO -C O-04 ENTRADAS Re cepcionar Desembarque de passageiros e tribulantes Lista de Autorizados a Des embracar Monitoração Zona Por tuária PA -G P- 02 Porto de Santos - Sub-Processos de Apoio A dm inistrativo – Guarda Portuária - Pág.1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 248 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.1.1. Sub-Processo Controle de Acesso 7.1.1.1. Especificação Identificação : PA.GP.01 ÁREA RESPONSÁVEL : Guarda Portuária do Porto de Santos OBJETIVOS Permitir o acesso ao cais de pessoas devidamente credenciadas, disciplinando-lhes o ingresso e trânsito nas : instalações portuárias, impedindo a entrada e a permanência nas instalações portuárias de pessoas não autorizadas. - Guarda Portuária do Porto de Santos AGENTES : - CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo - CCO – Centro de Controle Operacional Existe o controle de acesso de pessoas e veículos, mas ainda não há uma monitoração da chegada dos mesmos ao destino. O PNSA – Plano Nacional de Segurança Aduaneira, visa INFORMAÇÕES: disponibilizar as imagens e controle de acesso da CODESP para a fiscalização on-line dos navios (Fiscalização da Operação), integrando o Sistema de Controle de Acesso e Imagens com a Alfândega através do SED – Supervia Eletrônica de Dados. Sistemas: SISTEMAS E - Sistema de Controle de Acesso DOCUMENTOS ENVOLVIDOS Documentos: - Lista de Autorizados a Desembarcar PÁGINA 249 Setembro/2006 Acesso suspeito? Sistema de Controle de Acesso SIM Lista de Autorizados a Desembarcar 4 Acionar Guarda Portuária Acesso autorizado? SIM NÃO 5 Impedir o acesso de não autorizados 6 Liberar acesso de credenciados e tripulação / passageiros Guarda Portuária 3 Controlar acesso através de imagens 2 Registrar pessoas e veículos não cadastrados 1 Proceder a identificação de pessoas e veículos Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Controle de Acesso Agente: Guarda Portuária Identificação: PA-GP-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.1.1.2. Diagrama CODESP / CCO PÁGINA 250 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.1.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Controle de Acesso Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Proceder a identificação de pessoas e veículos Guarda Portuária 02 - - - - - Impedir acesso de não autorizados Guarda Portuária 06 Constante Descrição do Procedimento No caso de falhas de alguma leitora de crachá de pessoas ou veículos credenciados, proceder a identificação imediata através do Sistema de Controle de Acesso. Efetuar no Sistema de Controle de Acesso o registro de pessoas e veículos ainda não cadastrados, papel da Guarda Portuária como Posto de Cadastramento. Através das imagens obtidas pelas câmeras, o Centro de Controle Operacional deverá monitorar acessos indevidos ou invasões. Acionar Guarda Portuária CODESP / CCO 05 - Controlar acesso através de imagens CODESP / CCO 04 Constante Registrar pessoas e veículos não cadastrados Guarda Portuária 03 Prazo Constante - Liberar acesso de credenciados Guarda Portuária - - Acionar a Guarda Portuária nas proximidades do acesso suspeito, notificando o acesso indevido. Impedir o acesso de pessoas e veículos não autorizados conforme informações do Sistema de Controle de Acesso. Na recepção de passageiros e tripulantes, impedir o desembarque dos que não constam na Lista de Autorizados a Desembarcar. Se ao consultar o Sistema de Controle de Acesso for constatado tratar-se de pessoa ou veículo credenciado, a entrada deve ser liberada. Autorizar o desembarque de passageiros e tripulantes constantes na Lista de Autorizados a Desembarcar. PÁGINA 251 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.1.2. Sub-Processo Monitoração da Zona Portuária 7.1.2.1. Especificação Identificação : PA.GP.02 ÁREA RESPONSÁVEL : Guarda Portuária do Porto de Santos OBJETIVOS Exercer contínua vigilância em toda a área portuária, inclusive : na zona alfandegada, zelando pela ordem e conservação do patrimônio e bens ali depositados. - Guarda Portuária do Porto de Santos - SGP - Secretaria da Guarda Portuária - Sub-sedes da Guarda Portuária AGENTES : - Plantão (Gates, Portão de Acesso, Postos CODESP e Trânsito no Porto). - CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo - CCO – Central de Controle Operacional Os gates (portões de acesso), catracas e Postos CODESP estão interligados ao CCOM – Centro de Comunicação do CCO, mas ainda não estão em pleno funcionamento. INFORMAÇÕES: O Porto de Santos contempla quatro sub-sedes da Guarda Portuária, estando uma localizada na margem esquerda e três na margem direita, com um Inspetor responsável em cada uma, subordinados ao Inspetor Geral da SGP - Secretaria da Guarda Portuária. Arquivos: SISTEMAS E - Imagens das câmeras em tempo real e mídia com as imagens DOCUMENTOS gravadas. ENVOLVIDOS PÁGINA 252 Setembro/2006 4 Receber notificação via rádio 3 Notificar anormalidades à SGP NÃO Necessário analisar imagens? SIM 5 Solicitar imagens ao CCO Ocorrências PA-GP-03 Guarda Portuária SGP M íd ia com Im agen s 2 Observar Imagens nos monitores dos postos Guarda Portuária Plantão e Subsede 1 Gravar imagens para arquivo Imagens em Tempo Real Projeto SISPORT OS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Monitoração da Zona Portuária Agente: Guarda Portuária Identificação: PA -GP-02 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.1.2.2. Diagrama CODESP / CCO PÁGINA 253 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.1.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Monitoração da Zona Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Gravar imagens para arquivo CODESP / CCO 02 Constante - Constante - Receber notificação via rádio Guarda Portuária / SGP 05 - Descrição do Procedimento A Central de Controle Operacional – CCO, grava em meio magnético as imagens obtidas do monitoramento em tempo real. Os guardas alocados nos gates, portões de acesso e postos CODESP observam através do monitor as imagens obtidas pelas câmaras fixas e móveis instaladas pelo porto, comunicando via rádio às suas sub-sedes sobre qualquer anormalidade. Notificar anormalidades à SGP Guarda Portuária / Subsede 04 Constante Observar imagens em tempo real Guarda Portuária / Plantão 03 Prazo Constante - Solicitar imagens ao CCO Guarda Portuária / SGP Aleatório - As sub-sedes notificam via rádio a SGP – Secretaria da Guarda Portuária qualquer anormalidade observada. A SGP recebe as notificações de anormalidades, efetuando o devido tratamento, ou seja, comandando o atendimento à ocorrência pela Guarda Portuária em trânsito e/ou se necessário, efetuando o acionamento de órgãos competentes (Polícia Federal, Capitania dos Portos, Alfândega, Corpo de Bombeiros, etc.) para acompanhar a ocorrência. Caso julgue necessário, a SGP – Secretaria da Guarda Portuária solicita ao CCO - Centro de Controle Operacional as imagens gravadas do episódio, possibilitando posterior análise da ocorrência. PÁGINA 254 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.1.3. Sub-Processo Ocorrências 7.1.3.1. Especificação Identificação : PA.GP.03 ÁREA RESPONSÁVEL : Guarda Portuária do Porto de Santos OBJETIVOS Elaborar os Registros de Ocorrências na área portuária, detendo os infratores da lei e interagindo junto as autoridades : competentes para as providências cabíveis após lavratura do Boletim de Ocorrências. - Guarda Portuária do Porto de Santos AGENTES : - Guardas de Plantão e em Trânsito - Sub-sedes da Guarda Portuária - SGP – Secretaria da Guarda Portuária O Porto de Santos contempla quatro sub-sedes da Guarda Portuária, estando uma localizada na margem esquerda e três na margem direita, com um Inspetor responsável em cada uma, subordinados ao Inspetor Geral da SGP - Secretaria da Guarda INFORMAÇÕES: Portuária. Conta com 21 viaturas e 2 carros tanque (água), interagindo com a PM em casos de incêndios e ocorrências. Para proferir multa de trânsito, conta com o apoio de 2 Policiais Militares. SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - Registro Diário de Ocorrências ENVOLVIDOS PÁGINA 255 Setembro/2006 Notificação via rádio Ronda de Segurança 1 Atender Ocorrência 2 Registrar Ocorrência NÃO Necessári o instaurar inquérito? SIM Relatório Diário de Ocorrência digitado 6 Acionar e notificar órgãos competentes Alfândega Registro de Ocorrência assinado pelo Inspetor Atender Ocorrências PO-PF-02 Qualidade e Meio Ambiente PA-CD-03 Guarda Portuária Subsede 5 Receber Relatório Diário de Ocorrências Relatório Diário de Ocorrência datilografad o Guarda Portuária Plantão e Trânsito 4 Enviar Rel de Ocorrência à SGP 3 Enviar Rel de Ocorrência à Subsede Relatório Diário de Ocorrências Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo de Ocorrências Agente: Guarda Portuária Identificação: PA-GP-03 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.1.3.2. Diagrama Guarda Portuária SGP PÁGINA 256 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.1.3.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo de Ocorrências Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Atender ocorrência Guarda Portuária / Trânsito 02 - Ao ser notificada via rádio pela SGP – Secretaria da Guarda Portuária ou durante ronda de segurança, a Guarda Portuária em Trânsito atende às ocorrências de sinistro, avarias ou furto na zona portuária, interagindo com Polícia Federal, Capitania dos Portos ou Corpo de Bombeiros de for o caso. Diário - Os Guardas Portuários de plantão e em trânsito ao atenderem as ocorrências, preenchem manualmente o Relatório Diário de Ocorrências, com data, hora e relato da ocorrência. Enviar Relatório Diário de Ocorrências à Sub-sede Guarda Portuária / Plantão e Trânsito 04 Diário Descrição do Procedimento Registrar Ocorrências Guarda Portuária / Plantão e Trânsito 03 Prazo Diariamente os Relatórios de Ocorrência são encaminhados à respectiva Sub-sede da Guarda Portuária. Diário - Enviar Relatório Diário de Ocorrência datilografado à SGP Guarda Portuária / Subsede Diário - Na Sub-sede da Guarda Portuária os Relatórios Diários de Ocorrência são datilografados, e após receber a assinatura do Inspetor local são enviados à SGP – Secretaria da Guarda Portuária. 05 Receber Relatório Diário de Ocorrências Na SGP – Secretaria da Guarda Portuária os Relatórios Diários de Ocorrências são recepcionados e digitados, com o preenchimento de data, horário, relato e código da ocorrência, Guarda Diário e após analisados, recebem a assinatura do Inspetor Geral. Portuária / SGP PÁGINA 257 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 06 Acionar órgãos competentes Guarda Portuária / SGP Diário - No caso de ser observada a necessidade de instaurar inquérito, é feito o acionamento de áreas competentes, podendo envolver além de áreas da CODESP, como a Gestão de Qualidade e Meio Ambiente, também a Alfândega e Polícia Federal. PÁGINA 258 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.1.4. Sub-Processo Movimentação de Carga Perigosa 7.1.4.1. Especificação Identificação : PA.GP.04 ÁREA RESPONSÁVEL : Guarda Portuária do Porto de Santos OBJETIVOS Acompanhar as movimentações de carga perigosa e tráfego : das mesmas pela zona portuária, zelando pelo cumprimento das práticas adequadas com as mesmas. - Guarda Portuária do Porto de Santos AGENTES : - Guarda de Plantão (escalado para acompanhamento da carga perigosa) A carga perigosa compreende, além de armamento e munição, também escoltados pelo Exército, explosivos, produtos químicos corrosivos ou inflamáveis e outros que ofereçam perigo à população portuária durante seu manuseio. INFORMAÇÕES: Existe o projeto de integrar o Operador Portuário com as Normas ISPS-Code, pois para atender aos EEUU é necessário um Centro de Controle de Carga através de monitoração online em tempo real. Está previsto um sistema automático para reconhecimento da carga através de scaneamento do contêiner no momento em que a carreta atravessar o gate. SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - LMP – Lista de Mercadorias Perigosas ENVOLVIDOS - Registro de Ocorrências PÁGINA 259 Setembro/2006 Programação de Movimentação LMP – Lista de Mercadorias Perigosas 1 Receber a LMP e Programação SIM NÃO 6 Registrar Ocorrências 5 Liberar as operações de movimentação Registro de Ocorrên cia Guarda Portuária Subsede Constatadas Irregularidades? Escala pa ra Acompanhar C arga Perig osa Guarda Portuária SGP 4 Acompanhar Movimentação de Cargas Perigosas 3 Efetuar escala de guardas para acompanhamento 2 Planejar o Acompanhamento Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Movimentação de Cargas Perigosas Agente: Guarda Portuária Identificação: PA-GP-04 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.1.4.2. Diagrama Guarda Portuária Plantão (Acompanhamento) PÁGINA 260 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.1.4.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Movimentação de Carga Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Receber a LMP e Programação Guarda Portuária / SGP 02 - - - Com o planejamento da Operação de Acompanhamento da Movimentação, a Sub-sede da guarda Portuária elabora a escala de guardas que deverão acompanhar a operação. - - - Liberar as Operações de movimentação Guarda Portuária / Plantão 06 De acordo com a Programação de Movimentação e a LMP, a Secretaria da Guarda Portuária planeja a Operação de Acompanhamento da Movimentação da carga, levando em consideração as necessidades e perigos que o material oferece. Acompanhar movimentação de cargas perigosas Guarda Portuária / Plantão 05 - Efetuar escala de Guardas para acompanhamento Guarda Portuária / Subsede 04 - - - Conforme a Programação de Movimentação, os guardas escalados para acompanhar a Operação de Movimentação se dirigem ao local, acompanhando a movimentação. - Se não forem constatadas irregularidades antes do início, as operações são liberadas, devendo transcorrer sem problemas durante a movimentação, e interrompidas no caso de qualquer problema durante a movimentação. - Caso sejam constatadas irregularidades antes do início das operações ou ocorram problemas durante a movimentação, a mesma é interrompida até a regularização, sendo necessário elaborar o Registro de Ocorrências. Registrar ocorrências Guarda Portuária / Plantão Descrição do Procedimento A Secretaria da guarda Portuária recebe da CODESP a LMP – Lista de Mercadorias Perigosas, acompanhada da Programação de Movimentação da carga. Planejar acompanhamento Guarda Portuária / SGP 03 Prazo PÁGINA 261 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.2. Sub-Processos do Agente Comissão de Qualificação de Operadores Portuários Uma empresa operadora portuária é aquela que executa todo serviço de movimentação e armazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes de transportes aquaviários. Todo operador portuário deve ser pré-qualificado junto à Administração do Porto, através do certificado fornecido pelo Conselho de Autoridade Portuária. Todo o processo de pré-qualificação e renovação é realizado por uma Comissão de Qualificação de Operadores Portuários, renovada constantemente. A qualificação tem validade de 2 anos, devendo ser renovada após este período. Os Operadores Portuários estão sujeitos a uma série de deveres e responsabilidades . Dentre eles destacam-se : (a) Obedecer o Regulamento do Porto e cumprir as Normas e Resoluções baixadas pelo Conselho de autoridade Portuária – CAP; (b) Responder perante a Administração do Porto e demais Operadores Portuários pelos danos causados à infra-estrutura, às instalações e aos equipamentos de que sejam titulares, ou que, sendo de propriedade de terceiros, se encontrem a seu serviço ou sob sua guarda; (c) Responder perante o proprietário ou consignatário da mercadoria, pelas perdas e danos que possam ocorrer durante as operações que realizar ou em decorrência delas; (d) Responder perante o Armador pelas avarias provocadas na embarcação ou na mercadoria dada a transporte; (e) Responder perante o trabalhador avulso, sob suas ordens, pela remuneração de seus serviços e respectivos encargos; (f) Responder perante o Órgão de Gestão de Mão de Obra pelas contribuições não recolhidas; (g) Responder perante os Órgãos competentes pelo recolhimento dos Tributos incidentes sobre o trabalho portuário que realizar; (h) Responder perante a Autoridade Aduaneira pelas mercadorias sujeitas a controle PÁGINA 262 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS aduaneiro, no período em que essas lhe estejam confiadas ou quando tenha controle e/ou uso exclusivo de área do Porto onde se acham depositadas ou devam transitar; (i) Ser titular e responsável pela direção e coordenação das operações portuárias que efetuar, sendo que o serviço de movimentação de carga a bordo a embarcação deve ser executado de acordo com a instrução de seu comandante ou de seus prepostos; (j) Executar as operações portuárias de sua responsabilidade de forma a atingir, no mínimo, os índices de produtividade operacional considerados adequados ao bom funcionamento do Porto; (k) Aprimorar permanentemente os serviços prestados, com vistas à aplicação de novas técnicas de movimentação e manuseio de cargas, investindo em tecnologia que envolva instalações, equipamentos e recursos humanos; (l) Fornecer todos os elementos necessários para que a Administração do Porto fiscalize o cumprimento de seus deveres e responsabilidades como Operador Portuário; O Porto de Santos conta hoje, com cerca de 230 Operadores Portuários qualificados. Os Sub-Processos elencados a este Agente são: ● PA-QO-01 – Qualificação ● PA-QO-02 - Renovação O diagrama a seguir especifica os sub-processos sob a responsabilidade da Comissão de Qualificação. PÁGINA 263 Setembro/2006 Solicitação de Pré-Qualificação Taxa de Solicitação Solicitação de Renovação Taxa de Solicitação SUB-PROCESSOS Certificado de Operador Portuário R enovado Renovação PA-QO-02 Termo de Decl. E Rec. Deveres Documentos Complementares ENTRADAS Certificado de Operador Portuário Pré Qualificação PA-QO-01 Termo de Decl. E Rec. Deveres Documentos Complementares Porto de Santos - Sub-Processos de Apoio Administrativo – Comissão de Qualificação de Operadores Portuários Pág.1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 264 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.2.1. Sub-Processo Pré qualificação de Operadores Portuários 7.2.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PA.QO.01 ÁREA RESPONSÁVEL : Comissão de Qualificação de Operadores Portuários Autorizar empresas Operadoras Portuárias a atuarem no OBJETIVOS : Porto de Santos. AGENTES : - Comissão de Qualificação de Operadores Portuários Resolução Nº 4.93 de 26 de Outubro de 1993 – Baixa a INFORMAÇÕES: norma de Pré-Qualificação de Operador Portuário. Documentos: - Solicitação de Pré-Qualificação para Operador Portuário SISTEMAS E - Solicitação de Renovação DOCUMENTOS - Termo de Declaração e Reconhecimento de Deveres e ENVOLVIDOS: Responsabilidades Taxas: - Taxa de Solicitação PÁGINA 265 Setembro/2006 T axa de Solicitação Documentação Complementar Anexa Termo de Declaração e Reconhecimento de Deveres Solicitação de Pré-Qualificação 1. Receber Documentação 2. Analisar Viabilidade OK ? N ÃO 3. Notificar Problemas ao S olicitante Empresa S olicitante SIM Certificado de Registro de P réQualificação 4. Emitir Certificado de Registro Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos P rocessos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Pré-Qualificação de Operad. Portuários Agente: Comissão de Qualificação de Operadores P ortuários Identificação : PA -QO-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.2.1.2. Diagrama Comissão de Qualificação de Operadores Portuários PÁGINA 266 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.2.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Pré-Qualificação de Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Receber Documentação Comissão de Qualificação 02 _ Receber Formulário de Pré-Qualificação preenchido e os documentos complementares comprovantes da capacidade jurídica, de situação fiscal regular, de capacidade e idoneidade financeira e de capacidade técnica. _ _ Proceder análise na solicitação da empresa, considerando sua documentação apresentada. Notificar Problemas ao Solicitante Comissão de Qualificação 04 _ Descrição do Procedimento Analisar viabilidade de Qualificação Comissão de Qualificação 03 Prazo _ _ Notificar os problemas observados à empresa solicitante, solicitando sua correção. Emitir Certificado de Registro Comissão de Qualificação _ Se OK, emitir o Certificado de Registro de Qualificação de 30 dias após a Operador Portuário. solicitação PÁGINA 267 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.2.2. Sub-Processo Renovação do Certificado 7.2.2.1. Especificação Identificação : PA.QO.02 ÁREA RESPONSÁVEL : Comissão de Qualificação de Operadores Portuários OBJETIVOS : Renovar Certificado de Operador Portuário. AGENTES : - Comissão de Qualificação de Operadores Portuários Resolução Nº 4.93 de 26 de Outubro de 1993 – Baixa a INFORMAÇÕES: norma de Pré-Qualificação de Operador Portuário. Documentos: - Solicitação de Renovação - Termo de Declaração e Reconhecimento de Deveres e Responsabilidades SISTEMAS E - Documentos complementares de capacidade jurídica, de DOCUMENTOS situação fiscal regular, de capacidade e idoneidade financeira ENVOLVIDOS: e de capacidade técnica. Taxas: - Taxa de Solicitação PÁGINA 268 Setembro/2006 Solicitação Taxa de Anexa Complementar Documentação de Deveres Reconhecimento Declaração e Termo de Renovação Solicitação de Identificação : PA-QO-02 2. Analisar Viabilidade Receber Documentação OK ? NÃO Solicitante Problemasao Notificar 3. Empresa Solicitante SIM Qualificação Certificado de Registro dePré- do Certificado de Registro Emitir Renovação 4. Agente: Comissãode Qualificaçãode Operadores Portuários 1. Sub-Processo Renovação do Certificado Projeto SISPORTOS– Mapeamento dos Processos – Portode Santos / SP MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.2.2.2. Diagrama Comissão de Qualificação de Operadores Portuários PÁGINA 269 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.2.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Renovação do Certificado Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Receber documentação Comissão de Qualificação 02 _ _ _ Descrição do Procedimento Receber Solicitação de Renovação, Termo de Declaração e Reconhecimento de Deveres e Responsabilidades, Documentos complementares comprovantes da capacidade jurídica, de situação fiscal regular, de capacidade e idoneidade financeira e de capacidade técnica, e Comprovante de Taxa de Solicitação. Proceder análise na solicitação da empresa, considerando sua documentação apresentada, eventuais relatórios de ocorrências e comunicações a ela efetuadas. Notificar Problemas ao Solicitante Comissão de Qualificação 04 _ Analisar viabilidade de Renovação Comissão de Qualificação 03 Prazo _ _ Emitir Renovação do Certificado de Registro Comissão de Qualificação _ 30 dias após a solicitação Notificar os problemas observados à empresa solicitante, objetivando sua correção Se OK, emitir a renovação do Certificado de Registro de Qualificação de Operador Portuário. PÁGINA 270 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.3. Sub-Processos do Agente Assessoria e Gestão de Contratos A Assessoria Técnica e de Gestão de Contratos - DPT é um órgão ligado diretamente ao Diretor Presidente da Autoridade Portuária de Santos. Suas missões são: ✔Realização ✔Controlar de estudos técnicos e pareceres; a aplicação de recursos oriundos de acordos/financiamentos internacionais e de agências brasileiras; ✔Desempenho ✔Articular econômico-financeiro; e consolidar Planos e Programas de Metas; ✔Estruturar sistemas de informações de controle, gestão e desempenho operacional; ✔Acompanhar o Plano Purianual de Investimentos; ✔Coordenação dos relacionamentos com os meios de comunicação; ✔Acompanhar o cumprimento dos contratos de arrendamentos, propondo medidas de ajustes se necessários e cabíveis, e ✔Propor a aplicação de penalidades previstas quando do descumprimento de compromissos contratuais. O Sub-Processo elencado a este Agente è: ● PA-GC-01 – Gestão de Contratos A DPT, em função de sua missão, mantém relacionamentos constantes com todas as Diretorias, Superintendências e Unidades de Serviços da CODESP. PÁGINA 271 Setembro/2006 A rrendamento de Áreas Territoriais Ocor rênc ias Fatur am ento PA - AF -01 Rev Fatur am . PA -AF -02 Fis cal.Operaç P O- C O -0 6 Fiscal.Arrend. PA -IE- 04 Q ualidade e Meio Ambiente PA -C D-0 3 ENTRADAS SUB-PROCESSOS R elatórios de Gestão e Ocor rências Gestão de Contratos PA -G C -0 1 Licitados O peracionais C ess ão de Uso Perm iss ão de U so Serv idão de Pass agem Porto d e Santos - Sub-Processos DE Apoio A dm inistrativo – Assesso ria e Gestão de C ontratos Pág.1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 272 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.3.1. Sub-Processo Gestão de Contratos 7.3.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PA.GC.01 DPT – Assessoria Técnica e de Gestão de Contratos - ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP OBJETIVOS Acompanhar a realização dos investimentos e cumprimento dos : parâmetros operacionais e comerciais previstos nos contratos de arrendamento. AGENTES : - CODESP - DPT – Assessoria Técnica e de Gestão de Contratos INFORMAÇÕES: Documentos: - Contratos de Arrendamento de Áreas Territoriais - Contratos de Servidão de Passagem - Contratos de Permissão de Uso SISTEMAS E DOCUMENTOS - Contratos de Cessão de Uso ENVOLVIDOS: - Contratos Operacionais - Processos de Licitações - Relatórios de Ocorrências das áreas de Qualidade e Meio Ambiente, Fiscalização dos Arrendatários, Fiscalização Operacional, Revisão do Faturamento e Faturamento. PÁGINA 273 Setembro/2006 Arrendamento de Áreas Territoriais Servidão de Passagem Permissão de Uso Cessão de Uso Operacionais Licitados PA-CD-03 Qual. E Meio Ambiente PA-IE-04 Fiscal.Arrend. PO-CO-06 Fiscal.Oper. PA-AF-01 Faturamento PA-AF-02 Revisão Faturamento 1. Análise dos Contratos 2. Análise Inquéritos e Rel. Ocorrências 3. Propor Medidas de Ajustes Ajustes e Penalidades 4. Propor Penalidades Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Gestão de Contratos Agente : DPT – Assessoria Técnica e de Gestão de Contratos Identificação : PA-GC-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.3.1.2. Diagrama Agente 1 PÁGINA 274 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.3.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Gestão de Contratos Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Análise dos Contratos DPT 02 - _ _ Descrição do Procedimento Analisar os Contratos observando os operacionais e comerciais a serem geridos. parâmetros Avaliar Inquéritos e Relatórios de Ocorrências gerados nas áreas responsáveis pela Qualidade e Meio Ambiente, Fiscalização dos Arrendatários, Fiscalização Operacional, Faturamento e Revisão do Faturamento. Propor medidas de ajustes Propor medidas de ajustes aos Contratos DPT 04 - Analisar Inquéritos e Relatórios de Ocorrências DPT 03 Prazo - - Propor penalidades DPT - - Propor ao Presidente a aplicação das penalidades previstas quando do descumprimento de compromissos contratuais, na forma prevista em cada instrumento. PÁGINA 275 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.4. Sub-Processos do Agente Administração e Finanças Entre as diversas diretorias da CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo, está a Diretoria de Administração e Finanças, que conta com três Superintendências, sendo uma para Administração e Serviços, uma para Guarda Portuária e a Superintendência Financeira – DFF, cujo objetivo é o recebimento e correta aplicação dos recursos financeiros. Abaixo desta Superintendência estão três Gerências: ✔ FFC – Planejamento e Controle Financeiro ✔ FFA – Administração Financeira ✔ FFF – Faturamento O papel do FFC – Planejamento e Controle Financeiro é elaborar o orçamento de investimentos e custeio, acompanhando a execução orçamentária. Cabe a esta Superintendência também elaborar o fluxo de caixa e controlar sua execução, além de elaborar projeções, análises e demonstrações financeiras (balancetes, balanços, demonstração de lucros e perdas, entre outras requeridas pelos acionistas controladores) para avaliação do desempenho empresarial. A FFF – Unidade de Faturamento, através de informações obtidas junto ao Sistema SED – Supervia Eletrônica de Dados, alimenta o Sistema de Faturamento. Estas informações são enviadas para o CPT – Estudos Tarifários e Informações (controle de faturamento), que gera arquivos para balancete, onde a FFC consolida as informações, analisando e passando para os sistemas CIDOR/CIEST através de digitação das informações. Os administradores locais enviam as informações no formato de balancete via email para a CODESP, para serem inseridas no Sistema de Faturamento. Alimentam também o SISPLAN – Sistema de Gerenciamento e Planejamento com informações de investimento. A FFA – Unidade de Administração Financeira (Tesouraria), controla as contas a receber e a pagar, controlando os recursos financeiros e efetuando a conciliação bancária, preparando e realizando pagamentos, gerenciando riscos, contratação e administração de seguros. Administra o patrimônio da APS e da União sob sua guarda. PÁGINA 276 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Quanto à FFF – Unidade de Faturamento, articula-se com as áreas da empresa responsáveis pelas medições de serviços e informações para cobrança de tarifas, efetuando o batimento das medições apresentadas com os contratos e tarifas vigentes, procedendo a consolidação. Cabe a esta área emitir e entregar as faturas de serviços, tarifas e contratos de arrendamentos. As cobranças são calculadas utilizando uma tabela de cobrança por espécie chamada Tabela de Tarifas Portuárias. É feito o batimento da relação de cobrança por espécie com os tipos de contratos e informações de medições obtidas pela infra-estrutura e serviços realizados. O Sistema de Faturamento efetua o batimento das informações, gerando boleto de pagamento e fatura. As Tabelas de Tarifas base para o Sistema de Faturamento são: ✔Tabela 1 – Infra-estrutura Portuária: Utilização do berço no cais (tarifa conforme o berço utilizado); ✔Tabela 2 – Infra-estrutura terrestre: Utilização de silos para Granel líqüido, Silos para Granel Sólido, utilização de tanques, esteiras para movimentação/estocagem de carga de origem vegetal, produto químico. Consumo de bordo, utilização de contêineres, etc. Terminais de uso privativo pagam taxa mensal; ✔Tabela 5 – Serviços Gerais: Transporte de contêineres cheios ou vazios, fornecimento de água para consumo ou para a embarcação (caminhão tanque), fornecimento de energia para embarcação ou câmera frigorifica, certificação a cada partida, etc.; ✔Tabela 7 – Água da SABESP: Medição por hidrômetros (consumo em metro cúbico); ✔Tabela 8 – Telefones: Utilização de pares e/ou ramais; ✔Tabela 9 – Fora de Tarifa (resoluções) – Ressarcimento de pessoal a disposição, movimentações fora do objeto contratual, movimentações por tonelagem (contratos), sítio padrão, aluguel de equipamentos, aluguel de arrendatários, fornecimento de água (requisição extra), ressarcimento de avarias em bens, Guarda Portuária para escolta (por hora). Os usuários são os faturistas, que podem consultar as tabelas, em caso de resoluções (Tabela 9) a alteração é feita apenas pelos Supervisores. PÁGINA 277 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS São utilizados os seguintes sistemas: ✔Sistema Geral de Cadastro de Usuários: Neste sistema existem os cadastros de usuários (Arrendatários, Operadores Portuários, etc.) e controle dos serviços utilizados (energia elétrica, água, escolta, etc.) de acordo com a Tabela de Tarifas Portuárias por espécie. ✔Sistema de Provisão: Com as informações de cada navio, indica se a Agência Marítima têm ou não fiança para cobrir as despesas previstas, ou seja, provisionamento para cobrir as despesas necessárias durante atracação e movimentação. ✔Sistema de Faturamento: São lançadas as informações de consumo por utilização, obtidas de marcadores (hidrômetros, energia elétrica, etc.), locação de área ou equipamentos (tempo de utilização/tonelagem movimentada), requisições de serviços, notas de material de consumo, despesas por avarias, etc. Têm por base para efetuar o faturamento as informações dos Sistema de Provisão e Sistema Geral de Cadastro de Usuário. ✔Locação: Emite faturas para espécies 1 e 4. ✔Faturamento de Navios: Fatura espécies 3, 5, 6, 7 e 20. Relação de Cobrança por Espécies: ✔Espécie 1 – Serviços Diversos para contratos BX (valor por tonelagem movimentada), recolhe conforme Tabelas 1, 2 e 9. O movimento é informando à CODESP pelo Arrendatário (Operador Portuário) através de planilhas eletrônicas. O Faturamento checa as informações de tonelagem da mercadoria no SED (Boletim de Carga e Descarga), efetuando o batimento com a planilha enviada. Alguns informam quinzenalmente, outros por navio, no término da operação. Se constatados desvios, são resolvidos na Revisão do Faturamento (espécies 88 e 99), resultando numa nota de crédito ou débito. O sítio padrão é cobrado trimestralmente, avaliado no valor do armazém sem benfeitorias. Se efetuadas benfeitorias, será avaliado maior. ✔Espécie 3 – Taxas de Navios – Infra-estrutura Portuária, recolhe conforme Tabelas 1, 5 e 9. Cobrança sobre a atracação e movimentação do navio, este último por contêiner ou tonelagem. Por solicitação pode-se separar as taxas, cobrando a atracação da Agência PÁGINA 278 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Marítima e a movimentação do Arrendatário. Após validada a RAP eletrônica (provisionamento), são emitidos os boletins sintéticos e analíticos (de carga e descarga) no SED e enviados junto com a RAP ao Faturista, que joga no Sistema de Faturamento os dados da RAP. O sistema efetua o cálculo aplicando as tabelas e emite a Fatura. ✔Espécie 4 – Locação de Áreas e Serviços Conexos (valor por m²), recolhe conforme Tabelas 2, 5, 7, 8 e 9. Contrato feito pela área comercial, a locação de áreas arrendadas é cobrada contratualmente por metro quadrado de área arrendada, periodicidade mensal, sendo a locação de áreas responsável por aproximadamente 50% do Faturamento da CODESP. Tudo o que envolve o arrendamento da área, com exceção da água, que é cobrado um valor de manutenção SABESP na Tarifa Portuária. O Sistema de Faturamento gera uma planilha preenchida pela DSI – Infra-estrutura com o consumo verificado nos hidrômetros após a leitura, efetua os cálculos e gera a fatura. A manutenção dos ramais telefônicos é da CODESP, só funcionam dentro do porto, para ligações externas é solicitado o par, que é cobrado mensalmente conforme utilização. ✔Espécie 5 – Ressarcimentos, recolhe conforme Tabela 9. Em casos de avarias de bens patrimoniados, ao ser registrada a ocorrência pela Guarda Portuária, a Infra-estrutura (engenharia) procede a avaliação da avaria, enviando para cobrança. Podem ocorrer acidentes de trânsito (ocorrência policial) ou relativo ao meio ambiente, neste caso vai para julgamento. O Registro de Ocorrência da Guarda Portuária é avaliado pela engenharia, infraestrutura e patrimônio, sendo efetuado o cálculo do valor a ser cobrado e enviado ao Faturamento. ✔Espécie 6 – Energia Elétrica, recolhe conforme Tabelas 5 e 9, apenas quando solicitado. A energia elétrica mãe é produzida pela Usina de Itatinga e não é cobrada. Quando requisitada pela Agência Marítima especificamente para embarcação, câmara frigorifica, ou necessidade de tensões específicas, é instalado o relógio para medição do consumo. A leitura é enviada ao DSI – Infra-estrutura, que emite a nota de fornecimento, e envia ao Faturamento, que alimenta as informações de consumo no Sistema de faturamento gerando a fatura. ✔Espécie 7 – Serviços Diversos requisitados a parte, apenas por usuário cadastrado na CODESP, recolhe conforme Tabelas 1, 2, 5 e 9. Entra na Programação com a RSM – PÁGINA 279 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Requisição de Serviços e Materiais, se tiver fiança, recebe autorização para levar material ou utilizar serviço (escolta da Guarda Portuária). Todos os serviços que estão na Tarifa Portuária (consumo de bordo, retirada de produtos inservíveis, cópia xerox, etc.) são requisitados na Programação através da RSM, sem a qual não há como autorizar. ✔Espécie 20 – Taxas de Navios – Infra-estrutura Terrestre, recolhe conforme Tabela 2, ocupação de solo portuário, a tarifa varia de acordo com o berço ocupado, cobrado por período, contando do início ao término da operação. É efetuada a consulta aos Boletins no SED por navio, obtendo horário de operação e período em que operou, observando o tipo de carga e berço ocupado. ✔Espécie 43 – Certificados, recolhe conforme Tabela 5. ✔Espécies 88 e 99 - Notas de crédito e débito referentes as diferenças constatadas na Revisão do Faturamento. A Revisão do Faturamento têm início após a liberação do navio. Semanalmente o Faturamento emite a relação dos navios liberados. Com a relação são separadas as pastas dos navios e efetuada a revisão, que compreende a checagem dos boletins atualizados com as taxas das tarifas (enquadramento tarifário) de peso/quantidade, ponto de atracação e infraestrutura. Se houver diferença a favor da CODESP, é emitida a nota de débito, se a diferença for de crédito, aguarda a Agência Marítima reclamar através de carta ou processo. Os sub-processos elencados ao Agente Administração e Finanças são: ● PA-AF-01 – Faturamento ● PA-AF-02 – Revisão do Faturamento O diagrama a seguir mostra estes sub-processos. PÁGINA 280 Setembro/2006 Fatura Informações para análises e demonstrativos financeiros Sistema Fatur amento (base) Tabela de Tarifas Portuárias (1 à 9) Nota de Débito Revisão do Faturamento PA-AF -02 OK da Fiscalização por viagem / arrendamento Nota de Crédito SED SED SUB-PROCESSOS Boleto de Pagamento Sistema Faturament o (Por Espécie) Faturamento PA-AF-01 Sist ema Geral d e Cad astro de Usuários conforme contrato. Pasta de Navios Fiscalização Arrendados e Viagens PA-IE-05 ENTRADAS Sistema de Provisão Contratos Energia Elétrica Água SABESP Serviços Gerais Armazenagem Aluguel Equipamento Infra-estrutura Terrestre Informações de Infra-estrutura consumo por utilização Portuária Porto de Santos - Sub-Processos de Apoio Administrativo - Administração e Finanças Pág.1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 281 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.4.1. Sub-Processo Faturamento 7.4.1.1. Especificação Identificação : PA.AF.01 ÁREA RESPONSÁVEL : OBJETIVOS CODESP – Companhia Docas do estados de São Paulo - DFF – Área Financeira Emitir as faturas de serviços, contratos e arrendamentos, após os devidos cálculos obtidos do batimento de notas de serviços : diversos, resultado de medições, informações de pesagem, período de operação e utilização de área. - CODESP - FFA – Administração Financeira (Tesouraria) - FFC – Unidade de Planejamento e Controle - FFF - Unidade de Faturamento AGENTES : - DSI – Infra-estrutura e Engenharia - SSA – Tráfego e Atracação (Programação) - SFC – Fiscalização de Áreas Arrendadas - SFF – Fiscalização das Operações - Arrendatário (Operador Portuário) - Agências Marítimas INFORMAÇÕES: Sistemas: - Sistema Geral de Cadastro de Usuários SISTEMAS E - Sistema de Provisão DOCUMENTOS ENVOLVIDOS - Sistema de Faturamento ➢Tabela de Tarifas Portuárias - SED – Supervia Eletrônica de Dados PÁGINA 282 Setembro/2006 11 Checar informações dos Boletins 2 Siste ma Geral de Cadastro de Usuários Tabelas de Tarifas Portuáris Sistem a de Faturamento Espé cies 1 e 4 Se rv. Dive rsos ( contr ato s infra po rtuár ia e ter restr e) e L ocaçã o de Ár eas ( infr aterr estre , ág ua , tel, ser v.ge rais) 13 Emitir boletos, faturas e disponibilizar informações 6 Emitir Planilhas para Medições Inf ormaç ões para An ális es e D em onstrações Financeiras Boletos Faturas Consumo de Energia Elétrica Hidrômetro 7 Efetuar Medições e enviar ao Faturamento Boletins da Guarda Portuária Infr a-est ru tura Po rtuá ria, Ter restr e e R esoluç ões Espécie 1 Infra -estr utu ra P ortu ár ia , Te rre stre , ser v.ger ais e R eso lu çõe s Espé cies 3 , 6 e 20 CODESP FFA 1 Obrigações Tarifárias PO-AM-03 12 Receber informações e comandar cálculos 5 Alimentar Sistema de Faturamento Espécies 6 e 7 Planilhas com Medições de consumo Infr a ter res tre, ene rgia e lé tr ic a e serv. ge rais Espécie 5 Ressarcimentos 9 Informar movimentação por tonelagem 10 In for ma r movime nta ção po r tone lagem e p erío do 8 Calcular despesas de avarias Planilh a com in for ma çõe s de tone lagem mov iment ada P la nilha com info rm ações d e tone lage m mo vimentada e pe ríodo CODESP FFF 4 Emitir Faturas para apagamento 2 SIM 2 Cálculo de avarias 1 1 CODESP DSI N ÃO Há fiança? 2 Notas de Materiais e Serviços Ser viços D iversos (q do req uisitados) Espécie 7 Operador Portuário SED Espécie 6 Ene rg ia E lé trica CODESP SSA 3 Consultar Provisão de Navios 2 Receber RSM e verificar se há provisão RSM – Requisição de Materiais e Serviços Agência Marítima Sistema de Provisão de Navios 1 Solicitar serviços diversos Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Faturamento Agente: Administração e Finanças Identificação: PA-AF-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.4.1.2. Diagrama CODESP FFC PÁGINA 283 Setembro/2006 CODESP SFC/SFF MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.4.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Faturamento Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Prazo Solicitar serviços diversos Agência Marítima - - Descrição do Procedimento A Agência Marítima solicita à CODESP / SSA (Programação) através da RSM – Requisição de Materiais e Serviços, serviços diversos ou materiais necessários a serem fornecidos fora de contrato, segundo as tabelas das Espécies 6 e 7. 02 Receber RSM e verificar se há provisão A CODESP / SSA (Programação) recebe a Requisição de Serviços e Materiais e encaminha ao FFF - Faturamento para verificação da provisão. CODESP / SSA - 03 Consultar Provisão de Navios CODESP / FFF 04 - - - Emitir planilhas para medições CODESP / FFF 07 - Se não há fiança, submete as notas das despesas através da FFA – Administração e Finanças (Tesouraria) para que a Agência Marítima efetue os devidos pagamentos. Alimentar Sistema de Faturamento CODESP / FFF 06 - Emitir faturas para pagamentos CODESP / FFF 05 - O FFF – Faturamento consulta no Sistema de Provisão de Navios se há fiança para cobrir as despesas oriundas dos serviços requisitados pela Agência Marítima. - - Efetuar medições e enviar ao Faturamento CODESP / DSI Infra-estrutura - - Se há fiança, o FFF – Faturamento alimenta o Sistema de Faturamento com os dados da RAP e informações das notas. Emitir planilhas a serem preenchidas pela DSI – Infraestrutura durante a leitura de medições em hidrômetros e relógios medidores de energia elétrica. Preencher as Planilhas de Medições com os resultados das leituras de consumo de água, utilização de energia elétrica e utilização de telefone, enviando para o FFF - Faturamento. PÁGINA 284 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 08 Calcular despesas de avarias CODESP / DSI Infra-estrutura 09 - Quando a Infra-estrutura e Engenharia recebem boletins da Guarda Portuária sobre ocorrências de avarias em bens, efetuam a análise das avarias, apresentando o cálculo do valor a ser ressarcido ao FFF - Faturamento. - Informar movimentação por tonelagem Operador Portuário (Arrendatário) Quinzenal - Informar à SFC - Fiscalização de Áreas Arrendadas o resultado da movimentação por tonelagem (Espécie 1 – Contrato BX), enviando as informações em planilha eletrônica. Neste caso é cobrado apenas a movimentação. Informar movimentação por tonelagem e Informar à SFF – Fiscalização das Operações o resultado da período movimentação e o período de duração da atracação e operação obtido do Relatório Sintético de Boletins do Agência Operador Portuário, enviando estas informações em planilha Por navio Marítima eletrônica. (Espécies 3, 6 e 20). 10 11 CODESP / SFC e SFF 12 Quinzenal - Receber informações e comandar cálculos CODESP / FFF 13 A SFC - Fiscalização de Áreas Arrendadas e a SFF Fiscalização das Operações checam as informações de tonelagem dos BL´s no Sistema SED – Supervia Eletrônica de Dados, efetuando o batimento com o informado nos Boletins. Ao efetuar os devidos acertos enviam ao FFF Faturamento. Checar informações dos Boletins - - Emitir boletos, faturas e disponibilizar informações CODESP / FFF - - Receber da SSA – Tráfego e Atracação (Programação) as informações dos Boletins, da DSI – Infra-estrutura as Planilhas com Medições e cálculo de avarias, das SFC – Fiscalização Áreas Arrendadas e SFF – Fiscalização de Operações as informações de movimentação. Lançar todas as informações recebidas no Sistema de Faturamento, comandando as operações para os devidos cálculos. O sistema efetuará os cálculos utilizando as informações de contratos do Sistema Geral de Cadastro de Usuários e a Tabela de Tarifas Portuárias, obtendo o resultado do Faturamento. Comandar a emissão de Boletos e Faturas para envio aos Arrendatários e Agências Marítimas, possibilitando efetuarem os devidos pagamentos junto à FFA Administração Financeira (Tesouraria). Disponibilizar para a FFC – Planejamento e Controle, resultados do Faturamento, possibilitando a elaboração de análises e demonstração financeiras. PÁGINA 285 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.4.2. Sub-Processo Revisão do Faturamento 7.4.2.1. Especificação Identificação : PA.AF.02 ÁREA RESPONSÁVEL : OBJETIVOS CODESP – Companhia Docas do estados de São Paulo - DFF – Superintendência Financeira Revisão de tudo o que foi faturado referente às despesas de navios, contratos e revisão de contratos, tendo início com o OK : do processo Fiscalização de Arrendados e Viagens, procedendo a consolidação das faturas, considerando as cartas de contestações de cobrança das Agências Marítimas. - CODESP - FFF – Faturamento AGENTES : - SFC – Fiscalização de Áreas Arrendadas - SFF – Fiscalização das Operações - Agências Marítimas - Arrendatários (Operadores Portuários) A Revisão do Faturamento tem início após a liberação do navio, INFORMAÇÕES: primeiro se fatura para depois efetuar a revisão, que resultará em notas de débito ou crédito. SISTEMAS E Sistemas: DOCUMENTOS - SED – Supervia Eletrônica de Dados ENVOLVIDOS - Sistema de Faturamento PÁGINA 286 Setembro/2006 Agências Marítimas e Arrendatários SED 2 Receber Boletins alterados por Arrendamento SFC Fiscalização das Áreas Arrendadas Cartas de Contestação 3 Receber relação de Navios Liberados 1 Receber Boletins alterados por viagem SFF Fiscalização das Operações 5 Analisar cartas de contestação de Arrendatários 4 Analisar cartas de contestação de Agentes Pasta de Navios Boletins alterados Boletins alterados 6 Proceder a Revisão do Faturamento Nota de Débito (à fa vor d a CODES P) 8 Gerar notas de crédito (à favor do s Ag entes e A rr e ndatá rios) Nota de Crédito Sistema de Faturamento 7 Gerar notas de débito Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Revisão do Faturamento Agente: Administração e Finanças Identificação: PA-AF-02 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.4.2.2. Diagrama CODESP / FFF - Faturamento PÁGINA 287 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.4.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Revisão do Faturamento Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade Prazo Descrição do Procedimento Receber Boletins alterados por Viagem Receber da SFF – Fiscalização das Operações, os boletins com as alterações efetuadas nas informações de movimentação (tonelagem e período) após a liberação do CODESP / FFF Por navio navio. 01 02 Receber Boletins alterados por Arrendamento CODESP / FFF 03 semanal - Analisar cartas de contestação de Agentes CODESP / FFF 05 - Receber relação de Navios Liberados CODESP / FFF 04 Mensal Receber da SFC – Fiscalização das Áreas Arrendadas os boletins com as alterações efetuadas nas informações de movimentação (tonelagem e número de contêineres) após a libertação do navio. - O FFF – Faturamento recebe a relação dos Navios Liberados, separa as Pasta de Navios referentes aos liberados e inicia a revisão. Proceder a análise das cartas de contestação de cobranças recebidas das Agências Marítimas. - Analisar cartas de contestação Proceder a análise das cartas de contestação de cobranças de Arrendatários recebidas dos Arrendatários. CODESP / FFF 06 - Proceder a revisão do faturamento CODESP / FFF 07 - - - Gerar notas de débito CODESP / FFF - - O FFF – Faturamento checa os Boletins atualizados recebidos da Fiscalização com as taxas das tarifas (enquadramento tarifário), considerando peso, inoperâncias e corte de infra-estrutura, incluindo alterações decorrentes das cartas de contestação, alimentando as informações no Sistema de Faturamento e comandando o cálculo dos valores. Se constatadas diferenças a favor da CODESP, é emitida uma nota de débito a ser recolhida junto às Agências Marítimas ou Arrendatários. PÁGINA 288 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 08 Gerar notas de crédito CODESP / FFF - - Se constatadas diferenças a favor das Agências Marítimas ou Arrendatários, é emitida nota de crédito a favor dos mesmos, que receberão apenas quando da reclamação por carta ou abertura de processo. PÁGINA 289 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5. Sub-Processos do Agente Comercial e Desenvolvimento A Diretoria Comercial e de Desenvolvimento - DC agrega as Superintendências de Mercado e Novos Negócios - DCM, de Desenvolvimento do Porto - DCP e de Qualidade, Meio Ambiente e Normalização - DCQ. A Superintendência de Mercado e Novos Negócios - DCM responde pela disponibilidade e qualidade de estudos de mercado para decisões de política comercial para o Porto de Santos, divulgação do Porto e sua integração aos negócios em sua área de influência. A Superintendência de Desenvolvimento do Porto - DCP responde pelo crescimento planejado do Porto com preservação ambiental, e pela disponibilidade e qualidade de informações estatísticas sobre o Porto, adequação tarifária e informatização da administração do Porto de Santos. A Superintendência de Normalização, Meio Ambiente e Qualidade - DCQ responde pela qualidade e efetividade das normas portuárias, de preservação ambiental e de segurança no trabalho. Os sub-processos elencados ao Agente Comercial e Desenvolvimento, que apoiam a operacionalização do negócio portuário são: ●PA-CD-01 - Planejamento Portuário ●PA-CD-02 - Estatística ●PA-CD-03 - Qualidade e Meio Ambiente ●PA-CD-04 - Mercado e Promoção ●PA-CD-05 - Gestão de Áreas Territoriais e Arrendados Os diagramas a seguir mostram o detalhamento dos sub-processos. PÁGINA 290 Setembro/2006 Corpo Gerencial Mensário Estatístico Análise do Movimento Físico do Porto Estatística PA-CD- 02 SDP Arquivos estatísticos para ANTAQ Registro de Ocorrências Ocorrências no Meio Ambiente Monitoração Zona Portuária PA-GP-02 Qualidade e Meio Ambiente PA-CD-03 Check List Gestão de Contratos PA- GC-01 Ocorrências Para Inquérito Lista de locais à vistoriar periodicamente SUB-PROCESSOS Projetos dos Arrendatários Aprovados Projetos de Expansão do Porto D ocum entação Territorial e Dese nhos Cálculo Sítio Padrão Avaliaç ão dos Pr ocess o Lic ita tórios Sistema Estatística SED Alice Informações do SED SED Ocorrências PA-GP-03 ENTRADAS Planejamento Portuário PA-CD- 01 Solicitação de Desenhos Documentação Territorial Projetos dos Arrendatários PDZ - Plano de Desenvolvimento e Zoneamento Pr ocesso Licitatório Porto de Santos - Sub-Processos de Apoio Administrativo - Comercial e Desenvolvimento - Pág.1/2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 291 Setembro/2006 Edital de Licitação P A- CD- 05 G e stão de Áreas Territoriais e Arrend ados Desenhos de Áreas Territoriais P lanejamento Por tuário P A-CD-01 Aditivos Proposta de Aditivaç ão Arrendatários SUB-PROCESSOS Feiras e Congr essos Material Institucional Proposta de Arrendamento Arrendatários Pretendentes ENTRADAS Mercado e Promoção PA-C D-04 Mensár io Estatístico Análise do Movimento Físic o do Porto E statístic a P A-CD- 02 Porto de Santos - Sub-Processos de Apoio Administrativo - Comercial e Desenvolvimento - Pág.2/2 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 292 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.1. Sub-Processo Planejamento Portuário 7.5.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PA.CD.01 ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP - CPP/DCP – Desenvolvimento do Porto OBJETIVOS Desenvolver e atualizar o PDZ - Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Santos, avaliando projetos de : Instalações de áreas arrendadas e de melhorias de instalações portuárias e operacionais, e elaborar a regulamentação do funcionamento do Porto. - CODESP / DC - Diretoria Comercial e de Desenvolvimento AGENTES : - DCP – Desenvolvimento do Porto - CPP – Planejamento Portuário INFORMAÇÕES: Documentos: - PDZ – Plano de Desenvolvimento e Zoneamento SISTEMAS E - Projetos de Melhoria dos Arrendatários; DOCUMENTOS - Documentação territorial da CODESP; ENVOLVIDOS: - Desenhos e Lay-Out's das Instalações Portuárias; - Processos Licitatórios. PÁGINA 293 Setembro/2006 Gestão de Áreas Territoriais e Arrendadas PA-CD-05 PDZ Plano de Desenv. E Zoneamento Solicitação de Desenhos Projetos de Áreas Arrendadas Edital de Licitação 6. Cálculo do Sítio Padrão 5. Criação de Projetos de Expansão do Porto 4. Confeccionar Desenhos, Plantas e LayOuts Qualidade e Meio Ambiente PA-CD-03 1. Avaliação dos Projetos de Áreas Arrendadas 7. Avaliação dos Processos Licitatórios Administração e Finanças Projetos de Expansão do Porto Desenhos, Plantas e lay-outs 2. Propor alterações nos Projetos de Áreas Arrendadas Projeto OK ? Relatório de Avaliação Diretoria Presidência Área Solicitante 3. Aprovação dos Projetos Gestão de Áreas Territoriais e Arrendadas PA-CD-05 Arrendatário Projeto Aprovado Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Planejamento Portuário Agente : Diretoria Comercial e Desenvolvimento Identificação : PA-CD-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.1.2. Diagrama CPP – Unidade de Planejamento Portuário PÁGINA 294 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Planejamento Portuário Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Avaliação dos Projetos de Áreas Arrendadas CPP 02 _ _ _ _ Criação de Projetos de Expansão _ _ Cálculo do Sítio Padrão CPP / CPT 07 Propor, se necessário, alterações nos projetos de áreas arrendadas. _ Confeccionar Desenhos CPP 06 _ Avaliar os projetos de melhorias nas áreas arrendadas levando em consideração as definições do PDZ – Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Se OK, aprovar Projetos de Áreas Arrendadas. CPP 05 _ Descrição do Procedimento Aprovar Projetos de Áreas Arrendadas CPP 04 _ Propor Alterações nos Projetos de Áreas Arrendadas CPP 03 Prazo _ _ Avaliação de Processos Licitatórios CPP _ _ Confeccionar Desenhos, Plantas e Lay-Out's da Área Portuária, conforme solicitação . Criar projetos de Expansão do Porto, segundo a luz do PDZ – Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto. Calcular o valor do Sítio Padrão com base na documentação territorial e impostos, atualizando-o nos sistemas de Faturamento da CODESP Avaliar processos de Edital de Licitação, bem como processos de propostas de utilização. PÁGINA 295 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.2. Sub-Processo Estatísticas 7.5.2.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PA.CD.02 ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP - CPT/DCP – Desenvolvimento do Porto OBJETIVOS Fornecer informações e estatísticas das operações realizadas, atendendo as necessidades gerenciais internas : da CODESP, e a ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). - CODESP / DC - Diretoria Comercial e de Desenvolvimento AGENTES : - DCP – Desenvolvimento do Porto - CPT – Estudo Tarifários e Informação Todas as informações básicas para o desenvolvimento dos trabalhos de estatística são obtidas através de: INFORMAÇÕES: 1) consultas ao sistema Supervia Eletrônica de Dados desenvolvidas em programas DBASE, Visual Basic e Excell; 2) consultas ao sistema Alice. Sistemas: - Supervia Eletrônica de Dados; - Alice; - Sistema Estatística (CODESP); SISTEMAS E - Sistema de Desempenho Portuário (SDP) da ANTAQ; DOCUMENTOS ENVOLVIDOS: Documentos: - Mensário Estatístico (Relatório) - Análise do Movimento Físico do Porto de Santos (Relatório Mensal) PÁGINA 296 Setembro/2006 Supervia Eletrônica de Dados 1. Rotinas de Coleta de Informações Programas Dbase Excel VBasic 1 4. Atualização do SDP da Antaq ALICE 3. Confecção da Análise do Movimento Físico 2. Confecção do Mensário Estatístico ESTATÍSTICA 1 SDP Sistema de Desempenho Portuário Análise do Movimento Físico do Porto de Santos Mensário Estatístico Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo : Estatística Agente : Diretoria Comercial e de Desenvolvimento Identificação : PA-CD-02 ANTAQ Administração CODESP MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.2.2. Diagrama CPT / DCP PÁGINA 297 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo: Estatísticas Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Coleta de Informações CPT 02 - Mensal - Confecção da “Análise do Movimento Físico “ CPT 04 Mensal Confecção do Mensário Estatístico CPT 03 Prazo Mensal - Descrição do Procedimento Executar atividades de coleta de informações do Sistema Supervia Eletrônica de Dados, através dos programas Dbase, Vbasic e Excel, alimentando o Banco de Dados do sistema Estatística Atualizar as informações dos quadros do “Mensário Estatístico do Porto de Santos”, formatando-o e editando nova versão. Utilizar as informações do sistema Estatística. Atualizar as informações dos quadros da “Análise do Movimento Físico do Porto de Santos”, formatando-o e editando nova versão. Atualização do SDP - ANTAQ CPT Por Navio, ou Mensal, ou Anual - Alimentar as informações solicitadas pelo Sistema de Desempenho Portuário da ANTAQ. PÁGINA 298 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.3. Sub-Processo Qualidade e Meio Ambiente 7.5.3.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PA.CD.03 CODESP / ÁREA RESPONSÁVEL : Normalização DCQ – Qualidade, Meio Ambiente Preservar o Meio Ambiente e a Segurança no Trabalho em OBJETIVOS : todos os processos de Operações Portuárias. AGENTES : - CODESP / DC - Diretoria Comercial e de Desenvolvimento - DCQ – Qualidade, Meio Ambiente e Normalização INFORMAÇÕES: Documentos: - Projetos de Obras em Áreas Arrendadas e Privatizadas; SISTEMAS E - Check-List's de Supervisão Ambiental; DOCUMENTOS ENVOLVIDOS: - Relatórios de Ocorrências quanto a riscos ou ocorrências do meio ambiente - Contratos de Monitoramento Ambiental PÁGINA 299 Setembro/2006 e Convites de Órgãos de Gestão Pública Contratos de Monitoramento Ambiental Plano de Vistorias e Rondas Check-List Ambiental Planejamento Portuário PA-CD-01 5. Participar de Estudos sobre o Meio Ambiente 4. Administração dos Contratos de Monitoramento Ambiental 3. Rondas de Supervisão Ambiental 2. Acompanhamento e Vistoria Final das Obras Projetos de Engenharia Relatórios de Estudos Propostas de Melhorias Registro da Operação S OK ? S OK ? N 1. Avaliação do Projeto N Diretoria Comercial e Desenvolvimento Relatório de Ocorrências Aprovação Propor Adequação N OK ? S Gestão de Contratos PA-GC-01 Planejamento Portuário PA-CD-01 Aprovação Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Qualidade e Meio Ambiente Agente : Diretoria Comercial e de Desenvolvimento Identificação : PA-CD-03 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.3.2. Diagrama DCQ – Qualidade e Meio Ambiente PÁGINA 300 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.3.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo: Qualidade e Meio Ambiente Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Avaliação do Projeto DCQ 02 Aleatório - - - - - Participar de Estudos sobre o Meio Ambiente DCQ - Avaliar a execução e o término das obras de engenharia em áreas arrendadas ou privatizadas, aprovando-as ou propondo alterações para preservação do meio ambiente. Efetuar rondas de supervisão ambiental segundo o Plano de Vistorias/Rondas e os Check-List de vistorias, gerando Relatório de Ocorrência no caso de detecção de problemas ambientais Administração Contratos de Monitoramento Ambiental DCQ 05 - Rondas de Supervisão Ambiental DCQ 04 Aleatório Descrição do Procedimento Avaliar os projetos de obras em áreas arrendadas ou privatizadas, aprovando-o ou propondo alterações para preservação do meio ambiente. Acompanhamento e Vistoria das Obras DCQ 03 Prazo - Promover a gestão e administração dos contratos de monitoramento ambiental, tais como, Dragagem, Avenida Perimetral, etc Participar de Estudos que envolvam o Meio Ambiente, junto a comissões formadas no âmbito das esferas Municipal, Estadual e Federal PÁGINA 301 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.4. Sub-Processo Mercado e Promoção 7.5.4.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PA.CD.04 ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP / CMM – Mercado e Promoção Promover o Porto de Santos melhorando seu desempenho OBJETIVOS : de utilização. AGENTES : - CODESP / DC - Diretoria Comercial e Desenvolvimento - CMM – Mercado e Promoção INFORMAÇÕES : Documentos: SISTEMAS E - Mensário Estatístico do Porto de Santos DOCUMENTOS - Análise do Movimento Físico do Porto de Santos ENVOLVIDOS : - Material Institucional PÁGINA 302 Setembro/2006 3. Atendimento Marketing Institucional Instituições Externas ligadas à Atv. Portuária Possíveis Clientes e Usuários 2. Participação em Eventos 1. Criação de Material Intitucional Eventos & Congressos Portuários Mensário Estatístico Análise do Movimento Físico do Porto de Santos Estatística PA-CD-02 Documentos de Relacionamento Institucional Material Institucional Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Mercado e Promoção Agente : Diretoria Comercial e de Desenvolvimento Identificação : PA-CD-04 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.4.2. Diagrama CMM – Mercado e Propaganda PÁGINA 303 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.4.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo: Mercado e Promoção Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Criação de Material Institucional CMM 02 - - Participação em Eventos CMM 03 Prazo - - Atendimento de Marketing Institucional CMM - - Descrição do Procedimento Criar todo tipo de material institucional de divulgação do Porto de Santos, como panfletos, cadernos de divulgação, apresentações eletrônicas, utilizando, quando necessário, o Mensário Estatístico e a Análise do Movimento Físico do Porto de Santos Participar os eventos relacionados direta e indiretamente com as atividades portuárias, como feiras, congressos, workshops, etc, buscando a identificação de novos clientes e usuários, e divulgando a estes, as vantagens e benefícios de utilização do Porto de Santos Atender as Instituições externas ligadas à Atividade Portuária, bem como consultas de possíveis clientes e usuários, mostrando e divulgando o Porto de Santos PÁGINA 304 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.5. Sub-Processo Gestão de Áreas Territoriais e Arrendamentos 7.5.5.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PA.CD.05 CODESP / CMA ÁREA RESPONSÁVEL : Arrendamentos – Gestão de Áreas Territoriais e Gerenciar o processo de Arrendamentos de novas áreas OBJETIVOS : disponíveis no Porto de Santos. AGENTES : -CODESP / DC - Diretoria Comercial e de Desenvolvimento - CMA – Gestão de Áreas Territoriais e Arrendamentos INFORMAÇÕES : Documentos: - Propostas de Arrendamento; SISTEMAS E - Desenhos de Áreas Territoriais; DOCUMENTOS - Editais de Licitação; ENVOLVIDOS : - Contratos de Arrendamento; - Propostas de Aditivação; - Termos Aditivos. PÁGINA 305 Setembro/2006 Planejamento Portuário PA-CD-01 Arrendatário Pretendente Proposta de Aditivação Contratos de Arrendamento Desenhos de Áreas Territoriais Proposta de Arrendamento 3. Análise da Viabilidade de Aditivação 1. Avaliação da Proposta de Arrendamento 4. Edição e Divulgação dos Aditivos Contratuais 2. Elaboração do Edital de Licitação Aditivos Edital de Licitação Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Gestão de Áreas Territoriais e Arrendados Agente : Diretoria Comercial e de Desenvolvimento Identificação : PA-CD-05 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.5.2. Diagrama CMA – Gestão de Áreas Territoriais e Arrendamento PÁGINA 306 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.5.5.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Gestão de Áreas e Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade Prazo Descrição do Procedimento 01 Avaliação da Proposta de Arrendamento Avaliar a proposta de arrendamento, considerando a carga envolvida, as condições e necessidades de infra-estrutura, os tipos de embarcações utilizados, a perspectiva econômica e outros aspectos relacionados a sua viabilização ou CMA _ _ inviabilização. 02 Elaboração de Edital de Licitação CMA 03 _ Análise da Viabilidade da Aditivação CMA 04 _ _ _ Edição e Divulgação dos Aditivos Contratuais CMA _ Em se aprovando o negócio, elaborar proposta de Edital de Licitação, considerando as condições expressas na Proposta de Arrendamento. Avaliar proposta arrendamento. de aditivação de um contrato de Em se aprovando a proposta de aditivação, editar e divulgar os Termos Aditivos ao Contrato. _ PÁGINA 307 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6. Sub-Processos do Agente Infra-Estrutura e Serviços A Diretoria de Infra-Estrutura e Serviços - DS é composta por três Superintendências que são a DSA – Atracação e Serviços, DSI – Infra-Estrutura e DSF – Fiscalização de Operações. A Superintendência e Atracação e Serviços (DSA) tem seus sub-processos detalhados como " Processos Operacionais do Agente CODESP ". São eles: ●PO-CO-01 - Validação da RAP ●PO-CO-03 - Programação de Navios ●PO-CO-04 - Cargas Perigosas ●PO-CO-05 - Acompanhamento das Operações Cabe à DSA responder pela segurança e vantagens de acessos ao Porto, com informações de aproximação, condições adequadas de acesso, fundeio, evolução e atracação, disponibilidade e fornecimento de facilidades e serviços de apoio portuário. A DSI - Superintendência de Infra-Estrutura responde pela disponibilidade da rede e sistemas de energia elétrica, esgotamento sanitário e pluvial, água, telefonia, informática, telecomunicações, acesso terrestre rodo-ferroviário, acesso aquaviário e acostagem. A ela foram elencados quatro sub-processos como administrativos e de apoio que são : ●PA-IE-01 - Gestão de Fluxo Viário ●PA-IE-02 - Manutenção de Infra-Estrutura; ●PA-IE-03 - Operação e Gerenciamento da Usina de Itatinga; ●PA-IE-04 - Gerenciamento de Dragagem A DSF - Superintendência de Fiscalização das Operações é responsável pela qualidade e segurança na realização de operações portuárias, pela produtividade no uso das instalações, pelo cumprimento de normas reguladoras de operações portuárias, se segurança no trabalho e de procedimentos de preservação ambiental no Porto de Santos. Dois sub-processos foram definidos para a DSF que são : PÁGINA 308 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ●PA-IE-05 - Fiscalização Arrendados e Viagens ●PO-CO-06 - Fiscalização das Operações – Detalhado nos processos operacionais Alguns pontos de extrema importância, relacionados aos sub-processos da Diretoria de Infra-Estrutura e Serviços, merecem registro. O primeiro é a preocupação da CODESP quanto ao controle do fluxo, principalmente o rodoviário. Santos já viveu fases onde o congestionamento de caminhões foi motivo de extrema preocupação para o bem estar da população. Era necessária uma intervenção, uma organização, um controle efetivo do fluxo viário. Hoje, coordenado pela CODESP, um grupo logístico formado por todos os operadores portuários, superintendências da CODESP, empresas de bolsões de estacionamento de caminhões, Alfândega, PORTOFER, ECOVIAS, Secretaria dos Transportes do Governo do Estado de S.P e Ministério dos Transportes; reune-se semanalmente, planejando toda a logística de chegada, estacionamento em pátios reguladores e carga e descarga na zona portuária, visando eliminar todos os problemas de grande fluxo de trânsito, congestionamentos e estacionamentos provocados pelos caminhões de carga. Hoje, 3 pátios reguladores já estão credenciados possuindo 2.400 vagas para estacionamento. Cinco novos pátios estão em processo de credenciamento junto a CODESP. Espera-se chegar a 7.500 vagas em futuro próximo. Existe o contrato de arrendamento com a PORTOFER para operação e manutenção das Instalações, equipamentos e vias férreas do Porto, pelo prazo de 25 anos. Esse consórcio, formado pela FERRONORTE e Associadas (FERROBAN, FERROPASA, etc.), busca, além de otimizar os tempos e aumentar a participação no volume de cargas, conservar e recuperar os ativos arrendados da CODESP, Ilustração 29: PORTOFER Manutenção de Trilhos através de reforma de prédios, reforma de equipamentos, como atualização das balanças ferroviárias, reforma das linhas férreas, troca de trilhos, dormentes, AMV, etc., e principalmente a recuperação das locomotivas. PÁGINA 309 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Dois outros projetos de extrema importância quanto ao fluxo viário são os projetos das avenidas perimetrais tanto da margem direita do Porto (Santos) quanto da margem esquerda (Guarujá). A quase totalidade da energia elétrica consumida pelo Porto de Santos provém da Usina de Itatinga, localizada na Serra do Mar. A gestão da Usina de Itatinga é responsabilidade da Superintendência de Infra-Estrutura e Serviços, atuando na geração, transmissão e distribuição da energia para as duas Ilustração 30: Usina de Itatinga margens do Porto. A capacidade atual está em torno de 15 MW. Se necessário, a CODESP utiliza a energia fornecida pela Eletropaulo. Cabe também a Superintendência de Infra-Estrutura e Serviços administrar a rede de Água e Esgoto, a qual, é independente da rede da SABESP; e também, manter a viabilidade de navegação no canal, na bacia de evolução e nos Ilustração 31: Dutos de Condução de Água - Usina de Itatinga berços de atracação; através do processo de gerenciamento das dragagens. Dragagem é o processo de retirada de lama, detritos, lodo, areia ou entulhos do fundo dos rios ou do mar. Sua finalidade é manter a profundidade, permitindo a navegação, a evolução e atracação no Porto. A dragagem é feita por uma embarcação específica para este fim, os navios dragadores. Todo o material aspirado pelo navio dragador é despejado em local indicado, autorizado e controlado pela Marinha e Órgãos Ilustração 32: Navio dragador em peração Ambientais. Cabe à CODESP, o gerenciamento de todo o processo de Dragagem, executado por empresa contratada para este fim. PÁGINA 310 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Foram elencados ao Agente Infra-estrutura e Serviços quatro sub-processos como administrativos e de apoio, que são : ● PA-IE-01 - Gestão de Fluxo Viário ● PA-IE-02 - Manutenção de Infra-Estrutura; ● PA-IE-03 - Operação e Gerenciamento da Usina de Itatinga; ● PA-IE-04 - Gerenciamento de Dragagem Ilustração 33: Água jogada de volta ao mar O diagrama a seguir mostra os sub-processos aos quais a Diretoria de Infra-Estrutura e Serviços responde: PÁGINA 311 Setembro/2006 Operadores, Pátios Reguladores, Portofer, Ecovias, Alfândega. S IM/DSI Solicitação de Manutenção OK Faturamento PA -AF -01 Planilha de Consumo de Água e Energia Elétrica Energia Armazenada e Distribuída Operação e Gerenciamento Usina Itat ing a PA-IE- 03 Previsão de Necessidade de Energia Elétrica Necessidades CODESP e ARRENDA TÁRIOS Empresa Contratada para Dragagem Plano de Dragagem Gerênciamento de Dragagem PA-IE -04 Relatórios de Batrimetria Sondagem junto a Empresa Contratada SED Revisão do F aturamento PA- AF-02 OK por Viagem/ A rrendamento Fiscalização Arrendados e Viagens PA -IE-05 Informação de Movimentação da Carga Movimentação de Carga PO -O P-02 SED SED SUB-PROCESSOS Propostas de Melhorias Plano de Movimentação Rodo-ferroviário Manutenção da InfraEstrutura PA- IE-02 Projetos de Obras dos Arrendatários Consumo Luz e Água Projeto de Obras Civis Solicitação de Manutenção Contratos Portofer ENTRADAS Gestão de Fluxo Viário PA- IE-01 In forma ções de Previsão de Movime nta ção Viá ria Operadores, Pátios Reguladores, Portofer, Ecovias, Alfândega. Porto de Santos - Sub-Processos de Apoio Administrativo – Infra-estrutura e Serviços - Pág.1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 312 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.1. Sub-Processo Gestão de Fluxo Viário 7.6.1.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PA.IE.01 ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP / SID/DSI – Desenvolvimento de Infra-Estrutura OBJETIVOS : Organizar o fluxo rodo-ferroviário na zona portuária. - CODESP / DS - Diretoria de Infra-Estrutura e de Serviços AGENTES : - DSI – Infra-estrutura - SID – Desenvolvimento de Infra-Estrutura - Informações do fluxo de caminhões em direção a Santos; INFORMAÇÕES: - Informações de planejamento de embarque; - Informações do planejamento do tráfego ferroviário; - Informações da utilização dos pátios reguladores SISTEMAS E Documentos: DOCUMENTOS - Planilhas eletrônicas para registro das informações ENVOLVIDOS : PÁGINA 313 Setembro/2006 Informações Ecovias Portofer Operadores Pátios Reguladores 1. Receber Informações 2. Atualizar Planilha Controle Reunião Planejamento Logístico Planilha Controle Fluxo Logístico Registro do Plano Logístico Operadores Pátios Reguladores Portofer Ecovias Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Gestão de Fluxo Viário Agente : Diretoria de Infra-Estrutura e Serviços Identificação : PA-IE-01 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.1.2. Diagrama SID/DSI – Desenvolvimento da Infra -Estrutua PÁGINA 314 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Gestão de Fluxo Viário Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Prazo Descrição do Procedimento Receber as informações de logística de movimentação : Receber Informações ECOVIAS – fluxo de caminhões à Santos PORTOFER – Planejamento fluxo ferroviário SID/DSI _ _ Operadores Portuários – Qde Prevista de Caminhões Pátios Reguladores – Índice de Ocupação 02 Atualizar Planilha de Controle SID/DSI 03 _ _ Reunião de Planejamento Logístico DSI (Coord.) Semanal _ Atualizar informações de logística de movimentação nas planilhas específicas para registro Avaliar o fluxo rodoviário e ferroviário previsto para a próxima semana, buscando formas, meios, cronogramas e recomendações que minimizem movimentações e esperas inoportunas. PÁGINA 315 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.2. Sub-Processo Manutenção de Infra-Estrutura 7.6.2.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PA.IE.02 ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP / SIM/DSI – Manutenção de Infra-Estrutura OBJETIVOS Programar e executar, ou contratar, a execução de serviços de manutenção da infra-estrutura de acostagem e providenciar a ligação para usuários e a manutenção das : redes de sistemas de água, energia elétrica, esgotamento sanitário e pluvial, telefonia, informática e telecomunicações, bem como as medições de consumos para faturamento. - CODESP / DS - Diretoria de Infra-Estrutura e de Serviços AGENTES : - DSI – Infra-estrutura - SIM – Manutenção de Infra-Estrutura INFORMAÇÕES : Documentos: - Projetos de Obras de Engenharia dos Arrendatários; SISTEMAS E - Contratos da PORTOFER DOCUMENTOS - Planilhas de consumo de energia e água ENVOLVIDOS : - Requisições de Serviços PÁGINA 316 Setembro/2006 Faturamento PA-AF-01 Planilha de Consumo Energia Elétrica Planilha de Consumo de Água 5. Medição de Consumo Água e Luz 4. Manutenção Geral da Infra-Estrutura Requisição de Serviços Contrato da Portofer Áreas da CODESP Relatório de Acompanhamento 3. Gestão do Contrato Portofer Necessidades Obras CODESP 1. Fiscalizar a Execução das Obras Projetos de Engenharia Necessidades Arrendatários Planilhas de Consumo Preenchidas Requisição de Serviços Atendida Diretoria InfraEstrutura e Serviços OK ? S N Faturamento PA-AF-01 2. Solicitar Ajustes na Execução Empreiteiras Contratadas Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Manutenção da Infra-Estrutura Agente : Diretoria de Infra-Estrutura e Serviços Identificação : PA-IE-02 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.2.2. Diagrama SIM / DSI - Manutenção de Infra-Estrutura PÁGINA 317 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.2.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Manutenção de Infra-Estrutura Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Fiscalizar a Execução de Obras SIM / DSI 02 _ _ _ _ Manutenção Geral da Infra-Estrutura SIM / DSI 05 - Gestão do Contrato da PORTOFER SIM / DSI 04 Constante Constante _ Medição de Consumo de Água e Energia Elétrica SIM / DSI Mensal Descrição do Procedimento Com base nos projetos aprovados de engenharia, fiscalizar junto as empreiteiras contratadas a execução das obras Solicitar Ajustes SIM / DSI 03 Prazo _ Solicitar ajuste na execução da obra, no caso de detecção de inconformidades com o projeto, ou com as normas do contrato de trabalho. Acompanhar as atividades da PORTOFER em relação ao Contrato de Utilização da Área Portuária, emitindo relatório periódico de acompanhamento. Com base nas Requisições de Serviços oriundas de todas as Áreas da CODESP ou dos ARRENDATÁRIOS, manter condições ideais de utilização de todos os recursos de infraestrutura física, elétrica e telefônica. Incluem-se pequenos serviços de manutenção, pequenas obras e ajustes, manutenção e instalações da rede elétrica e telefônica, manutenção e instalação de rede de água e esgoto, etc. Com base nas Planilhas de Coleta de Consumo de Água e Energia Elétrica, coletar as informações de consumo nos hidrômetros e relógios marcadores. PÁGINA 318 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.3. Sub-Processo Operação e Gerenciamento da Usina de Itatinga 7.6.3.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PA.IE.03 ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP / SID / DSI – Desenvolvimento de Infra-Estrutura Fornecer Energia Elétrica às dependências da Zona OBJETIVOS : Portuária. - CODESP / DS - Diretoria de Infra-Estrutura e de Serviços AGENTES : - DSI – Infra-estrutura - SID – Desenvolvimento de Infra-Estrutura INFORMAÇÕES : Necessidades de Consumo de Energia Elétrica SISTEMAS E DOCUMENTOS ENVOLVIDOS : PÁGINA 319 Setembro/2006 Usuários de Energia Elétrica Necessidades de Consumo Ocorrências 1. Gerenciamento das Atividades 4. Distribuição de Energia 3. Transmissão de Energia 2. Geração de Energia Comandos Operacionais Usuários Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Gerenciamento e Operação da Usina de Itatinga Agente : Diretoria de Infra-Estrutura e Serviços Identificação : PA-IE-03 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.3.2. Diagrama SID / DSI – Desenvolvimento de Infra-Estrutura PÁGINA 320 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.3.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo: Gerenciamento e Operação da Usina de Itatinga Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Gerenciamento das Atividades SID/DSI 02 _ Constante - Transmissão de Energia SID/DSI 04 Constante Geração de Energia Elétrica SID/DSI 03 Prazo Constante _ Distribuição de Energia SID/DSI Constante _ Descrição do Procedimento Através das Necessidades de Consumo de Energia Elétrica e Informações sobre ocorrências na produção, transmissão e distribuição, gerenciar todas as atividades de Geração, Transmissão e Distribuição, atendendo às necessidades dos usuários, dentro do limite da capacidade de produção da Usina Comandar operações específicas de Geração de Energia Elétrica Comandar operações específicas de Transmissão de Energia Elétrica Comandar operações específicas de Distribuição de Energia Elétrica às duas margens da zona portuária. PÁGINA 321 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.4. Sub-Processo Gerenciamento de Dragagem 7.6.4.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PA.IE.04 – Gerenciamento de Dragagem ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP / SAS / DAS – Gerenciamento de Serviços OBJETIVOS : Manter as profundidades mínimas aceitáveis no Canal, na Bacia de Evolução e no Berço de Atracação. - CODESP / DS - Diretoria de Infra-Estrutura e de Serviços AGENTES : - DSA – Atracação e Serviços - SAS – Suprimento de Serviços INFORMAÇÕES: Informações de Batimetria. Documentos: - Cartas Náuticas SISTEMAS E - Plantas de Profundidades DOCUMENTOS - Relatórios de Batimetria ENVOLVIDOS : - Relatórios de Acompanhamento de Batimetria e Dragagem PÁGINA 322 Setembro/2006 Plantas de Profundidade 1 Cartas Náuticas 2. Comandar Processos de Dragagem Relatórios de Batimetria 1. Comandar Processos de Batimetria DRAGAGEM Empresa Contratada Processo de Batimetria Empresa Contratada Relatórios de Acompanhamento Diretoria de InfraEstrutura e Serviços 4. Especificações para Contratação 3. Acompanhamento da Profundidade Ocorrências Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo: Gerenciamento de Dragagem Agente : Diretoria de Infra-Estrutura e Serviços Identificação : PA-IE-04 1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.4.2. Diagrama SAS / DAS – Suprimento de Serviços PÁGINA 323 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.4.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo : Gerenciamento de Dragagem Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Comandar Processos de Batimetria SAS/DAS 02 _ _ _ Acompanhamento da Profundidade SAS/DAS 04 _ Comandar Processos de Dragagem SAS/DAS 03 Prazo _ _ Fornecer especificações SAS/DAS _ _ Descrição do Procedimento Com base nas Cartas Náuticas e Plantas de Profundidade, analisar e comandar a execução de processos de batimetria. Com base nos Relatórios de Batimetria e nas condições climáticas ocorrentes, comandar processos de execução de dragagem. Com base nos relatórios de batimetria e de realização das dragagens, acompanhar sistematicamente as profundidades observadas Fornecer especificações para a contratação de empresas de batimetria e dragagem. PÁGINA 324 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.5. Sub-Processo Fiscalização de Arrendados e Viagens 7.6.5.1. Especificação IDENTIFICAÇÃO : PA.IE.05 ÁREA RESPONSÁVEL : CODESP / SFC/DSF – Fiscalização de Áreas Arrendadas OBJETIVOS : Fiscalizar a Movimentação de Carga informada, viagem a viagem, e na totalidade mensal por Operador Portuário. - CODESP / DS - Diretoria de Infra-Estrutura e de Serviços AGENTES : - DSF – Fiscalização de Operações - SFC – Fiscalização de Áreas Arrendadas INFORMAÇÕES : Metas Mensais de Tonelagem por Operador. SISTEMAS E Sistemas: DOCUMENTOS - SED - Supervia Eletrônica de Dados ENVOLVIDOS : PÁGINA 325 Setembro/2006 Carga Movimentação Viagens OK – BL’s Manifestos/ Viagens OK – Carga Movimentação da Fiscalização da 1. Tonelagem Eletrônica de Dados Fiscalizar 4. por Operador de Tonelagem Metas Mensais Supervia Identificação : PA-IE-05 3. S OK ? OK ? PA-AF-02 Faturamento Revisão do ViagemOK para Revisão S N N Supervia Acertos no Comandar 2. Contrados Notifica Gestão de 5. PA-GC-01 Contratos Gestão de Agente : Diretoria de Infra-Estrutura e Serviços Liberar Viagem Sub-Processo: Fiscalização Arrendados e Viagens Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.6.5.2. Diagrama SFC / DSF – Fiscalização de Áreas Arrendadas 7.6.5.3. Detalhamento PÁGINA 326 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Fiscalização de Arrendados e Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Fiscalização da Movimentação da Carga SFC/DSF 02 _ Na detecção de erro entre as informações da Agência e do Operador, comandar acertos no sistema Supervia, tanto do Operador, quanto da Agência, se necessário. A cada Viagem/Navio A cada Viagem/Navio _ Fiscalizar Tonelagem SFC/DSF 05 _ Liberar Registro para Revisão SFC/DSF 04 A cada Viagem/Navio Descrição do Procedimento Fiscalizar as informações da movimentação de carga de cada navio, entre as informações contidas no Manifesto e BL's contra as informações prestadas pelos Operadores Portuários. Comandar Acertos SFC/DSF 03 Prazo Mensal _ Notificar Gestão de Contratos SFC/DSF _ _ Liberar a viagem / navio para a revisão do faturamento, através da atualização no sistema Supervia. Confrontar o total de tonelagem movimentado por cada um dos Operadores, contra sua meta contratual mensal. Notificar a Área de Gestão de Contratos, caso a meta mensal não seja cumprida. PÁGINA 327 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.7. Sub-Processos do Agente Serviço Semafórico Há cerca de 70 anos, as entradas e saídas de navios, com destino ao porto de Santos são, além de observadas, registradas. Ao controle do tráfego marítimo portuário é dado o nome de Serviço Semafórico. Este serviço de informação é oferecido pela família Martins desde o final da primeira metade do século XX. O primeiro posto de observação localizava-se no alto do Morro do Monte Serrat, no centro da Cidade, devido a vista privilegiada de toda a baía e também do porto. Além do controle do tráfego, a localidade permitia a comunicação de tripulantes com o posto através de códigos de sinais manifestados em bandeiras. Estas instalações ainda existem no alto do Monte Serrat, no último andar do prédio do ex-cassino, embora desguarnecidas. O mesmo local já era utilizado para alertar sobre navios piratas que se aproximavam da costa, há cerca de 500 anos. Assim era possível organizar a defesa da Vila, fundada por Braz Cubas, em 1546. Por essa razão o Morro do Monte Serrat era chamado também de Morro da Vigia. Em 1943, período da Segunda Guerra Ilustração 34: Navio no Canal do Porto de Santos Mundial, Waldemar Dias Martins abriu a empresa Serviço Semafórico do Porto de Santos S/C Ltda e inovou a prestação deste serviço que já existia. Segundo o diretor da firma, Valdemar Hayden Martins, 64, seu pai foi quem criou os boletins informativos sobre o tráfego marítimo, que eram distribuídos aos segmentos portuários da época. A empresa é administrada também pela esposa de Valdemar, Sílvia Regina Bório Martins. O casal prepara a terceira geração da família para assumir a direção do negócio, o filho caçula Waldemar Dias Martins Neto, 22. O Serviço Semafórico se Santos, entretanto, não se extinguiu. Passando de pai para filho, apenas se modernizou. PÁGINA 328 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Ao longo dos anos, com o advento de novas tecnologias da comunicação, o envio dos boletins também se modernizou. Atualmente é feito e distribuído de várias maneiras, durante as 24 horas do dia, de acordo com a necessidade do cliente. Alguns recebem o boletim impresso que é entregue nas companhias, outros via email ou através do site www.semaforico.com.br, em tempo real. Ilustração 35: Diretores do Semafórico (na foto o fundador) Recebem o controle do tráfego marítimo do Porto de Santos: ✔Agências Marítimas; ✔Comissárias de Despachos; ✔Transportadoras; ✔Fornecedoras ✔Algumas de navios; seguradoras. Os boletins informam os horários de chegada e partida dos navios e onde estão atracados. A empresa permanece em contato direto com a Alfândega, Polícia Federal, Capitania dos Portos (Autoridade Marítima) e Autoridade Portuária (CODESP). As informações são recebidas via rádio, telefone e email, além de se buscar outras informações junto as autoridades relacionadas ao tráfego. As informações são captadas da CODESP e de Agências Marítimas. O Serviço Semafórico recebe duas programações diárias (manhã e tarde) com a PÁGINA 329 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS movimentação das embarcações, mas procura estar por dentro de qualquer alteração que ocorra durante o percurso dos navios, como por exemplo atrasos ou mudanças. O escritório onde funciona atualmente a cabine de Controle do Tráfego do Serviço Semafórico está situado na orla, no bairro da Ponta da Praia, de onde é possível ver todos os navios que passam pelo canal do porto. No ano de 2004 passaram pelo porto de Santos 4.959 navios, sendo 642 de bandeira brasileira e 4.317 de bandeira estrangeira. O Serviço Ilustração 36: Central de Controle do Semafórico Semafórico não registra navios de guerra e embarcações de pesca com bandeira internacional. As informações do Serviço Semafórico atendem ao Porto de Santos, mas há um projeto da empresa para estender o serviço para clientes que utilizam outros portos. Fonte: Bárbara Farias - jornalista (www.novomilenio.inf.br/santos) Está elencado ao Agente Serviço Semafórico o seguinte Sub-processo: ●PA-SS-01 – Informações à Terceiros O diagrama a seguir mostra este sub-processo. PÁGINA 330 Setembro/2006 Informações a Terceiros PA-SS-01 Resumo de Informações do Navio Prev.Chegada Mov. Do Dia Site Se mafórico Prev. E/S e Histórico Navios Informações Via Rádio Exportadores, Importador es e Agências Marítimas (consignatárias) ENTRADAS SUB-PROCESSOS Bole tim Se mafór ico Previsões de Entradas e Saídas Pr evisão Chegada (Agências Consignatárias Programação de Navios PO-CO-03 Porto de Santos - Sub-Processos de Apoio Administrativo – Serviço Semafórico - Pág.1/1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS SAÍDAS PÁGINA 331 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.7.1. Sub-Processo de Informações à terceiros 7.7.1.1. Especificação Identificação : PA.SS.01 ÁREA RESPONSÁVEL : Serviço Semafórico de Santos Fornecer informações de tráfego aquaviário às Agências OBJETIVOS : Marítimas consignatárias, Importadores e Exportadores. AGENTES : - Serviço Semafórico de Santos Passa também para o cliente (importador e/ou exportador), informações quando da procura de navio (casos de transbordo) INFORMAÇÕES: ou mudança de navio, auxiliando no contato com as Agências Marítimas. SISTEMAS E Sistemas: DOCUMENTOS - Sistema local para informações de entrada e saída de navios. ENVOLVIDOS PÁGINA 332 Setembro/2006 Movimerntação de Navios do Dia Navios esperados na barra Previsão de Chegada de Navio 2 Receber informações do navio via rádio 1 Receber Previsão de Chegada de Navio 3 Confirmar informações com a Praticagem 4 Gerar Boletim Projeto SISPORTOS – Mapeamento dos Processos – Porto de Santos / SP Sub-Processo Informações à Terceiros Agente: Serviço Semafórico Identificação: PA-SS-01 5 Disponibilizar informações no site Site Semafórico MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.7.1.2. Diagrama Serviço Semafórico PÁGINA 333 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 7.7.1.3. Detalhamento Processo : Sub-Processo de Apoio Administrativo Informações à Terceiros Nº e Nome do Procedimento Responsável Periodicidade 01 Receber previsão de chegada de navios Semafórico 02 - - Diário - - Disponibilizar informações no site Semafórico Diário - Descrição do Procedimento O Serviço Semafórico de Santos recebe das Agências Marítimas as informações de Previsão de Chegada do Navio. Recebe via rádio da CODESP / Setor de Programação as informações de Navios Esperados na barra e Movimentação de Navios do dia. - Gerar boletim Semafórico 05 - Confirmar informações Semafórico 04 - Receber informações do navio Semafórico 03 Prazo O Serviço Semafórico confirma com a Praticagem as informações de Programação de Navios, e em constante contato com as Agências Marítimas troca informações sobre chegada e saída de navios. É gerado diariamente o Boletim Semafórico com as previsões de entradas e saídas de navios. As informações de previsão de entrada e saída de navios com o histórico dos navios são alimentados no site semafórico (www.semaforico.com.br), para consulta das Agências Marítimas consignatárias, Importadores, Exportadores e outros (Despachantes Aduaneiros, fornecedores de gêneros alimentícios, etc.). PÁGINA 334 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 8. DOCUMENTOS DO PROCESSO 8.1. Documentos dos Sub-processos Operacionais (eletrônico e papel) ✔ADTA – Autorização para Declaração de Trânsito Aduaneiro – Concedida pelo MAPA autorizando a Alfândega a emitir a DTA – Declaração de Trânsito Aduaneiro. ✔AFRRM – Adicional ao Frete para renovação da Marinha Mercante. ✔Autorização de Despacho - Concedido pelo MAPA à Receita Federal comunicando que a mercadoria fiscalizada atende à legislação vigente. ✔Bill of Lading – Conhecimento de Embarcação – Informações detalhadas da carga, ficando o original com o dono da carga. A Agência Marítima obtêm uma cópia, alimentando informações do BL nos sistemas SED e Mercante. ✔Certificado de Desratização – Documento apresentado à ANVISA pela Agência Marítima ou Comandante do navio quando da inspeção sanitária. ✔Certificado Fitossanitário - Certificado fornecido pelo MAPA quando se tratar de carga (vegetal) a ser exportada, o qual considera que a mercadoria se ajusta a legislação fitossanitária vigente no país importador. Quando carga importada é apresentado ao MAPA o Certificado Fitossanitário do país de origem. ✔Certificado de Livre Prática – Concedido pela ANVISA, podendo ter validade de 90 dias ou apenas durante a permanência no porto. Se válido, a Agência Marítima apresenta à ANVISA, se não válido, a Agência Marítima envia à ANVISA a Solicitação de Certificado. ✔Certificado de Operador Portuário - Operador Portuário obtém através da Comissão de Pré- Qualificação de Operadores Portuários. ✔Certificado Zoosanitário - Certificado fornecido pelo MAPA quando se tratar de carga (animal) a ser exportada, o qual considera que a mercadoria se ajusta a legislação fitossanitária vigente no país importador. Quando carga importada é apresentado ao MAPA o Certificado Zoosanitário do país de origem. ✔Conhecimento de Carga – Informações dos BL's sobre a carga, disponibilizada pela Alfândega aos Depósitos Alfandegados e Transportadores. PÁGINA 335 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔CSI – Certificado Sanitário Internacional - Concedido pelo MAPA, significa que as condições da mercadoria a ser exportada atendem às Normas Internacionais. ✔CTPI – Controle de Trânsito de Produtos Importados - Concedido pelo MAPA no caso de importação de produtos de origem animal para consumo humano, cuja reinspeção é obrigatória. ✔DAD – Declaração de Atracação e Descarga – Resumo do Manifesto da Carga. A Agência Marítima gera o registro no sistema SED. ✔DDE – Declaração de Despacho de Exportação. ✔Declaração Marítima de Saúde – Documento apresentado pelo Comandante do navio à ANVISA quando da inspeção sanitária no navio. ✔Despacho de Autorização de Atracação – Concedido pela Capitania dos Portos à Agência Marítima após a Vistoria Marítima, que consiste do recolhimento das Taxas de Vistoria e TUF e se necessário a inspeção do navio. ✔DI – Declaração de Importação – No momento do desembaraço de uma mercadoria, o importador terá que preencher esse formulário da SRF – Secretaria da Receita Federal, no intuito daquele Órgão arrecadador do Governo Federal tenha todas as informações da referida importação. De posse da DI registrada na SRF, o importador recolhe os impostos e taxas para que a mercadoria seja desembaraçada. ✔DTA – Declaração de Trânsito Aduaneiro – Autorização concedida pela Alfândega aos Depósitos Alfandegados para transito da mercadoria entre áreas alfandegadas. ✔DTE ✔DTI – Declaração de Trânsito de Exportação. – Documento de Trânsito Internacional – Utilizada para a carga que vem de origem internacional, passa pelo porto nacional mas será desembarcada em destino ✔Documentação de Contratação – Documentação utilizada pelas Agências Marítimas para contratação de Operadores Portuários (Apoio e Movimentação da Carga), Práticos e Rebocadores. ✔Documentos ✔DOF Instrutivos do Despacho. – Documento de Origem Florestal – Apresentado pela Agência de Navegação ao PÁGINA 336 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS IBAMA. ✔ Guias de Importação e Exportação – Apresentados ao IBAMA pelo Importador e Exportador para liberação de produto e sub-produto de madeira. ✔LI – Licença de Importação - Para que qualquer importação seja concretizada, primeiramente o importador terá que acessar o Sistema de Comércio Exterior - SISCOMEX e solicitar a liberação de tal produto com seu respectivo Código Tarifário. O DECEX/SECEX é o Órgão Gestor dessa liberação de LI, podendo ser liberações automáticas (o próprio SISCOMEX libera automaticamente) ou não automáticas (a liberação fica sujeita a aprovação pelos Órgãos Anuêntes). O Importador apresenta aos órgãos anuêntes (MAPA, ANVISA, etc.). ✔Lista de Autorizados a Desembarcar – A Polícia Federal após autorizar o desembarque, envia a lista à Guarda Portuária, que supervisiona o desembarque de passageiros e tripulantes. ✔Lista Geral de Tripulantes - Apresentada à Polícia Federal e a ANVISA, este último quando da inspeção do navio na área de fundeio. ✔Lista de Navios Autorizados a Atracar – Disponibilizada pela Alfândega à SAA – Programação de Atracação / CODESP através do sistema DTE. ✔Lista de Viajantes – Apresentada à Polícia Federal. ✔LMP – Lista de Mercadorias Perigosas – A Agência Marítima informa à CODESP para providências especiais de movimentação da carga. ✔Manifesto de Carga – Relação e informações dos BL's por origem e destino, possibilita ao Importador/Exportador/Despachante Aduaneiro negociar (Sistema SDE). A Agência Marítima alimenta as informações de BL e Manifesto de Carga no SISCOMEX quando carga à exportar e no DTE quando carga importada. Os Depósitos Alfandegados atualizam os registros nestes sistemas. ✔Operações Programadas – Informações disponibilizadas pela SAA - Programação de Atracação / CODESP no Sistema de Controle de Atracação. ✔Pasta de Navios – O DFF – Financeiro / CODESP guarda as documentações informações e PÁGINA 337 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS toda documentação referente ao navio. ✔PCI – Processo de Controle Interno - Informa a relação de cargas para transbordo. ✔PCN – Previsão de Chegada de Navio – Gerado pelo Sistema de Controle de Atracação após receber informações da RAP do sistema SED. ✔Pedido de Visita (Requisição de Visita) - Feito pela Agência Marítima à Capitania dos Portos e Polícia Federal. ✔Planilha de Água de Lastro – Planilha apresentada pelo navio à ANVISA e Capitania dos Portos. ✔Planilha de Escalação – Lista do OGMO com o Plano de Escalação enviada aos Postos de Trabalho para a escalação de Trabalhadores Portuários. ✔Planilha de Conferente – Planilha enviada ao OGMO pelo Operador Portuário com a produção por período de carga movimentada. ✔Previsões de Chegada e Saída – Informações disponibilizadas pela SAA - Programação de Atracação / CODESP no Sistema de Controle de Atracação. ✔Prévia de Navios a Atracar – Informações disponibilizadas pela SAA - Programação de Atracação / CODESP no Sistema de Controle de Atracação. Inclui o navio nesta relação após recolhimento de taxas, liberação da Alfândega (inclui navios autorizados no sistema DTE) e provisão ok. ✔Programação de Atracação – Enviado pela CODESP à Capitania dos Portos à cada reunião de atracação. Outros envolvidos, como Agências Marítimas e Praticagem, obtêm a programação no local da reunião. ✔Programação de Serviços – Disponibilizado pela SAA – Programação de Atracação / CODESP após liberação da Alfândega, quando atualizados os dados reais no Sistema de Controle de Atracação. ✔Programação para o Dia – Relatório resumo de serviços para o dia disponível no Sistema de Controle de Atracação, enviado pela SAA – Programação de Atracação para a SFF Fiscalização das Operações CODESP. ✔RAP – Requisição de Atracação e Prioridade – Agências Marítimas e Operadores Portuários PÁGINA 338 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS se logan no sistema SED para cadastrar informações dos BL´s dos navios. ✔RE – Registro de Exportação - É o conjunto de informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal que caracterizam a operação de exportação de uma mercadoria e definem seu enquadramento. Cabe ao exportador, por intermédio de terminal conectado ao SISCOMEX, prestar informações necessárias ao exame e efetivação do registro de exportação, que serão criticadas on line, por meio de diversas transações, de acordo com o manual de operações SISCOMEX – Exportação. O Exportador apresenta aos órgãos anuêntes quando a solicitação de liberação. ✔Registro Diário de ocorrências – Registro diário do plantão da Guarda Portuária. ✔Registro de Ocorrências – Registro de ocorrências (por turno) da Guarda Portuária. ✔Relatório de Fiscalização de Navio – Elaborado pelo fiscal de operações SFF / CODESP com o relato das ocorrências durante a operação de movimentação. ✔Requerimento para Fiscalização De Produtos – Enviado ao MAPA pelo Importador, Exportador ou representante (Despachante Aduaneiro). ✔Romaneio – Documento enviado pela Agência de Navegação ao IBAMA com informações do volume e tipo de carga a ser inspecionada e liberada pelo IBAMA. ✔RSM – Requisição de Materiais e Serviços - Agência Marítima envia para CODESP / Programação providenciar e desta para Faturamento verificar provisão. ✔Solicitação de Certificação Sanitária – Agência Marítima encaminha à ANVISA questionário preenchido pelo Armador. ✔Solicitação de Pré-Qualificação de Operadores Portuários - Candidatos a Operadores Portuários encaminham à CODESP para obter a Pré-Qualificação. ✔Solicitação de Renovação - Operadores Portuários encaminham à CODESP para renovar o certificado de Pré-Qualificação. ✔Solicitação de Trânsito Aduaneiro - Importador / Exportador fazem à Alfândega para obter a autorização para trânsito aduaneiro. ✔Termo de Declaração e Reconhecimento de Deveres e Responsabilidades – Documento enviado pelos Operadores Portuários à CODESP para obter a Pré-Qualificação. PÁGINA 339 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔Termo de Fiscalização – Documento emitido pelo MAPA na liberação da carga com as informações e registros de avaliação (favoráveis ou desfavoráveis). ✔Termo de Vistoria do Ambiente – Documento expedido pelo MAPA após a inspeção no porão do navio que deverá exportar a carga. ✔Vistoria Marítima – Concedida pela Capitania dos Portos, com validade de 18 mêses. PÁGINA 340 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 8.2. Documentos dos Sub-processos de Apoio Administrativo Gestão de Contratos ✔Contratos de Arrendamentos de Áreas Territoriais ✔Contratos de Servidão de Passagem ✔Contratos de Permissão de Uso ✔Contratos de Cessão de Uso ✔Contratos Operacionais ✔Processos de Licitações ✔Relatórios de Ocorrências das áreas DCQ - Qualidade e Meio Ambiente, SFC - Fiscalização de Áreas Arrendadas, FFF - Faturamento e Revisão do Faturamento. Administração e Finanças ✔RSM – Requisição de Materiais e Serviços ✔Cálculo de Navios ✔Planilha de Informações de Movimentação (tonelagem e/ou quantidade de contêineres movimentados e período) ✔Planilhas ✔Pasta com Medições (resultado de hidrômetros e relógios de consumo de energia) de Navios Diretoria Comercial e de Desenvolvimento ✔Documentação ✔Desenhos ✔PDZ Territorial de Lay-outs e Áreas Territoriais – Plano de Desenvolvimento e Zoneamento ✔Projetos ✔Análise de Melhorias dos Arrendatários do Movimento Físico do Porto de Santos ✔Material Institucional PÁGINA 341 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔Mensário Estatístico ✔Contratos de Arrendamento ✔Contratos de Monitoramento Ambiental ✔Relatório de Ocorrências Ambientais ✔Check-list ✔Projetos da Supervisão Ambiental de Obras em Áreas Arrendadas ✔Propostas de Arrendamento ✔Propostas de Aditivação ✔Termos Aditivos Infra-Estrutura e Serviços ✔Auto de Infração – Ocorrências da SFF - Fiscalização das Operações que resultam em punição, são encaminhadas para a Gestão de Contratos. ✔Auto de Inspeção – Resultado da análise das ocorrências da SFF - Fiscalização das Operações. ✔Cartas náuticas (Dragagem) ✔Contratos ✔Planilhas ✔Plantas PORTOFER de Consumo de Água e Energia de Profundidade ✔Projetos de Obras de Engenharia dos Arrendatários ✔Relatórios de Acompanhamento de Batimetria e Dragagem ✔Relatórios de Batimetria ✔Requisição de Serviços PÁGINA 342 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS 8.3. Taxas, Boletos e Notas Fiscais ✔AFRRM – Recolhida pela Marinha Mercante, quem paga é o consignatário da carga. ✔Demonstrativo de Cálculo de Provisão – Gerado pelo Sistema de Provisão de Navios no FFF – Faturamento / CODESP utilizando tabela de tarifas, enviado à Agência Marítima. ✔Fatura de Provisão de Navio – Caso não haja fiança, é gerada pelo Sistema de Faturamento da FFA – Administração Financeira (Tesouraria CODESP) para a Agência Marítima efetuar o pagamento. ✔Funapol – Fundo de Aparelhamento e Operacionalização das atividades fins da Polícia Federal.. ✔Notas de Crédito – Á favor da CODESP, gerado pelo FFF – Faturamento CODESP após a Revisão do Faturamento. ✔Notas de Débito – Á favor da Agência marítima, gerado pelo FFF – Faturamento CODESP após a Revisão do Faturamento. ✔Notas Fiscais – Notais Fiscais das cargas a serem apresentadas junto com a carga aos Depósitos Alfandegados e Transportadores. ✔Taxa de Desratização – Agência Marítima paga à ANVISA quando da necessidade de desratizar/desinsetizar o navio. ✔TFVS - Taxa de Fiscalização da Vigilância Sanitária – Agência marítima paga à ANVISA. ✔Taxas LI – Taxas pagas pela Agência Marítima para obter Licença de Importação. ✔Taxa de Registro IBAMA – Importador e Exportador pagam ao IBAMA para Cadastro Técnico Federal. ✔Taxa de Solicitação - Operadores Portuários pagam à CODESP para obter Pré- Qualificação. ✔Taxa de Vistoria – Agências Marítimas pagam à Capitania dos Portos para obter o Despacho da Capitania. ✔TUF – Taxa de Utilização de Farol - Recolhida pela Capitania dos Portos. PÁGINA 343 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS GLOSSÁRIO ✔AFRMM - Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - É um adicional que incide sobre o frete cobrado pelas empresas brasileiras e estrangeiras de navegação que operam em porto brasileiro, de acordo com o conhecimento de embarque e o manifesto de carga. Incide sobre a navegação de longo curso, cabotagem, fluvial e lacustre, essa quando se tratar, exclusivamente, de transporte de cargas de granéis líqüidos transportadas no âmbito das regiões Norte e Nordeste. O AFRMM é devido na entrada do porto de descarga e deve ser recolhido pelo consignatário da mercadoria transportada ou por seu representante legal, em um banco. O Adicional é administrado pelo Departamento do Fundo da Marinha Mercante - DFMM, do Ministério dos Transportes. ✔Agências Marítimas – Agências de Navegação Marítima que contratam os serviços portuários e representam o armador. ✔Água de Lastro - Recurso usado pelas embarcações, que por meio de tanques específicos armazenam água para manter a estabilidade de seus navios, adequando estes à disposição das cargas. ✔Alfândega - Repartição pública da Receita Federal encarregada de vistoriar bagagens e mercadorias em trânsito, e cobrar os correspondentes direitos de entrada e saída das mercadorias. ✔Amarrador – Funcionário da CODESP que efetua a amarração ou desamarração do navio nos cabeços do CAIS, consolidando a atracação/desatracação. ✔Armador ✔Área do Navio – Proprietário da embarcação. de Fundeio - Local onde a embarcação lança âncora. Também chamado fundeadouro. ✔Atracação – Operação de fixação do navio no CAIS. ✔Batimetria - Determinação do relevo do fundo de uma área oceânica, ou lacustre, fluvial, etc. ✔Berço – É o local de atracação do navio. PÁGINA 344 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔Boca ✔Cais da Embarcação – É a largura do Navio (em metros). – Plataforma em parte da margem do porto de mar em que atracam os navios e se faz o embarque ou desembarque de pessoas ou mercadorias. ✔Calado da Embarcação – É a distância da lâmina d` água até o fundo da embarcação (meia nau). ✔CAP – Conselho de Autoridade Portuária - O CAP atua, juntamente com as Autoridades Portuárias, nas questões de desenvolvimento da atividade, promoção da competição, proteção do meio ambiente e de formação dos preços dos serviços portuários e seu desempenho. Essa função reguladora dos CAP's passou a ser exercida com a Lei n° 8.630/93, que promoveu a transferência de parte do poder regulador portuário local, monopólio das Autoridades Portuárias, para o Conselho. ✔Capitania dos Portos - Repartição dependente do Ministério da Marinha, com jurisdição em determinada área marítima ou fluvial do país, e à qual compete o trato de assuntos relacionados com a segurança da navegação e o tráfego marítimo. ✔Consignatário – Aquele a quem se consigna mercadorias. Aquele que recebe em consignação o equivalente do que lhe é devido. (consignar: confiar ou enviar mercadorias a alguém para que as negocie ou em comissão) . ✔Contêiner – Equipamento para utilização de cargas, internacionalmente padronizado com comprimentos que variam de 5, 10, 20, 30 e 40 pés (pé = 33 cm). ✔Despachante Aduaneiro - Agente incumbido de desembaraçar negócios, mercadorias, pagar direitos e fretes, encaminhando papéis e documentos, sobretudo junto às repartições fiscais e aduaneiras. ✔Depósito Alfandegado – Armazém privado, autorizado pela SRF – Secretaria da Receita Federal, utilizado para guarita de mercadorias não nacionalizadas. ✔Dragagem – Retirada de areia, lodo ou entulhos do fundo do mar ou rio utilizando embarcação específica para dragar (Draga). ✔EDI – Eletronic Data Interchange – Troca Eletrônica de Dados. ✔Exportação – É a saída de mercadoria nacional ou nacionalizada do território aduaneiro PÁGINA 345 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS brasileiro. ✔Fiel Depositário – Responsável pela mercadoria dentro da zona portuária. ✔Fundeio ✔Guarda – Ato de ancorar o navio em área de aguardo para atracação. Portuária – Responsável pela segurança da área portuária. ✔Importação ✔ISPS – Introdução em um país de mercadoria procedentes de outro. Code – International Ship and Port Facility Security Code – Código Internacional de Segurança de Navios e Instalações Portuárias - É um plano de segurança da "Organização Marítima Internacional – IMO" , Órgão da ONU que estabelece regras para a segurança portuária. ✔Navegação de Apoio Marítimo - É a realizada para o apoio logístico a embarcações e instalações em águas territoriais nacionais e na Zona Econômica, que atuem nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos. ✔Navegação de Apoio Portuário - Realizada exclusivamente nos portos e terminais aquaviários, para atendimento a embarcações e instalações portuárias. ✔Navegação de Cabotagem - Transporte aquático costeiro, navegação ou comércio entre portos brasileiros, realizado apenas entre os portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou as vias navegáveis interiores; ✔Navegação ✔Navegação de Longo Curso – A realizada entre portos brasileiros e estrangeiros. Interior - A realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional. ✔NVOCC – Non Vessel Operating Common Carrier - Operador de Transporte, não Armador, que emite conhecimento de embarque próprio, trabalha na exportação para um país, atendendo aos embarcadores de pequenos volumes. Para que o NVOCC estrangeiro possa operar no Brasil, na importação, é necessário que ele nomeie um Agente Desconsolidador de carga marítima como seu representante no país. Para obter o registro de NVOCC e de seu respectivo Agente Desconsolidador, deve-se efetuar o cadastramento no Departamento de Marinha Mercante - DMM, por meio do sistema MERCANTE. (Não há uma legislação específica para o NVOCC no Brasil; há apenas uma PÁGINA 346 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Resolução da antiga SUNAMAM, n° 9.068 - DOU de 04/03/1986, que o reconhece) ✔OGMO - Órgão Gestor de Mão de Obra portuária avulsa, com a finalidade de cadastrar, registrar e treinar a mão de obra dos trabalhadores portuários; administrando o fornecimento de mão de obra para os Operadores Portuários. De acordo com a Lei 8.630, é obrigatória a constituição do OGMO em cada porto organizado. ✔Operador Portuário – Executor da movimentação e/ou armazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes de transporte aquaviário realizadas no porto organizado. ✔Píer – Parte do cais que avança sobre o mar em linha reta ou em L. (é um termo portuário). ✔Porteiner – Equipamento automático para movimentação de contêineres. (é um termo portuário). ✔Porto Organizado - É o porto construído e aparelhado para atender às necessidades da navegação e da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedido ou explorado pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição de uma autoridade portuária. As funções no porto organizado são exercidas, de forma integrada e harmônica, pela a Administração do Porto, denominada autoridade portuária, e as autoridades aduaneira, marítima, sanitária, de saúde e de polícia marítima. ✔Praticagem – Componente das despesas com entrada e saída dos navios – Dispêndios com o pagamento dos serviços de condução de navios no canal de acesso e manobras nas bacias de evolução e atração das embarcações em águas restritas do porto, desde o embarque do prático na barra até a área de fundeio ou área de atracação e vice – versa. Nestes serviços estão incluídos o transporte de autoridades em lanchas especiais (é um termo portuário). ✔Prático - Capitão credenciado a comandar navio mercante empregado em navegação entre as áreas de fundeio e o CAIS, conhece minuciosamente os acidentes hidrográficos de áreas restritas, e com esses conhecimentos conduz embarcação através dessas áreas. ✔Rebocador - Embarcação em geral de pequeno tamanho e grande robustez, com elevada potência de máquina e boa mobilidade, destinada a rebocar outras embarcações, auxiliando nas movimentações de navios. PÁGINA 347 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔Roll-on/roll-off – Sistema de operação de carga e descarga sobre rodas ou esteiras, efetuadas por meio de rampas. É efetuada com os meios de locomoção do equipamento transportador ou da própria carga, quando se tratar de veículo automotor. Ex: carga ou descarga de automóveis e carga ou descarga de mercadoria dentro de caminhões (os caminhões entram a bordo pelas rampas e aberturas no costado). ✔TEU - Capacidade de carregamento de Contêineres. ✔Terminal – Área que serve para carregamento ou descarregamento de mercadorias, ponto de transferência de armazenagem, localizada nos Portos, áreas secas, servida por rede ferroviária, rodoviária, etc. ✔Território Aduaneiro -.Local onde será exercido o direito aduaneiro. Fiscalização da entrada e saída de mercadorias, pessoas, veículos e animais em cada país. A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro, abrangendo este a zona primária e a zona secundária, nos termos do artigo 2º do Regulamento Aduaneiro – RA . O artigo 3º estabelece ainda que o Ministério da Fazenda poderá demarcar, na orla marítima ou na fronteira, zonas de vigilância aduaneira, nas quais a existência de mercadorias ou a sua circulação e a de veículos, pessoas ou animais ficarão sujeitos às exigências fiscais, proibições e restrições que forem estabelecidas. Representa todo o território nacional, compreendendo a zona primária e zona secundária. ✔Transbordo – Movimentação de mercadorias entre duas embarcações. Atente-se para a diferença em relação ao termo "remoção" que designa a transferência de carga entre porões ou conveses. (é um termo portuário). ✔Trânsito Aduaneiro – Regime aduaneiro especial que permite o transito de mercadorias, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos. ✔TUP - Terminal de Uso Privativo – É a instalação construída ou a ser implantada por instituições privadas ou públicas, não integrante do patrimônio do Porto Público, para a movimentação e armazenagem de mercadorias destinadas ao transporte aquaviário ou provenientes dele, sempre observando que somente será admitida a implantação de PÁGINA 348 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS terminal dentro da área do porto organizado quando o interessado possuir domínio útil do terreno. Para obtenção da autorização de exploração de terminal de uso privativo, o interessado deverá dirigir requerimento à Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, protocolizando-o no Protocolo Geral dessa autarquia, obedecendo às exigências contidas no roteiro. ✔Zona Primária – É o ponto de passagem obrigatória por onde todas as mercadorias e veículos devem entrar no país ou dele sair. São pontos exclusivos de entrada e saída de veículos e mercadorias, com controle aduaneiro permanente e ostensivo, compreende: Área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, ocupada pelos portos alfandegados; - Área ocupada pelos aeroportos alfandegados; - Área adjacente aos portos de fronteiras alfandegados. ✔Zona Secundária – Corresponde a parte restante do território aduaneiro não correspondido pela zona primária, incluindo-se as águas territoriais e espaço aéreo. Têm um controle continuado, ou seja, será exercido em qualquer dia ou hora em que haja manuseio ou movimentação de mercadorias. PÁGINA 349 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS BIBLIOGRAFIA Entrevistas ✔ABTRA – Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados ✔Marcus ✔Alfândega Antônio Pires - Sistema DTE. Entrevista em: 30 Mai. 2006. do Porto de Santos. Entrevista em: 30 Mai. 2006. ✔Edvândero Maciel Coutinho. DICAT. ✔Marco Antonio Leite. GTRAN - Trânsito Aduaneiro de Importação. ✔Márcio Barbosa da Silva. EQDEX - Despacho de Exportação. ✔ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária ✔Dr. ✔Capitania Aristides Gonçalves Júnior. Entrevista em: 17 Mai. 2006. dos Portos – Ministério da Marinha ✔Comandante ✔CODESP ✔DP Helder. Entrevista em: 10 Mai. 2006. – Companhia Docas do Estado de São Paulo (Santos): - Autoridade Portuária de Santos ✔Antonio Bautista Fidalgo. DPT – Assessoria Técnica e Gestão de Contratos. Entrevista em: 08 e 15 Mai. 2006. ✔João F. Cavalcante Gomes da Silva. DPG – Gabinete e Secretaria Geral (ISPS-Code). Entrevista em: 03 Mai. 2006. ✔José Carlos Moreira Lima. Comissão de Pré-Qualificação de Operadores Portuários. Entrevista em: 05 Mai. 2006. ✔DS – Diretoria de Infra-Estrutura e Serviços ✔Paulino Moreira da Silva Vicente. DSI – Infra-Estrutura – Manutenção e Desenvolvimento. Entrevista em: 04 Mai. 2006. ✔Luiz Carlos Guerra Dieckmann. SFC – Fiscalização de Áreas Arrendadas. Entrevista em: 18 Abr. 2006. ✔Oswaldo Freitas Vale Barbosa e Antonio Roberto Almeida Coutinho. SFF – Fiscalização das Operações. Entrevista em: 17 Mai. 2006. PÁGINA 350 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔Valter ✔Luiz Palhares - SAA – Tráfego e Atracação. Entrevista em: 17 Abr. 2006. Fernando Ribeiro Torres. Cargas Perigosas. Entrevista em: 17 Abr. 2006. ✔Claudia ✔Marcos de Oliveira Gomes. Entrevista em: 11 Abr. 2006. Antonio Adami Vayego e Carlos Alberto. SAS – Suprimento de Serviços (Dragagem). Entrevista em: 04 Mai. 2006. ✔DC - Diretoria Comercial e de Desenvolvimento ✔ Antonio Alfredo Mathiesen - DCM - Mercado e Novos Negócios - CMA – Gestão de Áreas Territoriais e Arrendamentos. Entrevista em: 02 Mai. 2006. ✔Alberto Neiva Ferro Filho. Gerência de Mercado e Promoção. Entrevista em: 02 Mai. 2006. ✔Wagner Moreira Gonçalves. CMM – Mercado e Promoção. Entrevista em: 02 Mai. 2006. ✔Eng. Humberto Simões São Martinho. CMM – Mercado e Promoção. Entrevista em: 02 Mai. 2006. ✔Daniel Bispo de Jesus. CPT – Estudos Tarifários e Informações. Entrevista em: 04 Mai. 2006. ✔Vera Silvia Marcondes Martinez. Entrevista em: 11 Abr. 2006. ✔José Manoel Gatto dos Santos. DCP – Desenvolvimento do Porto – CPP – Planejamento Portuário. Entrevista em: 03 Mai. 2006. ✔Arlindo Manoel Monteiro. DCQ – Qualidade e Meio Ambiente. Entrevista em: 05 Mai. 2006. ✔Sidney ✔DF Ferreira dos Santos. Informática. Entrevista em: 17 Abr. 2006. - Diretoria de Administração e Finanças ✔Luiz Tadeu dos Santos Aires. Revisão do Faturamento. Entrevista em: 18 Abr. 2006. ✔Valmir Cunha da Siva. FFF- Faturamento de Navios. Entrevista em: 12 Abr. 2006. PÁGINA 351 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS ✔Carlos Alberto Silva. FAM – Administração de Materiais e Serviços. Entrevista em: 05 Mai. 2006. ✔Alberto Higino de Camargo Assis. FFF – Faturamento. Entrevista em: 11 e 12 Mai. 2006. ✔Antonio Carlos da Costa e Agostinho. FFC – Planejamento, Controle e Financeiro. Entrevista em: 03 Mai. 2006. ✔Regina Lopes de Almeida. Gestão de Desenv. De Pessoal. Entrevista em: 05 Mai. 2006. ✔Orlando Alves dos Santos. DFG – Guarda Portuária. Entrevista em: 02 Mai. 2006. ✔Citrosuco Paulista S.A. Grupo FISCHER. Visita em: 28 Mar. 2006. ✔Marcello ✔Oséia ✔DEICMAR E. Ratton Ferreira - Supervisor Administrativo Ferreira Filho - Gerente Unidade Santos S.A. ✔Ferdinand ✔Marinha Mercante – Ministério dos Transportes. ✔Liz ✔MAPA Lander - Gerente Operacional. Entrevista em: 19 Abr. 2006. Mônica de Almeida. Entrevista em: 20 Jun. 2006. - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Superintendência Federal de Agricultura em são Paulo – Serviço de Vigilância Agropecuária de Santos. ✔Orlando ✔Nova Prieto Júnior - Fiscal Federal Agropecuário. Entrevista em: 20 Jun. 2006. América – Teaçu Armazens Gerais S.A. - Entrevista em: 20 Abr. 2006. ✔Renato Dias de Gouveia - Diretor ✔Joaquim Carlos Sepulveda - Gerente Administrativo e Financeiro ✔Alexandre ✔Jorge ✔Santos Abreu - Supervisor de TI Luiz Franco - Supervisor de Operações Brasil – TECON – Terminais de Contêineres ✔Ronaldo de Souza Forte - Diretor Adjunto de Assuntos Institucionais. Visita em: 27 PÁGINA 352 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Mar. 2006. ✔Práticos – Serviços de Praticagem do Porto de Santos e Baixada Santista S/A Ltda. ✔Carlos Alberto de Souza Filho. Capitão de Fragata/Assessoria Técnica Marítima. Entrevista em: 09 Mai. 2006. ✔Polícia Federal. Paulo e Alegrete. Entrevista em: 20 Jun. 2006. ✔Serviço Semafórico de Santos ✔Valdemar ✔Transchem Hayden Martins e Silvia Regina Borio Martins. Entrevista em 10 Mai. 2006. Agência Marítima. Agentes e Operadores Portuários. Entrevista em: 09 Mai. 2006. ✔OGMO – Órgão de Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário do Porto Organizado de Santos ✔Newton ✔STE Tomohiro Iraha. Entrevista em 04 Set. 2006. – Secretaria do Trabalho e Emprego – Ministério do Trabalho e Emprego ✔Rosangela ✔IBAMA Mendes Ribeiro Silva Cassaro. Entrevista em 04 Set. 2006. em Santos – Eng. Raimundo. Entrevista em 05 Set. 2006. PÁGINA 353 Setembro/2006 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DO PORTO DE SANTOS Consultas Internet ✔ANTAQ - Agencia Nacional de Transportes Aquaviários. Disponível em: www.antaq.gov.br. Acesso em: Mai. 2006. ✔ANVISA - Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em: Jun. 2006. ✔Autoridade Portuária - CODESP. Disponível em: www.portodesantos.com.br. Acesso em: Mai. 2006. ✔Enciclopédia ✔FARIAS, Livre. Disponível em: www.pt.wikipedia.org. Acesso em: Jun. 2006. Bárbara. In: Semafórico. Disponível em: www.novomilenio.inf.br/santos. Acesso em: 05, Abr. 2006. ✔- Ilustrações de Embarcações. Disponível em: www.sportnautica.com.br. Acesso em: Mai. 2006. ✔Ilustrações ✔Imagens Diversas. Disponível em: www.google.com.br/imagens. Acesso em: Jun. 2006. da Costa Santista. Disponível em: www.google.maps. Acesso em: Jun. 2006. ✔Federação Nacional dos Operadores Portuários. Disponível em: www.fenop.com.br. Acesso em: Jun. 2006. ✔MERLIN, Bruno. In: Jornal do Porto. Disponível em www.portogente.com.br. Acesso em: 18, Mai. 2006. ✔Ministério da Agricultura – MAPA. Disponível em: www.agricultura.gov.br. Acesso em: Jun. 2006. ✔Ministério da Justiça – Departamento de Polícia Federal. Disponível em: www.dpf.gov.br. Acesso em: Jun. 2006. ✔Ministério da Saúde – Disponível em: www.portal.saúde.gov.br. Acesso em: Jun. 2006. ✔OGMO. Disponível em: www.ogmo-santos.com.br. 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